26
Design de Design de Interação Interação Capítulo Capítulo 2 | 2 | Compreendendo Compreendendo e e Conceitualizando Conceitualizando a a Interação Interação por por Juliana Juliana Leonardi Leonardi e e Maricel MaricelTorres Torres Desenho Desenho Instrucional Instrucional | | outubro outubro | 2012 | 2012 Programa Programa de de Pós Pós-Graduação Graduação em em Engenharia Engenharia e e Gestão Gestão do do Conhecimento Conhecimento

Capítulo 2 compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentação de capítulo do livro Design de Interação.

Citation preview

Page 1: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Design de Design de InteraçãoInteraçãoCapítuloCapítulo 2 | 2 | CompreendendoCompreendendo e e ConceitualizandoConceitualizando a a InteraçãoInteração

porpor Juliana Juliana LeonardiLeonardi e e MaricelMaricel TorresTorres

DesenhoDesenho InstrucionalInstrucional | | outubrooutubro | 2012| 2012ProgramaPrograma de de PósPós--GraduaçãoGraduação emem EngenhariaEngenharia e e GestãoGestão do do ConhecimentoConhecimento

Page 2: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

EntendendoEntendendo o o problemaproblema

�� O quê será projetado?O quê será projetado?�� Quais são as suposições sobre os possíveis Quais são as suposições sobre os possíveis desejos e experiências dos usuários?desejos e experiências dos usuários?�� Como um uso novo e inovador de uma [nova] Como um uso novo e inovador de uma [nova] tecnologia pode ser potencialmente útil?tecnologia pode ser potencialmente útil?

Page 3: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

EliodomesticoEliodomestico

O designer italiano Gabrielle Diamanti desenvolveu um produto capaz de dessalinizar água salgada água salgada e transformá-la em água potávelágua potável. O aparelho pode dessalinizar até 5 litros de água por dia – o que faria muita diferença para milhões de pessoas. O custo estimado de produção é de 50 dólares.

Fonte: http://style.greenvana.com/2012/projeto-transforma-agua-salgada-em-potavel/

Page 4: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Framework para explicar as suposições

� Um produto já existente apresenta problemas? Quais são eles? Por quê você acha que há problemas?

� Por quê você acha que as suas idéias podem ser úteis? Como você imagina as pessoas integrando o novo design à maneira como atualmente realizam as tarefas?

� Como o design que você propôs auxilia as pessoas em suas atividades? Isso realmente vai ajudá-las?

Page 5: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

… design de interação X EaD?� Quais suposições sobre os usuáriosusuários (necessidades) vem sendoconsideradas no desenvolvimento de produtos e/ou soluçõesorientadas para a EaD?

� Quais delas estão em busca de resolver um problema?

Page 6: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Contexto do Problema

� Ter um bom entendimento do contexto do problema pode ajudar no design.

Por exemplo, que tipo de interface, ambiente, e funcionalidades são desejáveis?

Antes de decidir sobre essas

questões é melhor desenvolver um

modelo conceitualmodelo conceitual.

Page 7: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelo ConceitualUma descrição do modelo proposto – em termos de um conjuntode ideias e conceitos integrados a respeito do que ele deve fazer, como deve se comportar e com o que deve se parecer – que sejacompreendida pelos usuários da maneira pretendida.” (p. 61)

Page 8: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

imagem do sistema

modelo do usuário

modelo de design

Os usuários entendem o modelo conceitual da forma que se espera?

designerdesigner designerdesigner

sistemasistema

modelo que o designer tem sobre como o

sistema deve trabalhar

como o usuárioentende a forma comoo sistema trabalha

como o sistemarealmente trabalha

Page 9: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Primeiros passos para formular um modelo conceitual

� O que os usuários fazem quando executam as suas tarefas?

� Como o software (produto, sistema) pode fazê-lo?

� Qual o tipo de interface, metáfora e características seriam apropriadas?

� Quais modos de interação e estilos devem ser utilizados?

Ao tomar decisões sobre o design, tenha sempre Ao tomar decisões sobre o design, tenha sempre em mente como o usuário irá entender o modelo em mente como o usuário irá entender o modelo

conceitual implícito.conceitual implícito.

Page 10: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em atividades

instrução conversaçãomanipulaçãoe navegação

exploração e pesquisa

Page 11: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em atividades

instrução conversaçãomanipulaçãoe navegação

exploração e pesquisa

“Descreve como os usuários realizam suas tarefas, instruindo o sistemasobre o que fazer – por exemplo, em tarefas como informar a hora, imprimir um arquivo e lembrar o usuário de um compromisso.” (p. 63)

