TRF 4ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO. A ULAS 07 E 08 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 1. D A CONSIGNAÇÃO EM...
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- TRF 4 REGIO TCNICO JUDICIRIO
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- A ULAS 07 E 08 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 1. D A CONSIGNAO EM
PAGAMENTO Trata-se de uma forma de extino das obrigaes,
constituindo-se um pagamento indireto da prestao avenada. Art. 890.
Nos casos previstos em lei, poder o devedor ou terceiro requerer,
com efeito de pagamento, a consignao da quantia ou da coisa
devida.
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- 1.1. Consignao Extrajudicial Lei 8.951/94 art. 890 do CPC. Art.
890, 1 CPC: Tratando-se de obrigao em dinheiro, poder o devedor ou
terceiro optar pelo depsito da quantia devida, em estabelecimento
bancrio oficial, onde houver, situado no lugar do pagamento, em
conta com correo monetria, cientificando-se o credor por carta com
aviso de recepo, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a
manifestao de recusa. ATENO: tal procedimento extrajudicial somente
aplicvel em se tratando de obrigaes pecunirias, no sendo possvel
sua aplicao em relaes obrigacionais relacionadas com a entrega de
coisa. Para estas, resta somente a via judicial.
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- Art. 890, 2. Decorrido o prazo referido no pargrafo anterior,
sem a manifestao de recusa, reputar-se- o devedor liberado da
obrigao, ficando disposio do credor a quantia depositada.
IMPORTANTE: o prazo de 10 dias deve ter seu termo inicial a partir
da data em que foi efetivamente cientificado o credor acerca do
depsito, e no do retorno do aviso de recebimento. Art. 890, 3.
Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento
bancrio, o devedor ou terceiro poder propor, dentro de 30 dias, a
ao de consignao, instruindo a inicial com a prova do depsito e da
recusa. 4. No proposta a ao no prazo do pargrafo anterior, ficar
sem efeito o depsito, podendo levant-lo o depositante.
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- CONCLUSO: na consignao extrajudicial, o silncio do credor
caracterizar aceitao do depsito; a inrcia do devedor, no promovendo
a ao no prazo, a sua mora. ATENO: a consignao extrajudicial no
constitui-se em procedimento preparatrio necessrio para o
ajuizamento posterior da ao de consignao em pagamento, mas sim mera
faculdade legal, podendo o devedor, se desejar, ajuizar diretamente
a ao judicial de consignao.
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- 1.2. Consignao Judicial Procedimento especial: arts. 890 a 900
do CPC. COMPETNCIA: local indicado para o adimplemento da obrigao
(art. 891 CPC). INICIAL: requerimento de depsito (podendo ser
procedido mesmo antes do ajuizamento) e o ru citado, podendo
aceitar o valor ou, recusando, apresentar resposta.
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- Art. 893. O autor, na petio inicial, requerer: I o depsito da
quantia ou da coisa devida a ser efetivado no prazo de 5 (cinco)
dias contados do deferimento, ressalvada a hiptese do 3 do art.
890. Art. 896. Na contestao, o ru poder alegar que: I no houve
recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida; II foi justa a
recusa; III o depsito no se efetuou no prazo ou no lugar do
pagamento; IV o depsito no integral. Pargrafo nico. No caso do
inciso IV, a alegao ser admissvel se o ru indicar o montante que
entende devido. Art. 897. No oferecida a contestao, e ocorrentes os
efeitos da revelia, o juiz julgar procedente o pedido, declarar
extinta a obrigao e condenar o ru nas custas e honorrios
advocatcios. Pargrafo nico. Proceder-se- do mesmo modo se o credor
receber e der quitao.
