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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE- ESMACCURSO DE DIREITO
NELSON DE AZEVEDO MOURAO JUNIOR
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: A Concessão
da Aposentadoria por Invalidez.
ANANINDEUA/PARÁ2013
MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: A Concessão
da Aposentadoria por Invalidez
Projeto de Pesquisa para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso, como pré- requisito para obtenção de nota referente ao 1º NPC, da disciplina TCC I do professor Wilson Ataíde, da turma DIR9N3, da Escola Superior Madre Celeste - ESMAC.
ANANINDEUA/PARÁ
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 3
2. PROBLEMÁTICA.......................................................................................3
3. OBJETIVOS..................................................................................................3
3.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................3
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................3
4. JUSTIFICATIVA ........................................................................................4
5. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................... 4
6. HIPÓTESE .................................................................................................. 13
7. METODOLOGIA ....................................................................................... 13
8. CRONOGRAMA ........................................................................................ 13
9. REFERÊNCIAS.........................................................................................14
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1. INTRODUCÃO
O presente projeto tem como tema a concessão de aposentadoria de invalidez no âmbito
do regime geral da previdência social, abrangendo a legislação vigente, com o tema
direcionado para o direito previdenciário.
Discorremos sobre os conceitos e princípios que norteiam a Previdência Social. Num
ponto mais específico, veremos os detalhes sobre a Aposentadoria por Invalidez, desde
os possíveis beneficiários, período de carência, procedimento para a obtenção desta
aposentadoria.
Nesta pesquisa buscamos uma profunda e real análise na legislação. O direito
previdenciário tem um relevante destaque na sociedade por estar ligado à vida do
trabalhador, quanto a sua sobrevivência, onde se referencia a busca ao temo a
desenvolver.
2. PROBLEMÁTICA
Buscaremos esclarecer os seguintes problemas:
a- Quem tem direito ao beneficio de aposentadoria de invalidez?
Ela e condicionado ao segurado, estando ou não de auxilio doença, comprova a sua
incapacidade para o trabalho, através de pericias medicas, onde a mesmo esta incapaz
para todas e quaisquer atividades profissional.
b- Este benefício e definitivo?
O beneficio de aposentadoria de invalidez ele não definitivo, pois a partir do momento
que o segurado estiver apto a trabalho que há dispo a qualquer momento para uma nova
pericia medicar para análise de incapacidade.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Tem o objetivo uma profunda e destacável análise nas instruções normativas, princípios
constitucionais, leis das relações jurídicas do direito previdenciário, com referencia ao
beneficio de aposentadoria de invalidez.
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
A- Apresentar noções gerais do instituto da aposentadoria por invalidez;
B- Destacar as espécies de aposentadoria pelo RGPS;
C- Explicar de que maneira é concedida a aposentadoria por invalidez;
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D- Destacar em qual momento e os procedimentos o segurado estará apto volta
atividade de trabalho.
4. JUSTIFICATIVA
O que me fez a pesquisar o referido tema, diz respeito a principio a minha pessoa, eu
como trabalhador (bancário) tenho a atual aposentadoria por invalidez e buscar um atual
conhecimento sobre o direito, devido as constantes mudanças na legislação, e por outro
meio procurarei interagir com outros trabalhadores que necessitam do referido
benefício, que passam por longo e demoradas espera, chegando ate a ir justiça federal
para uma solução de reconhecimento de seu direito, já que a aposentadoria por invalidez
torna ao continuar em atividade devido a sua incapacidade.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
Conceitos e Princípios da Seguridade Social
A Seguridade Social, segundo o texto constitucional, é um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social (art. 194 da CF).
A Constituição de 1988, pioneira na sistematização da matéria, incluiu a Seguridade
Social no título VIII, Da Ordem Social, entre os artigos 194 a 204. Os dispositivos
legais, ali inseridos, estruturaram toda a Seguridade Social, estabelecendo os objetivos,
princípios, bem como a forma de financiamento.
Além dos princípios escritos na Constituição Federal, faremos uma abordagem do
princípio da solidariedade social, que na visão de Wladimir Novaes Martinez “a
solidariedade significa a contribuição de certos segurados, com capacidade contributiva,
em benefício dos despossuídos”.
