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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Estruturas
MODELAGEM DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS – Aula 8
betania@fau.ufrj.br
mboufrj.weebly.com
http://lattes.cnpq.br/4788291761473700
Disciplina:
Professora : Maria Betânia de Oliveira
Modelagem dos Sistemas Estruturais
Objetivos
Entendimento dos conteúdos apresentados na aula.
Metodologia Apresentação e discussões sobre o tema da aula.
Atividade Discente Participar da aula e estudar os assuntos abordados.
Aula 8
Modelagem de Placas (Lajes)
Maria Betânia de Oliveira 2014.1
© 2009 Maria Betânia de Oliveira
Perspectiva do sistema estrutural de edifício em concreto (MACGREGOR, 1988).
Modelagem dos Sistemas Estruturais
Identificação dos elementos estruturais
Maria Betânia de Oliveira 2014.1
Modelagem dos Sistemas Estruturais
• corpo em que uma das dimensões é muito menor do que as outras duas.
Lâmina
• estrutura constituída por uma ou mais lâminas. Folha
• folha plana submetida principalmente a carregamento perpendicular ao seu plano.
Placa
• placa em concreto. Laje
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Comportamento Estrutural de uma Placa
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Sistema Hennebique, patente em Bruxelas (1892)
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Maison Citrohän, Le Corbusier no período de 1919 a 1927. Projetada para resolver o problema da construção em série, essa residência foi
dividida em duas partes, assim como no projeto de um carro: as atividades de
cozinhar, lavar e dormir foram consideradas como o motor; enquanto a sala seria
a cabine.
Modelagem dos Sistemas Estruturais
A Villa Savoye, ou maison Savoye é uma casa projetada na França pelo arquiteto
franco-suíço Le Corbusier em 1929, considerada um dos maiores ícones da arquitetura
moderna no século XX.
1. pilotis; 2. planta livre; 3. fachada livre; 4. janelas horizontais e teto-jardim.
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Há paralelos entre “a laje” da Favela da Maré e o “teto-jardim de Le Corbusier?
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Lajes Maciça Moldada no Local
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Lajes nervuradas moldadas no local com células aparentes
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Laje nervurada moldadas no local com células não aparentes
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Laje nervurada moldadas no local com forro em concreto aparente
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Corte longitudinal e transversal do esquema de lajes nervuradas moldadas no
local usadas até o final da década de 70.
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Laje nervurada moldadas no local com forma em material cerâmico
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Laje nervurada moldadas no local, invertida, com nervuras aparentes
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Laje nervurada moldadas no local, invertida, com piso pré-fabricado
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Laje nervurada moldadas no local, dupla, região de momento negativo.
Laje nervurada moldadas no local, dupla, região de momento positivo.
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Laje nervurada moldada no local com as faces das nervuras curvas
Laje nervurada moldada no local com forma perdida em forma de tubo
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Laje nervurada tipo pré-fabricada
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Perspectiva esquemática da montagem da laje pré fabricada com vigota do tipo
trilho e seção transversal após o preenchimento de concreto.
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Perspectiva esquemática da armadura treliçada usada em lajes pré-fabricadas
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Seção transversal após o preenchimento de concreto da laje nervurada
treliçada pré-fabricada.
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Laje Treliçada com Enchimento de EPS
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Laje Treliçada com Cerâmica
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Laje Treliçada com EPS
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Laje mista tipo “Steel deck” com forma trapezoidol
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Laje mista tipo “Steel deck” com forma reentrante
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Seção transversal de laje pré- fabricada com vigotas protendidas
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ABNT NBR 14861:2011- Lajes Alveolares Pré-Moldadas de Concreto Protendido
Tamanhos de vão e sobrecarga das peças, o tipo de apoio, o uso de escoramento, as
limitações arquitetônicas e o conforto térmico e acústico. .
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http://www.protendit.com.br/premoldados.html
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http://www.protendit.com.br/premoldados.html
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Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
As lajes lisas são vantajosas dos pontos de vista estético, funcional e
construtivo, sendo recomendadas para vãos até 8 m.
Recomenda-se espessura mínima de 16 cm.
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Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes lisas com capitéis
Para solucionar problemas de punção ou vencer grandes vãos até 12 m
recomenda-se o uso de capitéis e têm-se, então, as lajes-cogumelo.
Recomenda-se espessura mínima de 14 cm.
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Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes com faixas chatas e largas
Na direção dos vãos maiores, uma faixa de
concreto mais espessa e a espessura da laje passa a ser calculada em função
do menor vão.
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Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes nervuradas com trechos maciços sobre os pilares.
