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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
UTFPR – UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ÁREA METROPOLITANA SUL
IRAQUEL RIBEIRO
O Ensino de Ciências na Busca de Diferentes Alternativas Avaliativa
Para Incluir as Diferenças: estudo de caso
CURITIBA 2013
UTFPR – UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ÁREA METROPOLITANA SUL
IRAQUEL RIBEIRO
O Ensino de Ciências na Busca de Diferentes Alternativas Avaliativa
Para Incluir as Diferenças: estudo de caso
Projeto de Intervenção Pedagógica na escola, apresentado como atividade do Plano de Formação Continuada do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE 2013, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
IES: UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, sob orientação da professora Dra Maria Silvia Bacila
Winkeler.
CURITIBA 2013
PARANÁ GOVERNO DO ESTADO
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título:
O Ensino de Ciências na Busca de Diferentes Alternativas Avaliativas Para Incluir as Diferenças: estudo de caso
Autor:
Iraquel Ribeiro
Disciplina/Área:
Ciências
Colégio de Implementação do Projeto e sua Localização:
Colégio Estadual Anita Canet. Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Rua Islândia, 1056 – Nações II
Município do Colégio:
Fazenda Rio Grande
NRE:
Área Metropolitana Sul
Professor Orientador:
Maria Silvia Bacila Winkeler.
Inst. De Ensino Superior:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Relação Interdisciplinar:
Educação Especial com ênfase em Inclusão, Artes, Ciências, Educação Física,Geografia, História, Inglês, Matemática e Português
Resumo:
Este material didático tem por finalidade
realizar uma investigação qualitativa
através de um estudo de caso, cujo objeto
de estudo possui paralisia cerebral ou
encefalopatia crônica infantil não
progressiva. A mesma propõe observar
como ocorre o processo de aquisição de
conhecimentos pelo aluno e quais as suas
dificuldades acadêmicas no processo de
ensino e aprendizagem, diante dos
conteúdos desenvolvidos em sala. A partir
daí, então, proporcionar condições
específicas de acompanhamento, formas,
técnicas, estratégias diferentes e ajustes
necessários que possibilite o seu
apreender, a construção do conhecimento
e a verificação (avaliação) do seu
rendimento escolar frente aos conteúdos
propostos.
Palavras-chaves
Aprendizagem, avaliação ,conhecimento,
dificuldades, paralisia cerebral,
encéfalopatia crônica não progressiva.
Formato do material didático:
Caderno Temático
Público alvo:
Aluno
1. APRESENTAÇÃO
O presente trabalho constitui parte de uma pesquisa qualitativa e
exploratória realizada no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE.
A pesquisa realiza-se em uma escola pública regular de ensino
fundamental, médio e profissionalizante, envolvendo um educando com paralisia
cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva. Ela tem por finalidade
observar como ocorre o processo de aquisição de conhecimentos pelo aluno,
garantindo-lhe as condições específicas que permitam o seu acompanhamento,
bem como avaliar seu rendimento frente as atividades de ensino, observando
suas dificuldades acadêmicas no componente de Ciências..
O aluno ( objeto de estudo ) apresenta deficiência física neuromotora com
comprometimentos que afetam o seu desenvolvimento motor, limitando o andar,
a coordenação de braços, pernas e fala. Também possui muita dificuldade para
comunicar-se oralmente. Devido à perda gradativa de movimentos não se
entende o que escreve. No entanto, apresenta boa concentração, memória e
raciocínio na realização de suas atividades.
A pesquisa desenvolver-se-á em duas etapas: A primeira voltada para
um estudo de caso como instrumento de investigação na área da educação,
tendo como objetivos propostos:
1) Analisar a documentação escolar do aluno para obter informações
precisas sobre as possibilidades e impossibilidades do educando no que
diz respeito as suas necessidades acadêmicas e físicas.
2) Obter informações mais precisas sobre o educando, seu
desenvolvimento cognitivo, emocional, escolar, familiar e social, através
de contato com os responsáveis.
A segunda etapa voltada para a confecção de um caderno e um portfólio
de aprendizagem, com objetivo de identificar:
Quais conteúdos de Ciências podem ser introduzidos no currículo do
aluno que tem PC ou ECINP?
Que recursos são necessários para produzir a sua aprendizagem ?
Qual a função do professor de Ciências neste processo de
aprendizagem?
Existe limite de aprendizagem na disciplina de Ciências para o aluno
que tem PC ou ECINP?
E por fim:
Como avaliar um aluno que tem PC ou ECINP do 7º ano do ensino
fundamental na disciplina de Ciências?
Na realização desta pesquisa, inicialmente busquei conhecer teoricamente o que
alguns autores falam sobre o tema “estudo de caso” e “PC ou ECINP”.
Em seguida apresento os procedimentos metodológicos, orientações
metodológicas e sugestões de instrumentos para coleta de materiais referentes a
pesquisa.
2. Fundamentação Teórica
Segundo (PAN, p.19) um dos desafios da chamada revolução de
paradigmas no processo de ensino-aprendizagem de nossa época é a educação
inclusiva.
Os princípios da inclusão hoje, aplicam-se não somente ao aluno com
deficiência ou sob risco, mas a todos os alunos. As questões desafiadoras
enfrentadas pelos alunos e pelos educadores nas escolas não permitem que
ninguém se isole e se concentre em uma única necessidade ou em um grupo-alvo
de alunos.
Os professores de educação regular têm sido levados a acreditar que eles
não têm as habilidades ou especialização para educar com êxito alunos com
deficiência. Isso se deve ao fato de que a educação especial desenvolveu-se em
um sistema educacional separado, voltado para a satisfação das necessidades de
alunos cujas habilidades estão fora das definições tradicionais. A existência de
dois sistemas educacionais paralelos, um rotulado de "educação especial" e outro
rotulado "educação regular", reforçou mito de que os alunos com deficiência
aprendem de maneira tão diferente que requerem métodos de ensino distintos
daqueles usados para os estudantes regulares (SCHAFFNER & BUSWELL,
1991).
No Brasil a educação inclusiva ganha coro com as políticas públicas que se
inserem no cenário atual a partir da promulgação da Lei (9.394/96, de 20 de
dezembro de 1996, onde é assegurado à todos o direito de serem educados
”preferencialmente” no ensino regular.
Art. 4o III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.
Após a promulgação da lei 9394/96 outras bases legais nacionais são
criadas assegurando e especificando o modo como tais direitos devem ser
promovidos. São elas:
Constituição Federal de 1988 – o inciso III do artigo 208º prevê como um
dos deveres do Estado a garantia de “atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL,
1988).
Lei nº. 7.853 de 1989 – cria a Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), e estabelece
no artigo 2º como responsabilidade do Poder Público e seus órgãos a
garantia ao deficiente do “pleno exercício de seus direitos básicos,
inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à
previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que
(...) propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico” (BRASIL,
1989).
Lei nº. 8.069 de 1990 – institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, e
prevê como dever do Estado no inciso III do artigo 54º o “atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino” (BRASIL, 1990).
Decreto nº. 914 de 1993 – institui a Política Nacional para a Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência, a qual prevê como diretriz desta política no
inciso III do artigo 5º “incluir a pessoa portadora de deficiência, respeitadas as
suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas à
educação, saúde, trabalho, à edificação pública, seguridade social, transporte,
habitação, cultura, esporte e lazer” (BRASIL, 1993).
Lei 10.098 de 1994 – prevê no artigo 1º normas e critérios à promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, prevê no artigo 1º normas e critérios à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a
supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário
urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de
comunicação (BRASIL, 1994).
Lei n°. 10172 de 2001 – aprova o Plano Nacional de Educação, o qual
explicita a responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e Municípios
em implementar sistemas educacionais que assegurem acesso e aprendizagem
a todos os alunos, afirmando que “uma política explícita e vigorosa de acesso à
educação (...) é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados
seus direitos à educação” (BRASIL, 2001).
Resolução CNE/CEB nº2/01 – institui as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica, a qual prevê no artigo 2º como dever
dos sistemas de ensino “matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais,
assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos” (BRASIL, 2001).
Lei nº. 10.845 de 2004 – institui o Programa de Complementação ao
Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência, o
qual prevê em seu artigo 2º que “a União repassará, diretamente à unidade
executora constituída na forma de entidade privada sem fins lucrativos que preste
serviços gratuitos na modalidade de educação especial, assistência financeira
proporcional ao número de educandos portadores de deficiência” (BRASIL,
2004).
A Lei nº. 9.394 de 1996 – que institui a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, artigo 59º, inciso I prevê como responsabilidade dos sistemas
de ensino “assegurar-lhes currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específica, para atender às suas necessidades”
(BRASIL, 1996)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares –
estabelece estratégias para a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais e configura a educação especial como
elemento integrante e indistinto do sistema educacional” e que
realiza-se transversalmente, em todos os níveis de ensino, nas
instituições escolares, cujo projeto, organização e prática
pedagógica devem respeitar a diversidade dos alunos, a exigir
diferenciações nos atos pedagógicos que contemplem as
necessidades educacionais de todos" (BRASIL, 1998, p.21).
Incluir e garantir á todos direito a educação não basta, é preciso
assegurar-lhes educação de qualidade, uma verdadeira educação especial para
todos ( Pan, p.19). Para tanto, faz-se necessário analisarmos nossa prática
pedagógica e refletirmos sobre qual tipo de inclusão queremos.
2.1 O que é Estudo de Caso?
Para Gil (1946, p.5), estudo de caso na forma como é concebido no
âmbito da Metodologia de Pesquisa Científica - constitui uma das muitas
modalidades de delineamento (design, em inglês). Trata-se pois, de um dos
diversos modelos propostos para produção de conhecimento num campo
específico e que, embora caracterizado pela flexibilidade, não deixa de ser
rigoroso. Como delineamento de pesquisa, indica princípios e regras a serem
observados ao longo de todo o processo de investigação.
Os estudos de caso envolvem as etapas de formulação e delimitação do
problema, da seleção da amostra, da determinação dos procedimentos para
coleta e análise de dados, bem como modelo para sua interpretação.
No entanto, é importante considerarmos as definições de outros autores
que influenciaram e continuam influenciando a elaboração de estudos de caso
como estratégia de pesquisa.
Stake ( 1995, p.11), um dos autores mais citados em relato de pesquisa, define-o como:
O estudo da particularidade e da complexibilidade de um simples caso.
Para Gerring (2004, p.341), estudo de caso é o
estudo profundo de uma simples unidade( ou fenômeno relativamente limitado ) em que o objetivo do pesquisador é elucidar características de uma classe mais ampla de fenômenos similares.
Creswell (1994, p.12) define estudo de caso como o processo em que
o pesquisador explora uma simples entidade ou fenômeno limitado pelo tempo e atividade (um programa, evento, processo, instituição ou grupo social) e coleta detalhada informação utilizando uma variedade de procedimentos de coleta de dados durante um período de tempo definido.
