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5/14/2018 Monografia Oficinas[1] - slidepdf.com
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UNIVERSIDADE DE UBERABADENIS CÂMARA SANTOS
FÁBIO SILVA BORGES
LEANDRO CHEDER DE OLIVEIRAJÚLIO CÉSAR AFONSO OLIVEIRANAYARA ABADIA AMARAL GOMES
ELEVADOR DE CANECAS AUTOMATIZADO
UBERABA – MG2010
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DENIS CÂMARA SANTOSFÁBIO SILVA BORGES
LEANDRO CHEDER DE OLIVEIRA
JÚLIO CÉSAR AFONSO OLIVEIRANAYARA ABADIA AMARAL GOMES
ELEVADOR DE CANECAS AUTOMATIZADO
Trabalho apresentado à Universidade deUberaba como parte das exigências dadisciplina de Oficinas Integradas do 3°período do curso de Engenharia Elétrica.
Orientador: Prof. Rafael Rocha Buso.
UBERABA – MG2010
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RESUMO
Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A
utilização de equipamentos adequados para cada tipo de material a ser transportado
pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Cada vez mais, novos
equipamentos, mais modernos e sofisticados, são introduzidos no mercado, e a
escolha do melhor equipamento depende de muitas variáveis, como o custo, o
produto a ser manuseado, espaço disponível, entre outros. Neste projeto, falaremos
como a automação pode contribuir nesse processo de transporte utilizando um
elevador de canecas, equipamento este, utilizado na movimentação de materiais.
Explicaremos desde o seu processo de montagem mecânico ao eletrônico; ossensores que serão utilizados para a melhoria do seu desempenho; a forma como
será acionado, ou seja, o motor utilizado, tensão necessária, frequência, placas de
circuitos, entre outros componentes; além do descritivo completo do sistema de
controle por software, utilizado neste caso, o Visual Basic.
Palavras-chave: Elevador de Canecas; transportador de materiais; controlador lógico programável.
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ABSTRACT
Handling of materials is a task that demands great effort. The use of
appropriate equipment for each type of material being transported can contribute to
better perform this task. Increasingly, new equipment, most modern and
sophisticated, are introduced in the market, and choosing the best equipment
depends on many variables, such as cost, the product being handled, space, among
others. In this project, we will talk how automation can help in the transport process
using a mug elevator, this equipment, used in material handling. We'll explain the
process from mechanical and electronic assembly, the sensors that will be used to
improve their performance; how it is triggered, ie, the motor used, voltage required,frequency, circuit boards, among other components, in addition complete description
of the control system software used in this case, Visual Basic.
Keywords: Mug elevator; transporter of materials; programmable logic controller.
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SUMÁRIO
resumo ........................................................................................................................................3
Palavras-chave: Elevador de Canecas; transportador de materiais; controlador lógico
programável. .........................................................................................................................3
abstract.......................................................................................................................................4
SUMÁRIO ...................................................................................................................................5
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................7
LISTA DE abreviaturas ...............................................................................................................8
CLP – Controlador Lógico Programável.....................................................................................8
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ................................................................8
SED’s – Sistemas Caracterizados por Eventos Discretos .........................................................8
ec – Elevador de Canecas .........................................................................................................8
PCB design – Software para Simulação de Microprocessadores ............................................8
PLCs – Controladores Lógicos Programáveis (ou CLPs) ..........................................................8
RPM – Rotação por Minuto ........................................................................................................8
CC – Corrente Contínua .............................................................................................................8
f.c.e.m. – Força Contra-Eletromotriz ..........................................................................................8
IDE – Integrated Development Environment..............................................................................8
GUI – Graphical User Interface ..................................................................................................8
OO – Orientado a Objetos ..........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................10
2. OBJETIVOS ..........................................................................................................................13
3. justificativa ............................................................................................................................14
4. elevador de canecas automatizado .....................................................................................15
4.1 Elevador de canecas ..........................................................................................................15
4.1.1 Elevadores contínuos ......................................................................................................154.1.2 Elevadores Centrífugos ...................................................................................................16
4.1.3 Componentes de um EC .................................................................................................16
4.1.3.1 Tambor de acionamento ..............................................................................................16
4.1.3.2 Tambor de retorno ........................................................................................................17
4.1.3.3 Cabeça do elevador .....................................................................................................17
4.1.3.4 Estrutura central...........................................................................................................18
4.1.3.5 Pé do elevador ..............................................................................................................18
4.1.3.6 Janelas de inspeção .....................................................................................................184.1.3.7 Unidade de acionamento (Drive) .................................................................................19
4.1.3.8 Esticador .......................................................................................................................19
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4.1.3.9 Contra recuo .................................................................................................................19
4.1.3.10 Canecas ......................................................................................................................19
4.2 materiais ULTILIZADOs NO PROJETO .............................................................................20
4.2.1 Desenhos do projeto mecânico .......................................................................................204.3 SENSORES DE NIVEL ......................................................................................................20
4.3.1 SENSOR CAPACITIVO ...................................................................................................20
4.3.2 SENSOR INDUTIVO .......................................................................................................21
4.3.3 SENSOR FOTOELéTRICO .............................................................................................22
4.4 SENSORes ULTILIZADOs NO PROJETO ........................................................................22
4.5 PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO ...................................................................................23
4.5.1 proteus .............................................................................................................................25
4.6 ESPECIFICAÇÕES DA PLACA DO PROJETO ................................................................25
