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“É ter um conjunto de sensações,sentimentos e realizações em
harmonia, que te permitam ter umamelhor qualidade de vida.”
Flávia Cuzziol,esteticista
A nova revista Bem-Estar está mais gos-tosa, isso você não pode negar. Mais gosto-sa em todos os sentidos. Na semana passa-da, trouxemos uma reportagem para mos-trar que algumas delícias, como pizza, pipoca,que acabamos comendo até com um pouco deculpa, estão liberadas, desde que preparadas damaneira correta (mostramos como). Neste do-mingo, aproveitando que estamos no outono,rumo ao inverno, apostamos em uma reporta-gem sobre... feijoada. Sentiu a boca salivar?Pois é. Apesar do “peso” do prato, é difícil en-contrar quem não se derreta por uma feijoada,esse prato que faz nossa fama dentro e fora doBrasil.Temosfeitoissoparareforçarumconcei-to importante: bem-estar também é sentir pra-zer na hora de comer!
Blues, jazz,new age,world music,erudito
contemporâneo, vintage...escolha o tipo de músicaque mais acalma você
UrologistaRui NogueiraBarbosafala sobre
reposição hormonalmasculina, indicada pararegularizar a testosterona
Desvende aBaviera, naAlemanha,região onde se
encontra algumas dasmarcas mais conhecidas decerveja do país
Conheça oReiki, terapiajaponesa deimposição das
mãos que ajuda areequilibrar a energiacirculante pelo corpo
Quem exercitao desapegoconsegueretomar o
controle das própriasemoções e se tornar umapessoa mais espiritualizada
Feijoada do restaurante
do Hotel Nacional é
servida há 40 anos
Guilherme Baffi 11/4/2015
EDITORIAL�t
GRUPO DIÁRIO DA REGIÃO
EditorchefeFabrício Cararetofabricio.carareto@diariodaregiao.com.br
EditorExecutivoMarcelo Moreiramarcelo.moreira@diariodaregiao.com.br
CoordenaçãoLigia Ottoboniligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br
Editor de BemEstarIgor Galanteigor.galante@diariodaregiao.com.br
Editora de TurismoCecília Demiancecilia.demian@diariodaregiao.com.br
Editor de ArteCésar A. Belisáriocesar.belisario@diariodaregiao.com.br
Pesquisa de fotosMara Lúcia de Sousa
DiagramaçãoCristiane Magalhães
Tratamento de ImagensLuciana Nardellie Igor Soares
MatériasAgência O Globo
O prazerde comer
Compartilhe com a gente o que significa bem-estar para você
Escreva para gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br. Participe!
Artes
Saúde
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Turismo
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Terapia Holística
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Espiritualidade
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O que é bemestar para você?“É contribuir para a aprendizagem dosmeus alunos, valorizando o potencialde cada um, motivando-os sempre nabusca pelo conhecimento.”Andressa Stefani,empresária
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PROTEÇÃO
A integrante do Big Brother Brasil 15, Amanda, chamou atenção paraduas questões de saúde que envolvem bem-estar e autoestima: olheirase bolsas de gordura debaixo dos olhos. A boa notícia é que o problemapode ser solucionado com um procedimento cirúrgico chamadoblefaroplastia. Na intervenção, o oftalmologista retira o excesso de pelee reduz o volume das bolsas de gordura. Ela é realizada por meio depequenas incisões, resultando em cicatrizes pouco perceptíveis. EmRio Preto, o Hospital de Olhos Redentora é um dos centros médicosque realizam o procedimento.
A voz também tem seu dia. Comemorada no último dia 16, adata reforça a importância da voz no dia a dia comoinstrumento de trabalho. Bob Floriano, locutor, especialista emcomunicação e coaching, revela que uma boa comunicaçãointerpessoal traz muitos ganhos em todas as áreas, seja dentrodas empresas, em reuniões, entrevistas, palestras ou nocotidiano. Para manter a saúde vocal, o especialista sugere beberbastante água, ter uma alimentação equilibrada, e comer maçã,pois a fruta é adstringente e limpa o trato vocal. É importantetambém respirar corretamente, levando ar até o abdômen eexpandindo as costelas.
CINEMA
DICAS DO BEM�t Foto
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CIRURGIAVOZ
O Sesc vai sediar aatividade formativa“Encontro com oCinemaIndependente”, no dia25 de abril, às 14h30,na sala de usomúltiplo. A partir dareflexão sobre ocinema independente,o encontro buscatrazer novoshorizontes ao olhar doobservador comum efoca na produção atualsem deixar de relataras origens. Oorientador EduardoRaccah traz trechos defilmes que produziupara análise coletiva eestímulo daimaginação doparticipante nosentido criativo, aomesmo tempo em quedialoga sobredefinições do cinemaindependente. Aatividade é gratuita.
A Mustelareformulou sua linhaSolares e apresentaprodutos infantis paracuidados com o corpoe o rosto. Os protetoressão formulados comum sistema de filtrosde alta proteção etolerância, aliado aoativo naturalpatenteado Perseose deAbacate, que protegeas célulastronco deforma eficaz contra osraios UV. Os produtos,que contam com itensde proteção paracorpo, rosto e póssol,apresentam fórmulas apartir de 85% deingredientes naturais,livres de perfume,álcool e substânciascomo parabenos,cinamatos,fenoxietanol, corantes,entre outrosconservantes de risco.
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Francine Morenofrancine.moreno@diariodaregiao.com.br
O que acha de voltar a ser criança e pintar dese-nhos com lápis de cor? Vários adultos têm feito isso. Opassatempo “de criança” virou mania entre os grandinhose tem limpado as prateleiras das livrarias. Na Espaço, loca-lizadana RuaRubiãoJr, em RioPreto,porexemplo, as du-as obras mais populares, “Jardim Secreto” e “Floresta En-cantada” (Sextante), da ilustradora britânica JohnannaBasford, estão esgotadas.
Maria José, funcionária da livraria, afirma que os li-vros surgiram com a forte propaganda de serem deses-tressantes. E esse slogan chamou atenção do público.“Muita gente nunca viu, mas quer. Aqui na livraria, exis-te uma lista de espera. A previsão é de que as obras che-guem na sexta-feira e acabem novamente”, afirma.
Quem já garantiu e coloriu alguns desenhos éa jornalista e socióloga Karina Fávaro. Aos 29anos, ela trabalha cerca de 50 horas por semana e,nos momentos livres, faz questão de pintar. Paraisso, comprou uma caixa de lápis de cor de 48 co-res e conta que volta à infância toda vez que abreas páginas do “Floresta Encantada”.
“Quando criança, eu tinha aqueles passatempos
da Turma da Mônica e agora comprei o livro por cu-riosidade. Antes, a minha distração era leitura. Ago-ra, tenho limpado minha mente pintando. Tem sidoum experiência ótima”, conta.
A funcionária pública Fernanda Haveiro, 33anos, conta que colorir tem servido de canal para elase expressar melhor, já que é muito nervosa. “Se ficomuito estressada com al-guém, corro para pintare depois converso. Alémdisso, colorir tem ajudadoa exercitar minha criativi-dade. Como sou muito co-brada no trabalho, pintartem sido uma forma de mesentir livre e sem pressão”,revela.
No livro “Jardim secreto”,Johanna Basford convida homens emulheres a fazer um passeio por lindos jar-dins e se aventurar em uma caça ao tesouro.
Outro livro bastante procurado é o“Mandalas Mágicas 1”, de Nina Corbi, lançadopela editora Vergara & Riba. Confira nesta página os10 mais e saia pintando.
BRINCADEIRA DEGENTE GRANDE
ARTE-TERAPIAANTI-STRESS -JARDINS - 100IMAGENSPARA COLORIR
De Ana BjezancevicEditora Editorial Presença�t Obra traz desenhos compadrões para todos os gostos,desde folhas e flores adesenhos abstratos egráficos, para que todospossam divertir-se acolori-los. Proposta érelaxante e inspiradora
“FLORESTAENCANTADA”
Johanna BasfordEditora Sextante�t Enquanto coloreos desenhos deflores, casas naárvore, animais eobjetos mágicos, seudesafio é encontrarsímbolos especiaisocultos ao longo daspáginas, quedestravam o portãodo castelo
MANDALAS MÁGICAS 1
JARDIMSECRETO
Johanna BasfordEditora Sextante�t Além de completaros espaços em brancoe escolher suas corespreferidas, o livroincentiva os leitores aprocurar criaturasescondidas naspáginas, fazer seuspróprios esboços ecriar um universo
Livros de colorir para adultos são a mais nova aposta do mercadoeditorial para acabar com o estresse do cotidiano. Reportagemlista alguns dos títulos mais procurados do momento
FANTASIA CELTA. LIVRODE COLORIR ANTIESTRESSE
Michel SolliecEditora Alaúde�tApresenta labirintos e curiosasfiguras inspiradas no universo celta,mais especificamente nas iluminuras do“Livro de Kells”, figuras de linguagemsimbólica, e nas terras da antiga Irlanda
Nina CorbiEditora Vergara & Riba�t Ao pintar mandalas, as pessoastrabalham os aspectos físicos, emocionaise energéticos. Representação geométrica,a mandala é uma palavra originária dosânscrito que significa círculo
HOBBY�t
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JARDIMENCANTADO -LIVRO DE COLORIRANTIESTRESSE
De Sophie LeblancEditora Alaude�t Volume da sérieArteterapia, o livroapresenta diversosuniversos e paisagensnaturais para vocêreinventar conforme suacriatividade, seja comlápis de cor, giz de cera ou canetinha
MINDFULNESS:O LIVRO DECOLORIR
Emma FarraronsGrupo EditorialRecord�t Obra convida opúblico a meditarsobre uma obra dearte enquantopreenche as páginascom cores. A editoraafirma que o leitoracabará com aansiedade e oestresse pelo simplesato de colorir
De Mel ElliottEditora I Love Mel�t Livro que contém 16 páginaspara colorir para colorir, bem comoalguns jogos divertidos. É impressoem papel 150 gramas ecoplex, feitoa partir de papel reciclado
LIVRO DE COLORIR -DESENHOS DE ANDY WARHOL
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5COLOUR MEGOOD BENEDICTCUMBERBATCH
Karina Fávaro eKarina Fávaro e
Marcos Takeda nãoMarcos Takeda não
abrem mão de passarabrem mão de passar
umas boas horasumas boas horas
colorindo figuras.colorindo figuras.
