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Simulação das Nações Unidas para Secundaristas - 10ª Edição Guia Geral

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Guia Geral Brasília, 20 a 24 de abril de 2011

Caros delegados, juízes, jornalistas, chefes de Estado, representantes na-cionais e professores conselheiros

O Secretariado da Simulação das Nações Unidas para Secundaristas deseja a você boas-vindas à sua décima edição!

O seu objetivo será o de encontrar, conjuntamente e através do diálogo, mé-todos e caminhos para a promoção da diversidade cultural e para a diminuição da intolerância, a fim de abrir caminhos para as liberdades individual, cultural e de definição de identidades. A sua missão será a de Promover Direitos, Valorizar Culturas.

E para que a SiNUS 2011 seja uma experiência ainda mais memorável, or-ganizamos este Guia Geral que dará informações importantes sobre Simulações das Nações Unidas pelo mundo e Brasil, o funcionamento do evento e sua equipe organizadora, as regras a serem utilizadas nas sessões de simulação, explicará como produzir os documentos necessários e dará dicas de oratória, negociação e pesqui-sa, além claro, de conduta e vestimenta.

Que esses próximos cinco dias sejam repletos de muitos debates, trabalho, documentos, pesquisa, interação, cultura, diversão, rock, experiências e certamente de muitas lembranças para o futuro.

Secretariado SiNUS 2011 | Promover Direitos, Valorizar Culturas

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Institucional

A Equipe Organizadora da SiNUS A SiNUS é organizada anualmente e a cada ano sua equipe é alterada. Ela

é composta por alunos graduandos da Universidade de Brasília oriundos dos mais diversos cursos. Estes fazem um trabalho árduo de maneira voluntária por cerca de um ano para organizar da melhor maneira o evento que agora acontece.

Sua estrutura básica se divide em Secretariado, Diretorias Acadêmicas e Diretorias Administrativas.

Secretariado: é formado pelo Secretariado-Geral, Secretariado Acadêmico e Secretariado Administrativo. A Secretária-Geral é responsável por comandar e supervisionar os trabalhos como um todo, fazendo a ligação entre a equipe acadêmica e a equipe administrativa, estando a par das fases de planejamento e execução dentro de cada uma das esferas.

O Secretariado Acadêmico, que pode ser composto de uma ou duas pessoas, é encarregado de toda a parte acadêmica do evento, desde a escrita e montagem dos artigos, presentes no Livro, e dos guias, presentes na internet, passando pelo treinamento de regras de todos da equipe acadêmica, até os dias do evento, supervisionando o andamento e os acontecimentos nos comitês. Deve acompanhar os diretores também na preparação de atividades extra, como as famosas crises e intervenções, e também na avaliação dos alunos ao fim das conferências.

O Secretariado Administrativo, o qual também pode ser composto de um ou duas pessoas, é encarregado de todo o planejamento e execução administrativas e organizativas do evento. É (são) responsável (eis) pela montagem do evento como um todo, passando por todas as áreas necessárias para isso (financeira, marketing, arte e tecnologia, logística, eventos e responsabilidade socioambiental), arrecadando e gerenciando os fundos arrecadados, a fim de oferecer o melhor evento possível a seus participantes e organizadores.

Dentro da parte acadêmica, estão os (as) Diretores (as) de cada um dos comitês a serem simulados, os quais ajudaram a conceber os próprios comitês e sua composição, produziram o material de preparação (artigos e guias), moderam os debates e acompanham os alunos em seu desempenho e dificuldades. Dentro da parte administrativa, cada Diretor e Diretor-Assistente se especializa dentro de uma diretoria com funções bem específicas e distintas das outras, sendo responsáveis pelas peças adminstrativas fundamentais para um resultado final de sucesso.

Além deles, há também os voluntários, os quais podem estar presentes tanto na área administrativa quanto na acadêmica, auxiliando no que for necessário durante os cinco dias de evento. Todos juntos formam uma equipe grande, porém

coesa. As duas esferas, acadêmica e administrativa, devem funcionar individual e conjuntamente bem, já que ambas são interdependentes. Assim, a SiNUS pode continuar a ser uma das maiores simulações para secundaristas do Brasil.

A Equipe

SecretariadoSecretária-Geral: Teresa Bosco FerreiraSecretária Acadêmica: Maíra Carvalho Branco RibeiroSecretária Administrativa: Patrícia Costa RodriguesConsultor Adminstrativo: Thomas Endler

Equipe Administrativa

Diretoria FinanceiraDiretor: Nicolas Powidayko VanzelaCo-Diretoria de Captação de RecursosDiretora: Caroline Monteiro CałdeiraDiretora-Assistente: Leticia Raymundo TavaresCo-Diretoria de FinançasDiretora: Wendy Batista de AraújoDiretor-Assistente: Marcus Vinícius Prestes Pereira

Diretoria de MaketingDiretora: Priscila QuaniCo-Diretoria de DivulgaçãoDiretor: Igor Santana de MirandaDiretora-Assistente: Georgea Mayumi MaedaDiretor-Assistente: Vitor Monteiro PessôaCo-Diretoria de Relações PúblicasDiretor: Stefanos DrakoulakisDiretora-Assistente: Patrícia Nabuco Martuscelli

Diretoria de Arte e TecnologiaDiretor: Márcio Henrique Sanchez Prates SouzaDiretor-Assistente: Marcus Vinícius Rodrigues Duarte

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Diretoria de LogísticaDiretora: Marina Calonego de OliveiraDiretora-Assistente: Amanda Mendes AbrahãoDiretora-Assistente: Bárbara Cruz de Almeida LimaDiretora-Assistente: Lorenna da Silva VieiraDiretora-Assistente: Luá Resende de Aguiar 

Diretoria de EventosDiretor: Helvisney dos Reis Cardoso Diretor-Assistente: João Francisco Negreiros AbreuDiretor-Assistente: Joaquim Otávio Melo LimaDiretora-Assistente: Lucyane Bertrand PintoDiretora-Assistente: Rayanne de Sales LimaDiretor-Assistente: Tarcísio Barbosa PinhateDiretor-Assistente: Walter Bittar NetoDiretor-Assistente: Yan Carlo Pacheco de Lima

Diretoria de Responsabilidade SócioambientalDiretora: Ana Carolina Cabral Melo NettoDiretor-Assistente: Felipe Oliveira DiasDiretora-Assistente: Gabrielle Pessoa PassagliaDiretor-Assistente: João Paulo Melo Nacarate Diretor-Assistente: Peter Walter Müllers TrakoflerConsultor: Tito Puglia Oliveira

Equipe Acadêmica

1º Comitê da Assembleia Geral sobre Desarmamento e Segurança Internacional – DSI

Diretor: Caio Paes Leme LorecchioDiretor: Michael William Dantas LimaDiretora-Assistente: Andresa da Mota Silveira RodriguesDiretor-Assistente: Diego Khouri Mota Diretor-Assistente: Rafael Lins

3º Comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas: Social, Cultural e Humanitário – SoCHum

Diretora: Wanêssa Marques Silva

Diretora-Assistente: Amanda Evelyn Cavalcanti de Lima Diretor-Assistente: Fabrício Xavier LacerdaDiretora-Assistente: Nuni Vieira Jorgensen

Agência de ComunicaçãoCamila Garcia BruncaDaniel Eleone FernandesDaphne Arvellos DiasFelipe MaltaJulliana LopesLívia Mota FonsecaLucas DocaMarcella FernandesMariana Soares MunizMonique Silva RodriguesMurilo Nascimento Salviano GomesNathale Melo MartinsRaquel de Oliveira MoraisRenata Costa Gomes

Banco Mundial – Comitê de DesenvolvimentoDiretor: João Augusto Sobreiro SigoraDiretor: Rodrigo Bomfim de AndradeDiretora-Assistente: Isabela Martins MachadoDiretor-Assistente: Luis Guilherme Alho Batista

Conselho de Direitos Humanos – CDHDiretora: Luiza da Silva NakamuraDiretor: Rodrigo de Sousa AraujoDiretora-Assistente: Carolina Moreira da Costa OliveiraDiretor-Assistente: Tiago Veronesi Giacone

Corte Internacional de Justiça – CIJDiretora: Bárbara de Paula Pontes Mendonça Diretor: Lucas Augusto Santos BatistaDiretora-Assistente: Ana Luiza Pessato PenaDiretora-Assistente: Carolina Sanches Lecornec Dias

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Corte Interamericana de Direitos Humanos – Corte IDHDiretor: Diego Nepomuceno NardiDiretora: Isabela Cristina Pereira CunhaDiretora-Assistente: Amanda Barroso LimaDiretora-Assistente: Carlota de Azevedo Bezerra Vitor Ramos

Organização da Conferência Islâmica Histórica (1990) – OCIHDiretora: Corina Lovison Nassif AvellarDiretor-Assistente: Bruno BortoletoDiretor-Assistente: Caio Cesar Paccola JaconDiretora-Assistente: Nathalya Torres CórdovaDiretor-Assistente: Yan Camargo Cardoso

Organização Internacional do Trabalho – OITDiretor: Rodrigo Pedrosa LiraDiretor: Kauê Darzi AlvezDiretor: Marcos Paulo da Silva Brito

Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPIDiretor: André MaiaDiretor: Antonio Carvalho e Silva NetoDiretor-Assistente: Felipe Ferreira Pires de CarvalhoDiretor-Assistente: Lucas Braga de MeloDiretor-Assistente: Lucas da Silva Almeida

Organização Mundial da Saúde – OMSDiretora: Anna Emília Arend dos SantosDiretora: Fernanda Maciel LeãoDiretora-Assistente: Caroline Perissini BlasqueDiretora-Assistente: Larissa da Silva AraújoDiretora-Assistente: Luisa Teresa Hedler Ferreira

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMADiretora: Érica Marta Ceccatto KaeferDiretora: Rebecca Brandão BorgesDiretor-Assistente: Guilherme Otaviano SoaresDiretor-Assistente: Lucas Santiago Brasileiro

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO

Diretora: Thaís Domingues Coelho FernandesDiretora-Assistente: Geisa Pelissari Silvério Diretor-Assistente: Nicolas Felipe Petrachin WulkDiretora-Assistente: Thaís Soares OliveiraDiretora-Assistente: Victória Monteiro da Silva Santos

Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos – UN-Habitat

Diretora: Cristal Augustus Carneiro RibeiroDiretor-Assistente: Helton Eric Mendes de SouzaDiretora-Assistente: Jaqueline Azevedo de Amorim RêgoDiretora-Assistente: Samantha Vitena Barbosa

Organização dos Povos Não Representados – UNPODiretor: Sólon Nicolás CarvalhoDiretor-Assistente: Erlene Maria Coelho AvelinoDiretor-Assistente: Flávio Mascarenhas Roriz PedrosaDiretora-Assistente: Juliana Andréia Grangeiro FerreiraDiretor-Assistente: Walter Rodrigo Araújo Gregoldo

The Group of Twenty Leaders Summit – G-20Diretor: Carlos André Bezerra de GóesDiretora-Assistente: Bárbara Sun RibeiroDiretora-Assistente: Nayara Macedo

United Nations Commission on Crime Prevention and Criminal Justice – CCPCJ

Diretora: Ana Carolina Paranhos de Campos Ribeiro Diretora: Rebecca Maia PachecoDiretor-Assistente: Bruno Siqueira Suzart SantosDiretor-Assistente: Vitor Eiró Storino Diretor-Assistente: Yu Zhiming

United Nations Security Council – UNSCDiretor: Lucas D’Nillo S. SousaDiretor: Marcelo Colus Sumi

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Diretor-Assistente: Carlos Henrique Nascimento BarbosaDiretor-Assistente: Gabriel Moura QueirozDiretora-Assistente: Mariana Bontempo Sidersky

Realização

Universidade de BrasíliaProf. Dr. José Geraldo de Souza Júnior, Reitor Decanato de ExtensãoInstituto de Relações Internacionais – Universidade de BrasíliaNa pessoa de seu diretor Prof. Dr. Eiiti Sato

ApoiadoresCruz Vermelha

Embaixada da Suécia

World Bank LAC

Instituto Rio Branco

Sapiens, Consultoria Ecológica

Gol Linhas Aéreas

Secretaria de Direitos Humanos

Governo Federal

PatrocinadoresAliança Francesa de BrasíliaPaulo Victor Rada de Rezende

Colégio Presbiteriano Mackenzie – BrasíliaDr. Hesio Cesar de Souza Maciel 

Curso ClioRaphaela Serrador Ribeiro, diretira de marketing

IBMECRichard Freire Barros, coordenador acadêmico

NestléFrancisco Garcia e Daniela Jakobovski.

VIVA – Turismo e Meio AmbienteGustavo Magalhães Almeida

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Cronograma

Delegados e Chefes de Delegação

Quarta-feira, 20 de abril13h30 às 14h30 Credenciamento14h30 às 17h Revisão de regras20h às 22h Cerimonia de Abertura e Coquetel

Quinta-feira, 21 de abril8h às 12h30 Primeira Sessão14h às 16h Segunda Sessão16h às 16h30 Coffee Break16h30 às 19h Terceira Sessão19h às 19h30 Reunião de Chefes de Delegação21h30 às 01h00 Circus Freak

Sexta-feira, 22 de abril8h às 11h City tour11h30 às 13h30   Almoço13h30 às 16h Quarta Sessão16h às 16h30 Coffee-Break16h30 às 19h30 Quinta Sessão19h30 às 20h30 Preparação da Noite das Nações20h30 às 23h Noite das Nações

Sábado, 23 abril8h às 12h30 Gincana12h30 às 14h Almoço14h às 16h Sexta Sessão16h às 16h30 Coffee Break16h30 às 19h Sétima Sessão19h às 19h30 Reunião de Chefes de Delegação21h às 00h30 Rock’in SiNUS

Domingo, 24 de abril8h às 13h30 Oitava Sessão14h30 às 15h Reunião de Chefes de Delegação15h às 17h Cerimônia de encerramento

Professores Conselheiros

Quarta-feira, 20 de abril13h30 às 14h30 Credenciamento15h30 às 18h Apresentação do projeto20h às 22h Cerimonia de abertura e Coquetel

Quinta-feira, 21 de abril8h às 12h30 Primeira Sessão12h30 às 13h30 Almoço14h às 17h Palestra na UnB17h30 às 18h30 Reunião com o secretariado21h às 01h Circus Freak

Sexta-feira, 22 de abril8h às 12h30 Simulação de professores12h30 às 14h Almoço14h às 16h30 Quarta Sessão16h30 às 17h Coffee-Break17h às 17h30 Reunião com secretariado17h30 às 19h30 Preparação da Noite das Nações20h30 às 23h Noite das Nações

Sábado, 23 abril8h às 12h30 Gincana12h30 às 14h Almoço14h às 16h Sexta Sessão16h às 16h30 Coffee Break16h30 às 17h30 Reunião com o secretariado17h30 às 19h Sétima Sessão20h30 às 00h Rock’in SiNUS

Domingo, 24 de abril8h às 13h30 Oitava Sessão15h às 17h Cerimônia de encerramento

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Modelos das Nações Unidas e a SiNUS

Simulações de NegociaçãoDe acordo com o dicionário Cambridge, uma simulação consiste em “um

conjunto de problemas ou eventos que podem ser usados para ensinar alguém como fazer algo, ou o processo de fazer algo como um modelo” .

Dessa forma, aqueles que delas participam são expostos a situações que es-timulam suas habilidades necessárias para tal prática de facto, quando esta ocorrer. Além disso, tais habilidades podem ser utilizadas também para situações outras que não aquelas abarcadas dentro de uma simulação, pois promovem experiência e aprendizado prévios que podem ser alargados a essa nova gama de acontecimentos.

Dentre as simulações possíveis, uma que se destaca é aquela orientada a pro-cessos de negociação. Nelas, os participantes devem colocar em prática toda a sua capacidade de persuasão, tolerância, comunicação efetiva, construção de consenso, definição e alcance de objetivos, construção de argumentos, liderança, trabalho em grupo, proatividade, habilidade escrita e oral, dentre outras, as quais são deveras aprimoradas nesse processo.

Nesse contexto foram criadas as simulações das Nações Unidas, sendo os primeiros MUNs1 o National Model United Nations e o Harvard Model United Na-tions2 ainda na década de 1920, com o objetivo de levar aos estudantes universitá-rios os trabalhos de negociação da Liga das Nações, o maior órgão multilateral da época.

A partir dos anos 1950 surgem os modelos voltados para os estudantes do Ensino Médio (secundaristas), sendo o primeiro o Berkeley Model United Nations3 e a cultura modeleira passa a se difundir primeiramente pelos Estados Unidos e depois por todo o mundo. A partir de então o escopo das simulações se expande também para outros órgãos multilaterais e até regionais, como a União Europeia; expaços institucionais, como gabinetes de governos; e até mesmo acontecimentos históricos, como o Congresso de Viena.

Em 2009 a ONU realizou, pela primeira vez, um modelo próprio das Nações Unidas, o GMUM (Global Model United Nations), que contou com um importan-te discurso do Secretário-Geral Ban Ki-moon endereçado aos participantes, o que corrobora a relevância que as Simulações das Nações Unidas têm para a formação

1 Acrônimo de Model United Nations.

2 Disponível em http://cyberschoolbus.un.org/modelun/ Acesso em 10 de fev. de 2010

3 Idem

de jovens líderes preparados para a construção de um mundo melhor, multicultural e livre4.

Simulações no Brasil

Desde a realização do primeiro modelo das Nações Unidas no Brasil, di-recionado a alunos de graduação – o Americas Model United Nations (AMUN), organizado por alunos da Universidade de Brasília em 1998, esse tipo de simulação ganhou notoriedade e interesse entre grande parte dos estudantes de todo o país e outros tantos modelos foram criados.

A partir do sucesso e resultados positivos dos mais diversos, percebeu-se a importância da criação de modelos também para secundaristas e foi assim que nasceu a SiNUS em 2002. Juntos, eles são mais de quarenta modelos por todo o país, tanto para universitários quanto para secundaristas e a cada ano surgem no-vas simulações, principalmente aquelas direcionadas para os estudantes do Ensino Médio. Estas são promovidas tanto por instituições de nível superior e seus alunos graduandos, como a SiNUS, quanto pelas próprias escolas de 2º Grau.

Nos modelos são discutidas questões das mais diversas, que abrangem não apenas o conteúdo aprendido em sala de aulas e voltado para as grandes provas de Vestibular pelo país, como também temas que estão em voga e que colaborem para a formação pessoal mais cidadã e consciente desses alunos, a qual refletirá em sua conduta mais crítica e autônoma na sociedade, brasileira e mundial.

A Simulação das Nações Unidas para Secundaristas

A SiNUS faz parte da primeira geração de MUNs voltados para os estudan-tes do Ensino Médio e foi criada em 2002, a partir da iniciativa de estudantes da Universidade de Brasília.

Ela continuou a ser organizada anualmente pelos alunos de graduação da UnB, principalmente do curso de Relações Internacionais e visa contribuir com-plementarmente à formação de jovens da rede pública e privada de todo o país. A cada ano, aumentou o número não só de participantes como também de pessoas na equipe organizadora, crescendo também a gama de cursos de graduação de origem dos alunos envolvidos: Economia, Ciência Política, Direito, História, Administra-ção, Gestão de Políticas Públicas, Ciências Sociais, Línguas Estrangeiras Aplicadas, Comunicação Social e até Fisioterapia e Mecatrônica, dentre outros.

Hoje são mais de 600 secundaristas simulando o debate em diversos orga-nismos e foros multilaterais acerca de importantes temáticas presentes na agenda

4 Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, aos participantes do 1º GMUN. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=KzzvrDDwUmA>. Acesso em 20 de ffev. de 2010

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internacional e desenvolvendo um pensamento crítico sobre a atual situação do mundo e as soluções para seus problemas.

Outras peças fundamentais a esse evento são os seus apoiadores e patrocina-dores, dentre eles o indispensável apoio do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, seu diretor Eiiti Sato e seus professores e funcionários, as escolas de Ensino Médio de todo o país que compartilham com a SiNUS a impor-tância de uma educação mais completa e seus professores, os quais acompanham os alunos nessa jornada memorável e os auxiliam a trespassar esse conhecimento da esfera “virtual” de simulação para a esfera real do mundo em que vivemos.

