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Traz as diferentes interações resultando em diversos resultados envolvendo campos sociais, políticos e demais que ocorrem entre os mais diversos agentes sendo eles: pessoas, organizações, Estado, corporações e relações internacionais, governo, Exterior e instituições financeiras. Tendo todos esses conceitos inteiramente ligados à Macroeconomia – ou seja, vendo a âmbito global a colisão econômica de situações em cenários diversos influenciando no cotidiano das pessoas.
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FACULDADE ANGLO-AMERICANO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MARCUS VINICIUS MOCELIN DOS REIS
MACROECONOMIA
INTERAÇÕES ENTRE OS AGENTES ECONÔMICOS NOS
CIRCUITOS E ECONOMIAS MUNDIAIS E SUAS RELAÇÕES
CAXIAS DO SUL
2013
MARCUS VINICIUS MOCELIN DOS REIS
MACROECONOMIA
INTERAÇÕES ENTRE OS AGENTES ECONÔMICOS NOS
CIRCUITOS E ECONOMIAS MUNDIAIS E SUAS RELAÇÕES
CAXIAS DO SUL
Trabalho acadêmico de atividade
supervisionada apresentado no curso de
graduação da Faculdade Anglo-Americano
para o curso de Bacharelado em
Administração para a disciplina de Economia
de Empresas
Professor (a): Márcia Borges Umpierre
2013
1 INTRODUÇÃO
Durante a história da Economia, houve mudanças de conceitos a cerca da
mesma, concepções organicistas e mecanicistas se tornaram insuficientes dando
início ao que chamamos de concepção humana da Economia. A mesma fica
condicionada às atividades humanas, sendo seus precedentes pela política, social e
cultural da nação.
A Economia trata de problemas sociais envolvidos juntamente de um
emaranhado entre taxas sociais (analfabetismo, desemprego entre outros),
escassez de bens, tratados entre países, relações geo-políticas e demais. Essa
ciência se torna interdisciplinar uma vez que se envolve com a História, Geografia,
Biologia, Matemática e várias outras que criam um ambiente sócio-econômico.
O trabalho aqui descrito traz as diferentes interações resultando em diversos
resultados envolvendo campos sociais, políticos e demais que ocorrem entre os
mais diversos agentes sendo eles: pessoas, organizações, Estado, corporações e
relações internacionais, governo, Exterior e instituições financeiras. Tendo todos
esses conceitos inteiramente ligados à Macroeconomia – ou seja, vendo a âmbito
global a colisão econômica de situações em cenários diversos influenciando no
cotidiano das pessoas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Juntamente dos avanços técnicos e das ciências físicas e biológicas surgiu a
teoria econômica entre os séculos XVIII e XXI. Com início nas concepções
mecanicistas passando por fronteiras organicistas e humanas, a ciência econômica
buscou interpretar a sociedade envolta em seus fenômenos e suas atividades
econômicas.
Hoje, as concepções organicistas e mecanicistas tornaram-se insuficientes
tanto na teoria, como na prática, uma vez que passou a ter destaque à concepção
humana da Economia. “A economia repousa sobre os atos humanos [...] é quase
impossível fazer análises puramente frias e numéricas” (Manual de Economia,
Amaury Patrick Gremaud [et AL], p. 8), ou seja, índices e taxas, por exemplo, vão
além de somente serem expressas matematicamente ressaltando a importância dos
conceitos e acontecimentos sociais relevando a atividade humana envolta nos
processos e teorias econômicas.
Uma vez conceituada por Paul Samuelson em “Fundamentos de Economia”
(VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E., 2004), “Economia é a ciência social
que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins
competitivos”, trazemos o embasamento de que acima de expoentes numéricos,
contrapõem-se expoentes sociais.
Além de situações financeiras, a Economia trata também de problemas de
produção, demanda, escassez de bens e desejos infinitos – baseados na sociedade.
