ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 43

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herdeiro ao trono

herdeiro do trono

existem divergências

há divergências

enérgico

energético

O episódio não se trata de...

Este casamento trata-se apenas...

Trata-se apenas de um casamento...

Tratam-se de coisas

Trata-se de coisas

o papel fulcral deles

o seu papel fulcral

as rainhas, cujo seu papel era gerar filhos

as rainhas, cujo papel era gerar filhos

um rei onde corre sangue real nas suas veias

um rei em que corre sangue real nas veias

comparada a

comparada com

Já na corte francesa, o mesmo se passa

Na corte francesa, o mesmo se passa

Já na corte francesa, tudo era diferente

como tal

sendo que

processo esse que

mas sim

percalço

psicológicamente

psicológico

próximidade

próximo

evidênciar

evidência

podemos

pudemos

Marie Antoinette

Marie Antoinette

3.2.

A cigarreira dada pela mãe e o lenço dado pela ama são representações do seu passado de menino junto de quem o amava. Os objectos preservados contrastam dramaticamente com o corpo morto do soldado.

3.4.

Em casa do soldado, «lá longe», aqueles que o amam rezam pelo seu regresso, sem saberem que está morto, e o sujeito poético comenta, em aparte, «malhas que o Império tece». Carregada de ironia trágica, esta última estrofe é o ponto culminante do drama.

4.

A mudança de verbo, ao mesmo tempo que marca a passagem do tempo sobre o cadáver, torna a situação mais crua, realista, chocante.

5.

O «menino da sua mãe» é a descrição de um jovem soldado morto em combate, longe de casa. No entanto, no plano metafórico, poderemos ver nele a representação do poeta que sabe ser impossível o regresso ao regaço da sua mãe, porque a infância ficou para trás, irremediavelmente perdida.

Mensagem, I-II-III

Ortónimo

• eu fragmentado

• fingimento poético

• dor de pensar

• nostalgia da infância

Heterónimos

2.1

Ao escrever, o poeta usa a imaginação (e não o coração).

2.2

As emoções são semelhantes a um terraço que dá para uma outra realidade mais bela, a realidade imaginada, a arte.

2.3

«Essa coisa é que é linda».

2.4

O poeta escreve distanciado daquilo que sentiu anteriormente («escrevo em meio / do que não está ao pé»), sem emoção («livre do meu enleio»).

enleio = enleamento, acto ou efeito de enlear; entrelaçamento || fig. situação confusa; embevecimento, encantamento; hesitação, dúvida

2.5

O último verso é irónico, com o sujeito poético a desafiar o leitor a que sinta qualquer coisa de diferente de si.

2.6

O poema apresenta grande regularidade formal: são três estrofes de cinco versos (isto é, três quintilhas), de seis sílabas métricas, com o esquema rimático a-b-a-b-b (portanto, de rima cruzada e emparelhada).

2.7

Os poemas «Autopsicografia» e «Isto» têm como tema comum o fingimento poético. Neles, o poeta expõe o seu conceito de poesia enquanto intelectualização da emoção.

1.1

«O poeta é um fingidor» é a tese apresentada no poema. Significa que o poeta finge uma dor que não coincide com a dor sentida na realidade. A dor escrita é uma invenção, uma transfiguração, criada pela imaginação.

1.2

Os leitores sentem uma dor que não é a que o poeta sentiu, nem a que ele escreveu, mas que é a sua não-dor.

1.3

A última estrofe apresenta, metaforicamente, a relação entre a razão e o coração. O coração é um comboio de corda, regulado pelas calhas em que gira. A razão é uma realidade à parte, mas estimulada (entretida) pelo coração.

1.4

De acordo com o poema, a criação poética assenta no fingimento, na medida em que um poema não diz o que o poeta sente, mas sim aquilo que imagina a partir do que anteriormente sentiu. O poeta é um fingidor, porque escreve uma emoção fingida, fruto da razão e da imaginação, e não a emoção sentida pelo coração, que apenas chega ao poema transfigurada,

na tal emoção trabalhada poeticamente, imaginada. Quanto ao leitor, apenas sente a emoção que o poema lhe suscita, que será diferente da do próprio poema. A poesia, a arte, é a intelectualização da emoção.

1.5

Tendo em conta o significado de cada um dos elementos que compõem o título, «autopsicografia» remete para a análise dos mecanismos envolvidos na própria escrita.

1.6

O poema é constituído por três quadras, de versos heptassilábicos (também designados «versos de redondilha maior»), com o esquema rimático a-b-a-b (portanto, em rima cruzada).

redondilha menor = pentassílabo

redondilha maior = heptassílabo