Discutir a Seguridade Social é de suma importância, especialmente num país com
índices elevados de pobreza em algumas regiões, crescente aumento da população de
idosos (atualmente equivalente a 7% da população do Brasil é composta de idosos),
além do vergonhoso índice de acidentes de trabalho e de mortes em acidentes de
veículos, que oneram expressivamente as despesas com saúde pública e previdência
social.
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O nosso objetivo, além de apresentar e conceituar os objetivos e princípios
constitucionais da Seguridade Social é demonstrar através de quais benefícios sociais
criados pela legislação infraconstitucional, os objetivos estão sendo alcançados, ou, pelo
menos, perseguidos.
Os objetivos da seguridade social, conforme previsto no texto constitucional, visam a
implementação de políticas públicas, destinadas ao atendimento nas áreas de saúde
pública, assistência social e previdência social.
A Previdência Social organizada sob a forma de um sistema contributivo e de filiação
obrigatória concederá benefícios visando a cobertura dos riscos doença, invalidez,
morte, idade avançada, proteção à maternidade e à família.
As políticas de saúde pública deverão garantir gratuitamente a toda a população
brasileira o acesso aos serviços de saúde pública. Por serviços de saúde pública, dentre
outros, entende-se o direito à vacinação, medicamentos de alto custo e uso prolongado,
consultas, internações e procedimentos hospitalares, bem como a prevenção de doenças.
As políticas de assistência social, nos termos do artigo 202 do texto constitucional
destinam-se a amparar, gratuitamente, as camadas sociais menos favorecidas, através de
programas e ações de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice, bem como promoção de integração ao trabalho, habilitação e reabilitação e
integração na vida social de pessoas portadoras de necessidades especiais.
Os princípios norteadores da Seguridade Social estão inseridos no parágrafo único do
artigo 194 da Constituição Federal. Além dos sete princípios enumerados no texto
constitucional, a doutrina elaborou outros, sendo que o mais importante é o princípio da
solidariedade.
Antes de dar sequência ao trabalho, é necessário trazer o conceito de princípio.
Princípio apresenta uma ideia de universalidade, que é aceita mesmo se não estiver
escrito. É uma diretriz cujo conteúdo é determinante na elaboração e interpretação das
normas. Segundo Sérgio Pinto Martins, “princípio é a base que irá informar e inspirar as
normas jurídicas”.
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Para Wladimir Novaes Martinez, “os princípios são enunciados juridicamente válidos,
conforme a sua proposição, aproveitando-se a sua razão de ser. Condensação de idéias
experimentadas no decurso do tempo, eles devem comunicar rapidamente o seu
conteúdo”.
PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL
O princípio da solidariedade social é o princípio mais importante, em que pese não estar
escrito no texto constitucional.
Este princípio consiste no fato de toda a sociedade, indistintamente, contribuir para a
Seguridade Social, independentemente de se beneficiar de todos os serviços
disponibilizados.
Quando falamos que a sociedade contribui indistintamente, isto se explica pelo fato de
todo produto que se consome (p.ex: alimento, roupa) e todo serviço disponibilizado à
população (ex: transporte público, água, luz e telefone) ter inserido nos respectivos
preços finais as contribuições sociais para a seguridade social, destacando o PIS e a
COFINS.
Portanto, independentemente da classe social, ao se consumir produtos e serviços, todos
estarão contribuindo para o orçamento da seguridade social.
Contudo, os benefícios são distribuídos de acordo com a necessidade pessoal, bem
como a previsão legal. A solidariedade fica clara quando se trata dos benefícios da
assistência social, uma vez que estes benefícios são destinados exclusivamente para a
população de baixa renda.
Relativamente à saúde, apesar de ser um direito universal, na prática, observamos que
certas camadas da sociedade utilizam-se dos sistemas privados, destacando-se os planos
de saúde e, até mesmo, arcando diretamente com os custos dos atendimentos. O fato de
existir esta opção, não significa que houve renúncia ao direito constitucionalmente
assegurado.