Assim como eles,Assim como eles,
outros adultos têmoutros adultos têm
adotado essa atividadeadotado essa atividade
como hobbycomo hobby
MÃE, TE AMO COM TODAS AS CORES
De Christina RoseEditora Record�t Cada uma das cinquenta ilustrações trazno verso uma frase especial, possibilitandoque a página seja recortada e emoldurada.Temática é voltada para o amor de mãe
Andy WarholEditora DBA�t Autor propõe uma reflexão sobre as formasque compõem o universo infantil por meio de12 ilustrações em preto e branco, dentre elasfiguras como uma serpente e um jacaré
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Instrumentos sãouma ótima forma deaproximar a família.Em Rio Preto,há exemplos desucesso nessetipo de parceriaem diferentesestilos musicais
UNIDOS PELA MÚSICAFrancine Morenofrancine.moreno@diariodaregiao.com.br
Quem canta, não só seus males es-panta. Quando canta junto, garante be-nefícios ainda maiores. Quem admiteesse poder do ditado popular são músicos de Rio Preto que escolheram terao lado parceiros mais íntimos nopalco. São pais e filhos e irmãos quedecidiram se unir para cantar e tocarinstrumentos musicais juntos e levara alegria proporcionada pela músicapor onde passam.
O maestro Jonas Schneck Ferreira,que lidera o Instituto Amadeus Mo-zart, em Rio Preto, é parceiro e uma es-pécie de mentor musical das filhas Na-
talia, de 29 anos, e Camila, de 24. A pri-mogênita mora em Campinas, é forma-da em música pela USP e está sempreem Rio Preto, onde divide os instru-mentos com o pai e a irmã. A mais no-va, Camila, é professora de violino noinstituto e integrante do Quarteto Rio-pretense, primeiro conjunto com qua-tro instrumentos de cordas oficialmen-te formado na cidade.
Com 40 anos de profissão, o maestroconta que as filhas acompanharam to-das as atividades da carreira dele. “Porescolha própria, elas também estuda-
ram e se formaram em música.” Alémdos três, a família contava com outroapaixonado por música, o maestro Sau-lo Schneck, irmão de Jonas. idealizadordo Projeto Escola Jovem de Rio Preto,ele morreu em 2012, aos 46 anos, vítima de complicações de cirrose hepáticae parada cardíaca.
“Ele morreu cedo, mas deixou umlegado musical na cidade”, diz Jonas.“Além de profissão, a música é uma ati-vidade que preenche a vida da gente emum nível pessoal, e nos faz mais felizese unidos”, completa.
O maestro Jonas
Schneck Ferreira,
40 anos de profissão,
é parceiro e mentor
não só de Camila,
24 anos de idade
(foto), mas de sua
outra filha, Natália:
família reunida pela
música instrumental
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COMPORTAMENTO�t
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Já na casa de Jonatas e William Fro-es, a música também sempre esteve pre-sente. Com tios, primoseamãequeforamou ainda são músicos profissionais, bempequenos eles pegavam instrumentos e ostocavam automaticamente. Um pouco de-poisdos10anosdeidade, foramdiagnosti-cados com ouvido absoluto, a capacidadedeperceber edarnomeacadaumadasno-tasquechegamaosseus ouvidos. Uma emcada 10 mil pessoas tem essa habilidade.
Juntos, eles criaram a banda Célula. No entanto, o grupo acabou e cadaum seguiu em conjuntos diferentes.Jonatas toca estilos variados e como
“freelancer”, e William nas bandasEletro Rock e Falling Flowers. Masna primeira oportunidade que apare-ce eles se juntam para fazer um somou produzir e se divertir no estúdio.
“Tem muita genética envolvida.Nossa mãe era cantora gospel, tá no san-gue.Temos um gostomusicalmuitopare-cido. É bacana viver e trabalhar commúsica”, conta William. Recentemente,os dois foram atrações, cada com sua ban-da, em um cruzeiro. “Quando fui entrarno navio, descobri que meu irmão já ti-nhaembarcado. São coincidências da vi-da e que fazem muito bem.” (FM)
Os irmãos do ouvido absoluto
Pai e filho formam a Caco de Telha
Jonatas e William Fróes
seguiram carreiras independentes,
mas na primeira oportunidade que
aparece eles se encontram para
“se divertir” no estúdio
Thalles, o filho, e Alessandro
Dalmiglio, o pai, do grupo Caco de
Telha, estão unidos pelo pop rock:
“Resolvemos qualquer problema
por meio da música”, diz o pai
O estilo pop rock uniu os músicos Alessandroe Thalles Ribeiro Dalmiglio, pai e filho, que for-mamaCaco deTelhaAcústico, bandabastante co-nhecidana noite rio-pretense. Com repertório quereúne clássicos do pop rock nacional e também in-ternacional, eles mantém ainda a Caco de TelhaRock Band, e atuam como educadores musicaisdo Projeto Guri, no polo de Icém.
Alessandro teve Thalles muito jovem, aos 18anos, e o garoto cresceu em meio aos bastidoresdos shows do pai. Com 8 anos, Thalles começou aestudarpercussãoe bateria, e aos 11 jáacompanha-va Alessandro nas apresentações. “Chegamos a terproblemas com o Conselho Tutelar”, revela o pai.
Hoje, Alessandro tem 45 anos e o filho 27, ealém de serem profissionais, são muito amigos.“Temos nossos atritos, mas resolvemos tudo commuita cumplicidade, humildade e respeito, alémde muita música”, revela.
Alessandro conta que seu avô era seresteiro elevavaa mãe paracantar com ele. E foi com sua ge-nitora que elecomeçou a tocar em barzinhos e piz-zarias deSão Paulo, aos 20 anos. Agora, a filhaAle-xia Ribeiro, de 17 anos, também está começando ase interessar pela música. “Ela é tímida, mas cantaem casa durante as festas e tem se interessado emaprender a tocar violão. Tem futuro”, revela opai-coruja. (FM)
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Com o poder de relaxar a mente, a música éuma arma poderosa para manter a ‘sanidade’em um mundo cada diz mais aceleradoCora Soarescora.soares@diariodaregiao.com.br
Quem nunca saiu daquele looongo dia de trabalho e resolveu ligar o sompara se desligar um pouco? Ou praticar meditação em casa, ouvindo um somcontagiante, ainda que calmo, que nos leva para um lugar favorito apenas fe-chando os olhos?
A música tem esse poder, especialmente as que estabelecem esse climamais intimista e relaxante.
Seja um bom blues ou jazz, um erudito contemporâneo ou vintage, um ins-trumental ou o estilo new age. Todas as músicas com efeito musical calman-te agem no cérebro produzindo esse efeito de bem-estar.
No livro “Como a mente funciona”, o psicólogo Steven Pinker, da Univer-sidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para“pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Como resulta-do desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comuni-cação, com base mais em percepções sutis que em significados. E são essaspercepções que nos atraem, especialmente os sons mais amenos, nos mo-mentos de introspecção.
Salvador Hernandes, profundo conhecedor quando o assunto é medita-ção, indica que para relaxamento existem várias opções: de música instru-mental, new age à world music. “Gosto muito da música de Kenio Fuke, umpiano bem suave, e bom também é o som de Aeoliah ou Mike Rowland.”
Entre os queridinhos dos que buscam se desligar estão também Enya, Ki-taro e Loreena McKennitt, de estilo new age e world music.
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ARTES�t
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Trânsito lotado, chefe que pega no pé, filhoscomnotasbaixas,contasatrasadas?Éclaroqueamúsi
ca não vai resolver seus problemas, mas vai ajudar a sedesligar por alguns minutos da rotina estressante.
Isso porque a música fala de sentimentos de umaforma vibrante. Relaxa! E ela é capaz de mover nossossentimentos de uma forma ampla, conforme diz a psicóloga Karina Younan.
Karina ainda reforça que, onde existe música, exis-te um clima mais ameno ou alegre, pois uma músicatem a tendência de aproximar as pessoas: “Indico
uma orquestrada suave para quem precisa de re-pouso e relaxamento, e opções alegres para
quem precisa dar um ‘up’ no ânimo!”.Escolha sua trilha e prepare-se
para relaxar! (CS)
Músicaantiestresse
Já ouviu falar em “streaming”? Essaé uma tecnologia que envia informa-ções multimídia através da transferência de dados utilizando redes de compu-tadores, especialmente a internet, e foicriada para tornar as conexões maisrápidas. Nesse ambiente, existem al-guns serviços disponíveis. Um dos maisconhecidos e utilizados é o Spotfy, masexistem também o Deezer, Groo-veshark, Rara, Rdio, Sonora ou XboxMusic, que permitem escutar sua música pesquisando por artista, álbum ou lis-tas de reprodução criadas pelos próprios usuários.
Essas listas podem ser personaliza-das de acordo com o gosto musical, eo mais interessante: pelo estado de es-pírito do usuário. Além disso, podemser baixadas para diferentes tipos dedispositivos.
