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Sumário
I- INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 03
II- SUA APLICAÇÃO NAS EMPRESAS ............................................................................................. 04
III-O QUE É DESÍDIA .................................................................................................................... 10
IV- NO METRÔ DE NOVA YORK .................................................................................................... 14
V- COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL ........................................................................................... 22
VI- SIMBÍOSE ENTRE A TOLERANCIA ZERO E OS PRINCÍPIOS “5s” .................................................. 25
VII- O PODER DA MÚSICA............................................................................................................ 32
VIII- ASSÉDIO MORAL PREOCUPA EMPRESAS E TRABALHADORES (ARTIGO) ................................. 41
IV- CÓDIGO “Q” E ALFABETO FONÉTICO MUNDIAL COMO ME IOS EFICIENTES DE COMUNICAÇÃO
EM UM SETOR DE PREVENÇAO DE PERDAS .................................................................................. 49
3
I- INTRODUÇÃO
Diante do crescimento acelerado da violência
e da criminalidade em todo o mundo, que
acabou por atingir níveis intoleráveis, fez-se
necessário, por parte dos países, a adoção
imediata de medidas e políticas hábeis a
combater e conter a ocorrência de crimes.
Nesse contexto, os Estados Unidos, visando
combater os altos índices de criminalidade,
implantou a política de Tolerância Zero,
baseada na Teoria da Janela Quebrada
(“Broken Windows Theory”), que consiste em
reprimir todo e qualquer ato criminoso, a fim
de evitar a ocorrência de delitos de maior
potencial ofensivo.
Os fundamentos da referida política ainda
encontra-se em prática naquele país e, ao que
tudo indica, parece estar alcançando bons
resultados, haja vista a substancial redução da
criminalidade, principalmente na cidade de
Nova Iorque.
4
II- SUA APLICAÇÃO NAS EMPRESAS
O que esta teoria tem a ver com as Empresas?
Como mencionado, a teoria das janelas
quebradas ou "broken windows theory" é um
modelo de tolerância zero norte-americano de
política de segurança pública no
enfrentamento e combate ao crime, tendo
como visão fundamental a desordem como
fator de elevação dos índices da criminalidade.
Os diversos setores de uma empresa: vendas,
crediário, expositores, gôndolas, depósito,
departamentos entre outros, devem seguir a
política de tolerância zero com a desordem e a
desorganização.
Uma prateleira, um expositor, um armário se
encontra desorganizado, ai se faz presente a
teoria das janelas quebradas , pois se ninguém
organiza, cobra de seus funcionários a
manutenção dos produtos em ordem de
validade oque teremos é um alto índice de
5
quebras que se vislumbrarão as consequências
nos balanços da empresa.
Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não
forem reprimidos, os pequenos desvios ou
quebras de hierarquia e não forem respeitadas
as normas e regras da empresa conduzem,
inevitavelmente, a condutas desidiosas mais
graves, em vista do descaso em punir os
responsáveis pelos desvios de conduta menos
graves.
Um setor em que não se tenha presentes as
regras e normas e que se cumpram as mesmas
fatalmente os maus funcionários se sentirão
livres para praticar suas erradas condutas
além de estimular os demais a também
trabalhar mal.
Sem dizer que um joio no meio do trigo pode
influenciar os de pequeno caráter e
transforma-los em pequenos delinquentes
dentro da empresa.
Deixar uma torneira aberta ou pingando, não
desligar as luzes ao fim da jornada de
trabalho, praticar pequenos furtos de material
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de consumo (papel, canetas, grampeadores) e
utilizar sem os devidos cuidados os
equipamentos de informática e eletrônicos
disponíveis para o trabalho, são exemplos de
pequenos desvios de conduta profissional.
Torna-se necessária, então, a efetiva atuação
do setor de prevenção de perdas com o devido
apoio empresarial no combate à leniência e
desídia, sejam elas a micro desídia que pode
levar até a uma macro desídia acompanhada
de crimes maiores e de grande prejuízo tais
como os desvios de mercadorias, furtos em
depósitos e até mesmo de numerário em
associação criminosa, tudo isto acontecendo
dentro dos departamentos de uma empresa.
Há alguns anos, a Universidade de Stanford
(EUA), realizou uma interessante experiência
de psicologia social.
Deixou dois carros idênticos, da mesma
marca, modelo e cor, abandonados na rua.
Um no Bronx, zona pobre e conflituosa de
Nova York e o outro em Palo Alto, zona rica e
tranquila da Califórnia.
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No estudo da teoria, dois carros idênticos
abandonados, dois bairros com populações
muito diferentes e uma equipe de especialistas
em psicologia social estudando as condutas
das pessoas em cada local.
Resultado: o carro abandonado no Bronx
começou a ser vandalizado em poucas horas.