SiNUS 2011: Promover Direitos, Valorizar Culturas

“As culturas não são pedras no caminho da universalidade dos Direitos Humanos, mas sim elementos essenciais ao alcance desta última.”5

Antônio Augusto Cançado Trindade

Em 2011 a SiNUS atinge um ponto marcante em sua história: sua décima edição. Esse ponto, que deve ser comemorado, demonstra sua maturidade e o reco-nhecimento pela comunidade escolar e acadêmica brasileira de projeto tão estima-do para a educação de cidadãos do mundo.

Sua proposta, neste ano, é a de trazer o tema da diversidade cultural, a qual envolve o respeito à liberdade cultural, à liberdade de definir a própria identidade e não sofrer discriminação, o que é fundamental num mundo de cerca de duzentos Estados e quase cinco mil etnias, além das várias filiações por ideologia e religião. Porém, a diversidade, ainda que visível, nem sempre vem acompanhada de respeito. Por vezes, conflitos emergem em torno dessa: de demarcações de terras indígenas no Brasil à construção de um governo legítimo e eficiente no Afeganistão, nota-se uma presença constante da questão identitária em conflitos de diversas matizes.

Ao se analisar tais conflitos, a diversidade cultural pode ser vista como sua causa essencial, opinião corroborada pela mídia e por alguns meios acadêmicos. Seria um fator de desestabilização de Estados; de criação de guerras civis; deses-timulante à democracia e ao desenvolvimento econômico e social. Entretanto, em consonância com o relatório para o desenvolvimento humano de 2004 do PNUD, intitulado “Cultural liberty in today’s diverse world”6, pode-se crer que a fonte destes conflitos não está na diversidade. Está tentativa de suprimi-la.

5 CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos. 1a ed. Porto Alegre: Fabris, 2003. pp. 336-337

6 UNDP. Cultural liberty in today’s diverse world. Disponível em inglês: http://hdr.undp.org/en/media/hdr04_overview.pdf . Acesso em 10 de fev. de 2010

Conflitos nascem quando se transforma a questão da identidade numa jus-tificativa à discriminação, ao ódio e à destruição. Para esvaziá-los, o respeito à dife-rença e à capacidade de conviver são peças-chave. A valorização da diversidade e o respeito à liberdade cultural mostram-se, portanto, como a saída apropriada a estes conflitos. Deseja-se ver uma humanidade diversa em costumes e valores, ligada por Direitos Universais, num imenso caldeirão de indivíduos, povos e culturas no qual a diversidade cultural é uma riqueza, não uma ameaça.

Esse desejo parte da convicção arraigada que a humanidade ultrapassa quaisquer divisões artificiais e se sobrepõe a quaisquer cores, credos, nacionalida-des, línguas ou ideologias políticas. A diversidade existente em qualquer manifes-tação humana não deve gerar subordinação: deve ser defendida e valorizada. Para tal, é fundamental que haja um diálogo em torno dos diferentes valores e visões de mundo. Este diálogo deve ser estimulado, pois a liberdade cultural não será criada mais espontaneamente do que foram as liberdades políticas, sociais e econômicas.

O modo mais significativo de se estimular a liberdade cultural é defendê-la como um direito fundamental. Para que se garanta que os indivíduos tenham um direito inalienável de definir sua identidade, é preciso que os Direitos Humanos sejam construídos numa esfera universal, de diversidade cultural.

As bases necessárias à defesa de um mundo culturalmente diverso não serão criadas se os Direitos Humanos nascerem a partir de uma única visão de mundo. Uma hierarquização ou supressão de outras culturas não pode gerar algo que não restrições à liberdade identitária. É através da convergência de valores, num am-biente que trate as diferentes culturas como complementares e nunca como supe-riores ou inferiores, que os direitos fundamentais devem originar-se.

As Nações Unidas refletem essa construção no âmago de seus propósitos e princípios, o que pode ser demonstrado na declaração de seu ex-secretário-geral, Kofi Annan, “Podemos ter diferentes religiões, diferentes línguas, diferentes cores de pele, mas todos nós pertencemos a uma raça humana. Nós todos compartilha-mos os mesmos valores básicos”. Isto, aliado a sua extensão mundial, leva-nos a crer ser essa a instituição adequada para estimular o mencionado diálogo e a liberdade cultural. Acredita-se nisto por seu caráter multilateral, estimulante à discussão res-peitosa e igualitária, que a torna apta a defender a diversidade e multiculturalismo da forma mais completa.

A bandeira da diversidade cultural será defendida nesta SiNUS. Para isso, os estudantes deverão lidar com a importância da liberdade cultural e a necessidade do diálogo para a apropriada defesa dessa liberdade, encontrando maneiras para a promoção de todos esses valores, dentro de uma esfera multilateral representada aqui principalmente pela ONU, a instituição mais adequada para o incentivo àquele diálogo.

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Simulação das Nações Unidas para Secundaristas - 10ª Edição Guia Geral

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Regras de Conduta

É direito do participante:1. Ter tratamento cordial da equipe organizadora;2. Ter a equipe organizadora à sua disposição para atender solicitações rela-

cionadas ao desenvolvimento das discussões, responder dúvidas e resolver proble-mas que estejam causando mal-estar;

3. Ter sua integridae preservada durante todas as atividades do evento;4. Exigir cumprimento de horários.

É dever do delegado e do jornalista:1. Estar regularmente matriculado no Ensino Médio;2. Estar ciente de que, em caso de descumprimentos das normas ou de con-

firmação de que o aluno não está matriculado no Ensino Médio, o mesmo será desligado automaticamente do evento, sem direito a reembolso do valor pago para sua inscrição;

4. Vestir-se com consonância com os costumes do corpo diplomático do país representado e/ou trajes formais durante as sessões. É obrigatório o uso de, pelo menos, camisa de manga longa, calça social e gravata para os rapazes e saia até o joelho para as moças. Para mais detalhes, veja no site o nosso Código de Ves-timenta.

5. Estudar, previamente ao evento, os artigos e o guia de estudo de seu comi-tê ou da Agência de Comunicação;

6. Aprofundar seus conhecimentos acerca do tópico da negociação e da po-sição negociadora da delegação representada;

7. Familiarizar-se com as regras gerais de simulação da SiNUS 2011 e, no caso dos representantes na Corte Internacional de Justiça (CIJ), Corte Interameri-cana de Direitos Humanos (Corte IDH), Banco Mundial, Group of Twenty (G20), e United Nations Security Council (UNSC), com as regras específicas de simulação;

8. Respeitar os desígnios da equipe organizadora, lembrando-se sempre que a decisão da mesa diretora é soberana dentro do comitê;

9. Respeitar os outros delegados e jornalistas, assim como professores con-selheiros e membros da equipe organizadora durante o evento, seja no decorrer das sessões dos comitês e trabalhos da AC, seja nas atividades culturais;

10. Cumprir os horários das sessões e das atividades culturais;11. Não conversar em voz alta nos corredores próximos aos comitês;12. Zelar pelo patrimônio do colégio e demais locais utilizados durante o

evento;13. Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes

nas dependências do evento, o que inclui os espaços dos eventos culturais oficiais,

o colégio e o hotel do evento;

É dever do professor conselheiro:1. Acompanhar o andamento das atividades nos comitês. O professor conse-

lheiro terá acesso a todas as salas de simulação (exceto no caso de sessões fechadas ao público). No entanto, este acesso será restrito a dois professores conselheiros por vez em cada sala. Caso dois professores já estejam em uma sala, o terceiro deverá esperar até que um deles saia para poder entrar;

2. Nas salas de simulação, permanecer no local delimitado aos professores conselheiros e não intervir no debate e/ou distrair os alunos, com, por exemplo, fotografias com flash;

3. Estar convicto da soberania da equipe organizadora frente aos delegados durante as sessões e eventos paralelos;

4. Orientar os delegados durante a simulação. Esta orientação deverá ocor-rer fora das salas de simulação para não atrapalhar os demais participantes. O pro-fessor deve limitar-se à orientação dos alunos, não intervindo desnecessariamente na performance dos mesmos e nem no andamento dos comitês;

5. Reportar à equipe organizadora a necessidade de contato com um delega-do que estja dentro de uma sala de simulação, para que essa equipe, e somente ela, possa providenciar o contato;

6. Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes nas dependências do evento, o que inclui os espaços dos eventos culturais oficiais, o colégio e o hotel do evento.

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Simulação das Nações Unidas para Secundaristas - 10ª Edição Guia Geral

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Política de Avaliação e Premiação

Cada delegado será avaliado individual e secretamente ao final do evento, com propósitos de aprendizado e feedback.

Esta avaliação é realizada de acordo com os seguintes critérios:1. Documento de Posição Oficial: coerência com a política externa/ posição

do país/ONG/juiz representado e bom uso do português padrão;2. Política Externa: coerência com a política externa/ posição do país/ONG/

juiz representado durante a simulação;3. Diplomacia: cordialidade no trato com os pares e com a mesa diretora e

bom uso de estratégias de negociação;4. Participação: contribuição do delegado para a evolução dos trabalhos no

comitê e para a cooperação desenvolvida durante as sessões através de discursos, apresentação de documentos de trabalho e etc.;

5. Participação na Noite das Nações: demonstração do aprendizado da cul-tura de sua representação;

6. Conhecimento do Tópico: conteúdo dos discursos e documentos propos-tos pelo delegado

7. Assiduidade: presença nas sessões da simulação e pontualidade;8. Desempenho Geral: somatório dos demais itens.A mesa diretora do comitê será responsável por desenvolver essa avaliação,

por meio de boletins de desempenho que atribuem uma pontuação variante de 1 a 10 nos critérios estabelecidos acima e também que expõem comentários sobre o desempenho de cada delegado. Esses boletins serão entregues na última sessão do comitê ou na cerimônia de encerramento da SiNUS e cada aluno é responsável por obter o seu.