Para vãos grandes, até 13m, pode ser econômico utilizar este tipo de estrutura,
uma vez que existe uma redução significativa no peso próprio da laje
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Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes nervuradas com faixas maciças sobre os pilares.
É bastante utilizado no Brasil o sistema estrutural constituído de lajes
nervuradas de concreto armado apoiadas em faixas maciças de concreto
protendido.
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Protensão das lajes com cordoalhas engraxadas.
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Edifício Ancoradouro, Fortaleza O prédio de 18 pavimentos-tipo,
exibe suas curvas em lajes nervuradas
pretendidas com cordoalhas engraxadas.
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Laje Nervurada Bidirecional com capteis
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O Edifício Joseph Gire, mais conhecido
como A Noite, Praça Mauá, no centro
do Rio de Janeiro, Brasil.
Projeto arquitetônico do francês Joseph
Gire e do brasileiro Elisário Bahiana.
Foi construído entre 1927 e 1929
utilizando a, até então, nova tecnologia
do concreto armado.
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Casa da Rua Santa Cruz, São Paulo, 1927.
Arquiteto Gregori Warchavchik
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Edifício Martinelli
São Paulo
Erguido com alvenaria de tijolos e estrutura
de concreto.
Construção iniciada em 1924 e inaugurada
em 1929 com 12 andares.
A construção continuou até 1934,
finalizando a obra com 30 andares.
Projetado pelo arquiteto húngaro William
Fillinger, da Academia de Belas Artes de
Viena.
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Vila Operária da Gamboa, Rio de Janeiro , 1934
Gregori Warchavchik
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Museu de Arte da Pampulha (MAP), projetado por Oscar Niemeyer.
Construído para abrigar um cassino em 1943.
Funciona como museu desde 1957.
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Edifício Copan, São Paulo, 1951.
Oscar Niemeyer
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O Edifício E1 – Edifício da Escola de Engenharia de São Carlos, USP, 1953. Destacando-se os pilotis que sustentam a construção e as laterais com vigas de
concreto, vedação em vidro e aço. Os cones de madeira são partes de instalação feita
para a Bienal de Arte de São Paulo em 2003.
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Edifício E1 Arquitetos Helio Duarte e Ernest Mange
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Edifício E1 Hélio de Queiroz Duarte (Rio de Janeiro 1906 - São Paulo 1989).
Arquiteto, urbanista, professor.
Ernest Robert de Carvalho Mange (São Paulo 1922 - idem 2005).
Pintor, arquiteto, urbanista e engenheiro.
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Edifício Itália, São Paulo, 1965. Arquiteto Adolf Franz Heep (Fachbach, Alemanha 1902 - Paris, França 1978).
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Residência, Barueri, SP Projeto de Angelo Bucci, do SPBR Arquitetos
Marta Moreira, Fernando de Mello Franco e Milton Braga, do MMBB Arquitetos
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Fôrma plástica utilizada
na laje nervurada
Residência, Barueri, SP
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Palácio do Governo O edifício de concreto armado possui quatro pavimentos suspensos por 30 cabos de
aço revestidos de concreto presos a um pórtico de concreto.
Construção: dezembro de 2007 – fevereiro de 2010
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Palácio do Governo Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais em Belo Horizonte.
Vão livre de 150 m de extensão e 20 m de largura.
Projeto Arquitetônico de Oscar Niemeyer
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Palácio do Governo de Minas Gerais Fase de construção
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Art Museum of Rio, 2013, by Bernardes+Jacobsen and Palacete Dom João IV, 1916
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Exercícios de Modelagem
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Explicar o comportamento estrutural através da análise de modelos físicos dos
seguintes casos.
1. Laje maciça em concreto armado moldado no local apoiada em quatro vigas
2. Laje mista tipo steel-deck
3. Laje do Museu de Arte da Pampulha
4. Sistema Dom-ino de Le Corbusier. Há paralelos entre ‘a laje’ da favela da Maré
e o teto-jardim de Le Corbusier?
5. Laje do Edifício Ancaradouro em Fortaleza
6. Lajes do Palácio do Governo de Minas Gerais
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Bibliografia
REBELLO, Y.C.P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. Zigurate Editora, 2001.
RODRIGUES, P.F.N. Modelagem dos Sistemas Estruturais: notas de aula.
DE/FAU/UFRJ, 2008.
SÁLES, J.J. et al . Sistemas Estruturais: teoria e exemplos. São Carlos:
SET/EESC/USP, 2005. ISBN: 85-85205-54-7.
SALVADORI, M. Por que os edifícios ficam de pé. Ed. Martins Fontes, 2006. ISBN:
97-88533622-97-5.
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