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- 2. DAS AES POSSESSRIAS 2.1. Espcies de aes possessrias
REINTEGRAO DE POSSE De acordo com a sistemtica vigente no pas, toda
vez que ocorrer esbulho e esbulho significa privao, a medida a ser
eleita a REINTEGRAO DE POSSE. MANUTENO DE POSSE Toda vez que houver
turbao, e turbao significa incmodo, a medida a tal da MANUTENO DE
POSSE. INTERDITO PROIBITRIO Toda vez que houver ameaa, e ameaa
significa fato ainda no consumado (porque se consumar turbao ou
esbulho), a medida o INTERDITO PROIBITRIO (que foi a primeira que
nasceu no direito romano).
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- 2.2. Fungibilidade entre as aes possessrias art. 920, do CPC.
Art. 920 - A propositura de uma ao possessria em vez de outra no
obstar a que o juiz conhea do pedido e outorgue a proteo legal
correspondente quela, cujos requisitos estejam provados. Art. 923 -
Na pendncia do processo possessrio, defeso, assim ao autor como ao
ru, intentar a ao de reconhecimento do domnio. Quer dizer, se voc
est alugando a minha casa, mas eu no quero mais voc l, eu vou ter
que esperar o contrato acabar. Em casos assim, a posse direta
prevalece sobre a posse indireta.
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- 2.4. Os ritos das aes possessrias Se a possessria for de fora
nova, e fora nova aquela que o vcio aconteceu a menos de ano e dia,
diante de esbulho, turbao ou ameaa de menos de ano e dia, voc tem
direito a uma possessria pelo rito especial do CPC, que e o do art.
920 at o art. 932. Qual a vantagem/desvantagem de voc ter a ao pelo
rito especial ou no ter pelo rito especial? Qual a vantagem de voc
ter a ao pelo rito do CPC, Livro IV, e pelo fato de voc processar
pelo ordinrio, sumrio ou sumarssimo? A vantagem que quando o
procedimento especial voc tem direito a uma liminar antecipatria de
tutela independentemente do preenchimento do requisito do art. 273,
do CPC. Art. 928 - Estando a petio inicial devidamente instruda, o
juiz deferir, sem ouvir o ru, a expedio do mandado liminar de
manuteno ou de reintegrao; no caso contrrio, determinar que o autor
justifique previamente o alegado, citando-se o ru para comparecer
audincia que for designada.
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- Liminar antecipatria - Art. 928, do CPC Afinal de contas, o que
se precisa provar para poder ter direito a essa liminar
antecipatria? No precisa provar periculum in mora, no precisa
provar dano iminente ou de difcil reparao, que so requisitos do
art. 273. Para se obter a liminar antecipatria, vai, simplesmente,
precisar provar os requisitos do art. 927, do CPC. Art. 927 -
Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; II - a turbao ou o
esbulho praticado pelo ru; III - a data da turbao ou do esbulho; IV
- a continuao da posse, embora turbada, na ao de manuteno; a perda
da posse, na ao de reintegrao.
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- Se a ao for de fora velha (esbulho ou turbao aconteceu h mais
de ano e dia), o art. 924, do CPC, vai dizer que a ao possessria
vai correr: 1) Pelo rito comum ordinrio (e no esquece que o comum
pode ser o sumrio ou o ordinrio dependendo do valor da causa), ou
2) Pelo rito sumarssimo dos Juizados Especiais Cveis, vez que a Lei
9.099/95 (art. 40, III) prev expressamente o cabimento de aes
possessrias nos Juizados Especiais, desde que o valor do bem seja
inferior a 40 salrios mnimos. Art. 924 - Regem o procedimento de
manuteno e de reintegrao de posse as normas da seo seguinte, quando
intentado dentro de ano e dia da turbao ou do esbulho; passado esse
prazo, ser ordinrio, no perdendo, contudo, o carter
possessrio.
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- ATENO: O art. 921 traz uma hiptese em que se pode cumular
pedidos na possessria, mas sem perder o procedimento especial, ou
seja, mantm-se a possibilidade de concesso da medida liminar. Isso
quer dizer que o art. 921 uma exceo ao art. 292, do CPC. Art. 921 -
lcito ao autor cumular ao pedido possessrio o de: I - condenao em
perdas e danos; II - cominao de pena para caso de nova turbao ou
esbulho; III - desfazimento de construo ou plantao feita em
detrimento de sua posse. Pode-se fazer trs tipos de pedido junto
com a possessria: perdas e danos, multa para evitar nova invaso e
desfazimento de plantao ou construo.