Premiação: Não há política oficial de premiação na SiNUS 2011. As únicas premiações a serem realizadas serão de melhor participação geral durante a Noite das Nações e equipe vencedora das Olímpiadas SiNUS.

Documentos

1. Documentos de Posição (DPOs)Este documento, como seu nome já indica, demonstra a posição a ser to-

mada por uma delegação no tópico a ser discutido. Eles são disponibilizados aos outros delegados do comitê para que os mesmos possam conhecer a posição de determinados países sobre o tema e elaborar uma estratégia de ação – saber quem são seus aliados ou não, definir prioridades de diálogo, etc.

Ele deve ser escrito antes dos dias de conferências e enviado para o email institucional de seu respectivo comitê e deve ser levado impresso aos diretores no primeiro dia, durante a passagem de regras, para que os mesmos fiquem disponí-veis ao acesso de todos os outros delegados durante a simulação.

Para elaborá-los, alguns padrões devem ser seguidos, como o uso do brasão (não a bandeira) do país ou de seu Ministério das Relações Exteriores em seu ca-beçalho. Ainda, deve-se expor o comitê ao qual este documento se destina, o nome do delegado ou delegados, em caso de dupla, e opcionalmente a instituição da qual vem o delegado.

Primeiramente é determinada a política externa geral do país representado, ou seja, como ele age e define suas relações com os outros países. Isso, em um ou dois parágrafos.

Depois, passa-se para a posição e atitude da representação frente ao tópico específico a ser discutido, ressaltando-se a importância dele para esse país, as ações tomadas por ele em relação ao assunto e também como o delegado, como represen-tante desse Estado, vê o tema. Como essa parte é a mais relevante, deve-se destinar mais parágrafos a ela: dois ou três.

2. Documentos de Trabalho/Working PapersEstes são os documentos utilizados para introduzir ao comitê qualquer in-

formação compreendida como relevante para o andamento das discussões. Podem ser dados, estatísticas, gráficos, mapas, relatórios ou resoluções já aprovados an-teriormente pelo comitê em questão, etc. Tudo isso para informar sobre assuntos específicos, sustentar ou refutar argumentos, dar relevância a tópicos omitidos ou demonstrar apoio ou desapoio a uma posição de determinada (s) delegação (ões).

Além disso, os documentos de trabalho são utilizados para apresentação e discussão de tópicos e propostas objetivas que integrarão um possível Documento de Resolução, podendo ser apresentado inclusive já um texto legal na forma oficial de uma Resolução.

Eles podem ser formulados individual ou conjuntamente e não precisam de assinatura de uma ou mais delegações ou mesmo de moções para serem apresen-

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tados. Basta que sejam levados à mesa diretora para que a mesma os introduza no momento mais adequado.

3. Cartas de GovernoEstas são correspondências oficiais dos Ministérios das Relações Exteriores

de cada país para seus representantes. Podem abordar uma variedade de tópicos e normalmente incluem instruções em relação ao posicionamento dos diplomatas em algum ponto específico da negociação.

As Cartas de Governo podem partir tanto do Ministério, indicando uma instrução, como do delegado, questionando como deve proceder em determinado ponto específico. O Secretariado serve de intermédio para o encaminhamento des-sa correspondência, sendo fonte do envio e do recebimento das mesmas.

4. Correspondência DiplomáticaEla serve para uma comunicação informal entre os delegados ao longo das

sessões. Ela é feita, normalmente, por meio de bilhetes endereçados a uma ou mais delegações específicas e passada em mãos pelos delegados.

Essa correspondência possui um caráter formal e secreto. Portanto, pede-se que os delegados a utilizem para tópicos concernentes à discussão do comitê e que não abram as correspondências não endereçadas a eles. Além de ser uma ofensa em termos diplomáticos, é falta de educação ler a correspondência alheia.

5. ResoluçãoAo fim da deliberação sobre cada uma das questões em debate os delegados

se juntam para produzir uma resolução que atenda aos padrões das Nações Unidas ou da organização em questão.

Para produzi-la, primeiramente deve ser elaborado um Projeto de Reso-lução, o qual contém os principais pontos discutidos pelo comitê e que podem compor a Resolução, caso seja submetida à votação e aprovada. Como dito acima, normalmente os projetos de resolução são escritos baseados nos documentos de trabalho produzidos durante as discussões do comitê.

O Projeto de Resolução segue um padrão específico, com três sessões: cabe-çalho, cláusulas preambulares e cláusulas operativas. No cabeçalho estão o nome do comitê, a data e a língua original do documento. Alguns outros detalhes também devem estar presentes, mas variam de acordo com o comitê.

As cláusulas preambulares anunciam os motivos pelos quais o comitê deba-teu o tema e destaca as ações passadas da comunidade internacional sobre o tema. Podem incluir referências a documentos, citaões de resoluções passadas, dados e reconhecimentos de ações de outras organizações. Iniciam normalmente com ver-

bos no gerúndio (reafirmando, reconhecendo, considerando, instando, recordando, observando, etc.).

Já as cláusulas operativas são sentenças que direcionam soluções e identifi-cam as ações e recomendações do comitê sobre o tópico debatido. Iniciam com o verbo no tempo presente (decide, autoriza, conclama, recomenda, exorta, declara, expressa, urge, solicitca etc.) e devem ser numeradas.

A melhor maneira, entretanto, de aprender como as resoluções devem ser escritas é ler Resoluções passadas da ONU e das outras organizações simuladas.

Com o projeto de resolução terminado, ele é levado à votação, podendo ser aprovado ou não. Se aprovado, ele se torna a Resolução ou documento correspon-dente do comitê frente ao tópico discutido.

6. EmendasAs emendas são pequenos documentos que servem para alterar pontual-

mente projetos de resolução. Elas podem ser de três tipos: adição, exclusão ou mo-dificação. Uma emenda aditiva adiciona uma cláusula na proposta, uma emenda de exclusão exclui por completo uma cláusula do projeto e uma emenda para a mo-dificação de uma cláusula reescreve o texto dessa, da forma que melhor convir ao delegado. Lembrando que as cláusulas que podem ser alteradas depois de o projeto de resolução ser colocado em votação são as operativas. As cláusulas preambulares não podem ser mais alteradas por emendas.

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Regras Procedimentais Gerais

1. Informações Gerais1.1 Os debates da SiNUS 2011 se propõe a discutir os temas propostos pela

organização respeitando as regras aqui dispostas e procurando promover o diálogo e a cooperação entre os participantes.

1.2 Os participantes da SiNUS 2011 devem ser alunos regularmente matri-culados no Ensino Médio.

1.3 A SiNUS 2011 não possui política de premiação. Os participantes serão, entretanto avaliados pela Mesa Diretora de seus comitês para fins pedagógicos.

2. Idiomas Oficiais2.1 A língua oficial da SiNUS 2011 é o português. Esse idioma será utilizado

em todas as cerimônias e atividades paralelas, assim como na maioria dos comitês.2.2 Três comitês utilizarão a língua inglesa em seus debates. Nestes, o anda-

mento dos trabalhos e todos os documentos produzidos serão na língua do comitê.

3. Delegações e poderes3.1 Assume-se que todas as representações presentes no comitê possuem

credenciais para tal. O representante de uma delegação deve permanecer no comitê no qual ele foi inscrito até o fim dos trabalhos.

3.2 Toda delegação deve estar representada durante os trabalhos do respec-tivo comitê. A ausência de uma delegação é considerada falta grave e precisa ser avisada à organização com antecedência.

3.3 Todo representante de uma delegação terá direito a se pronunciar duran-te os trabalhos do comitê no qual esteja formalmente inscrito.

3.4 Todo representante de uma delegação terá direito a votar em questões procedimentais e substantivas do comitê no qual esteja formalmente inscrito, exce-to quando a delegações esteja inscrita com Observadora: nesse caso, o representan-te terá direito apenas a votar em questões procedimentais.

4. Deveres dos delegados 4.1 Agir com cordialidade e respeito a todos;4.2 Respeitar todas as decisões da mesa diretora;4.3 Manter o decoro apropriado dentro do evento;4.4 Obter permissão antes de se pronunciar dentro do comitê;

4.5 Procurar contribuir ao máximo para o bom andamento dos debates.4.6 A falta de decoro é passível de sanção por parte da organização do even-

to. A utilização de linguajar inapropriado durante o evento será comunicado à es-cola na qual o delegado está matriculado.

4.7 O traje formal é obrigatório em todas as sessões da SiNUS 2011.4.8 Para informações mais especificas consultar a Política de Conduta da

SiNUS 2011.

5. Prerrogativas da Mesa Diretora5.1 A Mesa Diretora possui autoridade sobre todas as atividades da SiNUS

2011, sendo suas decisões finais e inapeláveis.5.2 As regras aqui dispostas podem ser adaptadas pela Mesa Diretora para o

melhor andamento dos debates.5.3 A Mesa Diretora tem o dever de manter a ordem e o decoro dentro do

comitê, assim como de respeitar as regras da simulação. 5.4 A Mesa Diretora deve auxiliar os delegados durante a simulação para que

esses aproveitem melhor sua participação na SiNUS 2011.

Questões Procedimentais

6. Sessões e Quórum6.1 As sessões da SiNUS 2011 serão previamente apresentadas no cronogra-

ma geral do evento, sendo fundamental o respeito aos horários apresentados.6.2 A Mesa Diretora procederá com a contagem do Quórum no início de

cada sessão, através de chamada oral.6.3 A presença de 1/3 das representações inscritas no comitê é necessária

para que a sessão seja declarada aberta e para o andamento dos debates.6.4 A presença de ½ das representações inscritas é necessária para a aprova-

ção de qualquer decisão de caráter substancial.6.5 O reconhecimento das delegações chegadas após o inicio da sessão será

feita automaticamente.6.6 É necessário que haja uma nova contagem do Quórum antes de ser ini-

ciado um procedimento de votação para qualquer votação substantiva.6.7 Na OCIH é necessária a presença de 2/3 das representações para a apro-

vação de qualquer decisão de caráter substancial.

7. Lista de Oradores

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7.1 No início dos trabalhos, a Mesa Diretora abrirá a lista de oradores e ins-creverá todas as delegações que desejarem se pronunciar.