Existem listas para dias de chuva,para se ouvir na estrada, durante umaviagem, para cantar no chuveiro... Umadas mais reproduzidas é a lista de inspi-ração, ideal para se desligar das pres-sões do dia a dia. (CS)
Monte suaprópria ‘playlist’
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Feijão-preto, linguiça, carne-seca... asdelícias brasileiras se encontram nafeijoada, prato que já ganhou até umavariação light, mas, para muitagente,o sabor da versão tradicionalainda é imbatível
Francine Morenofrancine.moreno@diariodaregiao.com.br
Falar de feijoada é falar de reunião fa-miliar, festa e samba. Um dos pratos maisfamosos da culinária brasileira, a receitase originou dos costumes dos escravos afri-canos e, hoje, é presença obrigatória emencontros e festas, principalmente em RioPreto. No período de temperaturas maisbaixas, é fácil encontrar um evento que sir-va feijoada acompanhada de bebida gela-da e atrações musicais.
Mas não preciso esperar o tempo esfri-ar para consumir a feijoada. Váriosestabele-cimentos a oferecem em seu cardápio em ou-tras épocas do ano.
Umdospontos mais tradicionais, o restau-
rante do Hotel Nacional, prepara a receita há40 anos. Aos sábados, das 12 às 15 horas, o res-taurante receberio-pretenses e muitos visitan-tes de fora para comer feijoada, que é servidacom os ingredientes separados. “Tudo vai empanela individual e cada cliente coloca no pra-to aquilo que gosta”, afirma Maria AparecidaRodrigues, chef de cozinha.
Conhecida como Cidinha, ela trabalhano hotel há 25 anos e conta que a feijoadaé um prato demorado para fazer. “Começamos a produção na quinta-feira, tirando osal da carne, e terminamos apenas no sábado”, revela. Arnaldo Cesar Donizete Da-mião, maître do restaurante, afirma que ocliente pode consumir, além da feijoada,nove guarnições, saladas e batidas. “O di-ferencial está no tempero”, diz.
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PRAZERES DA MESA�t
PREFERÊNCIA NACIONAL
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DULCE RESTAURANTEE DOCERIA�t (Rua General Glicério, 3.786)Aos sábados, das 11h às 14h30Informações: (17) 3231-1421 e3211-7100
ONDINA COMIDARIA�t (Rua Ondina, 8)Aos sábados, das 12h às 15hInformações: (17) 3212-7931
RESTAURANTE DO HOTELNACIONAL�t (Rua Professor CarlosIbanhez, 35)
Aos sábados, das 12h às 15hTelefone: (17) 2136-7400
RESTAURANTE AEROPORTO�t (Avenida dos Estudantes, 3.505)Todos os dias, apartir das 11h30Informações: (17) 3232-4620
RESTAURANTE SAMAMBAIA�t (Rua Presciliano Pinto, 2.324)Às quartas-feiras e aos sábado, das12h às 14h30Informações: (17) 3301-4668
Numa boa feijoada, não podem faltaras melhores e mais saborosas partes doporco, que possui menor teor de gordura,afirma Rodrigo Bueno, chef consultor eprofessor do Senac.
“Estamos falando da orelha, do rabo eda costela que fica mais próxima do ossoe, por isso, tem mais sabor. Porém, umafeijoada deve ser acompanhada de cou-ve-manteiga refogada, uma boa farofa efrutas mais ácidas para combater a untuo-sidade da própria feijoada”, explica.
O chef gosta da feijoada tradicional,feita com paciência e no tempo certo.“Não adianta tentar fazer a feijoada em du-as horas. Ela vai ficar sem a potência de sa-bor que poderia ter quando é preparadano tempo correto. Além do amor pelo quese está fazendo, eu gosto muito de substi-tuir a couve-manteiga pela taioba, umaverdura que hoje está quase esquecida. Pi-cadinha e frita na manteiga com alho, elacombina muito bem com feijoada, pois
tem sabor mais semelhante ao espinafre”,diz Bueno.
O chef Alexandre Villela Carvalho, doNhô Botequim, afirma que o ingredienteprincipal de uma saborosa feijoada é o fei-jão. “Vejo muita gente reclamando quequando vai fazer uma feijoada ela fica ra-la, com caldo fino, aguado. Eu sempre per-gunto: ‘Quanto você colocou de feijão?’Uma parte de feijão para oito do resto, porexemplo, nunca vai engrossar.”
Carvalho, também conhecido comoBadaró, confessa que não gosta de feijoadalight. “Para mim, feijoada tem que ter pé,orelha e rabo. Ser completa até nos acom-panhamentos. Não abro mão da farofa, dotorresmo, da laranja, da couve, do caldode feijão, do vinagrete feito com caldo dofeijão apimentado, de uma boa pimenta ede uma caipirinha feita com boa cachaça.Durante o preparo, coloco uma ou duas la-ranjas com casca para cozinhar junto, euma boa dose de cachaça.” (FM)
Loja Mundo Verde, localizada na
Bernardino de Campos, oferece
feijoada preparada pela
nutricionista Aline Moreno
O que não pode faltar
ONDE CONSUMIR EM RIO PRETO
Hamilton Pavam 10/4/2015
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�t Antes de iniciar acaminhada, é necessáriofazer alongamento. A própriacaminhada já é um leveaquecimento. Após acaminhada, o alongamentoauxilia a relaxar e voltar paraa rotina do dia. Além disso, épreciso hidratar-se. “Uns 20minutos antes, a pessoa podeconsumir 200 ml de água parauma atividade com mais de 30minutos”, afirma Ronaldo Parra
PASSO APASSO
DICAS
EXERCÍCIO�t
A caminhada é uma atividade físicaacessível e eficaz para condicionaro corpo, desde que realizada deforma correta. Especialistasensinam o ‘caminho das pedras’
Francine Morenofrancine.moreno@diariodaregiao.com.br
Caminhar é uma das atividades físicas mais populares en-tre homens e mulheres de Rio Preto. É fácil ver, diariamen-te, centenas de pessoas caminhando na Represa, na pista doAeroporto, na Praça do Vivendas e na Avenida José Munia.Entretanto, será que todas essas pessoas estão fazendo a ativi-dade de forma correta?
De acordo com especialistas, caminhada não é apenas co-locar o tênis no pé e sair andando.
É preciso, por exemplo, calcular a frequência cardíaca.Essa avaliação ajuda a pessoa a determinar os limites do cor-po durante a atividade. E, para isso, você pode contar com aajuda de um professor ou personal trainer.
Uma pessoa de 30 anos deve fazer a conta 220 – 30 = 180.O resultado corresponde a sua frequência cardíaca (bpm -batimentos por minuto). E, para potencializar a queimade gordura, por exemplo, a frequência cardíaca deve fi-car entre 65% a 70% da frequência máxima da pessoa.
“Para o leigo, a conta pode parecer complicada, masnão é. Ao fazermos o cálculo, a pessoa vai caminhar noritmo certo e obter o resultado desejado”, afirma DanielNunes Junior, proprietário da D&L Nunes AssessoriaEsportiva. Caso contrário, o aluno não consegue ficar na“zona de treinamento”, nome dado às faixas referentes acada batimento cardíaco.
Outra alternativa para caminhar corretamente é ter umcondicionamento físico adequado. “Tenho alunos de 25 a78 anos e cada um é direcionado para um treino personaliza-do. Muitos caminham ou correm, mas vão à academia parater uma avaliação e treinam para conseguir o condiciona-mento correto, só depois vão para a rua”, explica.
Daniel Nunes Junior com as
alunas Luciana Mendonça e
Pâmela Gonçalves.
Caminhada é uma atividade
relativamente simples,
mas com a orientação
correta é possível melhorar
muito mais a performance
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Daniel Nunes explica que é importante o
praticante de caminhada condicionar-se
bem fisicamente para obter melhor resultado
Educador físico Ronaldo Parra faz teste individualizado e
avaliação de postura e flexibilidade em Camile Nascimento
�t A caminhada oferecemuitos benefícios para o corpotodo, como o combate aocolesterol ruim, aumento dacapacidade cardiorrespiratóriae da densidade óssea, assimcomo ajuda no controle dedoenças como diabetese hipertensão�t Como aumenta o gastocalórico, a caminhada trabalhano músculo que estava paradoe ajuda a emagrecer, aliado auma boa alimentação. Alémdisso, deixa bumbum, pernas,braços e abdome em forma.Quem caminha tem menoschance de ter pressãosanguínea alta, colesterolpouco ruim, diabetes edoenças cardíacas
O educador físico Ronaldo Parra,da TR3 Assessoria, conta que, antesde correr, para os iniciantes, direcionaos alunos para um teste individualiza-do, em que são avaliados postura, ins-tabilidade articular, grau de flexibili-dade, entre outros itens. Após umaanálise completa, o aluno recebe anota-ções de possíveis erros a serem corri-dos, que vão desde a forma como ater-rissa o pé para realizar a passada até oalinhamento do quadril, para ver se háexagero de movimento.
Um material baseado nos resulta-dos é apresentando ao aluno e coloca-do em prática. “O aluno, quando faz aatividade de forma correta, tem umaresposta rápida, circulação sanguínea,aumento do gasto calórico e melhorada pressão arterial”, revela Parra.
Para ajudar, o aluno acessa de for-ma on-line essa planilha e tem umnoção do processo e da evolução.“Muitos começam caminhando comdificuldade e depois já estão até cor-rendo maratonas”, diz. (FM)
Preparação individualizada
Hamilton Pavam 14/4/2015
Guilherme Baffi 14/4/2015
BENEFÍCIOS
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TERAPIAS HOLÍSTICAS�t
Por meio da imposição dasmãos, o Reiki, uma técnicade origem japonesa,restaura a energiavital do corpo
ENERGIAENERGIACANALIZADACANALIZADA
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Cora Soarescora.soares@diariodaregiao.com.br
A palavra Reiki significa Energia Vital Universal,portanto, é uma terapia complementar de captação daEnergia Cósmica pelo terapeuta Reiki, passada pelaimposição das mãos ao recebedor, que permite revita-lizar e equilibrar a pessoa fisicamente, emocionalmen-te, mentalmente e espiritualmente.
