O Processo no Tribunal de Contas da União Osmar Jacobsen Filho TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO...

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O Processo O Processo no Tribunal de Contas da Uniãono Tribunal de Contas da União

Osmar Jacobsen FilhoOsmar Jacobsen Filho

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Secretaria de Controle Externo no Estado de Santa Catarina - Secretaria de Controle Externo no Estado de Santa Catarina - SECEX/SCSECEX/SC

• Relatoria

• Fluxo de processos

• Fiscalizações

• Apresentação de defesa

• Recursos

• Relatoria

• Fluxo de processos

• Fiscalizações

• Apresentação de defesa

• Recursos

PROCESSO NO TCUPROCESSO NO TCU

SUMÁRIOSUMÁRIO

Relatoria - Noções GeraisRelatoria - Noções GeraisRelatoria - Noções GeraisRelatoria - Noções Gerais

Fato ProcessoFato Processo

Relator: designado entre os 9 Ministros e

os 3 Ministros - Substitutos

Relator: designado entre os 9 Ministros e

os 3 Ministros - Substitutos

Competências do RelatorCompetências do RelatorCompetências do RelatorCompetências do Relator

Presidir a instrução do processo, determinando a adoção de medidas preliminares (por exemplo: diligência, audiência, citação).

Submeter o processo ao Colegiado competente (Plenário, 1ª ou 2ª Câmara) com proposta de mérito.

Presidir a instrução do processo, determinando a adoção de medidas preliminares (por exemplo: diligência, audiência, citação).

Submeter o processo ao Colegiado competente (Plenário, 1ª ou 2ª Câmara) com proposta de mérito.

RelatoriaRelatoria

• A relatoria dos processos envolvendo os Municípios do país é sorteada a cada 2 (dois) anos.

• Dentro de um mesmo Estado, o Relator dos processos dos Municípios é um só.

• A relatoria dos processos envolvendo os Municípios do país é sorteada a cada 2 (dois) anos.

• Dentro de um mesmo Estado, o Relator dos processos dos Municípios é um só.

RelatoriaRelatoriaRelatoriaRelatoria

Os processos relacionados aos Municípios de Santa Catarina possuem os seguintes Relatores (segundo o ano de autuação do processo):

2001/2002 Ministro Ubiratan Aguiar 2003/2004 Ministro Walton Alencar Rodrigues 2005/2006 Ministro Lincoln Magalhães da Rocha

Exemplo de número de processo no TCU: 003.456/2005-1

Os processos relacionados aos Municípios de Santa Catarina possuem os seguintes Relatores (segundo o ano de autuação do processo):

2001/2002 Ministro Ubiratan Aguiar 2003/2004 Ministro Walton Alencar Rodrigues 2005/2006 Ministro Lincoln Magalhães da Rocha

Exemplo de número de processo no TCU: 003.456/2005-1

Plenário ou CâmarasPlenário ou Câmaras

Fluxo Simplificado dos ProcessosFluxo Simplificado dos Processos

Processos deFiscalizaçãoProcessos deFiscalização

ACÓRDÃO

Ministério Públicojunto ao TCU

Ministério Públicojunto ao TCU

Ministro-RelatorMinistro-Relator

ParecerParecerProcessos de ContasProcessos de Contas

DiretorDiretor

SecretárioSecretário

Analista de Controle Externo

Analista de Controle Externo

SECEX/SC

FiscalizaçãoFiscalização

Denúncias e Representações

Denúncias e Representações

TCU• Auditorias de rotina amostragem• Dúvidas em Processos

TCU• Auditorias de rotina amostragem• Dúvidas em Processos

Solicitações do Congresso Nacional

Solicitações do Congresso Nacional

Representações oriundas do(a):• Ministério Público• Controladoria Geral da União• Tribunal de Contas do Estado

Representações oriundas do(a):• Ministério Público• Controladoria Geral da União• Tribunal de Contas do Estado

Origem das FiscalizaçõesOrigem das FiscalizaçõesOrigem das FiscalizaçõesOrigem das Fiscalizações

FiscalizaçõesFiscalizações

O município fiscalizado deve disponibilizar à equipe do TCU total acesso a locais e documentos solicitados.

• A obstrução ao livre exercício de auditorias do TCU sujeita o responsável a multa.

O município fiscalizado deve disponibilizar à equipe do TCU total acesso a locais e documentos solicitados.

• A obstrução ao livre exercício de auditorias do TCU sujeita o responsável a multa.

