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Relatório de Gestão 2017
Relatório de Gestão 2017
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Ficha Técnica
Título
Relatório de Gestão de 2017 Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
Julho de 2018
Edição
IGOT Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa Edifício IGOT Rua Branca Edmée Marques 1600-276 Lisboa Tel. +351 21 0443000 WWW: http://www.igot.ulisboa.pt/ Correio eletrónico: igot@ulisboa.pt Serviços Centrais da Universidade de Lisboa Departamento Financeiro Edifício da Reitoria da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1649-004 Lisboa Tel. +351 21 7904767
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Índice
Parte I – RELATÓRIO DE ATIVIDADES ................................................................................ 4
Nota Introdutória .................................................................................................................. 4
Visão, Missão e Objetivos .................................................................................................... 6
Visão ................................................................................................................................ 6
Missão .............................................................................................................................. 6
Visão, Missão e Objetivos .................................................................................................... 7
Visão ................................................................................................................................ 7
Missão .............................................................................................................................. 7
Organigrama em 31/12/2017 ............................................................................................ 8
Breve Caracterização........................................................................................................... 9
Linhas programáticas, medidas e atividades desenvolvidas em 2017 ................................ 10
Linhas programáticas ..................................................................................................... 10
Linhas programáticas, medidas e atividades .................................................................. 11
A Ação da Direção, dos Órgãos e dos Serviços de Apoio em 2017 ................................... 30
Parte II – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS........................................................... 35
Recursos Humanos............................................................................................................ 35
Recursos Financeiros ........................................................................................................ 37
Organização contabilística .............................................................................................. 41
Avaliação Global Dos Resultados Alcançados ................................................................... 42
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Índice de Figuras
Figura 1 – Nota de candidatura do último colocado-1.ª fase .................................................. 18
Figura 2 - Estrutura etária por sexo dos trabalhadores integrados no mapa de pessoal ........ 35
Figura 3 - Níveis de escolaridade dos trabalhadores integrados no mapa de pessoal ........... 35
Figura 4 – Evolução da Receita ............................................................................................. 38
Figura 5 - Repartição da receita por fontes de financiamento e atividade .............................. 38
Figura 6 - Receita de 2017 por atividade ............................................................................... 39
Figura 7 - Repartição das receitas do ano 2017 por fonte de financiamento e atividade........ 39
Figura 8 – Evolução da Despesa ........................................................................................... 39
Figura 9 – Repartição por Agrupamentos de Despesa .......................................................... 40
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Relatório de Gestão 2017
Parte I – RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Nota Introdutória
O Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa
(ULisboa) é a Escola de Geografia e do Ordenamento do Território da Universidade de
Lisboa.
Criado em 2009, o IGOT iniciou a sua atividade com plena autonomia em 1 de Janeiro de
2010. A criação do IGOT ocorreu com os Estatutos de Agosto de 20081, no quadro da
alteração estatutária da Universidade de Lisboa desencadeada pela publicação do novo
Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior2. A proposta de criação do IGOT foi
produto de uma intensa reflexão interna, focada na qualidade do ensino e no
desenvolvimento da investigação científica, que abriu caminho a novas configurações
organizacionais das instituições de ensino superior. A nova escola reunia o Centro de
Estudos Geográficos e o Departamento de Geografia da Faculdade de Letras, que
aglutinavam um conjunto vasto de professores e investigadores e uma produção científica de
elevado mérito e de reconhecimento internacional, bem como recursos especializados.
A instalação do IGOT foi determinada através do
Despacho n.º 7767/20093. Contudo, o IGOT apenas
assume a sua autonomia e o pleno funcionamento dos
órgãos em 2010, após a aprovação e publicação dos
Estatutos do IGOT4 e a eleição dos respetivos órgãos.
O IGOT é um projeto pioneiro da reforma do sistema
de ensino superior em Portugal e afirma-se como um
pilar importante do ensino, investigação e inovação,
das Ciências Sociais, das Ciências da Terra e do
Ordenamento do Território, desempenhando um papel dinamizador de uma área científica
focada no território e no ambiente.
O sucesso deste empreendimento tem-se baseado na nossa capacidade de potenciar e
valorizar a diversidade do saber geográfico, alargando e fortalecendo a rede de relações com
outras unidades de investigação e de ensino, dentro da Universidade de Lisboa e fora dela,
em Portugal e no estrangeiro.
Os docentes, investigadores, estudantes e pessoal não docente têm demonstrado uma
enorme entrega e disponibilidade, mobilizando o melhor das suas capacidades para,
coletivamente, vencerem as dificuldades e enfrentarem os desafios, apesar das precárias
condições em que têm desenvolvido a sua atividade profissional.
A Geografia na ULisboa afirma-se como uma unidade na charneira entre as Ciências Sociais
e as Ciências da Terra, um polo aglutinador de conhecimento com uma forte componente de
1 Despacho Normativo n.º 36/2008, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 148, de 1 de
Agosto 2 Lei 62/2007 de 10 de Setembro
3 Despacho n.º 7767/2009, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 53, de 17 de Março de
2009 4 Despacho n.º 23162/2009, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 204, de 21 de Outubro
de 2009
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aplicação, no âmbito da definição, monitorização e avaliação de políticas públicas de
desenvolvimento e de gestão do território. Nesta conformidade, como se afirma no
documento de resposta do IGOT ao Grupo de Desenvolvimento Estratégico da Nova
Universidade, “será necessário privilegiar uma visão integrada do conhecimento, assente
numa ligação estreita entre ensino, investigação e vida profissional; cultivando a
transversalidade da formação e estabelecendo, sempre que possível e necessário, parcerias
de colaboração, tanto internas (com outras Escolas da Universidade), como externas
(nacionais e estrangeiras)”.
Em síntese, o IGOT afirma-se como uma Escola interventiva na sociedade, que tem vindo a
consolidar uma posição destacada na investigação e no ensino da Geografia em Portugal,
que, de acordo com a sua linha estratégica de atuação, procura atrair melhores alunos,
promover a melhoria do sucesso escolar e da empregabilidade dos seus diplomados, alargar
as parcerias com outras instituições universitárias, fomentar a internacionalização, através do
recrutamento de estudantes estrangeiros e da participação em redes e projetos de
investigação internacionais, da participação em redes e projetos de investigação
internacionais.
Após o marco histórico na vida desta instituição de ensino superior que foi a concretização
em 2015 da instalação do Instituto no edifício definitivo, no ano de 2017 prosseguiu o
processo de consolidação da afirmação do IGOT como Instituição de referência nas áreas da
Geografia e do Ordenamento do Território, em termos nacionais e internacionais.
Entre os principais resultados obtidos em 2017 destaca-se a atração de mais alunos,
nacionais e internacionais, a melhoria do sucesso escolar e o aumento do número de
publicações científicas em revistas internacionais de referência nos domínios da Geografia e
do Ordenamento do Território.
Apesar das elevadas restrições orçamentais foi ainda possível dar início à concretização do
plano de renovação do pessoal docente e ao prosseguimento do recrutamento de pessoal
não docente.
Em contraponto, regista-se a incerteza criada por um conjunto de medidas políticas
anunciadas, nomeadamente no que diz respeito ao programa de regularização extraordinária
dos vínculos precários na Administração Pública e à aplicação do art.º 23.º do Decreto-Lei
57/2016, que prevê a contratação de doutorados para desempenho das funções realizadas
por bolseiros doutorados que celebraram contratos de bolsa na sequência de concurso
aberto ao abrigo do Estatuto do Bolseiro de Investigação com a Fundação para a Ciência e a
Tecnologia. Apesar de não ter tido impacte financeiro no ano de 2017, as consequências em
anos futuros serão múltiplas, pelo que teve impacte na política de contratações de pessoal
docente.
Deve ainda salientar-se o trabalho de preparação da ampliação do edifício do Instituto, a
concluir em 2018, com o intuito de se reunir num só edifício todos os colaboradores do
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Centro de Estudos Geográficos da
Universidade de Lisboa.
O presente relatório apresenta o resultado alcançado em 2017.
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Visão, Missão e Objetivos
Visão
No respeito pela liberdade intelectual e pela ética académica, o IGOT pretende desenvolver
na Universidade de Lisboa um polo de competência de ensino e investigação de nível
europeu ligado à geografia e ao ordenamento do território, comprometido com a
modernização da sociedade, privilegiando uma visão integrada do conhecimento assente
numa ligação estreita entre ensino, investigação e vida profissional; cultivando a
transversalidade da formação e o reconhecimento do mérito; estimulando a inovação e
estabelecendo parcerias de colaboração.
Missão
Conforme determinado nos respetivos Estatutos e Projeto de Desenvolvimento Científico e
Pedagógico, o IGOT é uma instituição de criação, transmissão e difusão da cultura e do
conhecimento científico e tecnológico nos domínios da geografia, das ciências sociais e da
terra, do planeamento, ordenamento e gestão do território, baseado no respeito pela
liberdade intelectual e pela ética académica, no reconhecimento do mérito e no estímulo à
inovação. O IGOT tem como missões fundamentais:
i) Contribuir para o estudo e investigação avançada dos temas de Geografia e do Ordenamento do Território, na Universidade de Lisboa; ii) Ministrar ensino graduado e pós-graduado em Geografia e Ordenamento do Território, orientado para a investigação, a intervenção profissional qualificada e a formação de professores, em articulação com outras unidades orgânicas da Universidade; iii) Estudar a realidade geográfica em todos os aspetos que interessam à sociedade portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento territorial e a melhoria da qualidade de vida, desde as escalas locais às mais globais, com especial ênfase nos espaços nacionais, europeus e da lusofonia.
A missão do IGOT articula assim as três funções das Universidades, ensino, investigação e
ligação à sociedade, de modo a estimular a inovação, difundir conhecimento e contribuir para
o desenvolvimento.
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Visão, Missão e Objetivos
Visão
No respeito pela liberdade intelectual e pela ética académica, o IGOT pretende desenvolver
na Universidade de Lisboa um polo de competência de ensino e investigação de nível
europeu ligado à geografia e ao ordenamento do território, comprometido com a
modernização da sociedade, privilegiando uma visão integrada do conhecimento assente
numa ligação estreita entre ensino, investigação e vida profissional; cultivando a
transversalidade da formação e o reconhecimento do mérito; estimulando a inovação e
estabelecendo parcerias de colaboração.
Missão
Conforme determinado nos respetivos Estatutos e Projeto de Desenvolvimento Científico e
Pedagógico, o IGOT é uma instituição de criação, transmissão e difusão da cultura e do
conhecimento científico e tecnológico nos domínios da geografia, das ciências sociais e da
terra, do planeamento, ordenamento e gestão do território, baseado no respeito pela
liberdade intelectual e pela ética académica, no reconhecimento do mérito e no estímulo à
inovação. O IGOT tem como missões fundamentais:
i) Contribuir para o estudo e investigação avançada dos temas de Geografia e do Ordenamento do Território, na Universidade de Lisboa; ii) Ministrar ensino graduado e pós-graduado em Geografia e Ordenamento do Território, orientado para a investigação, a intervenção profissional qualificada e a formação de professores, em articulação com outras unidades orgânicas da Universidade; iii) Estudar a realidade geográfica em todos os aspetos que interessam à sociedade portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento territorial e a melhoria da qualidade de vida, desde as escalas locais às mais globais, com especial ênfase nos espaços nacionais, europeus e da lusofonia.
A missão do IGOT articula assim as três funções das Universidades, ensino, investigação e
ligação à sociedade, de modo a estimular a inovação, difundir conhecimento e contribuir para
o desenvolvimento.
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Organigrama em 31/12/2017
Conselho de Escola Órgão de governo com funções
deliberativas e de supervisão, representando os docentes e investigadores, estudantes e pessoal não docente e não investigador
José Manuel Simões (Pres.)