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- 3. EMBARGOS DE TERCEIRO Instrumento para a defesa da posse ou
da propriedade de bens indevidamente atingidos por constrio
judicial em sede executiva ou no. ATENO: semelhana com as aes
possessrias Nos embargos de terceiro ns tambm visualizamos uma
situao de esbulho ou turbao. A diferena em relao ao causador desse
esbulho ou turbao: Se for judicial, embargos de terceiro; se for
particular ou o Poder Pblico (algum que no seja o Poder Judicirio),
ao possessria.
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- 3.1. Competncia: Art. 1.049 - Os embargos sero distribudos por
dependncia e correro em autos distintos perante o mesmo juiz que
ordenou a apreenso. Trata-se de um vnculo funcional entre o juzo da
apreenso e o juzo dos embargos de terceiro, de modo que eu estou
diante de uma competncia absoluta. Na verdade, a natureza dos
embargos de terceiro : Ao de conhecimento de rito especial autnoma
ao feito onde apreendidos os bens, mas acessria e conexa dita ao
principal. E se outro juiz julgar os embargos de terceiro? A deciso
nula, seguindo a regra do art. 113, do CPC.
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- 3.2. Hipteses de Cabimento 1 Hiptese: Turbao ou esbulho
judicial art. 1.046 Art. 1.046 - Quem, no sendo parte no processo,
sofrer turbao ou esbulho na posse de seus bens por ato de apreenso
judicial, em casos como o de penhora, depsito, arresto, seqestro,
alienao judicial, arrecadao, arrolamento, inventrio, partilha,
poder requerer lhe sejam manutenidos ou restitudos por meio de
embargos. 2 Hiptese: Aes de Diviso ou Demarcao art. 1.047, I Art.
1.047 - Admitem-se ainda embargos de terceiro: I - para a defesa da
posse, quando, nas aes de diviso ou de demarcao, for o imvel
sujeito a atos materiais, preparatrios ou definitivos, da partilha
ou da fixao de rumos ;
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- 2 Hiptese: Credor com garantia real art. 1.047, II Art. 1.047 -
Admitem-se ainda embargos de terceiro: II - para o credor com
garantia real obstar alienao judicial do objeto da hipoteca, penhor
ou anticrese. 3. Procedimento Art. 1.048. Os embargos podem ser
opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto no
transitada em julgado a sentena, e, no processo de execuo, at 5
(cinco) dias depois da arrematao, adjudicao ou remio, mas sempre
antes da assinatura da respectiva carta. Art. 1.053 - Os embargos
podero ser contestados no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual
proceder-se- de acordo com o disposto no Art. 803 (CAUTELARES
INOMINADAS).
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- Art. 1.050. O embargante, em petio elaborada com observncia do
disposto no art. 282, far a prova sumria de sua posse e a qualidade
de terceiro, oferecendo documentos e rol de testemunhas. 1 o
facultada a prova da posse em audincia preliminar designada pelo
juiz. 2 o O possuidor direto pode alegar, com a sua posse, domnio
alheio. 3 o A citao ser pessoal, se o embargado no tiver procurador
constitudo nos autos da ao principal. Art. 1.051. Julgando
suficientemente provada a posse, o juiz deferir liminarmente os
embargos e ordenar a expedio de mandado de manuteno ou de restituio
em favor do embargante, que s receber os bens depois de prestar
cauo de os devolver com seus rendimentos, caso sejam afinal
declarados improcedentes.
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- JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS 1. Fundamento Legal: Lei
9.099/1995; Lei 10.259/2001 aplica-se subsidiariamente a lei
9.099/1995. 2. Finalidade Prevista no art. 2 da Lei 9.099/95, ao
tratar dos princpios informadores do juizado, sendo eles: a)
oralidade; b) simplicidade; c) informalidade; d) economia
processual; e, e) celeridade.