O Reiki é dividido em três níveis de iniciação, emque o terapeutapassaporumprocessodeautoconhecimen-to até a integração, explica o terapeuta naturopata DorivanNascimento, do Espaço Inti Huasi, de Rio Preto.
É uma técnica japonesa de cura, que consiste na ca-nalização das energias universal (Rei) e vital (Ki), di-
recionando-as através das mãos para o corpo e os cha-cras, e trazendo, com isso, ressonância e equilíbrio noaspecto físico, energético, emocional, mental e espiri-tual. Desde 1960, o Reiki passou a ser reconhecido pe-la organização mundial de saúde, segundo o terapeu-ta reikiano Thiago Guimarães.
A técnica trabalha diretamente no equilíbrio dasfunções imunológicas e hormonais do paciente e apre-senta resultado visível logo na primeira sessão. O tra-tamento visa a pessoa como um todo, busca a causa enão trata apenas os sintomas, a fim de oferecer maisqualidade de vida, saúde e bem-estar, pois equilibra aenergia de todo o corpo, a partir dos órgãos e sistemasem geral. “É como se o canal energético fosse desobs-truído”, explica Guimarães.
Dia a dia corrido, pressão no tra-balho, estresse familiar e “zilhões”de operações para fazer todos os diassão alguns dos motivos, hoje, pelosquais muitos procuram o Reiki.
Qualquer pessoa pode receber a“energia reiki”, não tendo, pois, ne-nhuma contraindicação, uma vezque o processo é biofísico e não bio-químico, afirma Wesley RicardoFaim, terapeuta especializado na técnica, também do Inti Huasi.
As principais indicações são paraquem passa por problemas como do-
res físicas, estresse, fobias, ansieda-de, angústia, insônia, hipersensibili-dade, excitação nervosa, irritabilida-de, agressividade e preocupação,pois atua de forma integral nos cor-pos físico, emocional, mental e espi-ritual.
O terapeuta Thiago Guimarãescompleta dizendo que emoções de-salinhadas, pensamentos turbulen-tos e repetitivos, vícios, maus hábitos, morbidez, negatividade, deses-perança, crenças limitantes, raivae compulsões também são alvo datécnica. (CS)
Quem pode fazer?
Algumas pessoas ainda relutamem buscar terapias alternativas pormedo ou por preferir apenas a medi-cina tradicional. No livro “Reiki -Amor, saúde e transformação”, deJohnny de Carli, o autor cita que oReiki não se confronta nem com amedicina tradicional, nem com asdiferentes religiões praticadas peloser humano, e sim as complementa.
Segundo especialistas, o Reiki éuma técnica que consiste apenasem captar e transmitir energia Uni-versal por meio das mãos e não tem
nenhum sistema filosófico, esotérico ou religioso.
“Atualmente, a técnica do Reikiencontra respaldo nos princípios dafísica quântica e na Teoria da Relativi-dade de Einstein. Ela parte do princípio de que as moléculas bioquímicasque formam nosso corpo físico são, naverdade, uma espécie de energia vibra-tória, e que a doença se manifesta pri-meiramente em um nível energéticomais sutil para depois atingir nossocorpo físico ou psíquico”, afirma o te-rapeuta Thiago Guimarães. (CS)
Curiosidades sobre o Reiki
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À PROCURA DEUM NOVO AMOR
Cora Soarescora.soares@diariodaregiao.com.br
Anos de casados e, daí, vem a separa-ção. Cada um para seu lado, é hora de se-guir em frente. Para muitos, o desenlacesignifica também recomeçar.
Antigamente, para homens e mu-lheres, casar era uma vez só. Os tem-pos mudaram.
Alguns homens já afirmam não con-seguir ficar sozinhos e, por isso, logobuscam por novos parceiros. Será queisso é verdade?
“Homens também ficam deprimidoscom términos de relacionamentos amo-rosos, perdem peso, ficam desiludidos,sentem-se fracassados e responsáveis e,para piorar, a sociedade cobra que os ho-mens sejam fortes, não chorem, não so-fram, não errem, não sintam e nem pe-çam ajuda profissional. A cobrança mas-
culina é muito alta, assim, muitos ho-mens optam pelo silêncio, por ocultar ador, ficando mais desamparados e vulne-ráveis, sentindo-se envergonhados, frus-trados e fracos.” É o que afirma Cristia-ne Francisco Alves Lorga, psicóloga es-pecialista em família.
Porém, será que eles realmente sãoos mais predispostos a entrar em uma re-lação após o fim de uma união de anos?Para a psicóloga, não existem pesquisasquanto a ser mais fácil para o homem en-trar em um novo relacionamento doque para a mulher. Ela diz que, em mui-tos casos, não generalizando, após otérmino do relacionamento amoroso, asmulheres procuram afeto, comparti-lham o sofrimento e desabafam comamigas, já os homens, que não foram“treinados” para falar sobre isso, nempara ouvir, tentam se distrair com espor-tes, amigos, baladas e paqueras.
NECESSIDADE NÃO É UMA REGRA
Os homens do século 21 estão mais dispostos aabrir o coração e até se casar de novo na buscada felicidade a dois? Especialistas respondem
�tCom o fim do casamento, as pessoas podem procurar se esquivar damelancolia e de pensamentos depressivos buscando um novorelacionamento. Essa necessidade, porém, não é uma regra. Os homenspossuem mais dificuldade de lidar com suas emoções do que as mulheres.Esse fator cultural contribui para que pessoas do sexo masculino discutammenos seus sentimentos e acabem agindo de forma impulsiva. Por isso,pode parecer mais fácil para o homem entrar e sair de relacionamentosquando, na verdade, ele continua fazendo escolhas supérfluas e repetindoas mesmas experiências ruins
Fonte: Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental
RELACIONAMENTO�t
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A cultura sugere que eles devamsair àcaça,certo?Errado.“Naverdade,is-
soébemaparente,dependerámuitodafor-ma como relacionamento chegou ao fim. Oquemuitasvezesacontece équeoshomensenxergam em novas relações amorosasumamaneira deafogar asmágoas e mostrarquemé o macho alfa, mas nem sempreseráassim. Para alguns homens, o ferimento daseparação,emseueventualpapel dedomi-nador, poderá ser profundo e ele apresen-taráhumordeprimidoporumtempoere-ceio em assumir novos relacionamen-tos, com medo de um novo sofrimen-
to,permanecendoemrelacionamen-tos superficiais”, afirma o psicólo
go Rafael Pierini.Portanto, não é tão sim-ples assim, alerta Pierini.
O medo de assumirum amor e fa-
lhar na
condução deste gera uma desconfiançaem abrir novamente o coração e seguirum relacionamento.
Para isso, é importante ter acompanha-mento terapêutico/psicológico para sabero momento ideal de se envolver novamen-te. Precisam entender que a busca por umnovo amor é porque “ser amado nos move,nos alimenta, nos energiza, nos motiva,nosrejuvenesce. Busca-se respeito,consi-deração mútua, amizade, prazer na com-panhia um do outro, cumplicidade eafeição. Todos precisamos nos sen-tir especiais, amados, compreen-didos, e a parceria nos comple-ta. É difícil a vida sozinho,quando compartilhada, elase completa”, acrescentaa psicóloga CristianeFrancisco AlvesLorga. (CS)
Macho alfa?
O que mais se ouve dos amigos é:“Você precisa se desligar do passadose quiser viver algo novo.” Mas se-gundo a psicóloga Cristiane Francis-co Alves Lorga, é importante não sedesligar, principalmente se tem fi-lhos envolvidos.
Ela ressalta que, ao querer esse des-ligamento, aquilo que deu errado não édescoberto. “É preciso repensar o último relacionamento, entender qual aresponsabilidade de cada um para otérmino, só assim será possível entrarem outro relacionamento fortalecido,para que velhos fantasmas não interfi-ram no novo par”, completa ela.
Rafael Pierini acrescenta que a me-lhor maneira de se desligar do passadoé fazendo um balanço, observando o
que houve de bom e de ruim, e o uni-verso de possibilidades que existem pe-la frente. “Se lamentar não é o melhornegócio, o melhor mesmo é fazer umaanálise bem centrada e racional no queocorreu e seguir o caminho, ver quepessoas diferentes existem, nem sem-pre melhores ou piores, mas que talvezpossibilitarão o nascimento de uma no-va história. E é isso que somos, um con-junto de histórias que no final resumi-rá o que fomos e o que vivemos.”
Portanto, não há segredo para aque-les que querem se casar novamente:os ideais dos relacionamento ten-dem a permanecer na busca até en-contrar e entender que companheiroperfeito nem sempre existe, e a graçaestá na diferença. (CS)
Vozes do passado
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O apego a pessoas e coisas é nocivo quandonão devolve nada de bom em troca.Livre-se disso para ser realmente feliz
Francine Morenofrancine.moreno@diariodaregiao.com.br
O que acha de desapegar-se daque-le vestido que você usou no casamentoda sua prima há 10 anos? Sabemos queele é bonito e você pagou caro. Agora,imagine também afastar-se daqueleamigo sugador de energia? Que pisouna bola várias vezes e você sempre deumais uma chance?
As duas atitudes não significamque você esteja jogando fora, mas reve-lam que está se desapegando daquiloque está acumulando há um bom tem-po e não está te trazendo nada de bomem troca.
O exercício de desapego não é fácil.Mas, por outro lado, é capaz de fazer vocêretomar o controle das suas emoções.
É o que garante a escritora norte-ame-ricana Gail Blanke em “Jogue Fora 50Coisas”. Compilando dicas práticas e idei-as úteis, a especialista explica que, quan-do aplicado à sua casa, à sua carreira, àsua mente ou ao seu negócio, o desapegofaz com que você se livre da bagunça queimpede seu sucesso.
Para haver uma mudança radical, aescritora propõe o exercício de desape-gar-se de 50 coisas desnecessárias. Segun-do Gail, duas semanas é o tempo necessário para adquirir novos hábitos e recupe-rar o senso de organização.
