Microcorrentes palestra

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Profa. Maralu Gonzaga de Freitas Araújo

Belo Horizonte, 14 de junho de 2010

Radiação infravermelha (IV) Tipo de radiação eletromagnética

Radiação infravermelha ou IV situa-se no espectro eletromagnético de 0,78 µm, estando entre o microondas e a luz visível

Kitchen (2003)

Ondas eletromagnéticas (OEM)

Comprimento de onda () e freqüência (f)

(lambda) comprimento de onda: Distância entre a crista de duas ondas adjacentes, em m

f = freqüência no de oscilações ou ciclos por segundo, Hz (1 ciclo/segundo)

Espectro eletromagnético

Radiação Infravermelha

Todos os corpos acima do zero grau absoluto emitem IV, e quanto mais quentes mais IV é emitida. Gera calor ao ser absorvida pela matéria.

Kitchen (2003)

Radiação Infravermelha (IV) Muitas fontes de luz visível e ultravioleta

também emitem IV. Dividem-se em IV-A, IV-B e IV-C. A

mais usada na prática clínica é a IV-A. Calor seco, sem contato com a pele

Kitchen (2003)

Radiação Infravermelha - Fontes

Geradores luminosos (lâmpadas) e não luminosos (resistências).

É necessário deixar que as fontes aqueçam alguns minutos para que se atinja uma potência estável.

Kitchen (2003)

Radiação Infravermelha (IV) É um calor superficial.

Penetração de 1 a 10 mm, dependendo das propriedades da pele, do ângulo de colisão e da intensidade da fonte.

Prentice (2003)

Radiação InfravermelhaEfeitos Alívio da dor e rigidez; Aumento da mobilidade articular; Promoção do reparo das lesões em

tecidos moles e distúrbios da pele.

Prentice (2003)

Radiação Infravermelha Não gera efeitos fotoquímicos, seu efeito se deve

ao aquecimento local que gera alterações metabólicas, circulatórias e neurológicas.

Metabólicos: Aumento do metabolismo devido ao efeito direto do calor nos processos químicos.

Circulatórias: aumento da circulação sangüínea cutânea (vasodilatação).

Neurológicas: há redução da dor pelo calor

Agne (2004)

Radiação InfravermelhaContra-indicações

Áreas com sensibilidade térmica limitada ou deficiente;

Locais de circulação periférica comprometida; Estado febril agudo; Algumas afecções agudas de pele, como

dermatite e eczema; Testículos; Inflamação em fase aguda.

Agne (2004)

Técnica de aplicação

pele desnuda, limpa e seca. Lâmpada em ângulo reto com a pele a uma distância de 50 a 75 cm.

Deve-se atingir aquecimento cutâneo de 38 a 40 graus.

O tempo varia de 5 a 20

minutos dependendo da patologia e localização.

Kitchen (2003)

Uso da Radiação infravermelha na estética TITAN® Fonte luminosa infravermelha para aquecimento

profundo (até 6 mm) da pele de forma contínua.

É indicada para flacidez da pele da face, do pescoço e da papada, mas pode ser também utilizada para flacidez corporal

www.guiadaplastica.com.br

TITAN®

Fonte: www.guiadaplastica.com.br

Microcorrentes

Correntes elétricas usadas em Fisioterapia que apresentam parâmetros de intensidade na faixa dos microampéres (µA) e baixa frequência.

MENS (Micro Electro Neuro Stimulation)Borges, 2006

Características físicas

Não há um padrão no mercado As formas de ondas mais comumente

encontradas:Pulsos retangulares distribuídos

uniformemente de forma monofásica. Pulsos retangulares distribuídos de forma

monofásica, mas com inversão periódica e aleatória de sua polaridade.

Robinson e Snyder-Mackler (2001)

Características Físicas das Microcorrentes Controles de intensidade: 10 a 1000

microampéres. Controles de freqüência: 0,5 Hz a 900

Hz Duração de pulso (período): 0,5

segundo (2500 vezes maior que outras eletroterapias)

Robinson e Snyder-Mackler (2001)

Microcorrentes têm características subsensoriais não causando desconforto ao paciente.

