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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
ANO LECTIVO 2010/11
Dezembro de 2011
2
Índice
1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos
2.
3.
4.
5.
Memória histórica do curso
2.1. Criação/início de Funcionamento do Ciclo de Estudos
2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que
estiveram na origem do Ciclo de Estudos actual)
Estrutura Curricular
Plano de Estudos do Curso
Estágios/Oficinas/Projectos
5.1. – Indicação dos locais
5.2. – Plano de Distribuição dos estudantes
5.3. – Orientadores da instituição receptora
5.4. – Normas para a Selecção dos elementos das instituições responsáveis por
acompanhar os estudantes
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia de Qualidade
6.1. – Descrição da Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos
6.2. – Mecanismos de garantia de qualidade para o ciclo de estudos
6.3. – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação
periódica do ciclo de estudos
6.4. – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na
definição das acções de melhoria
7. Recursos materiais
7.1. – Áreas disponíveis
7.2. - Equipamentos
8. Pessoal docente
8.1.- Equipa docente do ciclo de estudos
9. Estudantes
9.1. – Caracterização dos estudantes
9.1.1. – Caracterização – género e idade por ano curricular
9.1.2.- Caracterização – Distrito de Proveniência
9.1.3.- Caracterização – Escolaridade dos Pais
3
9.1.4.- Caracterização – Profissão dos Pais
9.2. – Procura do ciclo de Estudos (nos últimos 3 anos)
9.3. – Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11
9.4. – Estudantes com estatuto de trabalhador estudante
9.5.- Estudantes com apoio social (3 anos)
10. Resultados Académicos
10.1. - Distribuição das classificações finais obtidas por aluno, por UC
10.2. - Taxa de sucesso por UC
10.3. - Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante
10.4. – Taxa de sucesso/Tempo de conclusão do ciclo de estudos
10.5. – Taxas de abandono
11. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
12. Empregabilidade
12.1. – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009
13. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística
14. Internacionalização
15. Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos
16. Análise SWOT do ciclo de estudos
17. Proposta de acções de melhoria
4
1 – Identificação/caracterização do ciclo de estudos
- Designação do Ciclo de Estudos: Animação Sociocultural
- Código: 9005
- Grau: Licenciatura/ 1º ciclo
- Unidade Orgânica: Escola Superior de Educação (ESE)
- Regime de funcionamento: Diurno
- Área científica predominante do ciclo de estudos: Num total de 180 créditos, a área CNAEF 310,
é predominante, como pode constatar-se pela tabela que se segue (vide tabela 1).
Tabela 1 - Áreas CNAEF Predominantes
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA
CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS
Ciências Sociais e do Comportamento 310 98,5
Sociologia e Outros Estudos 312 40,5
Psicologia 311 9,5
Língua e Literatura Materna 223 5
Língua e Literatura Estrangeira 222 3,5
História e Arqueologia 225 5,5
Artes (outros programas não classificados em outras
formações)
219 7,5
Desporto 813 3,0
Estatística 462 3,0
Audiovisuais e Produção dos Media 213 4,0
TOTAL 180
- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180
- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 3 anos
5
- Condições de acesso e ingresso: na tabela 2 apresentam-se os dados relativos ao regime de
ingresso. Assim, no total entraram 24 alunos, sendo que desses, 1 entrou pelo regime DET e 1
pelo de maiores de 23 anos. Conclui-se, portanto, que o grande peso do regime de ingresso dos
alunos do curso de ASC, é o geral.
Tabela 2 – Regime de ingresso 2010/11
Regime 2010/2011
Geral 22
Maiores de 23 1
DET 1
Total 24
Fonte: Inquérito MCTES/DIMAS - Dados a 31 de Dezembro do respectivo ano.
- Objectivos definidos para o ciclo de estudos: Seguidamente listam-se os objectivos do ciclo de
estudos propostos no âmbito da Animação Sociocultural:
- Dotar os estudantes de instrumentos científicos e metodológicos para realizar
levantamentos e estudos de natureza sociocultural que possam sustentar diferentes
acções e projectos de animação comunitária, enraizados nas culturas locais e regionais.
- Desenvolver a capacidade de reflectir e agir sobre a realidade sociocultural nacional e
transnacional;
- Desenvolver nos estudantes a capacidade crítica e a responsabilidade ética na análise
das realidades sociais, dos saberes e competências que tomam como referência a
investigação/acção sociocultural;
- Adquirir uma formação base na área das Ciências Sociais e Humanas;
- Desenvolver uma formação aprofundada na área da animação Sociocultural;
- Compatibilizar uma sólida formação teórica com os aspectos práticos da actividade
de animador;
6
- Adquirir uma capacidade empreendedora para dar resposta aos desafios presentes e
futuros;
- Dotar os licenciados de versatilidade e flexibilidade que lhes permita compreender e
agir sobre a realidade.
2 – Memória histórica do Curso
O Plano de estudos em Animação Sociocultural, resulta do processo de adequação a Bolonha,
apresentado nos termos aprovados pelo Despacho nº 10543/2005 (IIª série), de 11 de Maio,
do Director Geral do Ensino Superior. É de referir, igualmente, que para efeitos de transição
curricular entre a anterior organização de estudos e a nova, decorrente do processo de
adequação, procurou-se salvaguardar o estabelecido no art. 66º do Decreto-Lei 74/2006 de 24
de Março, nomeadamente o disposto no nº 2 do referido artigo.
A adequação deste ciclo de estudos a Bolonha implicou uma alteração na estrutura do mesmo.
O cálculo do número de créditos atribuído a cada Unidade Curricular baseou-se no resultado
dos inquéritos, referentes à carga de trabalho autónomo para cada disciplina do curso,
realizados em Junho de 2005, aos estudantes da ESEB, os quais foram conjugados com os
efectuados em Janeiro de 2006, aos docentes do referido curso. A informação obtida nos
referidos questionários foi ainda comparada com as conclusões apresentadas pela ANECA,
visando ponderar os dados obtidos. Para esse efeito, recorreu-se aos estudos divulgados no
seu Libro Blanco.
Foi com base no estudo anteriormente definido que se elaborou o formulário previsto nas
normas técnicas aprovadas pelo Despacho nº 10543/2005 (IIª Série) de 11 de Maio, do
Director Geral do Ensino Superior.
O presente plano de estudos foi publicado ao abrigo do disposto dos artigos 75º a 80º do
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008 de 25 de Junho,
cumprida a comunicação prévia da alteração aos planos de estudos a seguir indicada à Direcção -
Geral do Ensino Superior, em 27 de Novembro de 2008, o conselho científico da Escola Superior
de Educação de Beja aprovou a alteração do plano de estudos do ciclo de estudos conducente ao
grau de Licenciado em Animação Sociocultural da Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Beja, aprovado pelo Despacho n.º 11949-BF/2007 de 15 de Junho, publicado no
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Diário da República n.º 114, 2.ª série, de 15 de Junho. O plano sofreu alterações relativamente ao
número de horas de estágio, tendo sido publicado, com as devidas correcções, no Diário da
República, 2.ª série, N.º 121, de 25 de Junho de 2009.
Durante o ano lectivo 2010/11, por proposta da Presidência do IPBeja, procedeu-se à redução do
número de horas de contacto, no que concerne ao plano de estudos. O actual plano foi publicado,
com as devidas correcções, no Diário da República, 2.ª série, N.º 121, de 25 de Junho de 2009.
O presente ciclo de estudos e o plano proposto visam atingir objectivos gerais e específicos. Os
objectivos gerais têm por base o disposto no artigo 5º do Decreto - Lei nº 74/2006 de 24 de
Março referente às finalidades genéricas do grau de Licenciado. No que se refere aos
objectivos específicos estes reportam-se directamente à Animação Sociocultural como área de
formação.
Considerando a natureza abrangente da Animação Sociocultural enquanto área de formação,
incorporando um significativo e polissémico campo de conhecimentos, reivindicativos de uma
actividade crítica, consubstanciada em vectores como a criatividade, a adaptação e o
humanismo, são vários os âmbitos de trabalho onde um profissional de Animação
Sociocultural poderá vir a desempenhar funções.
Assim, conforme o enunciado da proposta para a formação dos Diplomados em Animação
Sociocultural no âmbito do Processo de Bolonha – currículo mínimo nacional - o curso de
Animação Sociocultural visa a formação de técnicos a nível superior, com competências
específicas para a intervenção no domínio social e cultural.
Tendo em conta o perfil definido, considerou-se importante desenhar um plano de estudos
cuja finalidade específica é assegurar aos estudantes, uma sólida formação científica no
domínio do estudo da sociedade e da cultura, por um lado, e uma sólida formação no domínio
das diferentes formas de expressão e das metodologias. Desse conhecimento resulta uma
profunda capacidade de fusão interdisciplinar de forma a nortear a dinamização de recursos
humanos que é chamado a orientar.
O ciclo de estudos procura, ainda, dar resposta ao conjunto de exigências estabelecidas pelo
Currículo Mínimo Nacional, para a licenciatura de Animação Sociocultural (resultante do Grupo
Nacional de Trabalho, formado para o efeito1)., pelas Associações Nacionais de Profissionais de
1 www.mctes.pt/docs/ficheiros/Bolonha_ psicologia_e_Ciencias_Educação_1.pdf
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Animação (ANASC e APDASC) e relatório da ANECA2, no que concerne ao conjunto mínimo de
unidades curriculares que devem integrar o Plano de Estudos e respectiva carga horária, com o
objectivo de facultar aos alunos, uma formação científica e profissional generalista, ao nível da
licenciatura. Considera-se que o aluno uma vez inserido no mercado de trabalho, e numa
lógica de aprendizagem ao longo da vida, avance para uma formação mais especializada, de 2º
ciclo, relacionada com a sua área profissional.
O curso de Animação Sociocultural enquanto licenciatura, deriva da reformulação do
Bacharelato em Animador Sociocultural criado pela Portaria nº 485/97 de 14 de Julho, que
entrou em funcionamento no ano lectivo de 1997/98. A sua concepção foi suportada por um
diagnóstico de necessidades efectuado junto de técnicos da Comissão de Coordenação da
Região Alentejo, das direcções de Escolas Técnico - Profissionais ministrando cursos de
Animação, da Coordenação da Área Educativa e ainda pela constatação do desempenho de
funções de Animador nas mais variadas instituições – tais como autarquias, associações de
desenvolvimento local e regional, instituições de solidariedade social, associações culturais -
por técnicos portadores de habilitações inadequadas para as funções que eram chamados a
desempenhar (técnicos amadores, técnico-profissionais, etc.).
Para além disso, a ANASC (Associação Nacional de Animadores Socioculturais) e o IEFP
(Instituto de Emprego e Formação Profissional) fornecia-nos indicadores sobre a necessidade
de profissionais com o perfil que nos propúnhamos formar. A par destes dados constatávamos
que a animação sociocultural tinha uma expressão crescente no espaço Europeu onde Portugal
se encontra inserido, no sentido de dar resposta a formas de educação não formal, de
ocupação de tempos livres, de formação para a cidadania, de resgate de identidades locais,
regionais e nacionais, porventura ameaçadas no contexto da massificação homogeneizante da
globalização.
Daqui se depreende que os objectivos fundamentais do curso enquanto licenciatura bi-etápica,
se podiam resumir da seguinte forma:
- Dotar os formandos de instrumentos científicos e metodológicos para realizar
levantamentos e estudos de natureza sociocultural, que possam sustentar
diferentes acções e projectos de animação comunitária, enraizados nas culturas
locais e regionais;
2 Relatório da ANECA “Livro Branco – Título de Grado en Pedagogía e Educación Social”, coordenado por uma rede
de Universidades Espanholas das quais se salientam as Universidades de Valência, UNED e Barcelona. Encontra-se disponível www.aneca.es/modal_eval/conv_ docs-titulos.html.
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- Assegurar uma formação científica e cultural que permita um “olhar” para o
Património local, regional e nacional, com uma visão universalista;
- Capacitar os formandos para a concepção, implementação e avaliação de projectos
de intervenção e animação comunitária ;
- Formar profissionais capazes de levar a cabo acções e projectos de Animação
Sociocultural que possibilitem reinvestir e reforçar as Identidades Comunitárias.
O elenco curricular que configurava o bacharelato inicial, que nos serviu de suporte a um
período experimental, não se mostrou suficientemente adequado ao desempenho da
profissão, não só ao nível da estruturação disciplinar, como ainda por se tratar de uma
formação demasiada curta, uma vez que no período de 3 anos se encaixava o Estágio curricular
de um semestre, ficando assim a formação académica reduzida a 5 semestres. Neste sentido e
no quadro da legislação que permitiu criar as licenciaturas bietápicas (Regulamento Geral dos
Cursos Bietápicos de Licenciatura aprovados pela Portaria nº 413-A/98) procedeu-se à
alteração da estrutura curricular do Bacharelato e à criação da Licenciatura, consubstanciada
pela Portaria nº 495/99 de 12 de Julho.
Na sequência destes procedimentos a licenciatura bietápica entrou em vigor no ano lectivo de
1999/2000, com a duração de 6+2 semestres. O 2º ciclo então criado foi o de “Património,
Identidade e Animação Comunitária”. Esta opção foi devida, por um lado, à sua não existência
noutras instituições que ministram o curso; por outro lado, porque o Património e a
Identidade são dimensões fundamentais no contexto da sociedade contemporânea, onde as
recomposições identitárias se multiplicam e o património se valoriza face ao impacto de
experienciações que não se enraízam de forma sólida e solidária com as raízes históricas das
comunidades.
Foi, contudo, a Portaria nº 1137/2000 de 29 de Novembro que aprovou o plano de estudos da
Licenciatura Bietápica em Animador Sociocultural decorrente da alteração curricular do curso
de Bacharelato aprovado em 1997.
O plano de estudos desta licenciatura assentava num modelo de formação estruturado
segundo áreas de saber que se articulavam horizontal e verticalmente e em que a expressão e
a importância das disciplinas teóricas decrescia gradualmente, ao mesmo tempo que,
correlativamente, crescia a importância das disciplinas práticas e especializadas, de onde se
10
destacavam as Oficinas de Animação Comunitária, que se desenvolviam desde o 1º até ao 4º
ano do curso.
A organização curricular do 1º ciclo (bacharelato) assentava nas seguintes áreas disciplinares:
- Área de Estudo da Comunidade/Sociedade
- Área de Estudo das Expressões e da Animação
- Área de Estudo dos Métodos e das Técnicas
- Área da Convergência Interdisciplinar
No âmbito deste ciclo foi previsto um Estágio que decorria durante as 15 semanas do 2º
semestre do terceiro ano e ainda a existência de Seminários que tinham lugar durante o 1º
semestre do terceiro ano.
Durante o Estágio os alunos inseriam-se em organizações, integrando-se no plano das suas
actividades, com o objectivo de assegurar o primeiro contacto substantivo com o mundo do
trabalho. O trabalho que eram chamados a desenvolver assumia um estatuto próximo do
profissional já formado, sendo cooptados para se integrarem em projectos em curso e, com
frequência, para desenvolverem projectos da sua autoria no âmbito da animação. O estágio
era coordenado por um Orientador da instituição de acolhimento e por um Supervisor da
Comissão de Estágio, cujas funções estavam determinadas por regulamento próprio.
Salienta-se que os estágios realizados tiveram lugar em organizações cuja natureza é bastante
diversificada (Lares de 3ª idade, Autarquias, Associações de Desenvolvimento, Escolas, etc.) as
quais se pronunciaram sobre o funcionamento dos mesmos de forma bastante positiva
expressa na avaliação atribuída aos estagiários (Bom, Muito Bom, Excelente).
No final deste 1º ciclo os alunos ficavam habilitados com o grau de Bacharel, que lhes permitia
aceder ao mundo do trabalho e/ou prosseguir os estudos no 2º ciclo.
