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7 1. INTURODUÇÃO “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” Paulo Freire O presente trabalho relata as praticas pedagógicas das atividades realizadas durante o estágio na disciplina de Estágio Supervisionado III, em uma turma de 9º ano do ensino fundamental da escola campo de estagio “João da Mata”, localizada no município de Pombal - Paraíba, que teve como objetivo reconhecer que no ensino fundamental devem ser construídas as bases para a formação e consciência dos jovens, principalmente através da leitura, a escrita e aos conhecimentos de uma forma geral, do desenvolvimento das capacidades individuais e do convívio escolar. No entanto, estagio supervisionado dará ênfase ao desenvolvimento das práticas educativas aplicadas pela docente durante as pratica pedagógica. Durante esse período foram expostas experiências educacionais que contribuíram para uma prática pedagógica que desenvolveu bases analíticas para um trabalho profissional consciente. Os teóricos asseguram que a experiência do estágio é a principal fonte para a aquisição de conhecimento e habilidades essenciais ao bom professor. Isto é, fonte de aquisição de um aprendizado único e ampliador do meu entendimento sobre a prática ensino-aprendizagem. “... Comparar (colocar lado a lado dois eventos semelhantes, reconhecendo seus diferentes contextos e os contextos maiores que os unem ou os fazem parecidos) deve ser uma atitude consciente que ajude no encaminhamento da compreensão do evento pesquisado. Comparar também ajuda o pesquisador a relativizar o que esta observando e a contextualizar eventos dentro de uma amplitude maior.” (GOMES, 2008. p.64). No decorrer da elaboração foram enfatizados pontos importantes como: Estrutura Física e Pedagógica da Escola Campo de Estágio, Caracterização do Corpo Docente, Caracterização Social, Econômica e Cultural dos Alunos, Desempenho Pessoal, Desempenho do Professor Supervisor-Orientador e Avaliação da Disciplina, Desempenho dos Tutores Presenciais e à Distância Desempenho do Professor- Cooperador-Colaborador Desempenho dos Alunos de Ciências e Desempenho do Estagiário.

Relatorio de estagio iii

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Page 1: Relatorio de estagio iii

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1. INTURODUÇÃO

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na

palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”

Paulo Freire

O presente trabalho relata as praticas pedagógicas das atividades realizadas durante o

estágio na disciplina de Estágio Supervisionado III, em uma turma de 9º ano do ensino

fundamental da escola campo de estagio “João da Mata”, localizada no município de

Pombal - Paraíba, que teve como objetivo reconhecer que no ensino fundamental devem

ser construídas as bases para a formação e consciência dos jovens, principalmente

através da leitura, a escrita e aos conhecimentos de uma forma geral, do

desenvolvimento das capacidades individuais e do convívio escolar.

No entanto, estagio supervisionado dará ênfase ao desenvolvimento das práticas

educativas aplicadas pela docente durante as pratica pedagógica.

Durante esse período foram expostas experiências educacionais que contribuíram para

uma prática pedagógica que desenvolveu bases analíticas para um trabalho profissional

consciente. Os teóricos asseguram que a experiência do estágio é a principal fonte para

a aquisição de conhecimento e habilidades essenciais ao bom professor. Isto é, fonte de

aquisição de um aprendizado único e ampliador do meu entendimento sobre a prática

ensino-aprendizagem. “... Comparar (colocar lado a lado dois eventos semelhantes,

reconhecendo seus diferentes contextos e os contextos maiores que os unem ou os

fazem parecidos) deve ser uma atitude consciente que ajude no encaminhamento da

compreensão do evento pesquisado. Comparar também ajuda o pesquisador a relativizar

o que esta observando e a contextualizar eventos dentro de uma amplitude maior.”

(GOMES, 2008. p.64).

No decorrer da elaboração foram enfatizados pontos importantes como: Estrutura Física

e Pedagógica da Escola Campo de Estágio, Caracterização do Corpo Docente,

Caracterização Social, Econômica e Cultural dos Alunos, Desempenho Pessoal,

Desempenho do Professor Supervisor-Orientador e Avaliação da Disciplina,

Desempenho dos Tutores Presenciais e à Distância Desempenho do Professor-

Cooperador-Colaborador Desempenho dos Alunos de Ciências e Desempenho do

Estagiário.

Page 2: Relatorio de estagio iii

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No entanto, a formação inicial de professores de ciências é um tema que está sempre em

discussão em função das mudanças significativas na sociedade atual, na cultura e nos

sistemas produtivos, fator esse que altera a compreensão quanto à função da educação

como um todo, e mais especificamente o papel da escola e do professor na formação de

sujeitos capazes de inserir-se nesse novo contexto. Nesse quadro, os referenciais de

competência que estão no cerne da profissionalização da prática e das diferentes

concepções da aprendizagem e do ensino, sejam do tipo aplicacionista ou

socioconstrutivista. Esses referenciais contribuem para construir "padrões" de

desempenho possíveis de serem mensurados em avaliação do desempenho dos docentes

em exercício. O importante não é optar por uma dessas orientações, mas de colocá-las

em tensão, tentando conciliar eficácia com reflexividade (Lessard, 2006).