Mara Lucia Madureira, psicólogacomportamental, explica que é impor-tante desapegar-se do que é inútil, in-sustentável, nocivo, como necessidadede poder, consumo irracional e rela-ções desarmônicas. “É sensato desafei-çoarse de pessoas com as quais nãoconseguimos estabelecer relações har-moniosas, desprender-se de conceitosultrapassados para nos sentirmos maislivres, atualizados, e menos oprimidose escravizados.”
Nem tão desapegado assim
Segundo a psicóloga, o absolutodesprendimento também é ruim. “Tor-naria a pessoa descomprometida, irres-ponsável, miserável e, nem por isso,mais espiritualizada, como propõemmuitas religiões.”
O desapego pelo consumo irracio-nal, segundo Mara, é fundamental pa-ra a sustentabilidade do planeta, a re-dução dos desmatamentos, do confi-namento de animais, da exploraçãodo solo. A consequência disso se re-fletiria usar por muito mais tempouma bolsa, jaqueta ou sapato de cou-ro, abrir mão de joias, comer menoscarne, comprar menos carros, usarmais transporte público, apegar-se,afinal a novos conceitos.
�t Faça uma lista por escrito de todas ascaracterísticas negativas que você identifica napessoa. Enumere todas as situações em quevocê se frustrou, se chateou ou se machucoudurante a relação. Mantenha uma cópia à mão,com um espaço em branco para quando selembrar de novas desvantagens. Leia-a sempreque se sentir triste, supondo ter perdido umadivindade, não uma relação nociva
NOVOS CAMINHOS
SE ABREMQUANDO
VOCÊ SE DESAPEGA
PARA DESAPEGARSE DE ALGUÉM
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ESPIRITUALIDADE�t
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Aos 29 anos, Yuri Gregório Polvora Vi-nharski deu uma reviravolta em sua vida, desape-gando-se de pessoas, coisas e bens materiais, e ho-je se sente mais feliz com suas escolhas.
Após deixar a faculdade de teologia e um casa-mento, ele engordou muito e foi morar novamen-te com a mãe, em Peruíbe, no litoral paulista. Lá,entrou num processo de autoconhecimento, queincluiu refletir sobre sua própria sexualidade.
Nesta fase, Vinharski entrou num processo deeliminação de peso, com reeducação alimentar edieta mais restritiva. Descobriu que aquele pesoque ganhou era uma forma de camuflar seus me-dos e se autoproteger do mundo. Começou a ler olivro “Você Pode Curar Sua Vida”, de LouiseHay, e entendeumelhor sua depressão, seus relaci-
onamentos destrutivos e padrões de pensamentos.E decidiu mudar pra valer.
Chegou ao peso ideal, começou a colocar emprática alguns exercícios ensinados por LouiseHay, depois passou a ler outros escritores e desco-briu que queria um relacionamento novo, comuma pessoa que o amasse e respeitasse sua homoa-fetividade. Pouco tempo depois, conheceu umapessoa de Rio Preto.
Decidiu então se mudar para a cidade.Vendeu um notebook e, com o dinheiro, com-prou o bilhete de viagem e trouxe para RioPreto apenas uma mala e uma bolsa, deixandotodo o resto na casa da mãe.
No mês que vem, ele completa um ano na ci-dade nova. “Sou a favor de experiências novas. Omáximo que pode acontecer é a experiência nãodar certo e você aprender com aquilo. Sou desape-gado com coisas, no entanto, sou apegado à mi-nha família e aos meus valores”. (FM)
Tirando o peso do mundo das costas
PARA DESAPEGARSEDE COISAS MATERIAIS
�t Olhe para o objeto de seuapego, pergunte-se o que há deverdadeiramente fantásticonaquilo para você dar-lhe tantaimportância? Responda-se comtotal honestidade, depreferência em voz alta.Questione-se quem é que estápara servir quem em suasrelações materiais. O objeto épara servir ao sujeito ou ocontrário
Fonte: Mara Lucia Madureira, psicólogacomportamental
“Sou a favor de experiênciasnovas. Omáximo que podeacontecer é a experiêncianão dar certo e vocêaprender comaquilo. Souapegado àminha família eaosmeus valores”
Yuri Gregório Polvora Vinharski, 29 anos
Após deixar a faculdade
de teologia e um
casamento, Yuri
redirecionou sua vida em
vários aspectos, e hoje
se sente leve e feliz
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ARTIGO�t
Reposição hormonalmasculinaRui Nogueira Barbosa
Com o envelhecimento masculi-no, há o decréscimo de 20 a 30% dosníveis de testosterona. Dáse o nomede Distúrbio Androgênico do Enve-lhecimento Masculino (DAEM) aoconjunto de sinais e sintomas experi-mentados por parte dos homens co-mo consequência dos baixos níveisde testosterona.
Normalizar as concentrações detestosterona objetiva restaurar e man-ter a libido e funções sexuais, propor-cionar o desenvolvimento de massamuscular, melhorando a composiçãocorporal e mantendo ou aumentandoa massa óssea.
A terapia de reposição hormonalno homem é utilizada para o trata-mento do hipogonadismo masculinoe baseia-se na administração de testos-terona, salvo se o paciente desejar fer-tilidade. Temos hoje disponíveis noBrasil duas administrações orais detestosterona: a metiltestosterona (Ga-bormon) e o undecilato de testostero-na (Androxon), duas formulações in-jetáveis de curta duração: cipionato(Deposteron) e propionato, isocaproa-to e caproato (Durateston) e uma delonga duração: undecilato (Nebido)e, atualmente, foi lançado o gel trans-dérmico com testosterona bioidêntica (Axeron).
Apenas a testosterona de longa du-ração é capaz de manter níveis fisiológicos e estáveis por mais tempo. Astestosteronas de curta ação promo-vem picos de elevação e diminuiçãopara níveis não fisiológicos, o queacarreta pobre resposta clínica ao tra-tamento. Já a administração oral apre-senta absorção bastante irregular, sen-do abandonada.
São efeitos adversos da reposiçãode testosterona reações cutâneas (pru-rido e eritema), atrofia testicular,
agravamento ou precipitação da ap-neia do sono, grande comprometi-mento da fertilidade, policitemia e au-mento do volume prostático, ocasio-nando sintomas urinários baixos.
Sabemos ser necessária a monitori-zação prostática durante a reposição,com dosagem de PSA e testosterona,exame digital da próstata, US e, se ne-cessário, biópsia prostática.
A relação entre câncer de próstatae testosterona é controversa. No pas-sado, essa associação foi amplamentedivulgada, mas sem estabelecimentoconsistente. Vários estudos demons-traram uma relação inversa, ou seja,homens com câncer de próstata apre-sentaram níveis séricos de testostero-na mais baixos do que aqueles sem es-se diagnóstico. Hoje, apenas sabemos
a necessidade real de mantermos umaapropriada monitorização no que con-cerne aos efeitos da terapia de reposi-ção com testosterona e, em particular,com a próstata; pois não existem ain-da estudos prospectivos e de longotempo para estimar o real risco de câncer de próstata na reposição hormo-nal masculina.
A monitorização laboratorial deveser realizada a cada 3 ou 6 meses, comtestosterona, PSA, hematócrito e he-moglobina. Exames de função hepática só são necessários em pacientescom reposição oral.
Em discussão clara com seu paci-ente, cabe ao médico pesar o uso datestosterona exógena, o controle sin-tomatológico e os riscos e benefícios aserem ofertados neste tratamento. Nadúvida, procure seu urologista.
Edvaldo Santos/Arquivo
Normalizar as concentrações de testosteronavisa, entre outras coisas, a restaurar e mantera libido e as funções sexuais no homem
Rui Nogueira Barbosa é médicourologista, chefe da Clínica
Urológica do Hospital BeneficênciaPortuguesa, mestre e doutor emCirurgia pela Unicamp e professor
de Medicina da Unilago
QUEM É
Stock Images/Divulgação
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Lucinda RileyPágs.: 560R$ 44,90Editora Novo Conceito
Louise L. HayPágs.: 104R$ 24,90Editora Intrínseca
Págs.: 304R$ 39,90 (livro);R$ 24,90 (e-book)Editora Intrínseca
A sabedoriaque existeem mim
Para SempreAlice
Alice Howland sempre foi uma mulher de certezas. Professora epesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que nãoguardasse de cor. Alice sempre acreditou que poderia estar no controle de tudo,e se vê, aos 50 anos, esquecendo algumas coisas. No início, parecem ser coisassem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse,provavelmente, talvez a menopausa, nada que um médico não dê jeito. Mas nãoé isso. A professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticadacom um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativaincurável. Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa aenxergar a si própria, o marido, os filhos e o mundo de forma diferente.
As Sete Irmãs
Lucinda Riley exibe seu talento de contadora de histórias comonunca antes se viu no primeiro romance da série “As sete irmãs”.De forma encantadora, neste conto épico, a escritora fala sobre oamor e a perda. A personagem principal é Maia D’Apliése,adotada, assim como suas outras cinco irmãs, por um misteriosobilionário. Assim que seu pai de criação morre, Maia e suas irmãsrecebem uma carta dando as coordenadas para descobrir, sequiserem, seu passado. Neste mergulho, em busca dodesconhecido, a personagem atravessa o mundo a fim de conhecersua história.
Às vezes, precisamos de uma mensagem e de uma motivação para cada dia.Precisamos falar sobre amor, outras vezes precisamos de um consolo ou quemsabe até de uma mudança repentina para melhorar a vida. O livro “A SabedoriaQue Existe em Mim” traz essas mensagens para todos nós. Louise Hay nosensina: “Uma boa maneira de usar este livro é abri-lo ao acaso na primeira horado dia. Saiba que a meditação escolhida é a mensagem perfeita para as afliçõesdas próximas horas”. Segundo Hay, todas as soluções para os problemas podemser encontradas dentro de nós mesmos. Somos seres capazes, complexos eprecisamos aprender a utilizar essa força interior. “Lembre-se: na infinitavastidão da vida, tudo é perfeito, pleno e completo... E você também é!”
