Slides Fisiologia

Preview:

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMACENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS

CURSO DE NUTRIÇÃODISCIPLINA: FISIOLOGIA

MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO

ALANA CAROLINE

ANA EVELYN

BRUNA ROCHA

CARLOS ALEXANDRE

JÉSSICA FONSÊCA

JULIANA RAMOS

LILLIAN DUARTE

CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. Introdução2. Mastigação

• Fases mecânicas do ciclo da mastigação• Ato mastigatório• Força mastigatória• Padrão rítmico mastigatório• Insuficiência mastigatória• Limitação da eficiência mastigatória

3. Deglutição• Definição• Principais tipos • Fases• Mecanismo neural

4. Considerações finais

INTRODUÇÃO

Mastigação: - Conjunto de fenômenos estomatognáticos

que visa a degradação mecânica dos alimentos;

- A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo motor do quinto par craniano;

Deglutição: - É um mecanismo comandado pelo tronco

cerebral no qual o bolo alimentar é transportado para o estômago.

FASES MECÂNICAS DO CICLO DA MASTIGAÇÃO

Incisão: Dura aproximadamente 5-10% do tempo

total do ciclo mastigatório.

Trituração: Dura ao redor de 65-70% do tempo total.

Pulverização: Dura por volta de 25-30% de tempo total do

ciclo mastigatório.

FASES MECÂNICAS DO CICLO DA MASTIGAÇÃO

Ocorre reflexamente secreção salivar

Atividade muscular intensa

ATO MASTIGATÓRIO

Fase da abertura da boca Fase de fechamento da boca

Fase oclusal (golpe mastigatório): Há contato e intercuspidação dos

dentes.

DESLOCAMENTO DA MANDÍBULA

Na mastigação unilateral:

1. A mandíbula desce no sentido do lado passivo;

2. A mandíbula cruza a linha média no sentido do lado ativo;

3. A mandíbula eleva-se.

OCLUSÃO DENTÁRIA NA MASTIGAÇÃO

Pameijer, estudando a mastigação de indivíduos adultos, determinou que em 959 golpes mastigatórios, houve 681 contatos dentários, dos quais 588 eram de oclusão cêntrica.

TEMPO DE CONTATO DENTÁRIO

Graf determinou que num indivíduo saudável, o tempo total dos contatos dentários nas 24 horas era de 17,5 minutos com duração média de 0,3 segundo para cada contato dentário.

PROCESSOS DE CONTROLE E AJUSTE DA MASTIGAÇÃO

Variação da intensidade da força mastigatória:

• É determinada pela força contrátil dos músculos levantadores da mandíbula (temporal, masseter, esfenomandibular e pterigóideo medial);

• 10 kg é a força mastigatória média na mastigação de uma refeição habitual.

PROCESSOS DE CONTROLE E AJUSTE DA MASTIGAÇÃO

Variações da pressão mastigatória:

• A pressão exercida depende da relação entre força e área de aplicação da força;

• A força mastigatória determina uma pressão interoclusal segundo a área onde age.

FORÇA MASTIGATÓRIA

• Maior no sexo masculino;

• Maior em indivíduos jovens (15 a 20 anos);

• Crianças de 2 e 3 anos similares aos adultos;

• Varia com o tipo de alimentação;

• Alimentos fibrosos – maior força mastigatória.

PADRÃO RÍTMICO MASTIGATÓRIO

Excitação do córtex cerebral motor;

Ritmo de abertura e fechadura alternados da boca (ato de mascar);

Excitação do corpo amigdalóide do sistema límbico;

Cerebelo – velocidade e fluidez adequadas.

INSUFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA

Rendimento mastigatório é equivalente ou superior a 78% para os adultos;

Causas:- Diminuição da área mastigatória útil – ausência

de dentes;- Reabilitação protética- Limitações nos tecidos moles da boca –

anestesia local- Hábitos mastigatórios;- Limiar de deglutição

LIMITAÇÃO DA EFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA

Dor limitante;

Uso de prótese removível;

Movimentos mandibulares anormais;

DEGLUTIÇÃO

CONTEÚDO INTRA-

ORALFARINGE

TRATO GASTROINTESTINA

L

• Na fisiologia comparativa, a deglutição só aparece em animais mais desenvolvidos;• Protozoários;• Pluricelulares;• Vertebrados, ex.: répteis e aves;• Mamíferos.

DEFINIÇÃO DE DEGLUTIÇÃO

“Conjunto de mecanismos motores, perfeitamente coordenados, visando a passagem do conteúdo oral para o estômago, com participação ativa da faringe e do esôfago”.