O objetivo de dissecação social, economicamente falando, engloba desde
microeconomia e seus aspectos, como: comportamento dos consumidores,
empresas, mercados; relações de compra e venda, e fluxo monetário; produção e
demanda; chegando a macroeconomia, conceito ao qual trazemos a visão e as
interações globais, desde conceitos produtivos, receitas, taxas cambiais, inflação,
crescimento econômico, trading, políticas econômicas internacionais, em outros.
O ciclo do estudo da Economia visa conhecer o ambiente econômico (na
visão macro e microeconômico) de maneira ao administrador da organização
conhecer o ambiente competitivo no qual a organização está inserida, traduzindo-se
em ameaças e oportunidades no âmbito corporativo e social.
2.1. Fluxos Econômicos
Dentro do campo econômico, possuímos diversos atuantes descritos como
pessoas, empresas, organizações que de certa maneira participam ou influenciam
de alguma forma na Economia. Acerca disso, “construímos” logicamente um círculo,
ou circuito, no qual há interrelações econômicas denominadas fluxos econômicos.
Podemos caracterizar os fluxos econômicos como relações desempenhadas
por cada agente (atuante) econômico de acordo com as suas funções e
representatividades no circuito econômico, de maneira a proporcionar um conjunto
de afinidades para haver uma visão global da Economia como ciência social e
monetária.
Os fluxos podem ser classificados de duas maneiras. Primeiramente, vamos
exemplificar o fluxo de maneira facilitada:
- Agentes: famílias e empresas;
- Situação:
As famílias compram das empresas.
As empresas fabricam para as famílias.
As famílias trabalham para as empresas.
As empresas pagam às famílias pelo trabalho.
As famílias retornam o capital (dinheiro) às empresas de acordo com a
compra.
Ou seja, possuímos produção (produto) e/ou oferta/demanda (serviço) pelas
empresas às famílias respectivamente, de maneira às mesmas retornarem às
organizações a mão de obra (trabalho) e/ou capital (renda/compra). Denota-se que
há o deslocamento de bens e rendimentos entre os agentes, criando fluxos
econômicos reais e monetários, concomitantemente.
- Fluxos Econômicos Reais: deslocamento de bens e serviços entre os
agentes econômicos;
- Fluxos Econômicos Monetários: deslocamento de receita, meios de
pagamento, entre os agentes econômicos.
Concluímos que, os fluxos econômicos são “movimentos” - deslocamentos e
trocas - entre os diversos setores e agentes (ou atuantes) a respeito de bens e
serviços gerando um circuito econômico correlacionando os acontecimentos na
Economia de forma global (incorporando a macro e microeconomia).
2.2. Agentes Econômicos
A movimentação econômica, leia-se fluxos econômicos, é fruto da ação de
diversos agentes envolvidos com a compra, venda, permuta (mão de obra – trabalho
– capital – renda), enfim, diversos aspectos que giram a Economia. Esses agentes
econômicos podem ser dos mais diversos tipos, sendo a Economia formada por
milhões de pessoas e famílias acerca de suas atividades. Ainda assim, denotamos a
existência de empresas, governo, bancos, instituições e programas assistenciais do
governo entre outros. Principais agentes econômicos e exemplificação de algumas
de suas atuações dentro dos fluxos, de maneira sucinta:
- Famílias: composta pelas pessoas que são consumidoras, produtoras (uma
vez que servem de mão de obra), cidadãs sociais (em cunho de Estado);
pagam às empresas por produtos e serviços, por exemplo;
- Empresas: organizações destinadas à produção de bens e serviços às
famílias. Podemos ver, também, como uma forma de captação de renda para
o Estado;
- Governo: coleta de impostos de empresas (ICMS, por exemplo) e famílias
(Imposto de Renda), e retorno desses subsídios na forma de estradas,
programas sociais, enfim.
- Capital: sendo considerado todo e qualquer tipo de poupança e
investimentos. Basicamente, podemos enxergar como sendo instituições
financeiras, por exemplo, sendo receptoras de moeda, capitais como
manutenção econômica do Estado. Pode-se pensar (quando envolvemos
Empresas), no capital como meios de produção.
