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FACULDADE DE MACAPÁ-FAMACURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ERICA AMORAS FERRAZ REIS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA
Macapá-AP2015
ERICA AMORAS FERRAZ REIS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA
Relatório de Estágio em Saúde Pública, apresentado a disciplina de Estágio Supervisionado I, como quesito para a obtenção do titulo de Graduação em Enfermagem, pela Faculdade de Macapá (FAMA). Orientadora: Enfª.Esp. Joseli da Silva Monteiro
Macapá-Ap2015
AGRADECIMENTOS
Reportamo-nos em primeiro lugar a Deus todo poderoso, que nos possibilitou forças
para conquistar mais esta etapa da jornada.
Em segundo lugar á Professora Joseli da Silva Monteiro, que sempre atenciosa e
ética, nos orientou, acompanhou e partilhou conosco um pouco de seu
conhecimento.
A diretora e toda a equipe da Unidade Básica de Saúde do Perpétuo Socorro, na
pessoa do Enfermeiro George Santana, que sempre esteve conosco na unidade de
maneira significativa, nos mostrando cada dia de estágio quão importante é
conhecer cada espaço do local onde se trabalha.
A toda equipe multiprofissional da Unidade Básica de Saúde do Perpétuo Socorro, e
toda a comunidade do bairro que nos recepcionaram de maneira acolhedora, o
nosso muito obrigado.
LISTA DE IMAGENS
FIGURA 1MAPA 2 - DO ESTADO DO AMAPÁ...................................................................2
FIGURA 2: MAPA 1 - DA AMERICA DO SUL......................................................................2
FIGURA 3.............................................................................................................................3
FIGURA 4:FONTE GOOGLE IMAGENS..............................................................................4
FIGURA 5: FONTE: ARQUIVO PESSOAL..........................................................................4
FIGURA 6: FONTE: ARQUIVO PESSOAL..........................................................................4
FIGURA 7:FONTE: ARQUIVO PESSOAL...........................................................................5
FIGURA 8:FONTE: ARQUIVO PESSOAL...........................................................................5
FIGURA 9:FONTE: ARQUIVO PESSOAL; FIGURA 10:FONTE: ARQUIVO
PESSOAL.............................................................................................................................6
FIGURA 11...........................................................................................................................7
FIGURA 12: FONTE GOOGLE IMAGENS; FIGURA 13: FONTE GOOGLE IMAGEM........7
Figura 14:FONTE GOOGLE IMAGENS...............................................................................8
FIGURA 15: FONTE GOOGLE IMAGENS...........................................................................8
FIGURA 16: FONTE GOOGLE IMAGENS; FIGURA 17:FONTE GOOGLE IMAGENS
............................................................................................................................................. 9
FIGURA 18:FONTE GOOGLE IMAGENS; FIGURA 19:FONTE GOOGLE IMAGENS........9
FIGURA 20: FONTE GOOGLE IMAGENS.........................................................................10
FIGURA 21:FONTE GOOGLE IMAGENS..........................................................................11
FIGURA 22: FONTE GOOGLE IMAGENS.........................................................................11
FIGURA 23:ARQUIVO PESSOAL.....................................................................................29
ORGANIZAÇÃO _UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO PERPETUO SOCORRO..............42
LISTA DE MAPAS
MAPA 1 AMERICA DO SUL.......................................................................... 02
MAPA 2 ESTADO DO AMAPÁ..................................................................... 02
MAPA 3 MACAPÁ...................................................................................................03
MAPA 4 BAIRRO PERPETUO SOCORRO................................................... 09
LISTA DE SIGLAS
FAMA FACULDADE DE MACAPÁ..................................................................8
HIV VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANO 8
PNI PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES....................................... 10
AIDS SÍNDROME DA IMUNO DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA............................ 10
IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.............. 13
CAESA COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO AMAPÁ................................ 16
CEA COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO AMAPÁ................................ 17
UPA UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO....................................................
20
UBS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE............................................................. 24
ESF ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA................................................ 25
SEMSA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE................................................ 26
PCCU PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO UTERINO............................... 27
NOB NORMAS DE OPERAÇÕES BÁSICAS................................................. 27
PAISC PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA...... 32
PROSAD PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE.............. 32
PAISM PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.......................... 33
PSE PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA....................................................... 33
PAISI ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE................................................ 34
HAS HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.............................................. 36
PASNI PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM
IMUNOBIOLÓGICOS.............................................................................
37
SAME SERVIÇO DE ARQUIVO MÉDICO E ESTATÍSTICA............................. 45
COREN CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO AMAPÁ.................. 48
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 DIMENSIONAMENTO DO BAIRRO PERPÉTUO SOCORRO.... 16
QUADRO 2 PISO TÉRREO - DISPOSIÇÃO DE SALAS................................. 21
QUADRO 3 DIMENSIONAMENTO DAS SALAS DO TÉRREO DA
UNIDADE .................................................................................21
QUADRO 4 DISPOSIÇÃO DAS SALAS DO PRIMEIRO PISO DA
UNIDADE.....................................................................................
2
2
QUADRO 5 DIMENSIONAMENTO DAS SALAS DO PRIMEIRO PISO DA
UNIDADE.....................................................................................
2
2
QUADRO 6 DIMENSIONAMENTO DAS SALAS POR
OCUPAÇÃO............................................................................23
QUADRO 7 QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS NA UNIDADE................... 23
QUADRO 8 DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE TRIAGEM.................. 38
QUADRO 9 DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE VACINA.................... 41
QUADRO 10 DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE ENFERMAGEM........ 42
QUADRO 11 DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE EMERGÊNCIA.......... 43
QUADRO 12 DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE PCCU........................ 43
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 OBJETIVOS......................................................................................................4
3 OBJETIVOS ESPECIFICOS.............................................................................4
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................5
5 AREA DE ATUAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTAGIO........5
6 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO BAIRRO DO PERPÉTUO SOCORRO.....6
7 SANEAMENTO BÁSICO...................................................................................9
7.1 Abastecimento de Água Encanada e Esgoto....................................................9
7.2 Instalações Elétricas.......................................................................................10
7.2.1 Pavimentação..................................................................................................11
8 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO PERPÉTUO SOCORRO........................13
9 ESTRUTURA DA UNIDADE...........................................................................15
9.1 Área Física......................................................................................................15
9.1.1 Dimensionamento de Funcionários da Unidade..............................................17
9.1.2 Recursos Humanos.........................................................................................17
9.1.3 Missão da Unidade..........................................................................................19
9.1.4 Macroestratégia e Macropolíticas da Unidade................................................19
9.1.5 Desafios das Unidade.....................................................................................20
9.1.6 Estratégias......................................................................................................20
9.1.7 Políticas...........................................................................................................21
9.1.8 Plano de Ação.................................................................................................22
10 DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA......................................22
10.1 A Atenção Básica tem como Fundamentos e Diretrizes.................................23
11 PROGRAMAS DE SAÚDE DESENVOLVIDOS PELA UNIDADE...................25
11.1 PAISC - Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança..........................25
2
11.1.1 PROSAD - Programa de Atenção à Saúde do Adolescente...........................25
11.2 PAISM - Programa de Atenção à Saúde da Mulher........................................26
11.2.1 PSE - Programa Saúde na Escola..................................................................27
11.2.2 Pré-Natal.........................................................................................................27
11.2.3 PAISI - Programa Nacional de Assistência Integral à Saúde do Idoso...........28
11.2.4 Hiperdia...........................................................................................................29
11.2.5 Imunizações....................................................................................................29
11.2.6 ESF - Estratégia de Saúde da família.............................................................30
12 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE ESTAGIO........................31
13 DESCRIÇÃO FÍSICA DOS SETORES ONDE FOI REALIZADO O ESTAGIO31
13.1 Sala de Triagem..............................................................................................31
13.1.1 Sala de Vacina................................................................................................32
13.1.2 Consultório de Enfermagem............................................................................34
13.1.3 Sala de Emergência........................................................................................36
14 PCCU - PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO UTERINO............................36
14.1.1 Como Funciona a Unidade..............................................................................37
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................40
16 REFERENCIAS...............................................................................................41
17 APÊNDICES....................................................................................................42
18 RELATÓRIO INDIVIDUAL...............................................................................43
19 ANEXOS.........................................................................................................44
3
1 INTRODUÇÃO
Este relatório contém as atividades desenvolvidas ao longo da disciplina de
Estagio Supervisionado I em Saúde Pública, do curso de Bacharelado em Enfermagem
da Faculdade de Macapá - FAMA, durante o primeiro semestre de 2015, entre os dias 02
de março e 30 de junho com a carga horária de 400 horas. As atividades foram
desenvolvidas de segunda a sexta-feira no período vespertino na Unidade Básica de
Saúde do Perpetuo Socorro pertencente a Secretaria Municipal de Saúde de Macapá, o
horário e os dias para o estágio, foi acordado entre a equipe do estádio, a coordenadora
desta equipe e o enfermeiro da unidade que, afirmou ser a melhor opção para conhecer o
cotidiano dos serviços oferecidos no campo de estágio.
Os principais serviços nessa unidade são as imunizações, atendimento
odontológico, consultas de enfermagem, consultas medicas incluindo: ginecologia e
obstetrícia, pediatria e clínica geral; curativos, inalações, exames de rotina, teste de HIV e
Sífilis, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.