O 2º ciclo do curso, que conduzia ao grau de Licenciatura tinha a duração de um ano, que
correspondia ao 4º ano, apresentando uma organização curricular que se estruturava nas
seguintes áreas de saber:
- Área de Estudo da Comunidade/ Sociedade
- Área da Convergência Interdisciplinar
11
- A lógica que presidiu à criação da Área de Estudo da Comunidade/Sociedade
prendia-se com um perfil que assentava numa sólida formação científica no
domínio do estudo da sociedade e da cultura, base mais significativa da formação
do animador, que se complementava nas outras áreas, nomeadamente na de
Convergência Interdisciplinar onde se alojavam as Oficinas de Animação
Comunitária, que funcionavam como um espaço onde se desenvolviam projectos e
práticas ao nível da animação.
Posteriormente, sondagens aos estudantes, realizadas através de questionários, e
outras sondagens que recolheram informações junto de escolas, de autarquias e
de estruturas periféricas do Estado, de associações culturais, de instituições de
desenvolvimento local e regional, sugeriram-nos a pertinência da abertura de
outras especializações. Foi assim que foi criado o 2º ciclo de “Animação
Socioeducativa” e de “Animação em Desenvolvimento Local e Regional”,
configurados nos termos da lei pela Portaria nº 530/2002 de 6 de Maio, que incluiu
a especialização a funcionar de “Património, Identidade e Animação Comunitária”.
Desde sempre, dos ramos de especialização aprovados, apenas funcionaram o de
“Património, Identidade e Animação Comunitária” e o de “Animação em
Desenvolvimento Local e Regional”. Tal facto deveu-se a factores que se
prenderam com o estipulado, nos termos da lei, ou seja, que uma especialização só
podia funcionar com pelo menos 15 alunos inscritos. Como os números clausus se
cifravam em 30/35 efectivos no ingresso no 1º ano do curso, só uma taxa de
sucesso de 100% (sem desistências e transferências) poderia assegurar o
funcionamento da restante especialização.
- Sublinhe-se a alteração da denominação do curso que passou a ter a designação
de Licenciatura Bietápica em Animação Sociocultural (anteriormente Animador
Sociocultural), pela Portaria nº 886/2002 de 26 de Julho.
- Mais tarde, a Portaria nº 98/2003, de 23 de Janeiro, alterou o plano de estudos do
ramo de “Animação em Desenvolvimento Local e Regional”.
De acordo com a Portaria nº 495/99, a Licenciatura bietápica em Animação Sociocultural tinha a
duração de 4 anos, que compreendia um 1º ciclo de três anos conducente ao grau de Bacharelato
com a carga horária de 2380 horas e a um 2ºciclo com a duração de um ano, conducente ao grau
de Licenciatura no ramo de Animação em Património, Identidade e Animação Comunitária ou em
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Animação em Desenvolvimento Local e Regional com a carga horária de 720 horas. O total da
carga horária do curso (B+L) atingia um total de 3100.
2.1. – Criação/início de funcionamento do ciclo de estudos
2.1.1.- Bacharelato/ Licenciatura Bietápica
Tabela 3 – Enquadramento Legislativo da criação do ciclo de estudos
Publicação
Aprovação
do Ciclo de Estudos
Aprovação do
Plano de Estudos
Início de Funcionamento
(ano Lectivo)
Diário da República DR 160/97 Série I -B DR 160/97 Série I -B 1997/98
Portaria 485/97 485/97 1997/98
Data 14 de Julho de 1997 14 de Julho de 1997 1997/98
2.2. – Reestruturação do ciclo de estudos (ciclo de estudos/Plano de estudos que
estiveram na origem do ciclo de estudos actual)
Tabela 4 – Enquadramento Legislativo da reestruturação do ciclo de estudos
Designação do Ciclo de Estudos Código Grau
Aprovação do Ciclo de Estudos Período de
Funcionamento
(anos lectivos)
Portaria Nº Data
Bacharelato B 485/97 14 de Julho
de 1997
1997/98
Alteração para licenciatura L 413-A/98 1998/99
Licenciatura L 495/99 12 de Julho
de 1999
1999/2000
13
Licenciatura Bietápica Animador
Sociocultural (“Património, Identidade
e Animação Comunitária”)
L 1137/2000 29 de Novembro de
2000
DR 276 I-B
2000/2002
2º ciclo da licenciatura
bietápica/especializações
(“Animação Socioeducativa” ;
“Animação em Desenvolvimento Local
e Regional”)
L 530/2002 6 de Maio de
2002
DR 104 Série I-B
2002/2002
Licenciatura Bietápica em Animação
Sociocultural
L 886/2002 26 de Julho
de 2002
2002/2003
Licenciatura Bietápica em Animação
Sociocultural (alterou
o plano de estudos do ramo de
“Animação em Desenvolvimento Local
e Regional”)
L 98/2003 23 de Janeiro
de 2003
2003/2005
1º Ciclo 9005 L Despacho nº
10543/2005
11 de Maio de
2005
2005/2008
1º Ciclo 9005 L Decreto-Lei n.º
107/2008
25 de Junho de 2008 2008/2008
1º Ciclo 9005 L Despacho
11949-BF/2007
15 de Julho 2008
DR 2ª Série nº 114,
2008/2009
1º Ciclo 9005 L Despacho nº
14352/2009
25 de Junho de 2009
DR 2ª Série nº 121
2009/2009
1º Ciclo 9005 L Despacho nº
27523/2009
23 Dezembro
de 2009
DR2ª Série nº 247
2009/2010
14
1º Ciclo 9005 L Declaração de
Rectificação
nº 1441/2010
20 de Julho 2010
DR 2ª Série nº139
2010/2011
1º Ciclo 9005 L Despacho
nº 8764/2011
30 Junho 2011
DR 2ª Série nº124
2011/…
3 – Estrutura Curricular
Tabela 5 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Optativos *
Audiovisuais e produção dos media 213 4,0 -
Artes 219 7,5 -
Línguas e literaturas estrangeiras 222 3,5 -
Língua e literatura materna 223 5,0 -
História e Arqueologia 225 5,5
Ciências Sociais e do Comportamento 310 98,5 -
Psicologia 311 9,5 -
Sociologia e Outros Estudos 312 40,5 -
Estatística 462 3,0 -
Desporto 813 3,0 -
Total 180
*Indicar o número de créditos em unidades curriculares optativas da área científica, necessário para a obtenção do
grau.
15
4 – Plano de Estudos
1º Ano – 1º Semestre QUADRO N.º 1
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Fundamentos da Animação Sociocultural
310 Sem 87,5 60.0 (TP:50,OT 10)
3,5
Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa
223 Sem 125,0 60.0 (TP:60)
5
População e Território
312 Sem 87,5 60.0 (TP:60)
3,5
História de Portugal
225 Sem 137,5 45.0 (TP:45)
5,5
Metodologias de Investigação Social
310 Sem 150,0 75.0 (TP:65,OT:10)
6
Artes Performativas I Opção 1 - Dança Opção 2 - Expressão Corporal Funcionará a opção que apresentar maior número de candidatos inscritos
219 Sem 87,5
45,0 (TP:45)
3,5
Estatística Aplicada
462 Sem 75 30,0 (TP:30)
3
1º Ano – 2º Semestre QUADRO N.º 2
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Métodos e Práticas de Animação Sociocultural
310 Sem 87,5 45,0 (TP:40,OT:5) 3,5
Antropologia Social e Cultural 312 Sem 150,0 60,0 (TP:60)
6,0
Animação Desportiva
813 Sem 75,0 30,0 (TP:30)
3,0
Metodologias de Investigação Social Aplicadas
310 Sem 150,0 60,0 (TP:55,OT:5) 6,0
Língua Estrangeira 222 Sem 87,5 60,0 (TP:60) 3,5
Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia
213 Sem 100,0 45,0 (TP: 40;OT:5)
4,0
16
Artes Performativas II Opção 1 - Artes Plásticas Opção 2 - Teatro Opção 3 – Música Funcionará a opção que apresentar maior número de candidatos inscritos
219 Sem 100,0 75,0 (TP:75) 4
2º Ano – 1º Semestre
QUADRO N.º 3
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4)
(5)
(6) (7)
Psicologia do Desenvolvimento
311 Sem 112,5 45,0 (TP:45) 4,5
Sociologia do Lazer e da Cultura
312 Sem 112,5 60,0 (TP:60) 4,5
Políticas Culturais e Dinâmicas interculturais
312 Sem 100,0 45,0 (TP:45) 4,0
Planeamento e Gestão de Projectos I
310 Sem 150,0 60,0 (TP:60) 6,0
Etnologia Portuguesa 312 Sem 112,5 60,0 (TP:60) 4,5
Oficinas de Animação Comunitária I
310 Sem 162,5 105,0
(TP:105) 6,5
2º Ano – 2º Semestre
QUADRO N.º 4
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Sociologia das Organizações
312 Sem 150,0 75,0 (TP:75) 6,0
Sociologia do Desenvolvimento
312 Sem
75,0 45,0 (TP:45) 3,0
Antropologia do Corpo
312 Sem
100,0 60,0 (TP:60) 4,0
Oficinas de Animação Comunitária II (Organização de Eventos, Protocolo)
310 Sem
150,0 90,0
(TP:70,OT:20) 6,0
Psicologia Social e Dinâmicas de Grupos
311 Sem
125,0 45,0 (TP:45) 5,0
17
Planeamento e Gestão de Projectos II
310 Sem
150,0 60,0
(TP:55,OT:5) 6,0
3º Ano – 1º Semestre QUADRO N.º 5
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Estágio I (Contextos Profissionais)
310 Sem
150,0 60,0 (TP:10;
E: 50) 6
Animação Socioeducativa
310 Sem
150,0 75,0 (TP:75) 6
Oficinas de Animação Comunitária III (Módulos: Animação e Populações Diferenciadas; Animação em Contexto Hospitalar; Animação do Livro e da Leitura; Animação e Museologia; Animação Territorial)
310 Sem
125,0 90,0
(TP:70,OT:20)
5
Animação, Identidade e Mediação Comunitária
312 Sem
125,0 60,0 (TP:60) 5
Animação e Desenvolvimento Local
310 Sem
125,0 60,0 (TP:60) 5
Animação Sénior 310 Sem 75,0 30,0 (TP:30) 3
3º Ano – 2º Semestre
QUADRO N.º 6
UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5)
(6) (7)
Oficinas de Animação Comunitária IV (Projecto)
310 Sem 75 30,0
(TP:25;OT:5) 3
Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade
310 Sem 25 15,0 (S:15) 1
18
Seminários Temáticos (de apoio aos contextos de estágio)
310 Sem 50 30,0 (S:30) 2
Estágio
310 Sem
600 300,0
(E:300) 24
5 – Estágios
5.1. – Indicação dos locais
Os locais de estágio dos alunos do curso de ASC é bastante diversificado, como pode
observar-se pela tabela 6, que a seguir se apresenta. Esta diversidade explica-se pelo
perfil formativo dos alunos e pelas saídas profissionais que a formação proporciona.
Assim, a escolha dos locais depende da área na qual os alunos querem ter uma
experiência de estágio curricular ou na qual trabalham ou pretendem trabalhar
futuramente.
É sempre dada a possibilidade aos alunos de indicar a instituição bem como a
localização geográfica, na qual pretendem desenvolver o seu estágio. No ano lectivo
2010/11 foram as seguintes as áreas das instituições escolhidas para a realização do
estágio:
Associações Culturais – 3 alunos
Câmaras Municipais – 7 alunos
IPSS – 6 alunos
Jardins de Infância – 2 alunos
Lares e Centros de Dia – 3 alunos
Instituições de ensino Superior – 1 aluno
19
Gráfico 1 - Tipo de instituição acolhedora de estágio, em percentagem
Como pode observar-se, a preferência dos alunos, quanto às instituições acolhedoras
de estágio, vai para as Câmaras Municipais. Seguem-se as IPSS e as Associações
Culturais e Lares e Centros de Dia.
Quanto aos locais, em termos geográficos, relacionam-se com a zona de origem dos
alunos e/ou a necessidade de permanecerem na cidade de Beja. No ano lectivo
2010/11 foram os seguintes as localidades preferidas: Beja (12 alunos); Serpa (2
alunos); Mértola (1 aluno); Évora (1 aluno); Beringel (1 aluno); Moura (1 aluno);
Redondo (1 aluno); Cuba (1 aluno); Portimão (1 aluno); Safara (1 aluno); Sines (1
aluno).
Associações culturais
14%
Câmaras Municipais
32% IPSS 27%
Jardins de infância
9%
Lares e Centros de Dia 14%
Instituições de Ensino Superior
4%
Tipo de instituição acolhedora de estágio em %
20
Gráfico 2 – Localidades em que se situam as instituições acolhedoras de estágio
A maioria dos alunos (52%) optou por estagiar em Beja (cidade).
5.2. – Plano de distribuição dos Estudantes
Tabela 6 – Distribuição de Estágios de Animação Sociocultural - Ano Lectivo 2010/2011
Nome do Supervisor Estagiário Local de Estágio
Ana Catarina Claro
Estela Rodrigues Associação Juvenil Arruaça
Luísa Costa Cineteatro Pax Júlia - Beja
Ana Piedade Fernanda Rosário
BAAL 17 - Serpa
Margarida Torrão
Carlos Conceição
C.M. Mértola
António Piteira Telma Gonçalves
Centro de Paralisia Cerebral - Beja
Margarida Cassola
Patrícia Martins Centro Social e Paroquial do salvador – J.I. do Salvador - Beja
Filipe Pratas Cláudia Bráulia
CCSR Bº da Esperança – Projecto Abre a Pestana
Rita Miranda
52%
9%
5%
5%
5%
4%
4% 4%
4% 4% 4%
Localidades em que se situam as instituições acolhedoras de estágio
Beja Serpa Évora Beringel Mértola Moura
Sines Safara Redondo Portimão Cuba
21
José Conde Cármen Serafim
Instituição Chão dos Meninos - Évora
Joaquina Nunes
Claudia Pimentinha Jardim de Infância Seara Nova - Beringel
José Orta Luís Cadeirinhas Câmara Municipal de Moura
Nuno Pereira Câmara Municipal do Redondo
Maria José Rosário Leana Nobre
Gab. De Coop. e Mobilid. do IPBeja
Patrícia Hermozilha
Marina Mestre
Câmara Municipal de Cuba
Marta Caeiro
Centro Social e Paroquial do Salvador
Inês Faria Ana Cláudia Marques Lar de Idosos da Raminha Portimão
Ana Sofia Batista Centro Social e Comunitário de Safara
Ana Garrido
CERCI Beja
Maria Goretti Gago
Sandra Lopes Tânia Brito dos Santos C.M. de Sines – Serviço Educativo
Ana Filipa Amaral Casa da Cultura - Beja
5.3. – Orientadores da instituição receptora
Tabela 7 – Caracterização dos Orientadores de Estágio de Animação Sociocultural - Ano
Lectivo 2010/2011
Nome Instituição ou Estabelecimento a
que pertence
Categoria Profissional Habilitação
Académica
Ricardo Neves Associação Juvenil Arruaça Técnico Superior
de Animação
Sociocultural
Licenciatura
Nuno Figueiredo Cineteatro Pax Júlia - Beja Técnico Superior Licenciatura
Rodrigo Martins BAAL 17 - Serpa Técnico Superior de
Animação Sociocultural
Licenciatura
22
Manuel Marques C.M. Mértola Técnico Superior /
Chefe de Divisão
Licenciatura
Lurdes Freitas Centro de Paralisia Cerebral
- Beja
Técnica Superior de
Psicologia
Licenciatura
Clara Alfredo Centro Social e Paroquial do
salvador – J.I. do Salvador - Beja
Técnica Superior Licenciatura
Margarida Paulino CCSR Bº da Esperança –
Projecto Abre a Pestana
Técnica Superior de
Psicologia/ Coordenadora
do Projecto – Directora
CCSR Bº da Esperança
Licenciatura
Maria Benedita
Oliveira
Instituição Chão dos Meninos -
Évora
Técnica Superior de
Animação Sociocultural
Licenciatura
Maria da
Conceição Ramos
Jardim de Infância Seara Nova -
Beringel
Educadora Licenciatura
Jorge Pais Câmara Municipal de Moura Técnico Superior/
Chefe de Divisão
Licenciatura
Luísa Galapez Câmara Municipal do Redondo Técnica Superior Licenciatura
Cristina Palma Gabinete de Cooperação e
Mobilidade do IPBeja
Técnica Superior/
Coordenadora do
Gabinete
Licenciatura
Ana Bráz Câmara Municipal de Cuba Técnica Superior Licenciatura
Fernanda Silva Lar de Idosos da Raminha
Portimão
Técnica Superior Licenciatura
Isabel Gaivão Centro Social e Comunitário Médica Licenciatura
23
de Safara
Laura Abraços CERCI Beja Técnica Superior de
Psicologia
Licenciatura
Ana Isa Figueira C.M. de Sines/ Serviço Educativo Técnica Superior Licenciatura
Nuno Figueiredo Casa da Cultura / Câmara
Municipal de Beja
Técnico Superior Licenciatura
5.4-Normas para a selecção dos elementos das instituições responsáveis por
acompanhar os estudantes
Os orientadores nas instituições de acolhimento de estágio têm obrigatoriamente, que
possuir como formação académica mínima, licenciatura. Deverão desenvolver um
trabalho de proximidade com o estagiário, inserindo-o na instituição e
orientando/coordenando o seu trabalho. Sempre que possível devem ter formação na
área das Ciências Sociais e Humanas e, quando tal não se verifica, a proximidade entre
orientador e supervisor do estagiário é ainda mais próximo. Pretende-se deste modo,
colmatar eventuais lacunas na orientação do que se pretende sejam as
aprendizagens/experiências dos estagiários.
