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Saiba a história, a vida e o os segredos do trabalho voluntario dessa confraternização. fundado em abril de 1999, por Walkiria Camelo e Márcio Parma. Em junho de 2002 a ONG inicia o atendimento aos Hospitais Municipal de Paulínia e Estadual de Sumaré, onde implanta sua primeira brinquedoteca. Também foram criadas oficinas de artes plásticas voltadas para os pacientes e acompanhantes nas unidades já atendidas.
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Os Hospitalhaços e suas sérias brincadeiras. Saiba a história, a vida e o os segredos do trabalho voluntario dessa
confraternização.
“Para ser um voluntário não basta boa
vontade” diz Cláudia Andrade,
especialista da fundação Feac.
A solidariedade e o trabalho
voluntário é a cooperação mútua entre duas ou mais pessoas;
enxergar o grupo com algo sólido;
interessar-se pelos outros e fazer
algo por eles. O termo surgiu do
latim “solidare’’. Atualmente a
solidariedade é muito importante na
sociedade para que possamos viver
em harmonia, fazendo com que muitas pessoas mudem para
melhor. Conforme o voluntário dos
Hospitalhaços, Antônio Carlos,
mais conhecido como Picolé, “O
trabalho voluntário de um palhaço
no hospital consegue colaborar na
mudança de estado de saúde de uma criança.”
A solidariedade começou com
pequenas boas ações feitas por
algumas pessoas e foi evoluindo
cada vez mais até a criação de
grandes instituições. Como é o caso
do grupo Hospitalhaços. Picolé
disse que: “a ideia de eu ser solidário com os outros começou
há dois anos (2009) quando me
aposentei.”
A instituição trabalha em mais de
11 hospitais. “O trabalho é feito do
atendimento ao paciente
individualmente por cada palhaço
voluntário dos Hospitalhaços, mas
mesmo realizando o trabalho
individualmente, é como se fossemos uma família, pois a linha
de pensamento é sempre a mesma,
fazer o bem sem olhar a quem.“O
trabalho de um palhaço no hospital
não é só fazendo brincadeiras para
alegrar as crianças; outros
palhaços, como o Picolé, fazem palestras em universidades e
empresas. “Eu faço recreações com
o meu veículo de doações, fazendo
com que as instituições possam
crescer cada vez mais”. Os
Hospitalhaços deixaram marcas em
todo o Brasil: Sumaré, Paulínia,
Recife, Pernambuco, universidades (firmada a pareceria com as
universidades Metrocamp e Puc-
Campinas).
Os Hospitalhaços nasceram de um
trabalho desenvolvido na
Enfermaria e UTI Pediátricas no
HC da Unicamp - Universidade
Estadual de Campinas - São Paulo,
fundado em abril de 1999, por
Walkiria Camelo e Márcio Parma.
Em junho de 2002 a ONG inicia o
atendimento aos Hospitais
Municipal de Paulínia e Estadual
de Sumaré, onde implanta sua
primeira brinquedoteca. Também
foram criadas oficinas de artes
plásticas voltadas para os pacientes
e acompanhantes nas unidades já
atendidas.
Em 2003 são iniciadas as
atividades no Hospital André Luiz
o Hospital Municipal de mais de
mais de 456.000 pessoas mais de
Nas brinquedotecas contamos com
560 voluntários e beneficiamos
mais de 456.000 pessoas
anualmente em Americana, onde a
ONG passa a promover festas em
datas comemorativas e atendem as
solicitações para visitas a
instituições de apoio a menores e
idosos.
Em outubro de 2004 a Associação
Hospitalhaços implanta a sua
segunda brinquedoteca na unidade
pediátrica do Hospital das Clinicas
da Unicamp e é iniciado o
atendimento ao Centro Infantil
Boldrini.
Também em 2004 foi estabelecida
a parceria da Associação
Hospitalhaços com a Universidade
Estadual de Campinas, onde a
ONG passa a ser uma matéria
eletiva na Unicamp, participando
da disciplina Trabalhos
Comunitários.
Para mais consultas visite:
http://www.hospitalhacos.org.br/his
torico.php
Do Hospital da Restauração em
Recife, é iniciado o atendimento ao
Hospital.
No segundo semestre de 2009
implantamos a brinquedoteca no
Hospital e Maternidade Celso
Pierro (PUC-Campinas).
Atualmente atendemos a 11
Hospitais públicos e mantemos e
administramos três instituições.
Entrevista
Como é ser um voluntario para
Picolé?
Voce acredita que o seu trabalho
pode mudar a vida dessas crianças?
O trabalho de um palhaço consegue
com que os pacientes liberem
hormônios como, por exemplo:
endorfina, ferrutomina que ajudam
na recíproca do paciente, por tanto
com isso podemos colaborar na mudança de estado de saúde da
criança.