O estágio teve por finalidades complementar a formação acadêmica,
proporcionando conhecimento nas competências e habilidades necessárias ao enfermeiro
(a) da rede básica de saúde, através do acompanhamento diário da pratica profissional do
enfermeiro da unidade.
2 OBJETIVOS
A unidade básica de saúde tem como objetivo oferecer assistência contínua à
população dentro dos princípios e doutrina do Sistema Único de Saúde - SUS;
executando de forma descentralizada. Mostrar ampla visão das práticas do exercício de
enfermagem, em saúde coletiva contemplando áreas de campo e atenção básica, através
da promoção e manutenção da saúde e ainda a prevenção e tratamento de doenças da
população, portanto dos objetivos da unidade tornam-se objetivos da equipe de estágio.
Acesso aos cidadãos, o mais próximo de sua residência, a um conjunto de ações e
serviços vinculados às seguintes responsabilidades.
4
3 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e
em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política
de atenção básica e a atenção especializada;
Garantir acesso à comunidade dentro de um sistema de referência e contra
referência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação
hospitalar.
4 JUSTIFICATIVA
O Estágio Curricular Supervisionado é uma disciplina que dá suporte ao
estagiário, no processo de ensino-aprendizagem, para que o mesmo desenvolva a
capacidade de construir e reconstruir conhecimentos científicos, a partir da teoria, onde
serão desenvolvidas as habilidades de observar, criticar, planejar e executar atividades
pedagógicas capazes de contribuir para a transformação da realidade em ação.
Este relatório contém as atividades desenvolvidas ao longo do estágio curricular I
realizado na Unidade de Saúde Básica do Perpetuo Socorro na área de Saúde Coletiva,
sendo de extrema importância por abranger a saúde básica, necessária para a qualidade
de vida da população.
5 AREA DE ATUAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTAGIO
O local de desenvolvimento da pesquisa e estágio supervisionado I foi na América
do Sul, no norte do Brasil, mais especificamente no Estado do Amapá.
FIGURA 2: MAPA 1 - DA AMERICA DO SUL FIGURA 1MAPA 2 - DO ESTADO DO AMAPÁ
5
A unidade Básica de Saúde, está localizada no estado do Amapá (MAPA 2), ao
norte no Brasil (MAPA 1) que faz parte da América do Sul (MAPA 1), na capital Macapá
(MAPA 3) no bairro Perpétuo Socorro (mapa 4). De acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, sua população no ano de 2010 era de 13 087 habitantes,
sendo 6 418 homens e 6 669 mulheres. Possuía 2 849 domicílios particulares
permanentes, que estavam distribuídos em uma área total de 0,7 km².
MAPA 3 - MACAPÁ
FIGURA 3
6 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO BAIRRO DO PERPÉTUO SOCORRO
O diagnóstico situacional serve para conhecermos a instituição como um todo e
avaliarmos as necessidades de recursos que a unidade básica de saúde precisa e dessa
forma será possível traçar estratégias com o objetivo de melhorar o atendimento,
garantindo assim, o direito do usuário e fazendo com que ele tenha suas necessidades
satisfeitas. Para que haja a promoção da saúde, devemos identificar os principais
problemas da comunidade e elaborarmos estratégias junto com os mesmos, procurando o
6
melhor meio de ajudá-los e para que isso aconteça, a unidade básica de saúde tem que
estar preparada para atender a população que busca por um atendimento humanizado.
O surgimento do bairro se deu em meados da década de 1970, acompanhando o
desenvolvimento econômico e populacional que vinha sendo observado na capital
amapaense. Atualmente conta com a Igreja de Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do bairro, além de um centro social, um
destacamento de polícia e um centro de saúde.
MAPA 4 - BAIRRO PERPETUO SOCORRO, MACAPÁ – AP
O bairro tem uma população que faz uso dos serviços da unidade básica, mais
próxima, por direitos garantidos em lei, o bairro é considerado populoso, tem grande fluxo
de pessoas, as atividades comerciais no local é bem explorada, podemos encontrar lojas
de materiais de construções, escolas, igrejas, mercados de gêneros alimentícios, centro
de formação de condutores, um posto dos correios se faz presente no bairro, farmácias,
acadêmias, hotéis, motéis, panificadoras, tem um porto (IMAGENS 1 E 2) de embarque e
desembarque de embarcações vindas das ilhas em torno do estado, que trazem pescado
(IMAGEM 4) e açaí vendidos na feira do Igarapé das Mulheres (IMAGEM 5).
IMAGEM 1 IMAGEM 2
FIGURA 4:FONTE GOOGLE IMAGENS
Figura 5: Fonte: arquivo pessoal
7
IMAGEM 4 IMAGEM 5
Fonte: arquivo pessoal Fonte: arquivo pessoal
QUADRO 1 - DIMENSIONAMENTO DO BAIRRO PERPÉTUO SOCORRO
Perpétuo Socorro— Bairro do Brasil —
Unidade federativa AmapáZona Central
Distrito SedeMunicípio Macapá
- Total 0,7 km²População (2010)
- Total 13 087Densidade 17 393,74 hab./km2
Domicílios 2 860
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Área de lazer na região é precária, encontramos praças deterioradas, campos de
futebol sem condições adequadas ao uso, prédios abandonados, que proporcionam
Figura 8:Fonte: arquivo pessoal Figura 7:Fonte: arquivo pessoal
8
ociosidade a população. O bairro conta com a presença de um ginásio desportivo amplo,
Avestino Ramos, uma unidade do Super Fácil.
7 SANEAMENTO BÁSICO
7.1 Abastecimento de Água Encanada e Esgoto
O bairro quase em sua totalidade foi levantado sobre palafitas, estes locais de
ressaca frequentemente se tornam focos de contaminações, por não ser possível fazer
fossas para captar os dejetos fecais. Fato este que determina um risco a população, por
contaminação e acometimento de doenças diarreicas e parasitoses. Por se área de
ressaca, existe a dificuldade da chegada de água encanada da Companhia de água e
Esgoto do Amapá - CAESA, mesmo assim chega água encanada (IMAGEM 5) nas casas
onde o acesso é possível, porém não é difícil acontecer podemos identificar o desvio de
tubulação, tubulações quebradas, o que contamina a água. Existem ainda no bairro a
presença de canais (IMAGENS 6 E 7) por onde passavam riachos, hoje estão poluídos,
pois não há limpeza e a população ainda despeja seu lixo no local.
IMAGEM 5 IMAGEM 6
Figura 9:Fonte: arquivo pessoal Figura 10:Fonte: arquivo pessoal
9
IMAGEM 7 - CANAL DO BAIRRO
Figura 11
7.2 Instalações Elétricas
O bairro tem abastecimento de energia elétrica disponibilizado pela Companhia
de Eletricidade do Amapá - CEA, no bairro podemos identificar vários desvios de fiações,
o que forma um emaranhado de ligações, o que já prejudicou a população de maneira a
causar um incêndio de grandes proporções (IMAGENS 8 E 9), incêndio no bairro, mais de
250 famílias no bairro perderam suas casas (IMAGEM 10), desabrigados do incêndio, que
ocorreu em 25 de outubro de 2013. Identificamos ainda muitas obstruções nas instalações
elétricas (IMAGEM 11).
IMAGENS 8 IMAGEM 9
Figura 12: FONTE GOOGLE IMAGENS Figura 13: FONTE GOOGLE IMAGEM
10
IMAGEM 10
Figura 14:FONTE GOOGLE IMAGENS
IMAGEM 11
FIGURA 15: FONTE GOOGLE IMAGENS
7.2.1 Pavimentação
As ruas do bairro, em sua maioria estão asfaltadas, mais precisam de
manutenção, tem muitas falhas na continuidade asfáltica, não tem uma sinalização
adequada. Também podemos detectar na área em torno do bairro, é orla da cidade,
encontramos crateras no asfalto (IMAGEM 12), causadas por erosões da força das ondas
fluviais que invadem as ruas, em horas de maré alta e período chuvoso (IMAGEM 13).
11
IMAGEM 12 IMAGEM 13
FIGURA 16: FONTE GOOGLE IMAGENS FIGURA 17:FONTE GOOGLE IMAGENS
7.2.1.1 Coleta de Lixo
Apesar de haver coleta de lixo, feita por caminhão de lixo (IMAGEM 15) de
empresa terceirizada contratada pela prefeitura, encontramos muito lixo doméstico nas
ruas (IMAGEM 16), vielas, e nos canais (IMAGEM 14), restos de construções, o que
aumenta o número de insetos e roedores, sendo um risco propício para doenças.
IMAGEM 14 IMAGEM15
FIGURA 18:FONTE GOOGLE IMAGENS FIGURA 19:FONTE GOOGLE IMAGENS
12
IMAGEM 14
FIGURA 20: FONTE GOOGLE IMAGENS
8 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO PERPÉTUO SOCORRO
A Unidade Básica de Saúde Perpetuo Socorro - UBSPS foi inaugurado em maio
de 1990, localiza-se na Av. Rio Xingu nº 278/001, CEP: 68.906-090 no bairro do Perpetuo
Socorro.