Conselho de Gestão Órgão de gestão administrativa e financeira
Maria Lucinda Fonseca (Pres.) Mário Vale (Vogal)
José Luís Zêzere (Vogal)
Paulo Ferreira (Vogal)
Conselho Pedagógico Órgão de gestão pedagógica Eusébio Reis (Pres.)
Conselho Científico Órgão de gestão científica e cultural Maria Lucinda Fonseca (Pres.)
Assembleia da Área de
Investigação e Desenvolvimento Composta por todos os investigadores que
prestam serviço nas Unidades de Investigação do IGOT
Assembleia da Área de Ensino e
Formação Composta por todos os docentes a tempo integral
Coordenadores de Curso 1º ciclo Geografia – Herculano Cachinho PGT – Eduarda Marques da Costa 2º ciclo GFOT – Carlos Neto GTU – Mário Vale GH – Eduardo Brito Henriques PE –Luís Moreno SIGMTO - Eusébio Reis 3º ciclo Geografia – J. L. Zêzere Turismo – José Manuel Simões Migrações – Maria Lucinda Fonseca Territórios, Riscos e PP – J. L. Zêzere
Coordenadores de Ciclo 1º ciclo – Gonçalo Vieira 2º ciclo – Ana Ramos Pereira 3º ciclo – Mário Vale
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Centro de Estudos Geográficos
Diretor: Mário Vale Comissão Diretiva: Jorge Malheiros Gonçalo Vieira Sara Dâmaso
Coordenadores de Grupos de
Investigação: MIGRARE – Mª Lucinda Fonseca MOPT – Eduarda Marques Costa RISKam – José Luís Zêzere SLIF – Jorge Trindade TERRITUR – José Manuel Simões ZEPHYRUS– António Lopes ZOE– Herculano Cachinho e Jorge Malheiros
Presidente Órgão superior de governo e de representação externa
Maria Lucinda Fonseca
Diretor Executivo Paulo Ferreira
Vice-presidente
José Luís Zêzere
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Breve Caracterização
O IGOT, desde a sua criação, manteve em funcionamento uma área do Ensino e uma área
de Investigação Cientifica.
A área de Ensino leciona, desde 2010, cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento em
Geografia e Ordenamento do Território, tendo sido aumentada a oferta formativa com a
criação de novos cursos de mestrado e doutoramento.
Em 2017/2018, estão inscritos diretamente no IGOT 821 alunos5 e as aulas são lecionadas
por cerca de quatro dezenas de docentes.
A área da Investigação Científica que se desenvolve no Centro de Estudos Geográficos da
Universidade de Lisboa (CEG), fundado em 1943, tem cerca de 180 investigadores e
bolseiros, dos quais 97 são doutorados.
O mapa de pessoal do IGOT contempla 21 trabalhadores não docentes, mas, em 2017,
apenas se encontravam providos 17 lugares, após conclusão de 3 processos concursais para
a contratação de técnicos superiores para a área financeira, Fototeca/revista Finisterra e
Biblioteca/Mapoteca.
O IGOT contou com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa para a realização de
tarefas em algumas áreas de apoio, das quais se destacam a área financeira, a de
processamento de vencimentos e os serviços tecnológicos. Deve salientar-se que o fecho de
contas de 2017 e a entrega dentro de prazo da Conta de Gerência foram comprometidos pela
falta de resposta do novo ERP adotado e em virtude da mudança do Plano Oficial de
Contabilidade para o novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
No ano de 2017 consolidou-se a posição do IGOT no ensino e na investigação em Geografia
Física, Humana e Ordenamento do Território. As novas instalações permitiram o
desenvolvimento de inúmeras atividades, a criação de novos cursos e melhoraram
significativamente a atratividade, o que levou a uma maior procura dos cursos lecionados no
IGOT.
5 dados a 31/12/2017, incluindo 59 alunos em mobilidade e 30 inscritos em regime livre.
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Linhas programáticas, medidas e atividades desenvolvidas em 2017
O Plano de Atividades do IGOT-ULisboa para 2017 articula-se diretamente com os objetivos
estratégicos da Universidade de Lisboa (ULisboa), tal como estão definidos no Plano de Ação
para 2017 e 2018, que seguidamente se elencam:
A - Promover a coesão e o espírito identitário da Universidade de Lisboa
B - Atrair os melhores estudantes
C - Promover a interação da Universidade com o tecido produtivo e os poderes públicos
D - Promover o rejuvenescimento, a qualificação e a mobilidade dos Recursos Humanos
E - Reforçar a capacidade de intervenção e influência da Universidade de Lisboa em
espaços internacionais estratégicos
F - Assegurar a consolidação de um Sistema de gestão da Qualidade
G - Criar oferta cultural para a Universidade e para a Cidade de Lisboa
H - Melhorar as infraestruturas ao dispor da comunidade académica
I - Promover a responsabilidade social e as atividades de desporto, saúde e bem-estar na
Universidade de Lisboa
Linhas programáticas
O plano de atividades para 2017 estruturou-se em torno das Orientações Estratégicas do
Programa de Ação para o biénio 2017-2018, apresentado à Escola aquando da eleição da
Presidente em dezembro de 2016, desagregadas em 10 Linhas Programáticas:
LP1. Ensino e formação LP2. Investigação LP3. Internacionalização LP4. Abertura à comunidade, informação e comunicação LP5. Docentes e investigadores LP6. Estudantes LP7. Capacidade do apoio técnico-administrativo LP8. Autoavaliação e garantia de qualidade LP9. Responsabilidade social do IGOT
LP10. Instalações
A atuação do IGOT pautou-se pela sua cultura de exigência e sentido de responsabilidade,
fundada no princípio da liberdade intelectual, no respeito mútuo e no reconhecimento do
mérito.
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Linhas programáticas, medidas e atividades
LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO
Face à menor procura nalgumas áreas do Ensino Superior e à maior exigência em termos de
escolha dos alunos do ensino secundário relativamente à Universidade onde vão realizar a
sua formação, o foco de atuação neste domínio colocou-se na continuidade da recuperação
do número de estudantes colocados no curso de licenciatura em Geografia e no aumento do
número de estudantes que escolhem em primeira opção os cursos oferecidos pelo IGOT.
Mantendo-se a dificuldade na obtenção de bolsas de doutoramento para os alunos
portugueses, os esforços de recrutamento de novos estudantes de pós-graduação
privilegiaram os cursos de mestrado e de especialização, embora, simultaneamente, se tenha
também apostado na atração de estudantes internacionais, especialmente dos países de
Língua Portuguesa, para os cursos de doutoramento.
Em 2017 consolidou-se a posição e o reconhecimento externo do IGOT. Pela primeira vez em
mais de 12 anos foram preenchidas todas as vagas da Licenciatura de Geografia e de
Planeamento e Gestão do Território na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino
Superior numa clara inversão da tendência dos últimos anos, em que se verificava uma
diminuição do número de candidatos ao Ensino Superior e um aumento do abandono escolar.
Com a adoção de uma nova estratégia de comunicação com os potenciais candidatos e
beneficiando das novas instalações, o IGOT alcançou o melhor resultado nas colocações dos
alunos na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior desde 2004. O IGOT,
não só ocupou as 150 vagas dos 2 cursos de licenciatura, na 1.ª fase, como também voltou a
aumentar a nota de candidatura do último colocado na licenciatura em Geografia em cerca de
10 pontos (numa escala de 100 a 200 pontos) e na licenciatura em Planeamento e Gestão do
Território em 5 pontos.
Contudo, no que respeita aos cursos de 2.º e 3.º ciclos de estudos, a crise económica e
financeira e a redução do número de bolsas de doutoramento concedidas pela FCT, inibem o
aumento do número de estudantes nestes ciclos de estudo. Apesar do esforço para a
alteração desta tendência, ainda não se atingiu o objetivo das 2 centenas de alunos em
cursos de Mestrado (174 em 2017/2018) e de 150 nos Programas Doutorais (121 em
2017/2018).
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Principais medidas implementadas:
Cursos de licenciatura
Foi desenvolvida uma estratégia de comunicação especialmente dirigida para os candidatos aos cursos de licenciatura, que incluiu uma ação direta em mais de 50 escolas da Área Metropolitana de Lisboa, a realização da Expedição IGOT Escolas 2017 e publicidade na Rádio Comercial;
Foi dada continuidade à iniciativa do Dia Aberto e foram realizadas visitas do IGOT a Escolas com Ensino Secundário de melhor reputação da Área Metropolitana de Lisboa, tentando desenvolver um programa de aproximação aos melhores alunos do ensino secundário.
Aprofundou-se o apoio ao Projeto “Nós Propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação na Educação Geográfica”
Foi melhorada a articulação entre as diferentes unidades curriculares, ao nível dos conteúdos programáticos, dos métodos de ensino e da avaliação de conhecimentos.
Estimulou-se a participação dos alunos das licenciaturas nos programas de mobilidade internacional.
Mobilizaram-se os alunos do doutoramento para apoio nas unidades curriculares das licenciaturas e apoio aos estudantes, tendo em vista a melhoria do sucesso escolar e a integração dos novos alunos na Universidade.
Foram premiados os melhores alunos das licenciaturas como forma de melhoria do sucesso escolar e estimulo à continuidade dos estudos.
Foi realizada uma pequena reestruturação das licenciaturas em Geografia e Planeamento e Gestão do Território, de modo a melhorar o a articulação e enquadramento de unidades curriculares, designadamente em termos de estrutura do Plano de Estudos, de modo a garantir um maior sucesso em unidades curriculares para as quais os alunos necessitam de maior maturidade pessoal e científica, passando estas a aparecer nos últimos semestres dos cursos.
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Tabela 1 - Resultados relativos à Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (licenciaturas)
Medidas Atividades Resultados
M1 - Recrutamento e promoção do
sucesso escolar no 1.º ciclo
(licenciaturas)
A1 - Dia Aberto e ações do IGOT junto das Escolas Secundárias (privadas e públicas) com melhores resultados da Área Metropolitana de Lisboa, Ribatejo e Oeste
Participaram no Dia Aberto mais de 800 alunos Foram realizadas três dezenas de ações em escolas secundárias
A2 - Dinamização do projeto “Nós Propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação na Educação Geográfica”
O Seminário Nacional contou com mais de 1200 alunos e professores do ensino secundário (10.º e 11.º anos) Foram envolvidas 50 escolas de todo o país no projeto para 2016/2017
A3 - Promover atividades de Verão
O IGOT participou no Verão na ULisboa e realizou a Expedição IGOT Escolas 2017, em que envolveu cerca de 100 jovens do ensino secundário numa competição realizada em junho. No início do mês de Setembro, a equipa vencedora realizou uma expedição à Madeira, juntamente com os melhores alunos das licenciaturas de Geografia e Planeamento e Gestão do Território.
A4 - Melhorar a articulação entre unidades curriculares: conteúdos programáticos, métodos de ensino e avaliação de conhecimentos
Foram desenvolvidos conteúdos curriculares articulados e complementares entre unidades curriculares, tendo sido feita uma reflexão profunda sobre o funcionamento dos cursos de licenciatura e mestrado no âmbito do exercício de auto-avaliação dos cursos para a A3ES.
A5 - Incentivar a cultura da inovação e do empreendedorismo
Foi divulgada a oferta de unidades curriculares específicas na Área de Empreendedorismo na ULisboa
A6 - Aumentar a participação nos programas de mobilidade internacional
O IGOT mantém elevada atratividade para alunos estrangeiros no que respeita aos estudantes em mobilidade, registando-se 36 alunos em mobilidade incoming no IGOT em 2017. No entanto, face às condições económicas e ao valor reduzido das bolsas atribuídas, apenas 4 alunos do IGOT foram estudar no estrangeiro ao abrigo de bolsas de mobilidade.
A7 - Mobilizar os melhores alunos do 3º ano para desempenharem tarefas de monitor
Foi implementada pela primeira vez neste ano letivo com um monitor, tendo-se também envolvido os alunos em muitas atividades do IGOT e do CEG, mantendo-se a colaboração de diversos alunos de doutoramento em Unidades Curriculares.