4.7 TIPOS DE ACIONAMENTO ...............................................................................................25
4.8 TIPO DE ACIONAMENTO DO PROJETO ........................................................................27
4.9 Motor elétrico de corrente contínua ...................................................................................27
4.10 TIPO Do motor DO PROJETO .........................................................................................29
4.11 linguagem de programação ..............................................................................................30
4.11.1 Visual Basic ...................................................................................................................30
4.12 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO UTILIZADA NO PROJETO ...................................31
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................32
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................33
BALLUFF. Sensores Indutivos. Disponível em:
<http://www.balluff.com.br/produtos/linha.asp?codlinha=1>. 2010. Acesso em: set. de
2010......................................................................................................................................33
CARVALHO, Henrique. O que é Automação? - Automação Comercial, Industrial e de
processos. Disponível em: <http://www.artigonal.com/tecnologia-artigos/o-que-e-
automacao-automacao-comercial-industrial-e-de-processos-1199884.html>. 05 de set. de
2009. Acesso em: set. de 2010...........................................................................................33
Elemec. Elevadores de Canecas. Disponível em: <http://www.elemec.com.br/elevadores-de-
canecas/elevadores-de-canecas.html>. Acesso em: set. de 2010................................... 33
EMERICK, Adailton. O PLC - Parte 1. Disponível em:
<http://www.automacoes.com/2008/12/o-plc-parte-1.html>. 04 de dez. de
2008. Acesso em: set. de 2010....................................................................... 33
FORNI, Bruno Sanches; LAMAS, Wendell de Queiróz; REIS, Luiz Octávio Mattos; ROSSI,
Ronaldo. Acionamento de Motores CC. Qual a melhor opção?. Disponível em:
<http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/196>. 16 de jul. de 2008. Acesso em:
set. de 2010..........................................................................................................................34
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Lacerda, Paulo Roberto Soares B. de. Automação Industrial. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/automacao-industrial/20515/>. 26
de nov. de 2007. Acesso em: set. de 2010.........................................................................34
LASSALA, Cláudio. Programação orientada a objetos em .net. Disponível em:<Http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/cc580626.aspx>. Acesso em: set. de 2010.......34
SANTA RITA, Metalúrgica. Elevador de Canecas. Disponível em:
<http://www.metalurgicasantarita.com.br/conteudo/curiosidades/25/>. Acesso em: set. de
2010......................................................................................................................................34
SILVA, Marco Aurélio. Eletricidade: Acionamento de Motores Elétricos. Disponível
em: <http://www.brasilescola.com/fisica/eletricidade-acionamento-motores-
eletricos.htm>. 2009. Acesso em: set. de 2010................................................. 34
STEELROOL, Metalúrgica. Conheça alguns produtos SteelRool. Disponível em:<http://www.steelrool.com.br/?pagina=produtos>. 2009. Acesso em: set. de
2010.................................................................................................................. 35
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Tambor de Acionamento..........................................................................................15
Figura 2: Tambor de Retorno..................................................................................................15
Figura 3: Estrutura do Elevador de Canecas..........................................................................16Figura 4: Pés do Elevador de Canecas..................................................................................16
Figura 5: Canecas....................................................................................................................18
Figura 6: Sensor Capacitivo....................................................................................................19
Figura 7: Sensor Indutivo.........................................................................................................20
Figura 8: Sensor Fotoelétrico..................................................................................................20
Figura 9: Circuitos Eletrônicos.................................................................................................22
Figura 10: Tecnologia by-pass................................................................................................24
Figura 11: Esquema Partida Trifásica.....................................................................................24
Figura 12: Comutador..............................................................................................................26
Figura 13: Esquema Comutador.............................................................................................26
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LISTA DE ABREVIATURAS
CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
SED’s – Sistemas Caracterizados por Eventos DISCRETOS
EC – Elevador de Canecas
PCB design – Software para Simulação de Microprocessadores
PLCs – Controladores Lógicos Programáveis (ou CLPs)
RPM – Rotação por Minuto
CC – Corrente Contínua
f.c.e.m. – Força Contra-Eletromotriz
IDE – Integrated Development Environment
GUI – Graphical User Interface
OO – Orientado a Objetos
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1. INTRODUÇÃO
Baseado nos processos de Automação industrial, o nosso projeto nada mais
é que a aplicação de técnicas, softwares ou equipamentos específicos em uma
determinada máquina ou processo industrial, com o intúito de aumentar a sua
eficiência e produção com o menor consumo de energia ou matérias primas, diminuir
a emissão de resíduos de qualquer espécie, melhorar as condições de segurança,
seja material, humana ou das informações referentes a esse processo, ou ainda,
reduzir o esforço ou a interferência humana sobre esse processo ou máquina. É
uma aprimoração da mecanização, onde operadores humanos são providos de
maquinaria para auxiliá-los em seus trabalhos, e é largamente aplicada nas maisvariadas áreas de produção industrial (GUTIERREZ, 2009).
Dentre os dispositivos eletro-eletrônicos que podem ser aplicados estão os
computadores ou outros dispositivos capazes de efetuar operações lógicas, como
controladores lógicos programáveis, microcontroladores, etc. Estes equipamentos
em alguns casos, substituem tarefas humanas ou realizam outras que o ser humano
não consegue realizar (LACERDA, 2007).
O atual desenvolvimento da tecnologia e, em termos mais específicos, daautomação, levou ao surgimento de novas técnicas de implementações de
funcionalidades de forma a aperfeiçoar a produção industrial, a operação de
equipamentos, construção de dispositivos simples e baratos em larga escala e, em
último caso, fornecer um benefício ao usuário final. O aumento da capacidade
computacional dos dispositivos de processamento; o surgimento de novas formas de
comunicação industrial, com protocolos bem definidos e de desempenho eficiente; o
desenvolvimento de sistemas embarcados e implementação em hardware; as novasformas de gerenciamento de informações de produção, através de sistemas
especializados; enfim, a tecnologia evoluiu bastante e, a serviço da automação
dispõe uma variedade de alternativas para a implementação de formas mais
eficazes na resolução de problemas (DUARTE; LUCENA; NEVES; VIANA, 2007).
A parte mais visível da automação, atualmente, está ligada à robótica, mas
também é utilizada nas indústrias química, petroquímicas e farmacêuticas, com o
uso de sensores de pressão, vazão, temperatura e outras variáveis necessárias para
um CLP (Controlador Lógico Programável). A Automação industrial visa,
principalmente, a produtividade, qualidade e segurança em um processo. Ela possui
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vários barramentos de campo específicos para a área industrial, mas controlando
equipamentos de campo como válvulas, atuadores eletromecânicos, indicadores, e
enviando estes sinais a uma central de controle conforme descritos acima. A partir
destes barramentos que comunicam-se com o sistema central de controle, podem
também interligar com o sistema administrativo da empresa (CARVALHO, 2009).