A Unidade Básica de Saúde Perpétuo Socorro (IMAGENS 15 E 16) atua na área
de saúde coletiva, priorizando a atenção básica à saúde, e em caráter de Unidade de
Pronto Atendimento - UPA. Na unidade são prestados os serviços de consultas, visitas
domiciliares, imunização, além de oferecer os medicamentos dos programas de saúde
pública é destinada a promover atendimento que visem a promoção, prevenção, controle
e manutenção da saúde dos usuários, tanto em nível individual como coletivo e
encaminhar os casos mais graves para os atendimentos especializados como hospital de
emergência e hospital de especialidades.
13
IMAGEM 15
FIGURA 21:FONTE GOOGLE IMAGENS
IMAGEM 15
FIGURA 22: FONTE GOOGLE IMAGENS
14
9 ESTRUTURA DA UNIDADE
9.1 Área Física
A Unidade Básica de Saúde do Perpetuo Socorro foi arquitetada em forma de
pavilhão, com dois pisos e com as seguintes dependências:
QUADRO 2 - DO TÉRREO - DISPOSIÇÃO DE SALAS
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A9.1
A10 A11
A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20
QUADRO 3 - DO DIMENSIONAMENTO DAS SALAS DO TÉRREO DA UNIDADE
A1 SALA DE EMERGÊNCIA A11 CORREDOR
A2CONSULTÓRIO DE CLÍNICO
GERALA12 DEPÓSITO
A3 SALA DE TRIAGEM A13 FARMÁCIA
A4
BALÇÃO DA RECEPÇÃO E
ESCADA PARA O SEGUNDO
PISO
A14 SALA DE ARQUIVOS
A5 SALA DE ULTRASSON A15ENTRADA E SAGUÃO DE
ESPERA
A6 SALA DE VACINA A16 SAME
A7 CONSULTÓRIO DE PEDIATRIA A17CONSULTÓRIO
ODONTOLÓGICO
A8 SALA DE NUTRIÇÃO A18CONSULTÓRIO DE
ENFERMAGEM
A9 COPA E LAVANDERIA A19 CONSULTÓRIO DE
15
GINECOLOGIA
A10 SALA DE CURATIVOS A20 BANHEIRO
QUADRO 4 - DE DISPOSIÇÃO DAS SALAS DO PRIMEIRO PISO DA UNIDADE
B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8
B9 B10
B11 B12 B13 B14 B15 B16 B17
QUADRO 5 - DO DIMENSIONAMENTO DAS SALAS DO PRIMEIRO PISO DA UNIDADE
B1 REVISÃO DE MALÁRIA B10 CORREDOR
B2 NASF B11 PCCU
B3 MALÁRIA B12 ESTERILIZAÇÃO
B4EQUIPE ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIAB13 DEPOSITO
B5 ESCADA B14 BIOQUÍMICO
B6 SECRETARIA B15 LABORATÓRIO
B7 DIREÇÃO B16REPOUSO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM
B8 PSICÓLOGO B17REPOUSO DA EQUIPE DE
MEDICO
B9 SAÍDA DE EMERGÊNCIA
16
9.1.1 Dimensionamento de Funcionários da Unidade
O quantitativo de funcionários está dividido em turnos, onde estão escalonadas
três equipes, uma matutina outra vespertina e a noturna.
QUADRO 6 - DIMENSIONAMENTO DAS SALAS POR OCUPAÇÃO
SALA QUANTIDADES
SAME 01
DIRETORIA 01
SECRETARIA 01
CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM 01
CONSULTÓRIOS MÉDICOS 03
SALA DE EMERGÊNCIA 01
COPA/COZINHA 01
ALMOXARIFADO 01
SALA DE PREVENTIVO 01
FARMÁCIA 01
BANHEIRO 01
SALA DE IMUNIZAÇÃO 01
SALA DE CURATIVO 01
SALA DE NUTRIÇÃO 01
SALA DE ULTRASSON 01
CONSULTÓRIO ALTERNATIVO E RECEPÇÃO 01
9.1.2 Recursos Humanos
A UBS Perpetuo Socorro está composta por 114 funcionários assim distribuídos:
17
QUADRO 7 - QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS NA UNIDADE
PROFISSIONAL QUANTIDADE
DIRETOR GERAL 01
MÉDICO CLÍNICO GERAL 04
MÉDICOGINECO-OBSTÉTRA 02
MÉDICO PEDIATRA 03
MÉDICO USG 03
ENFERMEIROS 09
ENFERMEIROS DA ESF 04
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 31
ODONTÓLOGOS DA PMM 02
TERAPÊUTA OCUPACIONAL DO NASF 01
PSICÓLOGO 01
BIOQUÍMICOS 03
FARMACÊUTICO 01
TÉCNICOS DE LABORATÓRIO 03
AUXILIARES DE LABORATÓRIO 03
TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA COLETA DO TESTE
DE MALÁRIA
02
MICROSCOPISTAS 02
TÉCNICOS DE LABORATÓRIO DO NASF 02
NUTRÍCIO 01
FONOAUDIÓLOGO 01
ASSISTENTE SOCIAL 01
FISIOTERAPEUTA 01
18
APOIO, AUXILIARES ADMINISTRATIVOS E AUXILIARES
DE SERVIÇOS GERAIS
30
9.1.3 Missão da Unidade
A Unidade Básica de Saúde é a porta de entrada para a inclusão e início de
tratamento do SUS. A partir deste conceito pode-se considerar que a missão da Unidade
Básica de Saúde - UBS, independentemente da estratégia de sua organização, é
desenvolver ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde, de modo a intervir
no processo de saúde doença da população respeitando os princípios de integralidade,
equidade e universalidade, ampliando a participação e o controle social com vistas à
vigilância à saúde na defesa da qualidade de vida.
9.1.4 Macroestratégia e Macropolíticas da Unidade
A atuação da instituição é desenvolver e organizar suas atividades na atenção
básica, com foco no sistema único de saúde, Lei 8080/1990 SUS, pois segue a mesma
doutrina e os mesmos princípios doutrinários, visando ações de promoção de saúde e
prevenção de doenças, traçando metas que visem o tratamento e a recuperação da
saúde.
A unidade engloba o atendimento das comunidades próximas ao posto e ainda,
aqueles que procuram atendimento mesmo sendo provenientes, de outros bairros e
ribeirinhos vindos das ilhas em torno e as ilhas vizinhas ao estado, capacitam os
profissionais de enfermagem da atenção básica e serviços de urgência e emergência,
pois constitui os seus princípios em prestar assistência em nível de quantidade e
qualidade, com objetivo de permitir a cada cidadão um padrão de saúde que através do
atendimento à população melhore sua qualidade de vida.
Como acesso preferencial ao sistema de saúde, realizar campanhas de acordo
com as políticas desenvolvidas em âmbito nacional através do sistema único de saúde,
sempre valorizando a carência da população. Promovem cobertura nacional através das
campanhas de vacinação.
A Estratégia de Saúde da Família - ESF é composta por uma equipe
multiprofissional, regido pela portaria nº 648 do Ministério da Saúde, baseada nos
princípios da Lei Orgânica de Saúde, Lei 8080/1990, através das visitas domiciliares
19
priorizando a família e o indivíduo que estão sendo atendidas, pois a finalidade do
atendimento é proporcionar um atendimento integral, conforme o que rege o SUS. Entre
os programas do Ministério da Saúde desenvolvidos na unidade destacam-se aleitamento
materno, tuberculose, hanseníase, hipertensão e diabetes, coleta de PCCU, saúde da
criança, adolescente e idoso, com o objetivo de atender as necessidades da população.
Desenvolve o trabalho através da identificação de problemas que afetam a saúde,
promovendo a saúde e sua recuperação.
9.1.5 Desafios das Unidade
A discussão atual a respeito das instituições vinculadas à Secretaria Municipal de
Saúde - SEMSA é de que a UBS atualmente enfrenta grandes problemas por falta de
recursos financeiros, instalações físicas precárias, falta de material, espaços físicos para
o conforto dos funcionários e os pacientes que em alguns casos aguardam até dias para
receber atendimento. A própria política de saúde presente atualmente nas instituições das
UBS em todo o Brasil, cuja ênfase recai nos custos independentemente da eficácia e
efetividade sociais, ou seja, preocupada muito mais com a produção do que com a
qualidade do atendimento.
Além disso, outro fator que merece destaque é a falta de conhecimento e/ou
consciência da população quanto à importância de atividades preventivas, devido à
prevalência do caráter curativo ainda existente na assistência a saúde. O habito de
apenas procurar uma assistência quando o quadro patológico já se encontra instalado é
ainda bastante comum no contexto dos serviços de saúde, e o fato das atividades
preventivas, realizadas em grupo do ESF, ainda serem pouco valorizadas não favorece a
dinâmica de um grupo na atenção primaria à saúde.
9.1.6 Estratégias
A unidade básica atua através de um conjunto de ações que se coloca ao alcance
do indivíduo, da família e da comunidade com o objetivo de satisfazer suas necessidades
básicas de saúde, nos aspectos de promoção e conservação da saúde, assim como de
prevenção e tratamento da enfermidade.
20
A Instituição realiza também ações de acolhimento e avalia a equipe da ESF no
atendimento da comunidade;
Realizar planos de ações para capacitar os profissionais de enfermagem em
relação aos programas de saúde contemplados pelo Ministério da Saúde;
Intensificam e promovem palestras e ações educativas, enfatizando a promoção da saúde
e prevenção da doença;
Promovem estratégia de vacinação medicada pelo programa de imunização
contemplando criança, adolescentes e idosos.