A8 - Premiar o mérito e estimular a continuidade dos estudos no IGOT
Foram atribuídos os prémios aos 5 melhores alunos finalistas do IGOT que continuam os seus estudos de pós-graduação no Instituto
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Cursos de mestrado
Com base nos resultados da avaliação, interna e externa, dos cursos de mestrado atuais, o Conselho Científico do IGOT, em articulação com os coordenadores de ciclo e de curso, implementou os ajustamento às estruturas curriculares e às condições de funcionamento, tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino, o aumento do sucesso escolar e da empregabilidade dos nossos diplomados.
Manteve-se a ligação dos nossos cursos aos potenciais empregadores dos nossos diplomados, promovendo a realização de estágios curriculares nessas organizações.
Reforçou-se o apoio do CEG aos cursos de mestrado, enquadrando as dissertações de mestrado nos projetos dos Grupos de Investigação do CEG e beneficiando dos recursos disponibilizados no novo edifício do IGOT, nomeadamente nas salas de SIG e no Geomodlab.
Seguindo a diversificação da oferta formativa e fomentando a colaboração entre escolas e estimulando o desenvolvimento de competências transversais, o IGOT juntamente com o Instituto Superior Técnico (IST) e a Faculdade de Arquitetura (FA) realizaram a primeira edição do “Mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo” (MOTU), com uma turma com 27 alunos. Deve realçar-se que este curso é muito atrativo para estudantes estrangeiros, designadamente para candidatos Brasileiros e dos PALOP.
Tabela 2 - Resultados relativos à Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (mestrados)
Medidas Atividades Resultados
M2 - Reforço da componente
aplicada na oferta formativa ao nível
do 2º ciclo (mestrados)
A9 - Promover a autoavaliação dos cursos o processo de avaliação
externa
Foi promovido e concretizado o processo de autoavaliação
A10 - Com base nos resultados da avaliação, proceder a ajustamentos
na estrutura curricular dos cursos de mestrado
Foram realizados ajustamentos com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino, aumentar o sucesso escolar e a
empregabilidade dos diplomados
A11 - Fomentar a utilização das novas
tecnologias da informação no ensino
Aumento da oferta formativa na modalidade de e-learning e b-learning está em curso
A12 - Orientar alguma oferta formativa do
2.ºciclo para responder a necessidades específicas
de qualificação de técnicos e quadros
superiores
Atividade a desenvolver com a melhoria das condições para esta oferta formativa.
A13 - Reforçar a ligação aos empregadores
Foi realizado um reforço através do aumento dos protocolos de colaboração e estágios em empresas e entidades públicas
A14 - Reforçar o apoio do CEG aos cursos do 2º ciclo
de estudos
As dissertações de mestrado que se enquadram nas linhas de investigação do CEG passaram a ser enquadradas em projetos dos
Grupos de Investigação.
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Programas doutorais
A diversificação dos programas de doutoramento oferecidos pelo IGOT, através do
alargamento das parcerias, internas e externas à ULisboa, tem permitido atenuar a
diminuição do número de estudantes do 3º ciclo, resultante da falta de perspetivas de
emprego qualificado em Portugal e da redução do número de bolsas de doutoramento
atribuídas pela FCT.
Em 2017 foram implementadas as seguintes medidas e ações:
Promoveu-se, em colaboração com o Conselho Científico do IGOT e os Grupos de Investigação do Centro de Estudos Geográficos, uma reflexão aprofundada para definir as áreas estratégicas de formação avançada.
Os estudantes de doutoramento continuaram a integrar projetos de investigação do CEG.
Tendo em vista a diversificação da oferta formativa, o IGOT passou a ser parceiro do doutoramento conjunto em Estudos do Desenvolvimento que envolve o IGOT, o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), o Instituto de Ciências Sociais (ICS) e o Instituto Superior de Agronomia (ISA). O IGOT também esteve envolvido na submissão da proposta de um novo Doutoramento conjunto “Recursos-Alimentação-Sociedade: Dinâmicas e Soluções (REASOn), promovido pelo colégio Farm, Food and Forest (F3) da Universidade de Lisboa e ainda de um Programa de doutoramento em Estudos de Género.
Foi garantida, nos Programas Doutorais, uma melhor organização e utilização dos recursos humanos e materiais para os cursos de doutoramento, nomeadamente através da organização mais integrada da oferta de seminários, workshops e conferências, bem como de unidades curriculares de natureza transversal como, por exemplo, métodos de investigação e escrita científica.
O IGOT participou ativamente na preparação de novos programas doutorais em colaboração com outras escolas da ULisboa, procurando tornar a oferta mais atrativa para novos públicos, tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho e a possibilidade de atrair estudantes internacionais.
Continuou a desenvolver-se a internacionalização dos programas de Doutoramento do IGOT, através da participação em redes Marie Curie de formação inicial, e em programas de mobilidade de estudantes do 3ºciclo e através da co-titulação do grau com universidades estrangeiras de elevada reputação.
Foi incentivada a divulgação dos trabalhos dos estudantes de doutoramento, nomeadamente a sua participação e apresentação de comunicações em eventos científicos, nacionais e internacionais e a publicação dos seus trabalhos em revistas científicas com revisão por pares.
Organizou-se uma visita de estudo de 1 semana a Marrocos (realizada já em 2018) e promoveram-se estágios de campo e workshops doutorais, para apresentação e discussão dos projetos e/ou de relatórios de progresso dos trabalhos dos estudantes.
Foram realizados workshops e séries de lições de pós-graduação, mobilizando os recursos das redes e projetos internacionais em que o CEG participa.
Promoveu-se a participação dos investigadores doutorados mais jovens, recrutados em concursos altamente competitivos (investigador FCT e pós-doc), nos programas de pós-graduação.
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Tabela 3 - Resultados relativos à Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (doutoramentos)
Medidas Atividades Resultados
M3 - Diversificação da componente
prática e aplicada, da disseminação do
conhecimento e internacionalização da oferta formativa ao nível do 3º ciclo (doutoramentos)
A15 - Reforçar o apoio do CEG aos cursos do
doutoramento
As teses de doutoramento desenvolvidas estão enquadradas em projetos dos Grupos de Investigação do CEG
A16 - Consolidar, desenvolver e
internacionalizar os programas de
Doutoramento do IGOT
O IGOT manteve em 2017 a participação na rede Marie Curie, em programas de mobilidade de estudantes e co-titulação de graus
com universidades estrangeiras
A17 - Aumentar o número de professores estrangeiros envolvidos
nos programas doutorais do IGOT
Multiplicaram-se as participações de docentes estrangeiros a proferirem palestras em todos os doutoramentos do IGOT, sendo
as mesmas abertas também aos alunos de outros cursos, incluindo os de mestrado e de licenciatura
A18 - Incentivar a divulgação dos trabalhos
de doutoramento
Multiplicaram-se as comunicações de doutorandos em eventos científicos, nacionais e internacionais e a publicações em revistas
científicas com revisão por pares, fruto também do desenvolvimento dos workshops doutorais
A19 - Aumentar o recrutamento de
estudantes estrangeiros (em particular do Brasil e dos países africanos de
Língua Portuguesa)
Em 2017 o IGOT tinha 35 alunos estrangeiros inscritos nos seus cursos de doutoramento, fruto da grande notoriedade que o IGOT
tem no estrangeiro
A20 - Organizar anualmente, estágios de
campo e workshops doutorais, para
apresentação e discussão dos projectos e/ou de
relatórios de progresso dos trabalhos
Para além de inúmeras atividades realizadas no âmbito dos cursos, realizaram-se 2 workshops doutorais, visitas de estudo e trabalho
de campo e os doutorandos participaram em numerosas atividades desenvolvidas pelo IGOT e pelo CEG. Foi preparada uma
visita de estudo a Marrocos a realizar em 2018.
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Em termos globais, o ano de 2017 foi marcado pela consolidação da marca e imagem do
IGOT em Portugal.
Com efeito, comparativamente a 2016/2017 mantém-se a tendência de um aumento global
de alunos inscritos. Nas licenciaturas conseguiu-se recuperar o número de alunos devido aos
bons resultados no concurso nacional de acesso ao ensino superior, tendo-se preenchido a
totalidade das vagas na 1.ª fase do concurso nacional. Saliente-se que o aumento total do
número de alunos não é mais significativo, em virtude do número de alunos no 3.º ano, que
são ainda o reflexo da forte quebra no número de alunos registada entre 2013 e 2015.
Tabela 4 - Alunos inscritos no IGOT a 31 de dezembro
Curso N-5 N-4 N-3 N-2 N-1 N ∆ N-(N-1) 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18
Licenciatura em Geografia 370 290 247 243 265 280 15
Licenciatura em Planeamento e Gestão do Território
113 141 150 158 149 141 -8
Mestrado em Geografia Física e Ordenamento Território
31 28 29 27 25 23 -2
Mestrado em Gestão do Território e Urbanismo
30 34 25 26 33 19 -14
Mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo (Novo)
- - - - - 27 27
Mestrado em Políticas Europeias 15 6 10 9 9 5 -4
Mestrado em População Sociedade e Território
6 6 7 6 5 16 11
Mestrado em Geografia Humana: Globalização, Sociedade e Território (Novo)
- - - - - 14 14
Mestrado em SIG e Modelação Territorial Aplicados ao Ordenamento
42 48 45 44 52 60 8
Mestrado em Turismo e Comunicação 0 3 7 42 42 15 -27 Mestrado em Ensino da Geografia - - - - 4 9 5
Doutoramento em Geografia 48 53 52 41 33 42 9
Doutoramento em Migrações 4 7 12 14 24 28 4
Doutoramento em Território, Risco e Políticas Públicas
7 7 10 8 4 17 13
Doutoramento em Turismo 37 40 37 36 35 34 -1
TOTAL 703 663 631 654 680 716 36
Em 2017, confirma-se a tendência positiva, em resultado do trabalho desenvolvido no IGOT,
em que o aumento de candidatos aos cursos do IGOT superou largamente o efeito do
aumento global do número de candidatos ao ensino superior.
As atuais condições de funcionamento do IGOT, com as novas instalações e com as
atividades de comunicação e divulgação junto dos alunos do ensino secundário e nos meios
de comunicação social, resultaram num aumento da procura no número de candidatos às
licenciaturas do IGOT.
Conforme se percebe, registou-se um aumento de alunos inscritos no 1.º ano/1.ª vez,
verificando-se também um aumento da classificação do último.
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No que diz respeito ao 2.º
ciclo de estudos, a
procura dos cursos
também aumentou,
apesar de ainda se
fazerem sentir os efeitos
da crise económica que
impedem os jovens e as
suas famílias de
apostarem na formação
especializada que lhes é
oferecida pelos cursos de
mestrado.
Traçando um quadro do contexto socioeconómico e dos seus efeitos no recrutamento e
manutenção de alunos, destacamos como constrangimentos a crise económica, e a
consequente diminuição dos rendimentos das famílias, a redução do número de bolsas de
doutoramento atribuídas pela FCT e a falta de perspetivas de emprego qualificado em
Portugal, o que ainda tem particular influência na procura por parte de candidatos aos
programas de doutoramento que o IGOT oferece.
A inversão da situação menos favorável que se registou nos últimos anos devido aos efeitos
da crise económica, que se previa terminarem no ano letivo 2017/2018, levando à
consolidação da posição do IGOT, confirmam-se tal como havíamos referido no relatório de
2016. O trabalho continuado que tem vindo a ser desenvolvido para a captação de mais e
melhores alunos, juntamente com as novas e melhoradas condições do Instituto permitiram o
aumento do número de alunos no Concurso Nacional de Acesso de 2017.
A proximidade aos alunos do ensino secundário e o envolvimento na formação de
professores é já muito elevada, havendo igualmente o reconhecimento do IGOT como a
instituição de ensino superior de referência para a Geografia e o Ordenamento do Território.
