PASTORAL FAMILIAR · Equipa de Pastoral Familiar (VII) Papel do Responsável de Equipa -Ser o...

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PASTORAL FAMILIAR Objectivos – Responsáveis

Estruturas – Agentes – Funções

Uma PROPOSTA de implementação

da Pastoral Familiar nas Dioceses

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Esclarecimento prévio Designação de estruturas pastorais diocesanas Vigararias: Algarve, Beja, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viseu Arciprestados: Aveiro, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lamego, Portalegre-Castelo Branco, Viana do Castelo, Vila Real Ouvidorias: Angra

Vigararia = Arciprestado = Ouvidoria

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Índice: 1. Do Magistério 2. Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar 2.1 - Casal de Ligação às Vigararias 3. Equipa de Pastoral Familiar – conceito genérico 4. Implementação da Pastoral Familiar 5. Equipa Vicarial de Pastoral Familiar 6. Equipa Paroquial de Pastoral Familiar 7. Delegado de Paróquia à Equipa Vicarial 8. O Assistente 9. Conselho Diocesano de Pastoral Familiar 10. Alguns Movimentos da área da Família 11. Conclusão

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O que é a Pastoral Familiar? ”É toda a acção ou intervenção da Igreja em favor da Família, acompanhando-a, passo a passo, nas diversas etapas da sua formação e desenvolvimento, através das suas estruturas e dos seus responsáveis e agentes.”

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Urgência e importância ”É urgente a intervenção da Igreja a favor da família – sector verdadeiramente prioritário – empregando todas as forças para que a Pastoral Familiar se afirme e desenvolva, numa dedicação exigente e perseverante, porquanto a evangelização, no futuro, depende em grande parte da Igreja doméstica”.

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Incidência e objectivo ”A Pastoral Familiar incidirá sobre as famílias cristãs e não cristãs nas diversas etapas de formação e crescimento da realidade familiar: - ajuda na descoberta da sua vocação e missão - preparação do noivado - celebração sacramental do matrimónio - e como luz e repositório dos valores humanos e cristãos do Evangelho de Jesus Cristo.”

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Concretização, apelo e orgânica ”«|…|a Pastoral Familiar – forma particular e específica da pastoral – concretiza-se na comunidade diocesana, suas paróquias e vigararias, através das respectivas estruturas e dos seus responsáveis.»” «|…| cada Igreja local e, em concreto, cada comunidade paroquial deve ter consciência mais viva da graça e da responsabilidade que recebe do Senhor, em ordem a promover a Pastoral da Família. Nenhum plano de pastoral orgânica, a qualquer nível que seja, pode prescindir da Pastoral Familiar.»

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Responsáveis e agentes Para além da família – objecto, mas sobretudo sujeito da Pastoral Familiar – os principais responsáveis e agentes neste sector são: - Bispo diocesano, Presbíteros, diáconos - Religiosos e religiosas - Leigos - Teólogos - Leigos especializados (médicos, juristas, psicólogos, assistentes sociais, conselheiros, etc. …).

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Paroquiais

Director

Sec. Dioc. PF

Assistente

Sec. Dioc. PF

BISPO DIOCESANO

Vicariais

DA PASTORAL FAMILIAR NUMA DIOCESE

Religiosos

Secretariado Diocesano

da Pastoral Familiar

RESPONSÁVEIS, ESTRUTURAS E AGENTES

Assistentes

Párocos

Equipas

Interparoquiais

Movimentos

da área da Família

Delegados de paróq.

à Equipa vicarial

Equipas

Equipas Vicariais

Assistentes

Em resumo, S. João Paulo II: - caracterizou a Pastoral Familiar - apontou para a urgência e importância da sua implementação - definiu a sua incidência, objectivos e implicação num plano de pastoral orgânica - indicou os Responsáveis e Agentes e falou em estruturas - apelou a um trabalho dedicado, exigente e perseverante a favor da Família - afirmou que o “futuro do mundo e da Igreja passa através da família”.

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Apelo do Papa Francisco «|…|Espero que todas as comunidades se esforcem por usar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma simples administração. Constituamo-nos em estado permanente de missão, em todas as regiões da Terra.»

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Diocese das Forças Armadas e Segurança

21 DIOCESES

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Secretariado Diocesano da PF (I) Definição É uma extensão pastoral do Bispo diocesano para a área da Família, organicamente estruturada: - Assistente, nomeado pelo Bispo - Director, proposto pelo Secretariado e nomeado pelo Bispo - Vários casais: . Secretário . Tesoureiro . Assessores . Ligação às Vigararias, podendo incluir pessoas singulares.