Realizam coleta de PCCU para mulheres em idade fértil;
A unidade conta com a parceria do Programa Estratégia da Saúde da Família –
ESF que realiza assistência de forma integral mediante a Lei 8080/1990 do sistema único
de saúde. A ESF é composta por uma equipe multiprofissional que visa tanto prestar
assistência na unidade de saúde quanto desenvolver as ações de saúde em domicílio,
numa perspectiva de ação integral em une todos os membros de uma família são
acompanhados.
9.1.7 Políticas
A implantação do Sistema Único de Saúde pela promulgação Federal em 1988,
com as características descritas, trouxe uma rápida e elevada expansão da cobertura dos
serviços de saúde, pelo processo de regionalização que busca promover maior equidade
na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em
todos os níveis de atenção
As bases para a estruturação do SUS dadas na Constituição de 1988 e nas Leis
nº. 8.080 10 e nº. 8.142 11 encontram, a partir de 1993, uma estratégia para
descentralização com a definição de competências das três esferas de governo trazidas
pelas Normas de Operações Básicas - NOB 01/93, e se consolidam a partir de 1995, com
o avanço do processo de descentralização. A partir desse período o governo federal
reforça a sua capacidade de investimentos e de indução de políticas. A presença do
Estado, a noção de direito à saúde e estabelecimento de princípios e diretrizes para o
setor saúde, são o marco deste período.
Dessa forma a unidades Básicas de Saúde Perpetuo socorro atuam nos
princípios definidos pelo SUS, Universalidade, Integridade e Equidade, enfatizam o
trabalho em equipe por vários profissionais de saúde, sendo basicamente o médico,
21
enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, odontólogos,
nutricionista, psicólogos, bioquímicos, assistentes sociais. Os profissionais envolvidos nos
atendimentos desses usuários famílias cadastradas, prestam atendimento buscando a
prevenção de doenças antes que aconteçam, realizando consultas, tratamentos,
vacinação, pré-natal e outras atenções que visem a manutenção da saúde da
comunidade.
9.1.8 Plano de Ação
A Unidade Básica de Saúde Perpetuo Socorro conta ainda com Serviço de
Urgência e Emergência, oferece assistência na atenção básica, respondendo de forma
contínua à demanda, procurando obter o máximo de resolutividade neste nível, com
ênfase nas ações de promoção de saúde e prevenção de doenças.
A Instituição oferta serviços de saúde de forma descentralizada com distribuição
das responsabilidades a cada profissional. Trabalham neste local, médicos (clinico geral,
pediatra, obstetra, entre outros), nutricionista, bioquímico, biomédico, farmacêutico,
enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional, técnicos e auxiliar de enfermagem e a
equipe de serviços de higienização.
Os atendimentos de saúde são destinados à assistência da criança, adolescente,
adultos, idosos e saúde da mulher. Trabalha também com o Programa Bolsa Família,
onde avalia altura peso, atualização vacinal da família (pai, mãe e filhos) garantindo assim
o repasse de verbas á família. São ofertados os seguintes serviços com: consultas
médicas (pediátrica, ginecológica, clínica geral); consultas de enfermagem serviço
odontológico, realizam também atendimento de farmácia, exames laboratoriais, coleta de
PCCU, secreção vaginal, ultrassom, teste de HIV AIDS, referência e contra referência,
bolsa família, imunização, educação continuada, serviço de urgência e emergência.
Oferecer assistência aos usuários que recebem cobertura da equipe da ESF, que
são referenciados a unidades. Assim como aos indivíduos de outros bairros.
10 DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA
A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de
22
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção
da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de
saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das
coletividades. É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão,
democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de
territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a
dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias
de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e
necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando
critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda,
necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos.
É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima
da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de
entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. Orienta-se pelos
princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado,
da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da
participação social. A atenção básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção
sociocultural, buscando produzir a atenção integral.
10.1 A Atenção Básica tem como Fundamentos e Diretrizes
I - Ter território adstrato sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a
programação descentralização e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais
com impacto na situação, os condicionantes e nos determinantes da saúde das
coletividades que constituem aquele território, que sempre em consonância com o
princípio da equidade;
II - Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e
resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de
atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela
atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que
assegurem a acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e
funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que a unidade de saúde
deva receber e ouvir parte todas as pessoas que procuram os seus serviços, de modo
universal e sem diferenciações excludentes. O serviço de saúde deve se organizar para
23
assumir sua função central de acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva, capaz de
resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população e/ou de minorar danos e
sofrimentos desta, ou ainda se responsabilizar pela resposta, ainda que esta seja ofertada
em outros pontos de atenção da rede. A proximidade e a capacidade de acolhimento,
vinculação, responsabilização e resolutividade são fundamentais para a efetivação da
atenção básica como contato e porta de entrada preferencial da rede de atenção.
III - Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as
equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado. A adscrição dos usuários é um processo de vinculação de
pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência
para o seu cuidado. O vínculo, por sua vez, consiste na construção de relações de
efetividade e confiança entre o usuário e o trabalhador da saúde, permitindo o
aprofundamento do processo de corresponsabilização pela saúde, construído ao longo do
tempo, além de carregar, em si, um potencial terapêutico. A longitudinalidade do cuidado
pressupõe a continuidade da relação clínica, com a construção de vínculo e
responsabilização entre profissionais e usuários longo do tempo e de modo permanente,
acompanhando os efeitos da s intervenções em saúde e de outros elementos na vida dos
usuários, ajustando condutas quando necessário, evitando a perda de referencias e
diminuindo os riscos de iatrogênia decorrentes do desconhecimento das histórias de vida
e da coordenação do cuidado;
IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integrando as ações
programáticas e demanda espontânea; articulando as ações de promoção à saúde,
prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das
diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da
autonomia dos usuários e coletividade, trabalhando de forma multiprofissional,
interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão de cuidado integral e coordenando-o no
conjunto de rede de atenção. A presença de diferentes formações profissionais, assim
como um alto grau de articulação entre os profissionais, é essencial, de forma que não só
as ações sejam compartilhadas, mais também tenha lugar processo interdisciplinar no
qual progressivamente os núcleos de competência profissionais específicos vão
enriquecendo o campo comum de competências, ampliando assim, a capacidade de
cuidado de toda a equipe. Essa organização pressupõe o deslocamento do processo de
trabalho centrado em procedimentos, profissionais para um processo centrado no usuário,
24
onde o cuidado do usuário é o imperativo ético-político que organiza a intervenção
técnico-científica; e
V - Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e
capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividade do
território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na organização
e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e no
exercício do controle social. A política Nacional de Atenção Básica considera os termos
"atenção básica" e "Atenção Primária à Saúde", nas atuais concepções, como termos
equivalentes. Associa a ambos: os princípios e as Saúde da Família sua estratégia
prioritária para a exposição e consolidação da atenção básica. A qualificada da Estratégia
Saúde da Família e de outras estratégias de organização da atenção básica deverá seguir
as diretrizes da atenção básica e do SUS, configurando um processo progressivo e
singular que considera e inclui as especificidades loco regionais.
11 PROGRAMAS DE SAÚDE DESENVOLVIDOS PELA UNIDADE
11.1 PAISC - Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança
Cuida da saúde integral da criança, vigilância da mortalidade infantil e fetal,
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, incentivo e qualificação do
acompanhamento e desenvolvimento e crescimento, atenção a saúde do recém-nascido,
prevenção de violências e prevenção de cultura de paz.
A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao
organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas
enfermidades infecciosas.
É uma das estratégias de prevenção mais significativas. No mesmo nível de
importância, como medida de proteção e promoção a saúde infantil, esta a amamentação,
o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e o controle tratamento precoce
da diarreia infantil.
11.1.1 PROSAD - Programa de Atenção à Saúde do Adolescente
25
O estatuto da criança e do adolescente, lei N° 8.069/90 (BRASIL, 1990),
circunscreve a adolescência como o período de vida que cai de 12 aos 18 anos de idade
ao Organização Mundial da Saúde - OMS delimita a adolescência como a segunda
década de vida (10 aos 19). É neste período que ocorrem importantes transformações no
corpo (puberdade), no modo de pensar agir e no desempenho dos papeis sociais. Estas
transformações físicas, emocionais e sociais, provocam mudanças importantes nas
relações do adolescente com sua família, amigos e companheiros e ainda na maneira
como ele próprio se percebe como ser humano.
Ações de assistência á saúde:
Acompanhamento do desenvolvimento físico e psicossocial
Saúde sexual e saúde reprodutiva;
Imunização
Saúde mental;
Controle de agravos;
Assistência á vitima de violência.
11.2 PAISM - Programa de Atenção à Saúde da Mulher
A população brasileira é de 190.755.799 habitantes, sendo que as mulheres
representam 51,03% desta população (IBGE, 2010). A Política de Atenção Integral à
Saúde da Mulher (BRASIL, 2004) vem promovendo importantes avanços em todos ciclos
de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas etárias e dos distintos
grupos populacionais.
