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Orientações Didáticas para a
Formação Continuada de
Professores de Ciências.Por:
Albano T. Novaes Filho.
“Há um princípio que serve de barreira contra toda e qualquer
informação, de prova contra qualquer argumento e que
jamais pode falhar, a fim de manter o homem em permanente
estado de ignorância: esse princípio condena antes de
pesquisar.”
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Atualmente, percebe-se uma tendência para renovações curriculares voltadas para o
ensino de Ciências.
As propostas recentes, apóiam-se, geralmente, no
contemporanismo da Didática das Ciências.
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A reorientação e a renovação curricular que se difunde,
apresenta uma sólida fundamentação e responde ao consenso crescente em torno das propostas de mudanças
na prática de Ciências.
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A averiguação educacional evidencia a existência de
diferenças marcantes entre o que os planejadores de
currículos anseiam e a prática real dos professores.
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Não é suficiente apenas planejar cuidadosa e
fundamentadamente um currículo, se o professorado
não recebe a preparação adequada para pôr em prática.
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E, também não se trata simplesmente de proporcionar
aos professores (as) instruções e informações detalhadas por meio de
manuais ou de cursinhos.
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Compreende-se, que um modelo de ensino é algo mais que um conjunto
de elementos dispersos e intercambiáveis, pois deve existir
uma certa coerência, principalmente, no que se diz respeito as
“preconcepções docentes”, que podem na atividade do professor, ser
tão ou mais indispensáveis que as concepções prévias dos estudantes
na aprendizagem de Ciências.
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Assim, do mesmo modo que uma orientação correta da aprendizagem de Ciências exige uma conexão com as concepções prévias dos alunos e estabelece essa aprendizagem como
um mudança, do ponto de vista conceitual, epistemológico e de
atitudes, percebe-se que a formação dos professores exige levar em conta as concepções prévias dos docentes.
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A formação do professor pode ser pensada, assim, como a dos estudantes, como uma
construção de conhecimentos a partir, necessariamente, dos
conhecimentos prévios que possuam.
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O conhecimento científico compartilhado corresponde a
um sistema de idéias com distintos níveis de concretude
e de articulação, possuindo dimensões dinâmicas de
caráter processual.
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O processo de formação do conhecimento científico
(ensino de Ciências) compartilhado implica a
reorganização contínua dos:
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saberes pedagógicos teóricos e práticos,
da organização das estratégias de ensino,
das atividades de estudo
e das rotinas de trabalho,
Onde o novo se elabora a partir do velho, mediante ajustes desse sistema.
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Cada passo de um momento a outro não se baseia somente em acúmulo
de conhecimentos, mas na reorganização dos conhecimentos
pré-existentes, de maneira a reconstruir a sua configuração
original.
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O conhecimento científico compartilhado (ensino de Ciências) pode ser
organizado com variedade e riqueza, apresentando quatro dimensões:
O conhecimento teórico e conceitual;
a experiência prática;
a reflexão;
e a transformação.
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O conhecimento teórico e conceitual se caracteriza pela epistemologia que fundamenta a prática pedagógica do
professor.
Epistemologia = estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das teorias e práticas
em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas,
seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência.
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(2) A experiência prática caracteriza-se pelas formas de intervenção do
professor, durante a ação pedagógica, bem como pela explicitação de suas
idéias sobre o que propôs como situação didática, deixando revelar as
idéias sobre quais pressupostos teóricos embasam sua prática.
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(3) A reflexão é caracterizada pelo pensar sobre as situações de ensino
propostas, interpretando as respostas de seus alunos, como aconteceu a
aprendizagem, revendo as experiências passadas e presentes, apontando para
as possíveis transformações necessárias para o avanço do fazer pedagógico no
ensino de Ciências.
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(4) e a transformação que se caracteriza pelo processo de
apropriação.
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Desta forma, a educação necessita ser entendida como um processo, em que a
intervenção mediadora ou a aprendizagem mediada, através dos instrumentos e
signos, é essencial para a construção de conhecimento de forma compartilhada,
uma vez que sua dinâmica compreende a mobilização de aprendentes/ensinantes,
simultaneamente, a fim de que se apropriem ativamente dessas novidades.
Proposta para redirecionar as aulas
de Ciências:
Sala Ambiente de Ciências.
Sala Ambiente de Ciências
CIEP. 354 – Martins Pena.
Ensinos Fundamental e Médio.
Rio de Janeiro.
Nova Iguaçu.
Bairro Marapicú.
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