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Maurício Medeiros de SouzaChefe da Unidade Regional de Florianópolis
Itajaí, 12 de abril de 2016
IX Congresso de Portos de Língua Portuguesa
Realidade da Cabotagem no Brasil
Independência (imunidade à captura) - Independência decisória – Mandato de diretores - Autonomia em relação à Administração Direta - Caráter final de decisões – não passível de apreciação por outro Órgão/ent. da AP
Competências regulatórias - Normatização - Harmonização - Fiscalização - Outorgas
Conselhos Setoriais - Proposição de políticas nacionais - Vinculação à Presidência da República - difícil operacionalização
Supervisão Ministerial - Ministérios - SEP, no caso da ANTAQ
Controle Externos - TCU - CGU - Poder Judiciário - Ministério Público
Agências reguladoras federais de infraestruturaCaracterísticas próprias
Presidência da República
CONIT
MT SAC
Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres
Modal Terrestre e HidroviárioInclusive IP4 Modal Aeroviário
ANTT ANACANTAQ
EPL
Administrações Portuárias CAP/CONAP/CLAP
SEP
DNITINPH INFRAERO
CONAPORTOS:MPOG, ANTAQ, MD,
MF/RFB, MAPA, MS/ANVISA, MJ, MDIC
CNAP
Lei 12.815/13 – Estrutura Organizacional do Setor
• Criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001.
• Autarquia especial vinculada à Secretaria de Portos – Lei 12.815/13
• Desempenha a função de entidade reguladora, fiscalizadora e harmonizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário.
Aspectos Institucionais da ANTAQ
IV – elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infraestrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre os operadores
V – celebrar atos de outorga (permissão ou autorização) da prestação de serviços de transporte pelas empresas de navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso, observado o disposto nos art. 13 e 14, gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos administrativos
X – representar o Brasil junto aos organismos internacionais de navegação e em convenções, acordos e tratados sobre transporte aquaviário, observadas as diretrizes do Ministro de Estado dos transportes e as atribuições específicas dos demais órgãos federais
XXIV - autorizar as empresas brasileiras de navegação de longo curso, de cabotagem, de apoio marítimo, de apoio portuário, fluvial e lacustre, o afretamento de embarcações estrangeiras para o transporte de carga, conforme disposto na Lei nº. 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
Art. 27. Cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:
• Companhias de navegação internacional, cabotagem, navegação de apoio marítimo e portuário
• Companhias de navegação operando em rios, lagos e águas interiores (passageiros, cargas e travessia)
• Portos públicos
• Terminais de uso privativo (TUP)
• Estações de Transferência de Cargas (ETC) e Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4)
• Uso de infraestrutura federal de navegação interior
• 20.000 Km de hidrovias
ANTAQ – Atuação: Regulação, Fiscalização e Normatização
• Crescimento da corrente de comércio do País
• Demanda por infraestrutura portuária com serviços de qualidade e baixo custo
• Atratividade ao capital privado para oferta destes serviços, mediante estabelecimento de marcos regulatórios estáveis
• Atração de investimentos externos
6
Ambiente Regulatório
Fonte: Aliceweb/MDIC
Estatísticas de Exportação e ImportaçãoPercentual de exportação e importação por via marítima – Tonelada e US$ FOB
2010 2011 2012 2013 2014 2015
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
83.2 84.3 83.580.983.243241852950181.6603675654319
96 95.9 96.1 95.595.352422831721895.8970357412611
% de exportações por via marítima
(%) US$ FOB (%) TON
2010 2011 2012 2013 2014 2015
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
72.8 75.8 75.4 75.5 74.8 73.2
88.1 88.7 89.4 90.0 90.5 89.9
% de importações por via marítima
(%) US$ FOB (%) TON
RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO0
10
20
30
40
50
60
70
58
25
13
3.60.4
33 3229
5
1
2005 2025
Matriz de transporte segundo o PNLTAtual e projetada para 2025 – Planejamento de demandas
Maior economia da América Latina7ª maior economia mundial
*Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013
Área total 8.514.876 Km²
Estados 27
Litoral 8.511 Km
População 202 milhões
PIB 2014 US$ 2,3 trilhões Fonte: Banco Central do Brasil
% do PIB na América Latina
DADOS GERAIS SOBRE O BRASIL
• Vias economicamente já utilizadas
13.000 Km
• Vias naturalmente disponíveis
29.000 Km
• Extensão total das águas superficiais flúvio-lacustres
56.894Km
Fonte: Ministério dos Transportes
Potencialidades de Navegação
OS PORTOS DO BRASIL
OS PORTOS DO BRASIL
174
15
Definição Legal da Navegação de Cabotagem
BAHIA
Art. 2º, IXnavegação de cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores.