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- Tem por finalidade o juizado especial: a soluo rpida dos
litgios de baixa complexidade (pequenas causas). a busca da
conciliao, da transao, estimulando meios de composio do litgio,
mesmo antes da sentena, com a aproximao das partes na audincia de
conciliao. No mbito da justia federal, a Lei n 10.259, de 12 de
julho de 2001, instituiu os Juizados Especiais Cveis Federais
(JEF), com a aplicao subsidiria da Lei 9.099/1995. Art. 1. So
institudos os Juizados Especiais Cveis e Criminais da Justia
Federal, aos quais se aplica, no que no conflitar com esta Lei, o
disposto na Le i no 9.099, de 26 de setembro de 1995.
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- 3. Cabimento No juizado especial cvel estadual, (JEC) assim
reza a Lei n 9.099/95, em seu artigo 3: Art. 3 O Juizado Especial
Cvel tem competncia para conciliao, processo e julgamento das
causas cveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as
causas cujo valor no exceda a quarenta vezes o salrio mnimo; II -
as enumeradas no art. 275, inciso II, do Cdigo de Processo Civil;
III - a ao de despejo para uso prprio; IV - as aes possessrias
sobre bens imveis de valor no excedente ao fixado no inciso I deste
artigo. 2 Ficam excludas da competncia do Juizado Especial as
causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da
Fazenda Pblica, e tambm as relativas a acidentes de trabalho, a
resduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho
patrimonial.
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- No juizado especial federal (JEF), em seu artigo 3: Art. 3.
Compete ao Juizado Especial Federal Cvel processar, conciliar e
julgar causas de competncia da Justia Federal at o valor de
sessenta salrios mnimos, bem como executar as suas sentenas. 1 No
se incluem na competncia do Juizado Especial Cvel as causas: I -
referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituio Federal:
CRFB/1988, art. 109: II - As causas entre Estado estrangeiro ou
organismo internacional e Municpio ou pessoa domiciliada ou
residente no Pas; III As causas fundadas em tratado ou contrato da
Unio com Estado estrangeiro ou organismo internacional; XI a
disputa sobre direitos indgenas. as aes de mandado de segurana, de
desapropriao, de diviso e demarcao, populares, execues fiscais e
por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou
interesses difusos, coletivos ou individuais homogneos;
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- II - sobre bens imveis da Unio, autarquias e fundaes pblicas
federais; III - para a anulao ou cancelamento de ato administrativo
federal, salvo o de natureza previdenciria e o de lanamento fiscal;
IV - que tenham como objeto a impugnao da pena de demisso imposta a
servidores pblicos civis ou de sanes disciplinares aplicadas a
militares. 2 Quando a pretenso versar sobre obrigaes vincendas,
para fins de competncia do Juizado Especial, a soma de doze
parcelas no poder exceder o valor referido no art. 3, caput.
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- 4. Foro competente Cumpre esclarecer que o juizado especial
cvel estadual (JEC) uma opo da parte autora que poder demandar
perante a justia comum, no rito prprio. De outra banda, o juizado
especial federal de COMPETNCIA ABSOLUTA quando instalado no foro
competente, no estando disposio da parte optar por tramitar ou no a
causa no juizado especial federal (JEF), nos termos do art. 3,
pargrafo 3 da lei 10.259/2001. 3 o No foro onde estiver instalada
Vara do Juizado Especial, a sua competncia absoluta.
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- No rito do JEC o art. 4 da lei 9.099/1995 dispe que competente
o juizado do foro: - do domiclio do ru ou, a critrio do autor, do
local onde aquele exera atividades profissionais ou econmicas ou
mantenha estabelecimento, filial, agncia, sucursal ou escritrio;
-do lugar onde a obrigao deva ser satisfeita; -do domiclio do autor
ou do local do ato ou fato, nas aes para reparao de dano de
qualquer natureza. Entretanto, em qualquer hiptese poder a ao ser
proposta no domiclio do ru. ATENO: No rito do JEF o art. 20 refere
que onde no houver Vara Federal, a causa poder ser proposta no
Juizado Especial Federal mais prximo do foro definido no a rt. 4 da
Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, vedada a aplicao desta Lei
no juzo estadual.
