Relacionalmento interpessoal

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RELACIONALMENTO INTERPESSOAL

Profa. Claudia Helena2011

Os grupos e as Relações humanas

Todos vivemos em grupos: família, trabalho,

diversão, estudos, igreja, etc.

Relações Humanas

Grupo = interação e unidade.Os grupos se reúnem por vários motivos:

por uma razão (objetivo) comum; por normas e valores; formando uma estrutura organizacional;

No grupo há interação entre as pessoas.

Relações Humanas

Para saber lidar com pessoas precisamos entender que existem as Relações:

1. Interpessoal {relações entre pessoas}

2. Intrapessoal {relações com você mesmo}

Relações Humanas

Pontos que podem prejudicar o relacionamento interpessoal:

não ouvir o outro interromper o outro quando fala falar em tom agressivo impor suas idéias sem se preocupar com a

idéia do outro não compreender as outras pessoas não se colocar no lugar do outro – “empatia”

Relações Humanas

Pontos que favorecem um bom relacionamento interpessoal:

ter habilidade / facilidade em compreender os outros

Obs. Podemos aprender / aperfeiçoar estas habilidades em compreender o outro e a si próprio.

Relações Humanas

Como melhorar: Melhorar o conhecimento de si próprio

(compreender melhor como eu sou): entender minhas atitudes, meus comportamentos, meus sentimentos, meus objetivos, etc).

Melhor compreensão do outro observando seu comportamento, seus sentimentos, suas ações e atitudes, no relacionamento com outras pessoas, dar oportunidade para ele expor seus pensamentos e sentimentos.

Relações Humanas

Melhor convivência em grupo (entender que em cada grupo as pessoas exercem papéis diferentes): papel de pai, de filho, de aluno, de professor, de gerente, de empregado, de amigo, de namorado, etc

Em um grupo pode se notar vários comportamentos:

agressividade, pouco caso, indiferença, esnobismo, formação de panelinha, etc.

Relações Humanas

Percebendo estes comportamentos e sabendo como tratá-los, terá condições de perceber como o grupo funciona e como os indivíduos interagem, assim fica mais fácil decidir como agir em diversas situações.

Procurar entender como funciona seu grupo familiar / seu grupo escolar / seu grupo de trabalho, etc.

Dessa forma, podemos ter mais condições de entender / perceber os grupos e ter uma relação mais amistosa.

Relações Humanas

Desenvolver aptidões para um relacionamento mais eficiente com o outro.

Conforme vamos desenvolvendo o nosso auto-conhecimento e desenvolvendo o conhecimento do outro, vamos aprendendo e aperfeiçoando nossa maneira de nos comunicarmos de forma mais eficaz.

Vamos aperfeiçoando nossas aptidões de: como ouvir como dialogar como informar como avaliar como elogiar como disciplinar etc.

Relações Humanas

PERCEPÇÃOProcesso através do qual as pessoas recebem, organizam e interpretam informações de meio ambiente;

Maneira como nos vemos, julgamos, conceituamos, qualificamos, tanto nós mesmos - Percepção pessoal, quanto as outras pessoas - Percepção Interpessoal

Percepção

Primeiro formamos uma impressão – que é a primeira impressão que temos do outro.

Depois desenvolvemos a percepção – observando suas ações, sua voz, seus gestos, seus movimentos, como reage ao nosso comportamento, etc.

Relações Humanas

Quando já temos um maior contato/ uma convivência com a outra pessoa, fazemos nosso julgamento através da nossa percepção.

Quando a percepção é positiva acontece uma boa relação interpessoal.

Quando a percepção é negativa fica mais difícil estabelecer uma boa relação interpessoal e a relação fica cheia de conflitos.

Muitas vezes a nossa percepção está cheia de preconceitos. Às vezes julgamos uma pessoa pela sua classe social, pela sua raça, pela sua religião, pela maneira de se vestir, pela cor do cabelo, etc.

Relações Humanas

TRABALHO EM EQUIPE

“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória.”

Henry Ford

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

A concepção de equipe esta vinculada á

de processo de trabalho e sujeita ás

transformações pelas quais este vem

passando ao logo do tempo.