Pois sabemos que o estágio supervisionado na formação docente é uma experiência que

o estagiário realiza em escolas Públicas ou Privadas, onde na prática o mesmo tem a

oportunidade de expor seu modo de pensar, agir, mostrar seus valores, seus

compromissos, seus conhecimentos e seu entendimento sobre a realidade do mundo

atual.

Segundo Freitas & Villani (2002), “os licenciados são aprendizes que estão ativamente

construindo visões sobre ensino e aprendizagem, baseadas nas experiências pessoais

desenvolvidas durante o estágio” (p.224), e esses “saberes sobre o ensino dos futuros

professores ganham significados efetivos, na medida em que se articulam ao seu fazer,

sendo que, na formação inicial, o primeiro contato com esse “fazer” dá-se no

desenvolvimento do estágio curricular” (p.229).

Sobre a necessidade de se articular o estágio curricular á pesquisas no campo

educacional também, Ludke & André (1986) partilham da compreensão de que os

elementos práticos vivenciados nos estágios devem subsidiar a produção de

conhecimento para o campo educacional.

A partir desta perspectiva, o estágio se coloca como eixo articulador entre teoria e

prática, já que os elementos da prática são trazidos pelos estágios e reelaborados nos

cursos de formação docente, garantindo a produção de conhecimento nas áreas

específicas da docência.

Para Piconez (2002, p.24), o reducionismo dos estágios às perspectivas da prática

instrumental e do criticismo expõe os problemas na formação profissional docente. A

dissociação entre teoria e prática aí presente resulta em um empobrecimento das práticas

nas escolas, o que evidencia a necessidade de explicitar por que o estágio é teoria e

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prática (e não teoria ou prática) (PIMENT & LIMA, 2004, p.41).

Portanto, o estágio supervisionado está presente tanto na formação inicial como na

continuada de professores, são práticas que envolvem experimentar situações, aprender

e elaborar, executar e avaliar projetos e ensino não apenas na sala de aula, mas também

nos diferentes espaços da escola. Ou seja, o estágio supervisionado na formação de

professores na área da ciência naturais é muito mais que o cumprimento de exigências

acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Alem de ser

um importante instrumento de integração entre escola, universidade e comunidade.

Quanto à educação, essa vem sendo direcionada “de forma a incorporar as mudanças

dos sistemas produtivos que exigem um novo perfil profissional capaz de localizar os

desafios mais urgentes de uma sociedade “multimídia e globalizada”, em que o rápido

desenvolvimento científico e tecnológico impõe uma dinâmica de permanente

reconstrução do conhecimento, saberes, valores e atitudes” (Freitas & Villani, 2002,

p.215), considerando que “atender às demandas atuais exige uma reflexão profunda

sobre os conteúdos abordados e sobre os encaminhamentos metodológicos propostos

nas situações de ensino” (Borges e Lima, 2007).

Ensinar ciências no momento presente é adotar uma postura educacional mais aberta,

em que a iniciativa do aluno seja estimulada, resultando em sua participação ativa no

aprendizado; é preciso desenvolver alguns instrumentos gerais e responder aos

questionamentos que o mundo apresenta.

Pensar a educação do presente e do futuro como processo que deve ser desenvolvido ao

longo da vida, é reconhecer a necessidade de repensar sobre sua intencionalidade e

racionalidade à qual projeto de sociedade/mundo se destina; sobre a constituição de

processos, práticas pedagógicas e epistemológicas.

Nesta perspectiva, algumas categorias teóricas precisam ser incorporadas ao fazer

educativo para a construção contínua da pessoa humana, dos saberes e aptidões, da sua

capacidade de discernir e agir, da sua compreensão sobre o seu papel de ser estar no

mundo.

Então, os Principais Orientadores da Educação do Futuro são: Pilares Educativos, onde

se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de

aprendizagem: Aprender a Conhecer Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e

Aprender a Ser.

Onde “Aprender a Conhecer” O pilar inicial da educação do representa um desafio da

humanidade frente às profundas transformações vivenciadas na sociedade. Em destaque

Page 4: Relatorio de estagio iii

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estão: a predominância da difusão de dado informações pelo advento da informatização

e da globalização telecomunicações a associada. Pois, “Aprender a conhecer”, significa,

simultaneamente, um meio e uma finalidade da vida humana.

“Aprender a fazer” Aprender a fazer refere-se essencialmente á formação técnico-

profissional do educando. Consiste essencialmente em ampliar, na prática, os seus

conhecimentos teóricos. Ou seja, aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem

trabalhadas. Onde, é necessário, neste movimento, visualizar o sujeito humano como

integrante do mundo vivido, que vive e atua e que constrói a si mesmo e ao mundo, que

determina os rumos da sociedade.

“Aprender a viver juntos” Seja aprender a viver com outros-, representa uma das

necessidades que, de forma mais urgente, precisam ser trabalhadas, dando o quadro de

desenlaces e degradação registrado nas sociedades contemporâneas. Morin (200, p. 55),

“todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto

das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer

à espécie humana”. “Aprender a ser” consiste num princípio educativo que de forma

mais profunda aproxima-se do princípio fundamental a ser conquistado pela educação

que é contribuir para o desenvolvimento total da pessoa (espírito e corpo, inteligência,

sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritual).