É imprescindível a incorporação da perspectiva de gênero na análise do perfil
epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo
promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da
mulher.
As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente.
A vulnerabilidade feminina diante de certas doenças e causas de morte está mais
relacionada com a situação de discriminação na sociedade que a situação com fatores
biológicos. É importante considerar as especificidades na população feminina – negras,
indígenas, trabalhadoras da cidade e do campo, as que estão em situação de prisão e de
rua, as lésbicas e aquelas que se encontram na adolescência, no climatério e na terceira
26
idade – e relacioná-las à situação ginecológica e em especial aos cânceres do colo do
útero e da mama.
11.2.1 PSE - Programa Saúde na Escola
O Programa Saúde na Escola - PSE, instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286,
de 5 de dezembro de 2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da
Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção,
diagnóstico e recuperação da saúde e formação) à saúde de crianças, adolescentes e
jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e Unidades Básicas de Saúde,
realizada pelas equipes de saúde da atenção básica e educação de forma integrada
(BRASIL, 2012)
11.2.2 Pré-Natal
O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da
gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde
materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e
preventivas.
O início precoce do pré-natal é essencial para a adequada assistência, o número
ideal de consultas permanece controverso. Segundo a Organização Mundial da Saúde -
OMS, o número adequado seria igual ou superior a seis. Pode ser que, mesmo com um
número mais reduzido de consultas (porém, com maior ênfase para o conteúdo de cada
uma delas) em casos de pacientes de baixo risco, não haja aumento de resultados
perinatais adversos. Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores
riscos. As consultas deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28 e 36
semanas e semanais no termo (BRASIL, 2012).
Quanto às atribuições do enfermeiro, o Ministério da Saúde coloca:
Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da
amamentação e da vacinação;
Realizar o cadastramento da gestante no Sistema de Informações do SUS - SIS
pré-natal e fornecer o cartão da gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser
verificado e atualizado a cada consulta);
27
Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a
presença do (a) médico (a);
Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal;
Realizar testes rápidos;
Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato
ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST,
conforme protocolo da abordagem sindrômica);
Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B);
Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto
risco e encaminhá-las para consulta médica. Caso seja classificada como de alto risco e
houver dificuldade para agendar a consulta médica (ou demora significativa para este
atendimento), a gestante deve ser encaminhada diretamente ao serviço de referência;
Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame cito patológico do colo do
útero;
Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades
de sala de espera);
Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade;
Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa
das gestantes faltosas;
Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal,
acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o
planejamento familiar.
11.2.3 PAISI - Programa Nacional de Assistência Integral à Saúde do Idoso
Este programa visa garantir a atenção integral á saúde da população idosa,
enfatizando o envelhecimento saudável e ativo e fortalecendo o protagonismo das
pessoas idosas no Brasil. Esse é o principal objetivo da Política de Atenção Integral, a
Saúde do Idoso, estabelecida pela portaria n° 2.528, de 19 de outubro de 2006. Entre
suas diretrizes estão:
Promoção do envelhecimento ativo saudável
Manutenção e reabilitação da capacidade funcional
Apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.
28
Ter uma alimentação adequada e balanceada, praticar exercícios físicos
regularmente, diminuir a automedicação, ter uma convivência social estimulante e
atividades prazerosas que atenuem o estresse, reduzindo os anos decorrentes do
consumo de álcool e tabaco são ações que promovem modos de vida favoráveis a saúde
e á qualidade de vida contribuindo para um envelhecimento ativo e saudável, promover o
envelhecimento ativo e saudável significam prevenir a prevenir a perda de capacidade
funcional da população da sua independência física e psíquica, bem como garantir o
acesso a instrumentos diagnósticos adequados, a medicação e a reabilitação funcional.
11.2.4 Hiperdia
Entre as doenças crônicas que mais atingem a população está a Hipertensão
Arterial - HAS que pode ser conceituada como uma pressão arterial sistólica maior ou
igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em
indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva (BRASIL, 2001).
O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis
elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), decorrentes de defeitos na secreção e ou
na ação da insulina, hormônio produzido pelas células beta-pancreáticas que controla o
nível de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose
(BRASIL, 2001).
O HIPERDIA é um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos
e Diabéticos em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde.
Além do cadastro, o Sistema permite o acompanhamento, a garantia do
recebimento dos medicamentos prescritos, em médio prazo, poderá ser definido o perfil
epidemiológico desta população, e o consequente desencadeamento de estratégias de
saúde pública que levarão à modificação do quadro atual, a melhoria da qualidade de vida
dessas pessoas e a redução do custo social (BRASIL, 2011).
11.2.5 Imunizações
Desde que foi criado, em 18 de setembro de 1973, O Programa Nacional de
Imunização - PNI procura não apenas cumprir sua missão. Nessas três décadas, tornou-
se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas
as pessoas, em todos os recantos do País, sem distinção de qualquer natureza. Seja rico
29
ou pobre, more no litoral ou nos sertões, seja velho ou jovem, o brasileiro sabe que pode
contar com vacina de boa qualidade em todos os momentos de sua vida.
As imunizações no Brasil, desde os primeiros ensaios, têm demonstrado
preocupações com a segurança da disponibilidade comercial dos produtos que se
recomendam em cada momento, mediante um contingente populacional tão grande.
Assim, abnegados cientistas brasileiros contribuíram para que, hoje, tenham origem
nacional 77% dos imunobiológicos utilizados aqui. O Ministério da Saúde, a partir da
década de 1980, com a criação do Programa de Auto-Suficiência Nacional em
Imunobiológicos - PASNI acreditou e investiu nos laboratórios produtores oficiais. Hoje, o
PNI mantém uma política de parcerias e de incentivo à modernização tecnológica do
parque produtor nacional, visando oferecer produtos que acompanhem o que há de mais
novo, seguro e eficaz no mercado internacional.
11.2.6 ESF - Estratégia de Saúde da família
De acordo com o Ministério da Saúde, 2012, a regulamentação do planejamento
familiar no Brasil, por meio da Lei nº 9.263/96, foi uma conquista importante para
mulheres e homens no que diz respeito à afirmação dos direitos reprodutivos. Conforme
consta na referida lei, o planejamento familiar é entendido como o conjunto de ações de
regulação da fecundidade, de forma que garanta direitos iguais de constituição, limitação
ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal (art. 2º).
A atenção em planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade
materna e infantil na medida em que:
Diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados;
Diminui o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária;
Diminui o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros
métodos anticoncepcionais;
Aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de
bebês de baixo peso e para que eles sejam adequadamente amamentados;
Possibilita planejar a gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias
crônicas descompensadas, tais como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do
HIV, entre outras.
30
12 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE ESTAGIO
No dia 23/04/2015 teve inicio o estágio supervisionado I de saúde pública do curso
de enfermagem na unidade básica de saúde Perpetuo Socorro das 14h00minh as
18h00min h sob a supervisão da professora Joseli da Silva Monteiro
Neste dia foi apresentado à unidade básica de saúde Perpetuo Socorro os serviços
prestados, horário de funcionamento, o quadro de funcionários de cada setor, os materiais
disponíveis, os programas realizados e a estrutura física.
13 DESCRIÇÃO FÍSICA DOS SETORES ONDE FOI REALIZADO O ESTAGIO
13.1 Sala de Triagem
Foi realizado estagio supervisionado na sala de triagem, sob a supervisão da
professora Joseli Monteiro. Na sala de triagem podemos observar três mesas, duas
balanças para adulto e uma para criança, um aparelho de PA, uma pia, um dispersador
de sabão e álcool e o mesmo é recepcionado por três funcionárias, sendo que uma é a
técnica de nutrição que divide o espaço com as funcionarias da triagem.
Durante o período triamos em média 1080 no do período do estágio, eram pacientes de
consultas clínicas, ginecológicas, pediátricas e das consultas de enfermagem, falamos
sobre a importância de aferir a pressão corretamente e verificar o IMC, fazer uma dieta
balanceada, praticar atividades físicas, entre outros, que podem contribuir para uma vida
saudável.
QUADRO 8 - DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE TRIAGEM
MÓVEL QUANTIDADE
MESAS 03
CADEIRAS 02
MACA 01
ARMÁRIO 01
31
PIA 01
BALANÇAS ADULTAS MECÂNICA 02
BALANÇA PEDIÁTRICA 01
13.1.1 Sala de Vacina
Na sala de vacina, a equipe de estágio atuou em orientações aos pais e
responsáveis, sobre a importância da imunização e seus efeitos adversos, estivemos
presente na campanha da vacina contra o Papiloma Vírus Humano - HPV da unidade
imunizando em média 360 adolescentes entre 11 e 16 anos, estivemos presentes em
escolas próximas auxiliando a equipe de ESF (IMAGEM 19).
IMAGEM 19 - TÉCNICA DO ESF NA ESCOLA COM A EQUIPE DE ESTÁGIO
Figura 23:ARQUIVO PESSOAL
Segundo dados da unidade em média eram aplicados vespertinamente 50
imunizações, distribuídas entre as vacina preconizadas pelo PNI, atendendo aos clientes
registrados na unidade e aos provenientes de outros bairros. Ainda atuamos no
preenchimento e explicação do cartão de vacina da criança, para que as mães pudessem
conhecer as informações contidas nos cartões de vacina (ANEXO 1 - cartão de vacina e
ANEXO 2 - calendário vacinal 2014 em anexo).
