Logistica empresarial

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Logistica empresarial

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Logística Empresarial

Um rato, olhando pelo buraco da parede, viu um fazendeiro e sua mulher abrindo um pacote. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu terreiro advertindo a todos: "Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa". A galinha disse "Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para você, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. Não tenho nada a ver com isso" O rato foi até o porco e lhe disse: "Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!". Desculpe-me, Sr. Rato. disse o porco. "Mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo. Você será lembrado nas minhas preces". O rato dirigiu-se então à vaca. Ela, num muxoxo, disse: "Uma ratoeira? Isso não me põe em perigo. Tá tudo dominado". Então, o rato, cabisbaixo, voltou para casa para encarar a ratoeira. E naquela noite, ouviu-se um barulho! Meu Deus era a ratoeira pegando sua vitima! A mulher do fazendeiro correu para ver o que estava ali. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente para o hospital. Ela voltou com febre. Para alimentar alguém com febre. Nada melhor do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava os amigos e vizinhos vieram visita-la. Para alimentá-los. O fazendeiro matou o porco. Amu lher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente foi ao funeral. Para alimentar todo aquele povo o fazendeiro, então, matou a vaca!

Sempre que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema e não lhe diz respeito, lembre- se que, quando há uma ratoeira na casa, todos correm risco! Na sociedade todos os problemas são de todos.

Fábula: A RATOEIRA

É necessário que haja uma interação entre os membros de todas as áreas da empresa para que os processos sejam analisados de forma sistêmica e serem otimizados.

Tem como definição do enfoque sistêmico como: “Constituem qualidades distintas da moderna Teoria da

Organização, sua base conceitual analítica, seu apoio sobre os dados obtidos através de pesquisas empíricas e, acima de tudo, sua natureza sintetizadora e integralizadora. Essas qualidades se enquadram em uma filosofia que aceita a premissa de que o único caminho expressivo para estudar a organização é considerá-lo um sistema.” (SCOTT apud KAST & ROSENZWEIG. 1987, p 128).

Enfoque Sistêmico

Muito se fala a respeito da logística como sendo, atualmente, a responsável pelo sucesso ou insucesso das organizações. Porém, o que se pode perceber no mercado é que muito pouco se sabe sobre as atividades logísticas e como as mesmas devem ser definidas nas organizações. É importante então evitar que situações de modismo acabem por influenciar o uso errado da palavra e, o que seria muito pior, de suas técnicas e atividades. Mas, afinal, o que é realmente a logística?

O que é logística?

Estoque Tipos de Estoques Custos dos estoques Gestão de Estoques A tecnologia e a Logística

A Logística nos Estoques

Como já descrito acima sobre os conceitos de logística, pode-se complementar que para a completa satisfação dos seus objetivos, devem atender pelo menos a seis pontos considerados básicos, quais seja a busca do sucesso do cliente, a integração interna e externa da cadeia de suprimentos, processos baseados no tempo, mensuração abrangente e benchmarking.

Logística Integrada

No início de 1991, a logística e a estratégia competitiva, demonstraram sua importância. Como preparação para a Guerra do Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantidades de materiais a grandes distâncias, com tempo curto. Meio milhão de pessoas e mais de meio milhão de materiais e suprimentos tiveram que ser transportados através de 12.000 quilômetros por via aérea, mais 2,3 milhões de toneladas de equipamentos transportados por mar em questão de meses, usando os recursos da logística.

Logística empresarial – conceitos e definições

Para a plena compreensão da logística é necessário não apenas o domínio dos conceitos e práticas, mas também um amplo entendimento de sua evolução histórica e sua correlação com a evolução de todo o gerenciamento industrial. A visão evolução histórica embasa uma visão crítica da situação atual, assim como das tendências logísticas.

DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE LOGÍSTICA

Logística

Evolução

Foco Estratégico

PARADIGMAS EM LOGÍSTICA

Evolução

Paradigma

Armazenagem Distribuição Gestão de Compras Transporte

COMPONENTES DA LOGÍSTICA

Tipo de Transporte

Características – Custos

Ferroviário Altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas; custos variáveis baixos.

Rodoviário Custos fixos baixos e custo variável médio (combustível, pneus, manutenção).

Hidroviário Custo fixo médio-alto (navios e equipamentos) e custo variável baixo (capacidade para transportar grandes quantidades).

Dutoviário Custos fixos mais elevados (direitos de acessos, construção de dutos) e custo variável mais baixo.

Aeroviário Custo fixo alto (aeronaves) e custo variável alto (combustível mão de obra, manutenção).

Mega Tendências em Logística A Logística daqui a 5 e 25 anos E daqui a 25 anos...

