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poemas e lendas

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poemas e lendas

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Page 1: poemas e lendas
Page 2: poemas e lendas

Poemas de Natal

POEMAS......................................................................................................................................... 2

É Natal ....................................................................................................................................... 3

Se Eu Pudesse ............................................................................................................................ 3

Sinos a Tocar ............................................................................................................................. 4

Chegou o Natal .......................................................................................................................... 6

LENDAS .......................................................................................................................................... 7

A Lenda dos Reis Magos .......................................................................................................... 10

A Lenda da Rosa de Natal ........................................................................................................ 11

A Lenda da Vela de Natal ........................................................................................................ 12

A Lenda da Flor de Natal ......................................................................................................... 13

A Lenda das Renas do Pai Natal .............................................................................................. 14

O Natal Daquele Ano ............................................................................................................... 18

O Sonho do Pai Natal............................................................................................................... 20

O Atraso do Pai Natal .............................................................................................................. 21

TRADIÇÕES .................................................................................................................................. 23

O Presépio ............................................................................................................................... 24

A Coroa de Natal ..................................................................................................................... 25

A Árvore de Natal .................................................................................................................... 27

A Flor de Natal ......................................................................................................................... 29

Page 3: poemas e lendas

POEMAS

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É Natal

É Natal e por esse Mundo,

Quantos Corações sem Esperança

Quantas Lágrimas Rolando

Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça,

Rotinha, Magra, Faminta,

Apelando para o

Mundo

Na Rua Estende

a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa

Bem Mais do que um Simples Ser,

Não Haveria no Mundo

Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus

Quando o Sino Badalar

Vou fazer uma Oração

Tua Imagem Adorar

Pedirei Paz para o Mundo

Muito Amor para os Pequeninos

Alegria para os que Choram

E Pão para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem

A Cada um Dando a Mão

Passaremos um Natal

Com mais Paz no Coração

http://natal.com.pt/mensagens-poemas-e-natal

Imagem retirada:

http://coracaofiel.com.br/v2/2010/12/02/natal-da-esperanca/

Page 5: poemas e lendas

Poemas de Natal

Se Eu Pudesse

SE eu pudesse

Eu queria

A todo o mundo

dar Alegria

Paz, Pão

e muito Amor

Habitação

E dar valor

ao Ser Humano

em qualquer lugar

sem raça, cor

ou religião descriminar.

Se eu pudesse

Eu fazia

uma grande revolução

Para que ninguém passasse fome

ou outro tipo de privação

Festejaria cada dia

Como algo especial

Reunia as famílias

Como se faz no Natal.

Um intercâmbio de afectos

Eu iria promover

Muitas prendas haveria

dando a todos prazer

Isto tudo e muito mais

Eu faria se pudesse

A todos daria saúde

Para que ninguém morresse.

Mas tudo isto é utopia

A realidade é bem diferente

Não faz mal porém sonhar

A fantasia, ajuda a gente!

http://natal.com.pt/mensagens -poemas-se-eu-pudesse

Imagem retirada:

http://unirculturas.blogspot.pt/2011/12/poema-se-eu-pudesse.html

Page 6: poemas e lendas

Poemas de Natal

Sinos a Tocar

Sinos a tocar

Alegra-se a alma

O Natal está a chegar

Mesas adornadas de amor

Voz afinada em cânticos de louvor

No calor da lareira

Ou na rua, no silêncio a sonhar

Uma estrela amiga se abeira

O menino nasceu

Para o mundo salvar

E o Natal aconteceu

Na poesia sou leigo

Um Feliz Natal

O que a todos desejo

http://natal.com.pt/mensagens-poemas-sinos-a-tocar

Imagem retirada:

http://novohamburgo.org/site/noticias/novo-hamburgo/2009/12/02/%E2%80%9Cos-sinos-vao-tocar%E2%80%9D-e-o-jingle-oficial-do-natal-de-novo-hamburgo/

Page 7: poemas e lendas

Poemas de Natal

Chegou o Natal

Chegou o Natal e o Pai natal

Desceu da chaminé e passou pela Guiné,

Deu muitas prendas que foram as agendas.

A cada um dando a mão,

Passaremos um natal

Com mais paz no coração!

http://natal.com.pt/mensagens-poemas-chegou-o-natal

Imagem retirada:

http://biancafiedler.blogspot.pt/2010/12/chegou-o-natal.html

Page 8: poemas e lendas

LENDAS

Page 9: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III,

em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma

das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três

filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as

suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou

junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta,

que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o

comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o

mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a

maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram,

o tio aconselhou-o a

viajar até à Terra

Santa. Durante a

viagem, deu-se uma

violenta tempestade

que acalmou

rapidamente assim

que Nicolau

começou a rezar (foi por isso que

tornou também o padroeiro dos

marinheiros e dos mercadores).

Ao voltar de viagem, decidiu ir

morar para Myra (sudoeste da

Ásia menor), doando todos os

seus bens e vivendo na pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem

nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o

ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar

na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-

se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja

naquele dia, se tornou bispo de Myra.