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ORGANOGRAMA DO SECRETARIADO DIOCESANO

Secretário Tesoureiro

SECRETARIADO

DIOCESANO

Director Assistente

AssessoresCasais

de Ligação

Secretariado Diocesano da PF (II) Objectivos (1) - Fomentar a evangelização da família através de uma rede de Pastoral Familiar constituída por: . Equipas vicariais . Equipas interparoquiais . Equipas paroquiais . Delegados de paróquia à Equipa vicarial.

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Secretariado Diocesano da PF (III) Objectivos (2) - Dinamizar as Equipas existentes (vicariais, interparoquiais e paroquiais) através de contactos regulares, propondo espaços de actualização, reflexão e formação - Fazer a ponte entre: . as vigararias e paróquias, que ainda não têm equipas constituídas, no sentido da entreajuda e partilha . os Movimentos da área da Família.

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Secretariado Diocesano da PF (IV) Objectivos (3) - Estabelecer parcerias com outros Secretariados diocesanos para a realização conjunta de acções, aproveitando as sinergias existentes - Colaborar na edição de um calendário diocesano, no que respeita às acções da área da Família, no sentido de evitar a sobreposição de datas de actividades.

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Secretariado Diocesano da PF (V) Objectivos (4) - Dar a conhecer, através de: . circulares . correio electrónico . sítios da internet (do Secretariado e da Diocese) . Casais de Ligação as actividades programadas pelas diversas estruturas da Pastoral Familiar - Colaborar com: . CELF (Comissão Episcopal do Laicado e Família) . DNPF (Departamento Nacional da Pastoral Familiar) na divulgação e implementação das suas acções.

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Secretariado Diocesano da PF (VI) Reuniões - Funcionamento e local - Em função do seu Plano de acção e Orçamento: . reúne em plenário, normalmente de dois em dois meses, e, em regime restrito (Comissão Permanente composta por alguns elementos), sempre que necessário . Com agenda previamente enviada aos seus membros a fim de que estes venham preparados para as reuniões . Nos espaços eclesiais (paroquiais ou diocesanos).

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Secretariado Diocesano da PF (VII) Acções específicas (1) - Divulgar, dinamizar e realizar acções de âmbito diocesano, como: . Jornada diocesana da Família . Dia diocesano da Família (jubileus matrimoniais) . Conselho diocesano da Pastoral Familiar . Encontro diocesano de casais novos . Reflexões diocesanas na Semana da Vida . Outras…

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Secretariado Diocesano da PF (VIII) Acções específicas (2) - Divulgar e dinamizar acções de âmbito nacional e internacional, como: . Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar . Semana da Vida . Encontro Mundial das Famílias.

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Secretariado Diocesano da PF (IX) Acções específicas (3) - Participar na reunião anual da CELF (Comissão Episcopal do Laicado e Família) - Colaborar com o DNPF (Departamento Nacional da Pastoral Familiar) - Elaborar, anualmente, um Relatório de Actividades e Plano de Acção, com indicação de: . todas as estruturas de Pastoral Familiar . seus Responsáveis e Assistentes . respectivos endereços postais e electrónicos.

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Secretariado Diocesano da PF (X) Resumindo, cabe-lhe, como extensão pastoral do Bispo: - Implementar, coordenar, acompanhar, directamente, as Equipas vicariais e, indirectamente, as Equipas paroquiais e interparoquiais, cobrindo toda a Diocese - Não se trata de dar ou impor, mas propor, ajudando à reflexão, partilhando experiências e ideias, fazendo caminho com as equipas - Terá uma organização adequada, capaz de chegar e estar com todos em tempo útil.

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Casal de Ligação (I) Enquadramento - É um membro do Secretariado que faz a ponte entre este e as Vigararias que acompanha e dinamiza. Objectivos (1) - Fazer a ligação entre as Vigararias que lhe estão atribuídas, desejavelmente duas, sendo uma, a de residência, e o Secretariado - Dar a conhecer os objectivos da Pastoral Familiar - Dinamizar as equipas existentes, propondo-lhes momentos de formação e participação nas actividades diocesanas, nacionais e internacionais.

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Casal de Ligação (II) Objectivos (2) - Diligenciar pela indicação de Delegados de paróquia à Equipa vicarial nas paróquias sem Equipa paroquial constituída - O grande objectivo é promover a constituição de: . Uma Equipa vicarial de PF em cada uma das suas vigararias . Uma Equipa paroquial de PF em cada paróquia . Equipas interparoquiais, na situação de párocos com mais do que uma paróquia, se tal for desejado.