De salientar que em qualquer dos estágios existem pelo menos 3 contactos entre
supervisor e orientador do estagiário (pessoal, via e-mail, via telefone,…)
6 – Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos
O Curso de Animação Sociocultural, desde a sua adequação ao processo de Bolonha (2007) e
de acordo com o novo enquadramento, passou a ser coordenado por uma Comissão Técnico-
científica e Pedagógica de Curso. Compõem este órgão: o/a Coordenador (a) de Curso,
eleito(a) pelos membros do corpo docente do curso e três outros elementos do corpo docente,
por si cooptados. No ano lectivo 2010/2011 compuseram a CTCP do curso de ASC os seguintes
24
elementos: Ana Piedade (Coordenadora); Maria José do Rosário; Maria Inês Faria e José
Conde.
Sendo um curso que integra um estágio, partilha os princípios do regulamento próprio relativo
aos estágios do Instituto Politécnico de Beja. Contudo, possui regulamento próprio.
Para melhor se compreender o modelo de gestão do curso, apresenta-se, seguidamente, um
excerto dos Estatutos do IPB (artigo 66º e artigo 67º), que se refere às funções e atribuições do
Coordenador de curso e da Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso:
“Artigo 66.º Coordenador de curso 1 — A coordenação pedagógica e científica de um curso de licenciatura cabe a um professor de carreira ou a um docente equiparado a professora tempo integral, eleito pelos docentes que leccionam no respectivo curso e por um estudante por cada ano curricular do mesmo. 2 — Compete ao Coordenador de curso: a) Assegurar o normal funcionamento do curso; b) Representar o curso junto dos órgãos de gestão da respectiva unidade orgânica; c) Contribuir para a promoção do curso, em articulação com os órgãos legalmente competentes do Instituto; d) Propor ao Director da unidade orgânica o numerus clausus e as regras de ingresso no curso, ouvida a Comissão Técnico -científica e Pedagógica do curso; e) Preparar, em articulação com as estruturas competentes da unidade orgânica, as propostas de alteração do plano de estudos do curso, a submeter ao Conselho Técnico -científico; f) Organizar as propostas gerais ou individuais de creditação; g) Coordenar os programas das unidades curriculares do curso e garantir o seu bom funcionamento; h) Coordenar as actividades de tutoria e de estágio no âmbito do respectivo curso; i) Informar o Director da unidade orgânica sobre situações de desempenho por parte de docentes no curso que sejam susceptíveis de reserva ou reparo; j) Identificar e submeter ao Director o levantamento das necessidades do curso, no âmbito da docência, de equipamentos didácticos, bibliográficas e outras de idêntica natureza. 3 — Para as restantes formações ministradas, as coordenações correspondentes constituirão objecto de regulamento próprio a aprovar pelo Conselho Coordenador da Actividade Académica e homologado pelo Presidente do Instituto. 4 — Para o exercício das suas competências, os Coordenadores dos cursos conducentes ao grau de licenciatura dispõem da colaboração de uma Comissão Técnico -científica e Pedagógica do curso, que funciona na sua dependência. 5 — O mandato do Coordenador de curso conducente ao grau de licenciatura tem a duração de dois anos. 6 — Os Coordenadores a que se refere o presente artigo terão a redução de horário que resultar definida em regulamento próprio. Artigo 67.º Comissão Técnico -científica e Pedagógica de curso 1 — A Comissão Técnico -científica e Pedagógica do curso é constituída pelo Coordenador do curso, que preside, e por um número de alunos e docentes correspondente, cada um deles, ao número de anos lectivos do curso. 2 — Os docentes serão designados pelo respectivo Coordenador, devendo designar -se um docente por cada um dos anos do curso em que obrigatoriamente leccione. 3 — Os alunos serão eleitos, um por cada um dos anos lectivos do curso, pelos seus pares. 4 — Compete à Comissão Técnico -científica e Pedagógica do curso coadjuvar o Coordenador de curso nas actividades de coordenação científica do curso, nomeadamente: a) Dar parecer sobre todos os assuntos para que seja consultada; b) Colaborar na elaboração das propostas de numerus clausus e das regras de ingresso no curso;
25
c) Colaborar na preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter ao Conselho Coordenador da Actividade Académica; d) Participar na coordenação dos programas das unidades curriculares do curso, garantindo o seu bom funcionamento; e) Coordenar as metodologias de avaliação de conhecimentos das unidades curriculares do curso, garantindo que são cumpridos os objectivos de ensino/aprendizagem; f) Servir de primeira instância na resolução de conflitos de carácter pedagógico que surjam no âmbito do curso; g) Colaborar nas actividades de tutoria do respectivo curso h) Colaborar na elaboração dos relatórios anuais de avaliação do curso. 5 — Os docentes membros da Comissão Técnico -científica e Pedagógica de curso terão, quando tal se justifique, a redução de horário que resultar definida em regulamento próprio. 6 — As matérias científicas serão tratadas em sessão exclusivamente reservada aos docentes. 7 — O Presidente exerce sempre voto de qualidade. 8 — A Comissão proporá regulamento próprio, a aprovar pelo Director. Artigo 68.º Acompanhamento e avaliação do curso 1 — Anualmente será elaborado pelo Coordenador de cada curso um relatório síntese das actividades desenvolvidas, o qual deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos: a) Número de estudantes que ingressaram; b) Número de estudantes que concluíram o curso; c) Número de estudantes que abandonaram o curso; d) Distribuição das classificações nas unidades curriculares do curso; e) Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante; f) Distribuição das classificações finais; g) Resultados dos inquéritos referentes à qualidade do ensino realizados a estudantes e docentes; h) Proposta de medidas correctivas a serem adoptadas. 2 — Os relatórios anuais de avaliação dos cursos elaborados pelo Coordenador de cada curso serão entregues até ao final do mês de Dezembro do ano subsequente ao ano lectivo a que se reportam ao Director, que os submeterá à apreciação do Conselho Técnico -Científico, do Conselho Pedagógico, do Conselho para a Avaliação e Qualidade e do Conselho Geral.”
6.2. – Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
Os mecanismos de garantia de qualidade para o ciclo de estudos, passa, na óptica da Comissão
Técnico-Científica e Pedagógica do curso, pela auscultação e diálogo contínuo de diferentes
parceiros. Assim:
a) Em primeiro lugar, pelos docentes e alunos do curso – em reuniões formais, mas também
em situações de informalidade que permitem uma partilha de informação por vezes muito
relevante.
b) A troca de informação entre a CTCP de ASC e as instituições acolhedoras de
estágio/orientadores de estágio, se constituem como importante forma de aferir a qualidade
do ciclo de estudos. A adequabilidade das matérias leccionadas durante o ciclo de estudos é
colocada à prova no momento do estágio curricular, pelo que é de extrema importância ouvir
os orientadores dos alunos.
26
c) Consideramos muito importante ouvir os antigos alunos, já colocados no mercado de
trabalho, compreendendo as suas dificuldades e/ou o que consideram como mais-valias do
curso. São estes alunos que se deparam, no mercado de trabalho, com as exigências que a
cada momento surgem e nos permitem enquanto docentes do ciclo de estudos, adaptar os
conteúdos curriculares a um mercado de trabalho cada vez mais flexível e mutável.
d) É fundamental o diálogo com os potenciais empregadores e a criação de redes de parcerias
que permitam aos alunos conhecer o mercado de trabalho e dar-se a conhecer a empresas,
associações, autarquias, etc.
e)O contacto que a CTCP de ASC mantém com as Associações Profissionais do sector e que
promove entre estas e os alunos do curso, permite compreender os desafios que se colocam
aos alunos enquanto futuros profissionais e colmatar dificuldades que se adivinham,
contribuindo, desse modo, para a qualidade/adequabilidade do curso à profissão de Técnico
Superior de Animação Sociocultural
f) A participação/promoção por parte de docentes do curso em conferências, colóquios,
debates, reuniões de pares, projectos ligados à Animação Sociocultural e no âmbito das
Ciências Sociais e Humanas de um modo geral.
6.3. – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação
periódica do ciclo de estudos
A fim de dar resposta a este ponto, questionaram-se alunos e docentes de ASC, relativamente à
qualidade do curso. O procedimento metodológico adoptado teve por base, no caso dos alunos:
a) Esclarecimento aos alunos do 2º e do 3º ano sobre os objectivos deste processo de
avaliação, por parte da Directora de Curso;
b) Solicitação do preenchimento de uma grelha de análise SWOT, individual, aos alunos
presentes (preenchimento individual fora das salas de aula)
c) Os alunos representantes de cada ano recolheram as fichas que foram deixadas no cacifo
da docente
d) Auscultações, por parte dos representantes de turma, das opiniões dos alunos que não
estiveram presentes;
27
e) Entrevistas levadas a cabo com grupos de alunos, nas quais responderam a um conjunto de
questões semi-directivas, teceram comentários e apresentaram sugestões relativamente a
diferentes aspectos do curso.
f) Análise de conteúdo / estabelecimento de categorias nas quais fosse possível integrar a
informação recebida
No que concerne aos docentes, o procedimento metodológico adoptado teve por base:
a) Um critério definido pela Comissão Técnico – Cientifica e Pedagógica do Curso de
Animação Sociocultural de auscultar as perspectivas de docentes não envolvidos
directamente em funções de coordenação ou avaliação do Curso;
b) Determinou-se que seriam envolvidos 3 docentes do Departamento de Educação,
Ciências Sociais e do Comportamento, que leccionem Unidades Curriculares do Curso
pelo menos desde a sua adequação ao Processo de Bolonha e dois do Departamento
de Desporto, Artes e Humanidades. Esta opção prende-se com o facto de a grande
maioria dos créditos do curso se situarem na área CNAEF 310 (maioritariamente
leccionadas por elementos da do Departamento de Educação, Ciências Sociais e do
Comportamento) e em áreas CNAEF abrangidas pelo Departamento de Desporto,
Artes e Humanidades.
c) Solicitou-se aos docentes que enviassem por escrito as suas perspectivas sobre os
pontos fortes, os pontos fracos e sugestões/recomendações.
Finalmente, tentou homogeneizar-se as categorias enunciadas para pontos fortes e fracos;
oportunidades e ameaças, de modo a que as mesmas categorias sejam usadas no caso de
alunos e de docentes.
6.4. – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na
definição de acções de melhoria
A avaliação das UCs tem servido para compreender se as metodologias adoptadas para a
produção/transmissão do conhecimento têm vindo a ser eficazes e se os conteúdos
curriculares são pertinentes, do ponto de vista de docentes e discentes. No entanto, a CTCP do
curso de ASC considera ter outros instrumentos que lhe permitem pensar acções de melhoria
28
do ciclo de estudos, como sejam as análises SWOT e as conversas com entidades parceiras –
acolhedoras de estágio, empregadores e associações profissionais.
Consciente dos pontos fortes e fracos detectados relativamente ao curso de ASC, a Comissão
Técnico-científica e Pedagógica procurou, dentro das suas capacidades, dar resposta aos
problemas encontrados. Assim, tem vindo a tentar:
a) Promover uma maior e melhor articulação horizontal e vertical no curso;
b) Inserir – fez-se já em 2010/2011 – novas Unidades Curriculares no curso de ASC,
para dar resposta a necessidades detectadas por docentes, alunos e entidades
acolhedoras de estágio, nomeadamente:
- Introdução de uma UC de Estágio I, no 1º Semestre do 3º ano;
- Introdução de uma UC de Antropologia do Corpo, no 2º Semestre do 2º ano;
- Introdução de opções nas UCs de Artes Performativas I e II, no 1º ano (1º e 2ª
semestres);
- Introdução da UC de Animação, Identidade e Mediação Comunitária, no 1º
Semestre do 3º ano;
- Introdução da UC de Animação Sénior no 1º Semestre do 3º ano;
- Introdução de módulos na UC de Oficinas de Animação Sociocultural no 1º
Semestre do 3º ano;
- Introdução da UC de Contextos Profissionais, Empreendedorismo e
Empregabilidade, no 2º Semestre do 3º ano;
c) Fazer uma franca aposta na divulgação nacional e internacional do curso;
d) Apostar na optimização e rentabilização da rede de parcerias já constituídas e/ou
em constituição e na Optimização e rentabilização da formação em animação
proposta (já aprovada e/ou à espera de aprovação: pós graduações; 2ºs Ciclos);
e) Reflectir na possibilidade de rentabilização do corpo docente ligado ao curso, para
definir e criar novos perfis formativos ligados a outras áreas da animação, tendo
em conta as novas necessidades do território Alentejo e do país;
29
f) empreender/prosseguir acções de divulgação de proximidade dos projectos e do
curso de ASC (reforço junto de Escolas Profissionais e Secundárias);
g) criar links associados ao curso de ASC que permitam aceder a CV de antigos
alunos, divulgados na internet; a projectos; a blogs de animação criados por alunos
e antigos alunos;
h) tornar mais apelativa a frequência desta formação, garantindo a realização de
estágios profissionais aos 2 melhores alunos do curso (3º ano);
i) Promover palestras/seminários/worshops no IPB, convidando palestrantes de
renome (nacionais e estrangeiros);
j) continuar a produzir conhecimento científico na área da Animação;
k) integrar novos projectos de investigação na área da Animação;
l) proporcionar formação complementar de curta duração em áreas específicas da
animação, solicitadas por profissionais e entidades no terreno.
7 – Recursos Materiais
7.1. – Áreas disponíveis
Os docentes e discentes do curso de Animação Sociocultural têm ao seu dispor a utilização das
infra-estruturas dos serviços centrais, as infra-estruturas de utilização pedagógica, as infra-
estruturas de apoio à actividade pedagógica e científica, e outras. Referem-se na tabela
seguinte, os espaços mais utilizados pelo ciclo de estudos.
