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VOCÊ ESTÁ EM BUSCA DE NOVOS RUMOS PROFISSIONAIS?
*
"Insanidade é continuar fazendo sempre a
mesma coisa e esperar resultados diferentes."
O INCÊNDIONo inverno de 1988, o Parque Nacional Yellowstone
se incendiou. A princípio, ninguém se preocupou –
incêndios florestais em Yellowstone são comuns e,
normalmente, apagam-se sozinhos. Mas aquele foi
diferente. Seca, vento e combustível em excesso, na
forma de árvores velhas e vegetação rasteira,
combinaram-se para criar a tempestade de fogo
perfeita. No fim do verão, mais de um milhão de
acres haviam sido queimados e parecia que
Yellowstone – aquela joia de parque nacional – tinha
sido destruído para sempre.
Mas não foi assim. Em um ano, pequenos pinheiros
verdes atapetavam a paisagem. Descobriu-se que
apenas o calor do fogo pode estimular os famosos
pinheiros americanos Yellowstone a espalharem suas
sementes de novo. Como parte da ordem natural das
coisas, o fogo não danificou o parque – ele o
renovou.
O Dr. Bernie Siegel disse: “Se você observar como a
natureza lida com a adversidade, continuamente
se renovando, você não deixará de aprender
algo.”
A economia do século XXI está oferecendo a
todos uma cavalgada desenfreada. Parece que os
tempos turbulentos chegaram para ficar. A
alteração sísmica para uma Economia do
Conhecimento tem desorientado tanto as
pessoas que elas têm passado maus bocados
tentando ficar de pé. Alguns veem apenas o
desastre, como se – de maneira similar ao
incêndio em Yellowstone – o futuro estivesse se
transformando em cinzas. Eles apenas veem os
milhões de empregos virando fumaça, mercado
inteiros arruinados, um panorama econômico
estéril e escasso.
Para outros, a paisagem nunca foi tão verde. A
economia volátil e queimada do novo século
oferece oportunidades nunca antes sonhadas,
mercados que nem existiam há poucos anos. O
que para alguns parece um desastre, para outros
contêm as sementes de renovação. Os problemas
do mundo foram embora? O mundo ainda clama
por pessoas inteligentes e enérgicas para
fazerem seu trabalho? É claro que sim.
TUDO DEPENDE DO SEU PRISMA
Você pode estar dando todos os tipos de
desculpas para si mesmo sobre a situação
da sua carreira – e algumas delas são
corretas! “A economia está péssima. Eu
não tenho recursos. Eu não tenho a
educação, a vivência, as conexões para
fazer o tipo de carreira que quero para
mim.” Mas, ainda são desculpas.
A despeito do clima econômico, muita
coisa depende do paradigma, ou
mentalidade, que governa seus
pensamentos e ações. Se você tem o
paradigma da escassez, você vê apenas
solo queimado ao seu redor –
oportunidades esparsas, possibilidades
limitadas. Por outro lado, se você tem o
paradigma da abundância, você vê
perspectivas brotando em todo lugar.
CRISE
Paradigma da Escassez Paradigma da Abundância
“Ninguém está contratando. As
companhias estão cortando
empregados, não adicionando.”
“As companhias têm mais desafios
a alcançar e problemas a resolver
do que nunca. As oportunidades
para solucionadores de problemas
são infinitas.”
“Milhares de pessoas estão
competindo pelos poucos empregos
lá fora.
Eu não tenho recursos, nem
conexões. Que chance eu tenho?”
“Com meus pontos fortes únicos e
recursos ocultos, eu posso criar
oportunidades de carreira ricas e
satisfatórias para mim. Ninguém
mais pode fazer o que eu faço.”
“Apenas empregos inexpressivos e
sem saída estão disponíveis. Acho
que vou ter que aceitar isso.”
“Se não puder achar um emprego
que alavanque meus talentos e
acenda minha paixão, eu criarei
um!”