Portanto, uma educação fundamentada em quatro pilares do conhecimento a acima

supracitados, constituem a base epistemológica para a construção de um novo

paradigma que conduzirá a educação do século XXI, ou seja, com base nos quatro

pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer no

sistema de ensino secular. Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende

participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos

para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas

principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação

desencadeada. Finalizo com a frase de Bakhtin (1997), quando afirma que tudo o que o

ser humano constrói é o "eco" de outras construções. Com base nessa afirmativa,

acredita-se ser possível refletir sobre a educação: "Qual eco, eu, Futuro profissional da

educação, posso ressoar nos meus futuros alunos?”.

Page 5: Relatorio de estagio iii

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2.1 OBJETIVOS

2.1- OBJETIVO GERAL

• Proporcionar aos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais a

oportunidade de aperfeiçoar suas habilidades na área da docência mediante a

prática do ensino de Ciências e observação da realidade do dia-a-dia de uma

escola e da sala de aula tendo um aprimoramento a capacidade de interpretação

crítica das ciências.

2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer a estrutura funcional da escola, e perceber como a mesma está

relacionada com o meio social;

• Executar atividades que proporcione aos discentes uma aprendizagem eficaz,

através dos conhecimentos adquiridos em decorrer da minha caminhada

docente e profissional;

• Observar como acontece o ensino de Ciências na referida escola;

• Contribuir para uma prática educativa com eficiência no ensino de Ciências

Naturais;

• Fazer uma observação de como acontece e procede ao aprendizado dos

discentes na fase do ensino Fundamental;

• Analisar se há uma aprendizagem eficaz, na execução das práticas educativas

da referida escola;

• Elaborar um plano de ensino para a Educação básica de acordo com os novos

parâmetros curriculares nacionais;

• Proporcionar aos alunos, através das atividades realizadas, a oportunidade de

perceberem a importância de estudar ciências.

Page 6: Relatorio de estagio iii

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3- DIAGNÓSTICO E PARTICIPAÇÃO

3.1- Estrutura Física e Pedagógica da Escola Campo de Estágio.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental “João da Mata” está localizada na Praça Dr.

José Ferreira de Queiroga, Pombal – PB. É dirigido pelo Diretor José Arruda Filho,

juntamente com a vice-diretora. O número total de alunos matriculados é de 675

alunos, sendo 531 no ensino fundamental. No período matutino estudam 169 alunos no

ensino fundamental, no período vespertino 171 e no turno noturno 127. Tem 42

professores lecionando na escola e todos com nível superior com formação pedagógica.

A escola campo de estágio conta ainda com um serviço Técnico-Pedagógico de dois

Supervisores escolares e dois Gestores escolares. Dispondo também de 11 salas de aula,

diretoria, secretaria, sala de vídeo, sala dos professores, sala de atendimento, laboratório

de informática, auditório bebedouros, sala de estudos e planejamentos, cozinha e pátio.

As aulas são ministradas pelos professores com ajuda dos recursos didáticos que a

escola possui que são: Retroprojetor, 10 computadores, mas sem internet, e o acesso é

aberto para alunos e professores, videoteca, vídeo cassete, TV, som, e alguns jogos

educativos.

Quanto ao aos recursos didáticos presentes e disponíveis para o uso na escola são,

Retroprojetor, Computador, Internet, Projetor de Slides, Maquina de Xerox, TV,

Gravador, microssystem, Cd Rom, Jogos Educativos e Kits Didáticos. A escola campo

de estágio possui uma Área construída de 1.632m², tendo água fornecida todos os dias

que são abastecidos pela CAGEPA, com saneamento básico adequado, energia elétrica,

é murada, tem paredes pintadas, há árvores plantadas em seu entorno e a merenda

escolar é fornecida diariamente.

Quanto à informatização, existem 20 computadores disponíveis para professores,

alunos, funcionários e comunidade, os mesmos possuem assinatura com o provedor

OI de acesso a Internet. As condições de materiais e manutenção da escola se

encontram em bons estados de conservação, as cadeiras em boas condições e o uso e

suficientes, há birôs para os professores em todas as salas, existem também armários

individuais para cada professor, os materiais de expediente (papel, grampos, clipes,

pincel atômico, giz, etc.) são disponíveis e acessíveis e as salas de aulas não recebem

influencia externa de barulho, o que torna as aulas bem tranquilas. Na escola campo

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de estagio as janelas, as portas, as paredes, o piso e o telhado encontra-se em estado

regular. A ventilação natural das salas de aula é boa, as condições de acústica das

salas são boas, os banheiros se encontram em bom estado de conservação e os

bebedouros se encontram em estado regula.

A escola recebe recursos financeiros do Governo Federal e do Governo Estadual e a

verba é gerenciada pela comissão do Conselho Escolar.

Escola Estadual de Ensino Fundamental “João da Mata” Pátio da Escola Campo de Estagio “João da Mata”

Cozinha, Bebedouro da escola “João da Mata” Sala de Informática da Escola “João da Mata”.

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No entanto a Escola “João da Mata” desenvolvem suas ações pedagógicas

baseadas em seu PPP, pois é fruto do trabalho de dezenas de professores, funcionários e

comunidade, o mesmo é um instrumento pedagógico que partiu da necessidade de

realizar um ensino-aprendizagem de qualidade, e é mencionado como uma forma de

planejamento, selecionando metas que podem ser realizadas. A sua concretização se dá

através de planejamentos contínuos, capacitação, cursos e projetos.

