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Terceiro Setor Heitor Kuser – jun/09

Terceiro setor apresentação tribunal de contas df

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Terceiro Setor - Tribunal de Contas DF - Seminário de Atualização de Normas e Procedimentos de Controle Externo - XV SEMAT

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Terceiro Setor

Heitor Kuser – jun/09

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A ABRASCIP

• Missão

– Promover a validade, legalidade e a relevância das OSCIPS para o desenvolvimento do Brasil

• Fomentar o profissionalismo na gestão das organizações e na aplicação de recursos

• Levar ao conhecimento de todos os benefícios do Termo de Parceria e do relacionamento com as OSCIPS

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Comunicação é tudo TRADUÇÃO:

"Oba 99% (não me pergunte o

que ele quis dizer )

Chave é 1 real e quarenta.

Conserta e amola tesoura e

alicate. Dou aula de Português.

Faço carimbo.

Sou o melhor chaveiro."

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Conceito Estado Nação

Sistemas de Gestão Ambiental

Modelo de Gestão Produtiva

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Arcabouço Institucional

OSCIP/IBDES

ONG’s

ASSOCIAÇÕES

Fundações

Empresariais

Egressos das

universidades

Pessoa Física

Pessoa Jurídica

Instituições Privadas

Empreendedorismo

FUNDAÇÕES

INDIVÍDUO

Organismos

Internacionais

Intergovernamentais

Intragovernamentais

Quarto Mundo - Setor

Institutos de Pesquisa - IES

Professores /

Pesquisadores

Conhecimento

Universidades

(docentes e

acadêmicos)

Conhecimento

Sistemas de Gestão Ambiental

Modelo de Gestão Produtiva

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Governo

Estado

Primeiro Setor

Iniciativa

Privada

Segundo Setor

Terceiro

Setor

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MODELOS DE GESTÃO PRODUTIVA

SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

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ABRASCIP

OSCIP ABONG – RITS - GIFE

ONGs NACIONAIS

ONGs TRANSNACIONAIS

FUNDAÇÕES / PÚBLICA / PRIVADA

CONSELHO NACIONAL

DO TERCEIRO SETOR

SEBRAE – SENAC – SESI – SENAI - SENAR

ASSOCIAÇÕES

SOCIEDADES

SINDICATOS FEDERAÇÕES

OCB

COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO

COOPERATIVAS DE CONSUMO

COOPERATIVAS DE PRODUTORES

COOPERATIVAS DE ARTESANATO

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O problema

• A parceria entre o poder público e as OSCIPS

– importante vetor de desenvolvimento econômico e social do país

– implantação de programas, projetos e de políticas

– focadas no interesse público

• Muito mais importante é entender o que pode ser feito em parceria e o que não deve ser levado à frente.

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O que é OSCIP

• Um título concedido pelo Ministério da Justiça

– Preenchidos requisitos legais

– Partindo de uma sociedade civil privada sem fins lucrativos

• Toda OSCIP é ONG mas em toda ONG é OSCIP

• Nomes e junta comercial – OSCIP

– Federação

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Modelos de relacionamento

• Contrato – Lei 8.666/99

• Convênio – IR 01 SRF; portarias 127 e 342

• Termo de Cooperação - portarias 127 e 342

• Termo de Parceria – Lei 9.790/99 e Dec 3.100

• Contrato de Gestão (OS) – Características gerais

• Art. 23 - A escolha da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, para a celebração do Termo de Parceria, poderá ser feita por meio de publicação de edital de concursos de projetos pelo órgão estatal parceiro para obtenção de bens e serviços e para a realização de atividades, eventos, consultorias, cooperação técnica e assessoria.

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Como funciona

Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:

I - promoção da assistência social;

II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

V - promoção da segurança alimentar e nutricional;

VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

Page 11: Terceiro setor   apresentação tribunal de contas df

Como funciona

VII - promoção do voluntariado;

VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;

X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;

XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;

XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

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Como funciona

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se:

• mediante a execução direta de:

– Projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio:

• da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda

• pela prestação de serviços intermediários de apoio

– a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.

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O que mais importa

• Interesse Público

• Dispensa de licitação?