Uma contribuição adicional importante dos sistemas de Automação Industrial
é a conexão do sistema de supervisão e controle com sistemas corporativos de
administração das empresas. Esta conectividade permite o compartilhamento de
dados importantes da operação diária dos processos, contribuindo para uma maior
agilidade do processo decisório e maior confiabilidade dos dados que suportam as
decisões dentro da empresa para assim melhorar a produtividade. Em um sistema
típico toda a informação dos sensores é concentrada em um controlador
programável o qual de acordo com o programa em memória define o estado dos
atuadores. Atualmente, com o advento de instrumentação de campo inteligente,
funções executadas no controlador programável tem uma tendência de serem
migradas para estes instrumentos de campo. Os CLP’s tem a capacidade de
comunicação de dados via canais seriais. Com isto, podem ser supervisionados por
computadores via softwares, formando sistemas de controle integrados (CARVALHO; TEREZINHO, 2009).
Os sistemas supervisórios geralmente utilizam como parte de sua estrutura o
CLP, sinômino de um computador especializado, que segundo a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital com hardware e
software compatíveis com aplicações industriais, utilizando uma memória
programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções
específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem earitmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de
máquinas ou processos (EMERICK, 2008).
Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas caracterizados por
eventos discretos (SED’s), ou seja, com processos em que as variáveis assumem
valores zero ou um (ou variáveis ditas digitais, ou seja, que só assumem valores
dentro de um conjunto finito). Podem ainda lidar com variáveis analógicas definidas
por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica. As entradas ou saídas
digitais são os elementos discretos, as entradas ou saídas analógicas são os
elementos variáveis entre valores conhecidos de tensão ou corrente. Os CLP’s estão
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muito difundidos nas áreas de controle de processos ou de automação industrial. No
primeiro caso a aplicação se dá nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de
líquidos, materiais gasosos e outros produtos, no outro caso a aplicação se dá nas
áreas relacionadas com a produção em linhas de montagem, por exemplo na
indústria do automóvel (CARVALHO; TEREZINHO, 2009).
Utilizamos um Elevador de Canecas como protótipo para colocar em prática
o processo da automação, visto que esse processo está cada vez mais se
modernizando, e para acompanhar tal desenvolvimento, o fato do nosso curso ser
voltado à essa área, decidimos relacionar nosso projeto ao tema da Automação. O
projeto consiste em um Elevador de Canecas controlado por software através da
porta de comunicação de um computador desktop. O acionamento e desligamento
do sistema são feitos através de um computador que possua o mínimo de recursos
de hardware necessários para executar o programa de controle. O Software será
desenvolvido em linguagem orientada a objetos, com interface gráfica e interativa. A
linguagem de programação a ser usada é o vb.net utilizando o ambiente de
desenvolvimento Visual Studio 2003.
O Software tem caráter de possibilitar ao operador acionar e desligar o
elevador, de forma simples, permitindo monitorar e controlar partes ou todo umprocesso industrial, como um supervisório de controle. Recebendo as informações
humanas, o supervisório as envia ao CLP para que ocorram então as devidas
alterações; e a comunicação do Computador com o Elevador será feita através de
uma placa eletrônica que possibilita o disparo dos reles através de um pino da porta
de comunicação do computador. A placa de Circuito impresso que tem como
propósito fazer a interface do computador com os elementos do elevador de
canecas.Todo circuito eletrônico será desenvolvido sobre a orientação de ferramentas
e software, contendo o desenho da estrutura mecânica, simulação dos circuitos
eletrônicos e a confecção da placa de circuito impresso. Também será descrito
nesse trabalho todo o material necessário para a montagem do elevador, tanto
mecânico, quanto eletrônico; os sensores que serão utilizados para a melhoria do
seu desempenho, visando controle total e o máximo aproveitamento da máquina; a
forma como será acionado, ou seja, o motor utilizado, tensão aplicada, placas de
circuitos, entre outros componentes; além do descritivo completo do sistema de
controle por software, utilizado neste caso, o Visual Basic.
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2. OBJETIVOS
Apresentar a máxima importância que a automação têm em praticamente
todos os processos industriais, em um mercado a cada dia mais competitivo. Sendo
condição obrigatória para quem deseja produzir em larga escala com uniformidade,
qualidade e agilidade, o uso de sistemas inteligentes que auxiliam no melhoramento
da produção, substituindo as tarefas humanas, ou realizando outras que não podem
ser feitas pelo mesmo.
Atendendo a isto, à execução de um Elevador de Canecas, estabelecendo
uma conexão entre controlador e máquina, algo que está cada vez mais difundido no
meio da Automação, dando ao usuário domínio total sobre as funções doequipamento, e com o uso de sensores, melhorar ainda mais esse processo.
Conexão esta, baseada de forma genérica do que seria um CLP, ou seja, um
equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações
industriais, na qual utiliza memória programável para armazenar internamente
instruções e para implementar funções específicas.
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3. JUSTIFICATIVA
Como parte das exigências da disciplina de Oficinas Integradas, apresentar
uma monografia em relação ao protótipo a ser desenvolvido posteriormente, e
discutir suas vantagens e desvantagens de acordo com as necessidades do
mercado atual.
Em relação ao tema Automação, foi realizada a escolha devido a habilitação
do curso ao qual ministramos, onde possui foco na área, e à elaboração do Elevador
de Canecas, por abranger de forma simplória os mecanismos essenciais da
Automação Industrial, a Interface Homem x Máquina.
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4. ELEVADOR DE CANECAS AUTOMATIZADO
4.1 ELEVADOR DE CANECAS
Utilizamos os elevadores de canecas, de uma ou duas colunas, para efetuar
transportes verticais com eficiência e economia de custos e espaço físico. Os
elevadores de canecas constituem um meio econômico de transporte vertical de
material a granel, podendo ser inclinados de até 70°, havendo casos especiais de
equipamentos horizontais. São fabricados em vários tipos, em função das
características do material a ser transportado. Podem ser do tipo centrífugo ou
contínuo e com as canecas fixas em correia ou em correntes. Para Elemec,elevadores de canecas são “equipamentos destinados ao transporte vertical de
materiais sólidos a granel (cereais, cimento, cal, minérios em geral, materiais
químicos) podendo alcançar grandes alturas”.