3.2-Caracterização do Corpo Docente (Diagnose do Docente da escola campo de

estágio).

A professora da escola campo de estagio tem formação de Licenciatura em Ciências

com habilitação em Biologia, com participação em vários congressos. Possui

experiência profissional para o ensino fundamental, a mesma escolheu o curso por ter

afinidade com a natureza. A professora de Ciência da escola é funcionária do quadro

efetivo de funcionários, através de Concurso Público realizado na cidade de Pombal –

PB. A mesma ensina em outra escola com carga horária de 50 horas. Sobre o Ensino de

Ciência, a docente diz que os recursos didáticos da sua escola são excelentes, por que

oferece condições necessárias para o desempenho do trabalho e que os recursos que ela

utiliza além dos livros são: jornais, revistas e internet. A mesma afirma que exercita a

afetividade com seus alunos por ter um bom relacionamento de amizade e que se diz

esta satisfeita com suas aulas e ressalta que as mudanças acontecem de acordo com a

realidade de cada turma. A professora da escola campo de estagio é conhecedora dos

PCN e usa em suas aulas os seguintes temas transversais: Ética, Saúde Orientação

Sexual, Meio Ambiente, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural e afirma que não

existe momento onde professores e funcionários se reúnem para conhecer os PCN. Ela

tem como objetivo para o Ensino de Ciência Natural: - contribuir para o aprendizado de

conteúdos necessários à vida em sociedade e para o desenvolvimento das capacidades

do aluno. Sua relação com o m conhecimento de Ciências versus Cotidiano, afirma que,

ajuda o aluno a compreender melhor o mundo em que vive e a interagir melhor.

Quanto aos conteúdos a docente avalia a evolução de cada aluno, dedicando

atenção diferenciada àqueles que, por alguma razão, dela necessitam, e quanto à relação

teórica- pratica diz que, durante o desenvolvimento de projetos e a realização de

experimentos o professor tem oportunidade para avaliar o aprendizado de

Page 9: Relatorio de estagio iii

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procedimentos, quanto ao material didático permitirão aos professores tirar conclusões

sobre o grau em que as condições de ensino criadas por ele e pela escola propiciando a

aprendizagem, quanto à pesquisa dizem que o professor pode avaliar se o aluno utilizou

mais de uma fonte de informação e se identificaram nas fontes, os aspectos mais

relevantes e as registrou. A relação que a docente tem do ensino de Ciência com outras

disciplinas é a interdisciplinaridade e menciona que a maior dificuldade encontrada

pelos professores é a falta de interesse e compromisso por parte de alguns educadores.

Os conceitos apresentados pela professora da escola campo de estagio foram para:

Mutildisciplinaridade – conjunto de disciplinas a serem trabalhadas simultaneamente,

sem fazer aparecer às relações que possam existir entre elas, destinando-se a um sistema

de um só nível e de objetivos únicos, sem nenhuma cooperação.

Interdisciplinaridade - perspectiva de articulação interativa entre as diversas disciplinas

no sentido de enriquecê-lo através de relações dialógicas entre os métodos e conteúdos

que as constituem. Para G. MICHAUD é: Interação existente entre duas ou várias

disciplinas. Essa interação pode ir da simples comunicação de ideias até a integração

mútua dos conceitos diretores, da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos

procedimentos de dados e da organização da pesquisa e do ensino que a esses se

relaciona.

Transdisciplinariedade – princípio teórico que busca uma intercomunicação entre as

disciplinas, tratando efetivamente de um tema comum (transversal). Segundo Pierre

WEIL: reconhece duas possibilidades transdisciplinares, a saber: ... Assim sendo, a

transdisciplinaridade é uma forma de abordagem holística intelectual, porém holística

não é só transdisciplinar... A transdisciplinaridade especial é a axiomática comum a

várias disciplinas dentro das ciências, das filosofias, das artes ou das tradições

espirituais. Por exemplo, podemos considerar como transdisciplinaridade específica a

axiomática comum entre a biologia e a física dentro da ciência, ou as Mônadas de

Leibnitze o Ser de Heidegger, em filosofia, ou entre o abstracionismo e a arte sagrada,

ou ainda entre cristianismo e hinduísmo, nas tradições espirituais... A

transdisciplinaridade comum é a axiomática comum entre ciência, filosofia, arte e

tradição. Como ela inclui as tradições espirituais, leva fatalmente à visão holística

através da abordagem holística, desde que praticada. Como axiomática, ela é o resultado

Page 10: Relatorio de estagio iii

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de um esforço de conceitualização que leva à compreensão e à definição do novo

paradigma holístico.

Transversalidade – diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na pratica educativa,

uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da

vida real e de sua transformação.

Diante dos fatos mencionados no relatório pela discente através das pesquisas do

seu perfil e dos conceitos propostos, É interessante notar como a prática pedagógica e os

saberes docentes são importantes para se conceber uma identidade, pois quando se

domina uma técnica e um grupo de conhecimento se tem um capital simbólico que

auxilia na constituição de um quadro profissional com status e valorização.