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Podemos dizes que a idéia de equipe pode advir:

1. Da necessidade histórica do homem de somar

esforços para alcançar objetivos que, isoladamente,

não seriam alcançados ou seriam de forma mais

trabalhosa ou inadequada; e

2. Da impor tânica que o desenvolvimento e a

complexidade do mundo moderno têm imposto aos

processo de produção, gerando relações de

dependência e/ou complementaridade de

conhecimentos e habilidades para o alcance dos

objetivos.

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido

como uma estratégia, concebida pelo homem, para

melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de

satisfação do trabalhador.

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Dentro do trabalho em equipe, cada integrante (parte) possui uma função, é todos juntos fazem com que esse grupo (todo) funcione em harmonia. Fazendo uma analogia com o corpo humano, cada órgão tem a sua tarefa, mas se um órgão para de funcionar adequadamente, prejudicará a harmonia existente no corpo, ocorrendo um desequilíbrio em todo o sistema. Pode-se observar que para trabalhar em equipe ocorre a interdependência entre os integrantes, sendo importante a confiança e um bom relacionamento interpessoal.

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Papéis – cada membro do grupo

desempenha diversos papéis conforme

funções e atividades e são esperados

comportamentos compatíveis com esses

papéis.

Conflito de Papéis – quando há

divergência entre as expectativas e o papel

desempenhado

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Fatores presentes na interação das equipes:

Conflito: pode surgir quando os

grupos procuram explorar outros

grupos ou pessoas, quando há

fofocas, boatos, estilos diferentes de

personalidade, objetivos diferentes,

busca de poder.

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Conseqüências do Conflito:

Positivas: rompimento do equilíbrio da rotina, desafia acomodação de idéias, estimula solução de forma criativa e outros.

Negativas: quando não se busca soluções e há interferência nas relações e na concretização dos objetivos da equipe

Relações Humanas e Trabalho em Equipe

Nas Relações Interpessoais existem...

Forças que Impulsionam:

• Empatia• Motivação• Iniciativa

• Competência • Apoio

Forças que Restringem:

• Vaidade• Apatia

• Dependência• Timidez

• Manipulação

A importância em desenvolver a EMPATIA...

EMPATIA colocar-se no lugar do outro e

entender os motivos que o levaram a agir de

determinada maneira.

Facilita o diálogo entre as partes para a

resolução do conflito;

A EMPATIA permite...

Um julgamento mais justo, sem tanta influência

dos nossos valores individuais; Postura flexível, dando possibilidades ao outro

de expressar o que pensa; A clareza de que as PESSOAS são diferentes e

únicas; Aceitação do FEEDBACK.

Podemos observar o crescimento e

maturidade de uma equipe quando

existe :

✓ Comprometimento e Responsabilidade

✓ Comunicação entre os membros do grupo;

✓ Liberdade para que todos expressem suas

necessidades, medos, idéias;

Processo de Crescimento e Integração da Equipe

✓ Persistência nos objetivos

✓ Aceitação de novas pessoas ao grupo

✓ Confiança

✓ Integração satisfatória dos objetivos individuais

✓ Educação entre os membros do grupo

✓ Cooperação

Processo de Crescimento e Integração da Equipe

HORA DO

FILME

ASSERTIVIDADE

O termo assertividade origina-se de asserção. Fazer asserções quer dizer afirmar, do latim afirmare, tornar firme, consolidar, declarar com firmeza... (Martins, 2005)

Assertividade é o comportamento honesto, direto e respeitoso. Não é passivo, tampouco, agressivo, mas expressa claramente a opinião sobre os fatos, afirmando nosso “eu” sem invadir o espaço alheio... (Gutierrez, 2010)

Definições sobre Assertividade

No geral pode-se afirmar que a Assertividade é uma base fundamental para os relacionamentos interpessoais em todos os contextos, pois trata-se de um comportamento maduro, onde o “sim” e o “não” estão em total harmonia, onde pensamentos e sentimentos são expressos de forma honesta e direta.

Fatores Impeditivos para o comportamento Assertivo

Muitas vezes as pessoas preferem dizer “sim” para o outro e “não” para si mesmo, o que caracteriza o comportamento Passivo.