7.2 Para se inscrever na lista de oradores as delegações devem sinalizar com sua placa de identificação à Mesa Diretora.

7.3 Nenhuma representação pode estar inscrita mais de uma vez na lista de oradores.

7.4 A lista de oradores será mantida aberta em todas as sessões e deve estar visível a todos presentes no comitê.

7.5 A lista de oradores pode ser temporariamente interrompida no caso de Debate Moderado ou Debate Não-Moderado.

7.6 A lista de oradores será sobreposta no caso de apresentação de projeto de resolução e no caso de apresentação de emendas. A lista de oradores será sobrepos-ta por outras duas listas, respectivamente: a Lista especial para Projeto de Resolução e a Lista especial para Emendas.

8. Discurso8.1 Cada representação deverá ser reconhecida pela Mesa Diretora antes de

iniciar seu discurso.8.2 A Mesa Diretora deverá reconhecer as delegações de acordo com a von-

tade dessas e também com as regras do comitê.8.3 A Mesa Diretora possui a prerrogativa de interromper qualquer discurso

que se mostre ofensivo e fuja ao decoro necessário dentro do comitê.8.4 O tempo de discurso será estipulado pela Mesa Diretora no início da

sessão.8.5 O tempo de discurso pode ser modificado durante a sessão através de

uma consulta informal feita pela Mesa Diretora. A mudança do tempo de discurso será feita sempre com o objetivo de melhorar o debate.

8.6 A Mesa Diretora deverá avisar através de discreto sinal sonoro quando faltar 10 segundos para o fim do tempo de discurso.

8.7 Ao fim do tempo de discurso a Mesa Diretora avisará ao delegado e re-tomará o debate.

8.8 Na OCIH não há tempo limite de discurso.

9 .Cessões de tempo9.1 Após proferir seu discurso o representante possui três opções para o

tempo restante: ceder à mesa; ceder a outro delegado; ou ceder a perguntas.9.2 Caso o delegado ceda à mesa será retomada a lista de oradores.9.3 Caso ceda a outro representante, este poderá proferir seu discurso no

tempo restante.9.4 Caso ceda a perguntas, os outros representantes do comitê poderão pro-

ferir perguntas de no máximo 45 segundos para o delegado que fez o discurso. O

tempo restante do delegado será utilizado para responder as perguntas feitas. Só será reconhecida uma pergunta por vez.

9.5 O representante que receber uma cessão de tempo não poderá ceder o tempo restante após fazer suas considerações, pois é negada a cessão de tempo já cedido.

9.6 Não é permitida a cessão de tempo inferior a quinze segundos.9.7 Caso nenhuma menção seja feita ao fim do discurso considerar-se-á que

o tempo foi cedido à mesa.9.8 Na OCIH não há cessão de tempo. Porém, um representante pode ceder

sua vez de discursar para outro representante.

10. QuestõesAs questões são utilizadas para auxiliar os participantes durante os debates.

As questões devem ser apresentadas diretamente à Mesa Diretora. As questões for-mam três procedimentos:

i. Questões de DuvidaUtilizada para consultar a Mesa Diretora sobre procedimentos e regras do

debate e não pode interromper um discurso.ii. Questões de OrdemUtilizada para informar a Mesa Diretora de que as regras de debate não estão

sendo seguidas apropriadamente. Essa questão deve se relacionar diretamente com as regras do debate.

Iii. Questão de Privilégio PessoalUtilizada para informar a Mesa Diretora de que o delegado está em uma

situação de um desconforto físico que o impede de participar apropriadamente do debate. Também pode ser utilizada para pedir à Mesa Diretora que interceda, caso sejam feitos ataques pessoais incompatíveis com os propósitos do debate. Apenas pode-se invocar a questão de privilégio pessoal quando a pessoa do delegado é ata-cada, ataques contundentes a política externa de determinado país fazem parte dos debates. Essa questão pode interromper um discurso caso seja necessário.

10.1 Aplicável apenas na UNPO: i.Questão de Dissonância: encontra-se em ordem após qualquer moção ter

sido encaminhada. Possibilita o reconhecimento de discurso contrário a moção, não podendo ser utilizada por quem encaminhar moção concorrente e podendo a mesa diretoria reconhecer até duas delegações.

11. Moções11.1 As moções são utilizadas para apresentar propostas de mudança proce-

dimental no debate. O representante que propor a moção deve informar a justifica-

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tiva para tal mudança assim como o tempo de duração de tal mudança.11.2 A Mesa Diretora deve apreciar as moções considerando-as em ordem

ou não. Caso a moção seja considerada em ordem ela será posta para a votação do comitê.

11.3 As moções são dos seguintes tipos:

i. Debate Não-moderadoDurante um debate não moderado os participantes do comitê podem circu-

lar livremente pela sala. Os representantes podem discutir livremente sem a inter-ferência da Mesa Diretora.

Esse debate é proposto para dinamizar e facilitar discussões substantivas. Essa moção requer maioria simples para ser aprovada.

ii. Debate ModeradoDurante um debate moderado a lista de discurso é interrompida e o debate

é conduzido diretamente pela Mesa Diretora. Esta terá a prerrogativa de escolher arbitrariamente quais delegações usarão os discursos dentre aquelas que desejam fazer suas considerações.

Esse debate é proposto para agilizar as discussões. Durante o Debate Mode-rado não são permitidas cessões de tempos e moções. Essa moção requer maioria simples para ser aprovada.

Iii. Apresentação de Projeto de Resolução e EmendaApós a validação de um projeto de Resolução ou uma Emenda pela Mesa

Diretora os signatários desse documento levantam essa moção para que esse seja apresentado aos representantes. Apenas após a aprovação dessa moção o documen-to será considerado no debate.

iv. Adiamento da SessãoAo levantar essa moção o delegado procura adiar os trabalhos até o próximo

horário estabelecido no cronograma.v. Fechamento ou Reabertura da Lista de OradoresO Fechamento da Lista de Oradores impende que novos nomes sejam adi-

cionados à lista, mas todos os inscritos farão suas considerações. Essa moção preci-sa de maioria simples para ser aprovada. A Reabertura da Lista de Oradores anula o procedimento anterior, mas requer maioria qualificada para sua aprovação. Na OCIH, somente, ambos os procedimentos quererem maioria simples).

vi. Encerramento do DebatePara iniciar a votação de um projeto de resolução ou emenda é necessário

que seja aprovada a moção de encerramento do debate. Após essa moção ser apro-vada encerra-se o debate – nenhum pronunciamento da lista de oradores pode ser feito - e inicia-se a votação de um determinado projeto de resolução ou emenda.

Só é possível encerrar o debate após um projeto de resolução ou uma emen-da serem apresentados ao comitê. A Mesa Diretora pode reconhecer até dois dis-cursos contra a aprovação dessa moção.

11.4 Aplicável apenas a UNPO:

i. Moção para Consulta GeralEm uma consulta geral, todos as delegações seram reconhecidas; em primei-

ro lugar os membros da UNPO, seguidos dos observadores presentes, de acordo com a ordem alfabética. Deverá ser informado o motivo e o tempo para cada dis-curso, demandando maioria simples para aprovação.

ii. Moção para Divisão em Grupos de TrabalhoPermite a divisão em grupos de trabalho temáticos não moderados. Deve

ser informado o número de grupos, o número de participantes de cada grupo, seus temas e a duração total.

Questões Substantivas

12. DocumentosTodos os documentos devem ser apresentados para a Mesa Diretora para

sua validação e cópia.

12.1 Documentos de Trabalhoi.Documentos informais que auxiliam a discussão de assuntos substantivos

no comitê e facilita a exposição de ideias.ii.Podem ser apresentados a qualquer tempo durante as discussões e não

precisam de signatários.Iii.Não existe formatação padrão para esses documentos, sendo possível

apresentar mapas, fotos, gráficos, notícias e até mesmo vídeo se houver capacidade técnica para tal.

iv.Caso o representante deseje utilizar material do qual não é autor é neces-sário apresentar a fonte.

12.2 Projeto de Resoluçãoi. Para a validação pela Mesa Diretora um Projeto de Resolução necessita de

7 signatários e de formatação adequada. Um Projeto de Resolução pode ser apre-sentado a qualquer momento durante os debates.

ii. A assinatura de um Projeto de Resolução não significa que o delegado votará a favor desse projeto, somente que esse delegado acredita ser importante sua discussão.

Iii. Após a validação e cópia do Projeto de Resolução este pode ser apresen-tado ao comitê. Apresentado o projeto um dos signatários será convidado a ler as cláusulas operativas. Serão feitas correções de cunho técnico-gramatical e, então,

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será aberta a Lista Especial para Resoluções.iv. Vários projetos de resolução podem ser objeto da discussão em uma mes-

ma Lista Especial para Resoluções, porém apenas um projeto de Resolução pode ser votado por vez.

v. Na UNPO o Projeto de Resolução necessita apenas de 3 signatários para ser validado.

vi. Na OCIH o Projeto de Resolução precisa de aprovação de maioria sim-ples para ser validado. Não é possível discutir mais de um Projeto ao mesmo tempo.

12.3 Emendasi. Emendas a Projetos de Resolução necessitam de um mínimo de três assi-

naturas para serem validadas pela Mesa Diretora.ii. Emendas a Projetos de Resolução podem ser apresentadas a qualquer mo-

mento após a apresentação de um projeto de Resolução.Iii. Apenas cláusulas operativas podem ser emendadas e essas podem ser

emendadas quantas vezes for necessário. Emendas podem retirar, modificar ou adi-cionar cláusulas em um Projeto de Resolução.

iv. Após a apresentação de uma Emenda um dos seus signatários será convi-dado a lê-la e serão aceitas correções de cunho técnico-gramatical. Então será aber-ta uma Lista Especial para a Emenda em questão e a Mesa Diretora reconhecerá os discursos contra e a favor da Emenda alternadamente. As moções para Fechamento da Lista de Oradores e Encerramento do Debate serão aceitas após o pronuncia-mento de dois discursos contra e dois a favor, se necessário.

v. Na UNPO, em especial, as Propostas de Emendas necessitaram apenas 1 signatário.

vi. Na OCIH, as Propostas de Emendas precisam da aprovação de maioria simples serem validadas.