4.1.1 ELEVADORES CONTÍNUOS
Estes elevadores caracterizam-se por suas canecas espaçadas, por suabaixa velocidade e também por na maioria das vezes, trabalharem em plano
inclinado de 30º com a vertical, porém podem operar verticalmente. Este tipo de
elevador foi projetado para elevação de materiais abrasivos e de alta granulometria,
mas são também empregados na elevação de materiais frágeis ou extremamente
finos como cimento e cal. Sua inclinação e baixa velocidade lhe proporcionam
excelente rendimento devido à facilidade de alimentação total das canecas assim
como descarga mais suave. Entre as canecas praticamente não existem
espaçamento e o seu formato além de proporcionar total carregamento, faz como
que na descarga a caneca da frente sirva de calha de descarga do material da
caneca seguinte (S. R. METALÚRGICA).
Para S. R. Metalúrgica, os EC contínuos podem ser:
Contínuo de correia: Para materiais frágeis, em pó ou fluidos comocal, cimento ou produtos químicos secos. As canecas são poucoespaçadas entre si e a velocidade é baixa. As canecas têm abaslaterais no seu fundo para funcionarem como calhas para o material
da caneca subsequente. Contínuo de corrente: Para materiais maispesados e de maior tamanho que os elevadores centrífugos. Suascanecas não são projetadas para escavar o material que sãonormalmente carregados por uma calha, o que exige a elevação do
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seu ponto de alimentação. A descarga do material é feita por gravidade, e por isto, o conjunto da cabeça é maior que o doselevadores centrífugos. A velocidade de deslocamento das canecasé menor: 0,64 a 0,76 m/s.
4.1.2 ELEVADORES CENTRÍFUGOS
Este tipo de elevador tem as canecas espaçadas, operam na vertical e em
velocidade maior que os contínuos. A descarga do material elevado é feita pela ação
da força centrifuga desenvolvida quando as canecas passam ao redor do tambor de
acionamento. É indicado para elevação de materiais de livre vazão, tais como grãos,
areia, carvão triturado e produtos químicos secos. Na elevação de grãos, a
velocidade da correia pode atingir até 250 m/mim, enquanto que para o uso
industrial, na elevação e outros produtos a velocidade pode chegar ao máximo,
apenas 130 m/mim. O espaçamento das canecas na elevação de grãos em
elevadores de alta velocidade e alta capacidade pode variar de 1,5 a 2 vezes o valor
de sua projeção, enquanto que para os elevadores industriais deve ser de 2 a 3
vezes o valor de sua projeção (S. R. METALÚRGICA).
Para S. R. Metalúrgica, os EC centrífugos podem ser:
Centrifugo de correia: São normalmente utilizados para materiaisfinos, abrasivos, secos e de escoamento fácil que não tenham lascasou pontas que possam danificar a correia. Uma vantagem doelevador centrífugo sobre o contínuo é que o seu ponto dealimentação é consideravelmente mais baixo o que diminui otamanho do conjunto do pé. Centrifugo de corrente: São utilizadospara materiais de escoamento fácil, não abrasivo, que podem ser escavados do pé do elevador. A roda de acionamento não permite odeslizamento e garante o alinhamento da corrente e das canecas. Odeslocamento das canecas é feito em velocidades elevadas, entre1,1 a 1,52 m/s, para garantir a descarga do material por ação da
força centrífuga, quando elas passam pela roda do conjunto dacabeça, as canecas são fixadas a uma corrente central ou a duaslaterais.
4.1.3 COMPONENTES DE UM EC
4.1.3.1 TAMBOR DE ACIONAMENTO
Também conhecido como tambor de cabeça, está localizado na parte
superior do elevador. Este tambor deve conter ranhuras para garantir um mais alto
coeficiente de atrito com a correia, evitando assim o deslizamento e o desgaste.
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Para evitar o deslizamento podem-se usar ainda tambores com revestimento de
borracha, quanto do transporte de materiais muito fino (pó), que pelo confinamento
dentro da estrutura do EC poderiam se acumular entre a correia e o tambor. Nesse
sentido, “denomina-se rolo o conjunto formado pelo tubo, eixo, rolamentos e
vedantes que tem a função de suportar e guiar a correia transportadora. Os rolos
possuem a característica de permitir efetuar uma livre rotação em torno de seu eixo”
(STEELROOL, 2009).
Figura 1: Tambor de Acionamento.Fonte: Disponível em: http://www.steelrool.com.br/?pagina=produtos
4.1.3.2 TAMBOR DE RETORNO
O tambor de retorno ou do pé se localiza na parte inferior do elevador de
correia. Este tambor deve ser aletado a fim de evitar danos à correia.
Figura 2: Tambor de Retorno.Fonte: Disponível em: http://www.steelrool.com.br/?pagina=produtos
4.1.3.3 CABEÇA DO ELEVADOR
É a parte superior da estrutura do elevador, na qual é posicionado o tambor
de acionamento. Fazem parte também da cabeça do elevador a unidade completa
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de acionamento, o contra recuo e calha de descarga. A cabeça do elevador é
também chamada de cabeça de motorização.
4.1.3.4 ESTRUTURA CENTRAL
É à parte que interliga a cabeça e o pé do elevador. É construída em chapa
soldada ou madeira com reforço de cantoneiras, tipo modular, e em lances de
comprimento padronizados. A fixação entre os módulos é feita por parafusos.
Figura 3: Estrutura do Elevador de Canecas.Fonte: Disponível em: http://www.nei.com.br/lancamentos/lancamento.aspx?i=15138
4.1.3.5 PÉ DO ELEVADOR
É a parte inferior do elevador na qual esta posicionado o tambor de retorno.
Fazem parte também do pé do elevador a calha de alimentação e o dispositivo
esticador. Nesta parte do elevador existem portas de inspeção e limpeza do poço.