– Acórdão 1.77/2005 - TCU

• Remuneração de dirigentes

• Agilidade no processo

• Transparência

• Controle dos objetivos

• Prestação de contas e fiscalização

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Escolhendo a OSCIP

• OSCIP pode propor parceria

• Discricionariedade do gestor

• Concurso de Projetos

• Licitação

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O que não pode

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O que não pode

• OSCIP é uma empresa jurídica sem fins lucrativos, que é criada como uma associação com membros de uma ou mais empresas com interesses comuns.

Page 17: Terceiro setor   apresentação tribunal de contas df

• Como funciona Para se adequar às normas, ela precisa ter uma preocupação com a inclusão social, não pode ser constituída somente para fins mercadológicos.

• Assim, é feito um abatimento de 3,5% do lucro bruto das empresas associadas, a serem doados à instituição.

• Toda OSCIP deve emitir nota fiscal e ter os compromissos trabalhistas rigorosamente dentro da lei.

• Se ela efetua uma compra de dez computadores, por exemplo, esses equipamentos chegam com a isenção de impostos, desde que sejam destinados ao terceiro setor.

• Isto se aplica até mesmo em veículos, utensílios profissionais e equipamentos de alta tecnologia, que podem ser utilizados pelos associados sem custo algum.

O que não pode

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• Benefícios

• O grande problema das gráficas no Brasil é que elas não podem parar de crescer. Uma empresa de médio porte, por exemplo, não pode continuar somente substituindo máquinas, ela precisa avançar, mesmo que seja lentamente. Através de uma OSCIP a gráfica pode ter o crescimento sustentado sem investimento. – Sustentado X sustentável

• Com a OSCIP, o empresário ganha duas vezes: ele deixa de pagar 3,5% para o governo e doa para a associação, que contrata os funcionários no lugar da gráfica.

• Em contrapartida, a empresa ganha uma visibilidade maior no mercado, pois é reconhecida pelo seu empenho em relação à inclusão social. Todos só têm a ganhar.

O que não pode

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•Podemos afirmar que todos os problemas das gráficas podem ser repassados para a OSCIP

O que não pode

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As leis estaduais

• RS, MG, DF

– Inconstitucionalidade

– Interesse da administração ou dos gestores?

– Conflitos claros

– Nada se cria tudo se copia

• E se piora...

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Leis Estaduais Art. 1º - Pode qualificar-se como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída há pelo menos dois anos, nos termos da lei civil, e em atividade, cujos objetivos sociais e normas estatutárias atendam ao disposto nesta LeI

Art. 1º O Poder Executivo, por ato do Governador do Distrito Federal, poderá qualificar pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, nos termos desta Lei.

Art. 1º - O Estado poderá qualificar pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP -, nos termos desta Lei.

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Leis Estaduais III - educação;

IV - saúde;

XI - fomento ao esporte

XII – fomento do esporte amador;

XIII – ensino profissionalizante ou superior.

XIII - fomento do esporte amador.

XIV - ensino profissionalizante ou superior.

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Lei 9.790

• Art. 2º - Não são passíveis de qualificação como OSCIP VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas

mantenedoras;

• Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenha pelo menos uma das seguintes finalidades: III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma

complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

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Leis Estaduais É vedado a parente consangüíneo ou afim até o terceiro grau do Governador ou do Vice-Governador do Estado, de Secretário de Estado, de Senador ou de Deputado Federal ou Estadual atuar como conselheiro ou dirigente de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

duração igual ou inferior a três anos para o mandato dos membros dos órgãos deliberativos;

X – atribuições da diretoria executiva ou do diretor-executivo;

XI – aceitação de novos associados, na forma do estatuto, no caso de associação civil;

§ 1º É permitida a participação de servidor público ou ocupante de função pública na composição de conselho de OSCIP, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título.

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Leis Estaduais

Não pode ser OSCIP

VII – a instituição hospitalar privada não-gratuita e sua mantenedora;

VIII – a escola privada dedicada ao ensino fundamental e médio não-gratuitos e sua mantenedora;

XII – a entidade desportiva e recreativa dotada de fim empresarial;

XIII – as organizações sociais.

Art. 10. A pessoa jurídica qualificada como OSCIP nos termos desta Lei será submetida à fiscalização dos órgãos de controle externo, inclusive da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que a exercerá com o auxílio do Tribunal de Contas.