32
Durante o período de estagio, ficamos responsáveis pela parte burocrática que
inclui anotação das vacinas administradas no cartão de vacinação da criança, além do
retorno da marcação na ficha de arquivo e no mapa diário tal como, administração IM e
SC. Também foram realizadas orientações sob as possíveis reações adversas que as
crianças poderiam apresentar e quais providencias as mães poderiam tomar.
Ajudamos na orientação da sala de vacinação, observando os materiais
disponíveis como: bolas de algodão, seringas e agulhas. Pois antes de iniciarmos o
atendimento devemos observar se todos os materiais estão disponíveis para que nada
falte na hora do atendimento.
Antes de iniciarmos o atendimento observamos a temperatura do termômetro
digital que fica em cima da geladeira que deve ser mantido entre 2°c a 8°c, que indica
tanto à temperatura da geladeira como do ambiente, com orientação observamos como
se acondiciona as vacinas dentro a caixa térmica e como se verifica a temperatura do
gelo para que as vacinas fiquem bem acondicionadas.
Por conhecimentos teóricos adquiridos na faculdade conhecíamos as técnicas de
aplicação das vacinas atentando para as vias de aplicação como porque a vacina contra
febre amarela só pode ser administrada no braço direito entre outras orientações que
sempre deixam duvidas nas pessoas que tomam as vacinas ou que levam seus filhos
para tomar as mesmas.
Em seguida continuamos com o atendimento na sala de vacinação em que a
fomos orientou como as vacinas são arrumadas na geladeira, sobre a troca dos
formulários como: controle da temperatura que é trocada mensalmente e enviado ao setor
de imunização para controle e conservação das vacinas e mapa diário que é trocado
semanalmente, devido o pedido ser semanal.
Podemos observar que a sala de vacinação é bem organizada, sendo que a
técnica sempre procura manter tudo em ordem, não deixando faltar nenhuma vacina que
é oferecida pela rede pública. Todos os impressos estão à disposição, uma vez que
grande parte do atendimento é burocrático. Também se verificou que o espaço físico é
suficiente para acomodar os usuários, os pacientes e os recursos materiais como:
geladeira, armário para guardar os insumos, mesa onde são colocadas as fichas de
arquivo entre outros que fazem com que as atividades desenvolvidas na sala se tornem
um pouco demoradas. Mas, mesmo assim, a técnica sempre consegue manter tudo em
ordem e o serviço flui normalmente, e a mesma sempre enfatiza a cada paciente que vai
tomar vacina da importância de completar o esquema das vacinas e que não deixem
33
atrasar os retornos que são marcados no cartão de vacinação, pois existem algumas
vacinas que tem um período para serem administradas, como a VORH, que a criança só
tem direito de tomá-la até 3 meses e 15 dias a primeira dose e a segunda até 6 meses e
15 dias, depois desse período ela não pode mais tomar.
QUADRO 9 - DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE VACINA
MÓVEIS QUANTIDADE
GELADEIRA 02
ISOPOR TÉRMICO 02
MESA 01
CADEIRA 03
PIA 01
ARMÁRIO 01
ESTANTE ARQUIVO 01
13.1.2 Consultório de Enfermagem
Foram realizadas consultas supervisionadas de enfermagem, puerpério e
puericultura sob a supervisão da professora Carina Mendes. Conforme art. 7° da
resolução COFEN 271/2002.
Durante o período realizamos consulta de enfermagem com as parturientes, que
na maioria era primigesta, iniciamos a consulta fazendo pergunta sobre antecedentes
familiares, obstétricos, pessoais, moradia, trabalho, gravidez atual, entre outros, utilizando
instrumento de consulta, já validado, elaborado pela própria professora de estagio
(ANEXO 3 - ficha de consulta de pré-natal, ANEXO 4 - ficha de consulta subsequente,
ANEXO 5 - ficha de consulta de puérpera, ANEXO 6 - ficha de consulta do recém
nascido). Além disso, orientações sobre os exames solicitados, a importância de fazer o
acompanhamento de acordo com as consultas marcadas e se caso venham apresentar
alguma intercorrências, quais as providencias que devem ser tomadas.
34
Realizamos também consulta de puerpério, onde podemos avaliar como foi o
trabalho de parto, se a paciente apresentou alguma intercorrência, se a criança nasceu
bem ou se apresentou alguma anormalidade, se está sugando bem, apresentou cólica,
precisaram ficar internado, entre outras coisas, orientações sobre higiene íntima, a
importância da amamentação e de qual a melhor maneira de amamentar. Munidos ao
puerpério também avaliávamos os bebês destas clientes na consulta, verificávamos os
sinais vitais e de apagar, reflexos de marcha, de pegada, entre outros, adotávamos a uma
ficha de consulta.
Portanto, é importante que nesse período o profissional de saúde, juntamente
com a família e a comunidade, faça a vigilância do desenvolvimento infantil que
compreende todas as atividades relacionadas à promoção do desenvolvimento normal e a
detecção de problemas no desenvolvimento. É um processo contínuo, flexível,
envolvendo informações dos profissionais de saúde, pais, professores e outros.
Em média atendíamos cinco clientes diariamente, algumas vezes até atendíamos
de 8 a 10, sempre priorizando a importância de uma boa consulta de enfermagem,
seguindo passos considerados importantes, tais como: entrevista, exame físico,
orientações e encaminhamentos. Tínhamos acordado com a equipe uma agenda, onde as
clientes escolhiam consultar conosco, podemos acompanhar vários fatos, entre gravidez
de risco, pré-natal de baixo risco.
QUADRO 10 - DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE ENFERMAGEM
MÓVEIS QUANTIDADE
MESA 01
CADEIRA 02
MACA 01
ESCADA 01
ARMÁRIO ARQUIVO 01
PIA 01
35
13.1.3 Sala de Emergência
Neste setor pudemos estar acompanhados pelo enfermeiro responsável, onde
atuamos com administrações de medicamentos injetáveis, reposições hidrolíticas,
passagem de sondas de alívio. Entre os medicamentos injetáveis mais comuns da
unidade pode administrar: Buscopan, Benzetacil e Plazil.
QUADRO 11 - DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE EMERGÊNCIA
MÓVEIS QUANTIDADE
MACA 03
MESA 01
CADEIRA 01
CADEIRA RECLINÁVEL 03
BIOMBO 03
SUPORTE DE BRAÇADEIRA 02
CARRINHO DE EMERGÊNCIA 01
ARMÁRIO 01
14 PCCU - PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO UTERINO
Destinada a prevenção do câncer cérvico-uterino através do exame
citopatológicos para detecção do câncer. Nesta sala encontramos uma mesa, um balcão,
duas cadeiras, um armário, um biombo, uma maca ginecológica, luvas de procedimento,
espátula de ayre, escovinhas do tipo Campos-da-paz, lâmina de vidro com extremidade
fosca, frasco porta lamina, álcool, formulário de requisição de exames, a sala é
climatizada, na mesma sala eram coletados as amostras para o exame, e na mesma sala
as clientes podiam retornar para buscar os resultados.
QUADRO 12 - DISPOSIÇÃO DE MÓVEIS DA SALA DE PCCU
36
MÓVEIS QUANTIDADE
MACA 1
ESCADA COM TRÊS DEGRAUS 1
MESA 1
CADEIRA 3
PIA 1
BALÇÃO 1
LUMINÃRIA 1
BIOMBO 2
ARMÁRIO 1
14.1.1 Como Funciona a Unidade
A unidade possui 34 (trinta e quatro) salas distribuídas nos seguintes setores
como: andar superior; salas de PCCU, esterilização, laboratório, repouso de enfermagem,
repouso medico, revisão de lamina, malária, nutrição onde funciona também o NASF, sala
da direção e sala da psicologia. No andar inferior temos as salas; farmácia, SAME, balcão
de recepção, deposito, estratégia da família, consultório Odontológico, cons. de
enfermagem, cons. Ginecológico, sala de observação, pronto atendimento, triagem,
recepção e coleta de exames, ultrassonografia, vacina, nutrição, consultório Pediátrico,
consultório Clinico, limpeza e copa onde também funciona o refeitório. Além de banheiro
próprio para os funcionários, banheiros, feminino e masculino para os pacientes e
depósito.
A unidade funciona de segunda a segunda a partir das 06h30min com marcação
de consultas, exames laboratoriais, administração de vacinas, serviços odontológicos,
ultra-sonografia obstétrica, entre outros serviços.
Conta com a ajuda de uma equipe multidisciplinar composta de médicos, enfermeiros,
pediatras, ginecologista, psicólogo, biomédico e bioquímico, técnicos de laboratório,
servente, copeira, entre outros funcionários pelo turno da manhã.
37
A unidade não possui estacionamento próprio, um corredor que interliga a
unidade paralelamente a porta de entrada para facilitar o acesso dos usuários,
bebedouro, televisão, quadro de avisos, lixeiros forrados com saco preto, no corredor e
dentro das salas. Como observação não há rampa de acesso ao primeiro andar,
dificultando a acessibilidade da população cadeirante.
Observamos que todas as salas são climatizadas incluindo a sala de espera onde
podemos encontrar uma televisão, quadro de avisos, cadeiras, bancos, um bebedouro e
todas as salas são identificadas com suas respectivas especialidades.