A diferença entre os paradigmas de escassez
e da abundância é fundamental. É a
diferença entre uma vítima e a pessoa que
toma controle de sua vida. Aqueles com
paradigma de abundância sabem que é a
hora de conversar sobre as possibilidades –
não sobre as impossibilidades.
Nunca tivemos uma oportunidade como a
que temos hoje. Tempos turbulentos
oferecem a chance, a abertura, a que as
pessoas têm procurado. Se você largar seu
emprego, você está livre para mudar tudo.
Não é a hora de lamentar-se, mas a hora de
ser criativo. Pessoas com a mentalidade de
escassez são muito mais produto de sua
condição que de suas decisões. Há apenas
dois lados em perder um emprego e
apenas um deles é negativo. O lado
positivo é que você está, repentinamente,
livre para criar seu próprio futuro.
CRISE
Dê uma olhada em Steve Demeter, de São
Francisco, que trabalhava em terminais de
autoatendimento para um grande banco. Quando
ele se interessou em programar aplicativos para o
Iphone, ele criou o Trism, jogo que vendeu pela
Internet a US$ 5,00 por download – e teve um
lucro de um quarto de milhão de dólares em 2
meses.
Aos 29 anos, Steve se tornou milionário. Deixar o
emprego para trás foi totalmente positivo para
ele. Tudo que ele precisou foi seus talentos e o
tempo para investir nele.
Quando Ethan Nicholas ouviu a respeito de Steve
Demeter, ele entrou na Internet e aprendeu como
criar jogos para o Iphone como Steve havia feito.
Com 30 anos, Ethan tinha despesas médicas
esmagadoras pelo nascimento de seu filho e não
podia fazer os pagamentos de sua hipoteca. Em 1
ano, mais de 2 milhões de pessoas tinham
baixado seu jogo, o iShoot, ele estava ganhando
quase US$ 35 mil por dia.
A SOLUÇÃO: CRIATIVIDADE
Pare de pensar em “conseguir um emprego” e
comece a “oferecer-se por uma causa”. Um
emprego é algo que você faz por dinheiro.
Uma causa é algo que você trabalha porque
acredita naquilo. As pessoas costumavam
falar sobre suas vocações, não sobre suas
carreiras. O termo vocação significa
literalmente, “chamado” – uma causa que
você é impelido a servir, com base em
profundo comprometimento e a convicção de
que vale a pena.
Então, mude a sua mentalidade. Não se veja
como um empregado, mas como um
voluntário. Onde um empregado tem uma
descrição de cargo, um voluntário tem uma
causa. Uma descrição de cargo é externa ao
empregado e aceita reativamente . Uma
causa é interna e você se oferece
previamente a ela. A motivação para um
cargo vem de fora de você, enquanto que a
motivação por uma causa vem de dentro.
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO, NÃO UM
EMPREGADO
É interessante observar que ninguém nunca demite um voluntário. Um motivo é que o voluntário não irá embora. E outro motivo é a paixão e energia de um voluntário são realmente valiosas para qualquer empregador. Um voluntário não toma deciões baseadas em medo ou no desejo de ser importante. Um voluntário toma decisões baseadas na coisa certa a fazer para conseguir o melhor resultado.
A diferença entre uma grande carreira e uma medíocre é encontrar uma causa que você possa se oferecer para servir. Não estamos falando de causas de importância fundamental, como resolver o problema da fome mundial ou a cura para o câncer, estamos falando sobre qualquer causa válida, independente de sua profissão. Até que você veja seu trabalho como uma causa, você não encontrará por ele a paixão que marca uma grande carreira.
E quanto a você? Para que você quer se oferecer?
Obviamente, você precisa ser um voluntário útil, equipado com soluções de que seu empregador precise. E, é claro, quanto mais você souber sobre a sua organização, seu mercado e desafios do negócio, mais você se torna útil.
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO, NÃO UM
EMPREGADO
Ouça as pessoas que estão contratanto. “Não me peça
um emprego.”, eles dizem. “Traga-me uma solução!”
Torne-se uma solução para seu empregador, não um
problema. Adote uma mentalidade de soluções.