DICAS DE LIVROS�tFotos: Divulgação
Aos 86 anos, Betty Halbreich é uma figura única no mundo da moda. Há quasequatro décadas, comanda o departamento de compras personalizadas da lojaBergdorf Goodman, ícone do consumo de luxo de Nova York. Conhecida por nãoter medo de abrir o jogo com as clientes, Betty já vestiu de primeira-dama dosEstados Unidos a personagens de séries de TVs. Em “Um Brinde a Isso”, ela falanão só da tão atraente carreira, mas também do momento mais difícil, em queprecisou se encarar no espelho: separada e com dois filhos, entrou em depressão etentou o suicídio. Combinando memórias, moda e celebridades fashion, Bettymostra que o verdadeiro estilo de uma mulher não está impresso nos cortes, tecidose etiquetas que ela veste, mas na história que tem para contar.
Lisa GenovaTradução: Vera Ribeiro
Págs.: 288R$ 29,90
Ediouro Publicações
Um Brinde a Isso Uma VidaDedicadaao Estilo
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Agência O GloboDizem que a “verdadeira”
Alemanha fica na Baviera, nosudeste do país.
Ressalvas à parte, a im-pressão que o visitante temao colocar os pés na região éque, ao menos em sua ima-gem folclórica, a do alemãovestindo lederhose (as típicascalças de couro) com um cane-co de cerveja na mão morapor ali. Isso porque muito dacultura alemã tem origem naBaviera, o que inclui a produ-ção da cerveja.
Cada região produz um ti-po da bebida, mas é nesse esta-do que talvez se encontre amaior variedade e onde este-jam as marcas mais conheci-das.
Caminhos da BavieraRoteiro para apreciadores de cerveja parte de Nuremberg e Bamberg, na Alemanha, e segue rumo aPlzen, na República Tcheca
TURISMO�tTURISMO�t
Roteiro para apreciadores decerveja parte de Nuremberg eBamberg, na Alemanha, e seguerumo a Plzen, na República Tcheca
CAMINHOSCAMINHOSDA BAVIERADA BAVIERA
Agência O Globo
Dizem que a “verdadeira” Alemanha fica na Bavie-ra, no sudeste do país.
Ressalvas à parte, a impressão que o visitante temao colocar os pés na região é que, ao menos em sua ima-gem folclórica, a do alemão vestindo lederhose (as típicas calças de couro) com um caneco de cerveja na mãomora por ali. Isso porque muito da cultura alemã temorigem na Baviera, o que inclui a produção da cerveja.
Cada região produz um tipo da bebida, mas é nesseestado que talvez se encontre a maior variedade e ondeestejam as marcas mais conhecidas.
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Agência
OG
lobo
Estilo enxaimel e
torres de palácio
são as construções
típicas da Baviera
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Agência O Globo
Nuremberg é a principalcidade da região da Francônia. Quem vê as casas na par-te murada, algumas com atípica fachada de enxaimel,nem imagina que durante a2ª Guerra Mundial, a cidadepraticamente foi ao chão.
Pouco foi poupado pelosataques das forças aliadas,que deixaram apenas os mu-ros e o castelo como teste-munhas.
Após a guerra, Nurem-berg foi reconstruída, ga-nhando de volta a aparênciado período anterior ao confli-to, mas alguns marcos da época foram conservados e aju-dam a contar essa história.
Um dos mais interessan-tes fica no subsolo da cidade,onde ficam os túneis usadospara armazenar bebidas. An-tes mesmo da Reinheitsge-bot, a “lei da Pureza”, entrarem vigor em 1516, algumas ci-dades da Alemanha já possuíam suas próprias leis de pure-za, entre elas Nuremberg.
A produção de cerveja eralevada a sério pelos morado-res, tanto que uma lei criadaem 1338 determinava que to-dos os produtores deveriamfazer uma adega subterrâneapara conservar o produto.
Ao longo dos anos, foiconstruído um emaranhadode túneis sob a terra, que du-rante a Segunda Guerra Mun-dial serviram de bunker paraos moradores, além de depósito de obras de arte.
Atualmente, a cervejarialocal Hausbrauerei Altstad-
thof utiliza parte desses túneis para armazenar cervejase uísque. O local, que fica den-tro do Centro Antigo da cida-de, pode ser visitado emtours guiados (a maioria emalemão, mas com versões deáudio em inglês), que come-çam num dos acessos dobunker, na praça próxima à
entrada da cervejaria.Depois de descer as esca-
das estreitas, a primeira visãoé de uma das bombas queatingiu a cidade. A peça foiconservada e fica presa aoteto. Após passar por umagrande porta de metal, a pri-meira parada é numa salacom teto baixo e imagens
de Nuremberg antes e apósos bombardeios.
O grupo segue pelos corre-dores de pedra gelados. Ao to-do são mais de 24 mil m² deextensão, mas apenas uma pe-quena parte é aberta aos tu-ristas. O passeio de 75 mi-nutos termina no antigo pátio da Hausbrauerei Alts-
tadthof, onde estão a peque-na fábrica e o pub onde ser-vem a deliciosa cerveja ver-melha maltada da casa.
O tíquete do passeio no pa-cote de degustação incluiprovas de cerveja. E a loji-nha da fábrica vende desdegarrafas ao malte para pro-duzir a bebida.
Pouco foi poupado pelos ataques das forças aliadas, que deixaramapenas os muros e o castelo como testemunhas
Nuremberg foi
reerguida após
bombardeios da
Segunda Guerra
Agência O Globo
BAVIERA�t
Adegas subterrâneas de Nurembergforam bunker na guerra
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Por sua ligação com o regime nazista,não é difícil entender o motivo pelo qualNuremberg foi escolhida para o julgamen-to dos líderes do partido.
A sala 600 do Palácio de Justiça (Justiz-gebäude), transformada no Tribunal Mili-tar Internacional em 1945, faz parte doMemorial do Julgamento de Nuremberg.
A sala nem sempre é aberta à visitação,pois ainda é usada. Quem tem sorte, e con-segue entrar, vê de perto - com a ajuda demonitores - o local onde Hermann Göring, Martin Bormann e Alfred Jodl, en-tre outros, foram condenados após quaseum ano de audiências.
No segundo andar do memorial, ficamgravações, fotos, audios e recortes de jor-nais. Uma pequena janela dá a visão do al-to da sala de audiência 600 e detalha astransformações feitas nela para abrigar osjuízes (vários de nacionalidades diferen-tes), promotores, advogados de defesa e
jornalistas, como a sua ampliação. Umgrande painel lista os acusados e as respec-tivas sentenças.
Outro marco de Nuremberg garantiu àcidade, em 2001, o prêmio de Direitos Hu-manos da Educação da Unesco.
É o Caminho dos Direitos Humanos(Straße der Menschenrechte), que faz par-te do Germanisches Nationalmuseum, de-dicado à cultura alemã.
Criada em 1993 por um artista israelen-se, a obra é um grande portal que traz osartigos da Declaração Universal dos Direi-tos Humanos e que foi erguida numa ten-tativa da cidade de mostrar seu repúdioaos crimes do passado.
Desde 1995, a cidade realiza uma ceri-mônia no local, a cada dois anos, para ofere-cer um prêmio internacional de direitos hu-manos.Ovencedor doprêmio em 2015éAmi-rulHaqueAmin, presidenteda FederaçãoNa-cional de Trabalhadores da Indústria deVestimentas de Bangladesh. (AG)
Repúdio a crimes passados
Outro importante marco daguerra é o Dokumentationzen-trum Reichsparteitagsgelände, umcomplexo militar que Adolf Hitlerplanejava utilizar para as reuniõese comícios do partido, mas que aca-bou não sendo concluído.
No local, foi construído um mu-seu que documenta o período nazis-ta. Uma das áreas do complexo foiinundada e virou um lago.
Outra parte do complexo, co-nhecida como Kongresshalle (Sa-lão do Congresso), tem forma dearena e lembra o Coliseu. Em seus
arredores, próximo ao Dokumenta-tionzentrum, acontece duas vezespor ano a Nürnberger Volksfeste,que anima o lugar com atrações co-mo o carrossel (chapéu mexicano).
A feira acontece este mês e nosegundo semestre, de 28 de agostoa 13 de setembro. Essa é a segundamaior feira popular da região daFrancônia, e o segundo eventomais importante da cidade depoisdo mercado de Natal, que ocupa asempre movimentada praça Haupt-markt, onde fica a réplica da torregótica Schöner Brunnen. (AG)
Em frente ao Kongresshale,
carrossel anima festa popular na cidade
Réplica da fonte gótica Schöner
Brunnen, em Nuremberg
Bunker: adegas subterrâneas
serviram de esconderijo
Museu documenta período negro
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Dois dias são suficientes paraquem pretende conhecer tantoos pontos turísticos da cidadequanto provar as marcas locais
Bamberg bebida defumadana caça ao tesouro
Agência O Globo
A cerca de 30 minutos de trem de Nurem-berg, Bamberg é um verdadeiro paraíso para osamantes de cerveja. Só no centro há ao menosdez cervejarias.
A pequena cidade, que em 1993 teve seu cen-tro histórico (Altstadt) reconhecido como Patri-mônio da Humanidade pela Unesco, ainda estálonge do radar de grande parte dos turistas.
Melhor para quem se aventura a conhecer aárea, pois garante lugar mais fácil nas concorri-das fábricas artesanais da deliciosa e típica cer-veja defumada.