Merriam (1998, p.16) define estudo de caso qualitativo como:
uma intensiva e holística descrição e análise de uma simples entidade, fenômeno ou unidade social.
No entanto, a definição mais divulgada de estudo de caso, é a de Robert
K. Yin (2005, p.32), para quem
Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.
Apesar das diferenças, estas definições não são contraditórias. Torna-
se possível, portanto, definir estudo de caso mediante a identificação de suas
características essenciais (GIL, 1946, p.7-8):
a) É um delineamento de pesquisa. Não pode, portanto, ser considerado
como método, técnica, estratégia ou tática para coletar dados.
b) Preserva o caráter unitário do fenômeno pesquisado. A unidade-caso
é estudada como um todo, podendo ser constituída por um indivíduo, um grupo,
um evento, um programa, um processo, uma comunidade, uma organização, uma
instituição social ou mesmo por toda uma cultura.
c) Investiga um fenômeno contemporâneo. Embora podendo levar em
consideração múltiplos condicionamentos históricos, o objeto de
estudo é um fenômeno cuja ocorrência se dá no momento em que se
realiza a pesquisa.
d) Não separa o fenômeno do seu contexto. O estudo de caso difere
de outros delineamentos, como o experimento e o levantamento, que
deliberadamente restringem o número de variáveis a serem
estudadas com vistas à sua viabilização.
e) É um estudo em profundidade. As entrevistas tendem a ser pouco
estruturadas, com vistas à obtenção de dados caracterizados por um
maior nível de profundidade.
f) Requer a utilização de múltiplos procedimentos de coleta de dados.
Para garantir a qualidade das informações os dados obtidos com
entrevistas, por exemplo, deverão ser contrastados com dados
obtidos mediante observações ou análise de documentos.obtidas no
estudo
2.2 Vantagens dos Estudos de Caso
1) Possibilitam estudar um caso em profundidade
Possibilitam estudar em profundidade o grupo, organização ou
fenômeno, considerando suas múltiplas dimensões. Referem-se a um ou poucos
objetos, possibilitando a utilização de instrumentos que conferem maior
profundidade aos dados, favorecendo a aproximação entre a abstração dos
resultados da pesquisa e a concretude da prática social. O que pode contribuir
para estudos quantitativos posteriores com base em resultados concretos e
contextualizados obtidos em estudos de caso.
2) Enfatizam o contexto em que ocorrem os fenômenos
Procura-se nos estudos de caso, mais compreensão dos fenômenos
sociais que ocorrem no seu contexto do que propriamente o estabelecimento de
relações entre variáveis intrínsecas ao fenômeno.
3) Garantem a unidade do caso
Consideram o caso como um todo, pois o traço distintivo do estudo de
caso é a crença de que os sistemas humanos apresentam uma característica de
totalidade e integridade e não constituem simplesmente uma vaga coleção de
traços.
4) São flexíveis
Enfatizam mais a exploração e a descrição do que a explicação e a
predição. Podem valer-se do uso concomitante de múltiplas técnicas, cuja
aplicação pode dar-se de forma diferenciada ao longo do desenvolvimento da
pesquisa. O pesquisador pode alterar o roteiro da técnica adotada à medida que
for avançando na coleta de dados.
5) Estimulam o desenvolvimento de novas pesquisas
Não são conclusivos, tendem a proporcionar nova compreensão do
fenômeno e gerar inquietações no pesquisador, estimulando-o a desenvolver
novas pesquisas.
6) Favorecem a construção de hipóteses
Tornam-se úteis na construção e aprimoramento de hipóteses de
pesquisa. Favorecem a ocorrência do fenômeno conhecido como serendipity, que
é caracterizado por descobertas inesperadas que ocorrem ao longo do processo
de pesquisa.
7) Possibilitam o aprimoramento, a construção e a rejeição de teorias
Favorecem a acumulação de evidências acerca de fenômenos à
medida que estes são estudados em contextos diferentes, constituindo importante
elemento na construção de teorias fundamentadas em dados empíricos. Também
permitem a identificação de situações contrastantes com o que estabelecem as
teorias já consolidadas, contribuindo, dessa forma, para sua refutação ou
reformulação.
8) Possibilitam a investigação em áreas inacessíveis por outros
procedimentos
Possibilitam investigar fenômenos que não são passíveis de
verificação em laboratório. Possibilitam investigar a complexibilidade de
fenômenos cujas sutilezas não podem ser captadas por delineamento cujo
planejamento é muito rígido, como os levantamentos.
9) Permitem investigar o caso pelo “lado de dentro”
Favorecem a compreensão do fenômeno sob a perspectiva dos
membros dos grupos ou das organizações. Trata-se de um delineamento que
atenta para a subjetividade dos participantes, em que o fato de se poder
considerar esta característica como um fator capaz de limitar a objetividade da
pesquisa.
10) Favorecem o entendimento do processo
Favorecem o entendimento do dinamismo próprio dos grupos e das
organizações. São adequados para a compreensão do processo de mudança.
11) Podem ser aplicados sob diferentes enfoques teóricos e
metodológicos
É um delineamento transdisciplinar e transparadigmático. Pode ser
utilizado no âmbito das mais diversas disciplinas científicas e também sob
diferentes enfoques teóricos e metodológicos. Trata-se, pois, de um delineamento
compatível tanto com a tradicional perspectiva positivista quanto com a
perspectiva interpretativista.
2.3 Limitações dos Estudos de Caso
Os estudos de caso apresentam limitações, que precisam ser
consideradas ao se decidir por sua utilização.
1) São de difícil replicação
De modo geral, os instrumentos utilizados para coleta de dados não
são padronizados, tornando-se difícil sua replicação a outras situações.
2) Sua execução demanda longo período de tempo
O tempo despendido nos estudos de caso tende a ser maior que em
outras modalidades. Nem sempre o pesquisador consegue fazer uma estimativa
razoável do tempo destinado à coleta de dados. Muitas vezes sente-se obrigado a
voltar a campo para complementação dos mesmos.
3) Não favorecem a generalização
A maioria tem como objetivo descrever intrinsecamente as
características de um fenômeno. Ou construir teorias substantivas, cujo alcance
de modo geral não transcende ao grupo, organização ou comunidade em que os
dados são coletados.
4) O processo de análise é complexo
O material geralmente é constituído por longas transcrições de
entrevistas e notas de campo, tornando bastante complexo o trabalho de análise.
A análise de dados nos estudos de caso depende fundamentalmente
das habilidades do pesquisador.
5) Exigem múltiplas competências do pesquisador
Os estudos de caso exigem a participação do pesquisador em todas
as etapas do processo, desde o planejamento até à análise e interpretação dos
dados.. Exige do pesquisador competência para planejar a pesquisa, entrevistas e
observações, para analisar e interpretar os dados e para redigir o relatório de
pesquisa.
6) Sua validade e fidedignidade são críticas
Os instrumentos mais utilizados na coleta de dados não podem
submetidos a testes estatísticos que permitam verificar sua validade e
fidedignidade. Não há como garantir, do ponto de vista estatístico, em que medida
os resultados obtidos referem-se exatamente àquilo que se pretendeu medir.
Segundo Gil (2006) as conclusões a que se chegam não podem ser
inferidas para os demais objetos de estudo, no caso aqui o aluno, pois os
contextos e as pessoas são diferentes.
2.4 Fases de Delineamento
Mesmo sendo flexível, o estudo de caso permite apresentar a seguinte
sequência de fases:
a) estabelecimento das questões de estudo – ligado às indagações de
como e do por quê.
b) elaboração de proposições – possíveis hipóteses, extraídas da teoria ou
experiências acumuladas.
c) delimitação da unidade-caso ou unidade de análise – diz respeito a
definição do fenômeno a ser estudado e de seus contornos, não sendo tarefa
fácil. Inicialmente precisa-se decidir a quantidade de objetos de estudo com os
quais se quer trabalhar ( aluno, família, escola, sistema educacional, comunidade
ou relações que se estabelecem num determinado grupo). De modo geral, a
prioridade na escolha está relacionada com as dificuldades que se enfrenta e para
as quais se quer explicações e providências urgentes.
Ao delinear a unidade de análise, é indispensável levar em consideração
a multiplicidade de aspectos da qual se reveste, para eleger dados de que se
necessita para melhor compreendê-la.
a) coleta de dados – pode se utilizar várias fontes de informação e de
informantes e de inúmeros procedimentos como: observação, entrevistas, análise
de documentos, histórias de vida, visitas, etc. Geralmente são utilizados mais de
um procedimento e em momentos diferentes.
Deve-se procurar coletar o maior número de informações, em diversos
contextos e momentos para que possam ser analisadas, permitindo fazer
algumas conjecturas, confirmar ou negar hipóteses.
a) análise e interpretação dos dados coletados – na metodologia de
estudo de caso não obedecem a uma sistematização operacional, tal como é
encontrada nas pesquisas experimentais ou nos levantamentos. Muitos estudos
de caso são finalizados com a apresentação do que foi coletado sem
interpretações ou com conclusões inadequadas. Para evitar isso, recomenda-se
que as conclusões sejam apresentadas em termos de probabilidades.
b) redação do relatório – não obedece regras precisas, podendo gerar
produção de textos muito minuciosos ou, ao contrário, muito sucintos.
Mesmo não havendo recomendação explicita de como redigir os
relatórios, há algumas orientações extraídas da literatura a saber:
explicitar como os dados foram coletados;
quais indicadores adotados;
base teórica.
Segundo Oliveira(2005), alguns aspectos precisam ser considerados, tais
como:
capa do relatório;
resumo;
revisão de literatura;
metodologia adotada;
proposições formuladas;
fontes de informação;
instrumentos e procedimentos utilizados na coleta de dados, análise
e interpretação dos mesmos;
apresentação em documento com linguagem clara e acessível.
No relatório deve constar as conclusões e algumas recomendações, além
de referências bibliográficas de todos os autores citados no texto ou de sítios da
internet que sirvam como fontes de buscas. As normas da ABNT devem ser
consultadas para que o relatório adquira especificidade técnica.
Nem todos os autores apresentam as mesmas fases para o
desenvolvimento de um estudo de caso. Para Nisbet e Watt (1978,apud
LUDKE,1986,p.21), as fases são: exploratórias; de delimitação do estudo; e
análise sistemática com elaboração do relatório, o que não significa
incompatibilidade entre as diferentes propostas.
3. PARALISIA CEREBRAL OU ENCEFALOPATIA CRÔNICA
NÃO PROGRESSIVA
3.1 Histórico
A paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez em 1843 por William
John Little, um ortopedista inglês, que estudou 47 crianças com quadro clínico de
espasticidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais
como: (1) apresentação pélvica, (2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho de
parto, (4) demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma nas
primeiras horas de vida (PIOVESANA et al 2002; Morris, 2007). Esta terminologia
foi proposta for Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três principais fatores
causais: (1) materno e congênito (pré-natal), (2) perinatal e (3) pós-natal (Morris,
2007).