Figura 4: Pés do Elevador de Canecas.Fonte: Disponível em: http://www.ctlbrasil.com.br/inicio.php?sec=produtos&sub1=transportadores&sub2=elevadores
4.1.3.6 JANELAS DE INSPEÇÃO
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Localizados em diversos pontos da estrutura do elevador, tem por objetivo
permitir o acesso local para inspeção e manutenção de certas partes do
equipamento.
4.1.3.7 UNIDADE DE ACIONAMENTO (DRIVE)
Localizada na cabeça do elevador, sustentada por uma plataforma; é
constituída de motor com base e redutor de velocidade. O redutor de velocidade
pode ser ligado direto ao tambor de acionamento ou através de luvas elásticas.
4.1.3.8 ESTICADOR
Possui a função de manter as tensões ideais para a movimentação dos
materiais. Fica instalado geralmente no conjunto do pé e pode ser de duas formas:
por parafuso ou por gravidade. Seu funcionamento ocorre do mesmo modo que nos
transportadores de correia, sendo que no elevador de canecas ele sempre vai atuar
sobre o eixo do tambor tensor, deslocando sobre apoios móveis instalados nas
laterais da carcaça do transportador.
4.1.3.9 CONTRA RECUO
Dispositivo de segurança ligado diretamente ao eixo do tambor de
acionamento, o contra recuo tem livre movimentação no sentido de elevação. No
caso de uma parada do elevador com as canecas carregadas, o contra recuo trava-
se evitando o retorno da correia e conseqüentemente descarga do material no fundo
do elevador.
4.1.3.10 CANECAS
As canecas (caçambas) são fabricadas em chapas soldadas ou em plástico
reforçado e são projetadas de acordo com a operação do EC. Para os contínuos o
dorso das canecas deve ser a própria calha de descarga do transporte, o que não
ocorre nos centrífugos.
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Figura 5: Canecas.Fonte: Disponível em: http://www.monder.com.br/produtos-industria/canecas-elevador-nylon-pead.php
4.2 MATERIAIS ULTILIZADOS NO PROJETO
“Espaço designado ao projeto”
4.2.1 DESENHOS DO PROJETO MECÂNICO
“Espaço designado ao projeto”
4.3 SENSORES DE NIVEL
O elevador de caneca é um equipamento utilizado como meio de transporte
de materiais sólidos de preferência granel, utilizado para alimentar silos ou dosar
materiais em lugares altos, onde o espaço não permite a utilização de esteiras outransportadores de qualquer outro tipo, na maioria das vezes esses silos são
controlados por níveis. A alimentação de cada elevador é determinada por sensores
de níveis, que são equipamentos puramente elétricos ou eletro-mecânico que
detecta o material transportado e controla o limite máximo de cada silo, alguns
desses sensores são descritos a seguir:
4.3.1 SENSOR CAPACITIVO
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Este tipo de sensor trabalha com um campo eletrostático. Ao aproximar-se
um objeto (condutor ou não condutor, em forma líquida ou sólida) produz uma
mudança no campo eletrostático ao redor do elemento sensor. Esta mudança é
detectada e enviada ao sistema de detecção. O sistema de detecção típico é
formado por uma sonda, um oscilador, retificador, filtro e um circuito de saída
(PEREZ; SANTOS, 2004).
Quando um objeto se aproxima do sensor, a sonda aumenta sua
capacitância e ativa o oscilador provocando que este, dispare o circuito de saída.
Geralmente este tipo de sensor funciona como interruptor aberto ou fechado e a
sonda está quase sempre calibrada segundo o range da variável física
primeiramente. Este detector utiliza-se comumente para detectar materiais não
metálicos como papel, plástico, madeira, etc, já que funciona como capacitor
(PEREZ, SANTOS, 2004).
Figura 6: Sensor Capacitivo.Fonte: Disponível em: asksistemas.com.br
4.3.2 SENSOR INDUTIVO
Os sensores indutivos de proximidade têm sido desenhados para trabalhar
gerando um campo magnético e detectar as perdas de corrente do dito campo,
geradas ao introduzir-se nele os objetos de detecção férricos (BALLUFF, 2010).
O sensor consiste em uma bobina com um núcleo de ferrita, oscilador ,
sensor de nível do disparo de sinal, e um circuito de saída. Ao aproximar-se um
objeto "metálico", induzem-se correntes de histéresis no objeto. Devido isso, há uma
perda de energia e uma menor amplitude de oscilação. O circuito sensor reconhece
então uma mudança específica de amplitude e gera um sinal que comuta a saída de
estado sólido ou a posição "ON" e "OFF". O funcionamento é similar ao do
capacitivo; a bobina detecta o objeto quando se produz uma mudança no campo
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electromagnético, e envia o sinal ao oscilador. Depois se ativa o disparador e
finalmente ao circuito de saída faz-se a transição entre aberto ou fechado (PEREZ;
SANTOS, 2004).
Figura 7: Sensor Indutivo
Fonte: Disponível em: ifm-electronic.com
4.3.3 SENSOR FOTOELÉTRICO
Também denominado fotocélula, este tipo de transdutor trabalha como um
emissor e detector de luz, como raios infra vermelhos. Quando um objeto reflete a
luz do emissor para o receptor, este sensor ativa a etapa de controle. O sistema de
detecção típico está formado por um transmissor de luz, uma etapa de controle,receptor de luz e um circuito de saída. Pelo geral, o transmissor está ligado a uma
etapa de controle que decide a ativação da transmissão e inclusive, pode gerar
pulsos de frequência constante que fazem a detecção do sensor mais robusta
(PEREZ; SANTOS, 2004).
Figura 8: Sensor FotoelétricoFonte: Disponível em: omron.com.br
4.4 SENSORES ULTILIZADOS NO PROJETO
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“Espaço designado ao projeto”
4.5 PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO
A placa de Circuito impresso tem como propósito fazer a interface do
computador com os elementos do elevador de canecas. Todo circuito eletrônico será
desenvolvido sobre orientação de ferramentas de software contendo o desenho da
estrutura mecânica, simulação dos circuitos eletrônicos e confecção da placa de
circuito impresso.