A análise dos dados reflete os resultados positivos do trabalho de integração entre teoria

e prática, observados na desenvoltura da professora da escola campo de estagio, ao se

posicionar frente a questões relativas ao ensino-aprendizagem de ciências. A

apropriação do discurso teórico atua como apoio para lhes conferir segurança, como

recurso para explicitar tomadas de posição durante as atividades da Prática de Ensino e

também como confirmação da escolha profissional.

No entanto, esse discurso tem outros valores e nuances segundo as forças que atuam no

processo de sua formação. Motivada por essas forças e experiências durante sua pratica

docente, ela responde diferentemente às atividades da disciplina, o que a leva a

enfrentar momentos de ansiedade com relação à prática vivenciada e a atuação

profissional. No processo, essa sensação, além de, muitas vezes, revistas e superadas,

correspondem a uma fase de exploração de possibilidades que a vida lhe oferece.

3.3-Caracterização Social, Econômica e Cultural dos Alunos (Diagnose Discente da

escola campo de estágio).

No mês de novembro foi realizado um questionário para analisar o perfil dos alunos do

9º ano da Escola Estadual “João da Mata”. Foram aplicados questionários para um total

de 13 alunos. (só os presentes).

A idade dos alunos do 9° ano varia entre 14, 15, 16, 18 anos, com um total de 3 alunos

do gênero masculino e 9 do gênero feminino.

Vejam os gráficos abaixo:

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Ao perguntar se possuiam ocupação fora da escola, 92,30% dos alunos entrevistados não

possui ocupação fora da escola, e 7,7% dos alunos tem ocupação fora. Quanto à renda

familiar 61,5% vivem de um salário mínimo e 38,5% vivem com mais de um salário

mínimo. Quando foi perguntado como são as aulas de ciências e o que gostariam de

mudar nelas, todos responderam que eram boas e gostariam que atrativa. Ao questionar

como seriam a relação do ensino de ciência em sala de aula e seu dia-a-dia, houve várias

respostas.

A maioria respondeu que fosse debatido em sala de aula o tema Meio Ambiente.

Este questionário foi concluído com bastante atenção, pelas informações que foram

Page 12: Relatorio de estagio iii

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recebidas dos discentes. Informações essas que serviram para o nosso conhecimento nessa

área. Adorei aplicar este questionário não tive nenhum problema, a turma era participativa e

muito e se comportara bem diante da estagiaria.

4. REGÊNCIA SUPERVISIONADA:

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE TRABALHO

5. DISCUSSÃO GERAL

Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores há

milhões. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por

amor. Educador, ao contrario, não é profissão é vocação. E toda vocação nasce

de um grande amor, de uma grande esperança.

Rubem Alves

Inicialmente foram executadas quatro aulas de 90 minutos cada uma em dias

intercalados. As mesmas foram elaboradas com conteúdos sobre o tema em execução do

4º bimestre do ano letivo, tendo como tema de unidade de ensino abordado: Aula

experimental - Misturas - Substâncias puras versus misturas e Aula experimental -

Cargas Elétricas. Os conteúdos foram elaborados a partir do livro didático de Ciências

Naturais: “Aprendendo como o Cotidiano” adotado pela escola.

A atividade da regência foi sem dúvida uma experiência muito gratificante,

especialmente porque trabalhei com alunos de personalidades diferentes. Ao longo do

acompanhamento das aulas do Moodle, juntamente com os professores e tutores,

aprendei muitas técnicas para por em prática durante a regência supervisionada.

E essas técnicas se mostraram valiosas durante o estagio como interação, uso de

perguntas, modalidades, dúvidas e relevâncias dos planos de aula e de ensino. Tudo isso

me fez perceber que o professor patrocinador da disseminação do conhecimento para os

discentes tem que ter muitas técnicas e habilidades para por em pratica no dia-a-dia. O

ensino de ciências, hoje, na escola se deve ao fato de que ele envolve um exercício

extremamente importante de raciocínio, que desperta na criança seu espírito criativo,

seu interesse, melhorando a aprendizagem de todas as disciplinas. Por isso, se a criança

se familiariza com as ciências desde cedo, mais chances ela tem de se desenvolver neste

campo e em outros.

Page 13: Relatorio de estagio iii

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Segundo os PCNs (1997), o ensino de qualidade que a sociedade demanda atualmente

se expressa aqui como a possibilidade de o sistema educacional vir a propor uma prática

educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da

realidade brasileira, que considere os interesses e as motivações dos alunos e garanta as

aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e

participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na

sociedade em que vivem.

O ensino de Ciências deve fazer sentido para o aluno e ajudá-lo a não apenas

compreender o mundo físico, mas a reconhecer seu papel como participante em

decisões individuais e coletivas.

Durante esse período de estagio observei que não só a escola campo de estagio, mas a

maioria das escolas municipais ainda deixa a desejar, apesar das contribuições dos

órgãos responsáveis, que não são muitas e geralmente deixam muitos projetos para

serem realizados na sua ampliação pedagógica e estrutural.