Page 12: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em atividades

instruçãomanipulaçãoe navegação

exploração e pesquisa

“Modelo conceitual baseado na ideia de conversação entre uma pessoae um sistema, em que este atua como um parceiro em diálogo –particularmente, ele é projetado para responder da mesma forma queum ser humano responderia ao conversar com alguém.” (p. 66)

conversação

Page 13: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em atividades

instruçãoexploração e

pesquisa

“Descreve a atividade de manipular objetos e navegar por espaçosvirtuais, explorando o conhecimento que os usuários tem sobre comofazer isto no mundo físico (exemplo: mover, selecionar, abrir, fechar).” (p. 68)

conversaçãomanipulaçãoe navegação

Page 14: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em atividades

instrução

“Baseado na ideia de possibilitar àspessoas explorar e pesquisar informaçõesvalendo-se de sua experiência em realizaressas tarefas com mídias já esxistentes(por exemplo: livros, revistas, bibliotecas).” (p. 70)

conversaçãomanipulaçãoe navegação

exploração e pesquisa

Page 15: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em objetos

“(…) enfocam a maneira como certoobjeto é utilizado em determinadocontexto (…) geralmente baseados emuma analogia com algo do mundofísico.” (p. 72)

Page 16: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos Conceituais baseados em metáforas

“Desenvolvido para ser semelhante, de alguma forma, a aspectos de uma entidade física (ou entidades), mas que também tem o seupróprio comportamento e suas propriedades.

As metáforas da interface são baseadas em modelos conceituais quecombinam conhecimento familiar com novos conceitos” (p. 76)

Page 17: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Vantagens

� Facilita o aprendizado de novos sistemas;

� Auxilia os usuários a compreenderem os detalhes do modelo conceitual;

� Pode ser muito inovador e permite que uma grande quantidade de aplicações de hardware e software se tornem mais “amigáveis”.

Page 18: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Possíveis problemas

� Quebram as regras convencionais e culturais - por exemplo, a lixeira no desktop;

� Podem restringir os designers na maneira que eles conceitualizam o escopo do problema;

� Podem ser conflitantes com os princípios de design;

� Podem fazer com que os usuários apenas entendam o sistema em termos de metáforas;

� Designers podem inadevertidamente utilizar designs existentes que são ruins ou demasiadamente literais;

� Limitam a imaginação para o desenvolvimento de novos paradigmas e modelos conceituais.

Page 19: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Qual é o melhor modelo?

� Manipulação direta é ótima para tarefas de desenho, “voar”, “guiar”, mudar o tamanho das janelas e arrastar e soltar;

� Dar instruções é ótimo para tarefas repetitivas;

� Conversação é ótimo para crianças, pessoas que tem fobia de computador e pessoas com pouca habilidade no computador;

� Modelos conceituais híbridoshíbridos são frequentemente utilizados e oferecem diversas maneiras de interação, embora exijam mais tempo para se aprender todas as suas funcionalidades.

Page 20: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Modelos verus Estilos de Interação

Modo de interação:

� o que o usuário fazusuário faz quando interage com o sistema, isto é, dá comandos, fala, navega ou executa outra ação;

Estilo de interação:

� que tipo de interface tipo de interface suporta estas interações? Fala, baseado em menus, gestos, entrada de dados, formulários, buscas, gráficos, web, canetas, realidade aumentada, gesticulação e outros.

Page 21: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Paradigmas de InteraçãoFonte de inspiração para instruir o design de um modeloconceitual – filosofia ou maneira particular de pensar o design de uma interface.

Orienta os designers quanto aos tipos de perguntas que devemrealizar. (p. 81)

Page 22: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Possíveis problemas

� Computação ubíqua (tecnologia inserida no ambiente)

� Computação pervasiva (integração total de tecnologias)

� Computação vestível (ou wearables)

� Bits tangíveis, realidade aumentada e integração física/virtual

� Ambientes atentos (os computadores atendem às necessidades dos usuários)

� Workaday World (aspectos sociais do uso da tecnologia; questões cotidianas e conceituais)

� …

Page 23: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Design é projeto!

Page 24: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Dos modelos conceituais ao design físico

QUESTÕES PARA CONSIDERAR: (p. 85)

� a maneira como a informaçãoinformação é apresentada e como interagecom a interface;

� que combinações de mídiasmídias utilizar (sons, animação, outros);

� o tipo de feedbackfeedback que será proporcionado;

� que combinações de dispositivosdispositivos de entrada e saída utilizar(síntese de voz, teclado e mouse, reconhecimento de escrita, outros);

� se deve incluir agentesagentes e em que formato;

� projetar operaçõesoperações (realizadas por hardware) ativadas porbotões físicos ou representá-las na tela (como parte do software);

� que tipos de ajudaajuda oferecer e em que formato.

Page 25: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

Pontos Principais

� É importante ter um bom entendimento do escopo do escopo do problemaproblema;

� Um aspecto fundamental do design de interação é desenvolver um modelo conceitualdesenvolver um modelo conceitual;

� Modos de interação e metáforas de interface devem fornecem uma estrutura para o desenvolvimento de um modelo;

� Estilos de interação são tipos específicos de interface que são instanciadas com o parte do modelo conceitual;

� Os paradigmas da interação também podem ser utilizados para projetar o design de um modelo conceitual.

Page 26: Capítulo 2   compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]

ReferênciasPREECE, J; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de Interação: além dainteração humano-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Para saber mais:

http://www.uxdesign.blog.br/

http://www.although.net.au/interaction.html

*As figuras foram coletadas em diferentes sites localizados pelo google.