No SAME podemos observar que os prontuários são armazenados em prateleiras
por data de nascimento, possui uma mesa, três cadeiras e no mesmo trabalham cinco
funcionarias pela parte da manhã, responsáveis pela marcação de consultas.
A unidade possui um laboratório de analise clinica que conta com a ajuda de três
técnicos, três bioquímicos, um farmacêutico e três Auxiliar de laboratório que atendem de
segunda a sexta-feira das 07h00minh as 18h00minh, atendimento externo, internamente
para suprir a demanda da UPA. Segundo informações passadas pelo bioquímico.
O laboratório possui uma sala de marcação de exames e digitação dos resultados
que é supervisionado pelo próprio bioquímico responsável pelo laboratório, na mesma
podemos observar duas mesas, três cadeiras, um computador, uma impressora, uma
geladeira para uso pessoal, uma pia, dispersador de sabão e álcool gel, prateleira com
caixas Box para guardar os resultados dos exames digitados em ordem alfabética.
A unidade possui uma sala para esterilização dos materiais dividida em dois
compartimentos, sendo que um é para desinfecção, secagem e empacotamento dos
materiais onde podemos observar um depósito com hipoclorito, uma mesa, um balcão,
uma pia, um dispersador de sabão e álcool gel, e a outra está reservada para a
esterilização dos materiais com duas estufas e uma autoclave, conta com a ajuda de uma
funcionária, sendo que os materiais depois de esterilizados são devolvidos aos seus
respectivos setores.
Na farmácia podemos observar prateleiras com caixas identificadas com os
nomes dos remédios disponíveis para os usuários, segundo o funcionário possui uma
ficha de controle dos medicamentos que são utilizados diariamente tanto pela unidade,
como pela UPA e pelos usuários, conta com auxilio de duas funcionarias pela parte da
manhã. Segundo a funcionária, não possui um controle dos pacientes que fazem uso de
medicamento sem restrição de bairro. Atende livre demanda.
38
Na copa/refeitório podemos observar uma mesa com dois bancos grandes, um
balcão, uma geladeira, um armário para guardar os copos, talheres, pratos, garrafa
térmicas, duas pias, uma para lavar a mão e outra para lavar louça, um filtro, um fogão,
um microondas, guardanapos, dispersador de sabão. É organizada por duas copeiras
responsáveis pela ordem e preparo dos lanches dos funcionários.
Na sala de higienização podemos observar um armário para guardar os insumos,
além de dois carrinhos de limpeza equipados com balde, vassoura, pano de chão,
escovinha, placas de aviso, luvas de borracha, etc. A sala também serve de descanso dos
funcionários. Antes a sala era reservada para lavanderia só que agora o serviço é
terceirizado. Os funcionários possuem uniforme próprio e são responsáveis pela
higienização e deposito de álcool gel, sabão e papel toalha, nos consultórios e nas salas
onde contem os reservatórios, o serviço também é terceirizado. Para realização dos
serviços conta com a ajuda de dois funcionários.
Podemos observar que os funcionários são divididos nos seus respectivos
setores, sendo que na sala de vacinação os funcionários receberam treinamento para
exercer a função. A unidade atende livre demanda tentando respeitar o direito do usuário
e satisfazer suas exigências.
Segundo o enfermeiro da unidade todos os programas estão em funcionamento,
sendo que há um controle desses pacientes, seus prontuários possuem um arquivo
separado tornando-se possível fazer uma buscativa ou monitoramento desses pacientes,
caso abandonem o tratamento.
A unidade embora possua serviço de higienização e lavanderia terceirizada,
deixam o serviço a desejar em alguns pontos como limpeza terminal e armazenamento de
resíduos sólidos de saúde da unidade que são colocados em uma lixeira que fica próximo
do muro no lado do estacionamento.
A unidade, embora se esforce para atender bem a clientela que a procura, muitas
das vezes deixa o serviço a desejar, por falta de recursos humanos, financeiros, técnicos,
equipamentos, entre outros. Mas, de um modo geral observou-se que eles fazem o
possível e o impossível para atender com satisfação os usuários, embora ainda existam
alguns pontos a melhorar como: capacitação, supervisão, coordenação e organização dos
funcionários, etc.
39
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de estágio desenvolvido na unidade básica de saúde Perpetuo
Socorro, a atuação acadêmica foi voltada para as ações de promoção de saúde e
prevenção de doenças, com objetivo de atuar junto com a instituição na pratica de saúde
coletiva.
Nesse período foi observado que a unidade atua na atenção básica de saúde da
comunidade com foco na integralidade da atenção, tanto no nível individual como coletivo,
baseando-se nos preceitos constitucionais da doutrina do SUS, seguindo princípios:
universalidade, equidade, integralidade.
Diante do exposto foram realizadas ações com estratégia de envolver o usuário
(como foco principal) na pratica de promoção saúde e prevenção de doenças,
sexualidade e planejamento família através de palestras.
A atuação acadêmica foi com especial interesse em conhecer a realidade da
instituição, a estratégia de saúde da família, bem como presenciar a rotina do enfermeiro
e demais profissionais que atuam na unidade. Portanto, através do acompanhamento
durante o estágio, constatamos que o profissional enfermeiro está capacitado para
oferecer de forma conjunta ações de promoção, proteção e prevenção de doença.
Como a saúde coletiva envolve determinadas praticas que tomam como objetivos
as necessidades sociais de saúde, como instrumento de trabalho, saberes distintos, como
atividades, intervenções centradas nos grupos sociais e no ambiente, independentemente
do tipo de profissionais e do modelo de institucionalização.
A unidade responsabiliza-se na pratica de ações programáticas configurando-se como
forma de organização do trabalho coletivo. A preocupação com a necessidade de saúde
da população, principalmente com agravos de grande magnitude.
40
16 REFERENCIAS
DEMO, Pedro; Metodologia do conhecimento cientifico; 1.ed.; São Paulo: Atlas, 2013.
CRESWELL, John W; Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e
misto; 3.ed.; Porto Alegre: Artmed, 2010.
BRASIL; Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama, Feminino e Masculino /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL; Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2012.
BRASIL; Ministério da Saúde - CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA – HAS E DM, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica; Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco / Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. HIPERDIA / Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011.
41
17 APÊNDICES
42
18 RELATÓRIO INDIVIDUAL
ATIVIDADES PRODUZIDAS PARALELAMENTE AO CAMPO DE ESTÁGIO
43
19 ANEXOS
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: Erica Amoras Ferraz Reis Matrícula n.º 24.720
Endereço: Av: Almirante Barroso N° 850 Apt.° I Complemento ____________________________ Bairro: Central
Telefones:(96)99138-2284 E-mail: ea_ferraz@hotmail.com
2. DADOS PROFISSIONAIS
Organização _unidade básica de saúde do Perpetuo Socorro
Endereço _Rua rio xingu___________________________ n.º ____278/001___
Telefones: _______________________ E-mail: _________________________
Data de ingresso 10_/_03__/_2014_ Cargo: Estagiário .
Horário ___14 h 00 min às 18h 00min _________________________
Áreas de atuação ___SAÚDE PUBLICA_______________________________
Área temática que pretende realizar o estágio: SAÚDE PÚBLICA
Sugestão de Professor Orientador: JOSELI DA SILVA MONTEIRO.
3. SITUAÇÃO NO CURSO
8º termo ( X )
DATA _____/ _____ / _____
_______________________________________
Erica Amoras Ferraz Reis
44
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
1.1. Local de estágio: Unidade Básica do Perpetuo Socorro
1.2. Acadêmico: Erica Amoras Ferraz Reis
1.3. Profissional que Acompanhou: Joseli da Silva Monteiro
Data da Execução: De: _02/_03__/_2015___ a __30__/__06___/_2015___
Telefone de Contato com a Empresa: __________________ ou ____________
1 – AVALIAÇÃO
Aspectos Técnico-Profissionais
Conceito
Ótimo Muito Bom
Bom Regular Insuficiente
Rendimento na Atividade
Facilidade na Comunicação
Expressão Oral e Escrita
Nível de Conhecimentos teóricos
Aplicação dos Conhecimentos Teóricos na Prática
OBS. Os conceitos deverão ser atribuídos pelo profissional da empresa que acompanhou o estágio do acadêmico.
Aspectos Comportamentais Conceito
Ótimo Muito Bom
Bom Regular Insuficiente
Assiduidade/Pontualidade
Responsabilidade
Relacionamento Interpessoal
Iniciativa
Criatividade
45
OBS. Os conceitos deverão ser atribuídos pelo profissional da empresa que acompanhou o estágio do acadêmico.
_______________________________
JOSELI DA SILVA MONTEIRO
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL
Estagiário: Erica Amoras Ferraz Reis
Termo /Semestre:8º Turma: 10720112A
Professor (a) Orientador (a): JOSELI DA SILVA MONTEIRO
Organização de Realização do Estágio:I FAC. DEMAC – FAMA
Responsável pelo Estágio: Joseli da Silva Monteiro
Parecer do Professor Orientador de Estágio:
Nota:
Macapá-AP, _____/_____/2015
___________________________________ ________________________
ERICA AMORAS FERRAZ REIS JOSELI DA SILVA MONTEIRO
..................................................................................................................................................................................................................................
