SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Conceito ampliado de saúde a saúde como resultante das condições de...

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Conceito ampliado de saúde

• a saúde como resultante das condições de vida

• CF – art. 196;

• Lei 8080 – art. 2º e 3º

LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE

Lei 8080 - set/90

•Detalha a organização do SUS – art 4, 5, 6

•Seus princípios e diretrizes – art. 7

•As atribuições e competências de cada nível – art. 15, 16, 17

•Da participação complementar pela iniciativa privada – art 24 ao 27

•Financiamento – art. 31 ao 35

Devido a necessidade de:

Aprofundar e reorientar a implementação do SUS;

Estabelecer formas negociadas de definição dos critérios de

distribuição dos recursos;

normatizar os mecanismos de descentralização do SUS,

considerando a realidade e a organização dos diferentes

Municípios e Estados

NOB – 91 Editada no Governo Collor de Mello, pelo presidente do INAMPS;

Sua publicação foi marcada pela ausência de debate entre os atores interessados;

Transplantou para os serviços públicos a mesma lógica de financiamento de pagamento por produção de serviços que remunerava os serviços privados contratados;

Instituiu a UCA (Unidade de Cobertura Ambulatorial) e o RCA (Recursos para Cobertura Ambulatorial), definindo assim o teto dos estados

Criou o SIA e o SIH;

Manteve o pagamento por produção de ações curativas, relegando a um segundo plano as ações preventivas e de promoção à saúde

NOB 93

“ Descentralização das ações e serviços de saúde: a ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei”.

Editada no Governo Itamar Franco, após um extenso processo de discussão entre diversos atores sobre as regras da descentralização, da gestão do sistema e dos seus mecanismos de financiamento;

Criou instâncias permanentes de negociação e normalização no

- âmbito Federal – Comissão Intergestores Tripartite;

- âmbito Estadual – Comissão Intergestores Bipartite;

Definiu formas de Gestão para os Estados (Parcial e Semiplena)

e Municípios (Incipiente, Parcial e Semiplena).

Estabeleceu critérios diferenciados para habilitação dos Municípios e Estados nas diferentes formas de gestão – dependendo do interesse e compromisso manifesto, e pela capacidade de assunção das diversas responsabilidades previstas.

Estabeleceu teto financeiro para estados e municípios, tendo como base a média histórica de gastos na área ambulatorial e hospitalar.

Manteve o SIA e o SIH como base para o pagamento.

Gestão Semiplena – somente nesta forma de gestão houve descentralização de poder e de recursos (transferência fundo a fundo);

Apenas 3% dos municípios – Em torno de 18% da população do país.

NOB 96Editada através da Portaria n.º 2202 de 5 de novembro de 1996.

Seu conteúdo foi amplamente discutido e envolveu diversos segmentos da sociedade , além de diversas discussões com Conass e Conasems. Devido a necessidade da ampliação de investimentos para implantação da norma, esta só ocorreu a partir de 1998.

Cerca de 99% dos municípios habilitaram-se através desta NOB.

Estabelece duas formas de gestão para os Estados:

Gestão Avançada do Sistema Estadual;

Gestão Plena do Sistema Estadual;

e duas formas para os municípios:

Gestão Plena da Atenção Básica;

Gestão Plena do Sistema Municipal.

PPI – o município elabora sua própria programação, aprovando-a no conselho municipal; o estado compatibiliza as programações municipais, mediante o que foi acordado na CIB e o resultado é deliberado pelo conselho estadual. Não houve uniformidade entre os Estados nos processos de pactuação.

PAB – Piso da Atenção Básica

PAB fixo - foi baseado na série histórica de execução dos procedimentos que o compunham, apresentando variação entre R$ 10,00 e 18,00;

PAB variável – recursos destinados a incentivar a implantação de programas estratégicos:

- PSF - PACS

- Farmácia Básica - PCCN

-Vigilância Sanitária - Vigilância Epidemiológica e Ambiental

Para o custeio das ações e serviços especializados determina:

FAE – Fração da assistência especializada ambulatorial;

AIH – mantém a autorização de internação hospitalar.

Teto dos municípios:

Gestão Plena da Atenção Básica – PAB (fixo e variável). As demais ações e serviços tem seu custeio através de repasse do Estado diretamente aos prestadores.

Gestão Plena do Sistema Municipal – PAB + FAE + AIH

Situações que apontam para a necessidade de revisão da NOB 96

Disputa entre os municípios e ausência de garantias de acesso e referência para os cidadãos entre os mesmos;

O débil papel reservado aos estados de apenas “harmonizar e compatibilizar” as programações;

Ausência de instrumentos efetivos de realocação de recursos, após estabelecidos os tetos municipais.

NOAS 01/2001

NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

1) Regionalização e organização da assistência, garantida através da:

a)  elaboração do plano diretor de regionalização;

b)   ampliação do acesso e da qualidade da atenção básica;

c)  qualificação de microrregiões na assistência à saúde;

d) organização dos serviços de média complexidade;

e) implementação de política de atenção de alta complexidade/custo no SUS.

2) Fortalecimento da capacidade de gestão do SUS, garantido através:

 a) do processo de programação da assistência;

b) da definição de responsabilidades de cada nível de governo na garantia de acesso da população referenciada;

 c) o processo de controle, avaliação e regulação da assistência;

d) dos hospitais públicos sob gestão de outro nível de governo.

3) Revisão de critérios de habilitação dos estados e municípios, através:a) da atualização das condições de gestão estabelecidas na NOB-SUS/96 para os municípios (Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada e Gestão Plena do Sistema Municipal) e para os estados (Gestão Avançada do Sistema Estadual e Gestão Plena do Sistema Estadual);

b) do detalhamento das responsabilidades, requisitos e prerrogativas para cada modalidade de gestão.

PABA é o primeiro nível de atenção a ser realizado por todos os municípios: controle da tuberculose, eliminação da hanseníase, controle da hipertensão e do diabetes, saúde bucal e saúde da mulher e da criança.

Elenco Mínimo de Procedimentos da Média Complexidade Ambulatorial – M1 devem ser garantidos tanto para os cidadãos do município sede do módulo assistencial ou do pólo microrregional quanto dos municípios que os compõe.

Média Complexidade Ambulatorial devem ser definidos na PPI o teto desta área, bem como o percentual do teto que deve ser utilizado para a população do próprio município e aquela referenciada.

A Alta Complexidade Hospitalar e o FAEC através da portaria 627/Gm de 26/04/01 remete todo o financiamento dos serviços da alta complexidade, tanto ambulatoriais quanto hospitalares para o FAEC (recentralização)

A Assistência Hospitalar a NOAS mantém a lógica de financiamento e o sistema de pagamento via AIH.

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