A partir da identificação destes fatores diversas áreas de atenção à saúde
das pessoas com paralisia cerebral, têm buscado estudar e propor terapêuticas
de modo a prevenir, minimizar sequelas consequentes destas lesões cerebrais e
potencializar as capacidades. Atualmente, os avanços de neonatologia permitem
reduzir significativamente as taxas de mortalidade de bebês, além de favorecem a
sobrevivência de bebês de alto risco (extremo baixo peso ao nascer, prematuro
extremo, anóxia neonatal, etc.), os quais podem apresentar morbidades, com
maior risco para déficit de desenvolvimento e outras consequências (CANS et al,
2007; GAMA, FERRACIOLI, CORRÊA, 2004). A paralisia cerebral afeta cerca de
2 crianças a cada 1000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais
comum de deficiência física grave na infância (O’SHEA, 2008; CANS et al, 2007).
3.2 Definição e Caracterização
A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do
desenvolvimento do movimento e postura atribuído a um distúrbio não
progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil,
podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. A
desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios
sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por
epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários (ROSENBAUM et al,
2007). Estes distúrbios nem sempre estão presentes, assim como não há
correlação direta entre o repertório neuromotor e o repertório cognitivo, podendo
ser minimizados com a utilização de tecnologia assistiva adequada à pessoa com
paralisia cerebral.
Esta condição engloba um grupo heterogêneo quanto à etiologia, sinais
clínicos e severidade de comprometimentos. No que tange a etiologia, incluem-se
os fatores pré-natais (infecções congênitas, falta de oxigenação, etc.); fatores
perinatais (anóxia neo natal, eclâmpsia, etc.); e fatores pós-natais (infecções,
traumas, etc.) (PIOVESANA et al, 2002). Os sinais clínicos da paralisia cerebral
envolvem as alterações de tônus e presença de movimentos atípicos e a
distribuição topográfica do comprometimento (CANS et al, 2007). A severidade
dos comprometimentos da paralisia cerebral está associada com as limitações
das atividades e com a presença de comorbidades (BAX et al, 2005).
Apesar de se reconhecer que crianças e adultos com paralisia cerebral
frequentemente apresentem mudanças de padrão nas manifestações clínicas,
devem ser excluídos os distúrbios transitórios. Esta nova definição não determina
um teto de idade específica, entretanto, reforça a ideia de que os distúrbios
devem ter ocorrido bem cedo no desenvolvimento biológico da criança, antes de
se ter as funções desenvolvidas (andar, manipular objetos, etc.), assim, os 2 ou 3
primeiros anos de vida são os períodos mais importantes para resultar os
distúrbios da paralisia cerebral (ROSENBAUM et al, 2007).
Os distúrbios sensoriais, perceptivos e cognitivos associados podem
envolver a visão, audição, tato, e a capacidade de interpretar as informações
sensoriais e/ou cognitivas e podem ser como consequência de distúrbios
primários, atribuído à própria paralisia cerebral ou a distúrbios secundários, como
consequência das limitações de atividades que restringem o aprendizado e
desenvolvimento de experiências sensório-perceptuais e cognitivas
(ROSENBAUM et al, 2007).
A comunicação expressiva, receptiva e a habilidade de interação social
podem estar afetadas na paralisia cerebral por distúrbios primários ou
secundários. Entre as alterações comportamentais e mentais podem ocorrer
distúrbios do sono, transtornos do humor e da ansiedade. É comum a presença
de diversos tipos de crises convulsivas.
Os problemas musculoesqueléticos secundários, contraturas musculares e
tendíneas, rigidez articular, deslocamento de quadril, deformidade na coluna,
podem se desenvolver ao longo da vida e estão relacionados ao crescimento
físico, espasticidade muscular, entre outros (ROSENBAUM et al, 2007).
3.3 Classificação Para Paralisia Cerebral
As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com
a característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico (CANS
et al, 2007). A paralisia cerebral espástica se caracteriza pela presença de tônus
elevado (aumento dos reflexos miotáticos, clônus, reflexo cutâneoplantar em
extensão - sinal de Babinski) e é ocasionada por uma lesão no sistema piramidal
(SCHOLTES et al, 2006). A espasticidade é predominante em crianças cuja
paralisia cerebral é consequente do nascimento pré-termo, enquanto que as
formas discinéticas e atáxica são frequentes nas crianças nascidas a termo
(HIMPENS et al, 2008).
A paralisia cerebral discinética se caracteriza por movimentos atípicos
mais evidentes quando o paciente inicia um movimento voluntário produzindo
movimentos e posturas atípicos; engloba a distonia (tônus muscular muito variável
desencadeado pelo movimento) e a coreoatetose (tônus instável, com a presença
de movimentos involuntários e movimentação associada); é ocasionada por uma
lesão do sistema extrapiramidal, principalmente nos núcleos da base (corpo
estriado - striatum e globo pálido, substância negra e núcleo subtalâmico)
(ROSENBAUM et al, 2007). A paralisia cerebral atáxica se caracteriza por um
distúrbio da coordenação dos movimentos em razão da dissinergia,
apresentando, usualmente, uma marcha com aumento da base de sustentação e
tremor intencional; é ocasionada por uma disfunção no cerebelo (ROSENBAUM
et al, 2007).
Os quadros de espasticidade devem ser classificados também quanto à
distribuição anatômica em unilateral (que engloba as anteriormente classificadas
como monoplégicas e hemiplégicas) e bilateral (que engloba as anteriormente
classificadas como diplégicas, triplégicas, quadri/tetraplégicas e com dupla
hemiplegia) (ROSENBAUM et al, 2007). Quanto à distribuição anatômica, a
paralisia cerebral espástica bilateral é mais frequente que a unilateral, tanto em
prematuros, com prevalência média de 73% e 21%, respectivamente, quanto nos
nascidos a termo (48.5%, bilateral e 36.5% unilateral) (HIMPENS et al, 2008).
Em função da diversidade dos quadros clínicos de paralisia cerebral, outras
classificações têm sido associadas às classificações de sinais clínicos e
distribuição anatômica, visando identificar o nível de comprometimento motor das
funções motoras globais (GMFCS E&R) e de função manual (MACS).
3.4 Prevalência
No Brasil, há uma carência de estudos que tenham investigado
especificamente a prevalência e incidência da PC no cenário nacional, entretanto,
com base em dados de outros países, faz-se projeção do dimensionamento da
PC em países em desenvolvimento (LEITE, 2004). Nos países desenvolvidos a
prevalência encontrada varia de 1,5 a 5,9/1000 nascidos vivos; estima-se que a
incidência de PC nos países em desenvolvimento seja de 7:1000 nascidos vivos
(ZANINI et al, 2009; FONSECA, 2011). A explicação para a diferença na
magnitude da prevalência entre estes dois grupos de países é atribuída às más
condições de cuidados pré-natais e ao atendimento primário às gestantes.
Estudos brasileiros têm informado sobre a caracterização de crianças com
PC, geralmente atendidas em ambulatórios de instituições de ensino superior, em
determinadas regiões do país. Por exemplo, o perfil epidemiológico de crianças
com PC atendidas em ambulatório na cidade de São Paulo encontrou maior
frequência do sexo masculino e do tipo espástico (CARAVIELLO et al., 2009);
perfil semelhante foi evidenciado em estudo realizado na cidade de Recife
(COSTA, 2007) e na cidade de Ribeirão Preto (Pfeifer et al, 2009), entre outros.
Estas informações são similares às de estudos estrangeiros (YEARGIN-
ALLSOPP et al, 2008; MURPHY, 1993; RAINA, 2011).
3.5 Diagnóstico
A PC é uma condição bem reconhecida de alteração no desenvolvimento
neurológico que se manifesta na primeira infância, usualmente antes dos 18
meses de idade. O diagnóstico é definido em bases clínicas, caracterizadas por
alterações do movimento e postura, sendo os exames complementares utilizados
apenas para diagnóstico diferencial com encefalopatias progressivas
(ROSENBAUM et al, 2007). Apesar da importância do diagnóstico precoce e
intervenção que possa se beneficiar de grande plasticidade cerebral nos primeiros
meses de vida da criança, o grau de evidência para o diagnóstico de PC muitas
vezes é consolidado por volta dos 24 meses de idade, principalmente em casos
de gravidade leve, devido ao aparecimento de distonias transitórias, ou seja,
sinais neurológicos que aparecem, mas não se mantêm.
As crianças com PC apresentam sinais clínicos evidenciados por
alterações de tônus (espasticidade, discinesia e ataxia), os quais merecem
atenção especial durante a consulta de rotina. Estudos têm demonstrado que
crianças com PC, entre 3 e 5 meses de idade, já apresentam manifestações
clínicas tais como repertório motor e padrões posturais diferentes do que se é
esperado para o desenvolvimento típico (EINSPIELER et al, 2008).
Movimentos globais espontâneos anormais foram encontrados como os
principais marcadores confiáveis para o diagnóstico da PC (PRECHTL et al, 1997,
EINSPIELER C, PRECHTL HF. 2005, ADDE et al, 2007, EINSPIELER 2008,
BRUGGINK et al 2009; HAMER et al, 2011). Normalmente, os movimentos
globais manifestam-se em sequencias variáveis na intensidade e velocidade de
movimentos de braços, pernas, pescoço e tronco. São contínuos embora
apresentem rotações ou mudanças leves na direção, o que lhes conferem uma
aparente complexidade (EINSPIELER C, PRECHTL, 2005).
A presença de padrões atípicos de movimento e postura auxilia o
diagnóstico precoce da PC, sendo que o percentual de ocorrência de alguns
desses sinais indica os FATORES DE RISCO
São preditores para encefalopatia, a baixa idade gestacional, o baixo peso
ao nascer, a asfixia perinatal, a leucomalácia periventricular ou sub-cortical, a
hemorragia intraventricular grave, a isquemia cerebral e a lesão da substância
cinzenta profunda (GLADSTONE, 2010; VRIES et al 2011; HIMPENS et al, 2010).
Pais e profissionais da saúde devem estar alertas para a possibilidade da
existência de danos neurológicos, que podem ocorrer nas fases pré-
concepcionais, pré–natais, intraparto ou pós-natais (PAZ, 2004). Dentre as
causas pré–concepcionais, merecem destaque o tratamento para infertilidade e
história familiar de doença neurológica ou de convulsões (BRASILl, 2010).
Quanto aos fatores pré-natais, destacam-se o retardo de crescimento
intrauterino e baixo peso ao nascer, doença tireoideana ou infecções virais
agudas maternas durante a gestação, por exemplo, a exposição perinatal ao vírus
herpes quase dobra o risco de PC nos recém-nascidos (GIBSON et al, 2005).
