Pulando o muro: Ciência Transformada em Lucro

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Palestra apresentada no V Workshop Emprendesur, em Santa Rita do Sapucaí - MG em 2011

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Empreendedorismo e Inovação na América Latina

2011

Pulando o MuroCiência Transformada em Lucro

Prof. Adm. Hélio Lemes Costa Jr. M.Sc.

Ciência e Negócios

» Pesquisa Básica x Aplicada» A Universidade descobriu a pesquisa

aplicada» Descobriu que pode ter lucro» O Estado percebeu esta relação positiva

» Mas há problemas...

Medidas Legais

Objetivos da Lei de Inovação

Tecnológica de 2005

1) Estimular a criação de ambientes especializados e cooperativos de inovação;

2) Estimular a participação de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) no processo de inovação;

3) Estimular a inovação nas empresas;

4) Estimular o inventor independente e

5) Estimular a criação de fundos de investimentos para a inovação.

Objetivos dos ICTs

» zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia.

» avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei;

Objetivos dos ICTs

» avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção;

» opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual;

» acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição.

Medidas Administrativas

» Criação de empresas» Proteção à propriedade intelectual» Relações de empresas com investidores

Benefícios das Relações

O Pulo Canadense

» Em 2006 foi realizado um estudo de caso na região de British Columbia, no Canadá, quando foram pesquisadas as universidades e instituições de apoio à inovação e à transferência de tecnologia naquela região.

» Uma das principais instituições daquela área é a UBC: University of British Columbia.

O Pulo Canadense

» Observa-se na Universidade de British Columbia que pessoas bem sucedidas em seus empreendimentos retornaram à universidade para trabalhar como consultores ou conselheiros nos escritórios de transferência de tecnologia. Elas trazem estímulo e inspiração para os atuais professores e alunos que almejam realizar seus projetos.

O Pulo Canadense

» Os melhores profissionais em suas especialidades na cidade e região concedem seu valioso tempo para oferecer gratuitamente conselhos aos empreendedores que se encontram abrigados em incubadoras de empresas, e mesmo profissionais que não fazem e nunca fizeram parte da folha de pagamento das universidades, se apresentam como voluntários para realizar tal trabalho.

O Pulo Canadense

» Há uma enorme proximidade, estimulada pela universidade, entre investidores ou capitalistas de risco e os pesquisadores. Quase que um “namoro” entre eles é promovido e estimulado pelas instituições, em diversos eventos promovidos e até mesmo no dia-a-dia, quando os investidores vão visitar rotineiramente as incubadoras, os escritórios e os laboratórios.

O Pulo Canadense

» O empreendedorismo normalmente é financiado pela iniciativa privada. Muitas incubadoras de empresas não têm participação ou incentivo governamental e vivem apenas de investimento de capital de risco. Ou seja, a triagem dos projetos passa necessariamente pelo crivo de avaliadores muito exigentes, pois investidores privados não financiam por filantropia.

E o Pulo Brasileiro?

» As grandes universidades brasileiras, públicas e privadas, despertaram para o assunto muito mais recentemente e estão ainda amadurecendo suas normas de funcionamento para os escritórios e fundações que zelam pela proteção da inovação e ao mesmo tempo impulsionam o empreendedorismo.

E o Pulo Brasileiro?

» Os principais agentes deste sistema – empresas, universidades, professores, alunos e governo – já perceberam a necessidade de estruturação e regulamentação dos processos que vão levar adiante a inovação, sem perder os benefícios econômicos e mercadológicos que ela representa.

E o Pulo Brasileiro?

» O caminho está sendo trilhado e exemplos de países como Canadá, apesar de distantes da realidade brasileira, podem ser usados como um modelo útil ao aprimoramento dos mecanismos nacionais. Ou seja, muita pesquisa ainda precisa ser feita para que o muro da Academia não seja um obstáculo tão difícil de ser transposto.

Dúvidas?

Pesquisador do GeTec – Grupo de Pesquisa em Gestão de Tecnologia da UFSCarFaceca – Faculdade Cenecista de Varginha

Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas de InformaçãoTel.: (35) 3690-8900 – R. Felipe Tiago Gomes, 173 – Varginha – MG – Brasil

Prof. Adm. Hélio Lemes Costa Jr., M.Sc.helio@dep.ufscar.br

@HelioNet

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