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Lesão muscular e PRP. Bruno Borges Hernandes R2 Medicina Esportiva. Introdução. Muito comum no esporte (10-55%) Contusão e estiramento (90%), ruptura. Contusão: impacto direto c/ súbito e grande força compressiva – Esportes de contato - PowerPoint PPT Presentation
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Lesão muscular e PRPBruno Borges Hernandes
R2 Medicina Esportiva
Introdução
• Muito comum no esporte (10-55%)• Contusão e estiramento (90%), ruptura.
• Contusão: impacto direto c/ súbito e grande força compressiva – Esportes de contato
• Estiramento: excessiva força de tração leva à sobrecarga das fibras musculares e, conseqüentemente, a uma ruptura perto do junção miotendínea (JMT).
Introdução
a) CONTUSÃO MUSCULAR: - trauma direto - dano muscular local - sangramento
• Manejo: - Minimizar sangramento e edema. - Reabsorção do coágulo. - Evitar calor, álcool, US, massagens,
AINE. - Equipamentos de proteção.
Introdução
b) ESTIRAMENTO: Ocorre + comumente em tensões sobre músculos
superficiais de trabalho em 2 articulações, como:
- Quadríceps (Reto femoral). - Isquiotibiais (Cabeça curta bíceps,
semitendinoso) - Tríceps sural (Cabeça medial gastrocnêmico)
Comum em esportes com sprints e saltos.
Introdução
• Fatores de risco:– Não aquecer.– ↓ ADM.– ↓ Alongamento.– Overuse.– desbalanço muscular.– Lesão prévia.– Erro de técnica/biomecânica.
Classificação
• Grau 1 (leve): dor localizada, sem déficit funcional.
• Grau 2 (moderada): dor e edema, diminuição de força e ADM limitada pela dor.
• Grau 3 (severa): Ruptura, impotência funcional
Classificação
GRAU 1
GRAU 2
GRAU 3
Processo de restauração
1. Fase de destruição2. Fase de reparação/regeneração3. Fase de remodelamento
Fase de Destruição
Caracterizada: - ruptura e necrose das fibras musculares, - formação de hematoma entre o músculo
rompido - e reação de células inflamatórias.
Fase de Destruição
a. Ruptura muscular: - Músculo contraído induz contusão +
superficial que o relaxado. - normalmente próxima a JMT.
b. Necrose das miofibras: - excesso de força mecânica geralmente se
estende por toda a seção transversal da miofibras individuais,
- a propagação da necrose é interrompido por um processo local (banda de contração).
Fase de Destruição
c. Inflamação: - As plaquetas aderem ao colágeno exposto,
tornam-se ativadas e liberam fatores de crescimento e citocinas
- Os neutrófilos migram para a área (1-2 h após a lesão).
- céls satélites e miofibras necrosadas liberam substâncias que reforçam o extravasamento das células inflamatórias.
- macrófagos e fibroblastos: produzem sinais quimiotáxicos adicionais e evitam a apoptose do músculo.
Fase de Reparação/Regeneração
Consiste: - na fagocitose do tecido necrosado, - regeneração das fibras musculares, - concomitante produção de uma cicatriz de
tecido conjuntivo, - neoformação capilar na área lesada.
Fase de Reparação/Regeneração
• Céls satélite produzem mioblastos, que se fundem com outros resultando em miofibras multinucleadas maduras,
• Estas céls tornam-se: - mioblastos, que produzem as células do
músculo, - miofibroblastos, que produzem tecido
cicatricial fibroso.
Fase de Reparação/Regeneração
• fator de crescimento insuline-like 1 (IGF-1) facilita a regeneração muscular, estimulando:
- a proliferação de mioblastos, - diferenciação e síntese protéica - e hipertrofia da miofibra.
Fase de Remodelação
Período que ocorrem: - maturação das fibras musculares
regeneradas, - contração e a reorganização do tecido
cicatricial, - e a recuperação da capacidade funcional
do músculo.
Diagnóstico
• História típica de contusão ou estiramento• Edema e/ou equimose distal à lesão• Hematomas pequenos ou profundos: pode ser
necessário uso de USG, TC ou RM.
- USG: + rápido, profissional dependente - RM: caracterização + detalhada
Tratamento
• Imediato: 1. RICE: - crioterapia: 15-20 min em intervalos de 30 a
60 min. - ↓ de 3-7°C da temperatura intramuscular
reduz 50% a fluxo sanguíneo. 2. Imobilização: taping adesivo, muletas 3.Mobilidade precoce (<10 d)
Tratamento
• Imobilização ( 3 a 5 dias): - permite que o tecido de granulação tenha
força de tração necessária para suportar as forças criadas pelas contrações.
Tratamento
• Mobilização precoce:
- induz mais rápida e intensa neoformação capilar na área lesada,
- melhor regeneração das fibras musculares, - uma orientação paralela das miofibras, em
comparação com a imobilização. - força biomecânica do músculo lesionado
retorna ao nível do músculo ileso mais rapidamente.
Tratamento
• Mobilidade imediata:
- maior cicatriz de tecido conjuntivo, - penetração inicial das fibras musculares
através da cicatriz do tecido conjuntivo prejudicada
- rerupturas no local do trauma muscular original são comuns.
Após 3 a 5 dias
1. Treino Isométrico: - sem resistência e depois com o aumento de
cargas. - dentro dos limites da dor.2. Treino Isotônico: - treinamento isométrico sem dor com as cargas de
resistência. - sem resistência e depois com o aumento de
cargas. 3. Treinamento Isocinético: - carga mínima - 2 exercícios acima sem dor.
Retorno ao esporte
• Retorno ao Esporte:– ADM completa ( comparação contralateral)– Força 90%, – Treinamento específico sem dor.