2.3. Economia Fechada
Se planificarmos a Economia, ou seja, vê-la de modo geral e simplificada,
temos a troca, produção, comercialização de produtos e serviços entre agentes
econômicos no fluxo econômico como visto anteriormente, família – empresa –
estado – capital, em um circuito interminável de negociação.
Contudo, nessa observação não relevamos o seguinte aspecto: relações com
o exterior, ou seja, demais Estados e por isso consideramos até então esse circuito
como uma Economia Fechada.
3 METODOLOGIA
Por intermédio de pesquisas bibliográficas entre livros, links web e artigos
acadêmicos criamos uma ideia central das interações entre diversos agentes
econômicos, buscando dimensionar a Economia de maneira global, trazendo ao
sistema integrado dos agentes e fluxos econômicos os benefícios sociais e políticos
adquiridos por meio do estudo da ciência econômica.
4 ANÁLISE DE DADOS
4.4. Economia Aberta
Dificilmente vemos hoje em dia economias como descritas no circuito de
Economia Fechada de maneira tão rudimentar, ou seja, composta somente pela
participação de famílias, empresa, Estado e capital. Em âmbito global, devemos
considerar que além dessas interações temos que pensar no mercado externo
vendo pela ótica do Estado, ou seja, devemos relevar os fatores agravantes globais.
A partir do momento que nosso Estado comercializa com as demais nações, a
nossa balança comercial tende a fortificar ou enfraquecer, mudar de acordo com o
status da economia do nosso Estado visando sua ligação com os demais governos,
resto do mundo. São diversos fatores abordados que retonam a Economia dita
Aberta, com participação do resto do mundo, influenciando direta e indiretamente
todos envolvidos na trama econômica, por intermédio de diversos acontecimentos
nesse cenário.
A ligação entre o Resto do mundo (Exterior) com as famílias é de maneira
indireta, sendo a principal ligação dele com as Empresas visando importações e
exportações.
Além disso, o Exterior envolve-se diretamente com o próprio Capital uma vez
que também gera interações econômicas com o mesmo seja envolvendo taxas
cambiais, investimento, impostos etc.
Investimentos externos, taxas alfandegárias, importação, exportação, acordos
transnacionais, câmbio comercial, entre outros fatores que influenciam diretamente
nas negociações globais.
4.5 Macroeconomia
A relação do Estado com o Exterior possui grande importância como
introduzido no tópico anterior, denotando uma Economia Aberta na qual há troca de
ativos, comercialização de compra e venda de ambas as partes, como importações
e exportações, e os agravantes dessas relações internacionais para com o íntimo da
Economia do Estado.
A Macroeconomia é a visão que se tem do panorama interno e externo
(mercado internacional), seus fatores e negociações e a análise de grandes
agregados econômicos, como o mercado de trabalho, bens e serviços, monetário,
títulos e divisas.
- Mercado de bens e serviços: lê-se como a agregação de todos os bens
produzidos e seus níveis de preços, definindo como produto nacional.
- Mercado de Trabalho: constata-se como a compra e venda do serviço de
mão-de-obra, determinando os salários e taxas de níveis de emprego.
- Mercado Monetário: admitem-se dentro de uma economia seus fatores de
troca relacionados diretamente com a existência de moeda – fator
responsável -, a relação da mesma ofertada pelo Banco Central e
determinante na taxa de juros.
- Mercado de Títulos: evidencia a existência de agentes superavitários e
deficitários, que por sua vez o primeiro empresta ao segundo gerando esse
tipo de mercado. Agentes superavitários são os que possuem gastos
inferiores a sua renda, enquanto nos deficitários seus gastos são superiores à
renda.