S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus

restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É

actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.

S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura

lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S.

Page 10: poemas e lendas

Lendas de Natal

Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a

tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do

Page 11: poemas e lendas

Imagem retirada: http://luzdecuraeamor.blogs.sapo.pt/232422.html

calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de

Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do

Pai Natal é a de um homem velhinho

e simpático, de aspecto gorducho,

barba branca e vestido de vermelho,

que conduz um trenó

puxado por renas, que

esta carregado de

prendas e voa, através

dos céus, na véspera de

Natal, para distribuir as

prendas de natal. O Pai

Natal passa por cada uma das casas

de todas as crianças bem

comportadas, entrando pela chaminé,

e depositando os presentes nas

árvores de Natal ou meias

penduradas na lareira. Esta imagem,

tal como hoje a vemos, teve origem

num poema de Clement Clark More,

um ministro episcopal, intitulado de

“Um relato da visita de S. Nicolau”,

que este escreveu para as suas

filhas. Este poema foi

publicado por uma

senhora chamada

Harriet Butler, que

tomou conhecimento

do poema através dos

filhos de More e o

levou ao editor do Jornal Troy

Sentinel, em Nova Iorque,

publicando-o no Natal de 1823, sem

fazer referência ao seu autor. Só em

1844 é que Clement C. More r

eclamou a autoria desse poema

.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do

mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal,

onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a

árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também

são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente

consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os

cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para

com o outro.

Festas Felizes!

http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel Imagem retirada: http://www.eb23-caldas-taipas.rcts.pt/JornalOnline1011/Dezembro/Jornalisticando.htm

Page 12: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda dos Reis Magos

Conta a Lenda que, vindos do

Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e

Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou

até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se

tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado

ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de

nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O

encontrassem, o informassem sobre o local do

nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo.

É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois

considerava-O uma ameaça.

Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu

nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos

Judeus.

Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em

sonhos, da intenção deste em matar Jesus.

http://natal.com.pt/lendas-reis-magos

Imagem retirada: http://biblioteca-areeiro.blogspot.pt/2010/01/os-alunos-dos-3-e-4-anos-alinharam-no.html

Page 13: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda da Rosa de Natal

Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora,

que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis

Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado,

junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos,

levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!

A pequena pastora ficou triste, pois não tinha

nada para oferecer ao menino Jesus, e começou

a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver

tamanha tristeza, passou junto da menina e,

quando as suas lágrimas caíram na terra gelada,

transformou-as em lindas rosas brancas, que a

menina com o coração carregado de felicidade,

rapidamente apanhou e levou como oferta ao

menino Jesus.

http://natal.com.pt/lendas-a-rosa-de-natal

Imagem retirada: http://gostosurasesabores.blogspot.pt/2012/09/o-significado-das-flores.html

Page 14: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda da Vela de Natal

Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na

encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era

um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam,

deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-

los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então

uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais

pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre

sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade,

decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam

uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da

igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os

jovens regressavam às suas casas!

Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia,

acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de

Natal.

http://natal.com.pt/lendas-a-vela -de-natal

Imagem retirada:

http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/?m=12&y=2011&d=24

Page 15: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda da Flor de Natal

Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não

podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito

triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este

disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando

oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos

olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que

ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.

Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar,

pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o

seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do

menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de

toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre

daquele Natal.

http://natal.com.pt/lendas-milagre-flor-de-natal

Imagem retirada:

http://adelaidetrabalhosmanuais.blogs.sapo.pt/232885.html

Page 16: poemas e lendas

Lendas de Natal

A Lenda das Renas do Pai Natal

O mito das Renas do Pai Natal foi criado na

Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte),

Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve,

usando um trenó puxado por renas.

Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às

renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de

modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a

todas as crianças do mundo inteiro.

Na tradição Anglo-saxónica original

só existem oito renas,

número habitualmente

utilizado para puxar os

trenós tradicionais. Os

seus nomes são:

Dasher, Dancer,

Prancer, Vixen,

Comet, Cupid, Donner

e Blitzen ou em português, Corredora,

Dançarina, Empinadora, Raposa,

Cometa, Cupido,

Trovão e

Relâmpago. A rena

Rudolph ou Rodolfo,

que acabou por ser

a mais conhecida,

só mais tarde

integrou o grupo

(1939).

Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes,

encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois

tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o Rodolfo nevoeiro era

muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as

suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo

passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.

http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal

Imagem retirada:

http://www.agendavisual.com/saibamais/simbol_natal.htm

Page 17: poemas e lendas

CONTOS

Page 18: poemas e lendas

Contos de Natal

O Pinheiro de Natal

Conta a história que na noite

de Natal, junto ao presépio, se encontravam

três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e

um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus

nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A

oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao

menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira,

logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces

tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada

para oferecer, ficou muito infeliz.