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Casal de Ligação (III) Actividades específicas (1) - Estabelecer e manter contactos regulares com os párocos (vigários, assistentes), com as equipas de PF e com os delegados de paróquia no sentido da criação de uma rede de Pastoral Familiar - Participar, uma ou duas vezes por ano, nas reuniões do clero das suas vigararias - Participar, uma ou duas vezes por ano, nas reuniões das Equipas vicariais.

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Casal de Ligação (IV) Actividades específicas (2) - Colaborar activamente com os Responsáveis das Equipas vicariais na: . Definição dos programas pastorais vicariais e na sua aplicação nas paróquias . Organização das sessões de formação vicariais . Dinamização da participação nas actividades de PF - Oferecer à rede de Pastoral Familiar das suas Vigararias a disponibilidade do SDPFamiliar (ex. conferencistas, etc.).

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Casal de Ligação (V) Actividades específicas (3) - Partilhar nas reuniões do SDPFamiliar: . As actividades e projectos realizados e a realizar pela rede de PF das Vigararias que liga . O modo como está a evoluir essa mesma rede, em termos de criação de equipas, indicação de Delegados de paróquia à Equipa vicarial, renovação de Responsáveis, etc.) . Os contactos efectuados com o clero, as Equipas vicariais, interparoquiais e paroquiais, delegados à Equipa vicarial e Movimentos da Família.

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Casal de Ligação (VI) Actividades específicas (4) - Manter permanentemente actualizado o SDPF quanto aos dados identificativos dos elementos das estruturas da PF (Assistentes e Responsáveis) para que a correspondência vá para os destinatários devidos - Elaborar relatório anual da sua acção com indicação de: . Objectivos conseguidos . Objectivos não conseguidos e suas causas . Objectivos a que se propõe no próximo ano.

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Equipa de Pastoral Familiar (I) Conceito geral - Não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. «|…|Assim descobrimos que Ele quer servir-se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado. Toma-nos do meio do povo e envia-nos ao povo, de tal modo que a nossa identidade não se compreende sem esta pertença.»

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Equipa de Pastoral Familiar (II) Constituição É constituída por um grupo de pessoas (casadas, viúvas, ou solteiras), que, em comunhão com a hierarquia, se comprometem a: - Reflectir (analisar, descobrir, detectar) as situações concretas da realidade familiar da respectiva zona (paróquia ou vigararia) - Confrontar essas situações com a Palavra de Deus - Dar-lhes resposta pastoral.

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Equipa de Pastoral Familiar (III) O espírito da Equipa de PF - Sentir-se como uma família, onde se partilha a vida, se reza, se cria amizade, se sente acolhido, se vive a alegria e a tristeza e se é enviado em missão, para ajudar a (re)construir outras famílias, acolhendo, criando laços, construindo pontes, sendo presença e esperança.

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Equipa de Pastoral Familiar (IV) Objectivos gerais - Fomentar, através da oração, a espiritualidade dos seus membros - Contribuir, através do estudo e da reflexão de temas, para a formação doutrinal e o aprofundamento da fé dos elementos da Equipa, à luz da Palavra de Deus - Planificar, coordenar e desenvolver a acção pastoral junto das famílias com dificuldades materiais e espirituais.

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Equipa de Pastoral Familiar (V) Acções a realizar - São muitas e variadas como adiante se verá - Não devem ser meros eventos festivos, ainda que com inegáveis benefícios humanos, sociais e espirituais - Mas antes um pretexto para continuar a chamar essas famílias ao espaço eclesial e fazer com elas um caminho de evangelização.

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Equipa de Pastoral Familiar (VI) Renovação da Equipa - A dinâmica pastoral de uma comunidade mede-se, também, pela capacidade de renovar os membros das suas estruturas pastorais. - No máximo 2 mandatos de 3 anos. - O processo de renovação é comum a todos os tipos de equipas de PF (vicariais, interparoquiais e paroquiais) - Implica atenção e cuidado nas escolhas sem medo da abertura aos outros - Exige formação atempada e provada dos novos elementos.

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Equipa de Pastoral Familiar (VII) Papel do Responsável de Equipa - Ser o primeiro cuidador e motivador da missão, estando atento a cada um, lembrando datas importantes das suas vidas, criando ambiente de escuta e respeito entre todos - Fazer da Equipa (vicarial, interparoquial ou paroquial) uma comunidade de amizade e de cumplicidade - Tornar as reuniões um tempo e um espaço de oração e de reflexão que torne mais fácil a acção pastoral junto das famílias.