12.4 Retirada de DocumentosProjetos de Resolução e Emendas podem ser retirados com o consentimento

de seus signatários. Para a retirada é necessário apenas que esses retirem seu apoio ao debate do projeto.

12.5 Votação de questões procedimentaisi. Essas devem ser votadas através do levantamento de placas e durante essas

votações não são permitidas abstençõesii. Em caso de empate, a moção em questão será considerada rejeitada.Iii. Todos os delegados presentes possuem direito de voto nessas votações.iv. Na UNPO os convidados observadores não poderão votar em questões

procedimentais.

12.6 Votação de questões substantivasi. Após o início da votação nenhum delegado poderá sair ou entrar no co-

mitê.ii. Apenas moções para Divisão da Questão e Votação por Chamada estão

em ordem após o início da votação.Iii. Cada delegação terá direito a apenas um voto, respeitando o principio de

uma delegação um voto. Delegações com caráter de observadoras não terão direito a voto em questões substantivas.

iv. É possível votar a favor, contra ou se abster em questões substantivas.v. Projetos de Resolução e Emendas necessitam de maioria simples para se-

rem aprovados.vi. Na OCIH A única moção em ordem após o início da votação é a moção

para votação secreta. E decisões substantivas devem ser tomadas via consenso. Caso isso não ocorra, inicia-se o processo de votação. Para a aprovação de Projetos de Declaração e Emendas necessita-se de maioria qualificada, sendo que abstenções são desconsideradas.

12. 7 Divisão da Questãoi. Apenas cláusulas operativas podem ser votadas separadamente, cláusulas

preambulares não podem ser divididas.ii. Essa moção precisa de maioria simples para ser aprovada, caso no qual a

Mesa Diretora reconhecerá um debate não-moderado de 3 minutos para recolher as propostas de divisão por escrito.

Iii. Com o fim do debate não-moderado a Mesa Diretora numerará as pro-postas de divisão e lerá todas para o comitê. A primeira proposta a ser votada será aquela que contiver o maior número de divisões. Existindo duas propostas com o mesmo número de divisões respeitar-se-á a ordem de apresentação.

iv. Uma proposta de divisão necessita de maioria simples para ser aprovada.v. Após a aprovação de uma divisão será feita a votação dos grupos de cláu-

sulas. Cada grupo precisa de maioria simples para ser aprovados.vi. O projeto de Resolução será ainda votado na integra com todos os grupos

de cláusulas que foram preliminarmente aprovados.

12.8 Votação por Chamadai. Essa moção apenas está em ordem em questões substantivas e será aprova-

da automaticamente quando apresentada.ii. A votação por chamada consiste em recolher os votos de cada delegação

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por meio de chamada oral em ordem alfabética das delegações presentes.Iii. Após a aprovação dessa moção as possibilidades de voto são:A favor e A favor com direitosContra e contra com direitosAbstençãoPassariv. Os direitos são utilizados como uma justificativa do voto por haver algu-

ma ressalta substantiva em relação ao documento. Após todos terem pronunciado seus votos a Mesa Diretora reconhecerá 30 segundos para as delegações pronuncia-rem seus direitos. Esse reconhecimento será feito em ordem alfabética apenas para as delegados que votaram com Direitos.

v. Em tal tipo de votação será permitido passar. Ao passar a delegação será chamada a proferir seu voto após todas as outras haverem votado. Isso pode ser feito apenas uma vez por votação, caso no qual não será permitido se abster.

General Rules of Debate

1. General Information1.1 This edition’s debates aim to discuss the subjects proposed by the orga-

nization, seeking to promote dialogue and cooperation between the participants.1.2 The rules exposed in this document must always be observed.1.3 The participants must be students regularly enrolled in high school.1.4 There is no awards policy. However, the participants will be evaluated by

the Chair of their respective committees for pedagogical purposes.

2. Official languages2.1 The official language of SiNUS 2011 is Portuguese. It will be used in all

ceremonies and activities, as well as in most committees.2.2 Three committees will use the English language for their debates. For

those, all the documents produced and the discussions held must be in this lan-guage.

3. Delegations3.1 It is assumed that all representations in a committee have the appropriate

credentials. The representative of a delegation must remain inside the committee in which he is enrolled until de the end of the event.

3.2 Every delegation must be represented during the event on its respective committee. The absence of a delegation is a serious fault and needs to be reported to the organization beforehand.

3.3Every representative of a delegation has the right to vote in procedural and substantive matters in which he is formally enrolled. The only exception is Ob-server countries, which have the right to vote solely on procedural matters.

4. Duties of the delegates4.1 Act cordially and respectfully towards all persons;4.2 Respect all decisions of the Chair;4.3 Keep the decorum at all times within the event;4.4 Obtaining the floor before speaking inside the committee;4.5 Contribute as much as possible for a good flow of debate.4.6 The lack of decorum is susceptible of punishment/reprimand by the

event’s staff. Inappropriate language will be communicated to the school in which

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Simulação das Nações Unidas para Secundaristas - 10ª Edição Guia Geral

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the delegate is enrolled.4.7 Formal dressing is mandatory in all sessions.4.8 For more specific information, please see the Conduct Policy (Política

de Conduta).

5. Rulings of the Chair5.1 The Chair has authority over every activity of the event. Its decisions are

final and not open to appeal.5.2 The rules here exposed can be adapted by the Chair for the better flow

of the debate.5.3 The Chair has the duty of keeping the order and the decorum inside the

committee, as well as the duty of respecting the conference rules.

Procedimental Issues

6. Sessions and Quorum6.1 The sessions will be previously presented in the general schedule of the

event, being punctuality essential.6.2 The chair will proceed with a Roll Call at the beginning of each session.6.3 It is required one third of the registered delegations for the session to be

declared open and the debates to begin.6.4 It is required half of the registered delegations for the approval of any

substantial matter.6.5 It is necessary to check the quorum before voting on a substantial matter.

7. Speaker’s List7.1 Before every session the Chair will open the speaker’s list and subscribe

in it the delegations that wish to speak.7.2 To add his/hers name to the speaker’s list the delegate must make a sign

with his/hers placard.7.3 No repr.esentation can be subscribed in the speaker’s list more than once.7.4 The speaker’s list will be open in all sessions and visible to all the par-

ticipants.7.5 The speaker’s list will be suspended in the case a draft resolution or an

amendment is presented. It will then be established a Special Speaker’s List for Draft Resolutions or a Special Speaker’s List for Amendments.

8.Speech8.1 The representations must be recognized by the Chair before the begin-

ning of each speech.8.2 The Chair will recognize the delegations according to the wishes of the

latter and the rules of the committee.8.3 The time of speech will be chosen by the Chair at the beginning of each

session.8.4 The time of speech can be modified during the session through an infor-

mal consultation by the Chair. This change will always have the goal of improving the flow of debate.

8.5 The Chair will show, through a discreet sound signal when there are 10 seconds remaining to the end of the speech.

8.6 At the end of the speech time the Chair will let the delegate know and will continue the flow of debate.

9. Yields9.1 After delivering a speech the representative has three options for the re-

maining time: yield to another delegate, to the Chair, or to questions.9.2 In case the delegate yields his/her time to the Chair the Speaker’s List will

be continued.9.3 In case the delegate yields his/her time to another delegate, the latter can

use the remaining time to deliver a speech.9.4 In case the delegate yields his time to questions, the other representatives

will be able to ask questions using up to 45 seconds to the delegate that has delivered the speech. The remaining speech time will be used to answer the questions made. More than one question can be recognized. However, only one question can be answered per turn.

9.5 The representative that receives a yield of time cannot yield the remai-ning time after delivering his/her own speech, for it is denied the yielding of time already yielded.

9.6 It not allowed yielding anytime less than 15 seconds.9.7 In case no mention is made, it is understood that the time has been yiel-

ded to the Chair.

10. PointsThe points are used to help the participants during the debates. They must be

presented directly to the Chair. There are three:i. Point of Inquiry: used to consult the Chair about the procedural matters

and rules of debate and cannot interrupt a speech.ii. Point of Order: used to inform the Chair that the rules of debate are not

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being followed appropriately. This question must be directly related to the rules of debate.

iii. Point of Personal Privilege: used to inform the Chair that a delegate is in situation of physical discomfort that keeps him from participating appropriately of the debates. It can also be used to request the intervention of the Chair in case there are personal attacks incompatible with the purposes of the debates. It cannot be used in case the foreign policy is being criticized or attacked. This question can interrupt a speech if necessary.

11. Motions11.1. The motions are used to present proposition of procedural changes.

The representative that proposes a motion must inform the reason for the change as well as its total time.

11.2 The chair will decide whether the motions are in order or not. In case if it is considered to be in order, the motion will be put to vote.

11.3 The motions can be of the following types:i. Unmoderated caucus: during an unmoderated caucus the participants of

the committee can circulate freely in the room. The representatives can discuss wi-thout the interference of the chair. This debate is proposed to dynamize substantive discussions. This motion requires a simple majority to pass.

ii. Moderated caucus: during a moderated caucus the Speaker’s List is tem-porarily suspended and the debate is conducted directly by the Chair. The Chair will have the prerogative of choosing which delegations of those who wish to do so will use the speeches. This debate is proposed to speed up the discussions. During the moderated caucus yields of time and motions are not allowed. This motion re-quires a simple majority to be approved.

iii. Introduction of Draft Resolution or Draft Amendment: after the valida-tions of a Draft Resolution or a Draft Amendment by the Chair the signatories of this document raise this motion so that the document is presented to all represen-tatives. Only after the approval of this motion the document will be considered in the debates. This motion is automatically approved.

iv. Adjournment of the session: by raising this motion the delegate wishes to adjourn the works until the next session in the timetable.

v. Closure of Reopening of the Speaker’s List: the closure of the Speaker’s List forbids all new additions to the list, but all those delegations already in it will deliver their speeches. This motion requires a simple majority to pass. The reopening of the speaker’s list cancels the previous procedure, but it requires a qualified majority to pass.

vi. Closure of Debate: To initiate the voting of a Draft Resolution or Amen-dment it is necessary to approve this motion. After it passes, the debate is closed – which means no other speech in the speaker’s list is delivered – and the voting procedures on a determined draft resolution or draft amendment begins.