31 pares

de múscul

os esquelé

ticos

Estruturas

reticulares

bulbares

CENTRO DEGLUTITÓRIO

FUNCIONAL

TIPOS PRINCIPAIS DE DEGLUTIÇÃO

1. Deglutição pré-eruptiva ou associada à sucção

Deglutição = resultado da sucção

Língua

Concavidade

Movimentos ondulatórios

TIPOS PRINCIPAIS DE DEGLUTIÇÃO

2. Deglutição pós-eruptiva ou independente

Adulto; Evidencia-se após a erupção dos dentes; Estrturas bulbares ligadas à deglutição já são

sensíveis à chegada de impulsos aferentes; Músculos: levantadores da mandíbula (masseteres,

temporais e pterigóideos mediais) e pterigóideo lateral.

OBJETIVOS DA DEGLUTIÇÃO

Coordenação da ingestão com respiração

Proteção da permeabilidade das vias

aéreas

Defesa das vias aéreas inferiores

Alimentar

Escoamento do conteúdo líquido

FASES DA DEGLUTIÇÃO

Fase Preparatória

Fase Oral

Fase Faríngea Fase Esofágica

Fase voluntária; Mistura da saliva com o alimento,

formando o bolo alimentar; Atuação da língua:

Deslocar o alimento em direção à superfície mastigatória dos dentes;

Permitir a respiração nasal .

FASE PREPARATÓRIA (FASE I)

Fase voluntária; Elevação e impulsão posterior

do bolo alimentar em direção aos pilares amigdalianos anteriores e à faringe;

Início do reflexo da deglutição

(receptores espalhados pelos pilares amigdalianos, base da língua, epiglote e seios piriformes)

o Vias aferentes do V, IX e X pares cranianos

centros da deglutição do córtex e tronco cerebrais

estímulo

FASE ORAL (FASE II)

Objetivo: impelir o bolo alimentar da boca, através da faringe, para o esôfago.

Etapa mais complexa → coordenação das funções respiratória e digestória.

Involuntária

Tempo de Duração: 0,7 a 1,0 seg

FASE FARÍNGEA (FASE III)

FASE FARÍNGEA (FASE III)

- Estimulação das áreas receptoras epiteliais da deglutição;

- Impulsos → Tronco cerebral → Contrações musculatura

- Músculos :• Milo-hióideo • Constritor superior

da faringe• Gênio-hióideo • Tíreo-hióideo• Língua-posterior •Tíreo-aritenóideo• Palatofaríngeo •Constritor médio

da faringe

INÍCIO DA FASE FARÍNGEA

FASE FARÍNGEA (FASE III)

FASE FARÍNGEA (FASE III)

Etapas1. O palato mole é empurrado para cima;2. Levantamento da mandíbula;3. Formação da fenda sagital (seletiva);4. A laringe é puxada para cima e anteriormente –

a epiglote dobra-se sobre a glote;

FASE FARÍNGEA (FASE III)

5. Relaxamento do esfíncter esofágico superior (decorrente da estimulação vagal);

6. Contração da musculatura da faringe – onda peristáltica.

FASE FARÍNGEA (FASE III)

Controle nervoso- Impulsos → ramos dos nervos trigêmio e

glossofaríngeo → bulbo / porção inferior da ponte

- Bulbo + Porção inferior da ponte = Centro de deglutição

- Impulsos para a faringe são transmitidos pelos pares cranianos V, IX, X, XII

- Inibição da respiração

FASE ESOFÁGICA(FASE IV)

Objetivo: conduzir o alimento rapidamente da faringe para o estômago;

Controlada pelo reflexo da deglutição e pelo Sistema Nervoso Entérico;

Peristaltismo primário: passagem do bolo alimentar pelo esfíncter esofágico superior coordenada pelo reflexo da deglutição

FASE ESOFÁGICA(FASE IV)

Ondas peristálticas secundárias: distensão do esôfago coordenada pelo Sistema nervoso entérico;

Terço superior do esôfago (músculo estriado) – impulsos dos nervos glossofaríngeo e vago;

Dois terços inferiores (musculatura lisa) – impulsos controlados pelo nervo vago;

Início do relaxamento receptivo do estômago;

Relaxamento do esfíncter esofágico inferior devido à propagação das ondas peristálticas.

FASE ESOFÁGICA(FASE IV)

FASE ESOFÁGICA(FASE IV)

Prevenção do Refluxo Gastroesofágico- A porção inferior do esôfago localiza-se

abaixo do diafragma;

- O aumento da pressão intra-abdominal comprime o esôfago e eleva a pressão intragástrica;

- Fechamento da válvula da porção inferior do esôfago impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

REFLUXO ESOFÁGICO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mastigação e a deglutição são importantes mecanismos da ingestão de alimentos;

A trituração do alimento evita a escoriação do tubo gastrintestinal e aumenta a facilidade com que o alimento é lançado do estômago para o intestino delgado;

A mastigação é importante para a digestão de todos os alimentos, sobretudo para a maioria das frutas e vegetais crus;

A deglutição é um mecanismo complicado, pois a faringe exerce várias outras funções além da deglutição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUYTON. Tratado de Fisiologia. 10ª ed. Rio de Janeiro:

COSTANZO, Linda. Fisiologia. 3ªed. Rio de Janeiro:

Recommended