A favor do aborto

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A FAVOR DO ABORTO

Você pode ser contra o aborto sem ser contra a

legalização do aborto!! Se te disseram que

legalizar o aborto vai fazer todas as mulheres

“saírem abortando” bebês de até 9 meses todos

os dias em hospitais públicos e fazendo com

que o números de abortos aumente

drasticamente gerando um caos social, você foi

enganada porque:

Os números já são drásticos: aproximadamente mil mulheres morrem por ano ao realizarem abortos na clandestinidade. Fora essas, estima-se que 2 milhões de abortos clandestinos são realizados por ano. Essa soma é apenas aproximada porque é ilegal. Se o aborto fosse legalizado, o governo teria oficialmente o número de abortamentos, poderia controlá- los e saberia onde tem mais ou menos abortos para tentar diminuir este número. Se o aborto é crime não se tem controle, o número de abortos não diminui, mais mulheres morrem, mais pessoas são presas e o governo não pode fazer nada para mudar isso.

Ser contra o aborto é decidir por você. Ser contra a legalização do aborto é decidir por todas. Ser contra o aborto é não achar certo fazer um aborto. Ser contra a legalização do aborto é ser a favor da morte de milhares de mulheres.

No Brasil , o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro , em vigor desde 1984 , prevendo detenção de um a quatro anos, em caso de aborto com o consentimento da mulher, e de três a dez anos para quem o fizer sem consentimento.

Porém, não é qualificado como crime quando praticado por médico capacitado em três situações:

Quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez;

Quando a gravidez é resultante de um estupro;

Se o feto for anencefálico.

Nesses casos, o governo Brasileiro fornece gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde

Argumentos a favor do aborto

A mulher tem o direito de tomar decisões num assunto que diz respeito à sua vida como o é da maternidade.

A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para as famílias e, sobretudo, para as crianças delas nascidas.

É uma decisão que afeta não só a vida da mulher, mas a vida do casal envolvido e, caso exista, o contexto familiar.

Podem ocorrer problemas na futura vinculação afetiva entre a mãe e a criança nascida quando a gravidez é vivida em sofrimento.

O aborto clandestino é um problema de saúde pública.

O acesso ao aborto legal permite reduzir progressivamente o recurso ao aborto.

A defesa ao acesso ao aborto legal está associada à prevenção das gravidezes não desejadas.

Definir um feto (um embrião ou mesmo um ovo) como uma "pessoa", com direitos iguais ou mesmo superiores aos de uma mulher - uma pessoa que pensa, sente e tem consciência - é um absurdo.

A proibição do aborto é discriminatória em relação às mulheres de baixo nível socioeconômico, que são levadas ao aborto auto induzido ou clandestino. As mais diferenciadas economicamente podem sempre viajar para obter um aborto seguro.

O primeiro direito da criança é ser desejada.

A possibilidade de escolha é boa para as famílias.

Uma gravidez indesejada pode aumentar tensões, romper a estabilidade e empurrar as pessoas para baixo do limiar de pobreza.

O feto é parte do organismo materno e a mulher tem livre disposição de seu corpo.

Há no ventre materno apenas protoplasma, que é uma substância indefinida contendo os processos vitais contidos no interior das células. Não pode haver homicídio onde não há vida humana, figurando-se aí um crime impossível.

Critérios Sociais, Políticos e Econômicos. O aborto justifica-se por razões que porão em risco a vida da humanidade:

Mulheres de baixa renda submetem-se a aborto clandestinamente, arriscando a vida em lugares precários, sem condições de higiene.

Razões de ordem particular do casal ou da gestante:

Questões físicas ou psicológicas que advêm, por exemplo, de incesto ou estupro. Lembramos aqui que nestes casos a atual lei penal não pune o aborto.

Questões de ordem financeira em razão de os responsáveis pelo sustento, normalmente os pais, não terem suficientes recursos para manter o filho que vai nascer principalmente quando já existem outros que também serão prejudicados em suas qualidades de vida;

Deficiência física ou mental que acometerá o ser vindouro;

Desinformação acerca dos métodos para se evitar a gravidez;

Falha do método contraceptivo utilizado;

Comprometimento da saúde mental materna;

Preservação da saúde física da mãe;

Danos à reputação da mulher ou à sua condição social quando a gravidez é fruto de relação socialmente reprovada;

Rejeição de filho advindo de uma gravidez indesejada pelos pais e que será maltratado ou abandonado, sujeitando-se a traumas psíquicos.

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