Deve ainda referir-se que o posicionamento internacional levou o IGOT a
entrar para o grupo das 100 melhores escolas de Geografia e
Ordenamento do Território, de acordo com o QS World University
Ranking® by subject - 2017.
96,0 100,0 100,0 111,0
105,4 100,0
109,8 118,6 122,0 121,5
105,5 114,2 113,6
108,8 119,2
124,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Classificação do último colocado - Nota de candidatura CNAES 2010-2015 (1.ª Fase)
Geografia Planeamento e Gestão do Território
Figura 1 – Nota de candidatura do último colocado-1.ª fase
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LP2 - INVESTIGAÇÃO
O IGOT posiciona-se como uma escola de excelência ao nível da formação pós-graduada, do
segundo e do terceiro ciclos de estudos (mestrados e doutoramentos), criando condições que
estimulam o aumento da capacidade de investigação, fundamental e aplicada, e do número
de publicações científicas de qualidade, aferido pelos melhores padrões de referência
nacional e internacional. Além disso, o IGOT continuou a apostar na internacionalização da
atividade científica.
O prestígio, nacional e internacional, do Centro de Estudos Geográficos, como unidade de
investigação de referência, em diferentes domínios da Geografia, no Planeamento e no
Ordenamento do Território, tem um papel fundamental na afirmação e valorização do IGOT
na Universidade de Lisboa. Por conseguinte, a concretização das linhas programáticas que
foi efetuada em estreita articulação com a Direção e os Grupos de Investigação do CEG.
Deste modo, a aposta na qualidade da investigação está patente nos resultados das
atividades se descrevem na Tabela 5.
Tabela 5 - Resultados relativos à Linha Programática 2 - INVESTIGAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Estudar e implementar medidas de apoio à investigação e à disseminação
dos resultados obtidos
A1 - Organização e participação dos docentes do IGOT e dos investigadores do CEG, em eventos científicos e
da publicação dos seus trabalhos em livros e revistas de reconhecido mérito, em Portugal e no estrangeiro.
Aumentou o número total de artigos aceites e publicados em revistas de reconhecido mérito internacional (peer review) de artigos, livros e
outras publicações
M2 - Promover o recrutamento de bolseiros de investigação de pós-
doutoramento de elevada qualidade
A2 - Candidaturas a concursos/financiamentos da
FCT, por programas europeus, nomeadamente
MARIE CURIE e no âmbito de projetos de investigação do
CEG.
Foi garantida a contratação de investigadores e bolseiros de investigação para as atividades do
CEG e dos seus projetos de investigação
M3 - Assegurar, aos professores responsáveis pela coordenação de grandes projetos de investigação,
condições para que possam dedicar mais tempo ao trabalho de investigação
A3 - Assegurar o direito à obtenção de licenças
sabáticas e reorganização da distribuição do serviço docente, recorrendo à
aplicação efetiva do modelo de full costs
Foram plenamente asseguradas as licenças sabáticas e as condições para os docentes e
investigadores desenvolverem as suas atividades de investigação científica
M4 - Melhorar as condições de acolhimento e integração dos
investigadores do Programa Ciência, investigadores visitantes, bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento
A4 - Melhoria das condições de trabalho e instalações
Com a construção do novo edifício e com a ocupação de gabinetes do Instituto de
Investigação Interdisciplinar, os investigadores passaram a dispor de equipamentos e serviços
de apoio adequados, estando facilitada a utilização e partilha de recursos, a interação,
organização de reuniões científicas
M5 - Melhorar as condições de trabalho dos docentes e investigadores do
Instituto
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LP3 -INTERNACIONALIZAÇÃO
Em 2017 prosseguiu-se com a afirmação do prestígio do IGOT que muito deve ao seu
reconhecimento externo, nacional e internacional, pelos empregadores dos nossos alunos,
pelos nossos antigos alunos, por outras Escolas e Centros de Investigação de referência nos
domínios da Geografia e do Ordenamento do Território e pela capacidade de atrair
estudantes e investigadores estrangeiros. Deste modo, prosseguiu-se o esforço de
internacionalização do Instituto que temos vindo a desenvolver nos últimos anos, tanto no
ensino como na investigação.
Principais Medidas
Promoção da participação dos estudantes e professores do IGOT em programas de intercâmbio e mobilidade internacional;
Reforço da participação dos investigadores do IGOT/CEG em redes internacionais de pesquisa e de mobilidade de investigadores.
Desenvolvimento de uma estratégia para a captação de estudantes e da cooperação, no ensino e na investigação, com os Países de Língua Portuguesa, potenciando as relações já existentes com o Brasil e Cabo Verde e procurando alargá-las a outros países, nomeadamente a Angola e Moçambique;
Preparação de programas de formação (para diferentes níveis) para responder à procura emergente nos países da CPLP;
A concretização desta linha programática, em 2017, está descrita na tabela 6.
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Tabela 6 - Resultados relativos à Linha Programática 3 -INTERNACIONALIZAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Promover a participação dos
estudantes e professores do IGOT em programas
de intercâmbio e mobilidade internacional
A1 - Reforço do apoio às candidaturas à
participação em redes e programas de mobilidade
internacional
Os docentes do IGOT participaram em mais de 70 cursos e palestras em universidades estrangeiras
M2 - Reforçar a participação dos
investigadores do IGOT/CEG em redes
internacionais de pesquisa e de mobilidade de investigadores
nacionais e estrangeiras elevada qualidade
Mantiveram-se as parcerias existentes e celebraram-se novos protocolos com universidades estrangeiras para a
colaboração docente, intercâmbio de estudantes e realização e atividades de investigação científica
conjuntas.
M3 - Desenvolver uma estratégia para a
captação de estudantes e desenvolvimento da
cooperação, no ensino e na investigação, com os
Países de Língua Portuguesa
A2 - Criação de grupo de trabalho e
implementação de medidas de divulgação do
IGOT nos CPLP As ações de divulgação centraram-se no trabalho
desenvolvido pela Reitoria da Universidade de Lisboa e nos contactos de informação utilizando as redes sociais
ou diretamente com os serviços consulares da CPLP M4 - Criação de programas de formação (para diferentes níveis)
para responder à procura emergente nos países da
CPLP
A3 - Programas de formação para os CPLP
M5 - Promover a utilização da Língua
Inglesa na oferta formativa do IGOT
A4 - Introduzir unidades curriculares ou módulos de disciplinas lecionadas
em inglês
Foram oferecidas 2 Unidades Curriculares lecionadas em inglês
M6 - Aprofundar a cooperação do IGOT com as escolas europeias de referência que integram a AESOP (Association of
European Schools of Planning)
A5 - Realização de ações da AESOP em Portugal e
estabelecimento de acordos com as Escolas
congéneres
Foi coorganizado pelo IGOT, em parceria com o Instituto Superior Técnico e com a Faculdade de Arquitetura, o
Congresso da AESOP 2017
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LP4 - ABERTURA À COMUNIDADE, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Este foi um domínio de atuação relevante, uma vez que a construção de uma reputação de
excelência leva muito tempo. Constrói-se diariamente com as atividades que desenvolvemos
e com a imagem que projetamos para o exterior.
O esforço realizado nesta área, foi intensificado através do aumento da participação nos
media, da organização de conferências, seminários e workshops, para públicos diversificados
e do contacto direto com Escolas do Ensino Secundário e com instituições do setor público e
do setor privado.
Merece particular destaque o posicionamento do IGOT na rede social Facebook, cujas
atividades e dinamismo demonstrados na página oficial fizeram com que a página do
Facebook do IGOT se tornasse numa das principais páginas do país atingindo no dia 31 de
dezembro de 2017 os 72.887 gostos. Parte deste sucesso prende-se com a estratégia de se
aumentar a notoriedade no Brasil e nos países da CPLP, que têm muitos utilizadores ativos
nesta rede social com interesse nas atividades desenvolvidas pelo IGOT.
As atividades de abertura ao exterior está patente na Tabela 7.
Tabela 7 - Resultados relativos à Linha Programática 4 - ABERTURA À COMUNIDADE, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Desenvolver uma rede de empresas e instituições cooperantes do
IGOT
A1 - Reforço do apoio às candidaturas a projetos e às
relações externas As ações de divulgação centraram-se no trabalho desenvolvido pela Reitoria da
Universidade de Lisboa e nos contactos de informação utilizando as redes sociais ou
diretamente com os serviços consulares da CPLP
M2 - Estreitar a cooperação do IGOT com a rede referida no ponto anterior,
aproveitando as oportunidades oferecidas pela Agenda Europa 2020
M3 - Realizar estudos e conceber ações de formação que respondam a
necessidades específicas de empresas e instituições cooperantes com o IGOT
A2 - Apoio às iniciativas e aos grupos de trabalho
constituídos
M4 - Envolver, nas atividades do IGOT, profissionais com prestígio
A3 - Estabelecimento de contactos institucionais com a comunidade empresarial,
os media, em organismos da Administração Central e das
Autarquias
Foram realizadas inúmeras atividades conjuntas e organização de conferências,
seminários e debates sobre temas emergentes para a sociedade. O IGOT integrou as seguintes
redes da ULisboa: Rede Temática Agroalimentar e Florestal, Rede SAÚDE, Rede
MAR e a Rede Temática da Mobilidade Urbana Inteligente
M5 - Promover a comunicação e a inserção do IGOT nas Redes Sociais
A4 - Estabelecimento de uma política de comunicação utilizando a internet e as
redes sociais
Foi dinamizada a divulgação de atividades do IGOT, do CEG, dos docentes e investigadores no website do IGOT, no Google e Facebook
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LP5 - DOCENTES E INVESTIGADORES
Os sucessivos cortes no financiamento às universidades pelo Orçamento do Estado e as enormes restrições à contratação de novos professores, têm conduzido ao envelhecimento do corpo docente, ao agravamento das condições de trabalho e à diminuição das oportunidades de progressão na carreira. Apesar disso, e da redução do número de alunos, foi possível manter o número de docentes.
Face às dificuldades financeiras e restrições legais existentes, em 2017 destaca-se o trabalho continuado no sentido de se tentar assegurar a futura abertura de concursos para promoção nas carreiras e recrutamento de professores auxiliares, em substituição dos docentes que se aposentarem.
Destacam-se ainda o envolvimento de todos os investigadores FCT e outros similares em tarefas de ensino ou outras atividades universitárias e a integração, cada vez maior, na vida universitária, com direitos e deveres definidos, de estudantes e bolseiros de doutoramento e de pós-doutoramento.
Deste modo, a aposta na qualidade da investigação está patente nos resultados das
atividades se descrevem na Tabela 8.
Tabela 8 - Resultados relativos à Linha Programática 5 - DOCENTES E INVESTIGADORES
Medidas Atividades Resultados
M1 - Estudar e implementar medidas de apoio à investigação e à disseminação
dos resultados obtidos
A1 - Organização e participação dos docentes do IGOT e dos investigadores do CEG, em eventos científicos e
da publicação dos seus trabalhos em livros e revistas de reconhecido mérito, em Portugal e no estrangeiro.
Aumentou o número total de artigos aceites e publicados em revistas de reconhecido mérito internacional (peer review) de artigos, livros e
outras publicações
M2 - Promover o recrutamento de bolseiros de investigação de pós-
doutoramento de elevada qualidade
A2 - Candidaturas a concursos/financiamentos da
FCT, por programas europeus, nomeadamente
MARIE CURIE e no âmbito de projetos de investigação do
CEG.