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Como implementar PF na Diocese? (João Paulo II, Papa Francisco, SDPF, Casal Ligação, Equipa de PF)

Requisitos fundamentais - Decisão pastoral do Bispo diocesano - Aceitação e vontade concreta dos párocos - Leigos disponíveis e preparados para a tarefa com: . Capacidade de insistência, persistência e de resiliência . Perceber que demora muito tempo trabalhar as mentalidades . Ter consciência de que a nossa acção é só semear. Outros hão-de colher os frutos.

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Por onde começar e quando? - Deve começar-se pela constituição da Equipa vicarial, partindo daquilo que já existe: . Assistente da PF eleito ou nomeado pelo clero da Vigararia . Responsáveis das Equipas paroquiais e interparoquiais de PF existentes . Delegados de paróquia à Equipa vicarial, solicitados aos Párocos que ainda não têm Equipa paroquial de PF constituída - Arrancar com a Equipa Vicarial logo que tenha um mínimo de paróquias representadas (cerca de cinco).

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Equipa vicarial (I) Organização Além do Assistente, deve contemplar a escolha criteriosa de elementos (casais e individuais) para o preenchimento das seguintes funções: - Responsável (idealmente um casal) - Secretário - Tesoureiro - Outros que, em cada circunstância, se justifiquem.

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Paroquiais

Movimentos

da área da Família

Delegados de paróq.

VICARIAL

Responsável Assistente

Secretário Tesoureiro

EQUIPA

ORGANOGRAMA DA EQUIPA VICARIAL

Responsáv. Equipas

à Equipa vicarial

Responsáv. Equipas

Interparoquiais

Equipa vicarial (II) Reunião – Pressupostos - A data da reunião deve ser marcada na reunião precedente ou combinada por qualquer processo, caso se trate da primeira - Os elementos da Equipa devem receber, alguns dias antes, a agenda de trabalhos, de modo a virem preparados - A Equipa vicarial deve debater e escolher, no início do ano pastoral, alguns objectivos concretos realizáveis - Ao longo das reuniões do ano deve ir avaliando o nível da sua concretização, intervindo, ajustando, corrigindo.

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Equipa Vicarial (III) Reunião – Metodologia - Oração inicial - Leitura de um texto da Sagrada Escritura com reflexão e partilha (esclarecimento doutrinal e aprofundamento da fé) - Leitura da Acta da reunião anterior - Partilha pastoral (análise das acções desenvolvidas desde a reunião anterior) e planificação de acções a realizar - Marcação da reunião seguinte - Oração final - Convívio (desejável) - Elaboração posterior da acta.

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Equipa Vicarial (IV) Reunião – Periodicidade e local - Sem prejuízo de uma maior frequência, deve reunir, no mínimo, de dois em dois meses, em regime de plenário, para reflectir, estudar, elaborar e aprovar as várias acções pastorais a propor às paróquias - A Comissão Permanente, se existir, reunirá sempre que necessário. - As reuniões plenárias devem ter lugar nos espaços paroquiais, idealmente em regime rotativo, isto é, de paróquia em paróquia, mesmo que não tenham representação na Equipa vicarial.

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Equipa Vicarial (V) Objectivos específicos (1) - Planificar e coordenar a acção pastoral a desenvolver pelas diversas equipas interparoquiais e paroquias de PF na respectiva Vigararia - Promover a criação de equipas paroquiais e interparoquiais e dinamizar as existentes - Promover a realização de acções de formação (humana, social, espiritual, pastoral, teológica, …) - Promover a criação e funcionamento de escolas de formação de agentes da Pastoral Familiar.

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Equipa Vicarial (VI) Objectivos específicos (2) - Dinamizar a criação de estruturas de acolhimento aos noivos - Promover o acompanhamento dos casais novos - Assegurar a representação no Conselho Diocesano da Pastoral Familiar - Organizar, anualmente, uma assembleia vicarial de balanço - Colaborar com os Movimentos da área da Família implantados na Vigararia - Reunir, anualmente, para balanço e enviar ao SDPFamiliar o balanço do ano e o Plano de acção para o seguinte.