Diante disso sabemos que somos capazes de nos adaptarmos ao que as escolas nos

proporcionam, mesmo sabendo e encontramos na maioria das vezes essas instituições

defasadas com metodologias ainda tradicionais, nunca será possível obtermos uma

educação adequada, pois o que o nosso país necessita é de Políticas Publicas pra

garantir uma educação de qualidade, e isso não é segredo pra ninguém.

Diante desse cenário, para que possamos melhorar o ensino de Ciências é necessário

trabalhar definições, conceitos, também estão ensinando procedimentos, atitudes e

valores.

FOTOS DA REGÊNCIA

Page 14: Relatorio de estagio iii

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Regência ministrada na Escola “João da Mata”

6. AVALIAÇÕES

6.1-Desempenho Pessoal (Autoavaliação)

Vários foram os objetivos do estagio supervisionado, entre eles o de compartilhar

vivências no campo docente, expor as percepções do estágio supervisionado de forma

mais plena, aplicando o conteúdo não só didático, mas experimental.

Assim, o caminho, a escolher, os alunos, o professor, o método de ensino, a didática,

conteúdo, o sentimento, a análise formal e o discernimento associado ao acaso, mas

intersubjetivamente relacionado gera aos leitores desse relatório um óculos pelo qual os

mesmos pudessem visualizar os pormenores da situação.

Com isso a proposta desse relatório foi de promover uma experiência da vivencia

docente e um diálogo interior entre o leitor e o vivenciado, isso se torna um convite para

compartilhar as experiências e o objeto da prática de ensino/estágio supervisionado.

Desenvolver a experiência de docente em um estágio supervisionado permitiu-me

refletir sobre toda a problemática da educação, o papel da escola, dos professores e

alunos. Eu sempre digo nas minhas citações: “É preciso viver aprendendo para aprender

a viver melhor”. A motivação dos alunos são aspectos fundamentais para um bom

Page 15: Relatorio de estagio iii

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aprendizado, mas só isso não basta: o domínio dos conteúdos é fundamental e do

ambiente (sala de aula), isto implica num conhecimento psicológico e subjetivo do ser

humano.

Com isso a autonomia, a postura e a interação são papeis importantes na vida do

docente e isso deve ser constantemente reavaliado, para não corrermos o risco de

sermos “raras mobílias mofadas”, e sim docentes dentro de seu contexto de práxis das

ações vivencias no dia-a-dia. O estágio exigiu que nós acadêmicos fôssemos dinâmicos,

sendo diferente de uma disciplina totalmente teórica e prática. Preocupei desde o início

problematizar e tentar construir o melhor possível nas minhas aulas do estágio.

Segundo FREIRE (1996) “O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o

aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula assim é um desafio e

não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque

acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas

dúvidas, suas incertezas”.

Tenho certeza que saio desta experiência profissional com outra forma de ver e sentir a

formação de professores, pois presenciei as dúvidas, receios e angústias, encontrados

pelos acadêmicos e socializados em um grupo de convivência onde a aproximação era

muito grande.

Diante dessa pratica vivenciada posso concluir dizendo que a formação profissional é

coletiva e dinâmica. E isso só veio de forma gradativa engrandecer os meus

conhecimentos.

Posso dizer que pessoalmente estou muito satisfeito e feliz por ter sido bem sucedida na

minha experiência de estagiária no campo do Ensino-Aprendizagem.

É como cita Paula Freire: Saber que devo respeito à autonomia, à dignidade e à

identidade do educando e, na prática, procurar a coerência com este saber, me leva

inapelavelmente à criação de algumas virtudes ou qualidades sem as quais aquele saber

vira inautêntico, palavreado vazio e inoperante (2007, p. 62).

A autoavaliação mostra ligação direta com a experiência adquirida e as possibilidades

de por em pratica a profissão escolhida.

Page 16: Relatorio de estagio iii

22

6.2 - Desempenho do Professor Supervisor-Orientador (Heteroavaliação) e

Avaliação da Disciplina.

Em conjunto com a professora da escola campo de estagio, desenvolvi um trabalho de

grande responsabilidade. Organizamos os conteúdos para ser aplicado em sala de aula,

onde o assunto escolhido referenciava o plano anual adotado pela instituição.

A professora da escola campo de estagio forneceu de modo atencioso todas as

informações que se fizeram necessárias ao bom andamento das atividades docente e

todo o preenchimento das fichas do estágio supervisionado.

Fez de forma cordial a apresentação aos alunos bem como orientando, acompanhado e

avaliando todas as atividades desenvolvidas pelo mesmo. Estando sempre disponível a

solicitações dos assuntos relacionados às aulas ministradas.

Quanto à avaliação da disciplina foi de suma importância, pois sabemos que a mesma

tem caráter teórico-prático e ao longo do período desenvolvemos dentro de todos os pré-

requistos. Aprendemos que estamos inseridos em um processo continuo de trabalho,

planejamento e avaliações das ações desenvolvidas de ensino e de aprendizagem.

6.3- Desempenhos dos Tutores Presenciais e à Distância

Durante a realização desse período do Estágio Supervisionado, tivemos a contribuição

de forma direta e indiretamente para nossa formação docente dentre eles os tutores a

distancia e presenciais. Contamos sempre que precisamos com o auxílio deles no

Estágio Supervisionado do curso de Ciências.