Entregue
Nome do (a) Acadêmico (a): Erica Amoras Ferraz Reis
Curso: Enfermagem
Professor (a) Orientador (a) de Estágio: Joseli da Silva Monteiro
Nome do profissional que recebeu:_____________________________________
Setor_Coord. De Enfermagem
46
Discriminação: Relatório de Estágio
Data _____/_____/2015
____________________________
Joseli da Silva Monteiro
CRONOGRAMA DE ESTÁGIO I
Estagiário (a): Erica Amoras Ferraz Reis
Termo/Semestre: 8º Turma: 10720112A
Professor (a) Orientador (a): JOSELI DA SILVA MONTEIRO
Área Temática: Saúde Publica
Organização de Realização de Estágio: I FAC. DEMAC – FAMA
Responsável pelo Estágio: Joseli da Silva Monteiro
DATA SEMANA ATIVIDADE
09.03.2015 SEGUNDA Introdutório
10.03.2015 TERÇA Estágio na UBS
11.03.2015 QUARTA Estágio na UBS
12.03.2015 QUINTA Feriado
13.03.2015 SEXTA Facultado
16.03.2015 SEGUNDA Feriado
17.03.2015 TERÇA Estágio na UBS
18.03.2015 QUARTA Estágio na UBS
19.03.2015 QUINTA Seminário
20.03.2015 SEXTA Estágio na UBS
23.03.2015 SEGUNDA Feriado
24.03.2015 TERÇA Estágio na UBS
47
25.03.2015 QUARTA Estágio na UBS
26.03.2015 QUINTA Reunião de organização do I simpósio em
enfermagem – FAMA
27.03.2015 SEXTA Reunião de organização do I simpósio em
enfermagem – FAMA
30.03.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
31.03.2015 TERÇA Estágio na UBS
ABRIL
01.04.2015 QUARTA Estágio na UBS
02.04.2015 QUINTA FERIADO
03.04.2015 SEXTA FERIADO
06.04.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
07.04.2015 TERÇA Estágio na UBS
08.04.2015 QUARTA Estágio na UBS
09.04.2015 QUINTA Seminário
10.04.2015 SEXTA Estágio na UBS
13.04.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
14.04.2015 TERÇA Estágio na UBS
15.04.2015 QUARTA Estágio na UBS
16.04.2015 QUINTA Estágio na UBS
17.04.2015 SEXTA Estágio na UBS
20.04.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
21.04.2015 TERÇA FERIADO
22.04.2015 QUARTA Estágio na UBS
23.04.2015 QUINTA Estágio na UBS
48
24.04.2015 SEXTA Confraternização da UBS
27.04.2015 SEGUNDA Levantamento do Relatório de Estágio
28.04.2015 TERÇA Levantamento do Relatório de Estágio
29.04.2015 QUARTA Estágio na UBS
30.04.2015 QUINTA Estágio na UBS
MAIO
01.05.2015 SEXTA Construção do Relatório
04.05.2015 SEGUNDA Construção do Relatório
05.05.2015 TERÇA Construção do Relatório
06.05.2015 QUARTA Estágio na UBS
07.05.2015 QUINTA Curso de Gestante
08.05.2015 SEXTA Curso de Gestante
11.05.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
12.05.2015 TERÇA Estágio na UBS
13.05.2015 QUARTA Estágio na UBS
14.05.2015 QUINTA Estágio na UBS
15.05.2015 SEXTA Estágio na UBS
18.05.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
19.05.2015 TERÇA Estágio na UBS
20.05.2015 QUARTA Estágio na UBS
21.05.2015 QUINTA Estágio na UBS
22.05.2015 SEXTA Estágio na UBS
25.05.2015 SEGUNDA Reunião para organização do I simpósio em Enfermagem - Fama
26.05.2015 TERÇA Reunião para organização do I simpósio em Enfermagem - Fama
27.05.2015 QUARTA PARTICIPAÇÃO DO I SIMPÓSIO EM ENFERMAGEM DA FAMA
28.05.2015 QUINTA PARTICIPAÇÃO DO I SIMPÓSIO EM ENFERMAGEM DA FAMA
49
29.05.2015 SEXTA PARTICIPAÇÃO DO I SIMPÓSIO EM ENFERMAGEM DA FAMA
JUNHO
01.06.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
02.06.2015 TERÇA Estágio na UBS
03.06.2015 QUARTA Estágio na UBS
04.06.2015 QUINTA FERIADO
05.06.2015 SEXTA FACULTADO
08.06.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
09.06.2015 TERÇA Estágio na UBS
10.06.2015 QUARTA Estágio na UBS
11.06.2015 QUINTA Estágio na UBS
12.06.2015 SEXTA Estágio na UBS
15.06.2015 SEGUNDA Estágio na UBS
16.06.2015 TERÇA Estágio na UBS
17.06.2015 QUARTA Estágio na UBS
18.06.2015 QUINTA Estágio na UBS
19.06.2015 SEXTA Estágio na UBS
22.06.2015 SEGUNDA Produção e correção final do relatório de estágio
23.06.2015 TERÇA Produção e correção final do relatório de estágio
24.06.2015 QUARTA Produção e correção final do relatório de estágio
25.06.2015 QUINTA Produção e correção final do relatório de estágio
26.06.2015 SEXTA Produção e correção final do relatório de estágio
29.06.2015 SEGUNDA Produção e correção final do relatório de estágio
30.06.2015 TERÇA Produção e correção final do relatório de estágio
50
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAPA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESA
UNIDADE BASICA DE SAÚDE DO PERPETUO SOCORRO
DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO
Para fins de aproveitamento de atividades como válidas para o Estágio
Supervisionado do Curso de Enfermagem, declaramos que a acadêmico ERICA
AMORAS FERRAZ REIS, desenvolveu as atividades constantes no relatório anexo, no
período de 02/03/15 a 30/06/15, perfazendo uma carga horária total de 400h/aulas,
estando corretas as informações nele prestadas.
Local,___________, _____ / _____/ 2015
51
____________________________________
Coordenador de Enfermagem
9 ATIVIDADES PRODUZIDAS PARALELAMENTE AO CAMPO DE ESTÁGIO
9.1 Seminários
Houve apresentações por parte dos acadêmicos de seminários para os
funcionários, os temas foram selecionados pela necessidade de atualizações, foram
divididos os temas por duplas.
Seminário sobre Câncer do colo uterino (ANEXO 7 - IMAGENS DOS SLIDS).
Seminário sobre Câncer de Mama Masculino e Feminino (ANEXO 8 - IMAGENS
DOS SLIDS).
Foram defendidos por Erica Reis.
9.2 Ações
Estivemos presentes em uma ação no Goiabal no dia 17 maio de 2014, ação esta
que levou a comunidade serviços de verificação de pressão arterial e glicemia, testes
rápidos de HIV/Sífilis, consultas de Enfermagem e especialidades médicas variadas,
massoterapia, odontologia, corte de cabelos, doações de roupas, tiveram premiações ao
torneio de futebol organizado com os moradores, almoço, entre muitos outros serviços
que foram oferecidos, onde produzimos palestra sobre sexualidade, importância do uso
de preservativos. Estivemos ainda participando nas atividades recreativas com as
crianças da comunidade (IMAGENS 20, 21, 22, 23, 24 E 25).
52
IMAGENS 20, 21 E 22
IMAGENS 23, 24 E 25
FONTE PRÓPRIA
9.3 Semana de Enfermagem COREN - AP
Na semana de enfermagem do Conselho Regional de Enfermagem do Amapá, três
componentes do grupo de estágio participaram na qualidade de anjos da enfermagem,
projeto do qual fazem parte, foi na semana de enfermagem do COREN-AP que se deu a
solenidade de desligamento das três membros, visto que o prazo terminado para
participação no projeto já encerrou. Além da solenidade junto aos outros membros do
grupo de estágio (IMAGEM 26 - CERTIFICADO DO EVENTO) podemos participar das
53
palestras ministradas no evento (IMAGEM 27 E 28 - DAS MEMBROS DO GRUPO
ANJOS DA ENFERMAGEM).
IMAGEM 27 IMAGEM 28
FONTE PRÓPRIA
IMAGEM 26 - CERTIFICADO DO COREN - AP
FONTE PRÓPRIA PARA IMAGENS 26, 27 E 28
9.4 Semana de Enfermagem FAMA
Esta equipe de foi responsável pela semana de Enfermagem da Instituição, onde
foi solicitado aos professores para ministrarem mini cursos e nos dar apoio, estivemos
54
responsáveis pela captação de inscrições, organizamos os locais para os mini cursos,
organizamos as solenidades de abertura e encerramento, organizar a confecção e
entrega dos certificados (ANEXO 9 - CÓPIA DO CERTIFICADO), decoramos o local do
evento de abertura, e também ministramos mini cursos, em dois horários, manhã e noite,
foram três dias de evento e sete dias de organização, foram ofertados aos acadêmicos da
FAMA 700 vagas para 18 mini cursos, divididos em dois horários (IMAGENS 29, 30, 31,
32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 29 E 40).
IMAGENS 29, 30 E 31
IMAGENS 32, 33 E 34
IMAGENS 35, 36 E 37
IMAGENS 38, 39 E 40
55
FONTE PRÓPRIA
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