Na Previdência Social, por ser um sistema que exige a contribuição direta do segurado
para a obtenção de um benefício futuro, a solidariedade se manifestará de forma
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diferente. Aqui a solidariedade se caracteriza através do financiamento de gerações.
Uma geração ativa ao contribuir para a previdência social está custeando as gerações
passadas, que estão inativas. Futuramente, esta geração terá os seus benefícios
garantidos pelas novas gerações que virão, e assim, sucessivamente.
Observa-se, portanto, como é marcante a solidariedade social no financiamento da
seguridade social. Se assim não fosse, não existira um sistema de seguridade social, mas
um sistema individual em que cada um contribuiria tão somente para o seu benefício,
excluindo todos aqueles impossibilitados de contribuir diretamente.
O Professor Wladimir Novaes Martinez em sua magnífica obra PRINCÍPIOS DE
DIREITO PREVIDENCIÁRIO, assim aborda o tema:
“No momento da contribuição é a sociedade quem contribui. No instante da percepção da prestação, é o ser humano a usufruir. Embora no ato da contribuição seja possível individualizar o contribuinte, não é possível vincular cada uma das contribuições a cada um dos percipientes, pois há um fundo anônimo de recursos e um número determinável de beneficiários”.
Para concluir, trazemos a lição do ilustre Professor Sérgio Pinto Martins:
“A solidariedade pode se considerada um postulado fundamental do Direito da Seguridade Social, previsto implicitamente inclusive na Constituição.Sua origem é encontrada na assistência social, em que as pessoas faziam uma assistência mútua para alguma finalidade e também com base no mutualismo, de se fazer um empréstimo ao necessitado. É uma característica humana, que se verifica no decorrer dos séculos, em que havia uma ajuda genérica ao próximo, ao necessitado.(...)Ocorre solidariedade na Seguridade Social quando várias pessoas economizam em conjunto para assegurar benefícios quando as pessoas do grupo necessitarem. As contingências são distribuídas igualmente a todas as
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pessoas do grupo. Quando uma pessoa é atingida pela contingência, todas as outras continuam contribuindo para a cobertura do benefício do necessitado”.
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DA COBERTURA DO ATENDIMENTO
O princípio da universalidade da cobertura do atendimento consiste em promover
indistintamente o acesso ao maior número possível de benefícios, na tentativa de
proteger a população de todos os riscos sociais previsíveis e possíveis. As ações devem
contemplar necessidades individuais e coletivas, bem como ações reparadoras e
preventivas. Quanto ao direito à Saúde, o texto constitucional expressamente o declara
universal quando insere no caput do artigo 196 que a saúde é direito de todos e dever do
Estado.
Marcelo Leonardo Tavares, objetivamente conceitua este princípio:
“As prestações da seguridade devem abranger o máximo de situações de proteção social
do trabalhador e de sua família, tanto subjetiva quanto objetivamente, respeitadas as
limitações de cada área de atuação”.
Entretanto, este conceito merece uma crítica. Ele restringe a proteção ao trabalhador. A
Seguridade Social abrange não somente aos trabalhadores, mas todos os homens e
mulheres residentes no Brasil. Relativamente à assistência social, existem benefícios
dirigidos diretamente para pessoas impossibilitadas de realizarem trabalhos que
garantam a sua sobrevivência, como por exemplo, o benefício de renda continuada.
Sérgio Pinto Martins, por sua vez, divide a universalidade em dois grupos: subjetiva e
objetiva. A subjetividade refere-se às pessoas alcançadas pela seguridade social e a
objetividade refere-se aos benefícios previstos em lei.
Comungamos com o ensinamento do Professor MARCUS ORIONE GONÇALVES
CORREIA que assim se manifestou:
“Dessarte, com o fim de eliminar a miséria, o princípio da universalidade, na seguridade social, agasalha todas as pessoas que dela necessitam (universalidade subjetiva) ou que
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possam vir a necessitá-la nas situações socialmente danosas (universalidade objetiva), ou seja, eventualidades que afetem a integridade física ou mental dos indivíduos, bem como aquelas que atinjam a capacidade de satisfação de suas necessidades individuais e de sua família pelo trabalho”.
UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS
POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS
Este princípio teve como o objetivo central equiparar os direitos dos trabalhadores rurais
aos trabalhadores urbanos, resgatando uma injustiça histórica, especialmente no Direito
Previdenciário Brasileiro. Desta forma, ficam proibidas quaisquer distinções entre os
trabalhadores urbanos e rurais. Para Sérgio Pinto Martins, o princípio da uniformidade é
um desdobramento do princípio da igualdade.
Neste sentido, trazemos a lição de Marcelo Leonardo Tavares:
“As diferenças históricas existentes entre os direitos do trabalhador urbano e rural devem ser reduzidas paulatinamente até a extinção. A legislação previdenciária posterior à Constituição de 1988 adequou-se ao princípio, sem fazer discriminação entre trabalhadores urbanos e rurais, exceto pelo tratamento diferenciado do segurado especial, devido a características particulares desta espécie de segurado”.
O princípio da igualdade, na concepção histórica de Rui Barbosa que o conceitua como
tratar desigualmente os desiguais, se concretiza no inciso II, do § 7º do artigo 201 do
texto constitucional que reduz em cinco anos a idade do trabalhador rural para fazer jus
à aposentadoria por idade e pela concessão de aposentadoria especial para quem
trabalha em condições prejudiciais à saúde.
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS
BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
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Este princípio tem por finalidade orientar a ampla distribuição de benefícios sociais ao
maior número de necessitados. Nem todos terão direito a todos os benefícios, devendo o
legislador identificar as carências sociais e estabelecer critérios objetivos para
contemplar as camadas sociais mais necessitadas. Destaque-se, entretanto, como já dito
anteriormente, a assistência médica será acessível indistintamente, conforme previsto no
artigo 196 da Constituição Federal.
Para Miguel Horvath Júnior, “a seletividade e a distributividade devem ser pautadas
sempre que possível pelo princípio da universalidade (caráter programático)”.
Sérgio Pinto Martins ensina que caberá à lei escolher as necessidades que o sistema
poderá atender, conforme as disponibilidades econômico-financeiras, e conclui ao final:
“A distributividade implica a necessidade de solidariedade para poderem ser distribuídos recursos. A idéia de distributividade também concerne à distribuição de renda, pois o sistema,de certa forma, nada mais faz do que distribuir renda. A distribuição pode ser feita aos mais necessitados, em detrimento dos menos necessitados, de acordo com a previsão legal. A distributividade tem, portanto, caráter social”. (pag. 78)
PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
Este princípio tem por finalidade preservar o valor de compra dos benefícios financeiros
concedidos pela seguridade social. A legislação infraconstitucional materializou este
dispositivo ao determinar que anualmente os valores dos benefícios serão corrigidos por
um índice de preço.
A preocupação do legislador ao inserir este princípio no texto constitucional foi evitar
que eventuais reajustes dos benefícios dependessem de vontade política do governo
federal. O eventual congelamento dos valores, em épocas de processo inflacionário
acelerado, significaria, na verdade, a supressão dos benefícios ao longo do tempo.
Sérgio Pinto Martins alerta para o risco de a lei ordinária não contemplar
adequadamente a política de reajuste de acordo com a inflação real. Desta forma, em
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que pese as perdas ocasionadas aos beneficiários, não haverá a possibilidade de se
argumentar a sua inconstitucionalidade.
Deve-se ressaltar, ainda, que não existe mais vinculação entre o reajuste dos benefícios
da seguridade social e o salário mínimo. Os benefícios serão corrigidos por índice de
preço que mede a inflação. Por outro lado, o salário mínimo deverá ser contemplado por
uma política de recuperação de seu poder de compra, preferencialmente em respeito ao
disposto na Constituição Federal.
PRINCÍPIO DA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO
Este princípio, resumidamente, expressa que cada um contribuirá para a seguridade
social na proporção de sua capacidade contributiva.
Observa-se, entretanto, que ele é específico para a Previdência Social, uma vez que é o
único sistema contributivo.
As contribuições para a previdência social são vertidas conforme a renda do segurado.
Quanto maior a renda, maior a alíquota, e, conseqüentemente, maior a contribuição.