Foi garantida a contratação de investigadores e bolseiros de investigação para as atividades do
CEG e dos seus projetos de investigação
M3 - Assegurar, aos professores responsáveis pela coordenação de grandes projetos de investigação,
condições para que possam dedicar mais tempo ao trabalho de investigação
A3 - Assegurar o direito à obtenção de licenças
sabáticas e reorganização da distribuição do serviço docente, recorrendo à
aplicação efetiva do modelo de full costs
Foram plenamente asseguradas as licenças sabáticas e as condições para os docentes e
investigadores desenvolverem as suas atividades de investigação científica
M4 - Melhorar as condições de acolhimento e integração dos
investigadores do Programa Ciência, investigadores visitantes, bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento
A4 - Melhoria das condições de trabalho e instalações
Com a construção do novo edifício e com a ocupação de gabinetes do Instituto de
Investigação Interdisciplinar, os investigadores passaram a dispor de equipamentos e serviços
de apoio adequados, estando facilitada a utilização e partilha de recursos, a interação,
organização de reuniões científicas
M5 - Melhorar as condições de trabalho dos docentes e investigadores do
Instituto
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LP6 - ESTUDANTES
Os órgãos de governo do IGOT têm procurado cooperar e manter um bom relacionamento institucional com os estudantes, através da Associação e dos representantes dos alunos no Conselho Pedagógico e no Conselho de Escola.
A reduzida dimensão do IGOT, aliada às restrições orçamentais, escassez de recursos humanos, têm constituído obstáculos ao normal funcionamento, mas o envolvimento dos Conselhos Pedagógico e Científico, dos coordenadores de ciclo e de curso e dos serviços académicos sempre permitiram minimizar, juntando-se agora as novas e melhoradas condições de trabalho.
Com as novas instalações e com este mesmo empenho conseguiram-se, desde já, alcançar os seguintes resultados:
Melhoria do sucesso escolar, envolvendo os estudantes em inúmeras atividades.
Aumento da participação dos estudantes no trabalho de campo e apoio à realização de visitas de estudo, no país e no estrangeiro.
Integração dos melhores estudantes em atividades de iniciação à investigação, em projetos dos núcleos de investigação do CEG.
Aumento do número de protocolos de estágio, com empresas, ONG, Câmaras Municipais e organismos da Administração Central.
Promoção da área do empreendedorismo e no desenvolvimento de projetos para as suas futuras carreiras profissionais.
Aumento da prática de atividades desportivas e culturais dos estudantes, apoiando iniciativas da Associação de Estudantes do IGOT.
Estímulo à realização de teses de mestrado e doutoramento enquadradas em projetos de investigação do CEG e de relatórios de estágio em temas relevantes enquadrados em contexto de trabalho em empresas e instituições públicas.
Desenvolvimento de iniciativas que promovem a ligação dos antigos alunos ao Instituto e a interação com a comunidade, contribuindo para uma melhor inserção profissional dos novos diplomados.
Deste modo, o trabalho em prol dos estudantes está patente nos resultados das atividades
que se descrevem na Tabela 9.
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Tabela 9 - Resultados relativos à Linha Programática 6 - ESTUDANTES
Medidas Atividades Resultados
M1 - Melhorar as condições de estudo dos alunos no Instituto
A1 – Aumento do espaço para os estudantes.
Foi criada uma sala de alunos, junto à Associação de Estudantes e disponibilizadas salas de aula para estudo e preparação de
trabalho, de modo a reduzir as dificuldades criadas pela exiguidade do espaço da
Biblioteca para as necessidades do alunos.
M2 - Promover o sucesso escolar
A2 - Grupo de trabalho para analisar as causas e as
adequações curriculares e de apoio adicional aos alunos
Foi monitorizado o sucesso dos estudantes e foram promovidas atividades de apoio
adicionais aos alunos
M3 - Aumentar a participação dos estudantes no trabalho de campo
A3 - Apoiar a realização de visitas de estudo, no país e no
estrangeiro
Foram realizadas visitas de estudo enquadradas nos temas das unidades
curriculares e estimulada a participação dos alunos
M4 - Estimular a participação dos melhores estudantes em atividades de
iniciação à investigação
A4 - Participação dos alunos em trabalhos dos projetos
dos núcleos de investigação do CEG e à realização das
teses e dissertações com este enquadramento
Os estudantes tiveram a oportunidade de integrarem, em projetos de investigação, as
suas teses/dissertações
M5 - Fomentar a celebração de protocolos de estágio, com empresas,
ONG, Câmaras Municipais e organismos da Administração Central
A5 - Assegurar o apoio à celebração de protocolos,
concedendo condições privilegiadas de colaboração
às entidades parceiras do IGOT e aos alunos que
realizam estágios nessas organizações
Em 2017 foram concluídos 21 trabalhos finais de mestrado, em que quase metade (10) foram realizados através de estágios em empresas ou
organismos públicos
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LP7 – CAPACIDADE DO APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A criação do IGOT implicou muito trabalho, dedicação e um esforço notável de organização dos Serviços Administrativos e de articulação com os Serviços da Universidade de Lisboa (Serviços Centrais da ULisboa/Serviços Centrais).
Para além das atividades de apoio habituais no ensino superior o IGOT, através do Centro de Estudos Geográficos (CEG), desenvolve uma atividade científica muito intensa cuja qualidade se pretende ainda melhorar.
Os maiores estrangulamentos verificam-se nas áreas financeira e de documentação.
Por outro lado têm-se imposto decisões difíceis, mas assertivas, no que respeita à gestão orçamental do Instituto. O IGOT tem tido a capacidade de assumir essas decisões, o que, mesmo durante os anos de maiores restrições orçamentais impostas ao Ensino Superior Público Português, à Universidade de Lisboa e ao IGOT, permitiu que o registo do Instituto seja invariavelmente positivo.
Em 2017 foi realizado um enorme esforço para se concretizar a transição para os novos sistemas de gestão académica, financeira e de recursos humanos. A colaboração dos e com os serviços centrais foi notável, permitindo a concretização deste projeto da ULisboa.
Os resultados obtidos descrevem-se na Tabela 10.
Tabela 10 - Resultados relativos à Linha Programática 7 - CAPACIDADE DO APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Capacitação técnica em áreas deficitárias
A1 - Desencadear procedimentos necessários à
contratação de pessoal técnico permanente, para as
áreas financeira e de documentação
Apesar de ainda não ter sido concretizada a contratação de pessoal, foram enviados os dados para a Reitoria e foram previstos os
postos de trabalho no projeto de OE
M2 - Promoção das competências dos profissionais do IGOT
A2 - Atribuição de tarefas com grande autonomia e
grau de complexidade, concedendo apoio e
formação
Foram dinamizadas diversas ações de formação tendo em vista a melhoria dos resultados individuais, designadamente
intensa formação para as novas aplicações de gestão académica, financeira e de recursos
humanos
M3 - Premiar o mérito dos profissionais A3 - Premiar o mérito dos
profissionais, de acordo com os limites legais estabelecidos
Fez-se o acompanhamento do desempenho e procurar-se-á distinguir de forma consequente
o mérito dos trabalhadores com as futuras medidas anunciadas pelo Governo
M4 - Valorização do trabalho em equipa
A4 - Valorizar o trabalho de todos os colaboradores,
numa ótica de flexibilidade e partilha, promovendo a
mobilidade interna no IGOT
Foram realizadas ações conjuntas e desenvolvido trabalho interdepartamental
M5 - Estimular a participação ativa nas reuniões técnicas no seio da Universidade de Lisboa dos
profissionais do IGOT
A5 - Apoiar a participação nas reuniões, preparando
contributos para a construção das melhores soluções para os desafios nas diferentes
áreas de atividade
Foi estimulada a participação e os serviços foram envolvidos na mudança para os novos sistemas de gestão académica e financeira
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LP8 - AUTOAVALIAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE
Além da avaliação do pessoal não docente e dos trabalhos preparatórios do novo
regulamento de avaliação do pessoal docente, prosseguiu-se com o processo de preparação
das alterações de melhoria a introduzir nos cursos em avaliação pela A3ES,
designadamente: Licenciaturas em Geografia e em Planeamento e Gestão do Território,
Mestrados em Geografia Física e Ordenamento do Território; População, Sociedade e
Território; Sistemas de Informação Geográfica e Modelação Territorial Aplicados ao
Ordenamento; e Turismo e Comunicação; e Doutoramento em Geografia.
Neste ano de 2017 foram realizados e submetidos à A3ES os relatórios de autoavaliação do
Mestrado de Turismo e Comunicação, do Doutoramento em Migrações e do Doutoramento
em Turismo.
Deve ainda referir-se que o Conselho Pedagógico promoveu o inquérito para avaliação do
desempenho dos docentes das unidades curriculares. No entanto, apesar de já estar
constituída há algum tempo a Comissão de Autoavaliação do IGOT, ainda não se dispõe de
um Sistema Integrado para a Qualidade.
Os resultados das atividades propostas neste domínio estão descritos na Tabela 11.
Tabela 11 - Resultados relativos à Linha Programática 8 - AUTOAVALIAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE
Medidas Atividades Resultados
M1 - Apoio à Comissão de Autoavaliação do IGOT
A1 - Aplicação generalizada de instrumentos de avaliação pedagógica das unidades curriculares e cursos em
funcionamento
Foram aplicados inquéritos em todos os ciclos de estudos
M2 - Sistematização e análise dos resultados da avaliação
A2 - Consolidação da informação com outros dados disponíveis e produção de relatórios de apoio à definição de
políticas e instrumentos para melhorar a qualidade do ensino.
Foram concretizados e submetidos todos os relatórios de autoavaliação à A3ES, de uma forma coordenada, com ampla discussão dos resultados
e das estratégias futuras a adotar
M3 - Colaboração com o Gabinete de Estudos e Planeamento/Garantia da
Qualidade da ULisboa
A3 - Articular a ação de reporting e preparação de documentos de apoio à
gestão e autoavaliação da ULisboa
Encontram-se em preparação relatórios de autoavaliação
M4 - Monitorização da inserção no mercado de trabalho dos diplomados
A4 - Realizar trabalho articulado com a Reitoria e com outras Escolas na
recolha de indicadores e tratamento e análise de dados relativos à inserção de diplomados da ULisboa no mercado de
trabalho
Foram iniciados os trabalhos para a realização de relatórios sobre a
inserção de diplomados no mercado de trabalho, encontrando-se em uso os dados fornecidos pelo Ministério
do Trabalho, Solidariedade E Segurança Social e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
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LP9 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DO IGOT
Encaramos a Universidade como uma instituição aberta e participativa. Por conseguinte, temos procurado reforçar a intervenção do IGOT na sociedade, na sua relação com o território, norteado pela coesão e pela justiça espacial. Entre outras, promoveram-se algumas ações prioritárias:
Consciencialização dos membros do IGOT da relevância do conhecimento que dispõem para a intervenção territorial responsável.
Dinamização de sessões de literacia geográfica (planos e projetos urbanos, riscos, vulnerabilidade, habitação, espaço público, mobilidade, ambiente, cartografia, regulamentos, etc.)
Apoio à elaboração de planos municipais de integração de imigrantes.
Apoio à elaboração de propostas para financiamento através de orçamento participativo.
O empenho nesta linha programática está patente nos resultados das atividades
desenvolvidas que se apresentam na Tabela 12.
Tabela 12 - Resultados relativos à Linha Programática 9 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DO IGOT
Medidas Atividades Resultados
M1 - Consciencialização para a intervenção territorial responsável
A1 - Consciencializar os membros do IGOT da
relevância da investigação, desenvolvimento e difusão
do conhecimento sobre intervenção territorial
responsável
Foram realizados vários encontros e desenvolvidos estes conteúdos nas unidades curriculares obrigatórias de todos os cursos
lecionados no IGOT
M2 - Conceção de estratégias de desenvolvimento alternativo e de
planeamento inclusivo
A2 - Promover ações de empoderamento de famílias residentes em áreas urbanas deprimidas, tendo em vista o
desenvolvimento local e o planeamento inclusivo
Colaboração em várias iniciativas promovidas conjuntamente com a Associação Habita
M3 - Promoção da literacia Geográfica
A3 - Dinamizar sessões de literacia geográfica em
bairros/zonas críticas de intervenção prioritária
Foram realizadas sessões sobre planos e projetos urbanos, riscos, vulnerabilidade, habitação, espaço público, mobilidade, ambiente, cartografia, regulamentos.