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Equipa Vicarial (VII) Acções possíveis (1) - Propor a celebração de: . Dia da Sagrada Família . Dias de: Pai, Mãe, Avós, Padrinhos, Doente . Bênção das grávidas . Apresentação dos meninos nascidos no ano anterior - Promover: . Oração individual, conjugal e familiar . Adoração ao Santíssimo . Recitação do terço . Participação em retiros.

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Equipa Vicarial (VIII) Acções possíveis (2) - Colaborar em: . Preparação para o Baptismo, Crisma e Matrimónio - Organizar: . Acolhimento aos noivos . Acompanhamento dos casais novos . Apoio aos sós, idosos e sem abrigo.

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Equipa Vicarial (IX) Acções possíveis (3) - Divulgar e dinamizar a participação: . Jornada Diocesana da Família . Dia Diocesano da Família (Jubileus matrimoniais) . Conselho Diocesano da PF . Semana da Vida . Jornadas Nacionais da Pastoral familiar . Encontro Mundial das Famílias.

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Equipa Vicarial (X) Funções do Responsável da Equipa vicarial (1) - Convocar as reuniões, com envio prévio da agenda - Presidir às reuniões - Acordar em cada reunião a data da próxima - Garantir a elaboração das actas das reuniões.

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Equipa Vicarial (XI) Funções do Responsável da Equipa vicarial (2) - Distribuir trabalho a todos os membros, factor que motiva, envolve, responsabiliza e prepara para futuras missões - Encontrar, em colaboração com os párocos, que não têm Equipa paroquial de PF, um Delegado à Equipa vicarial - Investir na criação de Equipas paroquiais e interparoquiais de PF - Colaborar com os Movimentos da área da Família - Manter actualizados os ficheiros das estruturas da PF da Vigararia.

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Equipa Paroquial (I) Enquadramento - É o instrumento fundamental para a concretização da Pastoral Familiar numa paróquia: Família de Famílias - É neste contexto de proximidade, de conhecimento e de relação que têm lugar: . as actividades . e o porta-à-porta evangélico e missionário que há-de tocar as famílias cristãs e não cristãs.

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Equipa Paroquial (II) Constituição A Equipa é constituída por: - Assistente (pároco ou seu delegado) - Um grupo de pessoas (casais e individuais), até 12, incluindo: . representantes dos vários Movimentos ou serviços da área da Família sem esquecer os jovens e os catequistas - A quando da constituição da Equipa o pároco pode receber contributos do Conselho Paroquial de Pastoral e do Delegado à Equipa vicarial.

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Equipa Paroquial (III) Organização A Equipa deve preencher os seguintes cargos: - Responsável (idealmente um casal) - Secretário - Tesoureiro. Porque a equipa paroquial é uma decisão do pároco, cabe-lhe definir os critérios e a metodologia do preenchimento dos lugares em causa.

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ORGANOGRAMA DA EQUIPA PAROQUIAL

EQUIPA

PAROQUIAL

área da Família

Responsável Assistente

Secretário Tesoureiro

Movimentos daOutros

Equipa Paroquial (IV) Reuniões – Requisitos prévios - A data deve ser acordada na reunião anterior ou combinada por qualquer processo, caso se trate da primeira - Os elementos da Equipa devem receber antecipadamente a Agenda de trabalhos, de modo a virem preparados - A Equipa deve estabelecer para si própria, no início de cada ano pastoral, um conjunto de objectivos concretos e exequíveis - Ao longo ao ano deve ir avaliando o cumprimento dos mesmos, ajustando, dialogando, tendo em vista o resultado final desejado.

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Equipa Paroquial (V) Reuniões – Metodologia (1) - Oração inicial - Leitura de um texto da Sagrada Escritura com reflexão e partilha (oportunidade de esclarecimento doutrinal e aprofundamento da fé) - Leitura da Acta da reunião anterior - Partilha Pastoral (análise das situações concretas da acção pastoral desenvolvida desde a reunião anterior e planificação de acções futuras).

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Equipa Paroquial (VI) Reuniões – Metodologia (2) - Marcação da reunião seguinte - Oração final - Convívio (desejável) - Elaboração posterior da acta.

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Equipa Paroquial (VII) Reuniões – Periodicidade e local - Deve reunir mensalmente, de modo a: . Reflectir . Desenvolver . Implantar . E acompanhar, a par e passo, as actividades a levar a efeito na paróquia - As reuniões podem ser feitas nas instalações paroquiais ou, por razões de maior conforto, irem rodando de casa em casa dos seus membros.

