Proposta pararegulamentação do suco deuva depanela ... · realizado. Na Embrapa Uva e Vinho, são...

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8 Outubro 2014•NO\TAS DA VITIVINICULTURA AVINDIMA

Uva e Vinho

Qual é o tamanho da Embrapa?Pela localização geográfica da Embrapa

Uva e Vinho, em Bento Gottçalves, acaba-sepor vezes dando-se ênfase à atuação regionale falando-se pouco de qual é a real dimensãoda Embrapa. Por outro lado, não são poucasas vezes em que a imprensa cita exemplos deuma atuação ampla da Embrapa, mostrandodiferentes facetas do trabalho dessa instituição.Para que se conheça melhor a nossa empresa, fa-remos, nesta edição, um breve diagnóstico, como objetivo de tomá-Ia mais conhecida e facilitaro acesso ao cidadão que lê essa coluna.

Atualmente, a Embrapa é a maior instituiçãomundial com atuação em pesquisa agropecuáriaem regiões tropicais. Devido à importância daatividade agrícola no Brasil e ao reconheci-mento de sucessivos governos do investimentoem pesquisa, atualmente a Embrapa possui 46Centros de Pesquisa, 17 Unidades Adminis-trativas e de Serviços, 4 Laboratórios Virtuaisno Exterior (Estados Unidos, Europa, China eCoreia do Sul) e 3 Escritórios Internacionais naAmérica Latina e África. Uma equipe de 9.790empregados (dos quais 2.444 são pesquisado-res) desenvolve ações num elenco de culturas,temas, biomas e realidades socioeconômicasque reflete a imensa diversidade brasileira.Assim, a atuação compreende desde o resgatede sementes de milho para tribos indígenas doTocantins até o sunorte tecnolózico nara lavou-

foco e aplicabilidade. A estratégia se mostroueficaz e hoje, mais de 40 anos após a criaçãoda Embrapa, ainda permanece a estruturaçãoconcebida na década de 1970. Assim, os trêstipos deCentros de Pesquisa - deprodutos (casoda Embrapa Uva e Vinho), temáticos (como aEmbrapa Agroindústria de Alimentos) e ecor-regionais (como a Embrapa Clima Temperado)- estão localizados em quase todos os estadosbrasileiros e trabalham para gerar conhecimentoe contribuir com inovações em todo o país e aténo exterior. Obviamente, os Centros não estãoisolados. Pelo contrário, trabalham em intensaintegração entre si, com Universidades, outrasinstituições de pesquisa, empresas privadas,organizações sociais, governos e inúmeros ou-tros parceiros. Estamos fisicamente em BentoGonçalves, Vacaria e Jales, mas nosso campode atuação vai muito além desses municípios.Por sermos um Centro Nacional de Pesquisa,devemos atuar onde há demanda, seja ela emnível regional, estadual ou nacional. Apesar daabrangência de atuação, temos um forte vínculocom as regiões onde estão nossas bases físicas,justamente pela importância que têm as cadeiasprodutivas, seja da uva, do vinho, da maçã oude outras culturas.

Mas como, muitas vezes, a demanda doprodutor e do técnico vai além dessas culturas,estamos continuamente inovando no sentido de

Proposta para regulamentação dosuco de uva de panela é encaminhada

A proposta de regulamentação para o suco deuva de panela foi encaminhada por representantesdo setor vitivinícola e do Governo do Estado doRio Grande do Sul ao ministro da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller,em setembro. O documento solicita que sejamdefinidas as regras para produção e comercializa-ção da bebida produzida pelo método de arraste avapor, além de propor que o suco resultante desteprocesso se denomine "artesanal".

O diretor-executivo do Instituto Brasileiro doVinho (lbravin), Carlos Paviani, e o secretárioda Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RioGrande do Sul (Seapa), Claudio Fioreze, explica-ram ao ministro a necessidade de regulamentaçãopara garantir a permanência no mercado de maisde uma centena de agroindústrias familiares epequenos produtores que usam a técnica no RioGrande do Sul.