Dois dias são suficientes para quem preten-de conhecer tanto os pontos turísticos da cida-de quanto provar as marcas locais. E dá paraunir os dois programas em uma espécie de “ca-ça ao tesouro”. Basta ir até o serviço de informa-ções aos turistas, no centro histórico, e com-prar o “kit cervejeiro”, que inclui mochila, ca-neco, cinco descansos de copo e um mapa comcinco tíquetes que dão direito a trocar por co-pos de cervejas.
Quem preferir pode simplesmente pegar omapa da cidade - de graça - e sair explorando.
Devidamente equipado, comece a peregrina-ção etílica pela região. A cidade é cercada pelorio Regnitz, que forma uma espécie de ilhaque divide as três regiões da cidade: Gärtnerstadt (área mais residencial), Inselstadt(cidade velha, como uma ilha cercada pelorio) e Bergstadt (área das colinas). O centrode informações, ponto de partida do passeio,fica no centro de Inselstadt. De lá são pou-cos passos até a Obere Brucke (ponte superi-or), que leva a Bergstadt.
Nessa ponte fica o antigo prédio da Prefeitu-ra, a Altes Rathaus. O prédio, erguido no século 14 com madeira na fachada, lembra um bar-co. A ponte que fica ao lado, Untere Brucke,tem o melhor ângulo para avistála e à sua entra-da fica a escultura Centurion I, de Igor Mitoraj.
Antigo prédio da
prefeitura de
Bamberg, em
Inselstadt
Foto
s:Agência
OG
lobo
BAVIERA�t
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A trilha dos cervejeiros
Adiante há mais um ponto do tourcervejeiro. A igreja de São Michel, on-
de antes funcionava um monastério, fi-ca em Michaelsberg, uma área mais eleva-da, com bela vista para Bamberg. Ali, háum enorme jardim e um museu da cerve-ja no interior da igreja.
No local, onde funcionava a cerveja-ria dos monges, agora há uma exposiçãopermanente dedicada ao processo deprodução da bebida. Prove outra marcalocal, ou siga a região de Gartnerstadt.
Há ao menos quatro das principaiscervejarias na área, todas próximas do
rio. Comece pela Fässla, uma dasmais tradicionais, que mantém o
mesmo sistema de produçãoadotado há cem anos, quan-
do os clientes levavam su-as canecas até uma pe-
quena janela pa-ra com-
prar a bebida. Quem não tem uma cane-ca pode sentar numa das mesas do sa-lão, onde é servida comida.
O rótulo mais popular é Echtes Bam-berger Zwergla, de tom amadeirado e aro-ma de malte e nozes. Do outro lado darua, a Spezial, especializada em cerveja de-fumada, é a mais antiga da cidade. O sa-lão, assim como na Fässla, é amplo, e temgrandes mesas comunitárias. A cervejamais pedida é a defumada da casa: Rau-chbier.
Para cerveja com aroma mais leve, aalguns quarteirões dali, a BrauereiKeesmann é especializada em pil-sen. A Bamberg Herren Pils é amais popular, mas também hácervejas de trigo e bock. Paraos que valorizam a pilsen,o roteiro segue atéPlzen, na Repúb l i c aTcheca, berço dessa variedade de cerveja.(AG)
Na cidade velha, estão os primeiros ende-reços da trilha dos cervejeiros: Gasthausbrau-rei Ambräusianum, Schlenkerla e Braue-reiGaststätte Klosterbräu.
A mais nova é a Ambräusianum, famosapela cerveja clara mais leve e não filtrada, Am-bräusianum Hell. Já a Klosterbräu, maispróxima ao rio, na área conhecida comoKlein-Venedig (Pequena Veneza), tem um bi-ergärten e, entre suas especialidades, a cerve-ja preta Klosterbräu Schwärzla.
A cervejaria mais interessante, no entan-to, é a Brauerei Schlenkerla, ao lado da Am-bräusianum. O prédio é antigo, e na entra-da há mesas para quem não consegue lugarno salão principal.
Lá dentro, o pequeno restaurante comgrandes mesas (geralmente cheias) servepratos típicos. Mas se encontrar um lugarvazio e só sentar. Poucos falam inglês, en-tão saber algumas palavras básicas em ale-mão ajuda. Mas as pessoas têm boa vontadee todos acabam se entendendo.
O cardápio não é muito extenso, mas ofere-ce boas opções da gastronomia local: joelhode porco (eisbein), embutidos (wurst) e sala-da de batata (kartoffelsalat).
Além de saborosos, todos combinamcom a cerveja defumada, o carro-chefe daSchlenkerla.
A mais pedida é a Aecht SchlenkerlaRauchbier (cerveja da casa), cujo aromalembra bacon defumado. Tem cor escura,mas não é amarga, e é tirada direto de bar-
ris de madeira envelhecidos. Outra opção -deliciosa - é a Rauchwaeizen, cerveja de tri-go defumada.
Depois, siga até a Domplatz, a bela pra-ça onde fica a Catedral de São Pedro e SãoJorge. Dentro da basílica, está o túmulodo único Papa enterrado na Alemanha,Clemente 2º.
As quatro torres, que combinam estiloromântico tardio e gótico francês, domi-nam a paisagem e podem ser vistas de diver-sos pontos.
O interior, com abóbadas em estilo gótico,tem dois coros - de São Jorge e de São Pedro -em lados opostos. Ganha destaque na colunapróxima ao coro de São Jorge a escultura docavaleiro de Bamberg (Bamberger reiter), fei-ta em 1230 e cuja identidade é um mistério.
Ao lado da catedral há o museu de históriada região, construído no chamado Antigo Tri-bunal (Alte Hofhaltung), que abrigava um an-tigo palácio dos príncipes construído porHenrique 2º (cuja tumba está na catedral).
A entrada do pátio, com várias árvores e cons-truções com o típico enxaimel, fica num grandeportal de pedra, decorado com estátuas.
Também na Domplatz fica o antigo palácio dos bispos (Neue Residenz), aberto à vi-sitação entre março e outubro. As paredese os pilares exibem a árvore genealógicados Habsburgos.
Há ainda um acervo de pinturas de mes-tres alemães como Hans Baldung e LucasCranach. (AG) Cerveja de trigo da Special, a mais antiga da cidade
Pontes levam ao centro
histórico de Bamberg
Museu de cerveja dentro de igreja
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Vista de Plzen,
uma das capitais
da cultura europeia
em 2015
Foto
s:Agência
OG
lobo
Nessa pequenacidade surgiu, emmeados do século19, a famosaPilsner Urquell,primeira cerveja dotipo produzida nomundo
PLZEN CULTURA NOBERÇO DA PILSEN
Agência O Globo
Se o objetivo é seguir a tri-lha da cerveja, que tal fecharo passeio no berço da pilsen -uma das variedades maisapreciadas?
A duas horas de Nurem-berg, no caminho para Pra-ga, fica Plzen, uma das duascapitais europeias da culturade 2015 (além de Mons, naBélgica).
Foi nessa pequena cidadetcheca que surgiu, em meadosdo século 19, a famosa PilsnerUrquell, primeira cerveja do ti-po produzida no mundo.
A cidade acaba de passarpor uma série de renovações pa-ra receber a programação quecomemora o título de capitalda cultura.
O calendário inclui mais de600 eventos ao longo do ano,entre festivais de música, insta-lações na rua e exposições.
Entre as mudanças, está areposição dos sinos da Cate-dral de São Bartolomeu, con-siderada a maior do país. Ossinos anteriores foram usa-dos para a produção de arma-mento durante a ocupação na-zista, na Segunda GuerraMundial.
REPÚBLICA TCHECA�t
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A maior atração da cidadeA proeminente construção
em estilo gótico chama atençãodo visitante logo na chegada.Fica na praça principal, aNámëstí Republiky, e é difícilencontrar um ponto da cidadede onde não seja vista.
O maior símbolo de renova-ção, no entanto, é o novo teatroda cidade, sede da filarmônica,inaugurado em setembro de2014, no Centro.
Outro espaço que passa poruma reforma é o antigo anfitea-tro Lochotín, considerado omaior da República Tcheca.Com capacidade para 20 milpessoas, foi construído em1950. A obra está prevista paraacabar em junho.
Mas é a cerveja sem dúvidaa maior atração da cidade. Nocentro, o Pivovarsk, museu dacerveja, conta a história da pro-dução da bebida em Plzen, exi-be o maquinário antigo e falasobre a produção atual.
No museu também fica a en-
trada para a parte subterrâneada cidade. São 19 quilômetrosde túneis (o tour só passa porcerca de 800 metros) que eramusados como depósito de bebi-das e gelo, passagem de água etambém como esconderijo du-rante as guerras.
O passeio de cerca de 50 mi-nutos termina de volta no mu-seu, onde os visitantes recebemum selo para trocar por um co-po de cerveja escura.
Não muito longe, fica afábrica da Pilsner Urquell, visi-ta indispensável durante umpasseio pela cidade. Bem próxima do estádio do FC Viktoria,time de futebol local, a fábricaoferece tours guiados por suasinstalações. Quem conhece acerveja reconhece de cara o por-tão da fábrica com seus dois ar-cos, reproduzido no rótulo dagarrafa. Na entrada do prédioprincipal, antes do percurso, asinstalações mostram o maqui-nário antigo usado na fabrica-
ção da bebida.O tour começa ao lado de
uma antiga estação de tremconstruída pela cervejaria. Dalias cervejas saíam para distribui-ção. Ali o guia explica a origemdo nome da cerveja e conta quedesde que foi criada, imediata-mente passou a ser copiada emdiversas partes do mundo. Paraidentificar a pilsen original, foiadotada a palavra urquell, quedo alemão pode ser traduzidocomo fonte original.