A questão da acessibilidade: facilidade no porta a porta
BAHIA
Principais ferrovias brasileiras
Rodovias: • Agilidade na entrada e saída dos portos• Logística própria para cabotagem
Vantagens da Cabotagem
Cabotagem: a Modalidade de Transporte Lógica para o Brasil
2010 2011 2012 2013 2014 2015
181.9
192.6
197.4
205.2
211.8 211.8
Evolução da cabotagempor natureza da carga, em milhões de toneladas
3,1 % a.a.
Fonte: ANTAQ
Contêineres15,0 % a.a.
2010
2011
2012
2013
2014
2015
129.2
132.5
136.8
142.5
147.2
147.5
33.6
39.3
34.5
33.1
33.2
32.1
10.6
12.0
16.0
19.7
20.8
21.3
8.4
8.9
10.1
10.0
10.5
11.0
Carga Geral Carga Conteinerizada Granel Sólido Granel Líquido e Gasoso
Cabotagem/Longo Curso
Evolução do nº de embarcações Idade média das embarcações
Fonte: ANTAQ/Anuário Estatístico 2015 Fonte: Anuário ANTAQ/Estatístico 2015
2010 2011 2012 2013 2014 20150
30
60
90
120
150
180
210
138148 156 162
174 183
2010 2011 2012 2013 2014 20150.0
3.0
6.0
9.0
12.0
15.0
18.0
21.0
16.618.1 18.0
14.413.1
14.5
Cabotagem – Rotas Consolidadas
BAHIA
• Transporte de Combustíveis e Óleos Minerais: Grande destaque da cabotagem brasileira, dá suporte a cadeia de transporte do petróleo extraído em águas profundas. (135,2 milhões de toneladas ou 66% da movimentação da cabotagem)
• Transporte de Bauxita: TUP Porto Trombetas-PA/Vila do Conde-PA – TUP OMNIA-PA/TUP ALUMAR-MA – TUP Porto Trombetas-PA/TUP ALUMAR-MA (Movimentação de 27,5 milhões de toneladas em 2013). Viabiliza a cadeia produtiva do Alumínio nos Estados do Maranhão e Pará.
• Transporte de Produtos Florestais (Madeira e Celulose): TUP FIBRIA-BA /TUP PORTOCEL-ES – TUP Marítimo de Belmonte-BA/TUP PORTOCEL-ES (Movimentação de 5,3 milhões de toneladas em 2013). Abastece a indústria do papel retirando milhares de caminhões das rodovias brasileiras por ano.
• Transporte de Bobina: Porto de Vitória/Porto de São Francisco do Sul – TUP Praia Mole-ES/Porto de São Francisco do Sul (Movimentação de 3,1 milhões de toneladas). Abastece a indústria metalúrgica do sul do país.
• Transporte de Produtos da Zona Franca de Manaus: TUP Chibatão-AM/Santos – TUP Superterminais-AM/Santos (1,2 milhões de toneladas movimentadas em 2013). Transporte em contêineres de produtos de maior valor agregado fabricado na Zona Franca de Manaus
• Transporte de Sal: Areia Branca-RN/Porto de Santos (Movimentação de 868 mil toneladas). Utilizado para consumo e como insumo para a indústria de base (cloro, alimentos pré-prontos, etc.)
Fonte: Antaq/2014
Aspectos da Lei nº 9.432/97
Reserva de mercado
EBN = Pessoa jurídica sob as leis brasileiras, com sede no País, cujo objeto seja o transporte aquaviário, sob autorização da ANTAQ
Reciprocidade com outros Estados
Art. 7º As embarcações estrangeiras somente poderão participar do transporte de mercadorias na navegação de cabotagem e da navegação interior de percurso nacional, bem como da navegação de apoio portuário e da navegação de apoio marítimo, quando afretadas por empresas brasileiras de navegação, observado o disposto nos arts. 9º e 10.
