12
COMENDADOR HORÁCIO ROQUE LUTA PELA VIDA O nosso conterrâneo e Amigo do jornal de Oleiros está internado, ainda em estado que inspira cuidados. Luta pela vida. Desde a primeira hora acompanhamos em permanência a evolução do Seu estado, com esperança. Horácio Roque é um lutador, forte, sereno. Em breve o teremos de volta. Jornal de OLEIROS Ano 1, Nº6, Março de 2010 Preço: 0,50 OFERTA • Edição Mensal Director: Paulino B. Fernandes INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA www.jornaldeoleiros.com EDITORIAL CONTINUA NA PÁGINA 4 EDIÇÃO ESPECIAL DA PÁSCOA A Escola de Futebol da Casa do Benfica em Oleiros tem marcado pontos no Campeonato Distrital de Escolas Nível B série A de Futebol de 7, promovido pela Associação de Futebol de Castelo Branco. A competir com mais 7 equipas, após 4 jogos disputados, a formação oleirense encontra-se em segundo lugar, com 10 pontos. Ao todo são 21 jovens treinados semanalmente pelos professores Hélio Martins e João André Marques. A Casa do Benfica em Oleiros aposta assim claramente na formação das camadas jovens, veja-se também o caso da sua Escola de Dança que conta actualmente com a presença de 18 jovens. Páscoa Iniciamos a preparação da Páscoa, momento tão sensível para os portu- gueses e para as famílias, culminando este período de maior reflexão com a visita do Papa a Portugal, num périplo marcado pela missa no renovado Terreiro do Paço em Lisboa, Fátima, naturalmente e, depois, o Porto. O nosso desejo vai no sentido de os portugueses aproveitarem este período familiar para reflectirem sobre o que os deve mobilizar e, em conjunto, encon- trarem a força que permita vencer tanta adversidade. O nosso jornal e o Director desejam a todos os Amigos, assinantes, Clientes e Colaboradores uma Páscoa feliz e serena. Madeira Os graves acontecimentos na Madeira, trouxeram para o ambiente político algo de novo e, aparentemente, uma maior união. Povo solidário como somos, res- pondemos à altura e, até o Governo da República e o Regional da Madeira exibiram a dimensão que sempre os deveria ter norteado. Escola de futebol da Casa do Benfica dá cartas no Distrital SUA SANTIDADE O PAPA EM PORTUGAL Em Maio, o Papa vem a Portugal e faz paragens em Lisboa, Fátima e Porto. Lisboa prepara o renovado Terreiro do Paço para a Missa que receberá centenas de milhares de fiéis que não vão deixar passar esta oportunidade. Iniciamos nesta edição o acompanhamento da importante e oportuna visita.

OLEIROS · COMENDADOR HORÁCIO ROQUE LUTA PELA VIDA O nosso conterrâneo e Amigo do jornal de Oleiros está internado, ainda em estado que inspira cuidados. Luta pela vida

  • Upload
    lecong

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

COMENDADORHORÁCIO ROQUE LUTA PELA VIDA

O nosso conterrâneo e Amigodo jornal de Oleiros estáinternado, ainda em estado queinspira cuidados.

Luta pela vida.Desde a primeira hora

acompanhamos em permanência aevolução do Seu estado, comesperança.

Horácio Roque é um lutador,forte, sereno.

Em breve o teremos de volta.

Jornal deOLEIROSAno 1, Nº6, Março de 2010Preço: 0,50 OFERTA • Edição MensalDirector: Paulino B. Fernandes

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

www.jornaldeoleiros.com

EDITORIAL

CONTINUA NA PÁGINA 4

EDIÇÃO ESPECIAL DA PÁSCOA

A Escola de Futebol da Casa do Benfica em Oleiros tem marcado pontos no Campeonato Distrital de Escolas Nível Bsérie A de Futebol de 7, promovido pela Associação de Futebol de Castelo Branco. A competir com mais 7 equipas,após 4 jogos disputados, a formação oleirense encontra-se em segundo lugar, com 10 pontos. Ao todo são 21 jovenstreinados semanalmente pelos professores Hélio Martins e João André Marques. A Casa do Benfica em Oleiros apostaassim claramente na formação das camadas jovens, veja-se também o caso da sua Escola de Dança que contaactualmente com a presença de 18 jovens.

PáscoaIniciamos a preparação da Páscoa,

momento tão sensível para os portu-gueses e para as famílias, culminandoeste período de maior reflexão com avisita do Papa a Portugal, num périplomarcado pela missa no renovadoTerreiro do Paço em Lisboa, Fátima,naturalmente e, depois, o Porto.

O nosso desejo vai no sentido de osportugueses aproveitarem este períodofamiliar para reflectirem sobre o que osdeve mobilizar e, em conjunto, encon-trarem a força que permita vencer tantaadversidade.

O nosso jornal e o Director desejam atodos os Amigos, assinantes, Clientes eColaboradores uma Páscoa feliz eserena.

MadeiraOs graves acontecimentos na Madeira,

trouxeram para o ambiente político algo denovo e, aparentemente, uma maior união.

Povo solidário como somos, res-pondemos à altura e, até o Governo daRepública e o Regional da Madeiraexibiram a dimensão que sempre osdeveria ter norteado.

Escola de futebol da Casa do Benfica

dá cartas no Distrital

SUA SANTIDADE O PAPA EMPORTUGAL

Em Maio, o Papa vem aPortugal e faz paragens emLisboa, Fátima e Porto.

Lisboa prepara o renovadoTerreiro do Paço para aMissa que receberá centenasde milhares de fiéis que nãovão deixar passar estaoportunidade.

Iniciamos nesta edição oacompanhamento daimportante e oportuna visita.

O actual maestro da Filar-mónica de Oleiros, José Mateus,natural de Açude Pinto, agora com59 anos de idade, é uma pessoa

que considero inteligente, comespírito de empresário e é tra-balhador na Santa Casa deMisericórdia como responsável

pela contabilidade da mesma. Hámuito que tem Gabinete deContabilidade próprio, situado naVila, onde trabalha também o seufilho licenciado, Marco. Já foi co-proprietário do restaurante “ÀLavradora”. Posteriormente, vêma tomar conta da moderna Pa-daria, assegurando a existênciaem Oleiros de uma fábrica de pão,de onde se destaca claramente abroa de Oleiros, bolos e o pão deexcelente qualidade.

Falando deste músico/maestro,veio a entrar para a “Banda”, noano de 1960, como aprendiz. Fezuma aprendizagem fulminante nosolfejo, escalas de instrumentos eintegração no conjunto dos ele-mentos da Filarmónica, que, porestes anos, chegaram a ser somente

12. Em jeito de curiosidade,quando chegou o momento docélebre e saudoso maestro JOSÉ

AUGUSTO lhe ensinar “a escala”para tocar Trompa, o “Zé Mateus”simplesmente respondeu: Eu já seia escala mestre, aprendi quandovocê explicou aqui ao Luís. Averdade é que pegou no instru-mento e começou a dar osprimeiros sons, parecendo que atéo teria já feito algumas vezesanteriormente. E, assim começouuma nova era de entrada de jovenspara a nossa Filarmónica e abrilhante carreira desta pessoa.

Ao maestro José Augusto,seguiu-se também e, naturalmente,o maestro Sanção Garcia, tambémmúsico de uma capacidade ilustre eque evitou o colapso desta Asso-ciação, por ter substituído acarismático maestro. Mas a do-ença, infelizmente, não permitiu,também a este, que viesse a dar oseu contributo por muito tempo.Mas era um músico de referênciapara todos e um responsável que,enquanto a doença o deixou, levousempre o seu desempenho aolimite. Aí surgiu há praticamente20 anos o nosso MAESTRO JoséMateus que ainda hoje nãodispensa o seu saxofone, comoqualquer fuzileiro com a sua armasempre em punho em tempos deguerra. Além do desempenho dasfunções de maestro e músico éainda formador na escola demúsica com uma média de dezformandos, muito bons formandos,como ele afirma. Faz ensino desolfejo, escalas e instrumental. A

Jornal de OLEIROS MARÇO 20102

e-mail: [email protected].: 272 107 999

Agora com pagamento de facturas domésticase carregamento de telemóveis

MINI MERCADO DO POVO• Variedade de produtos de qualidade

ao melhor preço.• Pagamos na hora facturas da EDP,

Telefones, TVCabo, Seguros etc...• Em compras superiores a 30€,

podemos entregar ao domicílio, até 5 Km.

