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Victor queiroz passos costa terceirização

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TERCEIRIZAÇÃO

Conceito e Prática

Victor Queiroz Passos Costa – Advogado

• Atuante na área trabalhista/empresarial há mais de 10 anos;

• Especialização em Processo Civil (FDV);

• LL.M em Direito Empresarial (FGV)

• Cursando pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil (FGV)

• Sócio do Escritório Passos Costa Advogados

.

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REGRAS ATUAIS E NOVAS

O que é terceirização? Terceirização e autonomia

Requisitos do vínculo e atividade fim

Sumula 331 TST

Atividade meio

Vínculo com tomador se atividade fim, além de subordinação

Responsabilidade subsidiaria

Lei 13.429/17 (Lei 6.019/74, arts. 4-A, 4-B, 5-A, 5-B, 19, A, B e C)

Atividade fim - Empresas entrepostas

Art. 4-A. Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa

jurídica de direito privado destinada a prestar à contratante

serviços determinados e específicos.

§ 1o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e

dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses

serviços.

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§ 2o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante.”

Lei 13.429 (cont.)

Art. 4º-B. Regras para criação das empresas entrepostas.

Particular x Público

Art. 5-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos.

Legalidade (art. 37 CF): O gestor público não age como “dono”, que pode fazer o que lhe pareça mais cômodo. Diz-se, então, que ao Administrador Público só é dado fazer aquilo que a lei autorize, de forma prévia e expressa. (Henrique Savonitti Miranda)

Responsabilidade subsidiaria

§ 5o A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias

Direitos dos terceirizados iguais aos empregados: Não há previsão, apenas obrigação de manter segurança e salubridade dentro da empresa contratante.

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CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMOS –

“PEJOTIZAÇÃO”

PEJOTIZAÇÃO. A caracterização do vínculo

empregatício depende da presença de seus

elementos fático-jurídicos, que são a prestação de

serviço por pessoa física, a onerosidade, a

subordinação, a não-eventualidade e a

pessoalidade. No caso dos autos, a empresa utilizou-

se de procedimento conhecido por pejotização, segundo o qual a empregadora, no afã de reduzir os

encargos trabalhistas, obriga o trabalhador a

constituir pessoa jurídica posteriormente contratada

para prestar serviços aparentemente autônomos.

Trata-se, na verdade, de fraude à legislação

trabalhista, a qual merece ser combatida pelo

Judiciário, devendo ser reconhecido o vínculo de

emprego com o consequente pagamento das verbas

trabalhistas. (TRT MA 31/01/2017)

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CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMOS –

“PEJOTIZAÇÃO”

O fenômeno denominado pejotização constitui modalidade de

precarização das relações de trabalho por intermédio da qual o

empregado é compelido ou mesmo estimulado a formar pessoa

jurídica, não raras vezes mediante a constituição de sociedade

com familiares, e presta os serviços contratados, mas com inteira

dependência, inclusive econômica, e controle atribuídos ao

tomador. Tal prática vem sendo declarada ilegal pela Justiça do

Trabalho, quando comprovado o intuito de fraudar a aplicação

da lei trabalhista, diante da inteira e completa subordinação

com o suposto contratante, situação incompatível com o próprio

conceito de empresa e em clara afronta aos princípios protetivos

clássicos do Direito do Trabalho. Outrossim, o quadro fático

delineado no acórdão regional reflete, ainda, a existência de

terceirização ilícita da atividade-fim do reclamado. (TST

06/03/2017)

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TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA: Afasta-se

o vínculo empregatício declarado na origem, entre o

tomador dos serviços e a reclamante, diretamente, uma vez

que não há vedação legal para a terceirização de serviços

de tomografia computadorizada pelo hospital contratante

e a clínica de radiologia, uma vez que a atividade-

fim daquele é o tratamento médico, visando obter a

melhora ou a cura de seus pacientes, não a prestação de

serviços diagnósticos de imagem

computadorizada. (TRT MG 23/10/2015)

TERCEIRIZAÇÃO IL[ICITA: A atividade de radiologia é essencial aos médicos e aos hospitais no auxílio dos

diagnósticos para os pacientes acometidos de

enfermidades, razão pela qual se insere na atividade-fim do

empreendimento hospitalar. Assim sendo, é ilegal e

fraudulenta a contratação de técnicos de radiologia por

intermédio de pessoa jurídica formada exclusivamente para

atender às necessidades do hospital. (TRT DF 08/02/2017)

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Victor Queiroz Passos Costa E-mail: [email protected] Website: www.passoscosta.com.br Facebook: /passoscostaadvogados Linkdin: Passos Costa Advogados Telefone: 3324-1318

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