Cinesiologia - Coluna Toracolombar

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4 º S EMESTRE – F IS IOTERAPIA

P ROFª . C AROLIN A K RULESKE DA S ILVA

CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO

APARELHO LOCOMOTOR II

COLUNA TORÁCICA

Corresponde à região mais

rígida da coluna vertebral

devido a fixação do gradil

costal;

Apresenta uma curvatura

primária – cifose;

COLUNA TORÁCICA

Possui 12 vértebras:

Diminuem discretamente de tamanho entre T1 e T3;

Aumentam progressivamente de tamanho entre T4 – T12.

Possuem facetas articulares no corpo da vértebra e

nos processos transversos que se articulam com as

costelas.

COLUNA TORÁCICA

Os processos espinhosos das vértebras da coluna

torácica direcionam-se obliquamente para baixo:

T1 – T3 – Processos espinhosos ao mesmo plano que os

processos transversos;

T4 – T6 – Processos espinhosos projetam-se discretamente

para baixo;

T7 – T10 – Processos espinhosos projetam-se para baixo – na

região dos processos transversos da vértebra de baixo.

T11 – Similar à T6;

T12 – Similar à T3.

ARTICULAÇÕES DA COLUNA TORÁCICA

Articulações costovertebrais

Entre as costelas e os corpos vertebrais.

Articulações costotransversas Entre as costelas e os processos transversos

Articulações apofisárias ou facetárias Entre as facetas articulares de vértebras adjacentes.

Juntamente com o disco intervertebral constituem o complexo

triarticular em todas as regiões da coluna vertebral.

DISTRIBUIÇÃO CUTÂNEA

Na região torácica ocorre

considerável sobreposição

dos dermátomos.

Quando há comprometimento

isolado de uma raiz nervosa pode

não haver sintoma sensitivo

evidente.

DERMÁTOMOS

DERMÁTOMO ÁREA DA PELE

T1 FACE MEDIAL DA FOSSA ANTECUBITAL

T2 ÁPICE DA AXILA

T3 3º ESPAÇO INTERCOSTAL

T4 LINHA DO MAMILO

T5 5º ESPAÇO INTERCOSTAL

T6 APÊNDICE XIFÓIDE

T7 7º ESPAÇO INTERCOSTAL

T8 REBORDO COSTAL

T9 9º ESPAÇO INTERCOSTAL

T10 CICATRIZ UMBILICAL

T11 REGIÃO ABAIXO DA CICATRIZ

T12 LIGAMENTO INGUINAL NO PONTO MÉDIO

MOVIMENTOS DA COLUNA TORÁCICA

Movimentos limitados pela

caixa torácica.

Principais locais de lesão

C7 – T1

T4 – T5

T10 – T12.

COLUNA LOMBAR

COLUNA LOMBAR

Proporciona suporte para a porção superior do

corpo

Transmite o peso da porção superior do corpo para

a pelve e os membros inferiores

Avaliação da região lombar deve ser realizada

sempre que houver queixas na coluna e/ou nos

membros inferiores.

COLUNA LOMBAR

Formada por cinco vértebras;

Apresenta uma curvatura

secundária – Lordose Lombar;

VÉRTEBRA LOMBAR

ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR

Articulação facetárias / apofisárias / zigoapofisárias.

Cinco pares

Facetas superior, inferior e cápsula articular.

Suportam 20-25% da carga (mas podem suportar

até 70% da carga quando há lesão do disco

intervertebral.

ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR

As articulações facetárias posteriores controlam o

movimento da coluna lombar:

Limitam os movimentos de rotação – mínima.

Direcionam os movimentos de flexão, extensão e

flexão lateral.

ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR

Posição de máxima congruência na lombar

Extensão – as articulações facetárias passam a

receber mais peso.

Posição de repouso

Entre a flexão e a extensão

COLUNA LOMBAR

Na coluna lombar os

processos espinhosos

estão localizados ao

mesmo nível dos processos

transversos.

LIGAMENTOS

Ligamento iliolombar Entre o processo transverso de L5 e o íleo.

Previne o deslocamento anterior da L5.

Os demais ligamentos da coluna lombar são os mesmos encontrados na coluna torácica e cervical inferior.

MOVIMENTOS DA COLUNA LOMBAR

Maior estabilidade – suporte de

peso.

Ocorre inclinações anterior,

posterior e lateral.

O movimento de rotação é nulo ou

mínimo (força de cisalhamento

entre as vértebras).

MIÓTOMOS

Avaliação da força muscular (isométrica, resistida

por no mínimo 5 segundos) relacionada a sintomas

neurológicos.

L2 – Flexores de Quadril

L3 – Extensores de joelho

L4 – Dorsiflexores do tornozelo

L5 – Extensores do hálux

S1 – Plantiflexores

S2 – Flexores do joelho

DERMÁTOMOS

DERMÁTOMO ÁREA DA PELE

L1 REGIÃO INGUINAL

L2 FACE ANTERIOR DE COXA

L3 CÔNDILO FEMURAL MEDIAL

L4 MALÉOLO MEDIAL

L5 REGIÃO DORSAL DO PÉ ATÉ 3º METATARSO

S1 FACE LATERAL DO CALCANHAR

S2 FACE POPLÍTEA

S3 TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA

S4 REGIÃO ANAL

S5 REGIÃO ANAL

REFLEXO PATELAR (L3)

• O teste do tendão

patelar testa a função

do nervo femoral e

dos seguimentos L3

da medula espinhal.

REFLEXO ADUTOR (L4)

RETO DO ABDOME

O: Face externa das

cartilagens costais e

processo xifóide.

I: Crista ilíaca e sínfise

púbica.

Ação: Flexão anterior do

tronco

OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME

O: Face externa das

costelas

I: Crista do íleo e linha

alba.

Ação: bilateral – Flexão

do tronco.

OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME

O: Ligamento inguinal,

crista ilíaca e fáscia

tóraco-lombar

I: Púbis, linha alba e

últimas costelas.

Ação: Bilateral – flexão

do tronco.

TRANSVERSO DO ABDOME

O: Costelas inferiores, fáscia

tóracolombar, crista do íleo e

ligamento inguinal.

I: Linha alba – funde-se a

outros músculos abdominais.

Ação: Compressão abdominal.

Expiração forçada.

QUADRADO LOMBAR

O: Crista ilíaca.

I: 12ª costelas e processos

transversos de L1-L3.

Ação: Flexão lateral do

tronco. Depressão da 12ª

costela.

MÚSCULOS ERETORES DO TRONCO

Presente do osso occipital ao sacro:

Transverso espinhal

Interespinhal

Multífidos

Rotadores

Espinhal

Longuíssimo

Ileocostal