• Horário: 8 às 13 e 14,30 às 20 horas, de 2ª a Sábado. Domingo das 9 às 15 horas.

Rua Padre António de Andrade - OleirosTel.. 272 682 682

MAESTRO JOSÉ MATEUSUM EXEMPLO DE INTELIGÊNCIA E LIDERANÇA

Tendo sido celebrado recen-temente o Dia Internacional daMulher, não posso deixar dehomenagear nesta edição umagrande Senhora a quem os Olei-renses muito devem.

Natural de Castelo Branco, ondenasceu a 21 de Junho de 1927,Isabel Maria Bispo de Matosaceitou muito jovem ainda odesafio de vir trabalhar comoenfermeira no recém inauguradoHospital Barata Relvas, emOleiros. Não sendo natural destaterra, cedo a adoptou como suapelo coração e pelo casamentocom Augusto de Matos, de quemteve duas filhas.

Com a sua chegada, os cuidadosde saúde sofreram uma grandeevolução. Refira-se a vacinaçãoinfantil, os cuidados pré-natais eos partos que passaram a serrealizados no Hospital, comacompanhamento médico e amelhor assistência possível. Esta-va sempre ao lado dos que delaprecisavam, o que veio despertar oapreço e o respeito de toda acomunidade.

Em parceria com o Dr. Brandão,formou uma equipa que secompletava. Muitas vezes, oapurado sentido de humor domédico, inteiramente compreen-dido pela sua assistente, des-bloqueava problemas que só al-guns equipamentos de diagnós-tico, actualmente, conseguemidentificar.

Detentores de uma inteligênciasuperior, havia entre eles umacumplicidade profissional que lhespermitia, para além de curar ocorpo, descobrir estados de alma,o que lhes alargava o âmbito dasua acção para as áreas daPsicologia e do Serviço Social.

Numa época em que os meios deinformação apenas despontavam,fomentou em todas as gerações aprática dos mais modernos hábitosde vida saudável.

Possuidora de uma culturasuperior, rodeava-se de boas obrasliterárias, assinando também asmais conceituadas revistas daépoca. Isabelinha, como era cari-nhosamente tratada, tinha umsaber estar que a distinguia.Ligadas por laços familiares, tiveo privilégio de com ela privar,beneficiando da sua vivência actu-alizada e abertura de espírito.

Nunca esquecerei os momentosque passámos juntas e os saberesque transmitiu.

Tinha uma elegância e bom-gosto inatos reflectidos numa

aparência requintada. Com o seudesaparecimento, Oleiros perdeubrilho e encanto.

Ao recordar esta personalidadeque nos marcou, deixando-nos o

exemplo da sua forma de estar navida e na sociedade, partilho comtodos um sentimento de admi-ração.

Não nos devemos esquecernunca que a História desta terra foiconstruída também por grandesMulheres.n

Oleiros, 8 de Março de 2010

Ana [email protected]

2010 MARÇO Jornal de OLEIROS 3

CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE ee SSEEGGUURROOSSee SSEEGGUURROOSS

José Mateus & Filho - Contabilidade, Lda

Rua Cabo da Deveza6160-412 Oleiros

Mulheres que marcam

Cortejo de Oferendas, 22de Outubro de 1950

Ilustres figuras da terra,em frente ao novoHospital Barata Relvas,entre as quais a recémchegada enfermeira IsabelBispo de Matos

outras componentes – órgãoguitarra e acordeon – estão a cargodo Miguel Agostinho da Cardosa eoutros.

A Filarmónica Oleirense contahoje com 50 músicos, actuandosempre entre 33 e 40. Os outros,quando faltam, é porque tambémpertencem ao futebol ou de-sempenham funções em locaismais afastados. Mas se naquelaaltura existia somente um saxofonecontra-alto, agora existem 7,Tenores 3 e sopranos, 2. A entradade moças foi decisivo para adignificação desta Associação, nãopodendo deixar de salientar a nossaamiga, destemida e ainda exe-cutante, Isabel, tendo sido a únicadurante vários anos. Os própriosdois filhos do maestro tocam. Seucunhado, professor Fernando efilhos também. Hoje ser daFilarmónica é estar integrado numambiente digno, onde há respeito eque vista e ouvida a tocar, de-monstra afinação e de umaafirmação que muito honraOleiros. Há mesmo quem diga, quepor aqui, não há família que nãotenha alguém na Banda ou nosBombeiros (alguns nas duasAssociações).

E … “Se não somos melhores, éporque não estamos perto de umConservatório. Porque seriapreciso fazer 60 kms para cadalado e isso é esgotante”, afirma oMaestro.n

Luís [email protected]

MEMÓRIAS

Jornal de OLEIROS MARÇO 20104

BIG barSérgio André Martins HenriquesEstr. Nac. 238, Ameixoeira • Telem. 965 839 770

Na altura que escrevo este texto, já a ARCOteve a sua maior derrota, pelo menos eu nãotenho memória de outra assim. O problema nãoé a derrota em si, mas é, na minha opinião, ofacto de ser uma situação que já se poderiaprever a algum tempo, embora não por estesnúmeros.

Se para alguns a ARCO ficar em 6º lugar na 1ªFase do Campeonato foi um objectivocumprido, para mim e para muitos, foi apenas omínimo exigível. Uma equipa que se reforçadesta maneira, cujo orçamento é da ordem queos seus sócios sabem, pelo menos os que vão àsAssembleias Gerais, não se pode contentarapenas com o facto de passar à fase final em 6ºlugar.

Quem esteve à dois anos, e foram muitos, naAssembleia Geral para eleger os actuaisdirigentes pode perfeitamente agora dar razão aovelho ditado: “ O que nasce torto, tarde ou nuncase endireita “. Estas duas épocas têm sido oespelho dessa Assembleia Geral, pois emboratenha sido a mais concorrida de sempre, grandeparte das pessoas não estava lá pelo gosto àARCO.

Já a época de 2008/2009 não tinha começado

bem, pois despedir um treinador ao fim de 3meses de trabalho e ir buscar o que se tinhadispensado 5 meses antes revela que não háqualquer projecto, tendo depois a classificaçãofinal espelhado isso mesmo com a equipa aterminar em 9º Lugar. Outro tipo de problemasafecta o clube, de à uns anos para cá que oplantel não chega completo ao fim da época. Hásempre jogadores que por um motivo ou outronão chegam ao fim da época, por isso, parece-me óbvio que todos têm que ter maisRESPONSABILIDADE para com o clube, equando assim não é, resta à Direcção tomar asdevidas providências para que não aconteçasituações como aquelas que se têm verificadoeste ano.

Estou certo que ainda podemos fazer uma boa2ª fase, para isso vamos continuar a apoiar onosso clube. No fim da epóca teremos tempopara debater todos os assuntos relacionados coma ARCO. Para terminar, quero endereçar osmeus parabéns à Pinhal Total pelo belo dia quenos proporcionou com o seu 3ª Passeio TT.n

António [email protected]

Contrariando a velha afirmação deque somos um povo triste, este ano oCarnaval chegou bem mais cedo que ocostume e tudo leva a crer que tarda emacabar. Num absoluto desrespeito pelocalendário, e já não contando com osensaios preparatórios, os festejosiniciaram-se muito antes de Fevereiroe, apesar de a Quaresma já ir quase ameio, a paródia continua.