As rodas foram roubadas, depois o motor, os
espelhos, o rádio, etc.
Levaram tudo o que fosse aproveitável e
aquilo que não puderam levar, destruíram.
Contrariamente, o carro abandonado em Palo
Alto manteve-se intacto.
A experiência não terminou aí.
Quando o carro abandonado no Bronx já
estava desfeito e o de Palo Alto estava há uma
semana impecável, os pesquisadores
quebraram um vidro do automóvel de Palo
Alto.
Resultado: logo a seguir foi desencadeado o
mesmo processo ocorrido no Bronx.
8
Roubo, violência e vandalismo reduziram o
veículo à mesma situação daquele deixado no
bairro pobre.
Por que o vidro quebrado na viatura
abandonada num bairro supostamente seguro
foi capaz de desencadear todo um processo
delituoso? Evidentemente, não foi devido à
pobreza.
Trata-se de algo que tem a ver com a
psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro quebrado numa viatura abandonada
transmite uma ideia de deterioração, de
desinteresse, de despreocupação e
independente de condição social, faz supor
que a lei encontra-se ausente, que naquele
lugar não existem normas ou regras.
Um vidro quebrado induz ao "vale-tudo".
Cada novo ataque depredador reafirma e
multiplica essa ideia, até que a escalada de
atos cada vez piores torna-se incontrolável,
desembocando numa violência irracional.
9
Baseada nessa experiência e em outras
análogas foi daí desenvolvida a citada "Teoria
das Janelas Quebradas" e que agora trazemos
para os problemas confrontados diariamente
dentro de todos os setores de uma empresa.
10
III- O QUE É DESÍDIA?
É desempenhar as atividades profissionais com preguiça, ter atrasos frequentes, muitas faltas injustificadas e desinteresse pela função.
É agir com negligência, desleixo, desatenção, relaxamento e má vontade.
Desídia substantivo feminino
1. Disposição para evitar qualquer esforço físico ou moral; indolência, ociosidade, preguiça.
2. Falta de atenção, de zelo; desleixo, incúria, negligência.
A desídia é maior nos setores onde o descuido,
a sujeira, a desordem e o maltrato são
maiores.
Se por alguma razão não se organiza uma
prateleira e ninguém o repara, muito
11
rapidamente estarão desorganizadas todas as
prateleiras.
Se um setor exibe sinais de altos índices de
indisciplina, e esse fato parece não importar a
ninguém, isso fatalmente será fator de geração
de aumento de atos de insubordinação e os
desperdícios, perdas e furtos internos
aumentarão rapidamente.
A desordem e a desídia podem, aos poucos,
infiltrar-se nos diversos setores da empresa,
causando a sua decadência e a consequente
queda de suas vendas.
A empresa deve preservar também sua
fachada de pichações, seus componentes de
segurança, sensores, câmeras e cercas elétricas
devem ter sempre a manutenção devida, pois
acreditamos que, ampliando a análise
situacional, se, por exemplo, uma janela de
uma fábrica ou escritório fosse quebrada e não
fosse, incontinenti, consertada, quem por ali
passasse e se deparasse com a cena logo iria
concluir que ninguém se importava com a
situação e que naquela localidade não havia
12
autoridade responsável pela manutenção dos
bens da empresa.
Logo em seguida, as pessoas deixariam de
visitar a empresa ou loja, relegando o lugar à
mercê de gatunos e desordeiros, pois apenas
pessoas desocupadas ou imprudentes se
sentiriam à vontade para visitar uma loja cuja
decadência se torna evidente.
Pequenas desordens, portanto, levariam a
grandes desordens e, posteriormente, a
falência.
Paralelamente ao universo comercial, no
mundo civil, quando são cometidas "pequenas
faltas" (estacionar em lugar proibido, exceder
o limite de velocidade, passar com o sinal
vermelho) e as mesmas não são sancionadas,
logo começam as faltas maiores e os delitos
cada vez mais graves.
Se admitirmos atitudes violentas como algo
normal no desenvolvimento das crianças, o
padrão de desenvolvimento será de maior
violência quando essas crianças se tornarem
adultas.
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Se a empresa não corrige desvios e é leniente
com a desorganização e insegurança esta
fadada a sofrer sucessivas perdas e quebras.
Um deposito desorganizado, produtos mal
armazenados, falta de controle de prazo de
validade dos produtos colocados à venda e a
ausência de normas e regras acarretarão
dissabores ao empresário.
14
IV- NO METRÔ DE NOVA YORK
Há três décadas, a criminalidade em várias
áreas e cidades dos EUA – com Nova York no
topo da lista - atingia níveis alarmantes,
preocupando a população e as autoridades
americanas, principalmente os responsáveis
pela segurança pública.
