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poemas e lendas
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Poemas de Natal
POEMAS......................................................................................................................................... 2
É Natal ....................................................................................................................................... 3
Se Eu Pudesse ............................................................................................................................ 3
Sinos a Tocar ............................................................................................................................. 4
Chegou o Natal .......................................................................................................................... 6
LENDAS .......................................................................................................................................... 7
A Lenda dos Reis Magos .......................................................................................................... 10
A Lenda da Rosa de Natal ........................................................................................................ 11
A Lenda da Vela de Natal ........................................................................................................ 12
A Lenda da Flor de Natal ......................................................................................................... 13
A Lenda das Renas do Pai Natal .............................................................................................. 14
O Natal Daquele Ano ............................................................................................................... 18
O Sonho do Pai Natal............................................................................................................... 20
O Atraso do Pai Natal .............................................................................................................. 21
TRADIÇÕES .................................................................................................................................. 23
O Presépio ............................................................................................................................... 24
A Coroa de Natal ..................................................................................................................... 25
A Árvore de Natal .................................................................................................................... 27
A Flor de Natal ......................................................................................................................... 29
POEMAS
É Natal
É Natal e por esse Mundo,
Quantos Corações sem Esperança
Quantas Lágrimas Rolando
Num Rostinho de Criança
Quanta Criança Descalça,
Rotinha, Magra, Faminta,
Apelando para o
Mundo
Na Rua Estende
a Mãozita...
Ah se eu fosse Poderosa
Bem Mais do que um Simples Ser,
Não Haveria no Mundo
Uma Criança a Sofrer
Por isso meu Bom Jesus
Quando o Sino Badalar
Vou fazer uma Oração
Tua Imagem Adorar
Pedirei Paz para o Mundo
Muito Amor para os Pequeninos
Alegria para os que Choram
E Pão para os Pobrezinhos
E Ajudando os que Sofrem
A Cada um Dando a Mão
Passaremos um Natal
Com mais Paz no Coração
http://natal.com.pt/mensagens-poemas-e-natal
Imagem retirada:
http://coracaofiel.com.br/v2/2010/12/02/natal-da-esperanca/
Poemas de Natal
Se Eu Pudesse
SE eu pudesse
Eu queria
A todo o mundo
dar Alegria
Paz, Pão
e muito Amor
Habitação
E dar valor
ao Ser Humano
em qualquer lugar
sem raça, cor
ou religião descriminar.
Se eu pudesse
Eu fazia
uma grande revolução
Para que ninguém passasse fome
ou outro tipo de privação
Festejaria cada dia
Como algo especial
Reunia as famílias
Como se faz no Natal.
Um intercâmbio de afectos
Eu iria promover
Muitas prendas haveria
dando a todos prazer
Isto tudo e muito mais
Eu faria se pudesse
A todos daria saúde
Para que ninguém morresse.
Mas tudo isto é utopia
A realidade é bem diferente
Não faz mal porém sonhar
A fantasia, ajuda a gente!
http://natal.com.pt/mensagens -poemas-se-eu-pudesse
Imagem retirada:
http://unirculturas.blogspot.pt/2011/12/poema-se-eu-pudesse.html
Poemas de Natal
Sinos a Tocar
Sinos a tocar
Alegra-se a alma
O Natal está a chegar
Mesas adornadas de amor
Voz afinada em cânticos de louvor
No calor da lareira
Ou na rua, no silêncio a sonhar
Uma estrela amiga se abeira
O menino nasceu
Para o mundo salvar
E o Natal aconteceu
Na poesia sou leigo
Um Feliz Natal
O que a todos desejo
http://natal.com.pt/mensagens-poemas-sinos-a-tocar
Imagem retirada:
http://novohamburgo.org/site/noticias/novo-hamburgo/2009/12/02/%E2%80%9Cos-sinos-vao-tocar%E2%80%9D-e-o-jingle-oficial-do-natal-de-novo-hamburgo/
Poemas de Natal
Chegou o Natal
Chegou o Natal e o Pai natal
Desceu da chaminé e passou pela Guiné,
Deu muitas prendas que foram as agendas.
A cada um dando a mão,
Passaremos um natal
Com mais paz no coração!
http://natal.com.pt/mensagens-poemas-chegou-o-natal
Imagem retirada:
http://biancafiedler.blogspot.pt/2010/12/chegou-o-natal.html
LENDAS
Lendas de Natal
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III,
em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma
das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três
filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as
suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou
junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta,
que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o
comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o
mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a
maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram,
o tio aconselhou-o a
viajar até à Terra
Santa. Durante a
viagem, deu-se uma
violenta tempestade
que acalmou
rapidamente assim
que Nicolau
começou a rezar (foi por isso que
tornou também o padroeiro dos
marinheiros e dos mercadores).