Parágrafo único. O governo brasileiro poderá celebrar acordos internacionais que permitam a participação de embarcações estrangeiras nas navegações referidas neste artigo, mesmo quando não afretadas por empresas brasileiras de navegação, desde que idêntico privilégio seja conferido à bandeira brasileira nos outros Estados contratantes.
Incorporações à Frota Brasileira de Cabotagem
CABOTAGEM
BAHIA
Propostas para o Desenvolvimento da Cabotagem: Estudo Banco Mundial/SEP
DIAGNÓSTICO ATUAL JÁ
FEITO
AFERIÇÃO DAS
ASSIMETRIAS COM O MODAL
RODOVIÁRIO
SIMULAÇÃO DE
RESULTADOS DAS AÇÕES PROPOSTAS
Efetivação de Ações:POLÍTICA DE INCENTIVO À CABOTAGEM
NO BRASIL
Ação 1
Ação 3
Ação 2
CABOTAGEM
BAHIA
Ação: Frota
Construir navios em estaleiros brasileiros
Reduzir barreiras de entrada para
importação de navios (nos casos de gargalos
nos estaleiros brasileiros, absorvidos
por demandas da Transpetro)
Alterar a Lei nº 9.432/97 –
flexibilização de procedimentos para
afretamentos (agilizando o processo)
CABOTAGEM
BAHIA
Ação: Navio
Tripulação RN 72 do
MTE: flexibilização temporária
para estrangeiros?
Bunkere
Diesel
Contêineres Vazios:
Incentivo às cargas de retorno
Formação da
tripulaçãoFalta ou
excesso de marítimos?
CABOTAGEM
BAHIA
Ação: Legislação
Direcionar recursos do
AFRRMe agilizar seu ressarciment
o
Rápido desembaraço das cargas
de cabotagem
(órgãos anuentes)
Efetivação do Operador de Transporte
Multimodal (OTM)
Praticagem: CNAP e
regulação econômica dos preços praticados
CABOTAGEM
BAHIA
Ação: Porto
Definição de Hub Ports
(distribuição feeder)
Tarifas e preços
diferenciados (subsídio às
operações de cabotagem?)
Áreas especiais para armazenage
m
Exigência de produtividad
e mínima para
movimentação de cargas
CABOTAGEM
BAHIA
Ação: Burocracia
Agilidade na tramitação de documentos =
mesmo tratamento do
transporte rodoviário
Agilidade no atendimento de
órgãos anuentes e intervenientes em
portos
Efetivação do conceito porta a
porta
CABOTAGEM
Evolução da Corrente de Comércio – Brasil e Comunidade do Países de Língua Portuguesa
3,9 % a.a.
Contêineres18,4 % a.a.
Fonte: MDIC
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20150
100,000,000,000
200,000,000,000
300,000,000,000
400,000,000,000
500,000,000,000
600,000,000,000
0
1,000,000,000
2,000,000,000
3,000,000,000
4,000,000,000
5,000,000,000
6,000,000,000
7,000,000,000
Corrente de comércio - Brasil Corrente de comércio - Brasil com CPLP
• Aproximadamente 3 bilhões de dólares (U$ FOB) em 2015, 0,82% da corrente de comércio brasileira.
• 1,6 bilhões de dólares (U$ FOB)em exportações e 1,4 bilhões de dólares (U$ FOB) em importações.
• Taxa de crescimento anual – entre o ano de 2000 e 2015 – de 10,2%
• Principais produtos importados : Naftas para petroquímica, Gás Natural Liquefeito, Componentes para Aviões ou Helicópteros, Azeite de Oliva, Peras, Bacalhau.
• Principais produtos exportados: Óleos Brutos de Petróleo, Milho, Soja, Carne de Frango, Açúcar, Café, laminados de aço.
Corrente de Comércio – Brasil e Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP)
BAHIA
Maurício MedeirosChefe da Unidade Regional de Florianópolis
www.antaq.gov.br
OBRIGADO