Fiscalizações - Resultado (1)Fiscalizações - Resultado (1)Fiscalizações - Resultado (1)Fiscalizações - Resultado (1)

Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar

Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar arquivamento do processoarquivamento do processo

determinações e arquivamento do processodeterminações e arquivamento do processo

Falhas de natureza formal Falhas de natureza formal

Fiscalizações - Resultado (2)Fiscalizações - Resultado (2)

Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico

Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico

Audiência do responsávelAudiência do responsável

Arquiva-mento

Arquiva-mento

Acolhimentodas justificativas

Acolhimentodas justificativas

AudiênciaAudiênciaAudiênciaAudiência A audiência objetiva que o responsável apresente razões de

justificativa para as possíveis irregularidades apontadas, nas quais não se vislumbre a necessidade de recolhimento de valores.

A audiência objetiva que o responsável apresente razões de justificativa para as possíveis irregularidades apontadas, nas quais não se vislumbre a necessidade de recolhimento de valores.

Rejeiçãodas justificativas

Rejeiçãodas justificativas

AudiênciaAudiênciaAudiênciaAudiência

prazo p/sustação do

ato adm.

prazo p/sustação do

ato adm.determinaçõesdeterminações

multamulta

inabilitação p/cargo ou funçãoinabilitação p/

cargo ou função

inidoneidade do licitante fraudador

inidoneidade do licitante fraudador

Rejeiçãodas justificativas

Rejeiçãodas justificativas

Fiscalizações - Resultado (3)Fiscalizações - Resultado (3)Fiscalizações - Resultado (3)Fiscalizações - Resultado (3)

Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário

Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário

conversão do processo em Tomada de Contas Especial

conversão do processo em Tomada de Contas Especial

Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)

• É um processo que tem por objetivo apurar a responsabilidade daquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário.

• É um processo que tem por objetivo apurar a responsabilidade daquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário.

Apuração dos fatos

Apuração dos fatos

Identificação dos responsáveis

Identificação dos responsáveis

Quantificação do dano para ressarcimento

Quantificação do dano para ressarcimento

Tomada de Contas Especial - CitaçãoTomada de Contas Especial - CitaçãoTomada de Contas Especial - CitaçãoTomada de Contas Especial - Citação

• Citação: possibilita que os responsáveis apresentem suas alegações de defesa e/ou recolham o valor que lhes é imputado.

• Não constitui um prejulgamento

• Citação: possibilita que os responsáveis apresentem suas alegações de defesa e/ou recolham o valor que lhes é imputado.

• Não constitui um prejulgamento

Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)

• Os responsáveis podem ser citados em caráter individual ou solidário.

• Serão citados solidariamente quando mais de um agente houver concorrido para a existência do dano

• Na citação solidária todos os agentes citados são igualmente responsáveis pelo recolhimento integral do débito

Tomada de Contas Especial - JulgamentoTomada de Contas Especial - Julgamento

Se forem acolhidas as alegações de defesa as contas serão julgadas:

• regulares, ou

• regulares com ressalva (podem ser feitas determinações)

dando-se quitação ao responsável

Se forem acolhidas as alegações de defesa as contas serão julgadas:

• regulares, ou

• regulares com ressalva (podem ser feitas determinações)

dando-se quitação ao responsável

Tomada de Contas Especial - JulgamentoTomada de Contas Especial - Julgamento

as contas serão julgadas regulares com ressalva, com quitação ao responsável.

as contas serão julgadas regulares com ressalva, com quitação ao responsável.

Se não for acolhida a defesa: Se não for acolhida a defesa:

• pagamento do débito, e• não havendo outras irregularidades.

• pagamento do débito, e• não havendo outras irregularidades.

se reconhecida a boa-fé do responsável 15 dias para recolher o débito atualizado

se reconhecida a boa-fé do responsável 15 dias para recolher o débito atualizado

Tomada de Contas Especial - JulgamentoTomada de Contas Especial - Julgamento

Se não for acolhida a defesa: Se não for acolhida a defesa:

as contas serão julgadas irregulares, condenando-se o responsável ao pagamento do débito c/ encargos

as contas serão julgadas irregulares, condenando-se o responsável ao pagamento do débito c/ encargos

se não for reconhecida a boa-fé do responsávelse não for reconhecida a boa-fé do responsável

não sendo pago o débito, haverá o encaminhamento do Acórdão condenatório para a Advocacia Geral da União

(AGU) para o ajuizamento da ação de cobrança executiva

não sendo pago o débito, haverá o encaminhamento do Acórdão condenatório para a Advocacia Geral da União

(AGU) para o ajuizamento da ação de cobrança executiva

MPU(ações civis e penais)

MPU(ações civis e penais)

multaaté 100% débito

multaaté 100% débito

nome para Justiça Eleitoral

(inelegibilidade)

nome para Justiça Eleitoral

(inelegibilidade)

inidoneidadedo licitantefraudador

inidoneidadedo licitantefraudador

inabilitaçãoinabilitação

Irregularidade das contas

Irregularidade das contas

Conseqüências da Irregularidade das ContasConseqüências da Irregularidade das Contas

Apresentação de defesaApresentação de defesaApresentação de defesaApresentação de defesa

• O TCU não exige que os responsáveis se façam representar por advogados.