Nesse diapasão, foi implementada a Política
Criminal de Tolerância Zero, que seguia os
fundamentos da "Teoria das Janelas
Quebradas" e que perfeitamente se encaixa
nos desafios empresariais de redução de seus
custos.
As autoridades entendiam que, por exemplo,
se os parques e outros espaços públicos
deteriorados forem progressivamente
abandonados pela administração pública e
pela maioria dos moradores, esses mesmos
espaços serão progressivamente ocupados por
delinquentes.
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A Teoria das Janelas Quebradas foi aplicada
pela primeira vez em meados da década de 80
no metrô de Nova York, que se havia
convertido no ponto mais perigoso da cidade.
Começou-se por combater as pequenas
transgressões: lixo jogado no chão das
estações, alcoolismo entre o público, evasões
ao pagamento da passagem, pequenos roubos
e desordens.
Os resultados positivos foram rápidos e
evidentes.
Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer
do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani,
prefeito de Nova York, baseado na Teoria das
Janelas Quebradas e na experiência do metrô,
deu impulso a uma política mais abrangente
de "tolerância zero".
A estratégia consistiu em criar comunidades
limpas e ordenadas, não permitindo
transgressões à lei e às normas de civilidade e
convivência urbana.
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O resultado na prática foi uma enorme
redução de todos os índices criminais da
cidade de Nova York.
A expressão "tolerância zero" soa, a priori,
como uma espécie de solução autoritária e
repressiva.
Se for aplicada de modo unilateral, pode
facilmente ser usada como instrumento
opressor pela autoridade fascista de plantão,
tal como um ditador ou uma força policial
dura.
Mas seus defensores afirmam que o seu
conceito principal é muito mais a prevenção e
a promoção de condições sociais de segurança.
Não se trata de linchar o delinquente, mas sim
de impedir a eclosão de processos criminais
incontroláveis.
O método preconiza claramente que aos
abusos de autoridade da polícia e dos
governantes também se deve aplicar a
tolerância zero.
17
Ela não pode, em absoluto, restringir-se à
massa popular.
Não se trata, é preciso frisar, de tolerância
zero em relação à pessoa que comete o delito,
mas tolerância zero em relação ao próprio
delito.
Trata-se de criar comunidades limpas,
ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos
básicos da convivência social humana.
A tolerância zero e sua base filosófica, a Teoria
das Janelas Quebradas, colocou Nova York na
lista das metrópoles mundiais mais seguras.
Talvez elas possam, também, não apenas
explicar o que acontece aqui no Brasil em
matéria de corrupção, impunidade,
amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.,
mas tornarem-se instrumento para a criação
de uma sociedade melhor e mais segura para
todos.
Dessa forma, a teoria da janela quebrada
esclarece como deve ser combatido os altos
índices de criminalidade em um local:
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passando-se a repreender e conter os
pequenos atos de criminalidade e vandalismo,
além do policiamento comunitário, que possui
grande papel na prevenção de crimes.
Referida teoria alcançou bons resultados nos
Estados Unidos, reduzindo-se drasticamente a
criminalidade, principalmente na cidade de
Nova Iorque.
Foram identificados os três principais
problemas existentes nos metrôs da cidade: os
passageiros pulavam as catracas para
furtarem-se do pagamento, a desordem e a
criminalidade.
Passou-se, então a aplicar em Nova Iorque os
fundamentos da teoria da janela quebrada,
reprimindo-se os pequenos delitos a fim de
evitar a ocorrência de delitos mais graves.
Consigne-se que, de início, a implantação das
medidas não foi fácil, eis que nem a população
e nem as autoridades públicas tinham o
costume de se preocuparem em punir e
repreender os pequenos atos de desordem e
criminalidade.
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Dessa forma, atacando esse problema da falta
de pagamento no metrô, estava-se evitando a
ocorrência de crimes mais graves.
Esses atos de repressão aos delitos menores
preveniam a ocorrência de crimes de maior
ofensividade.
Já no ano de 1994, o ex-promotor Rudolph
Giuliani, então eleito para prefeito da cidade
de Nova Iorque, decidiu expandir a política de
combate aos pequenos delitos no metrô para
as ruas daquela cidade, operação essa que
ficou conhecida como Tolerância Zero e seria
chefiada por Bratton.
Bratton, utilizando-se do mesmo princípio
fundamental da teoria da janela quebrada –
reprimir os pequenos atos de desordem e
vandalismo para prevenir a ocorrência de
delitos mais graves – passou a reestruturar a
cidade no sentido de não mais permitir a
desordem e os pequenos delitos.
A polícia de Nova Iorque, de início, começou a
atuar contra aqueles que limpavam os para-
20
brisas dos carros e coagiam os motoristas a lhe
darem dinheiro.