Somos, afinal, aos olhos do mundo,um país sempre em festa.

Faces ocultas para a esquerda, facesocultas para a direita, vai sendo difícilmemorizar e contabilizar todos osorganizadores e participantes já co-nhecidos, e muito mais difícil apurarquantos persistem na utilização dedisfarce e na continuação da patuscada.

Apesar de tudo - o seu a seu dono -justiça lhes seja feita: tudo gente fina,todos muito bem educados…

A enormíssima maioria dosportugueses, particularmente depois deconcluir que a factura da festa lhe vaiser apresentada, não acha piada alguma.Está farta do barulho e da confusão,exige um fim rápido e um apuramentode responsabilidades célere. Noentanto, indiferentes aos protestos e jáde vergonha perdida, os parodiantespersistem e insistem na carnavalada,cientes da força que têm e da fraqueza aque reduziram as instituições que ospoderiam meter na ordem.

A rambóia prossegue, imparável, econtinuamos a assistir, atónitos, a ummega desfile sem precedentes, nestepaís agora transformado numsambódromo que mete inveja ao do Riode Janeiro.

Aproveitando as inúmeras notíciasque este género de festas propicia, osmeios de comunicação não têm mãos amedir. Prevalecendo, no entanto, oinstinto de sobrevivência - opatrocinador que garante a subsistênciaé quem dita as regras - a mesma notíciaé veiculada das mais diversas/con-traditórias formas, gerando um clima deconfusão que já ninguém entende oucontrola. Informação, contra info-rmação, acusações mútuas, desmen-tidos…

Interrogo-me, frequentemente, se nãoserá esta mesmo a ideia base: confun-dir, baralhar e voltar a dar…

Cépticos relativamente a que estafantochada se resolva em tempo útil,quedamos confusos e inseguros. Nãoalmejamos o fim deste Carnaval

prolongado, e muito menos a res-ponsabilização dos seus mentores.

A par disto e como se tal nãobastasse, somos agora confrontadoscom a informação de que os “sempreem festa” terão pressionado algunsmeios de comunicação social, nosentido da não divulgação da festa e dosseus contornos.

Bem bonito!!! Então nós, os quevamos pagar o evento, nem direitotemos a conhecer o programa e aementa?

Se fosse pessoa de muita, muita boa fé,acreditaria que ninguém pressionou quemquer que seja, e tudo não terá passado deuma mera recomendação de transigência,compreensão, recato e continência verbal,atendendo a que nos encontramos naQuaresma. Feliz ou infelizmente não soue, consequentemente, não creio.

Num país onde há tanto, mas tantopara fazer, chega de Carnaval. Tarda oganhar de vergonha, o limar de arestasdivergentes, o ultrapassar de egoísmosirresponsáveis, o deixar de fazer finca-pés irredutíveis. Os joguetes de ataquee contra ataque, para além de a nadaconduzirem, apenas nos envolvem,cada vez mais, num nó górdio cujodesatar todos conhecemos.

Ocorre-me, no seguimento destaideia, a catástrofe que há escassos diasse abateu sobre a Madeira e tive ocasiãode assistir, através da televisão, a umafesta de angariação de fundos organi-zada pela SIC, à qual o Presidente doGoverno Regional assistiu em directo eteve a possibilidade de intervir.

Com todos os defeitos que possamapontar-lhe (afinal quem os não tem?),certo é que o Dr. Alberto João Jardim éum homem de visão e um político demão cheia que, indiscutivelmente, amaa região autónoma de que é presidentequase ao ponto de a idolatrar.

Impressionei-me e comovi-me ao verum homem que, de lágrimas nos olhos,ao agradecer a iniciativa da festa deangariação de fundos, e tendo por certoem mente o povo que somos, a históriaque temos e as vicissitudes que já con-seguimos ultrapassar, terminou com es-tas palavras: “…somos um país tão gran-de, estamos a perder tempo porquê?”.

Parabéns Dr. Alberto João! Façovotos para que a sua mensagem chegueaos destinatários.n

António Romão de Matos [email protected]

A CarnavaladaO Que Se Vê Daqui

Presidenciais em marchaO aparecimento de uma

candidatura verdadeiramenteindependente, encimada porum Homem devotado ao bempúblico, solidário, é ummotivo de esperança paraPortugal.

Esta mesma candidaturapoderá clarificar “as águas” eevitar candidaturas indese-jáveis e, até impedir outrasque são dadas como certas ejá nada acrescentam àtransformação da sociedade,ao aumento da indispensávelsolidariedade nacional.

É preciso rejuvenescer aclasse política, introduzirnovas práticas moralizadoras,afastar os dirigentes ao maisalto nível do estado,detentores de 3 reformas…,e

práticas impróprias e nãomobilizadoras da sociedade.

Este é um bom momentopara iniciar um novo caminho,indispensável.

Plano de Estabilidade eCrescimento

Apresentado recentemente,parece insuficiente apesar deexibir forte penalização para asclasses média e média alta.O“Estado” deixou de fora medidasde contenção que poderiam ajudarmuito. Reduzir a segurança dosdirigentes em 10%, veículos emotoristas em excesso, limitar aspensões a um valor máximo eacabar com os casos de dirigentesque recebem várias pensõesignorando a indispensável solida-riedade (casos que estão a circularna internet e deveriam enver-gonhar), reduzir o número dedeputados, para citar apenas al-gumas matérias, evidenciam queBruxelas vai pedir medidascomplementares, mais duras.n

[email protected]

CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 1

OPINIÃOCRÓNICA

EDITORIAL

“… É que o pinheiro ermitãoteima, com ufania, naturalizar-semontanhês e promete continuar nousufruto da missão hereditáriaberço da coruja nocturna, da águiaadunca e do “bufo” solitário,imperador do bosque, não obstanteos porfiados esforços do lavradortendentes a rareá-la.

Pinheiro da Beira, pinheiroserrano, pinheiro inditoso adentrodo ambiente da freguesia … porqueassim te resignas a uma vida deperseguição, em meio dehostilidade manifesta, onde tudo écontra ti, incluindo a acção dopróprio homem que só não te matapara martirizar-te a toda a hora,com requintes de crueldade?

Ah!... sim … porque és muitonosso, porque também estás em tuacasa e, como nós, preso dosencantos do lar paterno quepreferes, humilde e sem conforto, aqualquer faustoso palácio doMourão ou da Azambuja.

Pinheiros, cá na Serra, por toda aparte, aos milhares!

Ei-los ali bem perto, da “OutraBanda”, enfrentando a janela abertado quarto onde trabalhamos.

Lá está ele, o pinheiro secular,esguio, firme que nem rocha,aprumado, gigantesco, com roupade mendigo mas sisudo e altivo.

Não vive sozinho porque aindalhe restam dois dos muitoscompanheiros (centenas) queexistiram no pinhal e que, há anos,deram lugar a alma ao Criador.Quem provocava a cruel “cha-cina”?

Disse o meritíssimo engenheiroagrónomo da região, Dr. Precon-ceito, filho adoptivo da srª. D.Ignorância, que ensombravam odiminuto talho de cultura marginalda Ribeira, a cem metros dedistância e, daí o bota-abaixo.

Pois bem: – dos três queescaparam ao suplício da guilho-tina, um, por mais idoso, apresenta-se mais conciso e mais sereno. Umpouco adiante e ao lado, o pastor cá

da terra, de mochila às costas(sorrão a tira-colo) que contéminfalivelmente o pequenoequipamento, grossel, os botões depau, colher de lata, sovela, marmitade chifre de boi, naco de boroa eazeitonas curtidas – vigia o rebanhoao tempo que lança para o espaço,por via do pífaro de sabugueiro,acordes musicais um tantomonótonos.

Confrontamo-los na homo-geneidade de hábitos e indumen-tária e concluímos por admitir queos dois seres pertencem a umamesma espécie. Idênticos noscostumes; dois irmãos gémeos daselva, filhos legítimos da madreNatureza.