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- 5. As partes no juizado Quanto legitimidade ativa, somente as
pessoas fsicas capazes sero admitidas a propor ao perante o Juizado
Especial As pessoas jurdicas, em regra, no possuem legitimidade
ativa para propor ao perante o juizado especial cvel estadual.
Exceo: microempresa e da empresa de pequeno porte para propor ao no
juizado, desde que comprovada documentalmente esta condio, o que
vem confirmado pela legislao. Art. 6 Podem ser partes no Juizado
Especial Federal Cvel: I como autores, as pessoas fsicas e as
microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei n
9.317, de 5 de dezembro de 1996; ATENO: Inclusive o incapaz, ao
contrrio do JEC estadual. Isso decorre da prpria natureza das lides
do JEF, em que se postula, por exemplo, benefcios assistenciais em
favor do incapaz sem recursos suficientes.
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- II como rs, a Unio, autarquias, fundaes e empresas pblicas
federais Capacidade postulatria: consoante art. 9 da lei do JEC,
nas causas de valor at vinte salrios mnimos, as partes comparecero
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado. Sendo superior a
vinte salrios mnimos, a representao por advogado obrigatria.
IMPORTANTE: no haver prazo diferenciado para a prtica de qualquer
ato processual pelas pessoas jurdicas de direito pblico, inclusive
a interposio de recursos, devendo a citao para audincia de
conciliao ser efetuada com antecedncia mnima de trinta dias.
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- 6. Procedimento A parte autora far requerimento escrito ou via
oral. Sendo via oral aplica-se o art. 14, 3 que estabelece a reduo
a termo pela Secretaria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema
de fichas ou formulrios impressos. Ato contnuo ser a realizao de
audincia de conciliao, a realizar-se no prazo de quinze dias. Poder
ocorrer o chamado pedido contraposto. No se fala em reconveno, esta
incabvel no rito do juizado especial,
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- No rito do previsto pela lei 9.099/1995, no se admitir a citao
por edital. No mbito do juizado especial federal (JEF), as citaes e
intimaes da Unio, autarquias, fundaes e empresas pblicas ser feita
na pessoa do representante mximo da entidade, no local onde
proposta a causa, quando ali instalado seu escritrio ou
representao; se no, na sede da entidade. Sero decididos de plano
todos os incidentes que possam interferir no regular prosseguimento
da audincia. As demais questes sero decididas na sentena. Sobre os
documentos apresentados por uma das partes, manifestar-se-
imediatamente a parte contrria, sem interrupo da audincia.
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- 7. A resposta do ru Conforme estabelece a lei 9.099/1995 a
contestao, que ser oral ou escrita, conter toda matria de defesa,
exceto arguio de suspeio ou impedimento do Juiz, que se processar
na forma da legislao em vigor. Poder o Ru ofertar pedido
contraposto, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem
objeto da controvrsia. O autor poder responder ao pedido do ru na
prpria audincia ou requerer a designao da nova data, que ser desde
logo fixada, cientes todos os presentes.
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- 8. Da fase probatria Consoante dispe a lei do JEC, todos os
meios de prova moralmente legtimos, ainda que no especificados em
lei, so hbeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas
partes. As provas sero produzidas na audincia de instruo e
julgamento, ainda que no requeridas previamente, podendo o Juiz
limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou
protelatrias. Ocorre limitao do nmero de testemunhas, at o mximo de
trs para cada parte. Estas comparecero audincia de instruo e
julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado,
independentemente de intimao, ou mediante esta, se assim for
requerido. O requerimento para intimao das testemunhas dever ser
apresentado Secretaria no mnimo cinco dias antes da audincia de
instruo e julgamento.