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Equipa Paroquial (VIII) Objectivos específicos - Reflectir sobre a realidade familiar concreta da respectiva paróquia a partir do levantamento dos problemas, dificuldades ou carências, de ordem material ou espiritual - Iluminar com a palavra de Deus as realidades detectadas, com vista às soluções que, à luz do Evangelho e segundo os valores humanos e cristãos, podem ou devem ser dadas - Ir ao encontro da resolução das situações em clima de ajuda fraterna, na partilha do amor de Cristo.

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Equipa Paroquial (IX) Exemplos de situações da realidade familiar (1) - Descristianização crescente - Casais com dificuldade em dialogar - Número crescente de divórcios (casais em crise), situação dos recém-casados e famílias monoparentais - Violência doméstica - Pais com dificuldade na educação dos filhos - Dificuldades na transmissão de valores (influência de amigos, escola, meios de comunicação social, …).

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Equipa Paroquial (X) Exemplos de situações da realidade familiar (2) - Problemas de ordem social - Gravidez em jovens adolescentes - Frequência de abortos - Mentalidade contraceptiva - Solidão e exclusão dos idosos - Luto.

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Equipa Paroquial (XI) Sugestões de acções possíveis (1) - Promover: . Oração individual, conjugal e familiar . Leitura da Palavra de Deus . Recitação do terço em casa e em lugares públicos . Cursos bíblicos . Participação em retiros . Acompanhamento aos casais novos . Acolhimento às pessoas que vêm viver para a paróquia.

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Equipa Paroquial (XII) Sugestões de acções possíveis (2) - Promover: . Apoio aos sós, idosos e doentes . Convívio-passeio das famílias . Momento de oração nos velórios . Participação em espaços de formação (paroquiais, interparoquiais, vicariais, diocesanos, nacionais e internacionais).

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Equipa Paroquial (XIII) Sugestões de acções possíveis (3) - Solenizar: . Dia da Sagrada Família . Dias do Pai, da Mãe, dos Avós, dos Padrinhos, do Doente . Bênção das grávidas . Apresentação dos meninos nascidos no ano anterior . Dia paroquial da Família . …

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Equipa Paroquial (XIV) Sugestões de acções possíveis (4) - Colaborar em: . Preparação para o Baptismo . Preparação para o Matrimónio . Acolhimento aos noivos . Interacções com os vários grupos paroquiais (catequese, acólitos, leitores, grupo coral e grupos sócio-caritativo) . Integração dos casais jubilados e dos casais novos nos grupos e movimentos implantados na paróquia.

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Equipa Paroquial (XV) Sugestões de acções possíveis (5) - Aplicar na paróquia as propostas de acção pastoral promovidas por: . Conselho Paroquial de Pastoral . Bispo diocesano (dinâmicas de Advento/Natal, Quaresma/Páscoa, Mês de Maria e outras) . Equipa vicarial . CELF (Comissão Episcopal do Laicado e Família).

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Equipa Paroquial (XVI) Funções - Divulgar e dinamizar a participação em actividades: . Paroquiais . Vicariais . Jornada Diocesana da Família . Dia Diocesano da Família (Jubileus matrimoniais) . Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar . Semana da Vida . Encontros Mundiais da Família - Representar a paróquia: . Reuniões da Equipa vicarial . Conselho Diocesano de Pastoral Familiar.

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Equipa Paroquial (XVII) Funções - Distribuir: . Tarefas pelos membros da Equipa, de modo a que todos se sintam responsabilizados e úteis na acção - Manter actualizado: . Ficheiro com os dados dos elementos que compõem a Equipa paroquial de PF.

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Equipa Paroquial (XVIII) No final do ano pastoral - Reunir para: . Fazer um balanço do ano (o que correu bem, menos bem, o que não se conseguiu cumprir e porquê, que soluções encontrar…) - Preencher o impresso próprio, enviado pelo Secretariado Diocesano de Pastoral Familiar, com: . as conclusões do balanço . e o Plano de acção para o próximo ano.

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Delegado de paróquia à Equipa vicarial de PF (I) Enquadramento - É, idealmente, um casal escolhido pelo pároco para representar a paróquia na Equipa vicarial - Esta situação mantém-se até à constituição da Equipa paroquial, cujo Casal Responsável assumirá esse papel.

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Delegado de paróquia à Equipa vicarial de PF (II) Funções - Participar nas reuniões da Equipa vicarial - Informar o pároco da agenda de trabalhos e das decisões tomadas na Equipa vicarial - Colaborar na implementação das actividades propostas pela Equipa vicarial, aceites pelo pároco - Motivar o pároco a constituir a Equipa paroquial - Colaborar com o pároco na indicação de casais e individuais para constituir a Equipa paroquial.