Os circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por possuíreminterligações entre diversos componentes eletrônicos, enquanto oscircuitos elétricos somente têm conexões entre componentes elétricos. Antigamente, a montagem de circuitos eletrônicos eraexecutada de forma artesanal e sobre um chassis. Neste chassiseram parafusadas pontes de ligações, e nestas feitas as conexõesentre os diversos componentes e a respectiva fiação, soldados deacordo com um diagrama pré estabelecido. Com o advento daminiaturização, veio a necessidade de uma aglomeração maiscompacta entre os componentes e peças formadoras do circuitoeletrônico. Esta nova plataforma de montagem era totalmentediferente dos antigos chassis e suas pontes de conexão. Inicialmente
os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de materiaisisolantes com furos onde de um lado se inseriam as pernas doscomponentes e na outra face eram soldados os fios das conexões.Este processo, além de demorado, acabava por complicar amontagem, aumentando a probabilidade de erros. Passou-se então ase utilizar um método de alta escala de produção chamado decircuito impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes comoresistores, capacitores, transístores, entre outros. O início de seu usofoi logo após a Segunda Guerra Mundial, quando foi inventada asolda por imersão. Antes do processo da solda por imersão, oscomponentes eram soldados um a um nas pontes com o uso deferros de solda. Com o novo método, os componentes eram
dispostos numa placa de material isolante, onde numa das faceseram feitas as ligações através de um método de impressão ecorrosão de uma fina película de cobre. Esta película ficava apóscorroída com a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentesnos furos feitos na placa isolante, suas pernas eram cortadas e aface de ligação onde estavam, era imersa em estanho derretido. Após retirar o circuito que estava em contato com o estanho, oscomponentes já estavam presos ao cobre de forma fixa, rápida eperfeita. Modernamente os circuitos eletrônicos são muito maiscomplexos, além dos métodos normais de circuitos impressosexistem outras formas muito mais avançadas de produção. O circuitoeletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são oscircuitos integrados, microprocessadores, entre outros (WIKIPÉDIA,2010).
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Um circuito analógico é um circuito elétrico que opera com sinais analógicos, que são sinais que podem assumir infinitos valoresdentro de determinados intervalos, ao contrário do circuito digital que
trabalha com sinais discretos binários (que são 0 e 1). Os circuitosanalógicos são muito importantes em circuitos transdutores, poisvivemos em um mundo analógico, e para captarmos uma informaçãosão utilizados circuitos analógicos, além de que os circuitos digitais são baseados em circuitos analógicos, porém são sensíveis avariações muito grandes de corrente e tensão. Eles também sãoempregados para a resolução de equações diferenciais, através decomputadores analógicos, que foram muito utilizados nos primeirossistemas eletrônicos de estabilização de vôo, por exemplo. NoConcorde foram apenas utilizados circuitos analógicos (WIKIPÉDIA,2010).
Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que baseiam o seufuncionamento na lógica binária, em que toda a informação éguardada e processada sob a forma de zero (0) e um (1). Estarepresentação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica. Estes dois níveis são frequentemente representados por L eH (do inglês low - baixo - e high - alto -, respectivamente). Oscomputadores, telemóveis, leitores de DVD, são alguns exemplos deaparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu funcionamentoem circuitos digitais. Podemos dividir os circuitos digitais em duascategorias básicas: os estáticos e os dinâmicos. Entre os circuitosdigitais estáticos podemos citar as portas lógicas, estas tem seusnomes do inglês: Porta AND (em português, "E"), a Porta OR ("OU"),
a Porta NAND ("não E" ou "E invertido"), a Porta NOR ("não OU" ou"OU invertido"), a Porta XOR ("OU exclusivo"), a porta Not (não) e aporta Coincidência (NXOR = não OU exclusivo). Entre os circuítosdigitais dinâmicos podemos citar os multivibradores: o Multivibrador Biestável, comumente chamado Flip-flop, o Multivibrador Monoestável, usado comumente como temporizador, ou Disparador Schmitt (Schmitt Trigger) e o Multivibrador Astável usado comumentecomo divisor de frequência. A partir destes circuitos são construídospraticamente todos os outros. Encadeando-se flip-flops constituem-se os contadores binários, com portas lógicas podemos criar Unidades lógico-aritméticas (ULA, ou, em inglês ALU), etc(WIKIPÉDIA, 2010).
Figura 9: Circuitos EletrônicosFonte: Disponível em: HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/CIRCUITO_ELETR%C3%B4NICO
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4.5.1 PROTEUS
Proteus é uma suíte que agrega o ambiente de simulação de circuitos
eletrônicos ISIS e o programa para desenho de circuito impresso Ares professional.
É um software para simulação de microprocessadores, captura esquemática, e placa
de circuito impresso (PCB design). O Proteus Design Suite combina captura
esquemática, a simulação SPICE de circuitos, e o desenho de PCB para fazer um
projeto completo de sistema de eletrônica. Acrescente a isso a capacidade de
simular micro-controladores populares e de executar o seu firmware atual, e temos
ainda um pacote que pode reduzir drasticamente o tempo de desenvolvimento,
quando comparado com um processo de desenho tradicional. O Proteus DesignSuite inclui: ISIS - A ferramenta de rede muito semelhante ao Eagle, mas com a
possibilidade de simular CI's programáveis, como Microchip PIC, Atmel, etc. ARES -
para os layouts de PCB, a colocação de ponto automático e/ou roteamento, e pode
ser obtido com a importação do esquema do ISIS (SOUSA, 2010).
4.6 ESPECIFICAÇÕES DA PLACA DO PROJETO
“Espaço designado ao projeto”
4.7 TIPOS DE ACIONAMENTO
Em um elevador, são ultilizados como acionamento de força, motores
trifásicos, alimentados por 330V ou 440V em sua maioria, e 24V para acionar a parte
de comandos como os PLCs e os sensores.
Há várias formas de fazer o acionamento de um elevador, uma delas é a
partida direta. Mas a maioria dos elevadores de caneca, por necessitarem de um
motor com uma potência elevada, é preciso um tipo de partida mas suave, ou uma
forma de acionamento mais barato, porém também eficaz, como a estrela triângulo.