Tabela 8 – Recursos materiais: áreas disponíveis
Tipo de Espaço Área (m2) e/ou capacidade
Anfiteatro ESEB 120 Pessoas
Salas de Aula (2.13-“sala de animação”) 35 Pessoas
Sala de Movimento e Drama 35 Pessoas
30
Ginásio 80 Pessoas
Sala de informática 25 Pessoas
De acordo com informação disponibilizada pelos Serviços do IPBeja, a tabela seguinte
apresenta os recursos físicos existentes:
Tabela 9 – Recursos físicos existentes
Infra-estruturas dos serviços centrais
Administração/Direcção
Secretaria
Contabilidade
Gabinetes
Centros de informática
Outros (serviço de pessoal, serviços gerais,
tesouraria, expediente e arquivo/secretariado,
serviço de aprovisionamento do património).
Infra-estruturas de utilização pedagógica
Salas de aula
Anfiteatros
Laboratórios de Ensino (Ciências, Música, Línguas)
Outros (salas de educação-fisica, sala de movimento
e drama, sala de preparações, de pintora, de olaria e
cerâmica, de trabalho de madeira e metal, atelier de
tecelagem, audiovisuais/estúdio.
Infra-estruturas de Apoio à actividade
pedagógica e científica
Gabinete de docentes
Laboratório de investigação (Matemática, Actividade
Física e Saúde)
Reprografia (artes plásticas e publicações)
Salas de informática (salas de aulas, centro de
competência nónio, centro de recursos de apoio ao
aluno, sala de estudo.
Outras Infra-estruturas
Associação de estudantes
Gabinetes (do Conselho Científico, do Conselho
Pedagógico, da Prática Pedagógica, da Formação
Contínua, do Planeamento e relações externas, de
31
apoio à investigação).
Fonte: Serviços IPBeja 2009
Da informação disponível é de referir que os discentes do curso de Animação Sociocultural
depõem de uma sala de aula que é designada de “Sala de Animação Sociocultural”. No
entanto, este espaço é manifestamente insuficiente sob o ponto da vista da adequabilidade à
dinâmica específica do curso. Docentes e Discentes têm-se deparado com um espaço que é
desadequado à realização de projectos de investigação-acção, à preparação e dinamização de
eventos, à realização de dinâmicas de grupo entre outros.
Do ponto de vista da actividade docente é necessário equacionar um espaço que permita o
trabalho colaborativo e articulado dos docentes, designadamente da articulação vertical e
horizontal das UCs que leccionam bem como do trabalho da Comissão Coordenadora de Curso.
7.2. Equipamentos
Tabela 10 – Tipo de equipamento
Tipo de Equipamento Número
Quadros de Lousa 1ou 2 por sala de aula
Quadros Brancos 1 por sala de aula
Quadros Interactivos 3 (?)
Retroprojectores 1 por sala
Projectores 1 por sala de aula
Em relação aos equipamentos específicos é de salientar que é urgente e necessário adequar a
“Sala de Animação Sociocultural” às dinâmicas específicas do curso. Desde o início do curso
que os Directores e Coordenadores do curso têm vindo a debater-se para que o curso tenha à
sua disposição um espaço com os equipamentos necessários ao desenvolvimento das
competências dos discentes, espaço este que se aproxima da concepção de “laboratório
social”.
32
Neste sentido, é necessário equipar a “Sala de Animação Sociocultural” com mobiliário
adequado ao desenvolvimento de trabalhos de grupo, com instalação de comunicações (por
exemplo, telefone, mais computadores e com ligação à Internet,); que este espaço possa
funcionar como um centro de recursos que organiza todo o material já produzido pelos alunos
ao longo destes anos, e que os alunos o possam consultar e utilizar novamente. Esta sala não
deve ser utilizada apenas como sala de aula, mas sim como um espaço de apoio ao trabalho de
grupo dos discentes, facilitador das aprendizagens colaborativas.
De referir que, de acordo com os dados recolhidos através dos inquéritos aplicados a docentes
e discentes do IPBeja, os docentes parecem mais satisfeitos com os recursos físicos e materiais
existentes, do que os discentes. Os alunos referem desconforto relativamente à temperatura
das salas (frio e calor), bem como ao facto de o sol os impedir de ler o que se escreve nos
quadros. Referem, ainda, a dificuldade em ver com nitidez, devido á luminosidade, acetatos,
diapositivos ou projecção de data show. Referem, igualmente, a necessidade de, sobretudo
em UC com metodologias de intervenção e simulação de situações, ser necessário
“desarrumar e arrumar” as salas com frequência.
8. Pessoal Docente
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos
Tabela 11 – Equipa docente do ciclo de estudos
Nome
Categoria
a)
Habilitação
Académica
b)
Área de
Formação
c)
Relação
Jurídica de
de Emprego
d)
Regime
e)
f)
Idade
Sexo
ETI
(na Instituição)
ETI
(no Ciclo de
Estudos)
Especialista Área
Alexandra
Cheira
AC
L
LLM
CTFP a
TRC
TP
38
F 0,30 0,22
Não 223
Ana Pinto Claro
AC
L
ASC CTFP a
TRC
TP 24 F 0,40 0,39 Não 310
Ana Piedade A D Antrop. CTFP a TI E 43 F 1,0 1,09 Não 312
33
SC
Ana Velhinho
de Sousa
Eq. A 1º
Triénio
M DCV CTFP a
TRC
E 28 F 1,0 0,18 Não 213
António Piteira
Eq. A 1º
Triénio
M EA CTFP a
TRC
E 49 M 1,0 0,54 Não 312
António
Cartageno
AC M - CTFP a
TRC
TP 64 M 0,50 0,14 Não 319
Cesário
Almeida
A M MAEG Comissão de
Serviço
E 41 M 1,0 0,11 Não 462
Filipe Pratas
AC L ASC CTFP a
TRC
TP 34 M 0,5 0,54 Não 310
João Silva
A M Ciências
Sociais
CTFP a TI
E 50 M 1,0 0,15 Não 225
Jorge Palma
AC L LLC CTFP a
TRC
TP 33 M 0,50 0,11 Não 222
José Orta Csa D Antrop.
Social
CTFP a TI
E 59 M 1,0 0,31 Não 312
José Bilau
A M Gestão/
MBA
CTFP a TI
E 50 M 1,0 0,11 Não 340
José Conde
AC L GACE CTFP a
TRC
TP 51 M 0,5 0,52 Não 310
José Pereirinha A D PC CTFP a TI E 52 M 1,0 0,17 Não 311
34
Ramalho
Marco Silva
Eq. A 1º
Triénio
L DC/AG CTFP a
TRC
E 30 M 1,0 0,14 Não 213
Maria Inês
Faria
Eq. A 2º
Triénio
M Soc. CTFP a
TRC
E 38 F 1,0 0,23 Não 312
Maria Joaquina
Nunes
A M HCP CTFP a TI
E 58 F 1,0 0,39 Não 225
Maria José do
Rosário
A M Soc. CTFP a TI
E 54 F 1,0 0,74 Não 312
Orlando
Pereira
AC M RHD CTFP a
TRC
TP 49 M 1,0 0,22 Não 310
Patrícia
Hermozilha
Eq. A 1º
Triénio
L Antrop. CTFP a
TRC
E 28 F 1,0 0,10 Não 312
Pedro Bento
Eq. A 1º
Triénio
L Desporto CTFP a
TRC
E 30 M 1,0 0,11 Não 813
Pedro Cravo
Eq. A 2º
Triénio
L GPT CTFP a
TRC
E 4º M 1,0 0,28 Não 812
Sandra Lopes
Eq. A 2º
Triénio
M DHS CTFP a
TRC
E 39 F 1,0 0,50 Não 312
Sandra Saúde A D Soc. CTFP a TI E 38 F 1,0 0,17 Não 312
35
(5 anos)
Sofia Reis
AC L ET CTFP a
TRC
TP 27 F 0,5 0,17 Não 219
Sónia Carvalho
AC M PC CTFP a
TRC
TP 33 F 0,5 0,17 Não 311
Vítor Figueira
A D Turismo CTFP a TI
E 45 M 1,0 0,17 Não 812
a) AC – Assistente Convidado; A- Adjunto; C- Coordenador; Eq. A 1º Triénio – Equiparado a Assistente
de 1º triénio; Eq. A 2º Triénio - Equiparado a Assistente de 2º triénio; Csa – Coordenador Sem
Agregação
b) L- Licenciatura; M- Mestrado; D-Doutoramento
c) LLM- Línguas e Literaturas Modernas; ASC – Animação Sociocultural; Antrop. SC – Antropologia
Social e Cultural; Soc. – Sociologia; DCV – Design e Cultura Visual; EA – Estudos Africanos; MAEG –
Matemática Aplicada à Economia e à Gestão; LLC - Línguas e Literaturas Clássicas; GACE – Gestão
nas Artes, na Cultura e na Educação; PC- Psicologia Clínica; DC/AG – Design de Comunicação/Arte
Gráfica; HCP – História cultural e Política; RHD – Recursos Humanos e Desenvolvimento; GPT –
Gestão e Planeamento em Turismo; DHS – Demografia Histórica e Social; ET – Estudos Teatrais
d) TRC - CTFP a termo resolutivo certo;
e) TP – tempo Parcial; TI /E– tempo integral com exclusividade
f) Idade a 31/12/2010
A análise sobre a equipa docente do ciclo de estudos incidirá sobre os seguintes indicadores:
a)- Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na Instituição – o
total dos docentes que leccionam no ciclo de estudos, é de 27. Destes, 18 (66,7%) são docentes a
tempo integral no IPBeja, como pode ser observado pelos gráficos que se seguem.
36
Gráfico 3 – Docentes do ciclo de estudos em tempo integral e em tempo parcial na instituição
Gráfico 4 – Percentagem de docentes em tempo integral e em tempo parcial na instituição
b)- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento – são 6 (22,2%) os
docentes que possuem doutoramento e leccionam no ciclo de estudos
c)- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do
ciclo de estudos – são 4 (14,8%) os docentes que possuem doutoramento e leccionam no ciclo de
estudos
d)- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área
científica do ciclo de estudos – são 4 os docentes a tempo integral, que possuem doutoramento
na área do ciclo de estudos e leccionam no ciclo de estudos
0
10
20
30
Tipo de contrato
Docentes do ciclo de estudos em tempo integral e em tempo parcial na instituição
Tempo integral
Tempo parcial
Total
Tempo integral
67%
Tempo parcial
33%
Percentagem de docentes em tempo integral e em tempo parcial na instituição
37
Gráfico 5 – Docentes doutorados que leccionam no ciclo de estudos
e)- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista - Não existem
docentes com título de especialista no ciclo de estudos.
f)- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos – Não existem docentes com título de especialista na área científica
do ciclo de estudos.
g)- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na
área científica do ciclo de estudos – Não existem docentes com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos, a tempo integral.
h)- (Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do ciclo de estudos) /
Número total de docentes do ciclo de estudos – o número de doutorados no ciclo de estudos é
de 4 e não existe qualquer especialista
i)- Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de
especialista – é de 0% a percentagem de especialistas no ciclo de estudos e de 14,8% a
percentagem de doutorados, na área CNAEF do ciclo de estudos
j)- Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período
superior a três anos – a percentagem de docentes que mantém a sua ligação ao ciclo de estudos
é de 51,9% (14 docentes)
22%
15%
22%
41%
Docentes doutorados que leccionam no ciclo de estudos
Com doutoramento
Com doutoramento na área CNAEF do curso
Com doutoramento dentro de 2 anos
Total dos docentes sem doutoramento
38
Gráfico 6 – Docentes com ligação ao ciclo de estudos superior a 3 anos
l)- Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de
doutor ou o título de especialista – são 6 os docentes que podem vir a obter o grau de doutor.
Não são conhecidos os números relativamente à obtenção do grau de especialista.
9 – Estudantes
Nas tabelas que se seguem, far-se-á a apresentação dos alunos por idade e género, para o ano
lectivo 2009/2010 (tabela 12) bem como a sua proveniência geográfica (tabela 13). No que
concerne ao grau académico dos progenitores, apresentam-se, igualmente, tabelas.
9.1. Caracterização dos estudantes
9.1.1. Caracterização – Género e idade por ano curricular
Tabela 12 – Equipa Caracterização – Género e idade por ano curricular
Idade
Ano Curricular /Género
1 2 3
F M Total % F M Total % F M Total % Total %
Menos 20 anos 4 2 6 24,0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 8,1
20-23 anos 14 3 17 68,0 11 1 12 60,0 15 1 16 55,2 45 60,8
Ligação superior a 3
anos 52%
Ligação inferior a 3 anos
48%
Docentes com ligação ao ciclo de estudos superior a 3 anos
39
24-27 anos 1 0 1 4,0 0 2 2 10,0 4 0 4 13,8 7 9,5
> 28 anos 0 1 1 4,0 6 0 6 30,0 7 2 9 31,0 16 21,6
Total 19 6 25 100,0 17 3 20 100,0 26 3 29 100,0 74 100
A maioria dos alunos (1º, 2º e 3º ano), situa-se no grupo etário dos 20 aos 23 anos. Com
menos de 20 anos, surgem apenas 6 alunos, todos do 1º ano. O segundo grupo mais
numeroso é aquele cujas idades são iguais ou superiores a 28 anos. Este grupo é mais
numeroso no 3º ano do que nos restantes.
O gráfico que se segue, dá-nos uma imagem visual do que se afirma.
Gráfico 7 – Caracterização dos alunos por idade e ano curricular
6
0 0
6
17 12
16
45
1 2 4 7
1 6
9
16
25 20
29
74
1º ano 2º ano 3º ano Total dos alunos
caracterização dos alunos por idade e ano curricular
Menos de 20 anos 20-23 anos 24-27 anos ≥ a 28 anos Total
40
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência
Tabela 13 – Caracterização dos alunos do curso de ASC por ano e proveniência geográfica
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Distrito
1º Ano 2º Ano 3º Ano
Total % Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
%
Aveiro 0 0,0 0 0,0 1 3,4 1 1,4
Beja 13 52,0 13 65,0 16 55,2 42 56,8
Braga 1 4,0 0 0,0 0 0,0 1 1,4
Évora 4 16,0 2 10,0 2 6,9 8 10,8
Faro 5 20,0 3 15,0 3 10,3 11 14,9
Lisboa 0 0,0 0 0,0 1 3,4 1 1,4
Portalegre 1 4,0 0 0,0 0 0,0 1 1,4
Santarém 0 0,0 0 0,0 1 3,4 1 1,4
Setúbal 1 4,0 2 10,0 5 17,2 8 10,8
Total 25 100 20 100 29 100 74 100
Na tabela anterior (tabela 13), bem como nos gráficos (8 e 9), apresenta-se a caracterização
dos alunos do curso de ASC por ano e proveniência geográfica. Da sua análise, ressalta que a
maioria dos alunos, independentemente do ano, é originária do Distrito de Beja (56,8 %).
Seguem-se os Distritos contíguos: Faro com 14,9 %; Setúbal e Évora com 10, 8%. Todos os
restantes distritos contribuem para o contingente de alunos do curso de ASC , de forma
residual (1,4 %). Conclui-se que o IPBeja e o curso de ASC têm capacidade de atracção de
alunos de distritos limítrofes, o que no caso dos distritos de Faro e Évora pode ser explicado
pelo facto de aí não haver oferta deste curso. O caso do distrito de Setúbal surge como
relevante, uma vez que não obstante a oferta de formação semelhante, concorreram e foram
colocados neste curso, 8 alunos (10,8%).
41
Gráfico 8 – Distrito de proveniência dos alunos, por ciclo de estudos
Saliente-se o caso dos alunos vindos do Distrito de Setúbal, onde existem 2 cursos na área da
Animação: em Almada, no Instituto Piaget e no Instituto Politécnico de Setúbal.
9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais
Pode afirmar-se que, de um modo geral, as habilitações literárias dos alunos do curso de ASC, são
relativamente baixas, como pode verificar-se pelo quadro que se segue.