Descolamento prematuro da placenta, prolapso de cordão umbilical e
choque hipovolêmico materno, são eventos intraparto que podem gerar injúria
cerebral em fetos previamente hígidos. Recém-nascidos prematuros, durante o
parto e o período neonatal, são particularmente vulneráveis a dano cerebral,
possivelmente, por maior risco de hemorragia peri-intraventricular secundária à
fragilidade dos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. O kernicterus, lesão
secundária à hiperbilirrubinemia no período neonatal; a displasia broncopulmonar;
os distúrbios bioquímicos e hematológicos; as más formações congênitas; e as
infecções congênitas ou neonatais estão associadas à PC (BRASIL, 2010; BEAR,
2004; RESEGUE, 2007).
Outros fatores de risco após o período neonatal ocorrem com menor
frequência, tais como, infecções do sistema nervoso central, hemorragia craniana
associada a distúrbio de coagulação, mal convulsivo, trauma craniano e distúrbios
eletrolíticos graves (RESEGUE, 2007).
Estudos epidemiológicos mostraram que a maioria das crianças com asfixia
perinatal não desenvolve o quadro clínico de paralisia cerebral. A incidência de
encefalopatia neonatal atribuível a eventos intraparto, na ausência de qualquer
outra anormalidade pré-concepcional ou anteparto, é de aproximadamente 1,5 por
10.000 crianças. Assim, estima-se que a encefalopatia hipóxico isquêmica seja
responsável por apenas 3 a 13% dos casos de paralisia cerebral congênita
(NELSON e ELLENBERG, 1987; BADAWI et al 1998 (a) e (b)).
Os fatores de risco mais frequentes em lactentes para paralisia cerebral
são: a infecção congênita (15%), infecção do sistema nervoso central (10,6%) e
estado de mal convulsivo (22,5%). A prematuridade esteve associada e estes
fatores de risco em 50% dos lactentes (TÂMEGA e COSTA PINTO, 2010).
Finalmente, as evidências mais atuais indicam que a paralisia cerebral
resulta de uma associação de fatores incluindo a predisposição genética e os
desencadeantes ambientais intra e extrauterinos (BRASIL, 2010).
3.6 CONDIÇÕES ASSOCIADAS
A desordem motora na paralisia cerebral pode, frequentemente, vir
acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação
e comportamental; epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários
(ROSENBAUM et al, 2007).
Cognitivas e comportamentais
A cognição pode ser definida por funções mentais específicas,
especialmente dependentes dos lobos frontais do cérebro, sendo mais
frequentemente chamada de funções executivas (OMS, 2011). A função executiva
compreende uma série de processos cognitivos e comportamentais tais como:
fluência verbal, resolução de problemas, planejamento, sequência, habilidade de
sustentar a atenção, flexibilidade cognitiva, memória operacional, categorização,
controle inibitório, tomada de decisão, criatividade entre outras (BURGESS et al.,
2000; SOHLBERG & MATTER, 2009).
Na paralisia cerebral o processo cognitivo global e específico pode ser
afetado, tanto por distúrbios primários, quanto em consequência secundária a
limitações neuromotoras que restringem as experiências da criança nos contextos
de referência e o processo de aprendizagem (ROSENBAUM et al, 2007). As
alterações cerebrais presentes na pessoa com paralisia cerebral representam
uma restrição biológica que predispõem consequência na trajetória típica de
desenvolvimento cognitivo, acarretando muitas vezes, em deficiência intelectual
ou problemas cognitivos específicos (BOTTCHER, 2010). A prematuridade e o
extremo baixo peso ao nascimento, apresentam alta correlação com o
desenvolvimento das habilidades cognitivas (WOLKE, MEYER,1999; VOS et al.,
2012), entretanto, além dos fatores biológicos, os fatores socioeconômicos e
educacionais, destacando-se aqui o nível educacional materno, podem influenciar
no desempenho cognitivo da criança (KRAGELOH-MANN, LIDZBA, 2012, VOS et
al, 2012).
Na primeira infância o desenvolvimento cognitivo é evidenciado pela
interação com outras pessoas, com o ambiente imediato, assim como com
objetos/brinquedos. Neste sentido, ao brincar de faz de conta a criança
desenvolve/exercita a flexibilidade do pensamento, adaptabilidade, aprendizagem,
resolução de problemas, integração de informações do meio ambiente, além de
promover o desenvolvimento de habilidades sociais, intelectuais, emocionais e
físicas (STAGNITTI & UNSWORTH, 2000; NICOLOPOULOU et al., 2010;
STAGNITTI, 2009). Assim, é de extrema importância que estas crianças tenham
oportunidades de explorar o ambiente que as cerca e objetos/brinquedos que
possibilitem o desenvolvimento dessas habilidades de forma lúdica e prazerosa.
Entre 35% e 53% das pessoas com paralisia cerebral apresentam problemas de
funções executivas, principalmente relacionadas à atenção, sendo mais frequente
em paralisia cerebral bilateral (PIRILA et al, 2011; STRAUB & OBRZUT, 2009).
Essas funções são especialmente importantes quando a criança se depara com
situações fora da rotina as quais frequentemente exigem novas estratégias de
resolução de problemas (SHALLICE, 2002).
O estímulo dos pais e da escola, a quantidade de recursos disponibilizados
para a criança brincar, assim como o convívio com outras crianças podem
influenciar o desenvolvimento do brincar de faz de conta da criança com paralisia
cerebral (SANTOS et al., 2010); assim como observa-se correlação negativa entre
nível de comprometimento motor e a elaboração do brincar de faz de conta, ou
seja, quanto mais comprometida motoramente é a criança pior é seu repertório de
brincadeiras de faz de conta (PFEIFER et al, 2011), provavelmente porque essas
não tiveram oportunidades efetivas de brincar e, nestes casos, adaptações e
facilitações durante as intervenções terapêuticas ocupacionais podem contribuir
positivamente para o desenvolvimento dessas habilidades.
O conhecimento acerca das habilidades cognitivas de crianças com
paralisia cerebral em idade escolar é escasso, entretanto, o estudo de Van
Rooijen e colaboradores (2011) identificou alta prevalência de problemas de
aprendizagem aritmética (reconhecer e contar números) e dificuldades de leitura
junto a essa população.
Alterações comportamentais e/ou emocionais em crianças e adolescentes
com paralisia cerebral são pouco exploradas na literatura. Os problemas mais
comuns relatados incluem: dificuldade de interação com colegas, problemas de
atenção e comportamentos hiperativos, problemas emocionais, características
antissociais, dentre outros (BROSSARD-RACINE et al., 2012).
Clinicamente, as alterações comportamentais são mais frequentes nas
crianças com paralisia cerebral em comparação as crianças com desenvolvimento
típico (FREITAS, 2009). TRAUNER et al (2001) encontrou alta frequência de
problemas sociais em crianças com lesão cerebral comparadas a um grupo
controle, possivelmente sugerindo maior risco de problemas sociais na presença
de lesão cerebral. Os atrasos no desenvolvimento de comportamentos sociais
observados na infância tendem a se agravar durante a adolescência
(ANDERSON et al, 1999).
A inclusão da pessoa com paralisia cerebral tem como momento muito
importante o período escolar. Nesse contexto, as habilidades e competências de
compreensão e expressão assumem um papel fundamental nesse processo.
Muitas vezes, a comunicação da pessoa com paralisia cerebral dar-se-á por meio
de comunicação alternativa e/ou aumentativa. A construção destes mecanismos
de comunicação deve respeitar as especificidades individuais. Para garantir a
participação integral da criança no contexto escolar, e em outros, muitas vezes é
necessário suprir suas necessidades por meio de tecnologias assistivas e
adaptações ao ambiente escolar e domiciliar, como também preparar estes
ambientes e as pessoas para viabilizar essa inclusão.
.
4. Procedimentos Metodológicos
4.1 Metodologia
A pesquisa teve uma abordagem qualitativa de natureza exploratória. Para
o levantamento dos pontos mencionados no primeiro momento foram utilizados
como instrumentos de pesquisa:
leitura de documentos escolares e registros particulares do aluno;
entrevista com os responsáveis para compreensão das relações
familiares.
O levantamentos dos pontos mencionados no primeiro momento foram
realizados no primeiro semestre do ano letivo de 2013, nas dependências do
colégio. Na entrevista além dos responsáveis também se fez presente o aluno,
objeto de estudo, por solicitação dos pais.
Procurou-se através dos procedimentos adotados obter informações
precisas sobre as possibilidades e impossibilidades do educando no que diz
respeito as suas necessidades físicas, cognitivas, emocionais, escolares , familiar
e social.
Para que não sejam identificados os participantes da pesquisa e, manter o
sigilo exigido, serão anexados somente os modelos dos documentos com as
questões analisadas, ficando os originais em poder da pesquisadora.
4.2 Orientações Metodológicas
Toda informação adquirida através da análise da documentação escolar
e particular do aluno e os dados fornecidos na entrevista pelos
responsáveis, serão mantidas em sigilo absoluto, resguardado a
privacidade dos envolvidos.
Os dados após coletados serão anexados no portfólio particular do aluno,
que será desenvolvido na segunda etapa.
SEGUNDA ETAPA
Somos diferentes e queremos ser assim e não uma
cópia malfeita de modelos considerados ideais.
Somos iguais no direito de sermos, inclusive,
diferentes”
Figura 1: Diversidade Social.
Fonte: JAOUHARI. Anice, 2013.
1. Apresentação
Somos diferentes e queremos ser assim e não uma cópia malfeita de
modelos considerados ideais. Somos iguais no direito de sermos,
inclusive, diferentes”( CARVALHO, 2008, p.22).
Um dos grandes desafios na educação atualmente tem sido a avaliação,
objeto de grandes discussões, questionamentos e preocupações pelos
educadores, que buscam cumprir o que asseguram as leis, quanto a forma de
avaliar o educando com necessidades educativas especiais, respeitando suas
potencialidades.
A Lei nº. 9.394 de 1996 – institui a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional artigo 59º, inciso I prevê:
como responsabilidade dos sistemas de ensino, assegurar-lhes
“currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica, para atender às suas necessidades” (BRASIL, 1996).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares –
estabelece estratégias para a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais e configura a educação especial como:
“ elemento integrante e indistinto do sistema educacional” e que
realiza-se transversalmente, em todos os níveis de ensino, nas
instituições escolares, cujo projeto, organização e prática
pedagógica devem respeitar a diversidade dos alunos, a exigir
diferenciações nos atos pedagógicos que contemplem as
necessidades educacionais de todos" (BRASIL, 1998, p.21).
Mas, ao buscarem novas metodologias para o ensino-aprendizagem de tais educandos, os educadores mostram-se insatisfeitos com estas, pois não se tem clareza de como avaliá-los, o que avaliar, quando avaliar.
Pensando em uma forma diferente de avaliar o desempenho do educando
com PC ou ECINP, proponho nesta segunda etapa a confecção e uso do
caderno e do portfólio de aprendizagem, como métodos de ensino, os quais
possam vir a satisfazer as potencialidades, necessidades e estilos de
aprendizagem do aluno.