O projeto Nós Propomos também promoveu a literacia geográfica junto dos alunos do ensino secundário, das suas famílias e ao nível local com as apresentações dos seus trabalhos nas
escolas e nas Assembleias Municipais
M4 - Promoção de ações de desenvolvimento local
A4 - Apoio à constituição de Planos para a Igualdade de
Género e de Planos Municipais de Integração de
Imigrantes Foi dado apoio a diversas ONG, a fundações e outras organizações civis neste domínio.
A5 - Apoiar a elaboração de propostas para
financiamento através de orçamentos participativos
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LP10 - INSTALAÇÕES
Em 2017 manteve-se a preocupação em garantir a adequada manutenção do edifício do IGOT e de acompanhar o funcionamento e a boa prestação de serviços no edifício do Instituto de Investigação Interdisciplinar, onde se encontram alguns investigadores do CEG.
Foi realizado o acompanhamento da obra e acionadas as garantias do edifício, e realizados trabalhos de manutenção de modo a garantir boas condições de trabalho e para projetar uma imagem mais consentânea com a elevada qualidade do ensino e da investigação que se pratica no IGOT.
As concretizações ao nível das instalações descrevem-se na Tabela 13.
Tabela 13 - Resultados relativos à Linha Programática 10 - INSTALAÇÕES
Medidas Atividades Resultados
M1 – Manutenção e correção de anomalias do edifício definitivo do IGOT
A1 – Implementação de rotinas de manutenção e correção de
anomalias da empreitada
Foi realizado o follow-up da empreitada após entrada em funcionamento do
edifício e acionadas as garantias sempre que necessário, designadamente no que respeita aos pavimentos, paredes, rede
elétrica e de dados e AVAC. Foram ainda realizados trabalhos de manutenção (p.e.:
pinturas, decoração de parece na biblioteca) e adaptações no edifício para
melhoria do seu desempenho e adequação às necessidades (p.e.: incremento da
eficácia do AVAC, instalação de sistema CCTV)
M2 – Melhorar as condições de funcionamento do edifício
A2 - Promover os procedimentos necessários para a aquisição do
mobiliário e equipamento necessário à melhoria das condições de utilização e
funcionamento do edifício
Foram garantidas as aquisições necessárias ao bom funcionamento do edifício
M3 - Captação de meios financeiros adicionais para melhoria do
equipamento e das condições de trabalho no novo edifício
A3 - Realizar as ações necessárias para aceder a fundos públicos de
apoio ao investimento em infraestruturas de ensino e de
investigação científica e patrocínios de empresas privadas para aquisição de equipamento
científico
O financiamento foi garantido fundamentalmente por receitas próprias
do Instituto.
M4 - Desencadeamento do projeto de ampliação das instalações para o desenvolvimento do Centro de
Recursos e Pesquisa em Sistemas de Informação Geográfica e Análise
Territorial (SIG@TA)
A4 - Preparação de projeto e realização de diligências junto da tutela e de outros financiadores
para a concretização deste empreendimento
Concluiu-se o projeto para a ampliação das instalações e realizou-se a requalificação
do espaço circundante do edifício do IGOT.
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A Ação da Direção, dos Órgãos e dos Serviços de Apoio em 2017
Zelar pela aplicação dos Estatutos
A Direção do IGOT zelou pela aplicação dos Estatutos, tendo sido dadas todas as condições
para os órgãos reunirem e funcionarem regularmente ao longo do ano de 2017.
Garantir o bom funcionamento das Instalações
O IGOT assegurou o normal funcionamento do novo edifício sito na Rua Branca Edmée
Marques, acompanhou os contratos de segurança, limpeza, manutenção e conservação das
salas de aula, gabinetes dos órgãos, instalações dos serviços e espaços exteriores.
Apoio à divulgação e à realização de eventos científicos e académicos
As Direções do IGOT e do CEG asseguraram o apoio à realização de mais de 5 dezenas de
seminários, conferências e outros eventos científicos e de ligação à sociedade civil, que
decorreram ao longo de todo o ano de 2017.
Destaca-se a realização, no edifício do IGOT, dos seguintes eventos organizados pelo IGOT
e pelo CEG em 2017:
Dia Aberto da Geografia 2017
Seminário Nacional do Projeto Nós Propomos!
9.º Workshop Doutoral do IGOT
Ciclo de Conferências União Soviética: O Espaço e a Gente
Workshop Clima e sustentabilidade
Conferência Questões urbanas de Cabo Verde - Cidades da Praia e Ribeira Brava
II International Conference on 'URBAN e-PLANNING'
Conferência da REDEAgro “Ordenamento e Gestão dos Territórios Rurais em contexto de alterações climáticas e alterações globais"
Conferência da REDEMove “Mobilidade e Território”
I Jornadas do Mestrado em Ensino da Geografia
Expedição IGOT Escolas 2017
V Jornadas IGOT dos Professores de Geografia
2nd International Conference on African Urban Planning
VI Seminário Internacional Cidade, Comércio e Consumo
Seminário "Explorando a Vida Obscura dos Espaços Urbanos Abandonados"
Workshop "Imigração, refúgio e integração no Brasil contemporâneo"
Seminário aberto - Doutoramento em migrações Tema: Remittances and labour migration of Ukrainians
IX Conferência Anual do IGOT - Geografia e Ação: diálogos entre investigação e políticas públicas
Seminário Aberto: "And then came the brexit: experiences and future plans of young EU migrants in the London region
International Workshop on 'Post-Soviet Diaspora(s) in Western Europe, 1991/2017’
Conferência “Urbanização desigual do território brasileiro e as favelas como potência do Direito à Cidade”
A Posição de Portugal no Migration Outlook da OCDE – 2017
Conferência “Accesibilidad Peatonal e Integración al Transporte Público“
Conferência "Crowdsourced atmospheric data of air temperature and humidity in Lisbon"
Conferência "La construción de múltiples fronteras en la Patagonia"
Conferência sobre Airbnb em Londres
International Conference Managing Mediterranean Mountain Geoheritage Sessão de lançamento de livro Guerra dos Lugares – Raquel Rolnik
Conferência Doutoramento em Território, Risco e Políticas Públicas: "A transição florestal e a governança de risco de incêndio florestal em Portugal nos últimos 100 anos"
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Assegurar a gestão corrente do Instituto
Ao nível do desempenho dos serviços de apoio, deve salientar-se o enorme desafio que
representou a adaptação do Plano Oficial de Contabilidade para o novo Sistema de
Normalização Contabilística (SNC). A partir de 1 de janeiro de 2017, para além da adaptação
ao novo sistema contabilístico, a Universidade de Lisboa passou a adotar o Enterprise
Resource Planning (ERP) da empresa alemã SAP (Systems, Applications & Products in Data
Processing).
Até ao final de 2017 verificaram-se diversos problemas graves do SAP ERP que não foram
cabalmente solucionados pelo Solution Provider NovaBase. Verificam-se problemas básicos
de integração com “módulos” do ERP, por exemplo com o SAP RH, que levou, por exemplo,
ao pagamento de coimas por informação errada fornecida à Segurança Social. O SAP ERP
apresenta inclusivamente erros na terminologia utilizada, alguma dela completamente
imperceptível, uma vez que a versão base é uma versão Brasileira.
O fecho de contas de 2017 e a entrega dentro de prazo da Conta de Gerência foram
comprometidos pela falta de resposta do ERP, o que obriga a inúmeras validações manuais,
o que também comprometeu o reporting ao longo do ano, pela falta de resposta do ERP.
Efetivamente, durante quase todo o primeiro semestre, os relatórios foram realizados sem
recurso ao SAP ERP que não dava resposta cabal, tendo mesmo sido impossível durante
este período a criação, por exemplo, de uma mera listagem de faturas emitidas. Também ao
nível da integração com aplicações externas, como o FénixEdu, foram registadas diversas
dificuldades.
O SAP ERP, apesar de todo o trabalho preparatório e das solicitações feitas ainda em fase
de desenho da solução e dos workflows, revela-se ineficaz e difícil de utilizar. Ao nível da
logística é impraticável a sua utilização para registar as aquisições, atendendo ao tempo
necessário para a realização das operações de registo de cada bem.
Houve diversas dificuldades ao nível da definição de clientes e fornecedores com
pagamentos realizados por entidades/contas bancárias divergentes. Neste ponto em
particular, requisito que tinha sido claramente ainda em fase de desenho da solução, no que
respeita à utilização de contas bancárias distintas para realizar pagamentos de vencimentos,
ajudas de custo e outros abonos leva a que mensalmente os movimentos sejam
processados, reprocessados e lançados manualmente. Trata-se de um enorme consumo de
horas de trabalho. O ERP é incapaz de produzir um ficheiro de banco em que se possa
pagar, por exemplo, o vencimento a partir da conta bancária de Orçamento de Estado e uma
ajuda de custo da conta bancária dos projetos de investigação.
A Direção do IGOT garantiu o funcionamento regular dos serviços do IGOT, sendo de
destacar os seguintes resultados:
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Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial
O IGOT garantiu continuamente o pagamento dos vencimentos nas datas previstas por
Lei e os pagamentos aos seus fornecedores com um prazo médio de pagamento inferior a
45 dias;
foi assegurada a transição para os novos sistemas de gestão financeira e de recursos
humanos SAP, em simultâneo com a transição para o novo Sistema de Normalização
Contabilística para a Administração Pública (SNC-AP);
os serviços do IGOT prestaram o apoio administrativo e financeiro à apresentação de
propostas de prestação de serviços e desenvolveram as diligências necessárias para a
sua submissão e acompanhamento;
ao nível ao pessoal não docente, o IGOT terminou procedimentos concursais para 3
lugares de técnico superior e desencadeou-se o processo para a seleção de uma dirigente
intermédia de 3.º grau;
no que diz respeito ao pessoal docente, foram asseguradas as contratações de docentes
a tempo parcial e desencadearam-se 2 concursos para professores auxiliares;
no apoio prestado à Unidade de Apoio à Investigação foi articulado o trabalho de
contratação de bolseiros.
Unidade de Apoio à Investigação Científica
O pessoal de apoio à investigação científica afeto ao Centro de Estudos Geográficos tem
permitido um apoio permanente à unidade de I&D, que conta agora com 7 profissionais
não investigadores (incluindo 2 bolseiros de gestão de ciência). Acresce ao trabalho
prestado por estes profissionais o apoio dos restantes serviços do IGOT;
foram garantidos os pedidos de pagamento à Fundação para a Ciência e a Tecnologia
(FCT), através do Portal da Ciência e Tecnologia (PCT);
foi garantido o apoio aos projetos de investigação com financiamento europeu e a cerca
de uma dezena de candidaturas a financiamento europeu;
foi assegurado o apoio à Direção do CEG, designadamente no relacionamento
institucional com a FCT e restantes entidades financiadoras;
foram submetidos todos os reportes de informação científica, financeira e administrativa
nos prazos estabelecidos pela FCT, a atualização de equipas, o relatório científico e
demais pedidos e respostas às auditorias e pedidos de esclarecimento enviados para o
CEG;
foi prestado apoio aos processos de contratação de bolseiros de investigação científica e
submetida toda a informação no portal Eracareers, bem como o acompanhamento aos
contratos de bolsa sujeitos a renovação;
Unidade de Gestão Académica
Assegurou-se a matrícula e inscrição eletrónica de todos os alunos;
assegurou-se a transição para o novo sistema de gestão académica FémixEDU;
assegurou-se a inscrição dos alunos do 1.º ano em horários fixos;
o sistema de inscrição dos alunos repetentes nas UCs em atraso numa turma virtual,
utilizado a título experimental no ano letivo anterior em que se tinham verificado as
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suas vantagens, pôde este ano ser plenamente explorado. Este sistema garante o
acesso a todos os horários aos alunos que chegam pela primeira vez à universidade,
o que foi muito bem aceite pelos estudantes e fornece à gestão a informação
indispensável à programação das necessidades em termos de docentes e de salas de
aula;
a gestão das avaliações dos alunos foi integralmente garantida no sistema de gestão
académica;
foi assegurado o acompanhamento aos processos de avaliação dos ciclos de estudos
do IGOT pela A3ES;
foi assegurada a tramitação processual para a realização de provas de doutoramento
e mestrado.