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O Assistente (I) - A rede de Pastoral Familiar, composta por: Secretariado, Equipas vicariais, interparoquiais e paroquiais dispõe de um Assistente em cada uma das suas estruturas - Em nome da Igreja e do Bispo diocesano, o Assistente acompanha os elementos dessas estruturas: . Percorrendo caminhos de comunhão e de evangelização . Reflectindo os problemas colocados à Família . Encontrando respostas à luz da Palavra de Deus.

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O Assistente (II) Importância do Assistente na Equipa - Uma riqueza mútua inestimável: . Pelo serviço que presta a Deus, à Igreja e à Família . Pela ajuda aos membros da Equipa na leitura da presença de Deus nas suas fragilidades - Pode fazer a ponte entre os vários serviços das comunidades, facilitando a acção da Pastoral Familiar.

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Papel do Assistente (III) Quanto à Equipa - Ser garante do dinamismo apostólico e sinal da comunhão diocesana - Educar na fé os membros da Equipa - Actualizar os membros da Equipa quanto à doutrina da Igreja sobre a Família - Contribuir para a coesão da Equipa - Ajudar os membros da Equipa a assumir a sua responsabilidade de “discípulos missionários” - Deixar para o Responsável da Equipa as tarefas administrativas.

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Papel do Assistente (IV) Quanto ao âmbito da sua acção (1) - Se Assistente do SDPFamiliar (1) . Estar presente nas respectivas reuniões . Sugerir propostas de formação . Participar nas acções diocesanas . Motivar os membros do Secretariado à participação nas actividades.

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Papel do Assistente (V) Quanto ao âmbito da sua acção (2) - Se Assistente do SDPFamiliar (2) . Estabelecer contactos com os Assistentes vicariais, tendo em vista os objectivos do Secretariado . Colaborar com os restantes membros do Secretariado na escolha do seu Director . Ouvir e colaborar com o Director na escolha dos membros do Secretariado.

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Papel do Assistente (VI) Quanto ao âmbito da sua acção (3) - Se Assistente vicarial (1) . Estar presente nas reuniões . Contribuir para elaboração de propostas de actividade pastoral a oferecer às paróquias . Motivar os párocos, nas reuniões mensais do clero da vigararia, a aceitar essa programação . Solicitar aos párocos, que ainda não têm Equipa paroquial constituída, a indicação de um Delegado à Equipa vicarial.

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Papel do Assistente (VII) Quanto ao âmbito da sua acção (4) - Se Assistente vicarial (2) . Promover, conjuntamente com o Responsável vicarial, a criação de Equipas paroquiais e interparoquiais de PF . Colaborar na revitalização das Equipas existentes (paroquiais e interparoquiais).

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Papel do Assistente (VIII) Quanto ao âmbito da sua acção (5) - Se Assistente vicarial (3) . Estimular a participação dos membros da Equipa nas diversas actividades (paroquiais, vicariais, diocesanas, nacionais e internacionais) . Colaborar com os membros da Equipa na escolha do Responsável vicarial.

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Papel do Assistente (IX) Quanto ao âmbito da sua acção (6) - Se Assistente Paroquial ou interparoquial . Estar presente nas respectivas reuniões . Aplicar na(s) paróquia(s) o programa de actividades elaborado pela Equipa vicarial para a Vigararia . Motivar a comunidade paroquial a participar nas diversas actividades da PF (paroquiais, vicariais, diocesanas, nacionais e internacionais) . Garantir a presença da(s) paróquia(s) nas reuniões vicariais.

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Conselho Diocesano da PF (I) Pressupostos - Deve ser previamente preparado, nas comunidades, em reuniões de balanço, a levar a efeito pelas diversas estruturas da PF: . Equipas vicariais . Equipas interparoquiais . Equipas paroquiais . Movimentos da Família implantados na Diocese.

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Conselho Diocesano da PF (II) Papel do SDPF - O SDPF deve lembrar esse procedimento, enviando, atempadamente, documento próprio para recolha de: . Conclusões do balanço do ano findo . Propostas de acção para o seguinte - Esse documento, depois de devida e objectivamente preenchido, deve ser remetido ao SDPF no prazo estipulado.

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Conselho Diocesano da PF (III) Definição (1) - É o plenário da Pastoral Familiar diocesana - Nele têm assento todos os Responsáveis das estruturas da Pastoral Familiar, como veremos adiante - Espaço diocesano de comunhão, de partilha e de formação - Oportunidade de enriquecimento resultante da partilha de balanços.