Acredita-se que esta proposta metodológica possa proporcionar
melhores percepções e entendimento de como se dá o processo ensino-
aprendizagem do educando em estudo.
2.Teórica Fundamentação
2.1 Aprendizagem Significativa No Ensino De Ciências
Para (MOREIRA,1999), com base em investigações realizadas sobre o
ensino de Ciências, nota-se uma tendência de superação de estratégias de
ensino que privilegiam atividades de estímulo, respostas, reforço positivo,
objetivos operacionais e instrução programada.Tais estratégias não enfocam a
aprendizagem no processo de construção de significados.
A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no
entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares
quando lhes atribui significados.
O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “substantivas e não-arbitrárias”, entre o que conhece de aprendizagens anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos alternativos) e o que aprende de novo (AUSUBEL,NOVAK e HANESIAN, 1980).
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o
conhecimento específico a ser ensinado pela mediação do professor não são
arbitrárias, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias
metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente
significativo; e da “ancoragem”¹6 em conhecimentos especificamente relevantes já
existentes na estrutura cognitiva do estudante (MOREIRA, 1999).
Quando o estudante relaciona uma noção a ser aprendida com um
conceito já presente na sua estrutura cognitiva, ele incorpora a “substância do
novo conhecimento, das novas idéias” e a esse processo denomina-se
substantividade (MOREIRA, 1999, p. 77). Ao se trabalhar a definição de um
conceito de forma literal e arbitrária, o ensino não possibilita que o estudante
construa seu próprio modelo mental, sua própria rede de relações conceituais
sobre o conhecimento científico escolar.
A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma
complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o
estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como
mediador do processo de ensino-aprendizagem. O estudante é o responsável
final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos
escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou
menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do
professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de
construção.
No ensino de Ciências, deve-se trabalhar com conteúdos científicos
escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais,
considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante(VYGOTSKY,
1991b), em um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o
participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os
materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também
venha a compartilhá-los” (MOREIRA, 1999. p.109).
2.2 Conteúdos Estruturantes
Nas diretrizes curriculares da educação básica, entende-se o conceito de
Conteúdos Estruturantes como conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino.
As diretrizes curriculares apresentam cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual
para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Propõe-se o trabalho com o conteúdo estruturante “Astronomia”,
selecionando os conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao
nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico
manter-se-à o necessário rigor conceitual, adotando uma linguagem adequada à
série, problematizando os conteúdos em função das realidades regionais, além de
considerar os limites e possibilidades dos livros didáticos de Ciências.
2.3 Astronomia
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é
uma das ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos
corpos celestes. Numa abordagem histórica traz as discussões sobre os modelos
geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os métodos e instrumentos
científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais discussões.
Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes
porque por meio deles buscam-se explicações alternativas para acontecimentos
regulares da realidade, como o movimento aparente do Sol, as fases da Lua, as
estações do ano, as viagens espaciais, entre outros.
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem
e a evolução do Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que
envolvem conceitos científicos necessários para o entendimento de questões
astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de
Ciências:
universo;
sistema solar;
movimentos celestes e terrestres;
astros;
origem e evolução do universo;
gravitação universal
3. Procedimentos Metodológicos
Para que tal estudo seja efetivado faz-se necessário seguirmos mais de
um procedimento em momentos diferentes e uma metodologia de pesquisa-ação
científica, na qual estarão sendo analisadas as fases pelas quais o projeto deverá
passar. São elas
3.1- FASE EXPLORATÓRIA
Na fase exploratória será utilizado algumas dinâmicas para melhor
compreensão e percepção de como as pessoas percebem o objeto de estudo.
Também será analisado de que maneira o educando poderá mostrar sua
capacidade de aprendizagem, seus meios de superação. Para tanto serão
utilizadas variadas (técnicas) ou instrumentos.
São eles:
a) Questionários direcionados à escola envolvendo: gestor, pedagogo e
professores.
b) Análise do material didático do aluno: caderno, trabalhos de pesquisa,
provas e livro.
Fases
FaseExploratória
Fase de Avaliação
Fase de Intervenção
Fase de Planejamento
da Intervenção
c) Observação comportamental do aluno em sala durante as aulas.
Data:____/___/___
Horário: ____:____
Professor ( a )__________________
Disciplina: _____________________
Atividade ou conteúdo desenvolvido pelo (a) professor(a) ____________
Metodologia utilizada: ________________________________________
Outras observações:___________________________________
3.2 - Orientações Metodológicas
Todos os dados obtidos na fase exploratória serão incluídos no portfólio
particular do aluno, por tratar-se de informações pessoais.
O que é Portfólio Particular?
Portfólio Particular é uma coleção de registros escritos particulares e
confidenciais a respeito do aluno como telefone, históricos familiares, médicos,
relatos narrativos de professores, pedagogos etc., para que os profissionais que
lidam com o educando possam de forma confidencial conhecer os limites e
possibilidades acadêmicas do sujeito com o qual desempenham seu trabalho.
Embora não sendo arquivados no portfólio de aprendizagem do aluno,
esses registros farão parte importante da avaliação do portfólio de
aprendizagem, pois fornecerão evidências do progresso do aluno à medida que o
tempo passar.
2.2 - FASE DE PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO
A partir das dinâmicas realizadas com gestor, pedagoga e professores e
das análises realizadas com o material didático do aluno e da observação
comportamental do mesmo em sal, propõe-se criar no primeiro passo um diário
de aprendizagem e no segundo um portfólio de aprendizagem, para melhor
atender ao aluno.
Colégio ____________________________________________________
Rua: _______________________________________ Nº ______________
Bairro:___________________ Cep: _____________ Estado: ______
Aluno:______________________________________________________
Data de Nascimento:____/____/____ Cidade: ________________
Estado:_____________________ Nacionalidade: _______________
Série:_____________________ Turma: ____________ Nº___________
Nome do Pai: ________________________________________________
Nome da Mãe: ____________________________________________
Portfólio particular
PARTICULAr
Análise da documentação escolar e particular do aluno.
Registro da entrevista com os responsáveis pelo aluno.
Registro dos questionários direcionados à equipe
pedagógica, gestor e professores.
Registro da análise do material didático do
aluno.
Registro das observações feitas do aluno em sala.
4. PRIMEIRO PASSO
O que é um diário de aprendizagem?
O diário de aprendizagem é um registro contínuo, escrito pelo aluno e
professor , de novas descobertas e de novos entendimentos de desempenho. São
importantes por duas razões: Primeiro, eles envolvem o professor e o aluno em
discussões rápidas. Segundo, os diários de aprendizagem proporcionam uma
oportunidade regular para escrever comentários a respeito das idéias e dos
interesses do aluno, preparando-o para realizar registros escritos mais longos.
É uma importante técnica da avaliação com portfólio.
Objetivos
A curto prazo:
proporciona uma certa individualização do planejamento curricular.
Serve como uma estratégia para motivar o aluno a descobrir novas
maneiras de ele mesmo envolver-se no trabalho.
A longo prazo:
5. SEGUNDO PASSO
Portfólio de Aprendizagem
Portfólio é um instrumento ...
de identificação da qualidade do ensino-aprendizagem mediante a
avaliação do desempenho do aluno e professor;
que compreende a compilação dos trabalhos realizados pelos
alunos, durante um curso, série ou disciplina.
5.1 - Itens do Portfólio
1) Amostras de trabalhos ( desenhos e registros escritos );
Apresentam o eixo principal da coleta e avaliação por portfólio, endossa
o trabalho do professor que utiliza práticas adequadas ao desenvolvimento,
encorajando outros a iniciá-lo.
A coleta de amostras de trabalhos é o primeiro passo para a avaliação
com portfólio , pois preserva as fontes primárias de informações sobre o
progresso dos alunos e dá a possibilidade de o professor aprender algo novo
sobre as necessidades e interesse do aluno.
FONTES PRIMÁRIAS - são materiais originais inalterados, como
desenhos, cartas e histórias que não foram revisadas.
FONTES SECUNDÁRIAS - medidas e comparações do aprendizado dos
alunos, como testes tradicionais. Revelam a interpretação de outra pessoa sobre
o desempenho delas, em vez de uma evidência verdadeira desse aprendizado.
2) Diários de aprendizagem
3) Fotografia
É um método poderoso de preservar e de apresentar informações sobre o
que e como os alunos estão aprendendo. Os registros fotográficos fazem o
aluno lembrar o que ele já realizou; além disso, auxiliam o professor a relatar as
atividades realizadas aos pais. Também possibilitam a preservação de evidências
de projetos, como atividades em grupo ou trabalhos tridimensionais, os quais não
podem ser arquivados nos portfólios. Ela é um caminho intermediário rumo aos
registros escritos. Também documentam o progresso de cada aluno com o passar
do tempo.
A fotografia é importante no processo de montagem do portfólio por duas
razões:
ajudam o professor a praticar a observação;
servem como estímulos para realizar registros escritos;
2.3- FASE DE INTERVENÇÃO:
A fase de intervenção o correrá no primeiro bimestre de 2014, onde o eixo
em estudo na disciplina de Ciências será ASTRONOMIA. Os conteúdos estarão
distribuídos da seguinte forma:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ASTRONOMIA
* Astros
* Movimentos celestes e terrestres
* Constituição físico-química das estrelas, planetas e satélites
Imagem 1: Sistema Solar
Fonte: http://www.explicatorium.com
Imagem 2: Lua
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uplo
ads/5/507faseslua.jpg
* Rotação * Translação * Dia e noite
ASTRONOMIA
* Estações do ano
Imagem 3: Estações do Ano
Fonte:http://www.planetariodorio.com.br
* Eclipse do Sol
Imagem 4: Eclipse do sol
http://www.cenis.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?f foto=1623&evento=5
* Eclipse da Lua
Imagem 5: Eclipse da Lua
Fonte: http://www.explicatorium.com
* Fases da lua
Imagem 6: Fases da Lua http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/deta
lhe.php?foto=2204&evento=5#menu-galeria
2.3.1- Procedimentos Metodológicos
Na fase de intervenção serão confeccionados o diário e o portfólio de
aprendizagem.
Diário de Aprendizagem
O diário de aprendizagem será introduzido no início do processo de
montagem do portfólio, pois consegue capturar tipos de aprendizados que as
amostras de trabalho não conseguem. Outra razão para implantar o diário de
aprendizagem no começo do processo é que os itens de portfólio fornecem uma
estrutura para conferências regulares entre o professor e o aluno, garantindo
relacionamento genuíno, no qual o aluno formulará questões e hipóteses com
confiança. Além disso, o diário auxilia o desenvolvimento curricular: sugere
tópicos para discussões tanto em grupos pequenos como no grupo todo. ( Da
mesma forma, as discussões em grupo podem revelar assuntos para conversas
em duplas )
Constelações
Imagem 7: Estrelas
Fonte: http://ensinamentos-das-
pleiades.blogspot.com.br
Portfólio de Aprendizagem
No portfólio de aprendizagem serão
anexadas anotações, desenhos, rascunhos e esboços preliminares de projetos
em andamento, amostras de trabalhos recentes e o diário de aprendizagem do
aluno.