Tabela 14 – Caracterização - Escolaridade dos pais (totais em percentagem)
Animação Sociocultural
Habilitações
Mãe Pai
Total % Total %
Superior 4 5,4 1 1,4
Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0
2%
57%
1%
11%
15%
1% 1%
1%
11%
Distrito de proveniência dos alunos, por ciclo de estudos
Aveiro Beja Braga Évora Faro Lisboa Portalegre Santarém Setúbal
42
Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0
Secundário (12º ano) 11 14,9 8 10,8
Básico 3 (9º ano) 26 35,1 11 14,9
Básico 2 (6º ano) 14 18,9 19 25,7
Básico 1 (4º ano) 17 23,0 32 43,2
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 0 0,0 1 1,4
Não sabe ler nem escrever 1 1,4 0 0,0
Não Definido 1 1,4 2 2,7
Total 74 100 74 100 Fonte: CME. Data: 7/09/2011
Apenas 5 dos 148 progenitores possui licenciatura (3,4%). São neste caso as mães que possuem
habilitações literárias mais elevadas. Do total dos progenitores também apenas 1 não sabe ler
nem escrever.
Nota-se que as mulheres, em termos gerais, possuem habilitações literárias mais elevadas do que
os homens: apenas 23 % das mulheres possuem o 1º ciclo, contra 43% dos homens. 18,9% das
mulheres possui como habilitações literárias o 2º ciclo, contra 25,7% dos homens. Já no que
concerne ao 3º ciclo, é superior a percentagem de mulheres – 35,1% das mulheres contra 14,9%
dos homens.
A maior parte dos progenitores possui o 1º ciclo (49), seguido do grupo que completou o 3º ciclo
(37), a que se segue o dos progenitores que terminaram o 2º ciclo (33).
Apenas 19 dos 148 progenitores completaram o 12º ano de escolaridade e, neste caso, uma vez
mais com vantagem para as mulheres.
No gráfico que se segue, apresentam-se as percentagens de progenitores (mãe e pai) por
habilitação académica.
43
Gráfico 9 – Habilitações académicas dos progenitores - (%)
Tabela 15 – Caracterização - Escolaridade dos pais (por ano e ciclo de estudos)
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Habilitações
1º Ano 2º Ano 3º Ano Mãe e Pai
Mãe % Pai % Mãe % Pai % Mãe % Pai % Total %
Superior 1 4,0 1 4,0 0 0,0 0 0,0 3 10,3 0 0,0 5 3,4
Especialização Tecnológica
(nivel 4) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0
Especialização Tecnológica
(nivel 3) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0
Secundário (12º ano) 3 12,0 1 4,0 6 30,0 4 20,0 2 6,9 3 10,3 19 12,8
Básico 3 (9º ano) 13 52,0 6 24,0 6 30,0 2 10,0 7 24,1 3 10,3 37 25,0
Básico 2 (6º ano) 4 16,0 4 16,0 3 15,0 4 20,0 7 24,1 11 37,9 33 22,3
Básico 1 (4º ano) 4 16,0 12 48,0 5 25,0 9 45,0 8 27,6 11 37,9 49 33,1
Sabe ler e escrever sem
possuir o 4º ano 0 0,0 1 4,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,7
Não sabe ler nem escrever 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,4 0 0,0 1 0,7
4% 0% 0%
14%
19%
24%
35%
1% 1% 2%
Escolaridade dos pais/ habilitações
Superior Especialização Tecnológica(3) Especialização Tecnológica(4) Secundário (12º ano) Básico 3 (9º ano) Básico 2 (6º ano) Básico 1 (4º ano) Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano
44
Não Definido 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,0 1 3,4 1 3,4 3 2,0
Total 25 100 25 100 20 100 20 100 29 100 29 100 148 100 Fonte: CME. Data: 7/09/2011
Apenas no 2º ano não existem progenitores que possuam licenciatura e apenas no 1º ano um dos
progenitores não sabe ler ou escrever.
9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais
Tabela 16 – Caracterização - Profissão dos pais (total, em percentagem)
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Grupo Profissional
Mãe Pai Pai e Mãe
Total % Total %
Total
%
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 1 1,4 3 4,1
4 2,7
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 3 4,1 1 1,4
4 2,7
Membros das Forças Armadas 0 0,0 2 2,7 2 1,3
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 2 2,7
2 1,3
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 5 6,8 8 10,8 13 8,8
Pessoal Administrativo e Similares 14 18,9 6 8,1 20 13,5
Pessoal dos Serviços e Vendedores 21 28,4 14 18,9 35 23,7
Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 0 0,0 0 0,0
0 0
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 2 2,7 3 4,1 5 3,4
Trabalhadores não Qualificados 8 10,8 11 14,9 19 12,9
Não Definido 20 27,0 24 32,4 44 29,7
Total 74 100 74 100 148 100,00
Fonte: CME. Data: 7/09/2011
Entre os progenitores dos alunos de ASC, não existem Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e
Quadros Superiores de Empresa, mas 4 são Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas. A
maioria trabalha na área dos Serviços e Vendas, seguida pelo grupo do pessoal Administrativo e
Similares e pelos Trabalhadores não Qualificados.
45
O gráfico 10 apresenta, em percentagem, as profissões dos progenitores dos alunos de ASC, por
ciclo de estudos.
Gráfico 10 – Profissão dos progenitores por ciclo de estudos (%)
É no 3º ano que se verifica a percentagem mais elevada de progenitores que trabalham na área
dos Serviços e Vendas. Também no 3º ano não se verifica a existência de progenitores que sejam
Trabalhadores não Qualificados.
Tabela 17 – Caracterização - Profissão dos pais (por ano curricular)
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Grupo Profissional 1º Ano 2º Ano 3º Ano
Mãe % Pai % Mãe % Pai % Mãe % Pai %
3% 3%
1% 1% 9%
13%
24%
0% 3%
13%
30%
Profissão dos Progenitores, por ciclo de estudos
Trabalhadores do sector Primário
Especialistas de profissões intlectuais e científicas
Membros das forças armadas
Operadores de instaações e máquinas e trabalhadores de montagem
Operários, artífices e trabalhadores similares
Pessoal administrativo e similares
Pessoal dos serviços e vendedores
Quadros superiores da AP, dirigentes e quaqdros superiores de empresas
Técnicos e profissionais de nível intermédio
46
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 1 4,0 1 4,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 6,9
Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientificas 1 4,0 1 4,0 0 0,0 0 0,0 2 6,9 0 0,0
Membros das Forças Armadas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 6,9
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 1 4,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,4
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 1 4,0 1 4,0 3 15,0 2 10,0 1 3,4 5 17,2
Pessoal Administrativo e Similares 5 20,0 0 0,0 6 30,0 3 15,0 3 10,3 3 10,3
Pessoal dos Serviços e Vendedores 6 24,0 4 16,0 2 10,0 4 20,0 13 44,8 6 20,7
Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 1 4,0 0 0,0 0 0,0 1 5,0 1 3,4 2 6,9
Trabalhadores não Qualificados 3 12,0 7 28,0 5 25,0 4 20,0 0 0,0 0 0,0
Não Definido 7 28,0 10 40,0 4 20,0 6 30,0 9 31,0 8 27,6
Total 25 100 25 100 20 100 20 100 29 100 29 100
Fonte: CME. Data: 7/09/2011
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Verifica-se um decréscimo do número de candidatos entre o ano de 2008/2009 e os seguintes. No
entanto entre 2009/2010 e 2010/2011, verificou-se um aumento mínimo (1 pessoa). O número de
vagas disponibilizadas tem-se mantido estável nos últimos 3 anos.
O número de candidatos em 1ª opção tem vindo a oscilar. Decresceu entre 2008/2009 e cresceu
entre 2009/2010 e 2010/2011 tendo acontecido o mesmo relativamente ao número de
candidatos colocados em 1ª opção e ao número de inscritos. O número de colocados cresceu em
2010/2011, relativamente aos 2 anos lectivos anteriores.
A nota mínima de entrada e a nota média de entrada na 1ª fase, tem vindo a oscilar. Decresceu
entre 2008/2009 e cresceu entre 2009/2010 e 2010/2011.
De salientar que na 2ª fase, no ano lectivo 2010/11, concorreram e foram colocados 11
candidatos em 1ª opção (mais do que na 1ª fase). Na 3ª fase foi colocado mais 1 candidato em 1ª
opção.
47
Tabela 18 – Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos
1ª FASE Procura do ciclo de estudos 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Nº de vagas 30 30 30
Nº candidatos 74 50 51
Nº candidatos 1ª opção 8 2 7
Nº colocados 9 8 11
Nº colocados 1ª opção 8 2 7
Nº inscritos 7 3 6
Nº inscritos 1ª opção 7 2 6
Nota mínima de entrada 123,70 111,30 120,0
Nota média de entrada 126,60 122,90 129,4
Vagas Sobrantes 23 27 24
2º Fase Procura do ciclo de estudos 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Nº de vagas (Vagas sobrantes) 23 27 24
Nº candidatos 57 27 45
Nº candidatos 1ª opção 5 3 11
Nº colocados 23 8 20
Nº colocados 1ª opção 5 3 11
Nº inscritos 17 7 16
Nº inscritos 1ª opção 6 3 10
Nota mínima de entrada 112,70 109,00 96,0
Nota média de entrada 121,80 118,70 122,9
Vagas Sobrantes 6 20 8
3ª Fase Procura do ciclo de estudos 2008/2009 2009/2010 2010/2011
48
Nº de vagas (Vagas Sobrantes) 6 20 8
Nº candidatos 7 4 8
Nº candidatos 1ª opção 5 1 1
Nº colocados 3 1 1
Vagas Sobrantes 3 19 7
9.3 – Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11
Tabela 19 – Regime de ingresso em 2010/11
Regime de Ingresso 2010/2011
Reingresso 2
Mudança de curso 1
Transferência 0
Titular curso médio e superior 0
Oriundos ensino superior estrangeiro 0
Missão diplomática 0
Bolseiros no estrangeiro ou Missão Oficial 0
Oficiais Forças Armadas 0
Bolseiros PALOP 0
Estrangeiros de missão diplomática 0
Atletas alta competição 0
49
Timor Leste 0
Titular DET 1
Maiores de 23 1
Alunos 1º ano/1ª vez 22
No gráfico que se segue, pode verificar-se que a esmagadora maioria dos alunos de ASC (81%)
entraram pelo regime geral de ingresso. De realçar os reingressos (7%).
Gráfico 11 – Regime de ingresso no ano lectivo 2010/11 (%)
9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Tabela 20 – Número de Estudantes Trabalhadores por ano curricular
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 1 1 0
2º 5 1 4
7%
4% 4%
4%
81%
Regime de ingresso no ano lectivo 2010/11
Reingresso Mudança de curso Titular de DET
Maiores de 23 alunos 1º ano 1ª vez
50
3º 6 0 6
Total 12 2 10 Fonte: CME. Data: 7/09/2011
É no 3º ano que se verifica a existência de uma maior percentagem de trabalhadores estudantes.
As mulheres, em maioria no ciclo de estudos e por ano curricular, estão também em maioria no
que concerne a este aspecto. De facto, por género, apenas 2,7% (2) dos homens são
trabalhadores estudantes, contra 13,5% (10) das mulheres, como pode observar-se pela tabela
20.
Gráfico 12 – Número de trabalhadores estudantes
Por ano, verifica-se que no 3º ano existem 6 alunos trabalhadores estudantes (50% do total de
alunos trabalhadores estudantes do ciclo de estudos); no 2º ano existem 5 alunos trabalhadores
estudantes (42% do total de alunos trabalhadores estudantes do ciclo de estudos) e no 1º ano
existem 1 aluno trabalhador estudante (8% do total de alunos trabalhadores estudantes do ciclo
de estudos).
9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)
1
5
6
Nº de trabalhadores estudantes
1° ano 2° ano 3° ano
51
Tabela 21 – Estudantes com Apoio Social nos últimos 3 anos lectivos
Apoio Social 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Nº Alunos Bolseiros 48 37
29
O número de alunos que conta com apoio social, tem vindo a sofrer uma diminuição de ano para
ano, nos últimos 3 anos. Existe uma diferença de 17% (relativamente ao número de bolseiros no
ciclo de estudos), entre o ano 2007/2008 (42%) e o ano 2010/2011 (25%), como pode comprovar-
se pelo gráfico 13.
Gráfico 13 – Número de alunos bolseiros
10 - Resultados Académicos
Para uma melhor compreensão da informação, apresenta-se um conjunto de tabelas e
gráficos, por ano curricular e UC, que mostra o panorama das aprovações e reprovações. A
taxa de sucesso é apresentada em percentagem.
2007/08 42%
2008/09 33%
2009/10 25%
Alunos bolseiros
52
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular
Na tabela que se segue, é possível ter uma panorâmica das classificações obtidas pelos alunos em
cada uma das Unidades Curriculares do ciclo de estudos. Permite ter não apenas a noção das
classificações obtidas mas também de número de alunos que obtiveram determinada
classificação em cada uma das UCs.
Tabela 22 – Distribuição das Classificações obtidas pelos alunos no ano lectivo 2009/20010, por
Unidade Curricular
Unidades Curriculares Classificações
Aval S/Class
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fundamentos de Animação Sociocultural
70 1 1 2 10 22 20 12 3
Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa
70 1 13 14 14 10 14 5
Língua Estrangeira Francês 1 1
Língua Estrangeira Inglês 11 1 1 2 1 4 2 1
História de Portugal 70 1 1 17 21 17 5 4 2 3
Metodologias de Investigação Social
71 2 8 10 11 12 12 8 7 2
Expressão Corporal 68 1 1 1 3 3 3 22 19 10 5 3
Estatística Aplicada 67 8 1 1 1 2 1 9 7 13 8 7 4 4 6 1
Língua Estrangeira Espanhol 57 1 2 2 6 11 13 4 8 7 1 3
Métodos e Práticas de Animação Sociocultural
69 3 5 9 15 26 11 3
Antropologia Social e Cultural
69 3 1 5 4 15 9 10 10 9 5 1
Animação Desportiva 72 3 3 3 9 21 19 11 3
Metodologias de Investigação Aplicadas
71 7 1 1 12 15 18 10 5 1 1 1
População e Território 68 4 1 1 17 27 11 6 2 2 1
53
Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia
69 3 6 11 71 23 5 9 7 1
A Opção 3 -Artes Plásticas 70 5 1 9 18 22 12 6
Opção 1- Música 68 3 2 2 6 7 17 17 10 7 1
Psicologia do Desenvolvimento
46 3 2 3 9 11 7 7 3 1
Sociologia do lazer e da Cultura
48 4 1 1 1 12 15 4 5 3 1 1
Planeamento e Gestão de Projectos I
49 1 1 3 4 7 6 10 4 6 5 1
Etnologia Portuguesa 47 4 1 3 14 11 7 3 3 1
Oficinas de Animação Comunitária I
48 1 3 4 5 11 7 10 6 1 20
Sociologia das Organizações 47 5 1 13 7 10 5 4 2
Políticas Culturais e Dinâmicas Interculturais
48 5 6 8 9 7 7 5 1
Oficinas de Animação Comunitária II
48 1 1 2 4 18 8 3 11 1
Psicologia Social e Dinâmica de Grupos
42 5 4 6 7 5 12 5 1 1
Planeamento e Gestão de Projectos II
47 7 9 2 3 3 14 4 4 2
Animação, Identidade e Mediação Comunitária
26 1 5 2 6 4 3 4 1
Animação Socioeducativa 27 1 1 3 6 7 5 3 1
Oficinas de Animação Comunitária III
29 1 1 2 2 6 4 3 6 3 1
Antropologia do Corpo 46 7 1 2 5 10 9 7 4 3
Animação e Desenvolvimento Local
28 2 1 6 9 8 1 1
Sociologia do Desenvolvimento
43 3 1 1 2 2 1 1 18 8 4 2 1
Animação Sénior 30 2 1 1 6 11 4 4 1
Oficinas de Animação Comunitária IV (Projecto)
29 2 1 2 6 12 4 1 1
Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade
29 1 3 4 7 5 7 3
Seminários (Temáticos de Apoio aos Contextos de Estágio)
29 3 7 4 3 10 2
54
Estágio I (Contextos Profissionais)
30 1 1 1 3 9 8 6 1
Estágio II 30 1 1 1 1 6 7 8 5
Pela análise da tabela acima apresentada, pode concluir-se que:
a) O Estágio II é a Unidade Curricular na qual maior número de discentes obtém classificações
mais elevadas;
b) É de salientar a tendência para a subida das classificações nas Unidades Curriculares de cariz
mais prático – envolvendo trabalho prático de projecto e/ou organização de acções de
animação;
c) Nas UCs de Seminário de Orientação /Dissertação e Seminários os discentes obtêm
classificações elevadas;
d) Estatística Aplicada é a UC na qual mais alunos obtêm baixas classificações.