A partida onde se usa a soft start, tem como objetivo controlar a tensão
sobre o motor através do circuito de potência, variando a tensão eficaz aplicada aomotor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor, proporcionando uma
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"partida suave" (soft start em INGLÊS), de forma a não provocar quedas de
TENSÃO ELÉTRICA bruscas na rede de alimentação, como ocorre em PARTIDAS
DIRETAS.
Costumam utilizar uma tecnologia chamada BY-PASS, a qual, após o motor
levar partida e receber toda a tensão da rede, liga-se um CONTATOR que substitui
os módulos dos transistores, evitando então, superaquecimento dos mesmos.
Figura 10: Tecnologia by-passFonte: Disponível em: fluxotecnica.com.br
No método estrela triângulo, o motor inicia em configuração estrela queproporciona uma maior impedância e menor tensão nas bobinas, diminuindo assim,
a corrente de partida juntamente com seu conjugado, que ocasionará uma perda
considerável de torque na partida. Neste caso os motores não se comportam de
acordo com a Lei de Ohm. Ou seja, quanto menor a tensão, menor a corrente.
Figura 11: Esquema Partida Trifásica
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Fonte: Disponível em: sotofilhos.com.br Através desta manobra, o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo
sua corrente de partida em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em
partida direta.O uso de Partida estrela-triângulo não pode ser usado em qualquer situação.
Na verdade o sistema exige que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais
e que a tensão nominal (tensão da concessionária) seja igual à tensão de triângulo
do motor. Um ponto importantíssimo em relação a este tipo de partida de motor
elétrico trifásico, é que o fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o
motor atingir pelos menos noventa por cento da RPM nominal deste. Logo, o ajuste
de tempo de mudança estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato.O uso de um tacômetro é essencial nesta tarefa, na primeira vez em que for
testar o sistema com carga. A mudança da configuração para triângulo sem que o
motor tenha atingido este percentual de rotação, provocaria pico de corrente,
praticamente igual ao que teria se usasse partida direta.
4.8 TIPO DE ACIONAMENTO DO PROJETO
“Espaço designado ao projeto”
4.9 MOTOR ELÉTRICO DE CORRENTE CONTÍNUA
Na maioria dos motores elétricos em CC, o rotor é um eletroímã que gira
entre os pólos de ímãs permanentes estacionários. Para tornar esse eletroímã mais
eficiente o rotor contém um núcleo de ferro, que se torna fortemente magnetizado
quando a corrente flui pela bobina. O rotor girará desde que essa corrente inverta
seu sentido de percurso cada vez que seus pólos alcançam os pólos opostos do
estator. A corrente flui ora num sentido ora no outro no rotor desse motor em CC,
graças às escovas de metal (esquerda da ilustração). Essas escovas tocam o
comutador do rotor de forma que a corrente inverte seu sentido a cada meia volta do
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rotor. O modo mais comum para produzir essas reversões é usar um comutador
(SILVA, 2009).
Figura 12: Comutador Fonte: Disponível em: http://www.siemens.com.br/medias/FILES/2910_20060505141908.pdf
Em sua forma mais simples, um comutador apresenta duas placas de cobre
encurvadas e fixadas (isoladamente) no eixo do rotor; os terminais do enrolamento
da bobina são soldados nessas placas. A corrente elétrica chega por uma das
escovas (+), entra pela placa do comutador, passa pela bobina do rotor, sai pela
outra placa do comutador e retorna à fonte pela outra escova (-). Nessa etapa o rotor
realiza sua primeira meia-volta. Abaixo é apresentado o esquema:
Figura 13: Esquema Comutador.Fonte: Disponível em: HTTP://WWW.SIEMENS.COM.BR/MEDIAS/FILES/2910_20060505141908.PDF
Nessa meia-volta, as placas do comutador trocam seus contatos com as
escovas e a corrente inverte seu sentido de percurso na bobina do rotor. E o motor
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em CC continua girando, sempre com o mesmo sentido de rotação.
Mas o motor CC acima descrito tem seus problemas. Primeiro não há nada que
determine qual será o sentido de sua rotação na partida, tanto poderá iniciar girando
para a esquerda como para a direita. Segundo, é que por vezes, as escovas podem
iniciar tocando ambas as placas ou eventualmente nenhuma; o motor não dá
partida! Para que a partida se dê com total confiança e no sentido certo é preciso
que as escovas sempre enviem corrente para o rotor e que não ocorra nenhum curto
circuito entre as placas devido às escovas. Na maioria dos motores CC conseguem-
se tais exigências colocando-se várias bobinas no rotor, cada uma com seu par de
placas no comutador. Conforme o rotor gira, as escovas suprem a corrente para as
bobinas, uma de cada vez, uma após a outra. A largura das escovas também devem
ser bem planejadas (BRAGA, 2008).
O rotor de um motor CC gira com velocidade angular, que é proporcional à
tensão aplicada em suas bobinas. Tais bobinas têm pequena resistência elétrica e
consequentemente seriam percorridas por intensas correntes elétricas se o rotor
permanecesse em repouso. Todavia, uma vez em movimento, as alterações do fluxo
magnético sobre tais bobinas, geram uma força contra-eletromotriz (f.c.e.m.),
extraem energia daquela corrente e baixa as tensões elétricas sobre tais bobinas. Otorque resultante se anulará quando essa f.c.e.m. se igualar à tensão elétrica
aplicada; a velocidade angular passa a ser constante. Em geral, carregando-se o
motor (ligando seu eixo a algo que deve ser movimentado) sua rotação não varia
acentuadamente, mas uma maior potência será solicitada da fonte de alimentação
(aumenta a intensidade de corrente de alimentação). Para alterar a velocidade
angular devemos alterar a tensão aplicada ao motor (FORNI; LAMAS; REIS; ROSSI,
2008).O sentido de rotação do rotor depende das assimetrias do motor e também
do sentido da corrente elétrica; invertendo-se o sentido da corrente o motor
começará a girar para trás. É assim que fazemos um trenzinho de brinquedo andar
para trás, invertemos o sentido da corrente em seu rotor.
