Anestesia no trauma Trauma Anesthesia

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anestesia em trauma politraumatizados

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Dr. Mohamad C. M. YoussefHospital Vita

BlogdoAnestesista

Anestesia no Trauma

TRAUMAInjúria caracterizada por alteração anatômica ou fisiológica provinda da exposição mecânica, térmica, elétrica ou química; ou ainda da falta de fatores essenciais como oxigênio, volemia e temperatura corporal.

Anestesia no TraumaMortalidade > 65 anos Mortalidade < 65 anosDoenças Cardíacas TraumaCâncerTrauma

Consequência:1- Mortalidade2- Morbidade3- Desabilitação4- Responsabildade Financeira

1ª hora - 50% da Mortalidade Lesão do SNC Grandes VasosPoucas Chances de Sobrevida

1ª - 4ª hora – 30% da Mortalidade “Golden Hour”Lesão de SNCHemorragia Sobrevida se tiver intervenção precoce

1 – 6ª semana – 20% da Mortalidade Falência de órgão vitalSepticemia

Anestesia no TraumaDESAFIOS

- Nível de Consciência Deprimido- Estômago Cheio- Hipotermia e Perdas sanguíneas- Ingestão de álcool e drogas

Anestesia no Trauma

1- Fisiopatologia do Trauma2- Avaliação Pré-operatória3- Prevenção da Regurgitação e Vômito4- Casos e Técnicas

Anestesia no Trauma1- FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA

Princípios físicosquímicos endócrinos

Anestesia no TraumaPRINCÍPIOS FÍSICOS

Leis de Newton1- Energia nunca criada nem destruída, apenas

transferida.2- F = m . a (desaceleração)3- Energia cinética =

Anestesia no TraumaINJÚRIAS DE COMPRESSÃO

CoraçãoPneumotóraxRuptura de hemidiafragmaLesão de lobo frontal cerebral

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaINJÚRIAS DE DESACELERAÇÃO

Ruptura AórticaLesão EsplênicaLesão RenalVasos Subdurais

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

Movimentação corporal dentro do automóvel

Adiante e abaixo

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaMovimentação corporal dentro do automóvel

Adiante e acima

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaMovimentação corporal dentro do carro

Impacto lateral

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaMovimentação corporal dentro do automóvel

Impacto PosteriorWhiplash injury

Anestesia no Trauma

Anestesia no Trauma

Contraindicado Head Tilt, permitido Chin Lift e Jaw TrustIntubação com Tração Cervical - 60% de imobilidade

Anestesia no TraumaAtropelamento

Tríade de impacto1- Pára - choque

2- Capô e pára - brisa 3- Solo

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaTRAUMA PENETRANTE

Fragmento em rotação e redirecionamento

Anestesia no Trauma

Cavitação permanente

Anestesia no TraumaFISIOPATOLOGIA DO TRAUMA

Reações endócrina - metabólicas

Estabilização hemodinâmicaCorrigir distúrbios de água e

eletrólitosFontes alternativas de energia

Anestesia no TraumaFisiologia da Circulação

HOMEOSTASE

AUTO-REGULAÇÃOPRESSÃO DE FLUXO ZERO

RECEPTORES ADRENÉRGICOS E DOPAMINÉRGICOS

RESPOSTA NEUROENDÓCRINA E METABÓLICA

Anestesia no TraumaFisiopatologia Específica - Choque

Redução do DC

Elevação da RVSmicrocirculação

Redução do retorno venosos

Redução das pressões de enchimento

Pulmão Coração

Anestesia no TraumaPerfil Hemodinâmico Clássico - Choque

1- Débito Cardíaco Baixo2- Resistência Sistêmica Alta3- Pressão Capilar Pulmonar Baixa4- Pressão Venosa Central Baixa5- Pressão Arterial Baixa

Anestesia no TraumaClassificação do ATLS

Classe I Classe II Classe III Classe IV

Perdas

<15%

< 750 ml

15 a 30%

750 a 1500 ml

30 a 40%

1500 a 2000 ml

>40%

> 2000 ml

CHOQUE HIPOVOLÊMICO

CONSIDERAR USO DE VASOCONSTRITORESEXPANSÃO

VOLÊMICA

CLASSE ICLASSE IICLASSE IIICLASSE IV

CONSIDERAR CONDIÇÕESHB > 10 = NÃO TRANSFUNDIRHB 7 – 10 = AVALIAR A CLÍNICAHB < 7 TRANSFUNDIR

CRISTALÓIDES 3:1COLÓIDES 1:1

FÁRMACOS INOTRÓPICOS

PAS < 70 mmHg

PAS = 70 – 100 mmHg COM SINAIS DE CHOQUE

PAS = 70 – 100 mmHg SEM SINAIS DE CHOQUE

NORADRENALINA0,5 – 30 mcg/min

DOPAMINA5 – 15 mcg/min

DOBUTAMINA2 – 20 mcg/min

ENDPOINTS

Expansão VolêmicaCristalóidesSol Fis. 0,9% ou Ringer com LactatoProporção de volume de 3ml x 1ml sangueSG5% contraindicado em TCE

Efeitos na Coagulação – BifásicaHemodiluição de 20 - 40% = Estado de HipercoagulabilidadeHemodiluição de 50 - 60% = Estado de Hipocoagulabilidade

Expansão VolêmicaColóidesProporção de 1ml x 1ml sangueMantém a Pressão Osmótica do PlasmaRetém + Água no Compartimento IntravascularMinimizam o edema intersticialProduzem Hipocoagulabilidade com volume de hemodiluição menor que os cristlóides

Hemocomponentes

Indicado em Hipóxia Tissular e Disfunção de ÓrgãosGasometria:

