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Um Novo Futuro para

Sistemas de Informação :

O Desafio da Consciência

Aracaju

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Julio Cesar Sampaio do Prado Leite

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Os sistemas de informação computadorizados de apoio às organizações surgiram

em meados de 1960 e evoluíram com o desenvolvimento tecnológico. A

característica particular dessa área de conhecimento era a junção do

processamento de dados com teorias organizacionais.

O moto de que a informação é fundamental para a tomada de decisão justificou

os enormes investimentos de adequação das organizações à crescente

automação da sociedade. Dessa maneira, os sistemas de informação gerenciais

(SIG) passaram, cada vez mais, a ter que lidar com contextos externos à

organização, acarretando constante mudança dos padrões organizacionais e das

tecnologias de apoio.

Novos nomes surgiram: TI, TIC, IdC. A avalanche de mudanças, que, em

software, Lehman chamou de sistemas do tipo E, caracteriza a essência evolutiva

desses sistemas. A visão funcional do que se deve fazer para atender ao cliente,

hoje é acrescida da visão de qualidades que o sistema deve possuir. Essas

qualidades são desde daquelas relacionadas à tecnologia, como também das

demandadas pela sociedade como um todo, quer através de regulamentos

explícitos ou padrões éticos vigentes.

Nessa babel de inovação, a integridade dos sistemas está em constante

questionamento. Como encarar esse grande desafio? Sabendo-se da falácia da

completeza, mesmo assim é importante saber que horizontes de pesquisa podem

ajudar a integridade dos sistemas. Nesse contexto, apresentamos o conceito de

consciência, tanto interno como externo aos sistemas de informação.

Pretendemos abrir uma janela de oportunidade para pesquisas em sistemas, que

precisem estar em constante evolução. 5

Meta

Apresentar o conceito de consciência como uma oportunidade de pesquisa

para evolução de Sistemas de Informação

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Ponto de Vista

Entendendo Sistemas de Informação como uma

área interdisciplinar, em constante evolução,

com comportamento de um Sistema do tipo E

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IdC

TIC

TI

SIG

Evolução

Tecnológica

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Sistemas do Tipo E

Passam a ser parte do ambiente(UdI)

Afetam e são afetados pelo meio ambiente (UdI)

A aceitação depende de fatores qualitativos

Seu processo de evolução é guiado por sistemas de retro-alimentação: multi-nível,

entrelaçados, e com muitos interessados

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História

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+ ~5 Valeu !

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Rob Kling

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19

Atualidade

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O Mercado

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A Grande Mudança

2004

Para efeito organizacional

pode-se distinguir três aspectos

que tangem a informação, na

sua utilidade para a

organização

1. Apoio à decisão

2. Sistematização no

tratamento da informação

3. Acesso à Informação

2019

A tipologia continua, mas a

ênfase de Acesso à Informação

deixa de ser da organização

para o mundo e agora é uma

troca direta de mão-dupla,

enfatizando as características

do sistema tipo E. A ênfase é a

de serviços.

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A Grande Mudança

● Grande Volume de Dados/ Tecnologia de Mineração (IA)

● Internet Orientada a Serviços

● A Arquitetura de Loja de Aplicativos

● Redes Sociais / Sensores - Atuadores

Aumenta a Velocidade/Amplitude da

Retroalimentação

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GitHub

https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=w3jLJU7DT5E

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A Grande Mudança

● Grande Volume de Dados/ Tecnologia de Mineração (IA)

● Internet Orientada a Serviços

● A Arquitetura de Loja de Aplicativos

● Redes Sociais / Sensores - Atuadores

Enfatizam as Características Qualitativas

(Normas)

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Segurança

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Segurança

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Segurança

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Privacidade

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Sustentabilidade

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Transparência

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Transparência Como Meta Flexível

Cappelli, C. “Uma Abordagem para Transparência em Processos Organizacionais Utilizando Aspectos”. Rio de Janeiro, 328

p. Tese de Doutorado – Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2009.

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Ética

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Futuro

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Sensores

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Atuadores

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Atuadores

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Desafios

● Interdependência entre Qualidades (Prof. Capilla: “Quality 4.0”)

○ Transparência vs Confiança

○ Privacidade vs Segurança

○ Sustentabilidade vs Usabilidade

● Tratar estratégias de IA com modelos

● Sistemas de Informação auto adaptáveis

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MAPE (monitora, analisa, planeja, executa)

Autonomic performance optimization with application to self-architecting software systems

JM Ewing, Ph.D. Thesis, George Mason - 2015

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Modelo Ultra-Estável de Ashby

https://sisdinf.blogspot.com/2007/04/retro-alimentao-feedback.html?m=1 40

Oportunidade

Herbet de Souza Cunha: Desenvolvimento de Software Consciente com Base em Requisitos,

Março de 2014, Tese de Doutorado, Departamento de Informática PUC-Rio

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Oportunidade

Portugal Roxana, Leite, J.C.S.P, Suzana: Desafios ao Modelar

Requisitos Não Funcionais Colaborativamente, Monografia do Departamento de Informática PUC-Rio, 2019

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Oportunidade

Portugal Roxana, Leite, J.C.S.P, Suzana: Desafios ao Modelar

Requisitos Não Funcionais Colaborativamente, Monografia do Departamento de Informática PUC-Rio, 2019

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Oportunidade

Portugal Roxana, Leite, J.C.S.P, Suzana: Desafios ao Modelar

Requisitos Não Funcionais Colaborativamente, Monografia do Departamento de Informática PUC-Rio, 2019

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Caramba… E esses Desafios?

● Consciência vs Estar Atento

○ Vida ativa vs Vida Contemplativa (São Gregório)

○ A Sociedade do Cansaço (Byung-Chul Han)

○ Paul Auster na Folha de São Paulo – 10/5/19 ( “Vivemos tempos em que a consciência

toma o lugar da imaginação”)

● Tecnologia Disruptivas (Blockchain)

○ Sem Confiança

○ Transparente (livro contábil) vs Privacidade (criptografia)

○ Robustez

● Confiança

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Obrigado !

http://www-di.inf.puc-rio.br/~julio/

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