- Mercado de Divisas: denota-se a existência de um comércio de trocas,
como exportações e importações, entre Estados fazendo com que haja a
moeda estrangeira envolvida. No mercado de divisas, também visto moeda
estrangeira, temos de considerar os volumes de entrada e saída de capitais
financeiros e volumes de transações (importações exportações). Nessa
situação ocorre a taxa de câmbio, variável que significa o “preço da divisa”,
relevando a moeda nacional – tendo como contraste entre os capitais
financeiros de entrada ou saída.
Por intermédio desses mercados e do estudo dos fluxos econômicos,
podemos constatar como funciona a Economia, mais especificamente no âmbito
global, envolvendo exportações e importações e a análise de todos esses fatores e
agentes. Tendo em mente o quão importante são as relações globais, MANKIW
(Introdução à Economia, p. 657, 2001) cita que:
“[...] o comércio internacional pode elevar os padrões de vida de todos os
países ao permitir que cada país se especialize na produção de bens e
serviços nos quais tem uma vantagem competitiva”.
4.5.1. Circuitos econômicos: Fluxos de Capital e Interações Econômicas
4.5.1.1. O início da Economia: A criação, seu controle e sustentação
Relevando os aspectos globais, temos sempre em vista o âmbito internacional
– como retratado nos conceitos de Macroeconomia. Uma vez que percebemos a
importância das interações entre os agentes econômicos, vemos que as relações
criadas entre o Estado e o Exterior são fatores fundamentais para o
desenvolvimento de uma nação. A Economia traz consigo as taxas, os diferentes
mercados, diversos envolvidos – ativos e passivos -, todos representando um núcleo
que busca o desenvolvimento da sociedade de maneira completa.
Para o início de uma Economia, há um fator que consideramos fundamental,
responsável por controlar e organizar o Estado de maneira a ser apto para “trazer” o
Exterior. Essas instituições, como vista nos agentes econômicos, é o Capital, o
Banco Central.
O Banco Central é uma organização normalmente ligada ao Estado, que
possui o dever de gerenciar a política econômica, sendo responsável pela
estabilidade da moeda e do sistema financeiro. O Banco Central é responsável pelas
políticas monetárias, tais como taxa de juros entre outras envolvendo a moeda do
país. Tendo a função de controlar o fluído, o óleo, da Economia, o Banco Central
cria um universo em torno da moeda.
O maior sentido da moeda é simplificar. Obviamente sua conotação
econômica faz referência às notas, dinheiro, entre outros sinônimos. Acima de tudo,
não podemos esquecer que a moeda é o símbolo do ativo financeiro, é o que rege a
balança comercial, garante os fluxos econômicos. Como defende MANKIW (p. 610),
“Na economia, a moeda tem três funções: é meio de troca, unidade de conta e
reserva de valor. Essas três funções, em conjunto, distinguem a moeda de outros
ativos”.
Ainda em “Introdução à Economia”, Mankiw define as funções da moeda
como sendo meio de troca, dado para compra de algo; unidade de conta, anunciar
preços e débitos; reserva de valor, transferir poder aquisitivo do presente para o
futuro; e liquidez, facilidade de conversão de um ativo no meio de troca.
4.5.1.2. As relações comerciais e internacionais: a chegada do Exterior no
Estado
Como já vimos que de grande importância são as relações internacionais,
sabemos que a entrada e saída de capital externo é fundamental para o avanço da
Economia do Estado. Assim como temos o Banco Central, controlador financeiro
responsável pelos montantes de capital e agregados, devemos ter em vista o
equilíbrio econômico. Como sustentação, do Estado, o Banco Central toma partido
como “pai” da situação.
A Economia tem como um de seus pressupostos o equilíbrio. Partindo dessa
premissa, vemos que o volume das transações financeiras devem ser medidas
tendo em vista os impactos dos mais variados sobre as condições internas de
equilíbrio e crescimento da nação.