• Tempo médio de retorno:– Grau 1: 1 a 2 semanas.– Grau 2: 3 a 4 semanas.– Grau 3: 8 a 12 semanas.
Prevenções
• AQUECIMENTO: - melhora da velocidade e força de contração
muscular. - diminuição da viscosidade. - aumento da temperatura no músculo. - aumento na velocidade de transmissão
nervosa.Necessário maior força de estiramento para produzir lesão
Prevenções
• Específico• Aquecimento do músculo sem diminuição dos
níveis de fosfatos de alta energia.– 40 a 60% VO2 max.– Leve sudorese, sem gerar fadiga.– Poucos minutos de duração.– Poucos minutos antes do
treinamento/competição.
Prevenções
• ALONGAMENTO:• Estudos com resultados conflitantes.• Controverso.
– Diminuição de força e velocidade de contração?
– Diminuição da sensibilidade do fuso?
Terapias Alternativas
• Medicações: a) AINES: - Uso a curto prazo na fase inicial - diminuição na reação de células inflamatórias, - sem efeitos adversos sobre o processo de
cicatrização, na resistência à tração ou na capacidade de contração.
- uso a longo prazo: prejudicial na regeneração do músculo, pelo menos na contração excêntrica
Pode mascarar a dor levando à maior recorrência de lesões
Terapias Alternativas
b) Glicocorticóides: - atraso na eliminação do hematoma e tecido
necrosado, - retardo do processo de regeneração
muscular, - diminuição da força biomecânica do músculo
lesado
Terapias Alternativas
c) Ultrassonografia: - alívio de dor, - proposta que pudesse, de alguma forma,
aumentar o estágio inicial de regeneração muscular.
d) Terapia hiperbárica:
- a restituição do suprimento sangüíneo para a área lesada acelerando a recuperação do músculo esquelético lesado
Terapias Alternativas
e) Combinação de Traumeel S (antiínflamatório homeopático), Actovegin (fórmula com aminoácidos) e anestésico local que é injetado no músculo lesionado e na área correspondente da coluna lombar.
PRP
• É um volume da fração de plasma de sangue autólogo, com uma concentração de plaquetas acima do normal
PRP
• Técnicas de processamento de sangue extracorpóreo como proteções/separadores de glóbulos, aparelhos de mesa (centrífugas) e métodos de filtração.
• Este volume pode conter diversas concentrações de células vermelhas e brancas, dependendo da técnica de preparo específico que é utilizado.
PRP
• As plaquetas contêm um número de fatores de crescimento (FC) que desempenham um papel importante no processo de cicatrização do tecido lesado.
• Elas começam a secretar ativamente estas proteínas em 10 min de coagulação,
• mais de 95% dos FC presintetizados são secretadas dentro de 1 h.
PRP
• Os fatores de crescimento:
- desenvolvem no local desejado um esqueleto de fibrina,
- atuam como uma matriz temporária para o crescimento e diferenciação celular na reparação do tecido lesado.
Fatores de Crescimento
Fatores de Crescimento
PRP
• PRP pode ser injetado inativado, sendo ativado pela presença de colágeno tipo 1 no tecido lesado.
PRP
• Estudos demonstraram: - a atividade mitogênica do PRP,
- tenocitos estimulados sintetizam fatores de crescimento como VEGF e HGF, sugerindo um efeito benéfico para o tratamento de lesões de tendão, induzindo a proliferação celular e promover a síntese de fatores angiogênicos
durante o processo de cicatrização.
PRP
• Músculo: - há poucos estudos sobre os benefícios
fisiológicos de FC recombinante no reforço da regeneração muscular e minimização de cicatrizes.
• Tendões: - efeito positivo do PRP na cicatrização do
tendão tendo sido estabelecido em vários estudos em animais.
PRP
• Cartilagem: - injeções intra-articulares sugerem um bom
potencial, favorecendo redução da dor e melhora da função, mas a metodologia dos estudos é questionável.
- O melhor procedimento e as modalidades de aplicação adequada ainda precisa ser definida
Técnicas de aplicações
• Age melhor quando colocado no local da lesão, • recomendado orientação de ultra-som para
verificar a colocação precisa da agulha.
• Existe desacordo sobre o uso de AINEs, antes
do tratamento com PRP e durante as primeiras duas semanas após sua aplicação.
Tratamento pós-injeção
• A maioria dos estudos tem permitido exercícios após 2-5 dias.
• recomendações gerais após uma injeção: - descanso, gelo e elevação do membro por 48
h.
Dependendo do local, da extensão e duração da doença, os pacientes podem seguir um protocolo de reabilitação acelerada sob supervisão adequada.
PRP
• Efeitos adversos:
- não há nenhuma evidência convincente de qualquer efeito sistêmico de injeção PRP local.
- não há relatos científicos sugerindo possíveis relações de causa-efeito entre os fatores de crescimento presentes no PRP e carcinogênese.
PRP
• Considerações: - não deve ser administrado nas primeiras 24 h
após a lesão, - produto pobre em leucócitos pode abrandar
os potenciais efeitos adversos dos neutrófilos - produto com maior proporção de plasma
pode ↑ os níveis de IGF-1 e, potencialmente, ↑ a regeneração e diminuir a fibrose.
PRP e WADA
• Em 2010: - injeções IM foram proibidos. - Todas as outras vias de administração,eram
permitidas e exigido apenas uma declaração de uso.
- fatores específicos do crescimento purificados ou recombinante (IGF-1, VEGF, PDGF) são expressamente proibidos,
- são permitidos apenas quando, o preparado derivado de plaquetas, for obtido a partir da centrifugação de todo sangue autólogo.
PRP e WADA
• Em 2011:
- A proibição de injeções intramusculares de
PRP foi suprimido da lista de proibições.
OBRIGADO
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