Um e outro bota brochada decabedal atacado com grossoscordões do mesmo cabedal, aalastrar pelo chão; calça de “três apataco” em “Burel do Cebolal”,tom escuro, amarrotada, com muitarugas de alto abaixo, apropriadas aroupa que ninguém passara a ferro;braços abertos a curvar pelocotovelo, à laia de quem vai tirara ochapéu e, nas mãos semi-fechadas,o pastor arrecada pedras quedestina às mais ponteiras do redil eo pinheiro guarda os pinhões paraatirar ao homem, em obediência àsua gulodice.

Com grandes calhaus que nãocom pinhões deveria este seratingido, uma vez que é muito maisdaninho que a cabra lambareira.

É lógico o reparo porquantodistinguimos, perfeitamente, nonosso pinheiro tipo, alguns efeitosabomináveis da maldade humana.

Paciente e sofredor, o pobrezinhomostra grandes rasgões na calça,junto ao artelho e da perna vertesangue a encharcar a bota.

Que profundos golpes, facadastamanhas, só porque faz em em vezde mal! Que ingratidão!

Pinheiro e pastor, irmãos de raça,iguais no nascimento, no trajar e naocupação, têm todavia sortediferente.

Este come pão e põe safõesquando lhe dá na gana, vende saúdee toca pífaro (pífano???); aquelecome pedras, à falta de melhoralimento que se lhes nega, usavestes esfarrapadas, tem aspecto deesfaimado e, sob o impulso dovento, não canta, chora, solta tristesgemidos de moribundo. Quedesigualdade!

Então, em nome dos maissagrados princípios da moral,respeite-se, pois, o útil pinheiro narazão directa do respeito quedevemos ao prestável pastor.

Sim, porque não é menos pastorque o pastor, nem o pastor é maispinheiro que o pinheiro.

Enquanto um vigia o rebanho ameio daquelas encostas e guarda apromessa de ano farto em carne,leite e criação, o outro vigia oequilíbrio financeiro doproprietário, promete trabalho aoresineiro, lucro às empresasexploradoras dos seus produtos,lume ao lar, caixão ao morto eamparo ao desenvolvimento dariqueza nacional.

Tudo isto a propósito dasjudiarias infligidas ao nossopinheiro regional, por virtude dainconsciência de grande parte dapopulação.

O pinheiro aqui não é resinado, édegolado.

O gume do formão não atinge olíber (entre-casco) donde se escorreo precioso líquido; penetra e rompeo lenho até às proximidades damedula. Quási toca a aorta do servegetal.

E não morre ainda neste ano,mais dois ou mais três anos, a maisum, mais dois, mais três rasgõessucessivos em torno dacircunferência do tronco, em nadainferiores ao golpe do primeiroano.

Depois disto, é claro, o pinheiro,ao menor sopro do vendaval, vai ao

chão, quando não morre por faltade circulação normal da seiva.

Senhores moradores da aba doMoradal, é tempo de dar o o seu aseu dono. Mandai na vossa casa delavoura e vede no pinhal da Serraum inesgotável manancial deabastança.

Mostrai a Lei ao resineiro com aintimativa de sanção severa sematar, em vez de sangrar.

O nosso pinheiro, presentemente,é a vossa riqueza – a maior fonte dereceita da vossa freguesia. – Onosso pinheiro, senhor lavrador,não faz sombra faz sol.

Dê-se, pelo baixo, a cadaquilómetro quadrado a média de milpinheiros de sangria e teremos alinda soma de noventa mil nascentesde moedas do metal indispensável(dinheiro). O senhor proprietáriosabe que, geralmente cada centenade pinheiros dá um barril de resina eque cada barril vem de regular pelopreço de 150$00.

Ora, faça o senhor lavrador aconta e verá que, dentro dafreguesia do Estreito, em troca dosangue imaculado do ermitão,entram escudos, 135 mil (135contos), por cada ano. Isto de mãobeijada, senhor lavrador… . ”

(Continua)n

João H. Santos Ramos [email protected]

2010 MARÇO Jornal de OLEIROS 5

BAR CALADO: [email protected]. Nac. 238, Alverca, Oleiros

Telefone 936 355 742 (Frente à zona indústrial)

Alguns dados monográficos sobre afreguesia do Estreito

Professor António Benjamim MendesCapítulo II – (Comarca da Sertã, nº. 148, 24 de Junho 1939)

MMoorraaddaall.. FFoottoo ddee AAllffrreeddoo AAllmmeeiiddaa.. ©©http://www.flickr.com/photos/marfra/2066023332/in/set-72157603460087568/

Jornal de OLEIROS MARÇO 20106

Cambas deseja uma Páscoa feliz

Em pleno concelho de Oleiros,num local absolutamente deslum-brante, encontram-se espécies degrande importância ecológica.Trata-se da envolvente da queda deÁgua d´Alta, situada na freguesiado Orvalho, um dos maisemblemáticos geomonumentos doGeopark Naturtejo, classificadopela UNESCO.

A importância da galeriaripícola de Água d’Alta para aconservação da natureza ebiodiversidade das espécies evi-dencia-se particularmente pelapresença de uma população deazereiro (Pronus lusitana). Segun-do os especialistas, esta espécie éuma relíquia da floresta laurile-nhosa subtropical que ocupava oterritório continental durante oTerciário e que sobreviveu àsglaciações do Quaternário em pe-quenos enclaves abrigados.

Sabe-se que a maior parte dapopulação de azereiros existentesem toda a península Ibérica selocaliza na Serra do Açor. Noentanto, muitas das referências

bibliográficas de locais ondeantigamente havia azereiroscorrespondem, infelizmente, alugares actualmente bastantedegradados, pelo que a existênciadeste núcleo bastante bem con-servado no Orvalho, num total de265 exemplares, vem contribuirpara novas e proveitosas prospe-cções. Os azereirais correspondema um dos habitats mais impor-tantes, sendo classificados comoprioritários por directivas comuni-tárias.

No Verão passado, num Sábadode manhã, fui abordada por doisjovens espanhóis que estavam atrabalhar numa tese de douto-ramento sobre azereiros. Estesdoutorandos tinham a informaçãoque existia no concelho um núcleoimportante desta espécie epretendiam saber como lá chegar.Encaminhei-os para o Orvalho emais tarde tive a informação que aexpedição pela Fraga de Águad´Alta tinha sido bastante provei-tosa para a tese.

Esta linha de água tem ainda

outros pontos de interesse, como apresença de amieiro Alnus glu-tinosa (outro habitat prioritário) ede alguns exemplares de folhadoViburnum tinus. Ao nível doestrato herbáceo, uma análisemuito sumária de um grupo detécnicos permitiu ainda detectaroutras espécies interessantes comoOmphalodes nitida, um endemis-mo ibérico.

Sendo este um local de culto noque se refere ao património geo-lógico, e sendo assumidamente umdos lugares paisagisticamentemais deslumbrantes da região, écom grande satisfação queconstatamos o valor que tem noque diz respeito ao seu cobertovegetal e representatividade eco-lógica. Por todos os motivos,valerá a pena visitar este geossítiosituado no concelho. Se tivertempo, não deixe de realizar opercurso pedestre indicado como“GeoRota do Orvalho” (PR 3).n

Inês Martins

. Faça tudo na sua escola decondução

-Revalide, altere morada, 2ª via,substituição;

- Parceria com IMTT permitetratamento em tempo real;

Rua do Ramalhal, 20, 6160-418Oleiros. Telefone: 272682416 –936633941

Email:[email protected]

www.ec-oleirense.com

RURALIDADES

A riqueza ecológica da Fraga de Água d´Alta

Pizzaria Sicília diversifica a oferta gastronómica em Oleiros

Foi com expectativa que visitámos oAmigo Ventura para desejar que imponhaesta nova oferta de uma comida nãohabitual na região.