No ambiente organizacional o funcionário Passivo acredita que um “não” pode desagradar as pessoas, e conseqüentemente acarretar danos para sua carreira.

1- Comportamento Passivo

A pessoa passiva permite que constantemente seu espaço seja violado.

O feedback negativo é praticamente um crime, pois isso pode abalar sua aceitação e seus relacionamentos.

Pensa mais no outro do que em si mesmo, se auto-agredindo constantemente.

1 - Comportamento Passivo

O sujeito agressivo é aquele que não respeita as opiniões e comportamentos alheios, sempre tratando oposições como ameaça e insubordinação.

O “não” sempre é colocado de maneira autocrática e inflexível.

O feedback geralmente é negativo, destruindo relacionamentos e comprometendo a estima do outro.

Os opositores de suas idéias são visualizados como inimigos, sempre transcendendo tais oposições para o campo pessoal.

2- Comportamento Agressivo

Promove “chantagens emocionais” como estratégia de conseguir seus objetivos individuais. ◦ “Isso é o que eu penso – é um absurdo você pensar

diferente”.

◦ “Isso é o que eu sinto – seus sentimentos não importam”

◦ “Isso é o que eu quero – o que você quer não é importante “

Frustrações acumuladas, medo latente e desejo de vingança fomentam o comportamento agressivo.

2- Comportamento Agressivo

Comportamento Passivo RESULTADO: Pouquíssimo respeito dos outros e autoflagelação constante, o que desgasta a auto estima do sujeito.

Comportamento Agressivo RESULTADO: As pessoas passivas temem os agressivos, e no geral os relacionamentos interpessoais não são sinceros.

Comportamento Assertivo RESULTADO: Admiração e respeito por sua postura justa, franca e democrática.

Síntese e Resultados dos Comportamentos Passivo, Agressivo e Assertivo

Expressa seus sentimentos e opiniões de concordância e discordância com tranquilidade.

Tem a humildade de pedir ajuda.

Exerce com tranquilidade a autoridade.

Defende-se com maturidade dos excessos de poder.

Vantagens oriundas do Comportamento Assertivo

Comunicação

Comunicação

✓Processo de transmissão de idéias, pelo qual os

seres humanos afetam os pensamentos, ações e

sentimentos

✓ Pode ser entendida como a ação de partilhar.

✓ Fazer-se entender e entender aos outros de

maneira que todos participem de uma mesma

idéia.

Comunicação

Função da Comunicação

Aproximar, aumentar a igualdade e a interação entre as pessoas, para que possam trabalhar juntas e atingir objetivos comuns.

Podemos influenciar e sermos influenciados pelas pessoas.

Comunicação

✓ Para haver eficácia na comunicação é necessário

que haja entrosamento e preocupação entre o

emissor e o receptor.

✓ O Emissor deve preocupar-se em saber se a

Pessoa com a qual está se comunicando,

conhece e entende a sua linguagem.

Comunicação Linguagem

Conjunto de símbolos ou códigos que permitemexpressão e o relato de experiências através datroca de informações tanto verbais quanto nãoverbais.

Formas de Comunicação Verbal Não Verbal Paraverbal

Comunicação

Barreiras da Comunicação

✓ Falta de conhecimento ✓ Erros de linguagem

✓ Tonalidade de voz inadequada

✓ Envolvimento Emocional

✓ Não checar se a mensagem foi recebida

Comunicação

✓ Suposição de que o receptor conhecer o assunto

✓ Competição que leva a um “diálogo de surdos” ✓ Sons diversos de máquinas, motores, vozes, calor ou frio excessivo. (ruidos)

✓ Padrões Culturais,

✓ Nível de Expectativa

Comunicação

Melhoria na Eficácia da Comunicação

Por exemplo :

✓ Encontrar forma ou local adequado para

comunicar-se

✓ Ouvir atentamente

✓ Observar atentamente gestos, expressões

✓ Procurar conhecer as crenças e valores do

outro e respeitar

Comunicação

✓ Não fazer críticas destrutivas as formas de

comunicação do outro

✓ Procurar conhecer e entender as dificuldades do

outro.

✓ Procurar conhecer e comunicar-se na linguagem

do outro.

✓ Demonstrar sinceridade para que haja

credibilidade.