Esse ato que, a um primeiro momento, parece
inofensivo, atormentava os motoristas daquela
cidade, que se sentiam ameaçados.
Frise-se que as reprimendas não consistiam
em penas privativas de liberdade, mas sim em
prestação de serviços comunitários.
E não parou por ai.
Passou-se a reprimir de uma forma geral todo
e qualquer ato de desordem e vandalismo,
desde o ato de urinar em praça pública até o
ato de pilotar motocicleta sem capacete.
Implantou-se, ainda, o policiamento
comunitário, de forma a aproximar a
população da polícia.
O resultado, como esperado, não podia ser
outro: os índices de criminalidade na cidade
de Nova Iorque reduziram-se
consideravelmente nos últimos anos e,
continuam, ainda hoje, em queda.
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A cidade de Nova Iorque, que nos últimos
trinta anos havia atingido níveis intoleráveis
de criminalidade, parece ter se tornado em
uma cidade tranquila e sem violência.
Outros fatores também devem ser
considerados, como a recuperação da
economia mundial que proporcionou o
aumento de vagas de emprego, afastando a
população do crime.
Sem dúvidas, a aplicação da teoria da janela
quebrada nos Estados Unidos, que serviu de
inspiração para a política da tolerância zero,
surtiu resultados positivos naquele país.
Os níveis de criminalidade reduziram-se
consideravelmente, tendo aquele país se
tornado exemplo para os demais no tocante ao
combate a criminalidade.
Restou devidamente demonstrado que o
descaso aos atos de desordem e aos crimes
menos graves serve de fonte para o
surgimento de crimes de maior ofensividade.
22
V- COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL
O comércio varejista vem assumindo uma
importância cada vez maior no
cenário empresarial brasileiro.
Notícias sobre varejo aparecem quase
diariamente nos cadernos econômicos dos
principais jornais do país.
Nos últimos anos, o varejo brasileiro vem
atravessando um processo de transformação
especialmente intenso.
Com um acelerado ritmo de consolidação do
setor, o número de empresas varejistas que
aparece na relação das maiores empresas do
Brasil vem crescendo.
A importância do varejo no cenário econômico
brasileiro vem sendo cada vez mais
reconhecida e destacada.
Além de gerador do maior número de
empregos formais no país, o setor exibe,
especialmente nos últimos anos, números
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expressivos de crescimento e consistentes
indicadores de modernização.
Os principais componentes do setor varejista
brasileiro são:
- Supermercados
- Farmácias
- Concessionárias de veículos
- Lojas de vestuários
- Lojas de materiais de construção
- Lojas de móveis e decoração
- Postos de gasolina
- Lojas de eletroeletrônicos
- Livrarias
Em todos estes ramos da atividade varejista
brasileira podemos aplicar de maneira efetiva
e exitosa a teoria da janela quebrada e a
tolerância zero.
RANKING
Nome da Empresa Segmento Principal
24
Grupo Pão de
Açúcar
Supermercadista
Carrefour Supermercadista
Walmart Supermercadista
Lojas Americanas Loja de departamento
Máquina de Vendas Móveis e eletros
GBarbosa
(Cencosud)
Supermercadista
Makro Supermercadista
O Boticário Cosméticos e
perfumaria
Magazine Luiza Loja de departamento
Raia Drogasil Farmácias
Drogaria São Paulo Farmácias
C&A Loja de departamento
Pernambucanas Loja de departamento
McDonald's Alimentação
Zaffari Supermercadista
Lojas Renner Loja de departamento
Pague Menos Farmácias
Brazil Pharma Farmácias
Lojas Marisa Vestuário
Lojas Riachuelo Vestuário
25
VI- SIMBIOSE ENTRE A TOLERÂNCIA
ZERO E OS PRINCÍPIOS 5S
O conceito de 5S possui como base as cinco
palavras japonesas cujas iniciais formam o
nome do programa.
As palavras são: Seiri, Seiton, Seiso,
Seiketsu e Shitsuke, que migradas para o
Português foram traduzidas como “sensos”,
visando não descaracterizar a nomenclatura
do programa.
São eles: senso de utilização, senso de
organização, senso de limpeza, senso de
saúde e senso de autodisciplina.
Vejamos separadamente os conceitos de cada
um dos 5S:
1) SEIRI – Senso de Utilização
Significa utilizar materiais, ferramentas,
equipamentos, dados, etc. com equilíbrio e
bom senso.
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Onde é realizado o descarte ou realocação de
tudo aquilo considerado dispensável para
realização das atividades.
Os resultados da aplicação do Senso de
Utilização são imediatamente evidenciados.