Também durante a realização de atividades pelo aluno (individual ou em
grupos), serão fotografada as tarefas em andamento várias vezes para criar
registros fotográficos de como elas ou as obras foram realizadas ou criadas.
Serão fotografadas as apresentações individuais e coletivas em sala ou fora
dela, assim como exposição de trabalhos na forma de: cartazes, maquetes etc.
De toda as atividades desenvolvidas , serão escolhidas amostras das
mesmas, respeitando o direito de escolha em primeiro lugar do aluno e após,
pela professora de acordo com os critérios que se fizerem necessários, para
compor o portfólio de aprendizagem do educando.
Nas amostras de trabalho serão anexados breves comentários da
professora, pois através destes poderá se identificar evidências de indicadores de
desenvolvimento e de prática, ou do domínio, de objetivos curriculares.
a)Desenhos: poderão demonstrar o progresso do aluno.
b) Registros escritos: poderão demonstrar os pensamentos, sentimentos e
reflexões do aluno
2.3.2 - Orientações Metodológicas
O aluno deverá confeccionar seu diário de aprendizagem utilizando para tal
um caderno de linguagem pequeno. O mesmo deverá ter capa e nele constar os
dados de identificação abaixo. A escolha do tipo de capa e abertura a ser feita ,
ficará a escolha e interesse do aluno.
Passos para confecção do portfólio:
FORMULÁRIO PARA DIÁRIO DE APRENDIZAGEM
Nome:____________________________________________
Série:____________ Turma: ___________ Nº: __________
Data: ____/____/____
Professor(a) _______________________________________
Tenho aprendido ___________________________________
Quero aprender mais sobre:___________________________
Planejo fazer ______________________________________
Comentários do professor: ___________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
________________________________________
Colégio:_________________________
Aluno:__________________________
Série: ______ Turma:_____ Nº____
Professora:______________________
Disciplina:________________________
Diário DE APRENDIZAGEM
1) O aluno escolherá de que forma irá montar seu portfólio ( pastas ou outros
meios);
2) Em seguida confeccionará a capa do portfólio de acordo com seus
gostos, solicitando ajuda dos familiares para tal procedimento;
3) Após, será feita a abertura do portfólio com a identificação da instituição
de ensino e os dados pessoais do aluno.
Imagem8: Ciências:
Fonte: http://ciencias.seed.pr.go.br
COLÉGIO: ________________________________________________
Rua:_____________________________ Nº _____ Cep: ____
Município: ___________________ Estado: ______________
ALUNO:__________________________________________________
SÉRIE:__________________ TURMA:____________ Nº: __________
PROFESSORA: ___________________________________________
DISCIPLINA: ____________________________________________
PORTFÓLIO De
APRENDIZAGEM
Durante a fase de intervenção propõe-se observar os seguintes critérios com relação as necessidades educacionais especiais do educando, São eles:
Nos objetivos de ensino
Adequá-los às características e condições do aluno com necessidades
educacionais especiais.
Priorizar determinados objetivos para o aluno investindo mais tempo, ou
utilizando maior variedade de estratégias pedagógicas na busca por
alcançar determinados objetivos em detrimento de outros, menos
necessários a partir da análise do conhecimento já aprendido pelo
aluno, e do grau de importância do referido objetivo para o
desenvolvimento da aprendizagem significativa do educando.
No conteúdo ensinado
Priorizar os tipos de conteúdo.
Priorizar áreas ou unidades de conteúdos.
Reformular a sequência de conteúdos.
Eliminar conteúdos secundários acompanhando as adaptações
propostas para os objetivos educacionais.
No método de ensino
Oferecer formas e estratégias diferentes e ajustes necessários na
abordagem dos conteúdos que melhor respondam às características e
as necessidades peculiares do processo de aprendizagem do aluno,
para que possa ter a mesma oportunidade de apreender e construir o
conhecimento que deve ser socializado.
Saber o nível de conhecimento do aluno sobre o assunto para poder
planejar os passos a adotar.
Refletir sobre as posturas e estratégias utilizadas.
Dar significado ao conteúdo focalizado.
Na temporalidade do processo de ensino e aprendizagem
Considerar a demanda de mais tempo, diferenciado do oferecido aos
demais alunos, para a execução de algumas atividades, bem como
maior frequência de suporte para sua necessidade educacional
especial.
Aumentar ou diminuir o tempo previsto para o trato de determinados
objetivos e os consequentes conteúdos.
2.4- FASE DE AVALIAÇÃO
Educar os alunos para serem cidadãos produtivos do século XXI requer o uso de estratégias de ensino que promovam mais a aprendizagem ativa que a passiva, a cooperação em vez da competição e habilidades de pensamento crítico em vez de uma aprendizagem mecânica (Benjamin, 1989).
2.4.1 - Procedimentos Metodológicos
Primeiramente na fase de avaliação serão identificadas as potencialidades e
necessidades educacionais mais críticas do aluno, seu grau de desempenho atual
e de participação nas várias atividades e ambientes.
No decorrer do desenvolvimento do projeto algumas medidas pedagógicas
que se fizerem necessárias serão adotadas, para articular melhor o processo
ensino-aprendizagem adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do aluno,
tais como: linguagem adequada a compreensão do educando e a série,
problematização de conteúdo, atividades lúdicas e tecnológicas.
2.4.2 - Orientações Metodológicas
No processo de avaliação serão modificadas as técnicas, os instrumentos
e procedimentos todas as vezes que se fizerem necessários.
Exemplos:
Produção de atividades impressa utilizando exercícios de resolução
mais objetivos;
Participação em atividades de grupo;
Seleção de sites com atividades interativas, priorizando aspectos
visuais;
Utilização do computador adaptado às dificuldades motoras para jogos
educativos, leitura de textos etc...;
Utilização e confecção de maquetes como planetário;
Jogos educativos;
O portfólio e o caderno de aprendizagem também farão parte dos
instrumentos de avaliação do aluno.
SUGESTÕES PARA APERFEIÇOAMENTO DO PROFESSOR
Aula - Mec
• http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=285
Astronomia Vídeo
• http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=247
Astronomia Trechos de
Filmes
• http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/con
• teudo/conteudo.php?conteudo=274
Sites:
www.apr.org.br
www.portal.mec.gov.br
Escola Inclusiva: a organização do trabalho pedagógico
Rosita Edler Carvalho
O Direito À Diferença
Míriam Pan
Inclusão
LeiturasInclusão:Um guia para educadores
Susan Stainback
William Stainback
- O Que Ensinar, Como Ensinar e Quando Mudar o Ensino, p. 144-161
- Planejamento Retroativo para o Currículo Inclusivo, p.259-341
- Orientações Para Domínio de Tarefas, p.343-346
Avaliação, Currículo e Ensino
LITERATURA: Deficiência Física
1. Ainda Sou Eu - Memórias – Christopher Reeve ( Dorea Books,
279 págs. ) Autobiografia do autor consagrado como o Superman,
no cinema.
2. A Saga de um Campeão – Lars Grael ( Gente, 232 págs. ). Ser
vítima de um acidente e ficar entre a vida e a morte é uma
experiência avassaladora. No caso do atleta e medalhista
olímpico brasileiro Lars Grael.
3. Inclusão. Construindo uma Sociedade para Todos – Romeu
Kazumi Sassaki ( WVA, 174 págs.). Livro indispensável para
quem deseja conhecer e se aprofundar em conceitos
relacionados à inclusão, como o de trabalho inclusivo.
4. A integração de pessoas com deficiência. Contribuições para uma
reflexão sobre o tema – Maria Teresa Eglér Mantoan – (Memnon,
235 págs.) Reunião de pensamentos e práticas de renomados
profissionais das áreas da saúde e da educação com relação à
integração escolar e social da pessoa com deficiência.
5. Inclusão – Um Guia para Educadores – Susan Stainback e
William Stainback – (Artes Médicas, 451 págs.). Guia abrangente
que oferece a professores as ferramentas e técnicas necessárias
para sustentar a inclusão em salas de aula de escolas regulares.
6. Inclusão e Avaliação na Escola de Alunos com Necessidades
Educacionais Especiais. Hugo Otto Beyer, Ed. Mediação
7. Inclusão Escolar – Pontos e Contrapontos. Maria Teresa Eglér
Mantoan, Rosângela Gavioli Prieto e Valéria Amorim Arantes (org),
104 págs. Ed. Summus.
FilMES
1) Força de Um Campeão – A luta e força de vontade de um rapaz de 18
anos contra o câncer que o obriga a amputar a perna. Com o objetivo de
conseguir doações para a instituições que trabalham com cancerosos,
ele resolve atravessar todo o Canadá comapenas uma perna.
2) A História de Brooke Allison – Um grave acidente deixa a jovem Brooke
Ellison tetraplégica. Mas sua incansável vontade de viver e se superar
não só a leva de volta à escola como também à universidade onde se
forma com louvor.
3) Alguém para Amar – Para quebrar o gelo de sua vida sentimental, Susan
resolve passar suas férias numa elegante cidade dos Alpes franceses.
Mas, antes, ela convence o seu médico a colocar um gesso no lugar do
aparelho ortopédico que é obrigada a usar desde pequena.
4) A Luta de Dennis Byrd – A história real de Dennis Byrd, astro do futebol
americano. Em pleno campeonato, ele se choca com outro jogador . O
acidente estraçalha suas vértebras e o deixa paralítico do pescoço para
baixo.
5) Amargo Regresso – Em 1968, Bob Hyde , um oficial do exército
americano embarca para o Vietnã. Sally, sua mulher vai trabalhar em um
hospital de veteranos e lá se apaixona por Luke Martin, um soldado que
ficou paraplégico na guerra do Vietnã.
6) Carne Trêmula – Victor se apaixona perdidamente pela belíssima Elena,
mas um golpe do destino impede que o namoro vá para frente. A jovem
que é viciada em drogas, no primeiro encontro saca um revólver e
quando a polícia chega em seu apartamento para averiguar o que está
acontecendo, um tiro acidental atinge David, um dos policiais, agora
condenado a viver numa cadeira de rodas.
7) Conversando com Deus – Adaptação do livro homônimo escrito por
Neale Donald Walsch, que conta sua própria história que inspirou e
transformou a vida de milhões de pessoas. Neale sofreu um grave
acidente de carro no qual quebrou o pescoço.
8) Dawn Anna – Uma inspiradora história real é um testemunho comovente
sobre o poder do amor e da família ao enfrentar as dificuldades da vida.
Quando ela consegue um emprego como professora e treinadora e
começa um novo relacionamento, repentinamente é atacada por uma
doença debilitante. Após uma complexa cirurgia, ela é obrigada a
aprender a falar e a andar novamente.