Tabela 23 – Classificação média das reprovações e das aprovações
Unidades Curriculares Classificação média das reprovações e das aprovações
Ano Curricular
Aval Reprovações (média das
classificações)
Aprovações (média das
classificações)
1º A N O
Fundamentos de Animação Sociocultural
70 - 13,5
Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa
70 - 12,2
Língua Estrangeira Francês 1 - 10,0
Língua Estrangeira Inglês 11 5,0 14,4
História de Portugal 70 7,0 11,4
Metodologias de Investigação Social 71 - 12,9
Expressão Corporal 68 7,0 15,1
Estatística Aplicada 67 5,1 13,6
Língua Estrangeira Espanhol 57 8,0 13,7
Métodos e Práticas de Animação Sociocultural
69 - 15,0
55
Antropologia Social e Cultural 69 8,0 13,7
Animação Desportiva 72 - 13,7
Metodologias de Investigação Aplicadas
71 6,5 11,8
População e Território 68 7,5 11,4
Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia
69 - 13,0
A Opção 3 -Artes Plásticas 70 - 14,8
Opção 1- Música 68 - 14,6
Psicologia do Desenvolvimento 48 14,0
2º A N O
Sociologia do lazer e da Cultura 48 6,5 12,5
Planeamento e Gestão de Projectos I
49 8,4 13,4
Etnologia Portuguesa 47 7,5 11,4
Oficinas de Animação Comunitária I 48 5,0 13,9
Sociologia das Organizações 41 - 12,0
Políticas Culturais e Dinâmicas Interculturais
48 - 13,1
Oficinas de Animação Comunitária II 48 0 15,1
Psicologia Social e Dinâmica de Grupos
42 8,0 12,3
Planeamento e Gestão de Projectos II
47 - 13,2
Antropologia do Corpo 46 6,8 10,8
Animação, Identidade e Mediação Comunitária
26 - 12,6 3º A N O
Animação Socioeducativa 27 - 13,0
Oficinas de Animação Comunitária III
29 8,0 13,4
Animação e Desenvolvimento Local 28 - 13,1
Sociologia do Desenvolvimento 43 5,4 10,8
Animação Sénior 30 - 13,5
56
Oficinas de Animação Comunitária IV (Projecto)
29 - 14,5
Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade
29 - 12,6
Seminários (Temáticos de Apoio aos Contextos de Estágio)
29 - 13,6
Estágio I (Contextos Profissionais) 30 - 15,5
Estágio II 30 16,1
Como pode observar-se pela tabela 23, as UCs nas quais os alunos obtêm classificações
mais baixas, em termos médios (5,0 e 5,1 valores) são Língua e Literatura
Estrangeira/Inglês; Oficinas de Animação Comunitária I e Estatística Aplicada. As UCs nas
quais os alunos obtêm classificações mais elevadas, em termos médios (16,1 e 15,5 valores)
são, respectivamente, Estágio II e Estágio I.
Gráfico 14 – Classificações médias das UCs dos alunos do 3º ano (aprovações e reprovações)
No 3º ano, as classificações médias mais elevadas referem-se às UCs de Estágio II, seguidas
pelas de Estágio I. As classificações médias mais baixas (das reprovações), referem-se à UC de
Sociologia do Desenvolvimento.
0 2 4 6 8
10 12 14 16
Classificações médias das UC, dos alunos do 3º ano (aprovações e reprovações)
classificações médias aprovações
Classificações médias reprovações
57
Gráfico 15 – Classificações médias das UCs dos alunos do 2º ano (aprovações e reprovações)
No 2º ano, as classificações médias mais elevadas referem-se às UCs de Oficinas de Animação
Comunitária II, seguidas pelas de Psicologia do Desenvolvimento. As classificações médias mais
baixas (das reprovações), referem-se à UC de Oficinas de Animação Comunitária I, seguidas
pelas de Sociologia do Lazer e da Cultura e de Antropologia do Corpo.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Classificações médias das UC, dos alunos do 2º ano (aprovações e reprovações)
classificações médias aprovações
Classificações médias reprovações
58
Gráfico 16 – Classificações médias das UCs dos alunos do 1º ano (aprovações e reprovações)
No 1º ano, as classificações médias mais elevadas referem-se às UCs de Expressão Corporal e
Métodos e Práticas de Animação Sociocultural seguidas pelas de Língua e Literatura
Estrangeira/Inglês, Artes Plásticas/Música. As classificações médias mais baixas (das
reprovações), referem-se à UC de Oficinas Língua e Literatura Estrangeira/Inglês e de
Estatística Aplicada, seguidas pela de Metodologias de Investigação Aplicadas.
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular
Tabela 24 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular
Ano Curricular
Código Unidade Curricular
Alunos Taxa
Inscritos Não
Avaliado Aprovados Avaliados
Aprovados/ Avaliados %
Aprovados/ Inscritos %
1º
An
o
201557
Fundamentos da Animação Sociocultural 71 1 70 70
100,00 98,59
201558
Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa 71 1 70 70
100,00 98,59
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Classificações médias das UC, dos alunos do 1º ano (aprovações e reprovações)
classificações médias aprovações
Classificações médias reprovações
59
201559 População e Território 72 4 66 68
97,06 91,67
201560 História de Portugal 71 1 69 70
98,57 97,18
201561 Metodologias de Investigação Social 72 1 71 71
100,00 98,61
201564
Opção II - Expressão Corporal 71 1 69 70
98,57 97,18
201565 Estatística Aplicada 73 6 59 67
88,06 80,82
201566 Antropologia Social e Corporal 72 3 68 69
98,55 94,44
201567 Animação Desportiva 72 0 69 72
95,83 95,83
201568
Metodologias de Investigação Social Aplicadas 72 1 63 71
88,73 87,50
201570 Inglês 12 1 10 11 90,91 83,33
201571 Francês 1 0 1 1 100,00 100,00
201572 Espanhol 58 1 55 57 96,49 94,83
201573
Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia 72 3 69 69
100,00
95,83
201575 OpçãoI- Artes Plásticas 73 5 68 68
100,00
93,15
201577 Opção III - Música 72 3 69 69 100,00 95,83
9005207
Métodos e Práticas de Animação Sociocultural 72 3 69 69
100,00
95,83
2º
An
o
201578 Psicologia do Desenvolvimento 46 0 46 46
100,00 100,00
201579 Sociologia do Lazer e da Cultura 48 0 41 48
85,42
85,42
201580
Politicas Culturais e dinâmicas Interculturais 48 0 48 48
100,00
100,00
201581
Planeamento e Gestão de Projectos I 48 1 39 47
82,98
81,25
201582 Etnologia Portuguesa 47 0 39 47
82,98
82,98
201583
Oficinas de Animação Comunitária I 48 0 47 48
97,92
97,92
201584 Sociologia das Organizações 47 0 41 47
87,23
87,23
201585 Sociologia do Desenvolvimento 45 2 34 43
79,07
75,56
201586 Antropologia do Corpo 48 2 33 46
71,74
68,75
60
201587
Oficinas de Animação Comunitária II 48 0 47 48
97,92
97,92
201588
Psicologia Social e Dinâmica de Grupos 46 4 37 42
88,10
80,43
201589
Planeamento e Gestão de Projectos II 49 0 43 49
87,76
87,76
3º
An
o
201590
Estágio I (Contextos Profissionais 30 0 30 30
100,00
100,00
201591 Animação Socioeducativa 27 0 27 27
100,00
100,00
201592
Oficinas de Animação Comunitária III 29 0 26 29
89,66
89,66
201593
Animação, Identidade e Mediação Comunitária 26 0 26 26
100,00
100,00
201594
Animação e Desenvolvimento Local 28 0 28 28
100,00
100,00 201595
Animação Sénior 30 0 30 30 100,00 100,00
201596
Oficinas de Animação Comunitária IV 29 0 29 29
100,00
100,00
201597
Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade 30 1 29 29
100,00
96,67
201598
Seminários Temáticos (de apoio aos contextos de Estágio) 29 0 29 29
100,00
100,00
201599 Estágio II 30 0 29 30 96,67 96,67
Fonte: CME. Data: 29/09/2011
61
Gráfico 17 – Percentagem de sucesso, por UC, dos alunos do 1º ano do curso de ASC
O número de alunos reprovados nas UCs do 1º ano é relativamente baixo verificando-se que 8
UCs apresentam taxas de sucesso de 100%. A maior percentagem de insucesso observa-se na
UC de Estatística Aplicada, a que se seguem Metodologias de Investigação Aplicada e Língua e
Literatura Estrangeira Inglês.
82%
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
FASC; OLLP; MIS;
LLE FR; TICM;
AP; MUS;
MPASC
HP; EXP
CORP; ANTR
SC
PT AD; LLE ESP
LLE ING
MISA ESTAT
% de sucesso , por UC, dos alunos do 1º ano do curso de ASC
% Sucesso
62
Gráfico 18 – Percentagem de sucesso, por UC, dos alunos do 2º ano do curso de ASC
No 2º ano, apenas duas das UCs registam uma taxa de sucesso de 100% - Políticas Culturais e
Dinâmicas Interculturais e Psicologia do Desenvolvimento. A UC que regista menor taxa de
sucesso é a de Antropologia do Corpo, ainda assim com uma taxa de sucesso que se situa entre os
70 e os 79,9%.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
PD; PCDI
OAC I; OAC II
PSDG; PGP II
SO SLC PGP I; EP
SD AC
% de sucesso , por UC, dos alunos do 2º ano do curso de ASC
% Sucesso
63
Gráfico 19 – Percentagem de sucesso, por UC, dos alunos do 3º ano do curso de ASC
No3º ano, a maioria das UCs regista uma taxa de sucesso de 100%. A UC que regista menor taxa
de sucesso é a de Oficinas de Animação Comunitária III.
O número de alunos reprovados nas UCs do 3º ano é muito baixo. De referir que as UCs do 2º
Semestre relacionadas com o processo de estágio, bem como o próprio estágio, têm uma taxa
de sucesso de 100% (excepto o estágio II, que se situa nos 98%).
Gráfico 20 – Taxa de sucesso nas UCs do ciclo de estudos 2010/11
84% 86% 88% 90% 92% 94% 96% 98%
100%
ESTÁGIO I; ASE; AIMC; ADL; AS; OAC IV; CPEE;
SEM;
ESTÁGIO II OAC III
% de sucesso , por UC, dos alunos do 3º ano do curso de ASC
% Sucesso
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
>70%e<80% >80%e<90% >90%e<100% 100%
Taxa de sucesso nas UC do ciclo de estudos 2010/11
Alunos aprovados
64
Em termos globais, pode dizer-se que as taxas de sucesso são significativas para a grande
maioria das UCs, verificando-se mesmo o sucesso a 100% em 18 das UCs do Curso. Significativo
é também o facto de em nenhuma UC existir sucesso igual a 50%. Apenas em 2 UCs o sucesso
se situa entre os 70% e os 79,9% inclusive. Em 9 das UCs o sucesso oscila entre os 80% e os
89,9%; em 9 das UCs o sucesso oscila entre os 90% e os 99,9%.
10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante.
Não existem dados que permitam apresentar a Distribuição do número de créditos ECTS
aprovados por estudante.
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3).
Tabela 25 – Taxas de sucesso /Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos
Duração do Ciclo de Estudos
(Nº de Anos)
Inscritos 1º ano 1ª
vez Diplomados no Ano Lectivo 2009/2010
TOTAL DE DIPLOMADOS
Taxa de
Sucesso
% Ano
Lectivo 2007/200
8
< N anos*
N anos *
N anos * + 1
N anos * + 2
> N anos * +
3
3 36 17 1 1 19
47,22
A Taxa de sucesso dos alunos do curso de ASC é de 47,22%. Dos 36 que frequentavam o curso no
ano lectivo 2007/08, 17 concluíram o curso no tempo previsto (3 anos), sendo que 1 aluno levou 4
anos a concluir o ciclo de estudos e outro aluno concluiu-o em 5 anos.
10.5. Taxa de Abandono.
Tabela 26 – Taxa de abandono
Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO
Total Alunos
Inscritos (1)
Total Alunos Diplomados
(2)
Alunos Transitados para o ano
seguinte
Total Alunos
Inscritos (3)
Alunos Inscritos
1ª vez (4)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
65
75 19 56 74 25 49 7 12,50
A taxa de abandono dos alunos do curso de ASC é de 12,50%, o que corresponde a 7 alunos dos
75 inscritos. Tanto quanto é do conhecimento da CTC, este fenómeno deve-se a várias causas:
a) Ingresso num emprego incompatível com a frequência do curso (distância);
b) Dificuldades económicas;
c) Problemas familiares.
Alguns dos alunos dão conta da intenção de suspender a frequência de curso e manifestam
interesse em terminá-lo mais tarde.
11 - Ambiente de Ensino/Aprendizagem
O ambiente de ensino/aprendizagem é de extrema importância e será analisado de acordo com
um conjunto de aspectos que em seguida se enunciam:
- Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos
estudantes:
a) Os estudantes para além de tutorias contempladas em algumas das UCs, podem contar
com o apoio dos docentes para acompanhamento de trabalhos e de projectos. Este apoio está
devidamente assinalado nos Guias Funcionais das Unidades Curriculares;
b) Os estudantes contam com o apoio do Gabinete de Apoio Psico Pedagógico do IPBeja;
c) Os estudantes reúnem periodicamente com a Coordenação de curso e sempre que tal
se justifique, a fim de dar conta de dúvidas e dificuldades;
d) Os estudantes têm acesso a sessões/reuniões de trabalho com elementos da
comunidade e potenciais empregadores, que podem abrir-lhes novas perspectivas académicas;
e) Os estudantes podem participar e são a isso incentivados, em programas de mobilidade
e projectos nacionais e internacionais.
- Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica:
66
a)Recepção aos alunos do 1º ano;
b)Promoção de actividades conjuntas com as turmas do ciclo de estudos;
c) Colaboração das turmas do ciclo de estudos no Dia Aberto do IPBeja; Colóquio
Caminhos da Animação e Jornadas da Animação
d) Participação dos estudantes no Projecto Entre Culturas.
- Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego:
a) Os estudantes são convidados a assistir a sessões de esclarecimento relacionadas com
o Programa Poliempreende;
b) Os estudantes, no âmbito das Unidades Curriculares de Oficinas de Animação
Comunitária III e IV; Seminários e Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade
são convidados a assistir a palestras e acções que lhes proporcionam informação relativamente a
esta temática;
c) Os estudantes são convidados a realizar trabalhos teórico-práticos relacionados com o
tema, na Unidade Curricular de Contextos Profissionais, Empreendedorismo e Empregabilidade;
d) Os estudantes, no âmbito das Unidades Curriculares de Oficinas de Animação
Comunitária III e/ou IV são convidados a participar numa Oficina relativa à procura activa de
emprego (Pesquisa, construção de CV, cartas de motivação e apresentação, etc.), realizada em
parceria com o GAPP (Gabinete de Apoio Psico pedagógico) do IPBeja.
- Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo
ensino/aprendizagem: mediante as respostas que os alunos referem no inquérito, procura-se,
tanto quanto possível, adequar metodologias e materiais às características não apenas das
matérias leccionadas, mas também das características das turmas.
- Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos:
a) Os estudantes, no âmbito da Unidade Curricular de Oficinas de Animação Comunitária
IV são convidados a participar numa Oficina relativa ao Serviço Voluntário Europeu, realizada em
parceria com o GAPP (Gabinete de Apoio Psico pedagógico) do IPBeja e com a Associação de
Desenvolvimento Local ESDIME;
67
b) Os estudantes, são convidados a participar em sessões de esclarecimento relativas aos
Programas de Mobilidade, realizadas em parceria com o Gabinete Mobilidade e Cooperação do
IPBeja;
c) Os estudantes, podem recorrer e recorrem à CTCP do Curso de ASC para os
orientar/apoiar na decisão de integrar um programa de mobilidade. O mesmo é válido para a
integração em Projectos internacionais (Grundtvig, por exemplo);
d) Participação dos estudantes no Projecto entre culturas.
12- Empregabilidade
12.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009.
Tabela 27 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009.
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de actividade relacionados
com a área do ciclo de estudos.
37,5 %
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de actividade.
16,7 %
De acordo com os dados fornecidos pelo Gabinete de Qualidade do IPBeja, dos alunos
contactados que terminaram o curso em 2008/2009, a maior parte está a trabalhar na área. De
referir que os dados se reportam a Junho de 2011.
Tabela 28 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009, por área
Alunos Diplomados Ano lectivo 2008/2009
Alunos Contactados Alunos Empregados na
área do Ciclo de Estudos Alunos Empregados em
outras áreas
Nº % Nº % Nª %
31 24 77,4 9 37,5 4 16,7
Fonte: Questionário (via e-mail e telefónico) efectuado aos alunos diplomados no ano lectivo 2008/2009. Dados a Junho de 2011.Dados Gabinete de Qualidade
68
Não obstante a dificuldade na inserção no mercado de trabalho, os alunos de ASC continuam a ter
empregabilidade. Ao que a CTCP de ASC apurou, os dados aqui apresentados encontram-se
desactualizados. Alguns dos antigos alunos terminaram estágios profissionais e integraram-se no
mercado de trabalho (na sua área e como técnicos superiores de Animação Sociocultural ou
docentes) e outros conseguiram entretanto trabalho na área, como técnicos de animação – isto é,
na sua área de trabalho, mas contratados do mesmo modo que os alunos saídos das escolas
técnico-profissionais. Este aspecto reveste-se de grande importância para compreender o
fenómeno relacionado com o aumento, a nível nacional, de cursos técnico-profissionais na área
da animação e da promoção de eventos e a diminuição da procura, também a nível nacional, dos
cursos superiores de Animação Sociocultural (e outros). Impõe-se o reforço do trabalho, já
iniciado, entre estabelecimentos de ensino superior e associações profissionais de animação
sociocultural, no sentido de aplicar e divulgar aos potenciais empregadores, o estatuto já
aprovado, do Animador Sociocultural que define as competências académicas e profissionais dos
animadores possuidores das diferentes habilitações académicas.
A CTCP de ASC do IPBeja tem participado a este propósito em diferentes reuniões e grupos de
trabalho.
13 – Resultados da actividade científica, tecnológica e artística
A actividade científica do corpo docente será apresentada de seguida, de acordo com os seguintes
itens:
- Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos
últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.
Tabela 29 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas
nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
Ano lectivo Título do Artigo Identificação da Revista Nacional ou
Internacional
20010/11 Animação Territorial: Uma Outra
Perspectiva da Animação
Revista Práticas da Animação Ano 4, nº3, Nacional
2009/10 A animação sociocultural como
Revista Práticas da Animação Ano 3, nº2 Nacional
69
estratégia territorial
2008/09 Animação Territorial - Ouvir a Vida e
Fazer o Destino
Revista Práticas da Animação Ano 2, nº1 Nacional
2010/11 Voluntariado e Animação Sociocultural
no IPBeja
Actas do XIII Congresso da APDASC Internacional
2010/11 Guia Prático: Palmo e Meio de
Igualdade
Brochura, ed. ESDIME Nacional
2010 A escola e o Mercado de Trabalho (Capítulo de Livro)
em Tendências e Controvérsias em Sociologia da
Educação. Lisboa: Mundos Sociais.
Nacional
2010 Empregabilidade e Percursos de
Inserção Profissional – O caso
dos diplomados
pelo Instituto Politécnico de
Beja. (Capítulo de Livro)
Em Inserção Profissional de Graduados em Portugal.
(Re)configurações Teóricas e Empíricas.
Braga: Editora Humus
Nacional
2010/11 Aprendizagens e percursos formativos:
Interligações e interrupções. O
Estudo de caso dos Técnicos de
Animação Sociocultural.
Actas do II Encontro de Sociologia da
Educação, Porto
Nacional
2010/11 Educação informal intergeracional: o
caso da transmissão dos usos e
costumes da medicina popular.
Actas do II Encontro de Sociologia da
Educação, Porto.
Nacional
2009/10 Solidariedade cidadã uma experiência
partilhada
Brochura (Colectiva) Nacional
2008/2009 ANIMAÇÃO TERRITORIAL: Caminhos para a Inovação Social
Brochura (Colectiva) Nacional
- Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e internacionais, nos
últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.
70
Tabela 30 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e
internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
Ano Lectivo Projecto Enquadramento Dimensão
(Nacional ou
internacional)
2011/2013 Tep@uba e-Twinning Internacional
2009/11 Coordenação da concepção do Plano Estratégico do IPBeja para 2010-2013
IPBeja Nacional
2010/11 Beja Cidade Natal Câmara Municipal de Beja Nacional
2010/11 Fashion Talks Projecto Grundtvig Internacional
2009/11 Lançando Sementes de Esperança
Projecto EQUAL Internacional
2009/11 Escola de Mestres Fundação Calouste Gulbenkian Internacional
2009/11 Experimenta Energia Financiamento QREN/Competitividade, Inovação e Conhecimento
Nacional
2009/11 KC Happiness WIN Science Iniciative Internacional
2009/11 RUP – Rede Urbana do Património Financiamento QREN Nacional
2009/11 Candidatura SRTT – Sistema Regional de
Transferência de Tecnologia
Financiamento QREN Nacional
2009 A2MEL Câmara Municipal de Beja Nacional
2008/09 Anim@Te Financiamento EQUAL Nacional
2008/09 Solidariedade Cidadã Financiamento EQUAL Nacional
2008/09 TEVAL2 – Inovative evaluation model in teaching and training organisations
Financiamento Programa Lifelong Learning Programme – Medida: Tranference of Inovation (TOI)
Internacional
71
- Seminários, Congressos, Encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos.
Tabela 31 - Seminários, Congressos, Encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos
Ano Lectivo Evento Comunicação Local Âmbito
(Nacional
Internacional)
2010/11 Colóquio Colóquio Caminhos da Animação VIII: Abertura, Moderação, conclusões
IPBeja Internacional
2010/11 Congresso I
RIAICES
O Ensino Superior Politécnico e a responsabilidade Social: O projecto IPBEJA: CASA - uma Resposta do Instituto Politécnico de Beja `a Mudança actual.
Universidade do
Algarve
Internacional
2010/11 Debate Público O Cante Alentejano e a Identidade Regional IPBeja Nacional
2010/11 Congresso
Teacher and Trainer Competences- A model of
evaluation.
Geneva,
Switzerland,
Internacional
2010/11 Conference
Network of
Trainers in
Europe
Learning and Professional Development: Challenges
for Training and Trainers Reflections based on the case
of Sociocultural Animation Professionals.
Kostelec,
Kostelec,
Czech Republic
Internacional
2010/11 Conference
Learning and Employability in “Flex(in)security Times”. Case Study of the Portuguese Higher Education graduates.
Linköping,
Sweden
Internacional
2010/11 Congresso Centralidades “Inventadas” e periferias impostas:
entre Beja e a Fronteira
Univ. Autonoma de
de Madrid
Internacional
2010/11 Congresso From Informers to Consumers – reading ourselves Univ. Nova de Internacional
72
Lisboa
2010/11 Congresso The ancient Triangle:Life Stories, social memory and
cultural representations
Univ. Nova de
Lisboa
Internacional
2010/11 Colóquio Pão, Laranjas e Provérbios Vidigueira Nacional
2010/11 Ciclo de
encontros
temáticos
Formação em Animação Sociocultural - A Profissão e Profissionalização dos Animadores Socioculturais
Funchal Nacional
2010/11 Conferência Teatro: Animação ou Intervenção Sociocultural IPBeja Nacional
2009/10 Colóquio Colóquio Caminhos da Animação VII: Abertura,
Moderação, conclusões
IPBeja Internacional
2009/10 Congresso Profissão e Profissionalização dos/as Animadores/as
Aveiro Nacional
2008/09 Congresso Da (re) invenção do Lazer à (re) animação territorial –
casos de boas práticas
Funchal Internacional
2008/09 Workshop
Animação Territorial/Projecto Anim@te –
Conclusões/Amiga Crítica
Portalegre Nacional
2008/09 Colóquio Colóquio Caminhos da Animação VI: Abertura, Moderação, conclusões
IPBeja Internacional
Como é facilmente verificável pela consulta dos quadros que se apresentam, a produção científica
dos docentes do ciclo de estudos é elevada e conta com várias participações internacionais. Este
facto constitui uma garantia de qualidade do curso. De referir que a maioria dos colóquios e
publicações referidas, têm Comissões Científicas e Referees, o que implica que sejam
documentos/intervenções validadas cientificamente por pares.
14– Internacionalização
73
Não obstante o incentivo para alunos e docentes participarem em programas de mobilidade, não
houve alunos a candidatar-se. Quanto aos docentes, a bolsa disponível foi atribuída, tendo 1
docente ido à Finlândia através do Programa de Mobilidade ERASMUS.
Tabela 32 – Participação de alunos e docentes em programas de mobilidade
Programas de Mobilidade
Alunos / Docentes Nº Países
Alunos recebidos 0 -
Alunos enviados 0 -
Docentes recebidos 0 -
Docentes enviados 1 Finlândia
Fonte: Gabinete de Mobilidade e Cooperação
Dados a 08/08/2011
15 – Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos
Existem várias parcerias estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos, tanto ao nível nacional
como internacional. Seguidamente apresentar-se-ão alguns dados relativamente a protocolos e
parcerias.
-Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos: durante o ano
lectivo 2010/2011 foi estabelecida uma parceria com o Centro de Estudos em Animação Cultural
Darcy Ribeiro/Brasil. Este Centro de Estudos trabalha em parceria com a Universidade Federal do
Rio de Janeiro e com o Município de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro.
- Colaborações com outros ciclos de estudo, bem como com outras instituições de ensino
superior nacionais: tem havido trabalho desenvolvido com outros Institutos Politécnicos
nacionais que leccionam o Curso de Animação Sociocultural. Saliente-se o grupo de trabalho que
resultou da reunião promovida pela ARIPESE, no passado mês de Outubro, em Viana do Castelo, e
é formado pelos Institutos Politécnicos de Beja, Castelo Branco, Setúbal, Viseu e Portalegre.
Pretende-se, com este grupo de trabalho, efectuar uma análise SWOT dos cursos de Animação
Sociocultural em Portugal, aferir problemas comuns ao curso e aos diferentes IPs e propor
74
estratégias de acção que passam pela interacção e sinergias entre docentes, alunos e diferentes
forças vivas do país. Pretende-se, ainda, fazer reconhecer pelas entidades de direito, o Estatuto
do Animador Sociocultural aprovado em Novembro de 2010 em Aveiro.
- Procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos:
para além do já referido protocolo de colaboração com o Centro de Estudos em Animação
Cultural Darcy Ribeiro, foram igualmente estabelecidos protocolos com a Associação Chão dos
Meninos, em Évora e com a Associação Insular de Animação Sociocultural (AIASC). Foi ainda
fundado o NODO RIA (Rede Ibero-americana de Animação) Beja e Portugal, ambos sediados no
IPBeja.
- Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público: foi
intensificada a relação já mantida com a Câmara Municipal de Beja, através da colaboração em
diferentes projectos, dos quais se destaca o Projecto “Beja Cidade Natal”. Ao nível de projectos
desenvolvidos por docentes e estudantes no âmbito das Unidades Curriculares de Oficinas de
Animação Comunitária II, III e IV, privilegia-se a relação com Câmaras Municipais do Distrito de
Beja e empresas da região.
16- Análise SWOT do ciclo de estudos: Pontos fortes/Pontos
fracos/Oportunidades/Constrangimentos
A análise SWOT apresentada teve em consideração os seguintes pontos: Missão e Objectivos;
Organização Interna e Mecanismos de garantia da Qualidade; Recursos Materiais; Pessoal
Docente; Estudantes; Resultados.