-Ganho de espaço
-Facilidade de limpeza e manutenção
-Melhor controle dos estoques
-Redução de custos
-Preparação do ambiente para aplicação dos
demais conceitos de 5S
2) SEITON – Senso de Organização
O senso de organização pode ser interpretado
como a importância de se ter todas as coisas
disponíveis de maneira que possam ser
acessadas e utilizadas imediatamente.
Para isto devem-se fixar padrões e utilizar
algumas ferramentas bem simples como
painéis, etiquetas, estantes, etc.
27
Tudo deve estar bem próximo do local de uso
e cada objeto deve ter seu local específico.
Podemos identificar como resultados do senso
de organização:
-Economia de tempo;
-Facilidade na localização das ferramentas;
-Redução de pontos inseguros.
3) SEISO – Senso de Limpeza
A tradução para a palavra Seiketsu é limpeza.
Este senso define a importância de eliminar a
sujeira, resíduos ou mesmo objetos estranhos
ou desnecessários ao ambiente.
Trata-se de manter o asseio do piso, armários,
gavetas, estantes, etc.
O senso de limpeza pode ir além do aspecto
físico, abrangendo também o relacionamento
pessoal onde se preserva um ambiente de
trabalho onde impere a transparência,
honestidade, franqueza e o respeito.
28
A aplicação do senso de limpeza traz como
resultado:
-Ambiente saudável e agradável;
-Redução da possibilidade de acidentes;
-Melhor conservação de ferramentas e
equipamentos;
-Melhoria no relacionamento interpessoal.
4) SEIKETSU – Senso de Padronização
e Saúde
O senso de padronização é traduzido na
fixação de padrões de cores, formas,
iluminação, localização, placas, etc.
Como abrange também o conceito de saúde, é
importante que sejam verificados o estado dos
banheiros, refeitórios, salas de trabalho, etc.
afim de que sejam identificados problemas
que afetam a saúde dos colaboradores como os
problemas ergonômicos, de iluminação,
ventilação, etc.
29
Este senso tem como principal finalidade
manter os 3 primeiros S’ (seleção, ordenação e
limpeza) de forma que eles não se percam.
Podem-se evidenciar como principais
resultados da aplicação deste conceito:
-Facilidade de localização e identificação dos
objetos e ferramentas;
-Equilíbrio físico e mental;
-Melhoria de áreas comuns (banheiros,
refeitórios, etc.);
-Melhoria nas condições de segurança.
5) SHITSUKE – Senso de Disciplina ou
Autodisciplina
A última etapa do programa 5S é definida pelo
cumprimento e comprometimento pessoal
para com as etapas anteriores.
Este senso é composto pelos padrões éticos e
morais de cada indivíduo.
Esta etapa estará sendo de fato executada
quando os indivíduos passam a fazer o que
30
precisa ser feito mesmo quando não há a
vigilância geralmente feita pela chefia ou
quando estendem estes conceitos para a vida
pessoal demonstrando seu total envolvimento.
Diante de um ambiente autodisciplinado a
cerca dos princípios 5S é possível que se
tenha:
-Melhor qualidade, produtividade e segurança
no trabalho;
-Trabalho diário agradável;
-Melhoria nas relações humanas;
-Valorização do ser humano;
-Cumprimento dos procedimentos
operacionais e administrativos;
A convivência com os cinco sensos
apresentados leva os indivíduos a
compreenderem melhor o seu papel dentro de
uma organização e os torna parte da pirâmide
dos resultados alcançados, fazendo nascer a
consciência de que é preciso ser disciplinado
mesmo quando não há cobranças.
31
Por isso, os Programas de
Qualidade colocados em prática,
concomitantes com o programa tolerância
zero poderão auxiliar as empresas no processo
de melhoria contínua dos produtos ou
serviços, diminuição de desperdícios e
principalmente através da mudança cultural
interna, a fim de se obter a vantagem
competitiva necessária que será colhida a
curto, médio e longo prazo.
32
VII- O PODER DA MUSICA É muito comum encontrar pais que não se importam que seus filhos passem horas ouvindo musica a todo volume, porque consideram que "não há mal nenhum nisso". É também comum encontrar jovens que, informados do que significam as letras das canções que ouvem, afirmam que não entendem suas letras, que se interessam apenas pelo ritmo ou, bem raro, pela "melodia". Não se apercebem de que a música tem profundos efeitos na alma humana. É evidente que ao ouvir ou ler esta afirmação eles a põem em dúvida. Entretanto, reconhecem que a musica os entusiasma e os deixa euforicamente excitados. Têm que se reconhecer também que há músicas próprias a filmes de terror, que
33
inclinam a alma para o medo do desconhecido. Que há outras que são compatíveis com cenas amorosas e sentimentais. Não poderão negar que certas músicas produzem melancolia e tristeza, outras despertam alegria, outras ainda entusiasmo. Outras estimulam o consumo em bares, discotecas e shows e até em restaurantes como também em estabelecimentos comerciais em geral uma boa musica faz parte do marketing estratégico de vendas. Um bom jingle “gruda” na cabeça das pessoas. As Casas Pernambucanas que o digam com o seu “Não adianta bater que não deixo você entrar...”. Musica clássica já fez vacas leiteiras a produzirem mais leite. A música, portanto, é criadora de estados de alma, os quais fazem nascerem ideias correlatas em nossas mentes.