Saímos convencidos que o Ventura e aSua equipa triunfarão e, desta forma,Oleiros alarga a oferta e diversifica oshábitos alimentares. Boa sorte Ventura.n

Anúncio da Escola de condução: Coloca o seguinte depois do logótipo

ENTREVISTA A JOÃO MATEUSCom a entrevista ao Provedor

da Santa Casa da Misericórdiade Oleiros, iniciamos uma sériede conversas com responsáveisde instituições deste género,cujo âmbito é o da Acção Social,onde existe, no nosso concelho,trabalho desempenhado commuita dignidade, empenho evontade de servir as pessoas que,doutra forma, dificilmentepodiam contar com o aconchegoe condições que lhes é posto àdisposição. Ainda há poucosanos, falar de Lares às pessoasidosas, era como que falar de

colocação nos “asilos” antigos eque muito contribuíram para amá imagem dos Lares que foramaparecendo com condiçõescompletamente diferentes. Éverdade que muitos Lares foramencerrados e vão sendo sempreque a Inspecção verifica nãoestarem reunidas as condiçõesestipuladas para o funcio-namento ou até mesmo fun-cionamento ilegal. Mas é bomsabermos que existe uma oumais entidades que supervi-sionam estas e outras ins-tituições. Hoje, os Lares desta

região são um exemplo paramuitos dos outros ao longo dopaís e, por isso mesmo, paraalém do que já sabíamos, fomosouvir no gabinete do Provedor a

análise concreta das realidades,condições e problemas.

Luís Mateus (LM): Quevalências oferece este Lar?

João Mateus (JM): Temos o

Lar, Centro de Dia e o ApoioDomiciliário a idosos. Nestaúltima valência estamos a

2010 MARÇO Jornal de OLEIROS 7

A JUNTA DE FREGUESIA DO ORVALHODeseja uma excelente Páscoa

www.jf-orvalho.pt

email:

[email protected]

Telefone 272 746 399

CONTINUA NA PÁGINA 10

ENTREVISTA

ENTREVISTA A JOÃO MATEUSPROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLEIROS

João Mateus – o Provedor

Tem 74 anos de idade, casado, com três filhos e três netos.Dos 12 aos 62 anos foi elemento da Filarmónica Oleirense,tocando Bombardino, mesmo quando estava em Lisboa evinha a Oleiros.. Esteve seis anos na Banda da PSP. Chegoua pertencer à banda de uma marcha popular de Lisboa.Regressou a Oleiros em 1965 onde ingressou na CâmaraMunicipal, como escriturário e veio a desempenhar o cargode Chefe de Divisão duas dezenas de anos. Este “João daLameira”, como por muitos é conhecido, , subiu na vida apulso. Como Provedor substituiu José Augusto Luís.n

Como sabemos a diversidadecultural obedece às diversasculturas que existem no Mundocorrespondendo a hábitos, valores,crenças, ideias e condutasdiferentes de região para região.

Esta diversidade numa pers-pectiva inclusiva conduz à com-preensão destas diferenças, aentender estereótipos que foramatribuídos às mulheres: para cadamulher sensível, há um homemcansado de ser forte; à vista deuma mulher positiva, existesempre um homem que seconsidera superior; Antigamente a

mulher era vista, apenas, como umsimples objecto sexual para que ohomem se sentisse realizado.

Posto isto e, farta destainferioridade, a mulher começa adar os primeiros passos para a suaemancipação, através de ummovimento feminista que visa aintegração da mulher na so-ciedade, deixando para trás, adiferença e a diversidade cultural.

Consciencializadas de que esteprocesso não seria fácil, foram-seunindo e criando estratégias que asfizessem afirmar-se enquanto serhumano e demonstrar que teriamcapacidades para interagir na vidacomum: começaram a surgir asmulheres sufragistas, as flappers, asmulheres que ambicionavamtrabalhar…

Assim, após alguns estudos e atémesmo publicações, nomea-damente, na Declaração Cimeiradas Nações Unidas sobre a Mulher,revela-se que, de facto, a mulher éposta à margem e merece ter umavida activa/participativa.

Se esta descriminação nãoexistisse e se fossemos evivêssemos, realmente, nummundo igualitário, a mulher, comoreferi no resumo, não morreria,monstruosamente (99%) durante oparto/gravidez, nos países emdesenvolvimento. Nunca esque-cendo que isto é, apenas, um meroexemplo do que acontece.

Mas, afinal, como é possível nosdias que correm isto acontecer? Nãotemos todos os mesmos direitos?Não lutámos em conjunto por eles?

A vida das mulheres, na IdadeClássica, resumia-se à vida familiare à educação. Por outro lado, aIdade Média é um período onde aemancipação feminina é umprocesso bastante complexo, namedida em que os homens erampreconceituosos e tinham umavisão atrasada da igualdade, de-fendendo a anulação da mulher nasociedade.

Durante os séculos XIX e XX amulher começa a fazer-se ouvir ecomeça a lutar por alguns dos seuspontos de vista, conseguindo que os

seus direitos sejam revistos e quesejam, na teórica, iguais aos direitosmasculinos.

Desta maneira, a mulher paraatingir e alcançar a igualdade,esquecendo a diversidade cultural,vê-se na obrigação de tentarencontrar pontos de diálogo paraque não existam qualquer tipo deconfusões nem de discriminaçõesentre si.

Referenciando a actualidade, seráque hoje em dia, vivemos nummundo totalmente igualitário? Nomeu ponto de vista, não, semdúvida alguma! Conhecemoshistórias de discriminação a níveleconómico, pois o homemconsidera-se superior e por isso sóeles podem governar a casa; a níveldo trabalho, já que, muitas vezes,não são aceites por seremconsideradas um ser inferior efraco; a nível doméstico e sexual,porque, para muitos homens, amulher significa apenas uma fontede desejo e de prazer, assim comosó servem para limpar a casa eeducar os filhos; a nível político,

pois, mais uma vez o homem seeleva dizendo-se mais sábio e commais capacidades;

Nos dias que correm é delamentar que estes ideais “pré-históricos” ainda se encontrem bempresentes diariamente. Infelizmentee, com imensa pena minha, asmentalidades não se alteram deforma rápida e fácil, porque é umprocesso contínuo que, a pouco epouco, se vai alterando desde oinício da história, tanto que atéagora se vão alterando lentamente.

Em suma, a mulher desde semprelutou ansiosamente pela sualiberdade, mas, infelizmente, muitoshomens não conhecem o significadodesta suposta igualdade nem o novomodo de pensar e olhar feminino.Procura-se, então, um novo equi-líbrio entre géneros masculino e fe-minino que visam um mundo semfronteiras, voltado para a humani-zação e para a emancipação de todosos seres no planeta.n

Soraia [email protected]

Jornal de OLEIROS MARÇO 20108

S, Torcato do MoradalTel/Fax. 272 654 008 • Telem.: 964 437 401

T U R I S M O

Páscoa felizé o desejo da freguesiade Cambas

Diversidade Cultural vs Diferença

2010 MARÇO Jornal de OLEIROS 9

O Ministério da Educação,após um período de discussãopública, homologou os NovosProgramas de Língua Portuguesa- Ensino Básico. Um sódocumento que congrega osprogramas do 1º, 2º e 3º ciclos, oque sugere maior articulaçãoentre os ditos ciclos, para alémde outros aspectos merecedoresde atenção: um aprofundamentoe maior ponderação em relaçãoao estudo do ConhecimentoExplícito da Língua (vulgar Gra-mática) e novas práticas do-centes para o Português, privi-legiando o esforço heurístico dosalunos.