• Os documentos podem ser protocolados pelos responsáveis em qualquer unidade do TCU, desde que façam referência ao número do processo pertinente.

• O TCU não exige que os responsáveis se façam representar por advogados.

• Os documentos podem ser protocolados pelos responsáveis em qualquer unidade do TCU, desde que façam referência ao número do processo pertinente.

Apresentação de defesaApresentação de defesa

• Sempre por escrito e dirigida à unidade expedidora do ofício do TCU.

• Os esclarecimentos devem ser apresentados no prazo fixado no ofício.

• Caso haja motivo justo, o Tribunal poderá conceder a prorrogação do prazo.

Apresentação de defesaApresentação de defesa

• As defesas apresentadas devem abordar todos os aspectos relacionados à irregularidade apontada (questões de fato e de direito).

• Todos os fatos alegados devem ser comprovados mediante a apresentação de documentos hábeis.

Apresentação de defesaApresentação de defesa

• Havendo mais de um responsável relacionado pelo TCU, as defesas podem ser apresentadas em conjunto.

• Para melhor elaborarem suas defesas os interessados poderão solicitar vista/cópia dos autos.

Acompanhamento processualAcompanhamento processual

Os responsáveis podem acompanhar a tramitação de seus processos mediante acesso à página do TCU na Internet:

www.tcu.gov.br

– O cadastramento no “Sistema Push” possibilita o recebimento de informações por e-mail a cada nova tramitação do processo.

Cadastramento no Sistema “Push”

www.tcu.gov.br

Consulta a processo na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

Consulta a processo na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

Consulta à jurisprudência na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

Consulta à jurisprudência na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

Pauta de JulgamentoPauta de Julgamento

• Os processos são julgados após inclusão na pauta de um dos Colegiados (Plenário, 1ª Câmara ou 2ª Câmara).

• As pautas do TCU podem ser acompanhadas pela Internet na página www.tcu.gov.br

• Os processos são julgados após inclusão na pauta de um dos Colegiados (Plenário, 1ª Câmara ou 2ª Câmara).

• As pautas do TCU podem ser acompanhadas pela Internet na página www.tcu.gov.br

JulgamentoJulgamento

• O responsável poderá realizar sustentação oral, pessoalmente ou por meio de advogado

• A solicitação de sustentação oral deverá ser requerida ao Presidente do Colegiado até 4 (quatro) horas antes do início da sessão

• O responsável poderá realizar sustentação oral, pessoalmente ou por meio de advogado

• A solicitação de sustentação oral deverá ser requerida ao Presidente do Colegiado até 4 (quatro) horas antes do início da sessão

RecursosRecursos• As deliberações do TCU podem ser alteradas mediante a

interposição de Recurso.

Modalidades de Recursos:

• Agravo (despacho, medida cautelar) ....................................5 dias

• Embargos de Declaração (obscuridade, omissão ou contradição)...........................................................................10 dias

• Pedido de Reexame (Fiscalizações) e Recurso de Reconsideração (Contas) ...................................................15 dias

• Recurso de Revisão (erro cálculo, falsidade ou docs. novos).....................................................................................5 anos

RecursosRecursos

• O efeito suspensivo desobriga o responsável do cumprimento das imposições constantes do Acórdão que forem objeto do recurso, mas não o autoriza a praticar novos atos que contrariem essas imposições (Decisão n.º 188/95 - Plenário).

• O Pedido de Reexame, o Recurso de Reconsideração e os Embargos de Declaração possuem efeito suspensivo.

• O Agravo pode ter efeito suspensivo, a critério do relator.

• Lei nº 8.443/92 - Lei Orgânica do TCU

• Regimento Interno

Ambos acessíveis na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

• Lei nº 8.443/92 - Lei Orgânica do TCU

• Regimento Interno

Ambos acessíveis na página do TCU na internet

www.tcu.gov.br

Principais normativosPrincipais normativos

Secretaria de Controle Externo no Estado Secretaria de Controle Externo no Estado de Santa Catarina - SECEX/SCde Santa Catarina - SECEX/SC

Rua São Francisco, 234 - Centro

Florianópolis - SC

Fone: (48) 222-4622

E-mail: secex-sc@tcu.gov.br

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