Estudo de Caso 01: Futuro da Logística

Pela definição do Council of Logistics Management, Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

Logística Integrada

Segundo a APICS (American Production Inventory and Control Society): são processos que envolvem fornecedores e clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado. São os processos internos e externos as empresas que garantem que a cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes.

Cadeia de Suprimentos

Cadeia de Suprimentos

Canal de Distribuição é o meio pelo qual ocorre a transferência de propriedade (transporte) dos produtos e serviços. É um meio dinâmico, que muda a cada fase do produto ou com a mudança de estratégia da empresa. Nem todos os membros do canal têm os mesmos interesses. Participante primário: responsável pela manutenção de estoques e assume os riscos inerentes (fabricantes, atacadistas, varejistas). Participante Especializado: presta serviços essenciais aos participantes primários. Podem ser funcionais (transporte, armazenagem, montagem, comercialização) ou de Apoio (finanças, informação, seguro...) [especialização e alianças].

Canal de Distribuição

Módulos A Logística é Baseada no Tempo Princípios para o planejamento

logístico Estratégias de Distribuição Baseada no

Ciclo de Vida◦ Localização

Postergação e Consolidação Termos Utilizados na Logística

Planejamento da Rede Logística

Competir é preciso e, portanto, uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto está se tornando cada vez mais difícil.

Logística e competitividade

A atividade logística está diretamente voltada para a resolução da grande questão: como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos garantindo o aumento da lucratividade?

Logística e competitividade

Análise, discussão e proposta de um novo modelo

Estratégia Logística

1. Nível Estratégico:

Cliente/Consumidor

2. Nível Estrutural:Design do canal e estratégia de rede

3. Nível Funcional:Gestão das atividades funcionais,

transportes, armazenagem e informação

4. Nível de Implementação: gestão das atividades de suporte e apoio:

organização, políticas e procedimentos, equipamentos e instalações, etc.

Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui. Surge uma questão: como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da lucratividade?

Supply Chain Management (SCM)

O transporte de carga tradicional tratava de deslocar produtos e insumos entre diversos pontos, considerando a escala do tempo de forma secundária. Assim, o transportador tradicional se incumbia de levar determinada carga de um ponto A para um ponto B, mas, geralmente, não assumia o compromisso de entregá-la no destino dentro de um prazo preestabelecido.

NÍVEL DE SERVIÇO

Antes visto como centro de custos, a logística hoje atua com foco no cliente permitindo avançar, além das formas tradicionais de movimentação de materiais, em direção a uma ferramenta poderosa na agregação de valor aos serviços oferecidos e, também, conquistando vantagens competitivas perante a concorrência.

O nível de serviço a ser oferecido pela empresa aos seus clientes ainda é um fator altamente complexo. Os gestores encontram enormes dificuldades para adaptá-lo a sua estrutura de distribuição de forma que atenda satisfatoriamente as necessidades de seus clientes e também dos acionistas. O fator de maior dificuldade é determinar quais os serviços que os clientes realmente desejam e necessitam.

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO

• Tempo médio de entrega.• Variabilidade do tempo de entrega.• Informações sobre o atendimento do pedido (rastreabilidade).• Serviços de urgência.• Resolução de reclamações.• Políticas de devolução.• Procedimento de cobranças.• Flexibilidade do sistema.• Serviços técnicos.• Nível de estoque e reposição temporária do produto durante reparos.

Como se mede o Nível de Serviço Logístico?

Nos anos 50, Edwards Deming e Juran Joseph, em conjunto com executivos japoneses como Genichi Taguchi introduzem a moderna abordagem em qualidade, inovação e empowerment, bem como conceitos relacionados a feedback e gestão baseada em indicadores da performance. Começaria aí uma grande revolução nas empresas, que se tornaria visível a partir dos anos 80 no Brasil, com a popularização da visão da cultura da Qualidade Total.

Indicadores de Desempenho em Logística - KPI

· Indicadores de inputs · Indicadores de processos · Indicadores de outputs ou de

resultados

Tipos de Indicadores de Desempenho

Pedido Perfeito - OTIF % de Entregas (ou Coletas) Realizadas no Prazo Custo de Transporte como um % das Vendas Custo com Não-Conformidades em Transportes Avarias no Transporte Utilização da Capacidade de Carga do Caminhão Acuracidade na Emissão do Conhecimento de Transporte

Rodoviário de Carga (CTRC) Custo de Devolução como um % do Custo das Mercadorias

Vendidas (CMV) Índice de Atendimento do Pedido Acuracidade do Inventário Utilização da Capacidade de Estocagem Custo de Armazenagem como um % das Vendas Custos Operacionais com Estoques (K factor) Custo de Manutenção do Estoque Custos Associados à Falta de Estoque de Produtos Acabados

Indicadores de Desempenho em Logística

Transporte aeroviário Transporte ferroviário Transporte rodoviário

Transportes do Brasil