"Há cerca de três anos, o ministério determinouo cancelamento dos registros de elaboradores desuco depanela por estarem regulamentados comosuco integral, o que não poderia, porque o suco depanela incorpora água, por meio do vapor usadopara extrair o suco. Seria injusto se os registrosfossem cancelados depois de todo esse tempo",lembra Paviani.

Conforme o diretor-executivo, naquela época,o Ibravin solicitou ao Mapa um prazo para queos produtores continuassem com o registroenquanto era feita uma pesquisa para avaliar ascaracterísticas do suco. O estudo foi elaboradopor um grupo formado por Ibravin, Seapa,

Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural,Pesca e Cooperativismo (SDR), Embrapa Uvae Vinho, Laboratório de Referência Enológica(Laren), Universidade de Caxias do Sul (UCS),Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS) e Centro Ecológico de Ipê.

"A pesquisa concluiu que o suco de panelaincorpora até 16% de água e, portanto, nãopoderia ser chamado de integral. A proposta éque haja a regulamentação e que esse tipo desuco seja chamado de "artesanal", porque temmais suco de fruta do que o néctar, mas não tem100%, como o integral", explica Paviani. Atual-mente, os néctares precisam conter, no mínimo,30% de suco. O percentual passará para 40% apartir de janeiro de 2015 e para 50% a partir dejaneiro de 2016.

De acordo com o documento entregue aoministro, a nomenclatura "artesanal" seria per-mitida apenas a quem se enquadrasse no perfilde agricultor familiar: não possuir área maiordo que quatro módulos fiscais, utilizar predomi-nantemente mão de obra da própria família e terpercentual mínimo da renda familiar originada deatividades econômicas do seu estabelecimento.O estudo indica ainda os Padrões de Identidadee Qualidade (PIQs) que um suco artesanal podeconter, como percentual de açúcar e acidez, entreoutros.

Segundo Paviani, o ministro adiantou que de-legará à sua equipe técnica para que encaminhea publicação de uma instrução normativa pararealizar uma consulta pública sobre o tema.

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Tocantins até o suporte tecnológico para lavou-ras com agricultura de precisão no Mato Grosso,apenas para citar dois exemplos do trabalhorealizado. Na Embrapa Uva e Vinho, são 162empregados, dos quais 42 são pesquisadores,que atuam em diversas frentes de pesquisa edesenvolvimento, com apoio de um efetivo decerca de 120 estagiários e bolsistas, com açõeslocalizadas em 10 estados brasileiros.

Mas como interagir com uma empresa comessas dimensões?

Desde a criação da Embrapa, em 1973, a suaestratégia de atuação foi baseada na criação deCentros de Pesquisa, que passaram a ter umaatuação estadual, regional ou nacional, indo,portanto, muito além das fronteiras do municí-pio ou da microrregião onde estava localizado.Isso porque entendia-se que o fortalecimento deequipes de pesquisadores e técnicos, com com-petência em determinados temas ou culturas eem parceria com outras instituições e empresas,geraria soluções tecnológicas com muito maior

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estamos continuamente inovando no sentido decriar novos meios para aprimorar o atendimentopor nossa empresa. Pelo fato da Embrapa seruma só, cada vez mais nossas Unidades Des-centralizadas estão trabalhando para não apenasatender à sua missão específica, mas constituir-se em um acesso em cada região, para que asociedade brasileira possa interagir e buscarsoluções para uma agricultura que é cada vezmais diversificada, complexa e dinâmica. Emnossa Unidade, por exemplo, uma das linhasde atuação da chefia atual consiste exatamenteem sermos um ponto de conexão de nossopúblico com a Embrapa em todo o Brasil. Porisso, estamos continuamente à disposição, nãoapenas para atender ao nosso foco principal,mas também para abrirmos portas para nossopúblico ver e acessar a Embrapa, como tambémoportunizar para que a atuação de outros Cen-tros se dê também onde estamos fisicamentelocalizados.

ALEXANDRE HOFFMANN

tnhedos em Casa Nova (BA) atende a demandas regionais de pesquisa e desenvo/vimento.

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Se preparandopara a ptóXina

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pouco podemos esperar.

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a ver as dferenças.

Fale com: Eduardo Estin Farinha(54) 3226.2549 - (54) 9919.0319

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Email: eef@estin.co~ -'\

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