E que em todos os momentos se mostrou disposta a colaborar em nossas atividades e

nos acolheram nos orientaram e nos incentivaram neste inicio de nossa carreira docente.

Através do estágio, adquirimos experiência, aprendemos novas metodologias e

abordagens ao ensino, obtivemos sucessos, mas também, nos deparamos com algumas

limitações que certas vezes nos impedem ou dificultam a nossa atuação como

educadores. A situação da educação com a qual nos deparamos não é a ideal, mas a real,

e aproveitamos esse período de estágio para adquirir experiências e desenvolver

estratégias que nos orientem a exercer uma boa atuação docente e contribuir com a

melhoria da educação.

Os mesmos realizaram as operações iniciais dando suporte a nos alunos, tais como

Page 17: Relatorio de estagio iii

23

instituições sobre procedimentos no pólo de apoio presencial e a distancia como na

plataforma Moodle.

Atendendo ao estagiário para soluções de duvidas, como os conteúdos da unidade

curricular, dando um apoio didático-pedagógico necessário. Auxiliando no

desenvolvimento das atividades e nos mantendo sempre atualizados das informações

administrativas. Realmente foram eficazes em suas atribuições.

6.4-Desempenho do Professor Cooperador-Colaborador (Professor da Escola

Campo de Estágio)

Temos a convicção de que o caminho da aprendizagem é um percurso sempre

inacabado. O conhecimento não se torna escasso pelo fato de o explorarmos. Pelo

contrário, o conhecimento quanto mais utilizado for mais existirá. Assim, parece-nos

que essa disciplina que realizamos, pelo seu rigor, permite-nos, no presente, retirar

algumas conclusões válidas, contribuindo para uma síntese clarificadora da

problemática em análise.

Parabéns pela capacidade e dedicação a aplicação do direcionamento da disciplina. O

Professor responsável pela disciplina Estagia Supervisionado I da UFPB Virtual teve

realmente a responsabilidade de orientar, acompanhar e avaliar o desempenho de nos

alunos virtuais dessa disciplina.

Planejado, orientado, acompanhado e supervisionado todas as atividades referentes ao

estagio. Organizou o material de forma seria e organizado, avaliou pontualmente e

corretamente os estagiários e sempre mantendo contatos permanentes sempre que

precisamos. Graças a você Professor-Orientador que o nosso estudo proporciona-nos

outro dado que surge claramente referido pelos estagiários: o sucesso do seu

desempenho é claramente atribuído ao empenhamento pessoal no estágio, ou seja, os

alunos estagiários acreditam que têm capacidade de produzir comportamentos tidos

como necessários para esse efeito.

6.5- Desempenhos (avaliação) dos Alunos de Ciências

Os alunos apresentaram características, interesse, capacidades e necessidades de

aprendizagem que lhes são próprias. Relevando em nenhum momento dificuldades em

participar das atividades ministradas pelo estagiário.

Page 18: Relatorio de estagio iii

24

Os mesmos foram bastante atenciosos e colaboradores em se mostrarem atentos a

disseminação dos conteúdos apresentados durante toda a execução da aula.

E diante de tudo mostraram desempenho

Em todo o processo de ensino-aprendizagem, porque participaram de modo atencioso

como sujeitos da avaliação e em receberem regulamente, os instrumentos de avaliação

analisadas pelo professor estagiário.

A atenção deles durante as aulas foram sem duvida de bom proveito e participativa tanto

com relação às aulas expostas quanto a frequência propriamente dita. Mostraram

capacidade de aplicar os conhecimentos em situações do cotidiano e de formular

hipóteses e decidir sobre a mais apropriada a diferentes situações-problemas,

respondendo a diferentes desafios que lhes foram apresentados.

Empregando uma conduta social e envolvimento no decorrer do processo- ensino-

aprendizagem. Todos os alunos foram capazes de dar o devido valor necessário e

respeito para com o estagiário que merecem, valorizando suas aulas, participando, e

interagindo de forma espontânea nas aulas ministradas durante a regência.

6.6 - Desempenho do Estagiário (Heteroavaliação feita pelos alunos de uma das

turmas da escola campo de estágio).

Segundo os comentários dos alunos (as), as aulas ministradas pela estagiaria foram

muito boas, excelentes e de grande valor para o nosso conhecimento escolar. Os alunos

foram muito atenciosos e colaboradores em participarem e se mostraram atentos a

disseminação dos conteúdos por parte do professor estagiário durante a execução das

aulas ministradas.

Mostraram desempenho durante todo o processo de ensino-aprendizagem, por que

participaram de modo atencioso como sujeito da avaliação e em receberem

regularmente os instrumentos de avaliação analisadas pela professara.

A atenção deles durante todas as aulas foram, sem duvida nenhuma, mais participativa

tanto com relação às aulas expostas quanto a frequência propriamente dita.

Mostraram capacidade de aplicar os conhecimentos em situações do cotidiano e de

formular hipóteses e decidir sobre a mais apropriada à diferentes situações-problemas,

respondendo a diferentes desafios que lhes foram apresentados. Empregando uma

conduta social e envolvimento no decorrer do processo ensino-aprendizagem.