Como se não bastasse entraráem vigor também o novo acordoortográfico de 1990, que noBrasil entrou em 2009 e emPortugal entrou em Janeiro de2010, porém com um período detransição no qual os dois tipos degrafia serão aceitáveis para apopulação e nos restantes paísesde língua oficial portuguesa,entrará a seu tempo. Auniformização gráfica da línguaestá longe de gerar unanimidadee promete continuar a ser umaquestão polémica e discutível,especialmente para os acérrimosdefensores da pura etimologialatina. E é obvio que estasquestões seriam alvo de imensasconsiderações que não podemfigurar aqui, neste momento.

A acrescentar a este noveloentra também com o novoprograma a Nova TerminologiaLinguística no ensino básico,pois, no ensino secundário, já eraleccionada, embora durante oano transacto tivesse sido alvo dediscussão pública, como sempreacontece com a maior parte dascoisas que são obra de pessoasque não pensam nos verdadeirosagentes que implementam estasmatérias - os professores - e seaventuram em actos criativos“sui generis”, que, como nãofuncionam à primeira, têm depassar pela mão de quem verda-deiramente conhece o poder dascoisas…

Não fosse a teimosia einsistência em cometer o mes-mo erro, interminavelmente, eteríamos, no próximo anolectivo, que não vem longe, osnovos programas a vigorar nasaulas de Português à seme-lhança do que acontece com aMatemática.

Contudo, não sei se, porque aspessoas que se ligam a estesprojectos são as mesmas e daí osmesmos “mistakes”, ou se istoacontece porque tem de acon-tecer, como é tipicamente “nos-so”. A verdade é que os novosprogramas não entrarão nopróximo ano lectivo, mas sim noseguinte (2011/2012), juntamen-te com o novo acordo ortográ-fico, dizem…

Claro que as reacções a estanotícia foram múltiplas:começando pela editoras cujosmanuais supostamente jáestavam prontos, para que osdocentes pudessem seleccioná-los; seguem-se as associações deprofessores (APP): “Não queriaacreditar que pudesse acon-tecer”, é a primeira reacção dePaulo Feytor Pinto, presidente daAssociação de Professores dePortuguês. A entrada em vigordestes programas está previstodesde 2007. O Ministério está atransmitir um “mau sinal” aosprofessores. “O programa estáprevisto há três anos e, a seismeses de ser aplicado, muda-sede ideias?”, questiona,salvaguardando que fala a títulopessoal e não em nome da APP. Emais, e até mais grave, aDirecção Geral de Inovação eDesenvolvimento Curricularinvestiu na formação de docentesao longo deste ano lectivo, que,neste momento, sentem que otrabalho que estavam a prepararcom alguma urgência epreocupação afinal poderia tersido resolvido com calma eponderação como fica semprebem a este tipo de situações, nasquais estão envolvidos o futurodas aprendizagens dos alunos emlíngua materna e as novas prá-

ticas docentes, cada vez maisaliadas às novas tecnologias e ànova realidade socio- econó-mica.

Eu sou uma das professorasque faz a formação da DGIDCem Castelo Branco, de 15 em 15dias, e uma vez por semana,também de 15 em 15 dias,trabalho com os colegas dePortuguês da minha escola, nosentido de nos prepararmos paraa entrada em vigor dos novosprogramas, ou seja todas assemanas tenho que me debruçarcom intensidade sobre estesassuntos que tanto me dizemrespeito e para os quais eugostaria de ter tempo para osaprofundar convenientemente, senão tivesse toda a burocraciainfindável que persegue qualquerum de nós, pedagogos. Embora,eu ainda tenha algum proveitocom este trabalho, já que é umaacção acreditada e certificada, osmeus colegas nada terão que osmotive a continuar um trabalhopara o qual dão horas, em regimevoluntário, a não ser claramentea noção perfeita do dever depreparar conscientemente osensinamentos que irão ministrar.

Quanto ao novo acordo orto-gráfico e às opiniões que delemuitos tecem, não vale a penafazer comentários, pois se porum lado eu pertenço aosdefensores da latinidade, poroutro, considero que, uma línguaé como um organismo vivo:transforma-se, cresce, ajusta-se,tem forçosamente de evoluir…

Em 2011 cá estaremos,professores de Português, poissuponho que falo por todos osque me estão próximos, paraaplicar com dedicação qualquerprograma que deleite os senhoresdo Ministério da Educação, bemcomo o novo acordo, a novaterminologia e tudo o mais quese revele necessário e imperi-oso.n

Março de 2010Manuela [email protected]

DE “OLHO” NA EDUCAÇÃO BREVES

Feira do Livro no Agrupamento de Escolas

O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, Oleiros, vaidinamizar nos dias 2, 3 e 4 de Março de 2010, uma Feira do Livro, ondepoderão ser adquiridos exemplares dos mais recentes aos mais eruditos,potenciando-se, assim, o gosto pela leitura e pela criação de novosuniversos culturais. Desta edição da Feira do Livro constará ainda umSarau Cultural, no dia 3 (Quarta-feira), pelas 21:00h, agraciado pelapresença do conhecido Contador de Histórias, Jorge Serafim (doprograma televisivo “Levanta-te e Ri”) e por alguns desempenhosteatrais de alunos e professores. Compareça!n

Associação Pinhal Total aposta em nova modalidade

A Associação Pinhal Total - Oleiros Aventura iniciou a modalidade deAtletismo com vista à inserção de jovens atletas nesta modalidade. Otreinador é o professor Nuno Gravito e a correr pela Pinhal Total estão jádois altletas, são eles: Soraia Antunes (de 15 anos, natural de Vale doSouto – concelho de Oleiros), vencedora do Corta-Mato Distrital Escolare do Corta-Mato Distrital Federado, estando já apurada para osNacionais da especialidade e o atleta vilarregense Daniel (13 anos),vencedor do Distrital de Corta-Mato Escolar na categoria de iniciadosmasculinos. n

Casa do Benfica em Oleiros promove I Torneio de Jogos de Mesa

Está a decorrer em Oleiros o I Torneio de Jogos de Mesa promovidopela Casa do Benfica em Oleiros. A competição compreende os jogos deDamas, Belga e Dominó (este último a pares) e terá lugar na sede daassociação. Os interessados em obter mais informações podem consultara página www.casabenficaoleiros.com.n

Agendada nova reunião concelhia Limpar Portugal

Depois da realização da primeira reunião concelhia do Grupo deOleiros do projecto Limpar Portugal, no passado dia 12 de Fevereiro,está agendada para o próximo dia 5 de Março nova reunião. Convidam-se desde já todos os inscritos ou interessados em inscrever-se nesteGrupo a comparecer nesse dia no auditório da Casa da Cultura, pelas 21horas.

Recorde-se que este movimento de âmbito nacional e cariz voluntário,surgiu com o intuito de proteger o ambiente e preservar os ecossistemas.Assim, no dia 20 de Março, os vários voluntários dos vários gruposexistentes no país, irão proceder à limpeza do espaço florestal e àremoção do lixo depositado indevidamente nos espaços verdes. n

Oleiros a Remar

Depois dos torneios desportivos Oleiros a Correr, Oleiros a Nadar eOleiros a Pedalar tem início esta semana a competição Oleiros a Remar,a qual decorrerá durante o mês de Março. Para além desta vertente maiscompetitiva, as Piscinas Municipais de Oleiros continuam a atrair cadavez mais utentes, tendo atingido recentemente o seu record de afluência,ao mesmo tempo que tem desenvolvido o seu ciclo de semanastemáticas. Para breve, estão agendadas as Semanas da Mulher e a doAniversário do Ginásio.n

Novos Acordos para o “Português”

apostar muito seriamente.Apoiamos já 47 idosos em trêscircuitos diferentes com recursoa três carrinhas de comida eduas para as outras funções.Este apoio contribui para a nãodesertificação das nossaspequenas povoações e que,normalmente, já só lá vivempessoas idosas. Sabe, aqui aspessoas não são muito dadasaos Lares, há sempre muitasdificuldades de adaptação,preferem estar na sua casinha ereceber o apoio ali mesmo.Sempre ali viveram, sabe comoé… Para além destas valênciascontamos ainda com uma crechee Jardim-de-infância onde temos43 crianças e oito funcionárias,incluindo técnicas.