Tabela 33 – Análise SWOT
Pontos Fracos
Pontos Fortes
Ameaças
Oportunidades
. Inadequação do espaço sala de
aula, às dinâmicas de ensino-
aprendizagem específicas do
curso (p.ex. desenvolvimento de
. Relacionamento entre alunos e
docentes Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Aumento da
competitividade entre
instituições do ensino
superior Resultados
. Possibilidade de rentabilização
do perfil formativo do animador
Missão e objectivos
. Criação de Formação Pós-
graduada Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
75
dinâmicas de grupo e concepção
de projectos de intervenção)
Recursos Materiais
. Inexistência de um espaço de
arquivo que constitua como um
acervo de todo o material
produzido pelos alunos e que
pode ser rentabilizado no
trabalho dos subsequentes anos
do curso Recursos Materiais
. Escassa internacionalização,
focalização e disseminação de
actividades de I&D Missão e
objectivos
. Imagem pouco trabalhada junto
do mercado-alvo e dos
stakeolders Missão e objectivos
. Reduzido número de Unidades
Curriculares de cariz prático
Organização Interna e Mecanismos
de garantia da Qualidade
. Pouca articulação entre os alunos
dos diferentes anos curriculares
Organização Interna e Mecanismos
de garantia da Qualidade
. Número de anos do curso
insuficiente para o desenvolvimento
. Aumento da duração do estágio
curricular Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Dinâmica e motivação do corpo
docente Pessoal Docente
Corpo docente habilitado e com
vontade de investir na sua
formação Pessoal Docente
. Empregabilidade dos diplomados
Resultados
. Adequação da oferta formativa às
necessidades da região com forte
componente profissionalizante
incluindo estágio curricular
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Único curso de 1º ciclo em
Animação existente nos Distritos
de Beja, Évora e Faro Resultados
. Um dos 3 cursos de 1º ciclo em
Animação, ao sul do Tejo (existem
em Almada e Setúbal) Resultados
. Desenvolvimento de projectos em
parceria com universidades
Nacionais, com as Autarquias e as
ONGs Missão e Objectivos
. Esforço na diversificação dos
acordos de colaboração a nível
internacional Organização Interna
e Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Preferência manifestada
pelos potenciais alunos, pelos
estabelecimentos de Ensino
Superior Universitário
Resultados
. Preferência manifestada
pelos potenciais alunos, pelos
Estabelecimentos de Ensino
Superior Politécnico do litoral
Resultados
. Preferência manifestada
pelos potenciais alunos, pelos
Estabelecimentos de Ensino
Superior Politécnico da sua
área de residência
Resultados
. Proliferação, nos últimos 3
anos, de cursos de 1º ciclo
ligados à Animação
Resultados
. Preferência, por parte de
empregadores, numa
situação de crise financeira,
de empregarem mão de -
obra menos qualificada e
mais barata ao nível da
animação Resultados
. Limitações orçamentais que
se repercutem na instituição
IPB e, consequentemente, no
curso Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
Qualidade/ Pessoal Docente
. Possibilidade de rentabilização
do corpo docente ligado ao
curso, para definir e criar novos
perfis formativos ligados a outras
áreas da animação, tendo em
conta as novas necessidades do
território Alentejo e do país
Pessoal Docente
. Possibilidade de rentabilização
da prestação de serviços à
comunidade Missão e objectivos
. Necessidade de Técnicos
Superiores de Animação que
dêem resposta às necessidades
geradas pelos investimentos
previstos e já em curso
(complexo logístico de Sines,
Empreendimento de Fins
Múltiplos de Alqueva e aeroporto
de Beja) Resultados
. Necessidades crescentes de
formação ao longo da vida
Resultados
. Optimização e rentabilização
dos projectos de I&D em curso
e/ou já realizados Organização
Interna e Mecanismos de
garantia da Qualidade
. Optimização e rentabilização da
rede de parcerias já constituídas
e/ou em constituição
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
76
das competências estipuladas ao
nível da formação Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Reduzido número de Visitas de
Estudo Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Desconhecimento, por parte de
muitas instituições
potencialmente empregadoras,
no que consiste a Animação em
geral e a Animação Sociocultural
em particular Missão e
objectivos
. Desconhecimento, por parte do
público, no que consiste a
Animação em geral e a Animação
Sociocultural em particular
Missão e objectivos
. Insuficiência de especialistas na área
da animação Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Insuficiência de apoio financeiro
para a colaboração (mesmo pontual)
de especialistas da animação
Organização Interna e Mecanismos
.Esforço em alargar a capacidade
de prestação de serviços à
comunidade Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Participação dos ex-alunos nas
actividades ligadas ao curso
(actividades de intervenção na
comunidade, participação no
Colóquio e nas Jornadas “Caminhos
da Animação”) Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Boa organização do curso
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Variedade, actualidade e
qualidade dos materiais
pedagógicos subjacentes à
leccionação do curso
(disponibilizados pelos docentes)
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Articulação horizontal entre as
diferentes Unidades Curriculares
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Articulação vertical entre as
diferentes Unidades Curriculares
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Diversidade de áreas da Animação
abordadas nas Unidades
Curriculares Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
. Regressão demográfica
sobretudo ao nível da
população mais jovem
Resultados
. Fraca consolidação dos
projectos-âncora para o
desenvolvimento da região, o
que se reflecte no êxodo da
população Resultados
. Interioridade da região
Alentejo, o que se reflecte na
procura da instituição IPB em
geral e também no curso de
ASC Resultados
. Dificuldade das
acessibilidades a Beja, a partir
de territórios que não sejam
os de Lisboa, Setúbal e
localidades centrais do
Distrito de Setúbal (Setúbal,
Almada, Barreiro, Moita, …)
Resultados
. Pouca frequência e custo
dos transportes públicos
entre Beja e os concelhos
limítrofes/freguesias dos
concelhos limítrofes (Serpa,
Moura, Aljustrel, Ferreira do
Alentejo, etc.), o que implica
a permanência dos alunos em
Beja, durante o tempo de
duração do curso Resultados
Qualidade
. Riqueza e diversidade do
património cultural, histórico e
natural da região, que se
constituem como áreas de
intervenção da animação
Resultados
. Optimização e rentabilização da
formação em animação proposta
(já aprovada e/ou à espera de
aprovação: CETs; pós graduações;
2ºs Ciclos; Cursos de Verão;
Acções de Formação Contínua;
Oficinas; Workshops) Pessoal
Docente
. Aposta na inovação ao nível das
áreas da Animação Organização
Interna e Mecanismos de
garantia da Qualidade/Pessoal
Docente
. Aposta na “des-
territorialização” do curso,
através da cooperação/parceria
com associações profissionais de
Animadores que tenham como
zona de actuação as regiões
autónomas da Madeira e dos
Açores Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Aposta na internacionalização
do curso, nomeadamente na
concepção e leccionação das
formações ligadas à Animação,
com o Colégio Universitário de
Szolnok e com o Centro de
Estudos em Animação Cultural
Darcy Ribeiro Organização
Interna e Mecanismos de
garantia da Qualidade/ Pessoal
Docente
77
de garantia da Qualidade
. Dificuldades ao nível das condições
para a realização de contactos com o
exterior, por parte de alunos e
docentes, aquando a realização de
projectos e eventos (inexistência, por
exemplo, de linhas directas
telefónicas e de fax) Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
Qualidade
. Consistência das bases teóricas
oferecidas nas Unidades
Curriculares Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Disponibilidade por parte de
alunos e docentes, para a
participação em actividades extra-
curriculares Alunos/ Pessoal
Docente
. Qualificação do corpo docente
ligado ao curso Pessoal Docente
. Formação do corpo docente
ligado ao curso Pessoal Docente
. Existência de uma estrutura de apoio
à investigação /prestação de serviços
ao nivel da Animação (LabAT –
Laboratório de Animação Territorial)
Organização Interna e Mecanismos
de garantia da Qualidade
. O curso permite o contacto com a
realidade envolvente Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Existência de estágio curricular
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Possibilidade dada aos alunos, de
escolha dos lugares de estágio
Organização Interna e
. Aposta na animação patrimonial
na região Alentejo, tanto no que
concerne ao património natural
como ao edificado e, sobretudo,
cultural Pessoal Docente
. Suprir a insuficiência da
divulgação da região Alentejo, ao
nível nacional e internacional,
através da promoção de acções e
projectos de animação Pessoal
Docente
. Potencialidades das estratégias
de intervenção da Animação
Sociocultural, na promoção de
encontros comunitários que
sirvam de base a iniciativas
participadas das comunidades,
com vista à promoção efectiva do
desenvolvimento do território
Alentejo Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Aposta na programação e
produção cultural (maior
quantidade e maior diversificação
de espectáculos relacionados
com artes performativas e
outras) Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade/Pessoal
Docente/Alunos
. Aposta na Animação nocturna
diversificada e de qualidade, que
devolva a vida às zonas históricas
das cidades e vilas e/ou promova
o surgimento de novas
centralidades no espaço urbano
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
78
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Dispersão territorial relativamente
aos locais de estágio Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Diversidade das entidades
acolhedoras de estágio
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Solicitação, por parte de
entidades locais e translocais, de
estagiários do curso de animação
do IPBeja Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Possibilidade de desenvolver
projectos de animação na
instituição IPB, na comunidade de
Beja, no Distrito e em Distritos
limítrofes Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Existência de Unidades
Curriculares de apoio ao estágio
curricular Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Diversidade e atractibilidade das
Unidades Curriculares Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Existência de Visitas de Estudo
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade/Pessoal
Docente/Alunos
. Aposta em estruturas
prestadoras de serviços de
animação no âmbito da ocupação
de tempos livres e lazer
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade/Pessoal Docente
. Aposta em estruturas
prestadoras de serviços de
animação no âmbito da educação
ao longo da vida Organização
Interna e Mecanismos de
garantia da Qualidade/Pessoal
Docente
. Aposta em estruturas
prestadoras de serviços de
animação no âmbito da educação
não formal Organização Interna
e Mecanismos de garantia da
Qualidade/Pessoal Docente
. Criação de um Observatório das
Práticas Culturais na região Sul
(Alentejo e Algarve) Organização
Interna e Mecanismos de
garantia da Qualidade/Pessoal
Docente
. Rentabilizar o território
Alentejo, enquanto “fenómeno
moda”, através das suas
características únicas e ainda
bem preservadas – oferecendo
projectos de animação dos
centros das cidades, rotas
temáticas, artesanato, etc.
Resultados/Pessoal Docente
. Rentabilizar o território
Alentejo, do ponto de vista da
79
Qualidade
. Elevado número de alunos que
conseguem realizar estágios
profissionais nas instituições nas
quais desenvolveram o seu estágio
curricular Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Elevado grau de empregabilidade
dos alunos que terminam o curso
não apenas na região mas no resto
do continente e Regiões
Autónomas Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Elevado número de saídas
profissionais possibilitado pela
formação oferecida pelo curso
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Possibilidades de os alunos
participarem activamente na
organização e realização do
Colóquio “Caminhos da Animação”
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. O curso permite o
desenvolvimento de competências
pessoais e sociais, para além de
competências instrumentais
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Estratégia pedagógica dos
docentes: utilização frequente de
tecnologias de informação e
enologia, gastronomia e
termalismo Resultados/Pessoal
Docente
. Envolver as populações na
preservação/dinamização/inovaç
ão das industrias culturais e
patrmónio Resultados/Pessoal
Docente
. ASC como prática indissociavel
do desenvolvimento sustentado
e sustentável, tanto para a região
como para o território português.
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade/Pessoal Docente
. Permanência dos alunos em
Beja, durante o tempo de
duração do curso Resultados
80
comunicação Pessoal Docente
. Utilização da plataforma Moodle
de apoio às Unidades Curriculares
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Concepção de materiais
pedagógicos, por parte do corpo
docente, adaptados às
necessidades dos alunos
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade/Docentes
. Produção, por parte do corpo
docente de artigos científicos
publicados em revistas
internacionais Organização Interna
e Mecanismos de garantia da
Qualidade/ Docentes
. Desenvolvimento de estratégias
de ensino-aprendizagem
adequadas a grupos de discentes
com especificidades (ex:
trabalhadores estudantes e
maiores de 23 anos) Organização
Interna e Mecanismos de garantia
da Qualidade
. Apoio regular e de qualidade, por
parte dos docentes, no acesso à
informação (bibliografia e
webgrafia) Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Participação do corpo docente em
projectos de animação
Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
81
. Vasta rede de parceria com
instituições de relevo nacional e
internacional Organização Interna
e Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Ligação à RIA (Rede Ibérica de
Animação) Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Ligação às Associações
Profissionais (ANASC,APDASC e
AIASC) Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
. Internacionalização da formação
(Universidade de Solznok –
Hungria) Organização Interna e
Mecanismos de garantia da
Qualidade
17. Proposta de acções de melhoria (Debilidades/Proposta de melhoria/Tempo de
implementação da medida/Prioridade (Alta, Média, Baixa) / Indicador de implementação)
Refira-se que algumas das medidas propostas em documentos anteriores, foram já
implementadas, nomeadamente no que concerne a:
1. Estruturas de Apoio ao Curso – Constituição formal do LabAt (Laboratório de Animação
Territorial), que permite construir um corpus de saber ligado à Animação Sociocultural em
particular e às Ciências Sociais em geral; desenvolver projectos de investigação e prestar
serviços à comunidade.
2. Divulgação e promoção do curso de ASC, com:
82
i) O reforço da participação em projectos propostos pela comunidade;
ii) Reforço dos estágios curriculares na cidade de Beja;
iii) Reforço e investimento nas actividades de Animação no Dia Aberto do IPBeja;
iv) Reforço do trabalho conjunto com a Câmara Municipal de Beja;
v) Promoção do NODO RIA Portugal, sediado em Beja (IPBeja);
vi) Promoção do NODO RIA Beja, sediado em Beja (IPBeja);
vii) Internacionalização do curso de ASC, com a pós-graduação conjunta com o
Szolnok University College;
IV) Do reforço de Animadores/docentes para o curso, com a contratação de um licenciado
em Animação Sociocultural que veio reforçar a equipa do corpo docente do curso;
V) Reflectir na possibilidade de rentabilização do corpo docente ligado ao curso, para
definir e criar novos perfis formativos ligados a outras áreas da animação, tendo em conta
as novas necessidades do território Alentejo e do país;
VI) Continuar a produzir conhecimento científico na área da Animação;
VII) Integrar novos projectos de investigação na área da Animação;
VIII)Proporcionar formação complementar de curta duração em áreas específicas da
animação, solicitadas por profissionais e entidades no terreno.
Quanto aos problemas que se identificam ou ainda se identificam no ano lectivo
2010/2011, apresenta-se seguidamente uma tabela com propostas de melhoria, tempo de
implementação da medida, prioridade e indicador de implementação.
Tabela 34 – Proposta de Acções de melhoria
Debilidades Proposta de melhoria Tempo de
implementação da
medida
Prioridade
(Alta /Média/Baixa)
Indicador de
implementação
. Inadequação do espaço
sala de aula, às dinâmicas de
Utilização, sempre que
possível, da sala de
Medida pontual Baixa -
83
ensino-aprendizagem
específicas do curso (p.ex.
desenvolvimento de
dinâmicas de grupo e
concepção de projectos de
intervenção)
movimento e drama
. Inexistência de um espaço
de arquivo que constitua
como um acervo de todo o
material produzido pelos
alunos e que pode ser
rentabilizado no trabalho
dos subsequentes anos do
curso
Constituição de arquivo
e base de dados no
LabAt, para consulta de
docentes e alunos de
ASC
1 ano
(previsivelmente)
Média Atribuição de
espaço físico ao
LabAt e de
mobiliário
. Escassa
internacionalização,
focalização e disseminação
de actividades de I&D
Participação em
projectos internacionais
e internacionalização
da formação pós-
graduada
1 a 3 anos Elevada Início de pós-
graduação
internacional no
ano lectivo
2011/2012
. Imagem pouco trabalhada
junto do mercado-alvo e dos
stakeolders
Convite a stakeolders e
mercado-alvo
paraparticiparem nas
iniciativas levadas a
cabo no âmbito do
curso
1 a 5 anos Elevada Participação
destas entidade
no Colóquio
Caminhos da
Animação e nas
Jornadas de
Animação
. Reduzido número de Unidades
Curriculares de cariz prático
Aposta nos trabalhos de
grupo aplicados a um
território específico
1 ano Elevada Trabalhos
aplicados já
produzidos pelos
alunos e em fase
de
desenvolvimento
. Pouca articulação entre os
alunos dos diferentes anos
Promoção de
actividades conjuntas
1 ano Elevada Participação dos
alunos do ciclo de
estudos nas
84
curriculares por ciclo de estudos actividades
propostas
. Número de anos do curso
insuficiente para o
desenvolvimento das
competências estipuladas ao
nível da formação
Criação de pós-
graduações/2ºs ciclos
de estudos na área da
ASC
1 a 3 anos Elevada Matrículas dos
alunos nas pós-
graduações
. Reduzido número de Visitas
de Estudo
Implemento de visitas
de estudo em Beja
cidade e distrito
1 ano Média Número de visitas
de estudo e
adesão dos
alunos
. Desconhecimento, por
parte de muitas instituições
potencialmente
empregadoras, no que
consiste a Animação em
geral e a Animação
Sociocultural em particular
Divulgação de trabalhos
dos animadores
socioculturais do IPBeja
na comunidade
2 anos Elevada Solicitação de
estágios na área
de ASC a alunos
do curso;
aceitação de
estágios
profissionais dos
alunos;
solicitação para
os alunos
participarem em
projectos e
iniciativas da
comunidade
Desconhecimento, por parte
do público, no que consiste
a Animação em geral e a
Animação Sociocultural em
particular
Divulgação de trabalhos
dos animadores
socioculturais do IPBeja
na comunidade; convite
à participação no Dia
Aberto
2 anos Elevada Valorização do
curso, por parte
da comunidade
. Insuficiência de
especialistas na área da
animação
Contratação de
especialistas na área da
Animação Sociocultural
3 anos Média Reforço do corpo
docente do ciclo
de estudos com
especialistas em
85
animação
sociocultural
. Insuficiência de apoio
financeiro para a
colaboração (mesmo
pontual) de especialistas da
animação
Rentabilização dos
protocolos
estabelecidos com
Associações
profissionais de
Animação e outras
instituioções
(presencialmente ou
por skype)
1 ano Elevada Participação de
parceiros em
momentos de
formação formal
e não formal dos
alunos do ciclo de
estudos
. Dificuldades ao nível das
condições para a realização
de contactos com o exterior,
por parte de alunos e
docentes, aquando a
realização de projectos e
eventos (inexistência, por
exemplo, de linhas directas
telefónicas e de fax)
Utilização dos gabinetes
e recursos dos docentes
responsáveis pelas
iniciativas
Pontualmente Média Organização de
activades em
colaboração
(alunos/docentes)
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