34
Quem permite que uma música crie em sua alma um estado de melancolia e tristeza naturalmente terá tendências à tristeza e à melancolia, por isso mesmo, ideias melancólicas, tristes e pessimistas. Fica então patente que uma canção, por si só, sem levar em conta a sua letra, cria estados de ânimo e suscita ideias. Tinham, pois muita razão os filósofos gregos ao darem à música um importante papel na educação e formação dos jovens. Aristóteles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma grande variedade de sentimentos" e que "a música pode ajudar na formação do caráter" e que “se pode distinguir os gêneros musicais por sua repercussão sobre o caráter”. Portanto, a música pode ter um salutar efeito formador ou pode ser destruidora. Evidentemente, como é mais fácil destruir do que construir, os efeitos da música daninha
35
são mais rápidos e eficazes que os da boa música. Por outro lado, a música pode ser considerada, ao mesmo tempo, a arte mais elevada e a mais baixa. A mais elevada, porque ela consegue criar estados de alma que a própria palavra tem dificuldade de expressar. A música é a arte que mais se acerca do inefável, isto é, de Deus. Entretanto, apesar de atingir os cumes do inefável, a música é também a arte mais baixa, no sentido em que ela atinge mesmo os que não têm cultura (os selvagens), mesmo os que ainda não têm o uso da razão (os bebês são acalentados e se acalmam com canções de ninar), mesmo os que perderam o uso da razão (consta que os loucos se acalmam ao ouvir música clássica). Consta ainda que até mesmo todos os animais são influenciados pela música.
36
É ela a única arte que pode atingi-los, porque o ritmo e os sons melodiosos (proporcionados) repercutem favoravelmente no sistema nervoso deles. Como dito acima foram feitas experiências com vacas em estábulos. Quando se tocava Vivaldi elas davam mais leite. Quando se tocava Rock "escondiam o leite". Tivemos notícia também que o Rock deixava furiosos os tubarões vivendo em grandes aquários e que a música clássica os acalmava. O mesmo teria sido verificado com os loucos. E um sacerdote nos contou que ao tocarem Rock para selvagens africanos, eles perguntaram por que se estavam chamando os maus espíritos... Se a música cria estados de alma, e ela é a mais ambígua das artes, é lógico e natural que os seus autores tenham procurado tornar mais
37
objetivo o que queriam dizer por meio dela, colocando letras em suas canções. Uma das funções da letra numa canção é esta: fixar de modo mais claro e objetivo o que os ambíguos símbolos musicais insinuaram. Daí a essencial importância da letra para se entender objetivamente uma canção. Quando alguém afirma - como no caso do Rock - que aprecia uma canção, mas que não dá importância à letra, até mesmo porque não a entende, a pessoa não fica eximida dos efeitos das ideias expressas pela letra da canção, porque a melodia diz vagamente o que a letra expressa. Do mesmo modo, quem toma um veneno, embora não conheça ou não entenda a sua fórmula, morre do mesmo jeito. Morre sem ter compreendido, mas morre. Quem recusa conhecer os efeitos danosos que a droga produz no cérebro, e a toma, sofre do mesmo modo os efeitos danosos da droga ingerida.
38
Assim também quem escuta musica decadente apenas pela "melodia" ou pelo ritmo, acaba tendo sua mentalidade transformada, e, sem ter entendido ou aprovado as letras das canções, acaba tendo exatamente as ideias que elas expressam, de tal modo os símbolos musicais falam e ensinam o mesmo que dizem as letras das canções. Uma canção triste tem que ter uma letra triste. Uma canção militar tem que ter letra heroica. Por isso uma música rebelde tornará o jovem rebelde, ainda que ele não compreenda que a letra da canção mande que ele se revolte contra os pais, professores e autoridades. Uma música diabólica tornará o ouvinte que a escuta com prazer, satânico. Ainda que ele não entenda que a letra mande adorar o diabo, ele blasfemará contra Deus, na primeira oportunidade que lhe ocorrer. A música transmite ideias por três modos:
39
a)Pelos seus símbolos sonoros;
b)Pelos estados de espírito que suscita, os
quais gerarão ideias;
c)Pelas letras colocadas nas canções para
exprimir mais objetiva e claramente o que os
sons simbolizam.