4.10 TIPO DO MOTOR DO PROJETO
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“Espaço designado ao projeto”
4.11 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar
instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas
usadas para definir um programa de computador. Uma linguagem permite que um
programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar,
como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser
tomadas sob várias circunstâncias.O conjunto de palavras (tokens), compostos de acordo com essas regras,
constitui o código fonte de um software. Esse código fonte é depois traduzido
para código de máquina, que é executado pelo processador (MACIEL, 2009).
Uma das principais metas das linguagens de programação é permitir que
programadores tenham uma maior produtividade, permitindo expressar suas
intenções mais facilmente do que quando comparado com a linguagem que um
computador entende nativamente (código de máquina). Assim, linguagens deprogramação são projetadas para adotar uma sintaxe de nível mais alto, que pode
ser mais facilmente entendida por programadores humanos. Linguagens de
programação são ferramentas importantes para que programadores e engenheiros
de software possam escrever programas mais organizados e com maior rapidez
(MACIEL, 2009).
4.11.1 VISUAL BASIC
O Visual Basic é uma linguagem de programação produzida pela empresa
Microsoft, e é parte integrante do pacote Microsoft Visual Studio. Sua versão mais
recente faz parte do pacote Visual Studio .NET, voltada para aplicações .Net. Sua
versão anterior fez parte do Microsoft Visual Studio 6.0, ainda muito utilizado
atualmente.
Um aperfeiçoamento do BASIC, a linguagem é dirigida por eventos (event
driven), e possui também um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE -
Integrated Development Environment) totalmente gráfico, facilitando enormemente a
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construção da interface das aplicações (GUI - Graphical User Interface), daí o nome
"Visual". Em suas primeiras versões, o Visual Basic não permitia acesso a bancos
de dados, sendo portanto voltado apenas para iniciantes, mas devido ao sucesso
entre as empresas - que faziam uso de componentes adicionais fabricados por
terceiros para acesso a dados - a linguagem logo adotou tecnologias como DAO,
RDO, e ADO, também da Microsoft, permitindo fácil acesso a bases de dados. Mais
tarde foi adicionada também a possibilidade de criação de controles ActiveX, e, com
a chegada do Visual Studio .NET, o Visual Basic - que era pseudo-orientada a
objetos - tornou-se uma linguagem totalmente orientada a objetos (OO) (LASSALA).
No mundo do .NET, objetos são fundamentais e o desenvolvedor
deve entendê-los, por um simples motivo: tudo, isto mesmo, tudo, éobjeto em .NET. Mesmo strings ou inteiros (integer) são objetos. (...)Mesmo funções disponíveis em VB.NET que aparentemente sãofunções procedurais estão lá apenas para compatibilidade comversões anteriores da linguagem. Isto significa que ao usar a funçãoMsgBox, por exemplo, o código compilado irá chamar um método emum objeto, ao invés de usar uma função procedural. O mesmo ocorrecom os “módulos” existentes em VB.NET: os mesmos serãocompilados como classes. Baseando-se nestes fatos, pode-se entãodizer que objetos são realmente importantes, e o desenvolvedor precisa realmente entendê-los para ter fluência na leitura e escrita decódigo em .NET. (...) Qualquer pessoa ou empresa que vive da
criação de software sem dúvidas não fica contente ao ver-seescrevendo código similar infinitamente, gastando tempo e recursosna programação de rotinas que já foram criadas anteriormente, masque pela falta de uma metodologia apropriada, não podem ser reutilizadas ou customizadas para suprirem necessidadesespecíficas de cada cenário. Resumindo, as principais vantagens daPOO são o reuso de código e a capacidade de expansão do mesmo.(LASSALA).
4.12 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO UTILIZADA NO PROJETO
“Espaço designado ao projeto”
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os Elevadores de Canecas são dimensionados e construídos para suprir a
necessidade de alimentação de classificadores, na estocagem do produto final e em
silos nos grandes centros de armazenamento. São aplicados no transporte de
calcário, areia, carvão, cimento, enfim, no transporte de todo material seco e debaixa granulometria. Possuem uma excelente performance operacional, evitando
poluição no ambiente e contaminação do material. É o meio mais barato transporte
vertical de materiais sólidos a granel, sendo de fácil manutenção e rápida
substituição de peças, e requer o mínimo de espaço para sua instalação.
Este projeto foi desenvolvido, para que se possa ter uma percepção maior
do que é um CLP. De que os sistemas de automação estão presentes no nosso
cotidiano para aumentar a segurança, tanto do equipamento quanto do operador; nadiminuição dos custos operacionais e consequentemente na melhoria dessas
condições; simplificação das instalações e aumento dos níveis de controle e de
acompanhamento. Com o objetivo de aumentar a eficiência dos equipamentos e
diminuir os gastos com matérias primas reutilizando-as, a automação, vem fazendo
com que os trabalhadores passem a trabalhar mais, produzindo mais e desgastando
menos.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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3) DUARTE, Leonardo; LUCENA, Vicente Ferreira de; NEVES, Cleonor; VIANA,Nairon. Os Dez Maiores Desafios da Automação Industrial: asPerspectivas para o Futuro. Disponível em:
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FORNI, Bruno Sanches; LAMAS, Wendell de Queiróz; REIS, Luiz Octávio Mattos;ROSSI, Ronaldo. ACIONAMENTO DE MOTORES CC. QUAL A MELHOROPÇÃO?. DISPONÍVEL EM:<HTTP://WWW.MECATRONICAATUAL.COM.BR/SECOES/LEITURA/196 >. 16
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LACERDA, PAULO ROBERTO SOARES B. DE. Automação Industrial. Disponívelem: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/automacao-industrial/20515/>. 26 de nov. de 2007. Acesso em: set. de 2010.
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PEREZ, Marcelo Gonzalez; SANTOS, Rafael Ferreira Alba dos. Sensores.Disponível em: < japuneis0.tripod.com/Tecnologia/sensores-
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STEELROOL, Metalúrgica. Conheça alguns produtos SteelRool. Disponível em:<http://www.steelrool.com.br/?pagina=produtos>. 2009. Acesso em: set. de2010.
7) WIKIPÉDIA, Circuito Analógico. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/circuito_anal%c3%b3gico>. Acesso em: set. de2010.
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