9) Feliz Ano Velho – Trata da experiência autobiográfica do autor, que
relata o acidente que o deixou tetraplégico depois de um mergulho em
um lago, após bater acidentalmente com a cabeça numa pedra.
10) Gaby – Uma História Verdadeira – História real de Gaby Brimmer, filha
de refugiados europeus no México, que nasce com problemas
neurológicos e apesar de inteligente e lúcida, não consegue andar, falar
ou mover as mãos.
11) Meu Pé Esquerdo – Christy Brown, o filho de uma humilde família
irlandesa nasce com umaparalisia cerebral que lhe tira todos os
movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com apenas este
movimento Christy consegue, no decorrer de sua vida, se tornar escritor
e pintor.
10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil.Constituição Federal de 1988. Brasília,1988. Disponível:
http://www.jusbrasil.com.br/...ao/anotada/2419826/art-208. Acesso 29/06/2013.
________. Decreto 914/93. Brasília,1993. Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0914.htm. Acesso 29/06/2013.
Entrevista com Pais para Compreensão das Relações Familiares. Disponível :
http://educaçaoemacaorsl.blogspot.com.br/2010/09/relatorio-de-estagio-
psicopedagogia.html. Acesso 02/09/2013.
_______. Lei 7.853/89. Brasília,1989.Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/I7853.htm Acesso 30/06/2013.
________. Lei 8.069/90.Brasília,1990.Disponível:
http://www.planalto.gov.br/legislação/anotada/2335215/art-54. Acesso
29/06/2013.
________. Lei 10.098/94. Brasília,1994.Disponível:
http://portal.mec.gov.br/seep/arquivos/pdf.lei10098.pdf. Acesso 29/06/2013.
________. Lei 10.172/01. Brasília, 2001.Disponível:
http://www.planalto.gov.br//ccivil_03/leis/leis_2001/I10172.htm. Acesso
30/06/2013.
________. Lei 10.845/04. Brasília, 2004. Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ ato2004-2006/2004/lei/10.845.htm. Acesso:
30/06/2013.
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,1996.
Disponível:http://portal.mec.gov.br//seesp/arquivos/txt/lei9394 Idbn2.txt.
Acesso 30/06/2013.
________. Resolução CNE/CEB 02/01. Brasília, 2001. Disponível:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
Acesso 30/06/2013.
________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclos, apresentação dos temas transversais.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:MEC/SEF, 1998.436p.
CARVALHO, Rosita Edler. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho
pedagógico. Porto Alegre. Editora Mediação, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Estudo de caso: fundamentação científica. São Paulo: Atlas,
2009.
PAN, Míriam Aparecida Graciano de Souza. O direito à diferença: uma reflexão
sobre deficiência intelectual e educação inclusiva/Míriam Aparecida Graciano de
Souza Pan. Curitiba: Ibpex, 2008. 212 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Paraná, 2008.87p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Disponível em
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=7.
Acesso 14/11/2013.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Disponível em
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=27
4 . Acesso 14/11/2013.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Disponível em
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=28
5 . Acesso: 14/11/2013.
SHORES, Elizabeth F & GRACE, Cathy. Manual de Portfólio: um guia passo a
passo para professores. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001.
STAINBACK, S & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1947.
REFERÊNCIAS DAS FIGURAS E IMAGENS
Figura 1: Diversidade Social.
Fonte: JAOUHARI. Anice, 2013.
Imagem 1: Sistema Solar.
Fonte: htt://www. explicatorium.com
Imagem 2: Lua.
Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/5/507faseslua.jpg
Imagem 3: Estações do Ano.
Fonte: http://www.planetariodorio.com.br
Imagem 4: Eclipse do Sol
Fonte: http://www.cenis.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1623&
evento=5
Imagem 5: Eclipse da Lua.
Fonte: http://www.explicatorium.com
Imagem 6: Fases da Lua.
Fonte:
http://www.ciencia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=2204&evento
=5#menu-galeria
Imagem 7: Estrelas
Fonte: http://ensinamentos-das-pleiades.blogspot.com.br
Imagem 8: Ciências
Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/links/links.php?ini=A&
=9 . Acesso 14/11/2013.
ANEXOS
Anexo 1
Entrevista com os pais para compreensão das relações familiares
1) DADOS PESSOAIS:
Nome do aluno:__________________________________________________
Data de nascimento:_____/_____/____ Idade:_____anos e _____ meses
Naturalidade:_________________ Sexo ______________
Data da entrevista:_______/______/______
2) DADOS FAMILIARES:
Nome do pai:__________________________________________________
Idade:____ anos Profissão:_________ Escolaridade:______________
Nome do mãe:________________________________________________
Idade:____ anos Profissão:_________ Escolaridade:______________
Outros filhos: _____________ Quantos: ______________
Nome dos irmãos: ________________________________Idade:______
Escolaridade:____________________________
___________________________________________________________
Idade: _______________ Escolaridade:_______________________
Quantas pessoas moram na casa _____________________________
Onde mora?________________________________________________
Aluno tem seu quarto?________________________________________
3)HISTÓRICO DA GESTAÇÃO:
Quantas gestações?_______________________
Abortos espontâneos:_______________________
A gestação foi planejada e desejada?___________________________
Tempo de gestação:_______________ ______ Pré-natal:__________
Gestação: Vômitos ( ) Álcool ( ) Cigarro ( )
Drogas ( ) Medicamentos ( ) Qual?_______________
Doenças na gestação:______________________________________
Outros dados:
PARTO
Tipo de parto Anestesia:____________________ Duração:_______________
Choro:____________ Peso: ______________ Comprimento:___________
Asfixia:______________ Transfusão:______________Sucção: ________
Doenças nos primeiros dias:______________________________________
Hospitalização: ___________________________________
4) RELAÇÕES PRIMÁRIAS:
Quem cuidava:____________________________________________
Mamou no seio:_______________________ Por que parou:_____________
Mamadeira:___________________________ Chupeta: ____________
5) DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR:
Sorriso social:_____________________ Firmou a cabeça:________________
Sentou com apoio:___________________________________
Engatinhou:_________________________________________
Caminhou com apoio:________________________ Sem apoio:____________
Acompanhava os objetos com os olhos:_____________________________
Controle dos esfíncteres: ________________ Diurno: À noite: _______
Dificuldade na marcha:________________ Qual: ________________________
Marcha atualmente: _______________________________________
Bom senso de direção: ________________ Lateralidade definida:____
Problemas ortopédicos: ______________________________________
Atividade diária: Dependente ( ) Independente ( ) Semi-dependente ( )
6) ALIMENTAÇÃO: HÁBITOS E LINGUAGEM
Chupou o dedo: _______________________ Roe unhas ____________
Primeiros dentes___________________ Alimentação sólida: ____________
Come bem:_____________ Perturbações digestivas: _________________
Onde e como come: _______________________________________________
Compreende ordens:____________ Usa gestos ou mímicas:_________
É compreendido por todos: ______________________________________
Gosta de contar fatos:_________________________________________
7) SONO
Onde dorme:_________________________ Com quem:____________
Quando foi separado dos pais: ________________________________
( ) Pesadelos ( ) Fala ou grita ( ) Range dentes ( ) Baba ( ) Ronca
( ) Respira pela boca ( ) Sonambulismo ( ) Medo do escuro
Hábitos para dormir:__________________________________________
Horas de sono: _____________________ Dorme logo: ____________
8)SAÚDE
Doenças: __________________________________________________
Acidentes: ________________________________________________
Doenças na família: ________________________________________
Convulsões:_____________________________ Medicação: ________
9) ROTINA
Como vive um dia comum:____________________________________
10) ATITUDES:
Come sozinho:________ Veste-se: __________ Toma banho: ______
Vai a algum lugar sozinho: _____________ Desde que idade: _______
Fica sozinho: ( ) Na escola ( ) Em casa ( ) Em festa
Relaciona-se melhor com: _____________ Manipula adultos: ______
Normalmente:_____________________________________________
11) COMO REAGE EM SITUAÇÕES NOVAS:
Quando contrariado:________________________________________
Organizado:___________ Amigos: ___________________________
Preferência:______________________________________________
Apresenta curiosidade sexual:________________________________
12) Aprendizagem
Como foi o processo de alfabetização: _______________________
É repetente? ( ) Sim ( ) Não Série ( s ) _____________
Faz deveres naturalmente?__________________________________
Faz deveres em etapas?___________________________________
Como?________________________________________________
Reclama dos deveres?_____________________________________
Esconde os deveres para ficar livre?____________________________
Que horários costuma fazer os deveres?__________________________
Como vocês avaliam o aprendizado do seu filho?____________________
Como vocês analisam a escrita de seu filho?_____________________
Quais as dificuldades percebidas pela família em sua aprendizagem?____
O que acham do atendimento da escola em relação ao seu filho?__________
13) Opinião Pessoal
a) O que vocês pensam sobre a inclusão escolar e social da pessoa com
necessidades educacionais especiais
b) O que na opinião de vocês precisa ser melhorado para que as pessoas com
necessidades educacionais especiais, sejam melhores atendidas em suas
necessidades acadêmicas?
Anexo 2
ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Estabelecimento: __________________________________________________
Rua: ___________________________________ Cep _________________
Município: ________________________________________________________
Aluno: ___________ CGM: ____________ Naturalidade: Brasileira
Data de Nascimento:___/___/___ Sexo: _______Município: ______________
Pai: ________________________ Mãe: ________________________
Série/Ano ______ Turno: _______ Ano letivo: ________
Data da Avaliação Pedagógica na Sala de Recursos: ___/___/___
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
1º SEMESTRE 2012
Sala de recurso área da deficiência mental e distúrbios de
aprendizagem
A- Em relação as áreas do desenvolvimento ( cognição, sócio afetivo,
emocional e motora ) e recomendações necessárias
B- Síntese dos trabalhos realizados e avanços no processo educacional do
aluno.
AVANÇOS:
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
2º SEMESTRE 2012
A- Em relação as áreas do desenvolvimento ( cognição, sócio afetivo,
emocional e motora ) e recomendações necessárias
B- Em relação as áreas do conhecimento ( linguagem oral e escrita e
cálculos matemáticos ) recomendações necessárias.
C- Síntese dos trabalhos realizados e avanços no processo educacional do
aluno.
Anexo 3
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caro Pai/Mãe/Responsável,
Busco seu consentimento para que seu filho _______________________,
seja envolvido em um Estudo de Caso, que realizarei no colégio____________
O estudo intitula-se ( PROCESSO AVALIATIVO NA ÁREA DE CIÊNCIAS
PARA ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL OU ENCEFALOPATIA CRÔNICA
INFANTIL NÃO PROGRESSIVA) e tem por objetivo ELABORAR ESTRATÉGIAS
AVALIATIVAS QUE POSSIBILITEM AO ALUNO COM PC OU ECINP ATINGIR
AS METAS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.