Especialmente em tempos difíceis, seu empregador – ou
empregador em perspectiva – não tem falta de
problemas para resolver e desafios para alcançar. Então,
pare de pensar que as oportunidades estão em falta.
Elas estão em todo lugar. É apenas a mentalidade da
escassez que fica no caminho. A mensagem de “não
estamos contratando”, que tantas companhias
mostram, simplesmente não é verdadeira. Elas estão
contratando – elas vão contratar – e vão contratá-lo, se
você for a melhor solução para um problema que eles
tenham que resolver.
Hoje, não basta simplesmente copiar e colar endereços
de companhias numa carta de apresentação genérica.
Quando você submete seu currículo ou se candidata a
uma vaga, provavelmente ela irá para um buraco negro,
como talvez, centenas de outros currículos e
candidaturas.
TORNE-SE UMA SOLUÇÃO, NÃO UM
PROBLEMA
De fato, muitos empregadores têm cortado seus anúncios online de empregos. Não porque não tenham vagas abertas, mas porque estão esmagadas por solicitações de emprego. A maior parte das pessoas procura por empregos com uma metralhadora, em vez de um míssil teleguiado. Elas não sabem realmente o que querem, então enviam um currículo brando e passivo e são percebidas como pessoas brandas e passivas nas entrevistas de emprego. Elas não têm uma causa a servir, exceto por espécie de vaga necessidade por emprego.
Se você é esse tipo de candidato, você é só mais um problema para o empregador. Você se tornou mais uma pessoa com a qual, de alguma maneira, eles terão de lidar.
Como aponta o estrategista de marketing David Meerman Scott: “Basicamente, as velhas regras de procura por emprego exigiam que você interrompesse pessoas para dizer que você estava no mercado e, então, coagí-las a ajudá-lo.” Scott compara um currículo tradicional a um prospecto – com você como o produto. A menos que o cliente em potencial esteja ativamente procurando por exatamente aquele produto, o prospecto vai para a lixeira.
Então, como você se transforma em uma solução, em vez de um problema? Como você se transforma em um míssil teleguiado, dirigido para um alvo real?
TORNE-SE UM SOLUÇÃO, NÃO UM
PROBLEMA
A coisa mais importante que você pode fazer é se transformar, verdadeiramente, em um trabalhador da Era do Conhecimento. Isso significa que você tem que obter profundo conhecimento sobre as necessidades que você se sente chamado a atender. Obviamente, para obter esse tipo de conhecimento, você precisa relamente pesquisar a companhia para quem você quer trabalhar – ou, se você está tentando salvar seu emprego, a companhia para quem você já trabalha. Não é um exagero dizer que conseguir o emprego que vocêquer é 90% de pesquisa.
Então, torne-se curioso sobre seu empregador em potencial. Foque em uma organização. O que está acontecendo lá? Porque seu relatório anual diz a você sobre eles – seus resultados financeiros, tais como a demonstração de renda, o balanço financeiro e o fluxo de caixa? Como é o seu mercado? Quem são seus concorrentes? Quais são seus produtos e serviços? Onde eles estão no ciclo de vida do produto? Que ameaças eles enfrentam? Contra quais problemas crônicos eles lutam? Quais novos desafios ou oportunidades eles estão encontrando? Quais grandes iniciativas eles estão lançando? O que você acha que mantém o CEO acordado à noite?
A ERA DO CONHECIMENTO
VOCÊ ESTÁ EM BUSCA DE NOVOS RUMOS
PROFISSIONAIS?
Então é hora de você repensar a sua carreira, para
atingir o seu sucesso profissional!
O mercado está cheio de oportunidades para
profissionais como você.
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gerência, a MAKE TALENT atua de forma atualizada e
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recolocação profissional, entre em contato conosco!
A SUA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL
Contato:
Fonte: GRANDE TRABALHO, GANDE CARREIRA –
Stephen R. Covey e Jennifer Colosimo. Novo
Século Editora, 2011
OBRIGADA!