Ao voltar de viagem, decidiu ir
morar para Myra (sudoeste da
Ásia menor), doando todos os
seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem
nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o
ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar
na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-
se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja
naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus
restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É
actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura
lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S.
Lendas de Natal
Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a
tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do
Imagem retirada: http://luzdecuraeamor.blogs.sapo.pt/232422.html
calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de
Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do
Pai Natal é a de um homem velhinho
e simpático, de aspecto gorducho,
barba branca e vestido de vermelho,
que conduz um trenó
puxado por renas, que
esta carregado de
prendas e voa, através
dos céus, na véspera de
Natal, para distribuir as
prendas de natal. O Pai
Natal passa por cada uma das casas
de todas as crianças bem
comportadas, entrando pela chaminé,
e depositando os presentes nas
árvores de Natal ou meias
penduradas na lareira. Esta imagem,
tal como hoje a vemos, teve origem
num poema de Clement Clark More,
um ministro episcopal, intitulado de
“Um relato da visita de S. Nicolau”,
que este escreveu para as suas
filhas. Este poema foi
publicado por uma
senhora chamada
Harriet Butler, que
tomou conhecimento
do poema através dos
filhos de More e o
levou ao editor do Jornal Troy
Sentinel, em Nova Iorque,
publicando-o no Natal de 1823, sem
fazer referência ao seu autor. Só em
1844 é que Clement C. More r
eclamou a autoria desse poema
.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do
mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal,
onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a
árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também
são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente
consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os
cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para
com o outro.
Festas Felizes!
http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel Imagem retirada: http://www.eb23-caldas-taipas.rcts.pt/JornalOnline1011/Dezembro/Jornalisticando.htm
Lendas de Natal
A Lenda dos Reis Magos
Conta a Lenda que, vindos do
Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e
Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou
até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se
tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado
ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de
nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O
encontrassem, o informassem sobre o local do
nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo.
É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois
considerava-O uma ameaça.
Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu
nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos
Judeus.
Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em
sonhos, da intenção deste em matar Jesus.
http://natal.com.pt/lendas-reis-magos
Imagem retirada: http://biblioteca-areeiro.blogspot.pt/2010/01/os-alunos-dos-3-e-4-anos-alinharam-no.html
Lendas de Natal
A Lenda da Rosa de Natal
Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora,
que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis
Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado,
junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos,
levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!
A pequena pastora ficou triste, pois não tinha
nada para oferecer ao menino Jesus, e começou
a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver
tamanha tristeza, passou junto da menina e,
quando as suas lágrimas caíram na terra gelada,
transformou-as em lindas rosas brancas, que a
menina com o coração carregado de felicidade,
rapidamente apanhou e levou como oferta ao
menino Jesus.
http://natal.com.pt/lendas-a-rosa-de-natal
Imagem retirada: http://gostosurasesabores.blogspot.pt/2012/09/o-significado-das-flores.html
Lendas de Natal
A Lenda da Vela de Natal
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na
encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era
um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam,
deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-
los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então
uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais
pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre
sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade,
decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam
uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da
igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os
jovens regressavam às suas casas!
Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia,
acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de
Natal.
http://natal.com.pt/lendas-a-vela -de-natal
Imagem retirada:
http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/?m=12&y=2011&d=24
Lendas de Natal
A Lenda da Flor de Natal
Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não
podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito
triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este
disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando
oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos
olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que
ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.
Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar,
pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o
seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do
menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de
toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre
daquele Natal.
http://natal.com.pt/lendas-milagre-flor-de-natal
Imagem retirada:
http://adelaidetrabalhosmanuais.blogs.sapo.pt/232885.html
Lendas de Natal
A Lenda das Renas do Pai Natal
O mito das Renas do Pai Natal foi criado na
Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte),
Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve,
usando um trenó puxado por renas.
Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às
renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de
modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a
todas as crianças do mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original
só existem oito renas,
número habitualmente
utilizado para puxar os
trenós tradicionais. Os
seus nomes são:
Dasher, Dancer,
Prancer, Vixen,
Comet, Cupid, Donner
e Blitzen ou em português, Corredora,
Dançarina, Empinadora, Raposa,
Cometa, Cupido,
Trovão e
Relâmpago. A rena
Rudolph ou Rodolfo,
que acabou por ser
a mais conhecida,
só mais tarde
integrou o grupo
(1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes,
encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois
tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o Rodolfo nevoeiro era
muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as
suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo
passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal
Imagem retirada:
http://www.agendavisual.com/saibamais/simbol_natal.htm
CONTOS
Contos de Natal
O Pinheiro de Natal
Conta a história que na noite
de Natal, junto ao presépio, se encontravam
três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e
um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus
nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A
oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao
menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira,
logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces
tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada
para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do
pinheiro, que nada tinha para dar ao menino
Jesus, decidiram descer e pousar sobre os
seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino
Jesus.
http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal
Imagem retirada:
http://contosencantar.blogspot.pt/2010_12_01_archive.html
Contos de Natal
O Natal Daquele Ano
O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com
muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente
mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no
início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina
fechara.
Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza
eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.
Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou
que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.
O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil,
intitula a sua composição de APELO e escreve:
«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito,
ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem!
Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não
tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos
e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»
Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro
lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois
nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste.
«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai
está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos
sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu
sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e,
Contos de Natal
Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe
que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar
no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou
copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que
dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.
Na véspera de Natal todos se
deitaram cedo, pois a
consoada consistiria
em sopa e pão, por o
dono da mercearia,
atendendo ao dia
que era, ter
condescendido em
acrescentar ao rol do
livro da dívidas.
O Francisco não adormeceu logo.
Depois de ter
verificado que toda
a gente estava a
dormir, foi colocar o
seu sapatinho à
porta do quarto dos
pais, com um
bilhete dentro.
No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto
tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de
Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da
minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".
Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé
ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos
disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!
http://natal.com.pt/contos-o-natal-daquele-ano
Imagem retirada:http://petalasdepalavras.blogspot.pt/2010/12/quem-conta-um-conto-acrescenta-um-ponto.html
Contos de Natal
O Sonho do Pai Natal
O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!
Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.
E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.
Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz!
Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por
ano, haja alegria no coração de todos nós!.
E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até
que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.
Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!
http://natal.com.pt/contos-sonho-do-pai-natal
Imagem retirada: http://rubiatvx.blogspot.pt/
Contos de Natal
O Atraso do Pai Natal
Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.
- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.
- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa!
- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças.
- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.
- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança.
- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele!
Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá chegaram bateram à porta e disseram:
- Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia.
O Pai Natal foi abrir a porta e disse:
- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia…
- Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças.
- Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.
- Sim! Nós íamos adorar.
Contos de Natal
- Então vamos!
Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal.
- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas.
- Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?
- São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?
- Pois não sabemos!
Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.
- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas.
Uma das mães respondeu
- Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas?
O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.
http://natal.com.pt/contos-o-atraso-do-pai-natal
Imagem retirado:
http://creroquegameiro.wordpress.com/2009/12/17/1%C2%BA-vencedor-do-premio-do-concurso-de-historias-de-natal/
TRADIÇÕES
Tradições de Natal
O Presépio
A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino
Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.
http://natal.com.pt/tradicoes-presepio Imagem retirado:
http://www.dinet.tv/presepio-de-natal.html
Tradições de Natal
A Coroa de Natal
O Advento (Adventus: chegada e Advenire: chegar a) traduz-se no primeiro tempo do ano litúrgico que antecede o Natal (corresponde às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a vinda de Jesus Cristo à terra.
Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou grinalda do Advento.
O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá habitavam.
A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados, de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança, apesar de todas as contrariedades.
A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e Dele pelos Homens.
Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira
vela a ser acesa representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela representa a fé de
Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a vinda do Salvador.
Tradições de Natal
Normalmente, as cores das velas acompanham as cores das vestes litúrgicas do sacerdote nesta época (cor roxa para as velas que
correspondem ao primeiro, segundo e quarto domingo, e a cor rosa para a vela do terceiro domingo).
A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus.
As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão.
A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode ser colocada dentro de casa.
http://natal.com.pt/tradicoes-coroa-de-natal
Imagem retirado:
http://amorfraternal.blogspot.pt/2007/12/as-coroas-de-natal.html
Tradições de Natal
A Árvore de Natal
O uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.
A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.
Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc.
XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, d e modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.
No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.
Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:
- Uma casa, que significa protecção;
Tradições de Natal
- Um coelho, que significa esperança;
- Uma chávena, que significa hospitalidade;
- Um pássaro, que significa alegria;
- Uma rosa, que significa afecto;
- Um cesto de frutas, que significa generosidade;
- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;
- Uma pinha, que significa abundância;
- Um pai Natal, que significa generosidade;
- Um cesto de flores, que significa bons desejos;
- Um coração, que significa amor;
- Luz, que significa a vida (Cristo).
Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.
http://natal.com.pt/tradicoes-arvore-de-natal
1-Imagem retirado:
http://meiasmundial.blogspot.pt/2011/12/arvore-de-natal-saiba-mais-sobre.html
2-Imagem retirado:
http://www.corelarts.com/2012/11/vetores-de-natal-gratis-download.html
Tradições de Natal
A Flor de Natal
Planta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela das eufórbias”.
Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do hemisfério sul.
Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são oferecidas ao menino Jesus.
http://natal.com.pt/tradicoes-flor-de-natal
Imagem retirado:
http://genuardis.net/nascimento/nascimento-molde-para-fazer-velas.htm
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