O envolvimento do aluno no estudo se dará através da sua participação
no(a) registro dos conteúdos estudados em sala de aula, resolução das
atividades propostas, participação em jogos educativos e atividades de grupo,
leitura de texto, confecção e exposição de maquetes, avaliação oral e escrita. O
aluno poderá ter sua participação gravada, filmada ou fotografada em sala e nas
dependências do colégio, em seu turno de aula. Se houver necessidade de sua
participação fora de seu turno de aula, será enviado aos pais ou responsáveis, um
pedido por escrito solicitando autorização para tal. Seus materiais didáticos
também poderão ser xerocados (cadernos, provas, avaliações, pesquisas,
atividades escolares etc...).
O nome do aluno será removido dos documentos, e o que ele escrever só
será usado se estiver relacionado ao seu processo ensino-aprendizagem.
Como parte da abordagem ética deste estudo, asseguro-lhe que:
O aluno estará realizando suas atividades rotineiras de maneira usual;
O estudo não interferirá no que for escrito pelo aluno;
O aluno não será identificado ou chamado pelo nome;
O (a) senhor(a) poderá retirar seu filho do estudo no momento que
desejar.
Se decidir retirar seu filho do estudo os registros não serão utilizados;
As fitas, gravações e fotos só serão usadas para propósito de estudo
educacional;
O a) senhor(a) poderá pedir para ouvir e ver as gravações que
registrem seu filho.
O a) senhor(a) poderá solicitar que parte das gravações que mostram
seu filho não sejam exibidas á outras pessoas;
O(a) senhor(a) poderá solicitar que os escritos do seu filho não sejam
mostrados.
Para desenvolver este estudo de caso obtive permissão do gestor do
colégio e da Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED)..
Agradeço sua atenção. Se quiser conversar mais sobre este estudo , por
favor entre em contato comigo pelo telefone( xx xxxx xx xx ) ou solicite através
da equipe pedagógica do colégio um encontro, terei o máximo prazer em
atendê-los.
Atenciosamente,
______________
Anexo 4
FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO PARA PAI/MÃE/RESPONSÁVEL
( ) Concordo ( ) Não concordo - em deixar meu filho
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
participar do estudo de caso conduzido por _____________________________
no colégio ________________________________________________________
localizado à Rua___________, nº _____, Bairro_______ , Fazenda Rio Grande –
Paraná.
Entendo que a identidade do meu filho permanecerá confidencial e que posso
retirá-lo do estudo a qualquer momento.
Nome em letra de forma: _________________________________________
RG:__________________________
Nome em letra de forma:_________________________________________
RG:__________________________
Assinatura(s):
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Parentesco com o aluno: ___________________________________________
Data:____/___/___
Anexo 5
QUESTIONÁRIO APLICADO AO GESTOR
Nome do Colégio:_________________________________________________
Nome do aluno:___________________________________________________
Série:__________ Turma:__________ Turno:_____________
Data de nascimento:_____/_____/______ Idade:_____anos e ____ meses
Naturalidade:___________________ Sexo:__________________________
Nome do gestor:_________________________________________________
Data da pesquisa:_______/______/______
1) Ocorreu a eliminação de barreiras arquitetônicas, sonoras e visuais de todo o
prédio escolar, para recebimento de alunos com deficiência?
2) Fale sobre o que você pensa da inclusão escolar e social da pessoa com
necessidades educacionais especiais.
3) Quais as dificuldades encontradas por você no atendimento à manutenção do
espaço físico, para acolhimento do educando com necessidades educacionais
especiais?
4) Você tem conhecimento do que é Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Infantil não Progressiva? Seus tipos, causas, características e necessidades educativas?
5) Você se sente preparado para dar suporte aos professores que atendem crianças com necessidades educativas especiais?
6) O colégio oportuniza à seus professores conhecimentos por meio de cursos, seminários, palestras etc. sobre deficiências?
7) Como tem se dado a interação da (o):
a) família - escola?
b) professor - aluno?
c) aluno - aluno?
8) Na sua opinião o que precisa ser melhorado para que as pessoas com
necessidades educacionais especiais, sejam melhores atendidas em suas
necessidades acadêmicas?
Anexo 6
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ( Gestor)
Eu,__________________________________________________________,
RG__________________________________, estou sendo convidado(a) a
participar de um ESTUDO de CASO, cujo objetivo geral é ELABORAR
ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS QUE POSSIBILITEM AO ALUNO COM PC OU
ECINP ATINGIR AS METAS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.
A minha participação no referido estudo será no sentido de responder a
um questionário sobre as adaptações físicas realizadas no colégio para o
recebimento de alunos com necessidades educativas especiais, processo
ensino-aprendizagem ( acompanhamento pedagógico ) desses alunos e também
respondo questões envolvendo opinião pessoal sobre o tema Inclusão e
Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Infantil não Progressiva( o que é,
seus tipos, causas, características e necessidades educativas).
Entendo que minha identidade e minha opinião sobre os temas abordados não serão revelados.
Deste modo estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em sigilo.
A pesquisadora envolvida com o referido estudo é __________, e com ela poderei manter contato pelo telefone ( xx xxxx xx xx ).
É assegurado o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas conseqüências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação.
Nome em letra de forma: _______________________________________________________________
Assinatura do Sujeito de pesquisa: _______________________________________________________________
Data: ________________________
Nome e assinatura da pesquisadora responsável:
Nome do pesquisadora: __________________________________________
Assinatura:____________________________________________________
Anexo 7
QUESTIONÁRIO APLICADO Á EQUIPE PEDAGÓGICA
Nome do Colégio:______________________________________________
Nome do aluno:_________________________________________________
Série__________ Turma__________ Turno_____________
Data de nascimento:_____/_____/______ Idade:_____anos e ____ meses
Naturalidade:___________________ Sexo:__________________________
Nome da( s ) pedagoga( s ) _________________________________________
Data da pesquisa:____/____/____
1) O ambiente de aprendizagem é favorecedor ao educando?
2) Os professores têm ciência do diagnóstico e do prognóstico do aluno com necessidades educativas especiais?
3) Existe oferta de recursos audiovisuais?
4) Existem salas de apoio pedagógico para estimulação e acompanhamento suplementar do educando com necessidades educativas especiais?
5) Os currículos e estratégias de ensino estão adequados à realidade dos alunos?
6) Todos os que compõem a comunidade escolar estão sensibilizados para atender a pessoa com deficiência tratando-a com respeito e consideração?
7) O colégio aborda adequadamente a questão da deficiência em seus currículos.
8) Você se sente preparada para dar suporte aos professores que atendem crianças com necessidades educativas especiais?
9) O colégio oportuniza a seus professores conhecimentos por meio de cursos, seminários, palestras etc. sobre deficiências?
10) Como tem se dado a interação da (o):
a) família - escola?
b) professor - aluno?
c) aluno - aluno?
Anexo 8
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
( Pedagoga )
Eu,_________________________________________________________
RG__________________________________, estou sendo convidado(a) a
participar de um ESTUDO de CASO, cujo objetivo geral é ELABORAR
ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS QUE POSSIBILITEM AO ALUNO COM PC OU
ECINP ATINGIR AS METAS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.
A minha participação no referido estudo será no sentido de responder a
um questionário sobre como se dá o processo ensino-aprendizagem a nível de
acompanhamento pedagógico do aluno _______, no colégio_______________.
Também respondo questões envolvendo opinião pessoal sobre o tema
Inclusão e Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Infantil não Progressiva( o
que é, seus tipos, causas, características e necessidades educativas).
Entendo que minha identidade e minha opinião sobre os temas abordados
não serão revelados.
Deste modo estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou
seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer
forma, me identificar, será mantido em sigilo.
A pesquisadora envolvida com o referido estudo é ________, e com ela
poderei manter contato pelo telefone ( xx xxxx xx xx ).
É assegurado o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos
adicionais sobre o estudo e suas conseqüências, enfim, tudo o que eu queira
saber antes, durante e depois da minha participação.
Nome em letra de forma: ____________________________________________
Assinatura do Sujeito de pesquisa: ___________________________________
Data: ___/___/___
Nome do pesquisadora: _________________________________________
Assinatura:___________________________________________________
Anexo 9
QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES
Colégio:________________________________________________________
Nome do aluno:___________________________________________________
Série__________ Turma__________ Turno_____________
Data de nascimento:_____/_____/______ Idade:_____anos e ____ meses
Naturalidade:___________________ Sexo:__________________________
Nome do(a) professor(a)__________________________________________
Data da pesquisa:____/____/____
Aprendizagem
a) Como ocorre a compreensão dos conteúdos pelo aluno? (Necessita de ajuda
para realizar as atividades; acompanha os conteúdos com ou sem ajuda)
b) Como é seu comportamento em sala de aula?
c) Lê enunciado?
d) Escreve corretamente?
e) Faz os deveres naturalmente ou necessita de acompanhamento?
f) Faz deveres em etapas? Como?
g) Reclama dos deveres?
h) Como é o educando sob o ponto de vista emocional? Amigos?
i) Quais as dificuldades percebidas por você em sala de aula com relação ao
educando?
J )Falta muito as aulas?
2) Fale sobre o que você pensa da inclusão escolar ( ensino regular ) e social da
pessoa com necessidades educacionais especiais.
3) Quais as dificuldades encontradas por você no desenvolvimento das
atividades para com o educando?
4) Você tem conhecimento do que é Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Infantil não Progressiva? Seus tipos, causas, características e necessidades educativa?
Anexo 10
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Professores)
Eu________________________________________________
RG__________________________________,estou sendo convidado(a)
a participar de um ESTUDO de CASO, cujo objetivo geral é ELABORAR
ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS QUE POSSIBILITEM AO ALUNO COM PC OU
ECINP ATINGIR AS METAS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.
A minha participação no referido estudo será no sentido de responder a um questionário sobre como se dá o processo ensino-aprendizagem (acompanhamento pedagógico ) do aluno ________, em minha disciplina.
Também respondo questões envolvendo opinião pessoal sobre o tema Inclusão e Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Infantil não Progressiva( o que é, seus tipos, causas, características e necessidades educativas).
Entendo que minha identidade e minha opinião sobre os temas abordados não serão revelados.
Deste modo estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em sigilo.
A pesquisadora envolvida com o referido estudo é _______, e com ela poderei manter contato pelo telefone ( xx xxxx xx xx ).
É assegurado o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas conseqüências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação.
Nome em letra de forma: _______________________________________________________________
Assinatura do Sujeito de pesquisa: _______________________________________________________________
Data: ________________________
Nome da pesquisadora: __________________________________________
Assinatura:_____________________________________________________
Anexo 11
a) Análise do material didático do aluno: caderno, trabalhos de pesquisa, provas e livro
Anexo 12
Observação comportamental do aluno em sala durante as aulas.
Data:____/___/___
Horário: ____:____
Professor ( a )____________________________________________
Disciplina: _____________________
Atividade ou conteúdo desenvolvido pelo (a) professor(a)
________________________________________________________
Metodologia utilizada: ______________________________________
Outras observações _______________________________________
Caderno
Livro
Provas
Tarefa
Trabalho
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