✓ Demonstrar coerência entre o discurso e a ação

Atitudes para ouvir bem:

Pare de falar; Coloque-se no lugar de outra pessoa; Pergunte; Não seja apressado; Olhe para a outra pessoa; Demonstrar receptividade; Evite julgamentos precipitados.

NEGOCIAÇÃO

Negociação é o processo de comunicação com o propósito de atingir um acordo agradável sobre diferentes ideias e necessidades (Acuff, 1993)

Negociação é o processo pelo qual as partes se movem de suas posições iniciais divergentes ate um ponto no qual o acordo pode ser obtido (Steele et all 1989)

Negociação é um negócio que pode afetar profundamente qualquer tipo de relacionamento humano e produzir benefícios duradouros para todos os participantes. (Nierenberg, 2001)

A negociação esta incutida em todas as fases do ser humano,e aprendemos negociar desde muito cedo (Robbinson, 1996)

Passos importantes dentro das negociações

Concentre-se efetivamente no objetivo da negociação.

Não envolva diferenças pessoais no objeto da negociação.

Quando se misturam as pessoas com o problema, introduzem-se emoções e as dificuldades de uma negociação interessante diminuem sobremodo.

A- Separar pessoas do problema

Faça uma averiguação geral de quais interesses básicos estão em concordância numa negociação.

No que tange aos interesses conflitantes, procure colimar o que cada lado pode ceder para conseguir uma posição confortável.

É comum que no inicio das negociações as pessoas assumam posições rígidas, o que atrapalha todo processo. Portanto procure dissipar esta postura.

B- concentre-se nos interesses

Frequentemente pensa-se existir uma única alternativa para a solução do problema e segue-se somente neste sentido.

É relevante utilizar algumas premissas estratégicas e buscar com criatividade, mitigando o comodismo soluções diferentes para os interessados numa negociação.

Portanto é fundamental encontrar o maior número possível de soluções dentro de uma negociação.

C- Buscar alternativas de ganhos mútuos

O tempo todo deve-se buscar soluções que proporcionem ganhos para ambos os lados.

O padrão decisorial deve ser justo, independente da vontade pura e simples de qualquer das partes.

Para isso pode-se adotar como indicadores: Opinião especializada no assunto; um costume para aquela negociação ou uma lei.

D- encontrar critérios objetivos

Comportamentos comuns dentro das

negociações em nossos cotidiano

Os lados inseridos no negócio não tem interesse em chegar a soluções factíveis.

Nesse contexto nenhuma aspecto é suficiente importante para que se busque evitar o conflito e a discórdia.

Isso sempre leva os participantes a uma negociação PERDE - PERDE.

Estratégia de evitar

Abre-se mão do resultado em favor da preservação do relacionamento.

Um dos lados interessados na negociação abri mão de suas necessidades para evitar um conflito.

Esse tipo de negociação fatalmente levará a um sistema GANHA - PERDE

Estratégia de acomodação

Trata-se do caso em que o negociador busca ganhar a qualquer custo.

O egocentrismo é a palavra chave neste tipo de estratégia.

Geralmente o resultado deste tipo de negociação é o GANHA-PERDE.

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

ESTRATÉGIA COLABORATIVA Neste contexto os negociadores sobrepujam

as diferenças pessoais e qualquer atitude egocêntrica ou de passividade com foco no êxito da negociação.

Prioriza-se tanto o relacionamento quanto os resultados, encaminhando a negociação para satisfazer os dois lados.

Neste caso a negociação é conduzida para um GANHA-GANHA.

Dinâmica final Serão exibidos 02 vídeos sobre algumas

negociações.

Os membros serão divididos em quatro grupos e farão uma análise CRÍTICA destes vídeos, detectando as posturas dos interessados na negociação (OBSERVADAS NESTA AULA), bem como mencionando aspectos que poderiam ser trabalhados para o êxito de tais negociações.

Facilitador e grupo discutem soluções.

Referências

LAURENT, Louis. Como conduzir discussões e negociações. São Paulo: Nobel, 1991

MARTINELLI, Dante P.; ALMEIDA, Ana Paula de. Negociação e solução de conflitos: do impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2009