LM: Para responder a todoeste trabalho, com quem contano dia-a-dia?

JM: É preciso primeiro dizerque este complexo de instala-ções tem três fases de imple-mentação. Primeiramente, foiconstruído o Lar, com a di-mensão que todos conheciam.Depois mandámos construir asexcelentes instalações, queagora estão a servir de Serviçode Saúde até que se verifique aabertura do seu novo edifício no

local onde existiu o HospitalBarata Relvas. Esta parte – quedesignamos de local paraserviços de apoio ao Lar – contacom 12 quartos todos com casasde banho privativas janelas evarandas. O rés-do-chão foicriado para os tais serviços deapoio ao Lar. A última fase foi aampliação do lar já existente.Respondendo agora directa-mente à sua pergunta, temosuma Médica própria, a Dr.ª.Graça, uma vez por semana esempre que achemos sernecessária. Temos também umaenfermeira a tempo inteiro e umenfermeiro em regime devoluntariado. Contamos comduas Assistentes Sociais, umaAnimadora Sociocultural, umaNutricionista, uma Psicólogacedida pela Junta de Freguesiade Oleiros, e, ao nível dasecretaria, temos o contabilistaJosé Mateus, muito competentee dedicado. Quarenta e dois é onúmero de funcionárias/os atrabalhar aqui.

L M: O magnífico edifícioconstruído recentemente deve-sea uma maior procura deinternamentos?

JM: Sim. Basta verificar que,com isso, aumentámos a nossaresposta para mais 49 camas(com cinco quartos individuais).

Passámos assim a ter 74 camas.Este novo investimento, absolu-tamente necessário, custou 875mil euros.

LM: Ficaram com dívida? Vaiter de haver pausa em obras?

JL: Dívidas, ainda sim, porquefizemos um empréstimo de 250mil euros, que estamos aamortizar. Existindo, para alémdo empréstimo uma dívida aoempreiteiro de 45 mil euros. Masfazer pausa não. Estamos (aMisericórdia claro) aí em cursocom a concretização de um novoprojecto. Com o recurso a umacandidatura ao programaPARES, cujos trabalhos estão jáa decorrer, lançámos àconstrução de uma nova crechecom berçário com capacidadepara trinta crianças. Estes doisserviços – Creche e Jardim-de-infância – ficarão interligados eservidos por uma só cozinha querecentemente construímos. ACâmara Municipal participouna aquisição do imóvel em vintee cinco mil euros, dos quarentaque custou. Para estas obras deconstrução da creche, temos, deacordo com o contrato daempreitada que pagar 371.910euros (só a parte de construçãocivil) onde o Estadocomparticipa com 175 mil euros.O equipamento móvel e especí-fico é comparticipado em 17.500euros. Como se constata a Mise-ricórdia só no que se refere àconstrução civil terá de suportara quantia de 197 mil euros.

LM: Quando o Serviço deSaúde deixar de funcionarprovisoriamente no edifício doLar ao lado dos Bombeiros, vaiser novamente destinado ainternados?

JM: Em princípio não.Pretendemos instalar aí umaUnidade de Cuidados Con-tinuados, que é dar continuidadeaos tratamentos necessários,após intervenções cirúrgicas eoutros. Doentes vindos doshospitais.

LM: Tem problemas derelacionamento entre as pessoasque aqui estão internados?

JM: Não, não temos registossignificativos a apontar. Oambiente é mesmo muito bom,graças a Deus.

LM: Há quanto tempo está oLar aberto?

JM: Festejámos no anopassado o seu 20º aniversário.Teve início em 1988. Acreditaque quando o abrimos e duranteos primeiros 6 ou 7 anos, nãotínhamos mais que seteinternados? É verdade!

LM: Quem, normalmente,procura o internamento daspessoas? Os próprios?

JM: Não, não. Quase sempreos filhos ou familiares próximos.

LM: O que mais o aflige nagestão de uma casa tãoespecífica como o Lar?

JM: Sinceramente o que maisme aflige e me deixa mesmomuito triste é o abandono dosfamiliares. Dói até o coraçãover tantas situações dessas. Jáhouve mesmo um caso em que,durante 15 anos, nunca ninguémvisitou a pessoa. Estas situaçõesaqui é que nos entristecemmesmo. Felizmente que háexcepções.

LM: A Santa Casa daMisericórdia é a casa mais ricade Oleiros?

JM: Ah não… propriedaderústica temos, mas como sabe,hoje tem pouco valor. Aqui háanos sim. Agora, únicorendimento certo é o arren-damento do edifício queconstruímos na Praça doMunicípio e onde estão insta-ladas as Finanças e outrosserviços.

LM: Mas a nível de igrejas oucapelas houve tambémintervenções profundas

JM: Sim, restaurámos a igrejada Misericórdia internamente,com o douramento do altar-more pintura do tecto, cujostrabalhos lhe deram alguma

beleza e preservação. Muitorecentemente restaurámos a Nª.Sr.ª. Mãe dos Homens, que datado princípio do século XVIIIcujo retábulo e tecto são de rarabeleza. Reformulámos umacandidatura, através da PinhalMaior, ao Programa LEADER +que com um subsídio concedidopela Câmara Municipal nomontante de 50 mil euros foipossível liquidar, na quasetotalidade, os trabalhosinerentes à obra. Mas todosestes trabalhos só são possíveisgraças à forma excepcionalcomo todos os elementos dosCorpos Sociais, Mesa daAssembleia Geral e ConselhoFiscal, se têm empenhado nodesenvolvimento eengrandecimento da Instituição.Eles merecem esta referênciapública, porque é esta arealidade.

LM: Vai ficar ligado àconstrução de obras sociais degrande vulto em Oleiros. É paracontinuar mais mandatos?

JM: Bem, temos feito o quepodemos, mas sempre comobjectivos de servir a pessoahumana. No final destemandato, certamente não merecandidatarei. Há que darlugar a outros. A minha idade jápede para descansar um poucomais. Mas ainda temos três anospela frente.

LM: Por último, quer dizeralgo mais que não tenhamosabordado aqui?

JM: Há sempre muita coisa adizer, mas o mais importante édar uma palavra de apreço atodo, mas todo, o pessoal queaqui trabalha dedicadamente,saudar todos os internados eapoiados por nós e agradecer atodas as entidades que nos têmapoiado.n

Luís [email protected]

Jornal de OLEIROS MARÇO 201010

CONSTRUÇÃO CIVILVenda de terrenos,

apartamentos e moradias

Telem: 966 092 649 - 964 785 156Tel. 272 682 250Tlm. 926 786 616

CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 7

ENTREVISTA A JOÃO MATEUSPROVEDOR DA SANTA CASA

Notícias de Portugal e do Mundo sempre em actualização

Veja em:

www.jornalpovodeportugal.eue-mail: [email protected]

ENTREVISTA

2010 MARÇO Jornal de OLEIROS 11

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Cupão de Assinatura

Desejo receber em minha casa, mensalmente, o Jornal de Oleiros

q Nacional 15,00€q Estrangeiro 25,00€

NomeMoradaLocalidade Código Postal -Contr. nº. TelefoneData / /Novo Renovação Nº. AssinanteQuero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixoTransferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643Ass.