Unidade de Gestão de Recursos Humanos
Devido aos problemas com a transição para os novos sistemas de gestão (SAP e Fénix) a
formação concentrou-se nestas áreas específicas de trabalho e nas respetivas aplicações
informáticas;
foi amplamente divulgada e foram autorizados todos os pedidos de formação no âmbito do
programa de formação da Universidade de Lisboa;
foi realizado o acompanhamento aos procedimentos concursais para docentes do IGOT;
foi prestada toda a informação obrigatória à tutela nos prazos previstos, nomeadamente
os mapas trimestrais, o SIOE e o REBIDES;
assegurou-se o apoio à preparação do Orçamento de Estado;
assegurou-se o processamento de vencimentos e a informação necessárias aos pedidos
de libertação de crédito, em colaboração com os Serviços Centrais da ULisboa;
manteve-se o apoio ao pessoal docente e não docente relativamente ao envio de
despesas de saúde para reembolso pela ADSE;
manteve-se a gestão de recursos humanos e o processamento de vencimentos aos
bolseiros de investigação e de gestão de ciência do CEG, garantindo o controlo e a
regularidade do pagamento das bolsas de investigação;
a unidade manteve o apoio, em articulação com os Serviços Centrais da ULisboa, ao
cálculo, registo e emissão de documentos relativos à liquidação de encargos sociais do
IGOT e às retenções na fonte, bem como, ao pagamento de outros abonos ou à
realização de outras retenções obrigatórias ou facultativas aos trabalhadores do IGOT;
deu-se apoio à Direção no fornecimento de dados de apoio à gestão relativos aos
Recursos Humanos;
assegurou-se o registo integral de todos os movimentos no sistema de gestão de recursos
humanos (GIAF/SAP);
prestou-se toda a informação e emitiram-se todas as declarações solicitadas pelos
trabalhadores do IGOT na Unidade de Gestão de Recursos Humanos.
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Apoio Informático
O especialista informático do IGOT, tem permitido uma melhoria substancial do apoio
nesta área, mas está permanentemente a realizar tarefas de helpdesk, o que tem sido
muito importante para o apoio ao ensino e à investigação;
este apoio é fundamental para as salas de SIG e para todo o equipamento de que se
dispõe agora no novo edifício do IGOT
aumentou-se a celeridade na resolução de incidentes, bem como na configuração de
hardware e software;
Articulação com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa
O IGOT é defensor de uma articulação permanente entre as diversas estruturas e da
Universidade de Lisboa. Consideramos que uma Universidade forte, coesa e que desenvolva
trabalho colaborativo poderá manter os elevados níveis e padrões de qualidade e reforçar a
sua, cada vez maior, afirmação nas áreas académica e científica na sociedade portuguesa e
no mundo.
O trabalho desenvolvido pelo IGOT, com uma estrutura reduzida de pessoal de apoio às
atividades de ensino e investigação, tem beneficiado da estreita colaboração e do trabalho
desenvolvido com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa.
Em 2017 o IGOT manteve o trabalho conjunto com os Serviços Centrais da Universidade de
Lisboa na área financeira, sendo responsabilidade do IGOT o registo da receita e da
despesa, a arrecadação da receita e o pagamento das despesas e ainda todo o trabalho de
reporte e acompanhamento financeiro dos projetos de investigação científica. Os Serviços
Centrais da Universidade de Lisboa realizam todos os reportes financeiros para a tutela, o
controlo da receita e despesa e da conformidade dos procedimentos, bem como a sua
contabilização. Na área do processamento dos vencimentos, os Serviços Centrais da
ULisboa realizam todas as tarefas inerentes ao processamento, cabendo ao IGOT o envio de
informação (contratações, aposentações, assiduidade, férias, abonos ou descontos, etc.)
bem como a verificação dos processamentos e o pagamento dos vencimentos. Na área dos
sistemas de informação os Serviços Centrais são responsáveis pelo suporte técnico a todas
as aplicações utilizadas (tal como já sucede também com a maior parte das Escolas da
Universidade de Lisboa).
O IGOT, faz um uso intensivo de sistemas de informação e gestão dos quais se destacam a
implementação e migração para os novos sistemas de gestão académica (Fénix), de gestão
financeira e orçamental e de gestão de recursos humanos SAP e o sistema de gestão de
recursos humanos (Giaf) e a utilização do sistema de gestão documental (WebDoc),
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Parte II – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Recursos Humanos À data de 31 de Dezembro de 2017, o IGOT dispunha de 61 trabalhadores afetos ao seu
mapa de pessoal, sendo 35 homens e 26 mulheres.
Durante o ano os Bolseiros de
Investigação integrados em
projetos de investigação do
Centro de Estudos Geográficos,
foi flutuante (com entradas e
saídas de bolseiros de acordo
com a planificação dos
projetos), embora em número
muito residual, atendendo ao
número de projetos ativos.
No que respeita à estrutura
etária, a média de idades
manteve-se nos 49 anos, sendo
que a média de idades dos
docentes é de 52 anos e do
pessoal não docente é de 42
anos. O valor registado ao nível
do corpo docente é muito preocupante pois mostra claramente uma situação de
envelhecimento sem que haja a capacidade de uma substituição devidamente preparada.
Regista-se um maior número de trabalhadores do género masculino (57%), registando-se
uma situação de predominância de trabalhadores do género feminino nos trabalhadores com
menos de 40 anos de idade, em que 2/3 dos trabalhadores são do género feminino.
É de salientar que 62% dos efetivos tem mais de 45 anos de idade, sendo que 97% dos
colaboradores tem mais de 35 anos de idade.
Relativamente ao nível de
escolaridade, há uma
predominância de trabalhadores
detentores de habilitações de grau
superior (c. 95%) devido ao facto
de se tratar de um estabelecimento
de ensino superior. Com efeito,
71% dos trabalhadores são
Docentes do Ensino Universitário
ou Investigadores.
No entanto, a carreira universitária
não é por si só explicativa desta
situação, pois também se verifica
uma elevada qualificação do
pessoal não docente, visto que
81% são detentores de uma
licenciatura ou mestrado.
Figura 3 - Níveis de escolaridade dos trabalhadores integrados no mapa de pessoal
9.º ano ou equivalente
2%
12.º ano ou equivalente
3%
Licenciatura 11%
Mestrado 25%
Doutoramento 59%
Nível de Escolaridade
Figura 2 - Estrutura etária por sexo dos trabalhadores integrados no mapa de pessoal
menor que 20 anos
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
maior ou igual a 70 anos
Homens Mulheres
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6
Analisando a repartição dos trabalhadores em relação à carreira profissional, constata-se que
a classe predominante é a dos Docentes do Ensino Universitário, com 70% do total dos
trabalhadores, seguida da carreira Técnica Superior (incluindo carreira informática e
dirigentes) com uma representatividade de c. 21% e da carreira assistente técnica com 5%
dos efetivos e os investigadores com contrato de trabalho a termo certo representam 4% do
total de elementos pertencentes ao mapa de pessoal.
A modalidade de vinculação predominante no IGOT é o Contrato de Trabalho em Funções
Públicas por Tempo Indeterminado. O IGOT, devido à componente de investigação, integra
ainda um elevado número de bolseiros de investigação com contrato de bolsa. Para além
destas modalidades, existem ainda alguns Contrato de Trabalho em Funções Públicas a
termo Resolutivo Certo, designadamente no que diz respeito aos docentes de ensino superior
que prestam serviço a tempo parcial nos termos do Estatuto da Carreira Docente
Universitária.
Em termos de movimentações de pessoal docente, ocorreu uma saída de uma professora
associada por motivo de falecimento da Prof.ª Isabel André a 3 de abril de 2017 e foram
desencadeados concursos documentais internacionais para o recrutamento na modalidade
de contrato de trabalho em funções públicas, de 1 Professor Auxiliar, na área disciplinar de
Geografia Humana e Ordenamento do Território e para 1 Professor Associado, na área
disciplinar de Geografia Humana e Ordenamento do Território.
No que diz respeito ao quadro de pessoal não docente, este passou a contar com 3 novas
técnicas superiores com contrato de trabalho em funções públicas, para o desempenho de
funções nas áreas financeira, biblioteca e mapoteca e fototeca e revista Finisterra e foi ainda
desencadeado procedimento concursal para o recrutamento de um Assistente Técnico para a
Área de Publicações Documentação e Arquivo.
Relatório de Gestão 2017
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7
Recursos Financeiros
O ano de 2017, em termos financeiros, continuou a ser marcado pelo impacto das
reposição de vencimentos na administração pública que não foram totalmente
compensados pelos reforços na fonte de financiamento 311.
A receita proveniente de Receitas Gerais (Orçamento de Estado) cobre apenas cerca de
70% das despesas com pessoal (Agrupamento 01) do Instituto de Geografia e
Ordenamento do Território. O valor remanescente de despesas com pessoal e todas as
outras despesas de funcionamento têm que ser suportadas por Receitas Próprias (FF5XX).
Apesar da elevada liquidez, a cobrança de receita é essencial para o cumprimento da regra
de equilíbrio orçamental (por fonte de financiamento) e para se assegurar o funcionamento
de uma Instituição de Ensino Superior (IES) com uma componente de investigação
científica muito significativa. Com efeito, a liquidez e a eficácia de cobrança de receita são
elementos essenciais para uma boa gestão e adequado funcionamento das IES, por um
lado porque a cobrança de receita própria não tem um carácter regular e, por outro, porque
nos projetos de investigação há necessidade de garantir o cumprimento de determinados
timings de projeto para garantir a sua boa execução.
Face às limitações impostas pelo Orçamento de Estado, o Instituto de Geografia e
Ordenamento do Território disponibilizou novamente todos os recursos financeiros
possíveis para apoiar, em termos de tesouraria, a execução da investigação científica.
Foram novamente utilizados os overheads do IGOT para garantir execução financeira em
devido tempo e assim acelerar a submissão de pedidos de pagamento. Recorda-se que
esta receita se destina a suportar despesas gerais de gestão e apoio aos projetos.
A Universidade de Lisboa, em 2017, aderiu como entidade piloto ao novo Sistema de
Normalização Contabilístico para a Administração Pública (SNC-AP) e, em simultâneo,
implementou um novo Enterprise Resource Planning (ERP) desenvolvido pela multinacional
alemã SAP SE - Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung (Sistemas,
Aplicações de Produtos de Processamento de Dados), com suporte fornecido pela empresa
portuguesa de tecnologias de informação Novabase.
A solução SAP, o sistema integrado de gestão financeira para a Universidade de Lisboa,
encontrava-se em desenvolvimento desde 2015, contudo o sistema apresentou na
implementação diversas falhas graves. As falhas imediatamente evidenciadas ocorreram na
parte relativa ao processamento de vencimentos, com processamentos duplicados, com a
necessidade de terem que ser editados os ficheiros de banco por incapacidade de
processamento para as contas bancárias corretas e ainda erros nos descontos e nos
cálculos de contribuições para a Segurança Social e para a Autoridade Tributária em sede
de IRS.
Ao longo do ano foram inúmeras as tarefas que tiveram que ser realizadas manualmente,
incluindo os relatórios para a Direção-Geral do Orçamento, para o Instituto de Gestão
Financeira da Educação, para a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público.