Em respeito ao princípio da isonomia, em tese não se admite tratamento diferenciado
aos segurados enquadrados na mesma situação fática.
Wladimir Novaes Martinez, ao comentar o princípio da equidade, entende desnecessária
a sua inclusão no rol dos princípios do artigo 195 da Constituição, uma vez que o
mesmo já está previsto no artigo 150, II, senão vejamos:
“Trata-se de norma securitária abundante, praticamente desnecessária diante do artigo 150, II, onde prescrita regra exacional universal, a vedação da instituição de “tratamento desigual entre os contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos”, isto é, a igualdade fiscal”.
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Respeito o posicionamento do ilustre Professor Wladimir Novaes Martinez, mas, como
é consagrada a fúria arrecadadora do Estado, o princípio está bem colocado,
especialmente porque durante alguns anos discutiu-se se as contribuições sociais
vertidas para a seguridade social tinham natureza tributária, ou não.
PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
O financiamento da seguridade social se dá atualmente através da contribuição dos
trabalhadores, das empresas e dos orçamentos dos entes estatais. Mesmo as pessoas não
enumeradas acima contribuem para a seguridade social, seja através do pagamento da
CPMF, seja através dos impostos inseridos nos custos dos preços dos produtos
consumidos.
Preocupado em garantir o aumento da arrecadação de recursos para a seguridade social
para garantir o atendimento do aumento de demanda social, o legislador já expressou na
constituição a permissão para que outras fontes de financiamento fossem criadas pelo
legislador ordinário.
Contudo, criou um dispositivo mediador, na tentativa de evitar que novas contribuições
sociais fossem criadas nas mesmas bases de impostos já existentes. Este é o
entendimento majoritário do § 4º do artigo 195 do texto constitucional. Este dispositivo
veda a criação de contribuição social cujo fato gerador ou base de cálculo seja idêntica
aos impostos discriminados na Constituição.
PRINCÍPIO DO CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA
ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE GESTÃO QUADRIPARTITE, COM
PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES, DOS EMPREGADORES, DOS
APOSENTADOS E DO GOVERNO NOS ÓRGÃOS COLEGIADOS.
Este princípio não é inovação do texto constitucional, uma vez que historicamente
sempre houve a participação da comunidade nos Conselhos da previdência social,
assistência social e saúde.
Desta forma, o legislador tentou democratizar a gestão da seguridade social, uma vez
que contempla a participação de todos os segmentos representativos da sociedade na
administração dos recursos, inclusive os aposentados.
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6. HIPÓTESES
a- O devido pagamento do benefício da aposentadoria por invalidez ao
trabalhador que é portador de doença que o incapacite de continuar sua
atividade laboral;
b- O momento em que é configurada a incapacidade do segurado;
c- E se o segurado já era portador de uma doença antes de filiar-se ao Regime
Geral de Previdência Social – RGPS?
7. METODOLOGIA
A metodologia a ser usada será a coleta de dados e informações juntos ao INSS, a ser
analisado principalmente, através de material disponível em sua biblioteca. Alem disso
serão realizado pesquisas bibliográficas, que se tome conhecimento de material
relevante, tendo por base o que há disponível sobre o tema, de um modo geral que se
possa ter um profundo e importante em relação ao tema em pesquisa.
8. CRONOGRAMA
Atividades
2013
FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV
Pesquisa do
tema
X X
Definição
do tema
X X
Pesquisa
bibliográfica
X X X
Entrega do
projeto
X
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REFERÊNCIAS
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Curso de Direito da Seguridade Social, 2ª edição, São Paulo, Saraiva, 2002.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Princípios de Direito Previdenciário, 4ª edição, São Paulo, LTR, 2001.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social, 18ª edição, São Paulo, Atlas, 2002.
JÚNIOR, Miguel Horvath. Direito Previdenciário, 2ª edição, São Paulo, Quartier Latin, 2002.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário, 4ª edição, Rio de Janeiro, Luen Juris, 2002.
Decreto n.3.048 de 06 de maio de 1999. Aprova o regulamento da previdência social e
da outras providencias. Disponível em HTTP www010.dataprev.gov.br acesso em
02.04.2013.
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