Enviar para: Rua Conselheiro Martins de Carvalho, 9, 1 Esqº, 1400-069 LisboaE-mail: [email protected]: (00351) 922 013 273

Jornal deOLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Ficha técnica

Jornal deOLEIROSDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal •Redacção: Rua Jacinto Domingues, 3, 6100 Oleiros • Sede: Rua Conselheiro Martins de Carvalho, 9,1º esq, 1400-069 Lisboa • www.jornaldeoleiros.pt • email daredacção: [email protected] • email do Director: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.pt (em construção)• Tiragem: 3 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: Luís da Silva Mateus,João H. Santos Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, Ana Faria, António Romão de Matos, Rui Pedro Brás, Ana Maria Neves, Ivone Roque, FelicianoBarreiras Duarte • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Correspondente em Castelo Branco: Rui Manuel Almeida Nunes (www.ruianunes.no.sapo.pt) •Catarina Fernandes (Lisboa) • Correspondente na Sertã: Soraia Tomaz • Impressão: Gráfica: Coraze, Oliveira de Azeméis • Paginação: Imafix (www.imafix.08.com)

E-mail. [email protected].: 272 321 050

Agrupamento de Escolas do concelho de Oleiros – 272 680 110Bombeiros Voluntários

de Oleiros – 272 680 170Centro de Saúde – 272 680 160Correios – 272 680 180

Farmácias

Estreito – 272 654 265Farmácia – Oleiros – 272 681 015Farmácia – Orvalho – 272 746 136G.N.R – 272 682 311

Postos de Abastecimento

Galp (Oleiros) – 272 682 832Galp (Ameixoeira) – 272 654 037Galp (Oleiros) – 272 682 274António Pires Ramos (Orvalho) – 272 746 157

Infra-Estruturas

Câmara Municipal – 272 680 130Piscinas Municipais/Ginásio – 272 681 062Posto de Turismo/Espaço net – 272 681 008Casa da Cultura/Biblioteca – 272 680 230Campo de Futebol – 272 681 026Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) – 272 682 890

CONTACTOS ÚTEIS

OOnnddee ppooddee eennccoonnttrraarr oo SSeeuu JJoorrnnaall ddee OOlleeiirrooss

. OLEIROS- Papelaria JARDIM

- Papelaria Alves

. ESTREITO- Café “O LAPACHEIRO”Estreito6100 Oleiros

. PROENÇA-A-NOVA- Da Idalina de JesusAvenida do Colégio, nº 16150-410 Proença-a-NovaE

- Tabacaria do CentroLargo do Rossio6150-410 Proença-a-Nova

. CASTELO BRANCO- Quiosque da CláudiaZona Industrial, lote P-6 CLoja nº 4, Edifício Intermarché6000 Castelo Branco

. AMEIXOEIRA- BIG barEstação de ServiçoEstª Nacional 238Ameixoeira6 100 Oleiros

. COVILHÃ- Pedro LuzRua General Humberto DelgadoQuiosque6200-014 Covilhã

VILA DE REI- Quiosque Notícias Novase- Papelaria Tertúlia

SERTÃ- Papelaria Paulino & IrmãoAv. Gonçalo Rodrigues Caldeira,46-A

PAMPILHOSA DA SERRA- Livraria Riscos e Rabiscos

Óleos de Maria de Fátima Alves Mendes em exposição em OleirosEstá patente no Posto de Turismo de Oleiros, até ao dia 31 de Março, a exposição de pintura a óleo da autoria

de Maria de Fátima Alves Mendes. A autora, natural da freguesia da Amieira, expõe pela primeira vez noconcelho que a viu nascer.

As telas expostas evidenciam expressividade artística e exibem alguns elementos da Natureza, fonte deinspiração da autora, assim como algumas das suas mais emblemáticas paisagens como a queda de água daFraga d´Alta (Orvalho), a ponte entre a Gaspalha e as Felgueiras, o rio Zêzere. Alguns dos óleos expostosretratam ainda cenas do quotidiano rural de Oleiros.

Os interessados em visitar a exposição poderão fazê-lo naquela infra-estrutura municipal de Terça-feira aSábado, das 9H às 12H30 e das 14H às 17H30.

Hora do Conto na Biblioteca MunicipalNo seguimento dos meses anteriores, a Biblioteca Municipal de Oleiros promoveu no dia 24 de Fevereiro,

pelas 10H30, mais uma Hora do Conto. Desta vez a história contada foi “Eu quero um amigo”, da autoria deTony Ross e presentes no auditório estiveram os alunos dos Jardins-de-infância de Estreito, Oleiros e Orvalhoe da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. Com esta iniciativa, pretende-se uma vez mais desenvolver oprazer da leitura entre o público infantil através de uma prática continuada.n

Jornal de OLEIROS MARÇO 201012

PRESIDENCIAIS

Quando falta um ano para asEleições Presidenciais, a agitaçãoé enorme e inusitada.

Tudo parecia tranquilo: ManuelAlegre avançou, divide o PS e oactual Presidente candidata-se evence com facilidade.

Mesmo que o PS avance comoutro candidato, o que não éseguro, o eleitorado à esquerda,dividido, garantia a vitória deCavaco Silva.

Subitamente, o Presidente daAMI, Dr. Fernando Nobre avançacom a sua candidatura e baralhatodos os dados.

Fernando Nobre, pela Sualigação à sociedade e pela práticade uma vida ligada a questõessociais e humanitárias, vai con-seguir apoios importantes em to-dos os sectores da opinião.

É visível na internet, nos blogs,

etc , a enorme capacidadede mobilização que co-meça e exibir, ao ponto desondagens recentes daremdesde o início 28% devotos.

É obra para quem vemde fora da política, mas ésignificativo do desejoque os portugueses mos-tram de ver novos pro-tagonistas, mais compro-metidos com a sociedade emenos preocupados com elespróprios.

Neste momento, pelo que se vê,pode até acontecer que CavacoSilva nem se candidate.

Pode parecer estranho, mas, aidade e a incapacidade de intervirapontam nesse sentido.

O PCP deverá como sempreacontece, avançar com um can-

didato, falando-se líder da CGTP,Manuel Carvalho da Silva.

A confirmar-se que Cavaco nãoavança, é bem provável que o ex-Presidente, Dr. Jorge Sampaiopossa corresponder aos insistentespedidos para que se candidate.

Portanto, um ano de intensaespeculação e eventuais sur-presas.n

A NÃO PERDER EM OLEIROS

Propomos-lhe dias muito bem passados em pleno coração do Pinhal. OII Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, nos dias 3,4, 10 e 11 de Abril, e nos restaurantes aderentes, revela dois emble-máticos pratos da ementa típica de Oleiros.

O exclusivo Cabrito Estonado de Oleiros consiste numa ideia genialde confeccionar um cabrito, que ao ser assado com a pele, esta ficaestaladiça e a carne ganha em suculência e sabor. Os Maranhos, por seulado, representam uma das especialidades características desta região.

Há quem defenda que não há iguaria como esta, uma vez que leva omelhor de várias carnes. Não deixe de participar neste Festival edegustar o mais genuíno património gastronómico da região.

Descubra também todo um património de excepção. Um espólioreligioso ímpar, a mais singular tradição Pascal, 600 milhões de anos emmonumentos geológicos ou a Aldeia do Xisto de Álvaro, esperam por si.

Como vê, tem motivos de sobra para visitar Oleiros durante estes dias,não hesite.n

Michelle Brito, número 116 do“ranking” WTA, precisou de dois“sets” para afastar Rus, que estáapenas um lugar abaixo na mesmatabela (115.ª), pelos equilibradosparciais de 6-4 e 6-3.

A portuguesa repetiu a proeza deultrapassar o “qualifying” deIndian Wells, tal como já havia

feito no ano passado, e vingou aúnica derrota em provas profis-sionais sofrida frente a Rus.

Foi há dois anos que a holandesa

bateu Michelle Brito, no torneiomexicano de San Luis Potosi (pisorápido), então pelos parciais de 7-5 e 6-1.n

DESPORTO

PRESIDENCIAIS JÁ AGITAM O PAÍS

APOIE OS BOMBEIROS DE OLEIROS

FAÇA-SE SÓCIO

AAssssiinnee oo JJoorrnnaall ddee OOlleeiirrooss..

AAppooiiee aa nnoossssaa eexxppaannssããoo

TÉNIS