It is only possible to close the debate after a draft resolution or a draft amen-dment is presented to the committee. The Chair can recognize up to two speeches against the approval of this motion.

Substantial Issues

12. DocumentsAll documents must be delivered to the Chair for its validation and copying.

13. Working Papers13.1 Working papers are informal documents which support the discussion

of substantive issues on the committee and facilitate the exposition of ideas.13.2 Working papers can be presented at any time during the discussions

and do not require signatories.13.3 There is no standard format for these documents. Those can consist of

maps, pictures, charts, news and even videos if there is the technical capability to do so.

13.4 The author of the material presented in the working paper must be in-formed in case he’s not the representative himself.

14. Draft Resolutions14.1 A Draft Resolution requires a minimum of seven signatories and need

to follow the proper formatting to be validated by the Chair. It can be presented at any time during the debates.

14.2 Signing a draft resolution does not mean that the delegate will vote in favor of this project, only that it believes that it is important to discuss it.

14.3 The Draft Resolution will be able to be presented after validation and copying by the Chair. After distributed, one of the signatories will be invited to read the operative clauses. Corrections of technical-grammar nature will be made and, then, the Chair will open the Special List for Resolutions.

14.4 Several draft resolutions can be discussed in the same Special List for Draft Resolutions, but only one Draft Resolution can be voted on at a time.

15. Amendments15.1 Amendments to Draft Resolutions require a minimum of three signato-

ries to be validated by the Chair.

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15.2 Amendments to Draft Resolutions can be presented at any time in the Special List for Resolutions.

15.3 Only operative clauses can be amended. They can be amended as much times as it is necessary. Amendments can withdraw, modify or add clauses in a Draft Resolution.

15.4 The Amendments will be able to be presented after validation and copy-ing by the Chair. After distributed, one of the signatories will be invited to read it. Corrections of technical-grammar nature will be made and, then, the Chair will open a Special List for Amendment. .

15.5 After the presentation of an Amendment one of its signatories will be asked to read it and technical-grammatical corrections will be accepted. Then, a Special Speaker’s List for the Amendment in question will be opened and the Chair will recognize the speeches against and in favor alternately. The motions for Closure of the Speaker’s List and the Closure of Debate will be accepted after two speeches against and two speeches in favor have been recognized.

16. Withdraw of documentsDraft Resolutions and Draft Amendments can be withdrawn with signato-

ries’ consent. It is only necessary that they remove their support to the draft’s dis-cussion.

17.Vote on Procedural Issues17.1 Procedural Issues should be voted through a survey of boards. No ab-

stentions are allowed.17.2 In case of tie, the motion in question will be rejected.17.3 All delegates have the right to vote in these polls.

18. Vote on Substantive Issues18.1 No delegate can enter or leave the committee after the start of voting on

substantives issues.18.2 Only motions to the Division of Issue and Roll Call Vote are in order

after the start of voting.18.3 Each delegation is entitled to one vote only. Observer delegations will

not be entitled to vote on substantive issues.18.4 It is possible to vote in favor, against or to abstain on substantive issues.18.5 Draft Resolutions and Amendments require a simple majority for ap-

proval.

19. Division of the Issue19.1 Only operative clauses can be voted separately. Perambulatory clauses

cannot be divided.19.2 This motion requires a simple majority to pass. If it does pass, the Chair

will recognize a 3-minute unmoderated caucus to gather the written proposals of division.

19.3 As the unmoderated caucus comes to an end the Chair will number the proposals and will read all of them to the committee. The first to be voted will be the one with the largest number of divisions. There being two proposals with the same number of divisions the order of presentation shall be respected.

19.4 A proposal requires a simple majority to pass.19.5 After its approval there will be voted each group of clauses. Each group

needs a simple majority to be approved.19.6 The Draft Resolution will afterwards be voted as a whole with all groups

of clauses approved before.

20. Roll Call Voting20.1 This motion is only in order before voting of substantive issues, and will

be automatically validated by the Chair when presented.20.2 Roll Call Vote consists in taking the individual votes of each delegation

in alphabetical order of the delegations present in the committee.20.3 The votes possibilities are:i. In favor and In favor with rightsii. Against and Against with rightsiii. Abstentioniv. Pass20.4. Rights will be used as a vote justification. After the declaration of every

vote, the Chair will recognize 30 seconds to each delegation that required rights. This recognition will follow the alphabetical order.

20.5 When passing, the delegation decides to declare its vote after every other delegation had done it. This can be done only once in a voting, and the dele-gation will not be permitted to abstain after passing.

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Regras Procedimentais Especiais para a Corte Interamericana de Direitos Humanos e para a Corte Internacional de Justiça

1. Informações Gerais1.1 Os debates da SiNUS 2011 se propõem a discutir os temas propostos pela

organização respeitando as regras aqui dispostas e procurando promover o diálogo e a cooperação entre os participantes.

1.2 Os participantes da SiNUS 2011 devem ser alunos regularmente matri-culados no Ensino Médio.

1.3 A SiNUS 2011 não possui política de premiação. Os participantes serão, entretanto avaliados pela Mesa Diretora de seus comitês para fins pedagógicos.

1.4 As regras aqui apresentadas aplicam-se a todas as atividades da Cor-te Internacional de Justiça (CIJ) e da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH).

1.5 A língua oficial da SiNUS 2011 é o português. Esse idioma será utilizado em todas as cerimônias e atividades paralelas, assim como durante as sessões da Corte Internacional de Justiça e da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

2. Juízes2.1 O juiz deve permanecer na Corte no qual ele foi inscrito até o fim dos

trabalhos.2.2 Todo juíz terá direito a se pronunciar durante os trabalhos da corte na

qual esteja formalmente inscrito.2.3 Aos juízes e demais envolvidos nas sessões é obrigatório o uso, durante

todo o tempo de deliberação, de vestimentas adequadas à posição nas Cortes e à dignidade da Justiça, sendo vetado o ingresso de participantes divergentes de tais preceitos

2.4 Os juízes devem seguir rigorosamente a Política de Conduta da SiNUS 2011 em todos os seus aspectos.

3. Nota prévia No início dos trabalhos é necessário que cada juiz entregue uma nota prévia

na qual este exporá sua visão inicial e os pontos de destaque do caso a ser debatido. Um modelo de Nota Prévia encontra-se em anexo ao final deste documento.

4. Relatoria4.1Ao início de cada sessão de debate será eleito, por maioria simples, um

relator entre os juízes que se voluntariarem. Caberá ao relator reunir as notas apre-sentadas pelos juízes, resumir seus posicionamentos e divergências e identificar a opinião da maioria sobre os pontos em debate, redigindo um rascunho dos argu-mentos e da decisão mais consensual naquele instante.

4.2 A Presidência estabelecerá o critério de escolha do relator caso não haja voluntários.

4.3 A eleição valerá apenas por uma sessão. O mesmo relator só poderá ser eleito novamente por meio de maioria qualificada.

Questões Procedimentais

5. Quórum

5.1 As sessões serão previamente apresentadas no cronograma geral do evento, sendo fundamental o respeito aos horários apresentados.

5.2 A presença de 9 juízes é necessária para que a sessão seja declarada aber-ta, independente da modalidade de sessão em questão.

5.3 O mesmo quórum é necessário para votações de caráter substancial.

Sessões

6. Audiências Públicas6.1 Este procedimento será adotado em quaisquer audiências públicas ne-

cessárias durante a simulação.6.2 Após a abertura dos debates será dada a palavra à parte autora e à parte

ré, nesta ordem, para a defesa de seus argumentos, com eventual direito a tréplica e réplica. Por fim, será dado aos juízes o direito de elaborarem questões aos represen-tantes dos litigantes, podendo estes exercerem seu direito ao silêncio.

6.3 Ao fim dos debates orais caberá a presidência encerrar a audiência pú-blica.

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6.4 A última sessão será necessariamente pública, na presença das partes en-volvidas e da imprensa. Nela o Presidente lerá a sentença coletivamente produzida; ao fim da leitura, os juízes, com votos consonantes, deverão lê-los; em sequência serão lidos os votos dissidentes; com o fim das leituras, será declarada encerrada a sessão.

7. Sessões Deliberativas7.1 Nas sessões deliberativas estão desautorizados a participar quaisquer

sujeitos além dos membros estritamente necessários ao andamento dos trabalhos.7.2 Na primeira sessão deliberativa será aberto um breve tempo inicial de

discurso para que cada magistrado exponha suas considerações inicias acerca do caso. Após o pronunciamento de todos os integrantes da plenária, inicia-se o período de debates livres acerca do tema.

7.3 Os debates se darão em permanente debate moderado, inexistindo lista de oradores, prezando a Presidência pela distribuição equitativa da palavra entre os julgadores. Aqueles que desejarem se pronunciar deverão colocar suas placas em riste sobre suas mesas, na posição vertical, e aguardar a autorização do Presidente para emitirem seus discursos. Não haverá cessão de tempo.

7.4 Entre os discursos, será inquirido aos juízes se existe alguma questão ou moção em ordem. Somente nesse momento os juízes poderão apresentá-las, com exceção da Questão de Privilégio Pessoal, que estará em ordem a qualquer momen-to.

8. Questões

As questões são utilizadas para auxiliar os juizes durante os debates. As questões devem ser apresentadas diretamente à Presidência. As questões formam três procedimentos:

i.Questões de Duvida: utilizada para consultar a Presidência sobre procedi-mentos e regras do debate e não pode interromper um discurso.

ii. Questões de Ordem: utilizada para informar a Presidência de que as re-gras de debate não estão sendo seguidas apropriadamente. Essa questão deve se relacionar diretamente com as regras do debate.

iii. Questão de Privilégio Pessoal: utilizada para informar a Presidência de que o delegado está em uma situação de um desconforto físico que o impede de participar apropriadamente do debate. Também pode ser utilizada para pedir à Presidência que interceda, caso sejam feitos ataques pessoais incompatíveis com os propósitos do debate. Apenas pode-se invocar a questão de privilégio pessoal quando o juiz é atacado pessoalmente, ataques contundentes a opiniões e visões de mundo fazem parte dos debates. Essa questão pode interromper um discurso caso

seja necessário.