Mais especificamente, temos a balança de pagamentos refere-se às relações
comerciais do país com o exterior, tratando de tópicos como importações e
exportações dos produtos e serviços dentro do capital financeiro, levando em conta
o registro da totalidade de emolumentos (dinheiro) que entra e sai do Estado. Caso a
balança seja deficitária, deve-se estudar o caso (ou caos) econômico em que o
Estado se encontra, de maneira a evitar que fluxos de capitais que entram na
economia nacional não sejam interrompidos, o que poderia acarretar numa
desestabilização da economia. Tomamos como exemplo as seguintes situações:
subsídios às exportações, desvalorização real da taxa de câmbio, redução do nível
da atividade econômica, restrições (quantidade ou tarifas) às importações.
A emissão, inserção ou retirada de moeda na circulação econômica é
normatizada e controlada pelo Banco Central; constata-se também a regulação da
moeda estrangeira, taxa de juros, comercialização de títulos públicos entre outros.
Além disso, a instituição tem forte impacto nos demais bancos sendo responsável
por empréstimos – para evitar falências, por exemplo.
Pensamos na balança de pagamentos, seus conceitos e relações comerciais,
e em operações de câmbio com exportações e importações. A medida de que
produzimos mais, temos a possibilidade de obter mais lucro exportando mais,
principalmente se houver acordos transacionais. Até então, possuímos a ideia
básica de comercialização entre Estados. Contudo, devemos ver, além disso,
quando pensarmos em Relações Internacionais e comércio com o Exterior, podemos
ver os Investimentos Externos.
A partir do momento que uma empresa multinacional se instala em outro
Estado, a mesma pode alterar significativamente as taxas de desemprego regional
alterando o panorama da macroeconomia do Estado – claramente, pensa-se que
não seria somente uma multinacional no país, mas várias delas em diferentes
regiões. Ainda, colaboraria com a produção nacional destinando recursos ao Capital
(também Governo/Estado), que como visto nos fluxos econômicos, de alguma
maneira retornaria às famílias. Nesse caso descrito relevamos como sendo um
investimento externo direto – investimento possuído e operado por uma organização
estrangeira -, ou seja, parte dos recursos faturados na nação na qual se instalou
retornarão à organização mantenedora no outro país. Mesmo assim, parte da receita
ficará no país e contribuirá com o seu crescimento, expandindo a produtividade e os
salários.
A globalização, os investimentos externos e a sociedade buscam o equilíbrio
por intermédio da Economia e sua visão macro. Lembramos dos recursos escassos,
parte do princípio fundamental dessa ciência. Contudo, não falamos no sentido
introdutório à Economia, mas relevamos as fontes e recursos que as nações
possuem. Os Estados não possuem todos os recursos de matéria prima e
tecnológicos necessários no seu território, vendo assim, as mesas devem buscar
isso através de seus limites territoriais. As relações firmadas entre diversos países
na busca por estreitar relações comerciais, importações, exportações deram um
grande salto para acordos firmados para facilitar essas práticas de maneira a
favorecer ambos negociadores, podemos chamar esses de acordos transnacionais.
Dentro disso, temos acordos responsáveis por:
- Zonas de Livre Comércio: estabelece uma redução nas taxas
alfandegárias sobre os diversos tipos de fluxos comerciais;
- União Aduaneira: retira as tarifas tributárias e visa uma taxa única de
tributos referentes à chegada de produtos de outras nacionalidades;
- Mercado Comum: redução de taxa alfandegária, retirada de tarifas
tributárias, taxa única de chegada de produtos de outras nacionalidades (vistos
anteriormente), adiciona-se a circulação livre de pessoas, capitais e serviços.
- União Econômica e Monetária: o mais avançado dos acordos, que não
visa não só os tópicos tratados anteriores, como também adoção de uma única
moeda de circulação dentro do bloco.
Exemplos de acordos transnacionais: ALCA, MERCOSUL, UNIÃO
EUROPEIA, COMUNIDADE ANDINA entre outros.