O sistema integrado de gestão financeira para a Universidade de Lisboa revelou não
responder às necessidades em tempo útil, tendo, inclusivamente, sido impossível retirar
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listagens simples do sistema de documentos que o próprio SAP tinha emitido, como foi o
caso de uma simples lista de faturas emitidas.
Ao longo do ano, os problemas foram sendo ultrapassados com enorme esforço, com o
incansável trabalho dos profissionais dos Serviços Centrais das áreas da contabilidade e da
informática.
Lamentavelmente, em virtude do novo enquadramento no SNC-AP e da implementação do
sistema SAP, foi impossível garantir a entrega da Conta de Gerência ao Tribunal de Contas
no prazo legal, o que obrigou já a 2 pedidos de prorrogação de prazo que se fixa, neste
momento, no dia 15 de agosto de 2018.
Por este mesmo motivo, os valores que seguidamente se apresentam correspondem aos
valores provisórios apurados no início de junho de 2018, em contabilidade orçamental. Não
é possível, neste momento, fazer qualquer análise patrimonial, pois ainda não foi possível
terminar o cálculo das amortizações anuais, nem ainda foi possível verificar os mapas
orçamentais nem conciliar e verificar as receitas de propinas.
Ainda assim, apresentam-se os
valores provisórios da receita
bruta que apontam para uma
redução muito ligeira da receita
(Figura 4) de apenas de 0,83%
(cerca de 33 mil euros).
Verificou-se que, em 2017 se
manteve um reduzido número
de projetos de investigação
ativos que, no entanto, foi
compensado em termos de
receita pela manutenção do ótimo desempenho na cobrança de propinas. A receita
proveniente de propinas manteve valores elevados, atingindo os 942.278 euros (935.706
em 2016 e 804.730 em 2015) devido à recuperação de dívidas e a uma política de
acompanhamento muito próximo que é feito à execução a cada prestação da propina anual.
O IGOT assume uma política de rigor relativamente ao cumprimento do pagamento de
propinas, mas flexibiliza o
pagamento, dentro do ano letivo, de
acordo com as dificuldades ou
conveniência dos estudantes.
No que respeita à distribuição por
fonte de financiamento e por
atividade (ensino/investigação), a
repartição apresentada na Figura 5
identifica-se a predominância da
arrecadação de receita do próprio
ano na componente de ensino
(fontes de financiamento 311 e 510),
enquanto a componente de
4035 3.834 3.730 4.238 4.218 4.132 3.942 3.909
Receita (em milhares de euros)
Evolução da Receita
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Figura 4 – Evolução da Receita
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Ensino Investigação
Figura 5 - Repartição da receita por fontes de financiamento e atividade
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9
investigação, em virtude da atividade se ter reduzido, concentra a sua receita em receitas
de anos anteriores (fontes de
financiamento 313, 488 e 520).
Analisando-se a distribuição da receita do
ano de 2017 por atividade (Figura 6),
confirma-se a redução da atividade de
investigação, representando a
componente de ensino quase ¾ de toda a
receita arrecadada do ano.
Na Figura 7 é evidente o reduzido volume
de arrecadação de receita por
transferências originárias de projetos FCT
(fonte de financiamento 319), que totalizou
676.130 euros, um valor 17% abaixo do
previsto em orçamento (791.974 euros).
Verifica-se ainda que os valores
arrecadados com prestações de serviços
se fixaram em cerca de 150 mil euros
(fonte de financiamento 482) um pouco
abaixo do valor previsto de 175.500 euros
e os projetos europeus movimentaram
apenas 214 mil euros, ligeiramente acima
do valor previsto em orçamento (203.484
euros).
Conforme se tem verificado nos anos
anteriores, é a receita proveniente da
atividade de ensino que tem assegurado integralmente o funcionamento do Instituto, pelo
que é fundamental o trabalho desenvolvido ao nível do recrutamento de estudantes para se
garantir a sustentabilidade financeira.
Ao nível da despesa, o rigor imposto na gestão permitiu o controlo da mesma, mantendo
níveis de despesa em consonância com a receita arrecadada, reduzindo-se ainda face à
redução da atividade de investigação científica, conforme se referiu anteriormente.
Na Figura 8 observa-se uma
redução da despesa na ordem
dos 4,8%, correspondente a 191
mil euros.
O IGOT arrecadou um total de
6.168.743,25 euros de receita
(incluindo saldos transitados de
2016) e realizou despesa no
valor total de 3.801.175,00 euros,
pelo que o seu saldo orçamental
provisório a transitar é de 2.367.568,25 euros (2.243.542,16 em 2016), o que corresponde a
Figura 8 – Evolução da Despesa
3147 3624 3579 3828 4036 4047 3991 3801
Despesa (milhares de euro)
Evolução da Despesa
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
1.927.734
11.105
942.278
676.130
214.621 153.333
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
311 - ReceitasGerais [N]
319 -Transferências
AP [N]
482 - ProjetosEuropeus [N]
510 - ReceitasPróprias [N]
Ensino Investigação
Figura 7 - Repartição das receitas do ano 2017 por fonte de financiamento e atividade
Ensino 73%
Investigação 27%
Receita 2017
Figura 6 - Receita de 2017 por atividade
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0
um aumento de 5,24 %, garantindo-se o equilíbrio orçamental e um reforço de saldo para
ser aplicado em pagamentos para a Caixa Geral de Aposentações, para investimento na
ampliação do edifício, para modernização de equipamentos e para fazer face a desafios
colocados pela incerteza colocada por medidas legislativas que penalizam as Universidades
com o aumento da despesa ou com a redução das receitas gerais e próprias das
instituições de ensino superior.
Na análise da distribuição da despesa (Figura 9) verifica-se que, como é normal numa
Instituição de Ensino Superior, prevalecem as despesas com pessoal que representam 71%
da despesa total, em virtude da
redução registada na componente
Investigação. Ainda assim, as
despesas do financiamento plurianual
e dos projetos de investigação que se
concentram em aquisição de bens e
serviços e nas transferências
correntes acabam por representar
cerca de ¼ do total da despesa.
A Direção do IGOT manteve o
princípio da disponibilização do
montante de Overheads para a
execução da despesa direta, até que
se proceda ao encerramento dos
projetos. Desta forma o IGOT
aumenta as disponibilidades imediatas
do projeto e permite aumentar a sua
execução.
Em termos contabilísticos deve
assinalar-se que, com a transição para o SNC-AP se realizou uma reavaliação patrimonial
que, no caso do registo do edifício do IGOT representará um aumento patrimonial de cerca
de 1 milhão de euros. A metodologia adotada para o efeito foi a da atribuição do Valor
Patrimonial Tributário (VPT), da qual o IGOT discorda por considerar que existem condições
para a revalorização deste ativo tangível pelo seu custo. Mais ainda se considera que esta
opção terá impacto em exercícios futuros, uma vez que a vida útil atribuída de 50 anos não
se aplica a bens de elevado valor, integrados no edifício, como seja o sistema de AVAC ou
as redes elétrica, de comunicação e de dados.
01 Despesas com o pessoal
71%
02 Aquisição de bens e serviços
20%
03 Juros e outros
encargos 0%
04 Transferências
correntes 5%
06 Outras despesas correntes
1%
07 Aquisição de bens de
capital 3%
Repartição da despesa do IGOT por agrupamentos
Figura 9 – Repartição por Agrupamentos de Despesa
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1
Organização contabilística
Nas atividades diretas de gestão administrativa, financeira e patrimonial o IGOT-ULISBOA é
apoiado pelos Serviços Centrais da Universidade de Lisboa (CRCSP), que presta serviços
transacionais através de serviços de assessoria especializados.
O arquivo de Despesa encontra-se organizado por número de processamento contendo
cada processo os seguintes elementos:
- Pedido interno;
- Informação da cabimentação efetuada nas rubricas orçamentais;
- Documento de autorização da despesa;
- Requisição oficial/ nota de encomenda;
- Fatura ou documento legal equivalente emitido pelo terceiro;
- Documento de autorização do pagamento;
- Comprovativo do pagamento efetivo à entidade externa em causa.
O arquivo da Receita encontra-se organizado por número de tesouraria e contém os
seguintes elementos:
- Requisição de fundos;
- Fatura ou documento legal equivalente emitido pela entidade;
- Comprovativo da transferência recebida de terceiros;
- Nota de lançamento da entrada de fundos (Guia de receita).
Conforme se referiu, a ferramenta informática utilizada pelo IGOT-ULISBOA na área
financeira, recursos humanos e património é o ERP SAP que consiste num sistema de
informação de gestão financeira, modular e integrado. O sistema de gestão académico em
uso é o FénixEDU que realiza faturação através do ERP.
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2
Avaliação Global Dos Resultados Alcançados O ano de 2017, marca a consolidação e a evolução para uma nova fase de desenvolvimento
do ensino e da investigação em Geografia que será marcada pela integração de todos os
investigadores no edifício do IGOT e por um novo fôlego em termos de arranque de projetos
de investigação científica e de prestação de serviços técnico-científicos para a comunidade.
Regista-se que foram concretizadas as propostas definidas no Plano de Atividades, pelo que
o balanço dos resultados alcançados é muito positivo, apesar da escassez de meios
humanos, que contrasta com a intensa atividade e reconhecimento externo, nacional e
internacional, que o IGOT e o CEG gozam, quer em termos científicos, quer como escola de
referência em Portugal e no Mundo.
Apesar das restrições orçamentais e do desinvestimento dos últimos anos ao nível do
financiamento do Ensino Superior na Fonte de Financiamento 311 (Receitas Gerais), o IGOT
concretizou todas as tarefas regulares tendentes à prossecução da sua missão e atingiu as
metas constantes do seu plano de atividades, conseguindo ainda adaptar a nova realidade
que se concretiza no novo edifício e que permitiu, ao longo do ano, fazer cada vez mais e
melhor.
O resultado global não é obviamente alheio à gestão cautelosa da despesa e ao empenho na
execução da receita que permitiu que se tenha registado uma boa arrecadação de receitas
de propinas. Efetivamente, o IGOT termina o ano 2017 com saldo transitado ainda acima do
registado em 2016, cumprindo a regra de equilíbrio orçamental, garantindo as condições para
o funcionamento dos seus cursos, a execução dos projetos de investigação e, ainda, com
indicadores financeiros muito positivos sem dívidas de médio ou longo prazo e com um prazo
médio de liquidação da dívida de curto prazo inferior a 60 dias.
Apesar da redução do número de projetos de investigação, o reconhecimento do IGOT como
Instituição de referência nacional para a Geografia e para o Ordenamento do Território tem
levado a um aumento dos pedidos de pareceres técnicos e outros trabalhos de carácter
técnico-científico.
Numa visão prospetiva, o IGOT tudo fará para que se possam continuar a desenvolver as
atividades de ensino e investigação de elevado nível, estando já a trabalhar no sentido de
uma adequação e atualização da oferta formativa e na ampliação das instalações. Só desta
forma será possível diversificar e melhorar ainda mais a oferta formativa, a qualidade do
acolhimento de todos os que nos procuram e aqui trabalham e para que se possam promover
as atividades de investigação e as parcerias nacionais e internacionais que se impõem numa
instituição que se pretende dinâmica, inovadora e produtiva. Contudo, vemos com grande
apreensão, a possibilidade de continuar a cumprir a missão do IGOT e as exigências legais
no quadro altamente restritivo da execução orçamental. Devemos salientar os enormes
prejuízos que as dificuldades colocadas à gestão dos saldos transitados colocam à
investigação baseada em projetos plurianuais.
Reitera-se a imperiosa necessidade da plurianualidade dos orçamentos e a adequação das
regras orçamentais às especificidades do ensino superior e da ciência e o respeito pela
autonomia universitária sejam uma realidade para que as unidades de ensino e de
investigação, como o IGOT, possam desenvolver os seus projetos pedagógicos e científicos.
Universidade de Lisboa, aprovado pelo Conselho de Escola a 12 de junho de 2018 O Conselho de Gestão,
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