Qual é o preço de um sorriso?
Um sorriso não tem preço pelo fato
de que o sorriso de uma criança com
uma doença é a melhor recompensa.
O quanto é importante a colaboração
dos funcionários?
É importante porque se nós formos
analisar, dependemos uns dos outros.
Em qual dos hospitais é mais difícil
alegraras pessoas? Para mim não tem mais fácil nem
mais difícil. Eu encaro todos eles
como um hospital. A diferença é o
tipo de paciente que a gente
encontra. Num hospital, podem
existir pacientes com vários tipos de
doenças e em outros, como o Boldrini, por exemplo, atendemos
pacientes de um só tipo de doença.
Para você como é trabalhar com
crianças com problema de saúde?
É uma grande alegria porque o que
fazemos é muito pouco pela grandeza daquilo que recebemos: o
sorriso, o carinho, o amor e a
solidariedade. Fazendo com que nos
queiramos, cada vez mais, estar
levando o sorriso e a alegria para
humanizar o ambiente hospitalar.
O que te da forças para trabalhar
cada dia mais cada vez mais? É saber que você estando no
ambiente hospitalar e mudando o
ambiente faz com que nos
acreditemos cada vez mais que vale
a pena, pois é um trabalho que nos
alimenta e nos da forças. Tudo isso
porque o nosso trabalho é uma
brincadeira muito séria!
Curiosidades
Os Hospitalhaços já fizeram
inúmeras ações beneficentes como
caminhadas, campanhas, festas e
festivais...
Uma de suas campanhas mais
famosas que estão presentes em todo o mundo, é a do FREE HUGS
CAMPAIGN. Às vezes, um abraço é
tudo que precisamos. A única missão
era chegar e abraçar um estranho
para iluminar suas vidas. Nesta era
de distanciamento social e falta de
contato humano, os efeitos da campanha Free Hugs tornaram-se
maravilhosos. A Free Hugs
Campaign (Campanha dos Abraços
Grátis) é um movimento social que
envolve pessoas oferecendo abraços
para estranhos em locais públicos. A
campanha começou em 2004 por um
homem australiano conhecido pelo pseudônimo "Juan Mann" em
Sydney, Austrália. O movimento se
tornou internacionalmente famoso
em 2006 por causa do videoclipe no
You Tube da banda australiana Sick
Puppies.
O vídeo atualmente é um dos mais
vistos no site, tendo sido
assistido por milhões de
vezes. Os abraços são um exemplo de um ato de
bondade e humanitário
executado por alguém cujo
objetivo é apenas fazer as
pessoas se sentirem
melhores.
Muitos jovens estavam imitando esse
gesto em outros países e a ação se tornou um movimento social com
sites de apoio em várias línguas. Os
sites contam, em seus fóruns,
histórias de famílias que foram
restauradas e pessoas que se sentiram
melhor psicologicamente depois de
ganharem alguns abraços.
ASSISTA O VIDEO PELO YOU
TOBE PARA MAIS
INFORMAÇÕES:
http://www.youtube.com/watch?feat
ure=player_embedded&v=VhuW-
0fNk0U
Desafios do trabalho voluntário
Para a especialista Cláudia Andrade,
da Fundação Feac, não basta boa
vontade.
Ser voluntário é uma decisão íntima
e individual e que exige esforço,
disciplina, responsabilidade,
compromisso e acima de tudo, humildade. O termo tem referencia
na ONU, Organização das Nações
Unidas. Segundo a instituição, "o
voluntário é o jovem ou o adulto
que, devido a seu interesse pessoal e
ao seu espírito cívico, dedica parte
do seu tempo, sem remuneração
alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de
bem estar social, ou outros campos”.
Mas, o desejo de colocar em comum
um trabalho ou um talento foge das
definições teóricas e transforma em
cidadãos ativos, pessoas que antes
tinham pouca noção do outro.
Esse desejo, quando focado em ação,
faz o voluntário uma pessoa
participante e consciente, que realiza
ações mais permanentes, que
implicam em maiores compromissos,
e pode levá-las inclusive a uma
"profissionalização voluntária". Quem doa o seu talento, ganha muito
mais. E a vontade é o começo desse
processo, como explica a pedagoga e
membro do projeto Voluntariado da
Fundação Feac, Federação das
Entidades Assistenciais de
Campinas, Cláudia Andrade.
Ela explica ainda, que é necessário
ter certeza de que o desejo pode se
transformar em compromisso.
Porque quem vai receber esse
trabalho, tem uma expectativa sobre
o voluntário e a frustração dele, pode implicar numa frustração maior de
quem pode já estar numa posição
fragilizada.
Cláudia Andrade.
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