É sabido que grande número de cantores são viciados em drogas, e que bom número deles morreu por seus efeitos. É escandaloso verificar que nenhuma campanha antitóxico acusa estes cantores e seus ritmos de propagadores do vício e de fornecedores de vítimas para o tráfico de entorpecentes. O ódio à autoridade e o amor à rebelião pregado em certas canções têm como primeiras vítimas os pais e os mestres. Em casa, eles se revoltam contra a autoridade do "velho" e da "velha".
40
Na escola, subvertem toda a ordem, desacatando professores e diretores. Quantas tragédias familiares não tiveram raiz nos discos que os pais permitiam que seus filhos - mimados e "inocentes" - ouvissem. Coloque em sua loja, boas musicas, suaves e alegres que transmitam mensagens positivas e com certeza elas o ajudarão a aumentar suas vendas. Fonte primária de pesquisa:
MONTFORT Associação Cultural http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=arte&artigo=rock&lang =bra
41
VIII- ASSÉDIO MORAL PREOCUPA
EMPRESAS E TRABALHADORES
Devido ao número crescente de denúncias, o
assédio moral preocupa hoje não só o
empregado, mas também o empregador.
Afinal, qual a diferença entre pressionar o
funcionário por um trabalho mais eficiente e o
assédio moral?
E como precaver que os seus colaboradores
não cometam o crime dentro de sua empresa?
Uma fórmula exata não existe, mas o diálogo,
o treinamento, a troca de informações e cursos
com especialistas podem ser uma ótima saída
para evitar o problema.
Inicialmente estudado a fundo pelo médico
psiquiatria alemão Heinz Leymann, em 1984,
o assédio moral começou a ser punido no
Brasil apenas em 2001, com a lei editada em
Iracemápolis, SP, que objetivou coibi-lo no
serviço público.
42
Entretanto, há quem defenda que ele é tão
antigo quanto o trabalho, como explica
a advogada Daniela Beteto do escritório
Trevisioli Advogados Associados: ”de
acordo com alguns pesquisadores, o assédio
moral sempre existiu”.
Sugere-se, inclusive, que seja tão antigo
quanto o trabalho hierarquicamente
organizado.
A diferença é que as discussões e os trabalhos
científicos em torno do tema ganharam ênfase
na última década, atingindo seu ápice na
atualidade, quando nos deparamos com
situações cada vez mais graves de violação aos
direitos fundamentais dos trabalhadores”.
Apesar de não existir nenhum critério para
fixação da reparação por assédio moral, as
indenizações têm variado de R$ 10 mil a R$ 2
milhões, levando-se em conta os critérios de
razoabilidade, condição pessoal do ofendido,
capacidade econômica do ofensor e a extensão
do dano causado.
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Mas, sem dúvida, o dano maior não é o
financeiro e sim a imagem da empresa que
pode ficar comprometida não só para o
público como para o próprio mercado de
trabalho. “O empresário sofre junto com o
assediado”.
A empresa tem sua marca e seu nome
empresarial denegrido e perde produtividade,
porque o trabalhador doente não consegue
produzir direito.
Também, quando o funcionário tem que se
aposentar ou ficar temporariamente afastado
é o empregador que perde, pois além da
indenização que terá que pagar decorrente do
afastamento, ainda terá que contratar e
treinar outra pessoa para colocar no lugar do
trabalhador afastado, enfim, tudo isso são
perdas”, esclarece o advogado, árbitro e
palestrante Robson Zanetti, sócio de
Robson Zanetti e Advogados
Associados.
Prevenir o assédio moral é a ferramenta mais
indicada pelos advogados para que a empresa
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evite pagar indenizações ou tenha a sua
imagem denegrida.
Isso pode ser feito através de informações
para os funcionários sobre o assunto,
treinamentos dos gestores e um canal aberto
de diálogo.
Muitas empresas já começaram a tomar
atitudes para evitar que o assédio moral
aconteça entre os seus funcionários.
Tenho observado, com frequência, a
preocupação dos empregadores em contribuir
para que as práticas de assédio sejam
identificadas e imediatamente coibidas.
É crescente o cuidado de muitas empresas em
orientar e disseminar a ideia de necessidade
de manutenção de uma relação saudável e de
respeito mútuo entre todos os colaboradores.
Os superiores hierárquicos, que com mais
frequência são apontados como ofensores,
participam de cursos com especialistas em
relações interpessoais para que desenvolvam
de forma equilibrada a cobrança de resultados
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sempre com vistas a propiciar o
desenvolvimento sadio de seus subordinados.
“Além disso, muitas empresas também
contam com o apoio de profissionais do
Direito para avaliar suas regras de
procedimentos e adequá-las quando
necessário”, conta Daniela Beteto.