As estrelas do céu, vendo a tristeza do

pinheiro, que nada tinha para dar ao menino

Jesus, decidiram descer e pousar sobre os

seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino

Jesus.

http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal

Imagem retirada:

http://contosencantar.blogspot.pt/2010_12_01_archive.html

Page 19: poemas e lendas

Contos de Natal

O Natal Daquele Ano

O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com

muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente

mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no

início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina

fechara.

Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza

eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.

Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou

que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.

O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil,

intitula a sua composição de APELO e escreve:

«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito,

ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem!

Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não

tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos

e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»

Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro

lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois

nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste.

«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai

está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos

sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu

sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e,

Page 20: poemas e lendas

Contos de Natal

Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe

que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar

no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou

copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que

dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.

Na véspera de Natal todos se

deitaram cedo, pois a

consoada consistiria

em sopa e pão, por o

dono da mercearia,

atendendo ao dia

que era, ter

condescendido em

acrescentar ao rol do

livro da dívidas.

O Francisco não adormeceu logo.

Depois de ter

verificado que toda

a gente estava a

dormir, foi colocar o

seu sapatinho à

porta do quarto dos

pais, com um

bilhete dentro.

No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto

tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de

Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da

minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".

Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé

ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos

disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!

http://natal.com.pt/contos-o-natal-daquele-ano

Imagem retirada:http://petalasdepalavras.blogspot.pt/2010/12/quem-conta-um-conto-acrescenta-um-ponto.html

Page 21: poemas e lendas

Contos de Natal

O Sonho do Pai Natal

O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!

Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.

E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!

Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.

Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz!

Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por

ano, haja alegria no coração de todos nós!.

E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até

que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.

Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

http://natal.com.pt/contos-sonho-do-pai-natal

Imagem retirada: http://rubiatvx.blogspot.pt/

Page 22: poemas e lendas

Contos de Natal

O Atraso do Pai Natal

Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.

- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.

- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa!

- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças.

- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.

- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança.

- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele!

Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá chegaram bateram à porta e disseram:

- Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia.

O Pai Natal foi abrir a porta e disse:

- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia…

- Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças.

- Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.

- Sim! Nós íamos adorar.

Page 23: poemas e lendas

Contos de Natal

- Então vamos!

Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal.

- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas.

- Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?

- São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?

- Pois não sabemos!

Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.

- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas.

Uma das mães respondeu

- Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas?

O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.

http://natal.com.pt/contos-o-atraso-do-pai-natal

Imagem retirado:

http://creroquegameiro.wordpress.com/2009/12/17/1%C2%BA-vencedor-do-premio-do-concurso-de-historias-de-natal/

Page 24: poemas e lendas

TRADIÇÕES

Page 25: poemas e lendas

Tradições de Natal

O Presépio

A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.

Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.

Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino

Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.

Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.

http://natal.com.pt/tradicoes-presepio Imagem retirado:

http://www.dinet.tv/presepio-de-natal.html

Page 26: poemas e lendas

Tradições de Natal

A Coroa de Natal

O Advento (Adventus: chegada e Advenire: chegar a) traduz-se no primeiro tempo do ano litúrgico que antecede o Natal (corresponde às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a vinda de Jesus Cristo à terra.

Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou grinalda do Advento.

O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá habitavam.

A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados, de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança, apesar de todas as contrariedades.

A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e Dele pelos Homens.

Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira

vela a ser acesa representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela representa a fé de

Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a vinda do Salvador.

Page 27: poemas e lendas

Tradições de Natal

Normalmente, as cores das velas acompanham as cores das vestes litúrgicas do sacerdote nesta época (cor roxa para as velas que

correspondem ao primeiro, segundo e quarto domingo, e a cor rosa para a vela do terceiro domingo).

A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus.

As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão.

A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode ser colocada dentro de casa.

http://natal.com.pt/tradicoes-coroa-de-natal

Imagem retirado:

http://amorfraternal.blogspot.pt/2007/12/as-coroas-de-natal.html

Page 28: poemas e lendas

Tradições de Natal

A Árvore de Natal

O uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.

A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.

Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc.

XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, d e modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.

No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.

Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:

- Uma casa, que significa protecção;

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Tradições de Natal

- Um coelho, que significa esperança;

- Uma chávena, que significa hospitalidade;

- Um pássaro, que significa alegria;

- Uma rosa, que significa afecto;

- Um cesto de frutas, que significa generosidade;

- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;

- Uma pinha, que significa abundância;

- Um pai Natal, que significa generosidade;

- Um cesto de flores, que significa bons desejos;

- Um coração, que significa amor;

- Luz, que significa a vida (Cristo).

Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.

http://natal.com.pt/tradicoes-arvore-de-natal

1-Imagem retirado:

http://meiasmundial.blogspot.pt/2011/12/arvore-de-natal-saiba-mais-sobre.html

2-Imagem retirado:

http://www.corelarts.com/2012/11/vetores-de-natal-gratis-download.html

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Tradições de Natal

A Flor de Natal

Planta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela das eufórbias”.

Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do hemisfério sul.

Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são oferecidas ao menino Jesus.

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Imagem retirado:

http://genuardis.net/nascimento/nascimento-molde-para-fazer-velas.htm