Modelos de Inovação

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São apresentados os mais recentes modelos de inovação com foco em empresas.Autoria: Lílian Nunes de Souza

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No entanto, poucas empresas promovem o desenvolvimento de sua capacidade inovadora por meio de modelos e rotinas organizacionais.

Para mudar essa realidade muitos Modelos de Inovação têm surgido. Em comum, todos prometem a tão cobiçada “Cultura de Inovação”.

Em 2003, HenryChesbrough trouxe umnovo paradigma para aInovação. Para ele, omercado globalizadoatual não comporta oantigo modelo, onde odesenvolvimento de inova-

ções deve ocorrer em ambiente controlado e sigiloso,sem participações externas.

O processo de inovação é comumente representado como um funil, porém no caso da Inovação Aberta, esse funil possui aberturas que possibilitam a participação externa, acelerando e enriquecendo o processo.

Utilização da pesquisa de outras empresas e organizações;

Licenciamento da tecnologia gerada para ser produzida e/ou comercializada por outra empresa;

Alcance de novos mercados através de produtos diferenciados que fogem do foco principal da empresa;

Spin-out: abertura de uma nova empresa para produzir/comercializar os produtos diferenciados.

Inovações disruptivas criam novos mercados ou remodelam os mercados existentes gerando inovações a baixo custo, convenientes e relativamente simples para um segmento de clientes que é ignorado pelas grandes indústrias.

Inovar não é necessariamente fazer “melhor” ou “aprimorar”; em muitas circunstâncias inovar é fazer “pior” do que o padrão estabelecido. É, na verdade, criar outro padrão de qualidade, atingindo um novo público.

Uma disrupção, ou ruptura, traz inicialmente um produto pior em relação ao modo como o mercado faz sua avaliação. Mas também traz um novo conjunto de atributos que permitem ao produto ser usado de uma forma diferente.

Os primeiros anos de uma empresa podem sermarcados pelo otimismo e pela valorizaçãode novas ideias. Porém, com o passar dosanos, uma empresa passa a ser prisioneira desua própria identidade.

Acreditando já ter alcançado a “receita dosucesso”, ela se restringe em seus sistemas deprodução, acordos sindicais, hierarquiasorganizacionais, políticas internas e qualqueroutro elemento de sua burocraciacorporativa.

Sistematicamente endurecida, a empresa setorna vulnerável.

O modelo de Inovação Sistêmica prevê os momentos de crise ao comparar empresas a ecossistemas:

“A única maneira de ecossistemas sobreviverem é através da renovação constante. Florestas maduras precisam

queimar para se renovarem.As empresas são como esses

ecossistemas; a crise é parte essencial deste processo de renovação”.

Crisis and Renewal, David K. Hurst

O ECOCICLO DE UMA EMPRESA

As mudanças são contínuas. Às vezes ocorrem de forma suave equase linear, em outras vezes de forma rápida e não-linear. Renovação exige destruição. A única maneira de abrir espaço emuma floresta é destruir, criativamente, as grandes estruturas quemonopolizam os recursos.

Nenhum desses atuais Modelos de Inovação,assim como a combinação deles, contempla,de forma objetiva, a Cultura de Inovação.

Cultura, por definição, refere-se a crenças,comportamentos, valores, regras morais quepermeiam e identificam uma sociedade.

Por isso, esse modelo deve envolver a sociedadecomo um todo, passando pelo Sistema deEnsino até o consumo consciente. Essa é aproposta do ProInova: a InovaçãoDemocrática.

Fontes:

Chesbrough, Henry. Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology Tecnologia disruptiva: http://en.wikipedia.org/wiki/Disruptive_technology HURST, DAVID K.. Crisis and Renewal http://members.forbes.com/forbes/2007/1112/137.html

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