Há, ainda, um projeto de lei estabelecendo
multa de R$ 1 mil para cada empregado que
não for informado e treinado para evitar o
assédio moral.
“As empresas não têm escapatória, mesmo
que a multa não for aprovada quando o
projeto virar lei, a empresa que não prevenir o
assédio pagará indenização. O assédio é um
problema organizacional e a empresa pode
evitar, basta querer e contratar alguém
competente para mostrar como isso se faz”,
explica Robson Zanetti.
Entretanto, contratar um gestor adequado,
hábil e capaz é ainda a melhor saída para
evitar o assédio moral.
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“Um gestor deve saber ouvir, ter humildade
para aprender com aqueles que fazem a
política acontecer no real; deve estimular
vínculos interpessoais que beneficiem a
organização e, fundamentalmente, saber
respeitar os diferentes pontos de vista dos
trabalhadores.
Se o seu dever enquanto chefe ou gestor é
exigir produção dos seus subordinados, isso
não pressupõe que deva destruir, massacrar e
humilhar o outro.
Ao contrario: deve refletir sua desordem
intima como fruto da sua adesão incondicional
a ordem imposta, o que o torna responsável
por seus atos.
Se não reflete o que faz, torna-se um carrasco,
envenenado pela desrazão e loucura do
processo produtivo”, afirma Dra. Margarida
Barreto, médica ginecologista e do
trabalho e pesquisadora do Núcleo de
Estudos Psicossociais de Exclusão e Inclusão
Social (Nexin PUC/São Paulo).
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Assédio Moral x Exigência
“Assediar significa estabelecer um cerco e não
dar trégua ao outro, humilhando,
inferiorizando e desqualificando-o de forma
sistemática e repetitiva ao longo da jornada de
trabalho”.
São ataques verbais, gestuais, perseguições e
ameaças veladas ou explícitas, que
frequentemente envolve fofocas e
maledicências.
Ao longo do tempo, desestabiliza o
trabalhador, atinge sua dignidade e moral e
devasta a sua vida.
Em países europeus é conhecido como
Mobbing; nos Estados Unidos e Inglaterra
como Bulling, Harassement e em nosso país
como assédio moral ou terror psicológico”,
conceitua Margarida Berreto.
Para a Organização Internacional do Trabalho
há assédio moral quando uma pessoa rebaixa
o outro ou um grupo de trabalhadores, através
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de meios vingativos, cruéis, maliciosos ou
humilhantes.
“Resumindo, poderíamos dizer que são
críticas repetitivas e desqualificações
constantes em que nada está certo por mais
que o trabalhador se esforce para fazer e dar o
melhor de si”.
Daniela Manetti Mesquita, advogada
empresarial da Crivelli Advogados
Associados, ressalva que o assédio moral
possui requisitos para a sua existência, entre
eles:
1) Repetição
sistemática/Temporalidade: reiteração da
conduta ofensiva ou humilhante, uma vez que,
sendo este fenômeno de natureza psicológica,
não há de ser um ato esporádico capaz de
trazer lesões psíquicas à vítima;
2) Intencionalidade: intenção de ocasionar
um dano psíquico ou moral ao empregado
para marginalizá-lo em seu ambiente de
trabalho;
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3) Direcionalidade: uma ou mais pessoas
são escolhidas como vítimas;
4) Dano psíquico (há controvérsia na
doutrina e jurisprudência quanto à
necessidade da existência deste).
As consequências do assédio são inúmeras
para o empregado, como explica Margarida:
“vão desde a destruição de sua vida
profissional à desestabilização emocional,
culminando com isolamento social, o
afastamento por doenças como estresse pós-
traumático, síndrome do pânico, ideações
suicidas e até mesmo a morte por suicídio”.
Os trabalhadores dizem que hoje a pressão e
humilhações que sofrem são piores do que o
próprio ritmo de trabalho.
Se um trabalhador é isolado dos seus colegas e
seu chefe passa a não lhe cumprimentar, a não
lhe passar tarefas e desqualificar tudo que ele
faz, ao longo do tempo causará prejuízo
psíquico e físico, originando doenças e
transtornos.
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Isto degrada deliberadamente as condições de
trabalho além de violar direitos fundamentais,
tais como: a saúde, a dignidade, a identidade,
a personalidade e a integridade pessoal”,
afirma. O uso deste material é livre, contanto que seja respeitado o texto original e citada a fonte: www.assediomoral.org
fonte: http://www.catho.com.br/estilorh/index.phtml?combo_ed=202&secao=
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Érica Nacarato
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IX- CÓDIGO “Q” E ALFABETO FONÉTICO
MUNDIAL, MEIOS EFICIENTES DE
COMUNICAÇÃO EM UM SETOR DE
PREVENÇÃO DE PERDAS.