Por intermédio desses acordos transnacionais que adequaram as nações ao
âmbito global pertinente, deu-se impulso ao processo de globalização, fazendo com
as parcerias e a flexibilização de mercados ocorresse de maneira mais intensa. A
partir de então, consideramos uma integração social, cultural e tecnológica tendo
como objetivo principal o crescimento e as facilidades econômicas. Ou seja, a
abertura econômica deu início também ao cenário nacional para educação, cultura,
desenvolvimento tecnológico entre outros, tornando a convivência da sociedade
marcada por tópicos internacionalizados.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A DUALIDADE: A Economia na busca do Equilíbrio Social
Como ressaltamos durante o artigo, as interações econômicas sejam
nacionais como com o exterior fazem menção a busca pelo equilíbrio financeiro,
social, político entre outro de todo o Estado. A nível micro e macro, a Economia se
condensa com diversos aspectos buscando o equilíbrio e o desenvolvimento. A
riqueza buscada financeiramente é diretamente proporcional ao desenvolvimento da
nação. O Produto Interno Bruto é a prova dessa intensa busca que envolve infinitos
tratados e acordos comerciais.
O Produto Interno Bruto (PIB) é a forma mais natural de se observar a riqueza
do país, seu desenvolvimento e a renda gerada. Como na Economia buscamos um
dos seguintes princípios, o equilíbrio, usamos do mesmo para exemplificar melhor o
conceito do PIB. Uma vez que seu conceito é de toda a renda gerada, pode-se
também medir a despesa total. Para a economia como um todo, a renda deve ser
igual à despesa.
Quando se traduz o PIB à sociedade, de maneira a não vê-lo somente de
maneira econômica, mas também em âmbito social, comparamos o índice com a
qualidade de vida da população. Ou seja, não temos apenas um indicador
econômico no qual mostra a riqueza de moeda do país, mas assimilamos às
diversas outras riquezas.
A partir do momento que se tem nações super desenvolvidos, com PIB
altíssimos, grandes conquistas nos campos tecnológicos, superávit comercial,
índices baixos de analfabetismos e desemprego entre outros; comparemos elas às
com PIBs baixíssimos, nas quais os índices e pressupostos anteriormente são
contrários nesses casos. A exemplo disso tomamos o Japão com PIB (em US$,
1993) = 24.070, Esperança de Vida ao Nascer = 80 anos, Taxa de Adultos
Alfabetizados (%) = 99; enquanto, Bangladesh com PIB (em US$, 1993) = 1.050,
Esperança de Vida ao Nascer = 58 anos, Taxa de Adultos Alfabetizados (%) = 39,
(retirado de Introdução à Economia, MANKIW).
Por intermédio disso, concluímos a relevância da sociedade dentro de
diversos aspectos econômicos e como o mundo interfere nos mínimos detalhes
visando o desempenho do Estado perante a sociedade e às economias mundiais.
Tendo em vista esse cenário, devemos interpretar as relações sendo fundamentais
para o alargamento das condições básicas de desenvolvimento micro e
macroeconômicos.
Sociedade, política, fundos e transações monetárias buscam o equilíbrio do
Estado ante a globalização e a estabilização social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.alunosonline.com.br/geografia/acordos-transnacionais.html>. Acesso
em: 10 maio 2013.
ANDRADE, J. S.. Introdução à Economia. São Paulo: Minerva, 1998.
BARBOSA, F. H.. Macroeconomia. Disponível em:
<http://www.fgv.br/professor/fholanda/Arquivo/Macroeconomia.pdf>. Acesso em: 10
maio 2013.
ESCOSSIA, Carlos. O que é Macroeconomia. Disponível em:
<http://www.carlosescossia.com/2009/12/o-que-e-macroeconomia.html>. Acesso
em: 10 maio 2013.
GREMAUD, A. P. [et AL]. In: PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. [org].
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Acesso em: 10 maio 2013.
MANKIW, N. G.. MONTEIRO, M. J. C. [trad]. Introdução à Economia. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2001.
REGO, J.M.; MARQUES, R.M. (Org.). Economia Brasileira. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
SAMUELSON, P.A. e NORDHAUS, Wi.. Economia. Portugal: McGraw-Hill, 1993.
VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E.. Fundamentos de Economia. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2004.
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