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Leis Estaduais Art. 15. A execução do objeto do termo de parceria será acompanhada e fiscalizada pelo órgão do poder público afeto à área de atuação relativa à atividade fomentada e pelos conselhos de políticas públicas das áreas de atuação correspondentes.§ 1º Os resultados atingidos com a execução do termo de parceria serão analisados semestralmente, no mínimo, por comissão de avaliação integrada por:

I – um membro indicado pela Secretaria de Planejamento e Gestão;

II – um supervisor indicado pelo órgão estatal parceiro;

III – um membro indicado pela OSCIP;

IV – um membro indicado pelo conselho de políticas públicas da área de atuação correspondente, quando houver;

V – um membro indicado por cada interveniente, quando houver;

VI – um especialista da área em que se enquadre o objeto do termo de parceria, indicado pelo órgão estatal parceiro, não integrante da administração pública.

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Leis Estaduais § 2º A comissão encaminhará relatório conclusivo, no mínimo semestral, sobre a avaliação realizada à autoridade competente do órgão estatal parceiro e ao conselho de políticas públicas da área de atuação correspondente.

§ 4º O órgão estatal parceiro a que se refere o caput, na forma do termo de parceria, designará supervisor para participar, com poder de veto, de decisões da OSCIP relativas ao termo de parceria, conforme regulamento.

§ 5º A entidade parceira encaminhará à comissão de avaliação, a cada seis meses, no mínimo, os comprovantes de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias.

§ 4º A aquisição de bens imóveis com recursos provenientes da celebração do termo de parceria será precedida de autorização do órgão estatal parceiro.

Art. 21. As despesas administrativas relacionadas aos planos de trabalho ficam limitadas a doze por cento do orçamento total referente ao termo de parceria, devendo haver previsão específica no orçamento analítico.

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Leis Estaduais Art. 22. É facultada ao Poder Executivo a cessão especial de servidor civil para OSCIP, com ou sem ônus para o órgão de origem, condicionada à anuência do servidor.

§ 1º Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do servidor cedido qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela OSCIP.

§ 2º Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária permanente por OSCIP a servidor cedido com recursos provenientes do termo de parceria, ressalvada a hipótese de adicional relativo ao exercício de função temporária de direção e assessoramento.

§ 3º O servidor cedido perceberá as vantagens do cargo a que fizer jus no órgão de origem.

§ 4º Caso o servidor cedido com ônus para o órgão de origem deixe de prestar serviço à OSCIP, poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do termo de parceria a parcela de recursos correspondente à remuneração do servidor, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela OSCIP.

§ 5º A cessão de servidor de que trata este artigo não poderá gerar a necessidade de substituição do servidor cedido nem de nomeação ou contratação de novos servidores para o exercício de função idêntica ou assemelhada na unidade administrativa cedente.

§ 6º É vedado a agentes públicos o exercício, a qualquer título, de cargo de direção de OSCIP, excetuados os servidores que lhe forem cedidos.

§ 7º A OSCIP cessionária de servidor público enviará mensalmente ao órgão de origem do respectivo servidor relatório de freqüência no qual constará jornada, no mínimo, equivalente à do seu cargo; e, semestralmente, relatório circunstanciado das atividades desempenhadas.

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Leis Estaduais

Art. 26. Os empregados contratados por OSCIP não guardam qualquer vínculo empregatício com o poder público, não existindo qualquer responsabilidade do Distrito Federal relativamente às obrigações de qualquer natureza assumidas pela entidade.

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Leis Estaduais § 5° - É vedada a celebração de Termos de Parceria que impliquem criação, extinção, fusão, incorporação ou cisão de qualquer entidade da administração indireta em conformidade ao disposto no art. 22 da Constituição do Estado.

“A abertura do processo de qualificação é mais uma etapa cumprida do processo de implementação do modelo de contratualização através das OSCIPs no Rio Grande do Sul. Há um caráter inovador em termos nacionais porque, primeiro, o governo oferece a oportunidade de qualificação das ONGs para apenas depois no devido tempo lançar os editais de seleção pública”, destaca o secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social, Fernando Schüler.

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Inovação na legislação?

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A confusão

•Usar a legislação para fim diverso de sua finalidade original.

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@ Contato

Heitor Kuser Presidente [email protected] 61 9978 1155

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