Aumento do déficit de Bases LactatoSaturação venosa baixa

Isquemia de órgãos é precoce em hemorragias contínuas

LACTATO < 4 mmol/l

Normalizado nas:< 24h - 100% de sobrevivência24 - 48h - 78% de sobrevivência>48h - 14% de sobrevivência

IC > 4,5 l/min/mDO2 > 600 ml/min/mVO2 > 170 ml/min/mPCP > 10 – 18 mmHgIRVS < 2000 – 2500 dins/seg/cm

Anestesia no TraumaEstabilização Hemodinâmica

Catecolaminas da adrenal

Anestesia no TraumaDistúrbio de água e eletrólitos

AldosteronaVasopressina(ADH)

Renina - Angiotensina

Anestesia no TraumaFontes de Energia

GHInsulina

GlucagonCortisol

Catecolaminas

Anestesia no TraumaAVALIAÇÃO

1 - Visão Global – Estável, instável, morrendo, morto

2 - Exame Primário - ABCDE3- Exame Secundário – Investigação

Diagnóstica

Anestesia no TraumaVisão Global

Despido e virado de lado a ladoSimetria de movimentos

respiratóriosPosição da traquéiaAspecto das veias do pescoçoPulso, FC, FR, PA

Anestesia no Trauma

Anestesia no TraumaANAMNESE

Sd. RespiratóriasSd. CardiocirculatóriasSd. Renais e gastrointestinaisSd. Neurológicas****Antecedentes Farmacológicos****

Anestesia no TraumaANAMNESE

MULHERES = GRAVIDEZ

Anestesia no TraumaANAMNESE

JEJUMIntervalo entre a última refeição e o trauma

Anestesia no TraumaAvaliação Primária

ASecreções, sangue, objetos, edemaAspirador montado e funcionandoManobras de Chin Lift e Jaw Trust

Manobra de SellickLesão Cervical

Anestesia no Trauma

Avaliação PrimáriaB

Inspeção: Cianose, Bradi ou Taquipnéia, Mov. Paradoxal

Ausculta: Reconhecimento de Pneumo ou HemotóraxPalpação: Fratura de Costelas e Enfisema

Subcutâneo

Pré - oxigenaçãoVentilação mecânica

Tratamento das causas encontradas

Anestesia no TraumaAvaliação Primária

CAvaliação da FC, PA, Clínica: sudorese, temperatura, preenchimento capilar,

débito urinário, pontos hemorrágicos ou fraturasCLASSIFICAÇÃO GRAU CHOQUE

DX: “Pneumotórax hipertensivo, Tamponamento cardíaco,Contusão miocárdica, Lesão de grande vaso”Acessos Venosos Calibrosos, Repor Volume

Agressivamente,Vasopressores.

Anestesia no TraumaAvaliação Primária

D ESCALA DE COMA- GLASGOW – 3 a 15 ptsCoordenação e Força MotoraReflexo e Simetria PupilarCoordenação de PalavrasPadrão Respiratório: BIOT,KUSSMAUL,CHEYNE-STOKESDX HIPERTENSÃO INTRACRANIANAGSC< 8 IntubaçãoGSC< 6 Vent. MecânicaFratura de Base de Crânio Contraindica Intubação Nasal

Anestesia no TraumaAvaliação Primária

EAvaliação Ortopédica: Fêmur, Tíbia, ÚmeroRegião PosteriorHemorragias ocultasHipotermia

Avaliação Secundária

Exames Laboratoriais* ECG

* Rx COLUNA CERVICAL E TORÁCICA

* LABORATORIAIS : VG,HB,GASOMETRIA, UREIA, CREATININA, SÓDIO, POTÁSSIO E GLICEMIA.

ZQG

Dopamina

Histamina

Acetilcolina

Serotonina

Opióides

Anestesia no TraumaPrevenção naúseas e vômitos ou regurgitação

Anticolinérgicos: EscopolaminaAntagonistas Dopaminérgicos: clorpromazinaButirofenonas: droperidol, haloperidolAntagonistas D2 e 5HT3: metoclopramidaAntagonistas H1: Prometazina e DifenidraminaAntagonistas 5HT3: Ondansetrona, Granisetrona e

ZacopridaAntidepressívos tricíclicos: Amitriptilina e

Nortriptilina

Anestesia no TraumaPosicionamento do paciente

Trendelemburg

Anti- Trendelemburg

Anestesia no Trauma

Queimaduras

Fórmula de Parkland:4ml/kg/%SCQ

Ringer com Lactato

Anestesia no Trauma

Casos e condutas

Janela Pericárdica

Área de Sauer- MurdockÁrea de Ziedler

Anestesia no Trauma

Casos e condutas

Trauma Raquimedular – até 8 horas

Metilprednisolona Ataque: 30mg/kg na 1a horaManutenção: 5,4mg/kg/hora nas 23horas

Anestesia no Trauma

Casos e condutas

Lavado peritoneal

FAST (Focused Abdominal Sonogram for Trauma)

Anestesia no Trauma

Casos e condutas

Toracotomia para ressuscitaçãoClampeamento Aórtico

Anestesia no Trauma

Casos e condutas

“Damage Control” – controle de danos

Anestesia no TraumaTécnica Anestésica

1- Dar preferência para bloqueios regionais em trauma de extremidades2- Hipnóticos que interfiram pouco na homeostase3- Indução de sequência rápida com manobra de Sellick e relaxante muscular de ação rápida com pré- oxigenação efetiva4- Usar subdoses de anestésicos e opióides até homeostase5- Buscar auxílio do técnico de enfermagem, cirurgião ou colega6- Garantir um acesso venoso condizente com o caso antes da indução7- Sempre antecipar possíveis complicações8- Observar a cirurgia

Obrigado!!

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