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Conselho Diocesano da PF (IV) Definição (2) - Incentivo à abertura a outros tipos de acção pastoral nas paróquias e vigararias, porque já vivenciadas por outras comunidades - Momento de apresentação de Planos de acção do ano pastoral que se inicia e, como tal, de motivação e de crescimento - Reúne, pelo menos, uma vez por ano, no formato que melhor for entendido.

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Assistentes

à Equipa vicarialReligiosos Párocos

Movimentos

Delegados de paróq.

da área da Família

Assistentes

da Pastoral Familiar

Responsáveis

CONSELHO

DIOCESANO

Responsáveis

Eq. Vicariais

Vicariais

Eq. Interparoquiais

Eq. Paroquiais

Responsáveis

Secretariado Diocesano

ORGANOGRAMA DO CONSELHO

DIOCESANO DE PASTORAL FAMILIAR

BISPO DIOCESANO

Movimentos da área da Família - Casais da Santa Maria - CPM - Convívios Fraternos - Cooperadoras da Família - Encontro Matrimonial (EM) - Equipas de Nossa Senhora (ENS) - Famílias Novas (Focolares) - Fraternidade Nossa Senhora da Ressurreição - Movimento Esperança e Vida (MEV) - Movimento Por Um Lar Cristão (MLC) - Schoenstatt - …

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Importância dos Movimentos (I) Do Papa Francisco: “As outras instituições eclesiais…, movimentos… são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e sectores. … Mas é muito salutar que não percam o contacto com esta realidade muito rica da paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da Igreja particular. Esta integração evitará que fiquem só com uma parte do Evangelho e da Igreja, ou que se transformem em nómadas sem raízes.”

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Importância dos Movimentos (II) Ainda do Papa Francisco: “O Espírito Santo enriquece toda a Igreja evangelizadora também com diferentes carismas. … Não se trata de um património fechado, entregue a um grupo para que o guarde, mas são presentes do Espírito integrados no corpo eclesial, atraídos para o centro que é Cristo. Um sinal claro da autenticidade dum carisma é a sua eclesialidade, a sua capacidade de se integrar harmoniosamente na vida do povo de Deus para o bem de todos. … É na comunhão … que um carisma se revela autêntica e misteriosamente fecundo…”

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Importância dos Movimentos (III) A preparação dada pelos Movimentos - É uma mais valia que não pode ser desperdiçada, pois prepara, enriquece e valoriza os seus elementos - A riqueza recebida, como diz o Papa Francisco, deve ser partilhada e posta ao serviço das comunidades - Importa, pois, sair do reduto fechado em que muitos se deixam ficar, motivando-os a uma abertura à Igreja diocesana - As comunidades poderiam ter outra vida e mais vida se a generalidade dos membros dos Movimentos da Família se inserissem na vida das comunidades.

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Conclusão (1) João Paulo II, há 35 anos, traçou o caminho da PF: - caracterizando-a - apontando para a urgência e importância da sua implementação - definindo a sua incidência, objectivos e implicação num plano de pastoral orgânica - indicando os Responsáveis e Agentes e falando em estruturas - apelando a um trabalho dedicado, exigente e perseverante a favor da Família - afirmando que o “futuro do mundo e da Igreja passa através da família”.

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Conclusão (II) O Papa Francisco, em 2013, apelou: «|…|Espero que todas as comunidades se esforcem por usar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma simples administração. Constituamo-nos em estado permanente de missão, em todas as regiões da Terra.»

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Conclusão (III) Porque não podemos deixar as coisas como estão, o DNPFamiliar, chamado a animar as Dioceses e os Movimentos da PF: - Trouxe uma proposta de trabalho, baseada e testada na realidade de uma diocese. - Importa reflecti-la, aceitá-la, adaptá-la, moldá-la. - Este é o nosso tempo de Responsáveis e de Assistentes. - Temos a obrigação de não deixar as coisas como estão. - As famílias, cristãs e não cristãs, estão à nossa espera nas 21 Dioceses.

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Diocese das Forças Armadas e Segurança

21 DIOCESES

OBRIGADO PELO VOSSO ACOLHIMENTO E ATENÇÃO

Estamos disponíveis para ir às Dioceses, que o solicitarem,

apresentar esta proposta a grupos de casais.

BOM TRABALHO NAS VOSSAS COMUNIDADES

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