Page 19: Relatorio de estagio iii

25

7. CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Chegando ao final desse relatório, é nossa pretensão efetuar uma retrospectiva da

evolução do mesmo, pois diante das atividades realizadas no decorrer do estágio,

conclui-se que as tarefas desenvolvidas foram consideradas sem sombra de dúvida de

suma importância e relevância, uma vez que todas as modalidades de aprendizagem no

campo de estágio foram feitas em um curto espaço de tempo abrangido.

Fica demonstrado que todo o trabalho realizado na escola campo de estágio poderá ter a

credibilidade e a prova que acredito no profissional responsável pelo ensino e

aprendizagem das Ciências Naturais no ambiente escolar, valendo ressaltar a grande

importância do estágio para a aquisição da prática, pois relata o que o aluno cursou

durante sua graduação, toda a parte teórica e com isso pode colocá-la em prática. Assim

todos os profissionais devem ter sua formação focada na pratica pedagógica, juntamente

com o conhecimento sobre os objetos naturais, nas não como visões presente, mas com

predisposição no futuro, no que corresponde o ensino-aprendizagem. Portanto foi

comprovada a excelência de todos os alunos no comportamento, suas diferenças e

individualidades, como também a união na sala de aula também foi verificada como a

melhor alternativa para caminharmos juntos com os alunos na aprendizagem emotiva e

verdadeira. Segundo Galileu Galileu “Não podes ensinar nada a um homem; podes

apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo.”

As aulas participativas fizeram com que os alunos mostrassem seus sentimentos e

emoções envolvidas no processo de aprendizagem. A abstração, a falta de atenção,

desinteresse e outros problemas naquele momento ficaram pra trás, foram reduzidas em

prol da participação mutua de todos.

Deixo aqui minhas sugestões para todos nós futuros professores de Ciências Naturais,

procurar aumentar a frequência dos alunos, superar o desanimo dos baixos salários e

sabermos conviver com as políticas educacionais alienadas e duvidosas em nosso país.

Pessoalmente, a minha resposta é trabalhar com amor, vontade e criatividade,

independente de tudo, fazer o melhor sem pensar em nossa infinita pequenez.

Espero que novas modalidades sejam demonstradas nessa disciplina de estágio, nas

futuras aulas periódicas, pois o desafio para nós estudantes de licenciatura em Ciencias

Naturais é mudar a forma de pensar e de ensinar Ciencias. E o estágio possibilitou um

repensar dessa educação.

Page 20: Relatorio de estagio iii

26

8. REFERENCIAS

ALVES, Rubem. Escola com que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir.

Editora Papirus, 5ª edição 2005.

AZEVEDO, L. M. F. O Estágio Supervisionado: uma análise crítica. p. 24. apud

PICONEZ, Stela C. Berhtolo. A prática de ensino e o Estágio Supervisionado. 5ª ed.

Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 15 -74.

ARARIPE, F. Ensino deficiente de ciência leva Brasil à última posição em pesquisa

com 32 países. Disponível em:

<http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=11291>. Acessado em: 14de NOV.

de 2012.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, 20 de

dezembro de 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 36ª ed. São Paulo: Paz e

Terra, 2007. 148 p.

CRUZ J. L. C.; Projeto Araribá: Ciências da 5º serie? Obra coletiva, concebida,

desenvolvida e produzida pela Editora Moderna: Editora responsável – 1. Ed. – São

Paulo; Moderna, 2006.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU/EDUSP,

1987.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e

prática. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. p. 21 – 80.

Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora

UNESP, 2000.

WORTMANN, M. L. Currículo e Ciências: as especificidades pedagógicas do ensino

de ciências. In: COSTA, M. V. (org.). O currículo nos liminares do contemporâneo.

3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Page 21: Relatorio de estagio iii

27

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais (1º e 2º ciclos). Vol. 4 /

Secretaria de Educação Fundamental. 2ª ed. Rio de Janeiro: MEC/SEF, DP&A, 2000.

LUDKE, Menga. Formação inicial e construção da identidade profissional de

professores de 1º Grau. In CANDAU, Vera Maria. Magistério: Construção Cotidiana.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. p. 110 – 125.

PICONEZ, Stela C. Berhtolo. A prática de ensino e o Estágio Supervisionado. 5ª ed.

Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 15 -74.

Site: <http://www.pos.uea.edu.br/data/area/titulado/download/10-13.pdf> Acesso em:

13 de NOV. de 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7

A edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: Cartas de quem ousa ensinar. São Paulo.

Editora Olho d’Água, 1997, 84 páginas

LESSARD, Claude. A universidade e a formação profissional dos docentes: novos

questionamentos. Educação e Sociedade, vol. 27, n.94, p.201-227, jan./abr. 2006.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins

Fontes, 1997.

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Page 22: Relatorio de estagio iii

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BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins

Fontes, 1997.

9. APÊNICES

1. Carta de Apresentação;

2. Diagnostico Sócio Ambiental da Escola Campo de Estagio;

3. Plano das aulas ministradas;

4. Plano de Ensino (produzido pelo aluno);

5. Fichas das Aulas Ministradas devidamente assinadas e com a Avaliação do professor;

6. Questionários aplicados (direção da escola, professores e alunos);

7. Fichas de Observação das aulas de ciências (devidamente preenchidas pelo aluno);

8. As fichas de Heteroavaliação feitas pelos alunos e etc.