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- Na hiptese de no comparecimento de uma testemunha intimada, o
Juiz poder determinar sua imediata conduo, valendo-se, se
necessrio, do concurso da fora pblica. Quando a prova do fato
exigir, o Juiz poder inquirir tcnicos de sua confiana, permitida s
partes a apresentao de parecer tcnico. No curso da audincia, poder
o Juiz, de ofcio ou a requerimento das partes, realizar inspeo em
pessoas ou coisas, ou determinar que o faa pessoa de sua confiana,
que lhe relatar informalmente o verificado.
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- 9. A sentena A sentena mencionar os elementos de convico do
Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audincia,
dispensado o relatrio. No se admitir sentena condenatria por
quantia ilquida, ainda que genrico o pedido. ineficaz a sentena
condenatria na parte que exceder a alada estabelecida n a lei
9.099/1995 Juizado Especial Cvel Estadual. Embora os atos
processuais sejam dirigidos pelo juiz leigo, bem como a sugesto de
sentena, esta dever ser homologada por juiz togado, por juiz de
direito. No h condenao em honorrios advocatcios. No se admitir ao
rescisria nas causas sujeitas ao procedimento do juizado
especial.
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- 10. O Recurso Inominado Uma vez sentenciado o processo no rito
dos juizados especiais, cabvel o Recurso Inominado. No caber
Recurso Inominado da sentena homologatria de conciliao ou laudo
arbitral. O recurso ser julgado por uma turma composta por trs
Juzes togados, em exerccio no primeiro grau de jurisdio, reunidos
na sede do Juizado, denominada Turma Recursal. No recurso, as
partes sero obrigatoriamente representadas por advogado. O recurso
ser interposto no prazo de dez dias, contados da cincia da sentena,
por petio escrita, da qual constaro as razes e o pedido do
recorrente.
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- A sentena de primeiro grau no condenar o vencido em custas e
honorrios de advogado, ressalvados os casos de litigncia de m-f. Em
segundo grau, o recorrente, vencido, pagar as custas e honorrios de
advogado, que sero fixados entre dez por cento e vinte por cento do
valor da condenao ou, no havendo condenao, do valor corrigido da
causa. 11. Embargos de declarao Os embargos de declarao sero
interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias,
contados da cincia da deciso. IMPORTANTE: No rito do juizado
especial, os embargos de declarao NO suspendero o prazo para
recurso. Desta forma, no h interrupo do prazo p ara recurso, como
ocorre no rito comum.
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- 12. No cabimento de Agravo de Instrumento No juizado especial
no cabvel o recurso de agravo de instrumento. Art. 5 Exceto nos
casos do art. 4, somente ser admitido recurso de sentena definitiva
13. No-cabimento de Recurso Especial Smula 203 do S TJ O Recurso
Especial do acrdo das Turmas Recursais no cabvel no rito do juizado
especial. 14. Cabimento de Recurso Extraordinrio cabvel o Recurso
Extraordinrio no rito do Juizado Especial, a teor do artigo 102,
III da CRFB/1988.
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- 15. Pedido de Uniformizao A lei 10.259/2001 que regula o
juizado especial federal, traz em seu bojo a possibilidade do
pedido de uniformizao. Tal pedido resta contemplado apenas no rito
do juizado especial federal, sendo cabvel quando houver divergncia
entre decises sobre questes de direito material proferidas por
Turmas Recursais na interpretao da lei. O pedido fundado em
divergncia entre Turmas da mesma Regio ser julgado em reunio
conjunta das Turmas em conflito, sob a presidncia do Juiz
Coordenador. O pedido fundado em divergncia entre decises de turmas
de diferentes regies ou da proferida em contrariedade a smula ou
jurisprudncia dominante do STJ ser julgado por Turma de Uniformi
zao, integrada por juzes de Turmas Recursais, sob a presidncia do
Coordenador da Justia Federal.
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