Portanto não há percepção de formigamento como nas eletroterapias em geral.

Robinson e Snyder-Mackler (2001)

Efeitos fisiológicos da Microcorrentes Síntese de ATP (Adenosina Tri Fosfato)

Fator essencial no processo de reparo tecidual

Abastece os tecidos de energia necessária para produzir novas proteínas

Favorece o transporte de íons através das membranas.

Microcorrente aumentam o ATP celular local em até 500%

Borges (2006)

Efeitos fisiológicos da Microcorrentes Transporte de aminoácidos através da

membrana celular Sínese de proteínas

A energia liberada pelo ATP favorece o transporte ativo de aminoácidos e consequentemente maior produção de proteínas

Borges (2006)

Efeitos fisiológicos da Microcorrentes Aumento do transporte de íons atraves

de membranas Em virtude do aumento da produção de

ATP, ocorre a intensificação do transporte ativo através da membrana.

Borges (2006)

Efeitos fisiológicos da Microcorrentes Ação no sistema linfático

Aceleração da migração de proteínas para o interior dos tubos linfáticos acelera a absorção de fluido do espaço intersticial.

Guirro (2004)

Efeitos Terapêuticos das Microcorrentes Analgésico Antiinflamatório Bactericida

Através do restabelecimento da bioeletricidade tecidual

Guirro (2004)

Efeitos Terapêuticos das Microcorrentes Redução do edema

Pela sua ação no sistema linfático

Guirro (2004)

Efeitos Terapêuticos das Microcorrentes Aceleração do processo de reparação

tecidual

A excitação elétrica de uma ferida aumenta a concentração de receptores de fator de crescimento que aumenta a formação de colágeno.

O aumento de ATP favorece a ação do fibroblastos e o rearranjo do colágeno

Guirro (2004)

Uso das Microcorrentes na estética Baseado em seus efeitos fisiológicos e

terapêuticos. Principais usos:1- Acne (antiinflamatório, cicatrizante,

bactericida e antiedematoso)2- Pós operatório de cirurgia plástica

(cicatrizante, antiinflamatório e antiedematoso)

Borges (2006)

Uso das Microcorrentes na estética3- Estrias (rearranjo das fibras colágenas)

4- Celulite (antiedematoso)

5- Pós peeling (cicatrizante, antiinflamatório, restabelecimento da bioeletricidade tecidual)

Borges (2006)

Uso das Microcorrentes na estética6- Envelhecimento cutâneo (aumento do

número de fibroblastos e realinhamento das fibras colágenas)

Borges (2006)

Técnicas de aplicação das Microcorrentes A freqüência e a intensidade devem ser

utilizadas segundo o quadro clínico do paciente a ser tratado.

São encontrados eletrodos com pólo positivo e pólo negativo de metal esféricos, ou bastonetes ou com porta-cotonetes, ou ainda com luvas condutoras.

Borges (2006)

Manobras para aplicação de Microcorrentes Tratamentos faciais: canetas com pontas

metálicas enrolando-se um algodão umedecido com água ou solução ( cosmético) em sua ponta.

Tratamentos corporais: além das canetas podem ser usados eletrodos de borracha condutora.

A pele deve sempre estar bem limpa e seca.

Contra-indicações das Microcorrentes Região abdominal da gestantes Epiléticos Portadores de próteses metálicas Portadores de marca-passo Cardiopatas Neoplasias Através do globo ocular Através do eixo cardíaco

Obrigada!!!maraluprof@gmail.com

Referências bibliográficas KITCHEN, S. e BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em

evidências. Ed. Manole, 2003. AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática. Ed. Orium, 2004. PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.

Ed. Artmed, 2003. ROBINSON, A. J. e SNYDER-MACKLER. L. Eletrofisiologia clínica

eletroterapia e teste eletrofisiológico. Ed. Artmed, 2001. GUIRRO, E. e GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional

fundamentos recursos patologias. Ed. Manole, 2004. BORGES, Fábio dos Santos. Modalidades terapêuticas nas

Disfunções Estéticas. São Paulo: Editora Phorte, 2006.

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