O grupo segue de ônibusaté o prédio onde a cerveja é en-garrafada. Após explicação so-bre o processo, os visitantes po-dem ver a linha de produção porum corredor envidraçado. O pas-seio segue até os tanques de fer-mentação. O destaque é o tanqueusado para fabricar a primeira le-va da Pilsner Urquell, em 5 de ou-tubro de 1842. Em 2004 novostanques foram instalados na fábrica, mas os antigos ainda hojesão mantidos. (AG)
COMO CHEGAR�t As empresas aéreas Air France/KLM e Lufthansa têmtarifas a partir de R$ 2.758. Os valores pesquisados incluemtaxas e são válidos para a primeira quinzena de maio.
ONDE FICAR�t Hotel Victoria: Bem no centro da cidade, oferece diárias emquarto para casal, com café da manhã, por 92 euros. Königstrasse80. hotelvictoria.de�t Sorat Hotel Saxx: Próximo ao castelo de Nuremberg, tem diáriaem quarto para casal por 97 euros. Hauptmarkt 17. sorat-hotels.com�t Hotel Rous: Próximo à praça principal, tem diárias a2.190 coroas tchecas (R$ 271). Zbrojnická 7. rous.hotel.cz
PASSEIOS�t Tour pelos subterrâneos: Ingressos custam desde 6 euros epodem ser comprados no site historische-felsengaenge.de.�t Kit cervejeiro: O escritório de turismo de Bamberg fica emInselstadt (Geyerswörthstrasse 5). O kit custa 22 euros.�t Pilsner Urquell: O tour pela fábrica da Pilsner Urquell, feito eminglês, custa 199 coroas tchecas (R$ 24,70) por pessoa e incluidegustação ao final. U Prazdroje 7, 304 97. prazdrojvisit.cz/en
Degustação de
cerveja durante
visita à fábrica da
Pilsner UrquellTanques de fermentação de
pilsen na República Tcheca
PROGRAMESE
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Eterno feriado em TiradentesAgência O Globo
O clima de eterno feriado rara-mente é quebrado na rua Direita.Três séculos já correram sobre as pe-dras do calçamento, mas caminhandosobre elas, parece que na próxima es-quina surgirá algum alferes com carade quem logo será traído, sem havertraído jamais.
Esse é o clima de Tiradentes, a ci-dade histórica onde todo dia é 21 deabril e data de celebrar o passado.Com direito à arquitetura bem preser-vada e alguns dos melhores restauran-tes de Minas Gerais.
Fica na rua Direita a atração maisrecente da cidade: o Museu de Sant’A-
na, aberto no último mês de setembrona antiga Cadeia Pública.
No lugar dos presos, as celas agoraexibem um vasto acervo de arte sacra,com um incomum foco. São quase300 imagens de Sant’Ana.
A avó de Jesus aparece retratadapor artistas, populares e eruditosde diversas partes do país, nos séculos 17, 18 e 19.
O principal mérito da coleção -que foi reunida durante 40 anos pelaempresária Ângela Gutierrez e doadaao Iphan - é mostrar como a artebrasileira se desenvolveu ao longodo tempo e as diferenças de uma re-gião para a outra.
Enquanto as imagens feitas na
Bahia se destacam por suas cores for-tes, as que foram criadas no Rio de Ja-neiro da corte real exibem mais deta-lhes, por exemplo.
Entre as imagens da santa, sempreretratada ao lado da filha, Maria, e às ve-zes com o neto ilustre, há também exem-plos de traços africanos. Para entendermelhor a mostra, painéis touch screen es-tão espalhados pelas salas.
O espaço dá nova vida a um dosprédios mais importantes da cidade.Construído em 1730 para abrigar osprisioneiros da cidade, foi reformadocem anos depois, após um grande in-cêndio.
Por isso, é um exemplo de constru-ção no coração colonial da cidade,
que exibe fachadas neoclássicas, co-mo era moda na primeira metade doséculo 19, quando a inspiração france-sa começou a tomar o lugar da almaportuguesa na arquitetura brasileira.
A visita ao Museu de Sant’Ana po-de ser combinada com outro impor-tante centro de preservação da história local. A Casa Padre Toledo, na ruaque leva o nome do clérigo inconfiden-te, coloca o visitante no palco da primei-ra reunião dos conjurados mineiros, em1788. Depois de dois anos de restaura-ção, a casa foi reaberta em 2013 comoum interessante museu. O destaque é asala Espelhos, onde um arranjo com18 espelhos reflete o teto, ricamenteornamentado com afrescos originais.
O casario da preservada rua
Direita, a mais importante
do centro histórico
Fotos: Agência O Globo
MINAS GERAIS�t
Além de todo o clima histórico e cultural, a cidade ganha museu com quase 300 imagens de Sant’Ana
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Algumas das
quase 300
imagens do
Museu de
Sant’Ana
Os camarões V.G,
com arroz de
castanha
A riqueza de padre Toledo eracontrastante com a miséria dos es-cravos, que frequentavam a Igrejade Nossa Senhora do Rosário dosPretos, a mais antiga da cidade, da-tada de 1708.
Com os santos negros São Bene-dito e Santo Antônio de Categeróem lugar de destaque, a igreja cha-ma a atenção pelo belo forro pinta-do por Manoel Victor de Jesus, ar-tista mulato que também pintou oórgão da Matriz de Santo Antônio.
No alto de uma colina, a igrejada matriz é um dos principais car-tõespostais de Tiradentes. Sua fa-chada em branco e amarelo, repletade figuras atribuídas a Aleijadi-nho, se destaca no fim da ladeirada rua da Câmara.
Quem quiser apreciar essa bele-za de longe precisa subir até a Igre-ja de São Francisco de Paula, de on-de se tem a melhor vista panorâmica da cidade, com a Serra de São Jo-sé ao fundo.
O melhor, no entanto, é ver aMatriz por dentro. A quantidadede ouro e os detalhes do altar e doscoros não deixam dúvida: este éum dos tesouros do barroco brasi-leiro. Ir a Tiradentes e não visitálaé um ‘pecado’.
Se a gula é mesmo pecado, me-lhor nem chegar perto do restau-rante da chef Nancy Souza e suasócia, Lú Cordovil. Em seu San-tíssima Gula, a carioca Nancy dáaquele sabor tipicamente minei-ro mesmo a pratos que nada têma ver com as Gerais, como os ca-marões V.G. no molho de briecom damasco, servidos com ar-roz de castanhas.
Já a costela de leitoa, marinadano limão rosa, acompanhada de ri-soto de ora-pro-nobis, uma folhatípica da região, é o supra sumo damineirice.
A pressa também não harmoni-za com o Maneco sem Jaleco, o car-ro-chefe da Estalagem do Sabor,um restaurante tipicamente minei-ro, localizado no centro histórico.Quando chega à mesa o lombinhode porco acompanhado com bana-na, couve e um mexidão de arroz,feijão, ovo e bacon, sabemos que aespera valeu a pena. (AG)
ServiçoMuseu de Sant’Ana: Quarta a segunda, de 10h às 19h. R$ 5.Rua Direita 93. museudesantana.org.brCasa Padre Toledo: Terça a sábado, das 10h às 16h; domingo,das 9h às 15h. R$ 10. Rua Padre Toledo 190. Tel. (32) 3355-1549.Igreja N. S. do Rosário: Quarta a domingo, das 9h às 18h. R$ 3.Matriz de Santo Antônio: Todo dia, das 9h às 17h. R$ 5.
Igrejas barrocas
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Cultive o que há de bom em seu parceiro. E o quenão consegue mudar, suporta, pelo bem comum
SEMPRE SE VAIERRAR NO AMOR
Karina Younan épsicóloga pela
Puccamp e Mestreem Ciências da Saúde
pela Famerp
Quem éGuilherme Baffi/Arquivo
ARTIGO�t
Karina Younan
Quantas vezes se vai errar em um relacionamento? Uma ou duas?No máximo... três? Vamos errar todos os dias em um relacionamento.Todos os dias. Todos. E a necessidade da união tem que ser maior, oobjetivo em comum deve ser observado com fé, o perdão praticado comdisposição.
Desculpar a si mesmo é fácil e prática comum, todo mundoaprendeu a olhar o que faz pela relação (tem gente que tem a listapronta, e não tem medo de usála). Difícil é perdoar a falha, o nãoentender, o não querer, o não sentir assim, do outro. Misericórdia... Tem gente que conta o número de erros do parceiro e colocado lado da lista do “tudo o que eu fiz pela relação”!! Nem o Beabáse completa assim, que dirá vida feliz.
Observe esta questão: quanto pode uma pessoa, por estar ferida,machucar? As pessoas se autorizam a machucar o outro “porque eleme machucou também” e acabam percebendo, com dor, que “olhopor olho e terminamos todos cegos”. As pessoas não sabem porqueo relacionamento acabou, e quando sabem é porque a culpa estábem estabelecida no outro.
Só muito chá, Fernando Pessoa e doses de uma verdade cavalar paraprogredirmos, olharmos nossas covardias, nossa insensatez, nossa medi-ocridade gritante com o outro. Não chegamos nem perto do esforço ne-cessário, e choramos em demasia. Não deu certo? Você não olhou, nãoouviu ou não acreditou no que o outro te disse, o tempo todo. E essa ce-gueira, ou estupidez, acaba castigada.
Cultive o que há de bom em seu parceiro, seja namorado, amigo, só
cio, filho, pai. E o que não consegue mudar, suporta, pelo bemcomum. Família todo mundo quer ter, mas não existe comomanter uma família se o bem comum não for maior que as neces-sidades individuais. Então tolera ou pratica sua tolerância todosos dias, fortalece o caráter no sacrifício, planta felicidade na suacasa sempre que puder.
E se, depois de praticado tudo isso, ou você não mais puder...se sua vida não estiver boa, pare com tudo. Observe que o resul-tado precisa ser uma boa relação, porque o exercício é para osdois. Reciprocidade total não existe, mas são duas pessoas quelevam o relacionamento adiante. Por esses lapsos de entendi-mento acerca de nossa capacidade individual, fica aqui registra-do e para reflexão a grande questão levantada por Freud: qualsua responsabilidade na desordem da qual se queixa?
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