9. Moções9.1 As moções são utilizadas para apresentar propostas de mudança proce-

dimental no debate. O juiz que propor a moção deve informar a justificativa para tal mudança assim como o tempo de duração de tal mudança.

9.2 A Presidência deve apreciar as moções considerando-as em ordem ou não. Caso a moção seja considerada em ordem ela será posta para a votação do comitê.

9.3 As moções são dos seguintes tipos, em ordem de prioridade:

i. Adiamento da SessãoAo levantar essa moção o juiz procura adiar os trabalhos até o próximo ho-

rário estabelecido no cronograma.ii. Introdução de Rascunho de SentençaCom esta moção, os juízes signatários de um Rascunho de Sentença apre-

sentam–no a seus pares, validando sua discussão. É necessária a aprovação prelimi-nar do documento em questão pela mesa antes de tal procedimento, em conformi-dade com a regra geral de vedação da introdução de documentos sem aprovação prévia da Presidência

iii. Encerramento do DebateEsta moção encerra a discussão em um determinado Rascunho de Sentença

ou Emenda,permitindo o início dos procedimentos de votação nos mesmos. Tal moção

deve ser específica a um documento em questão, e requer maioria qualificada para aprovação.

iv. Debate não moderadoEsse debate é proposto para dinamizar e facilitar discussões deliberativas.

Essa moção requer maioria simples para ser aprovada.v. Votação InformalA moção para votação informal permite que, com o auxílio da presidência,

os juízes pronunciem-se a favor ou contra determinado tema. Ao propor a moção deve-se necessariamente apresentar uma questão cuja resposta seja dada em forma simples (sim ou não) e uma justificativa plausível para tal averiguação. A votação não é vinculante de nenhuma forma, servindo apenas para sondagem da opinião de maioria.

Documentos

Todos os documentos produzidos pelos juizes, sem exceções, deverão ser

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encaminhados à Presidência para validação e cópia.Os documentos passíveis de produção nas Cortes são as Notas, o Rascunho

de Sentença, as Emendas ao Rascunho de Sentença e os Votos Concorrentes e Di-vergentes

Rascunhos de sentenças e de emendas somente poderão ser retirados de discussão com o consentimento de todos os seus signatários.

10. Notas10.1 As Notas são documentos de trabalho das Cortes. Por meio delas, os

juízes exprimem suas opiniões, destacam pontos importantes do caso, aclaram di-vergências e debatem quaisquer assuntos considerados relevantes para obter uma decisão.

10.2 As Notas necessitam somente de um signatário para serem admitidas.

11. Rascunho de Sentença11.1 Rascunhos de Sentença, propriamente formatados e com o número mí-

nimo de nove assinaturas, serão aceitos para validação pela Presidência a qualquer momento durante as sessões.

11.2 Os signatários não estão obrigados a votar favoravelmente a todos os pontos expostos no rascunho da sentença.

11.3 O rascunho de sentença deve necessariamente conter:I. Na parte Introdutória:i.A data do julgamento ii. O nome dos juízes participantesiii. O nome das partes e seus Agentes de Defesaiv. Breve resumo dos fatos relevantes para o julgamentov. Os pedidos das partes

II. Na parte de Fundamentaçãoi. A explicação das razões da Corte para tomar sua decisão

III. Na parte dispositivai. A resposta da Corte a cada um dos pedidos das partes, sem exceções.

11.4 Apresentado o Rascunho, um dos signatários será convidado a ler sua fundamentação e seu dispositivo. Serão aceitas correções de cunho técnico–grama-tical e, então, seguirão as deliberações, tendo por escopo o Rascunho já apresenta-do.

11.5 Podem ser apresentados vários Rascunhos de sentença, mas somente um deles poderá ser aprovado.

11.6 O encerramento dos debates acerca de um Rascunho deve ser aprovado

pela maioria qualificada dos magistrados.11.7 Para ser adotado como sentença, um Rascunho deve ser aprovado com

maioria simples dos juízes.

12. Emendas ao Rascunho de Sentença12.1 Emendas a Rascunhos de Sentença em discussão, propriamente forma-

tadas e com o número mínimo de três assinaturas de juízes, serão aceitas para vali-dação pela Presidência a qualquer momento durante as sessões. As emendas podem adicionar, modificar ou retirar cláusulas do Rascunho de Sentença a que se referem.

12.2 As emendas podem alterar a Fundamentação e o Dispositivo do Rascu-nho de Sentença, sendo permitidas quantas alterações forem necessárias.

12.3 Introduzida uma emenda, um dos signatários será convidado a lê–la. Serão aceitas correções de cunho técnico–gramatical e então principiará o debate exclusivo da emenda em questão. O prosseguimento do debate acerca do Rascunho de Sentença só poderá prosseguir após a votação da emenda.

12.4 A moção para encerramento do debate sobre a emenda é aprovada por maioria qualificada.

12.5 A emenda é aprovada por maioria simples.

13. Votos Concorrentes e Divergentes13.1 Qualquer juiz que divergir da fundamentação da Corte quanto ao caso,

concordando com o resultado final da sentença, poderá redigir um voto concorren-te, explicitando suas divergências e acréscimos por ele almejados e não contempla-dos na sentença final.

13.2 Qualquer juiz que discordar da parte dispositiva da sentença final, dis-sonando da decisão da Corte quanto ao caso, poderá redigir um voto divergente, devidamente fundamentado, explicitando as razões de sua opinião e a solução que crê correta para o caso. Um modelo de voto divergente encontra-se em anexo ao final deste documento.

13.3 Votos concorrentes e divergentes podem ser redigidos em conjunto por qualquer número de juízes.

13.4 Os votos serão anexados à sentença definitiva.

14.Votações14.1 Não é permitido aos magistrados passar o voto, e nenhuma votação das

Cortes comporta abstenção.14.2 Em caso de empate, a moção, emenda ou pedido de país direcionados à

corte serão considerados improcedentes.14.3 Nenhum juiz poderá deixar o recinto após o início da votação para

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aprovação de Emenda ou Sentença.14.5 A votação da sentença, restrita à sua parte dispositiva, será necessaria-

mente por chamada e feita separadamente para cada decisão da Corte referente aos pedidos das partes no processo.

14.6 A Presidência não votará em nenhuma das questões procedimentais e seguirá a maioria nas questões substanciais. Havendo empate, a Presidência vota pela improcedência do pedido postulado.

14.7 Em todas as votações, à exceção das votações de moção para adiamento da sessão e moções para encerramento do debate sobre emenda ou rascunho de sentença, valerá a maioria simples.

Regras Procedimentais Especiais para Banco Mundial

1. Regras Gerais de SimulaçãoAs Regras Especiais de Simulação do Banco Mundial se referem a pontos

específicos nos quais os procedimentos dessa Conferência se diferem daqueles ex-plicitados nas Regras Gerais de Simulação. Dessa forma, em todos os casos não abordados por essas Regras Especiais, as Regras Gerais de Simulação se aplicam. Por isso, todos os delegados presentes no Banco Mundial devem estar familiariza-dos também com as Regras Gerais de Simulação.

 

2. Sistema de votação ponderadoCada país representado no Banco Mundial possui um peso que reflete a

quantidade de quotas que possui. Nas votações substantivas, os pesos são contabili-zados (independentemente do quórum) para a definição da maioria simples (maior que 50%) e qualificada (maior ou igual a 70%) e a consequente aprovação ou não da questão em pauta.

 

3. Communiqué3.1 O documento final a ser produzido pelo Banco Mundial será um Com-

muniqué. Nele, não existem cláusulas preambulares e as cláusulas operativas devem ser dividas de acordo com a temática a qual se referem.

3.2 O caráter das decisões é recomendatório, uma vez que o Comitê de De-senvolvimento é um órgão de diretrizes políticas que aconselha o Conselho de Go-vernadores do Banco Mundial.

4. Sessões de Análise de Projetos4.1 Além das sessões de debate formal, a edição de 2011 do Banco Mun-

dial contará com sessões de análise de projetos focadas em aspectos práticos do tópico proposto. Nelas, serão formados grupos de trabalho que terão por objetivo produzir um parecer sobre projetos de infraestrutura que almejam financiamento do Banco Mundial. Os projetos serão elaborados pela equipe diretora no grau de detalhamento técnico adequado para os objetivos da simulação, e serão inspirados em projetos reais.

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4.2 Cinco grupos de trabalho serão formados. Cada grupo será responsável pela análise de um projeto de infraestrutura que peticiona financiamento do Ban-co. A divisão em grupos e alocação dos projetos será realizada a critério da equipe diretora e os delegados somente tomarão ciência dela no início da primeira sessão de análise de projetos.

4.3 Durante as sessões de análise de projetos, os delegados deverão produzir um parecer sobre o projeto que lhes coube analisar. Um modelo deste documento estará disponível no guia de simulação do comitê no site do evento.

4.4 O parecer será elaborado em etapas temáticas, de modo que os grupos de trabalhos deverão cumprir metas de produtividade por sessão. Na última sessão de análise de projetos, serão concedidos 10 minutos a cada grupo de trabalho para a apresentação de suas conclusões sobre o projeto analisado para todos os delegados do comitê. Para isso, cada grupo será demandado a submeter à Mesa ao final da pe-núltima sessão de projetos tanto o documento com seu parecer final sobre o projeto quanto uma apresentação em formato em apresentação de slides.

4.5 A Mesa será a responsável pela coordenação dos trabalhos, sem que, no entanto, haja moderação formal do debate. Durante as sessões de projetos, o sistema em vigor será o de grupos de trabalho, em que cada grupo se reunirá se-paradamente em torno de uma mesa e com facilidades informáticas disponíveis. Os membros de cada um dos cinco grupos realizarão discussões técnicas entre si, orientados pela meta de entregar um produto ao fim do tempo estabelecido.

4.6 A discussão sobre o mérito dos pareceres e a aprovação dos projetos em questão envolverá todo o comitê e será realizada por meio de uma sessão de debate formal.

G-20 SPECIAL RULES

1. SCOPEThese rules shall apply to the Group of Twenty Summit to be held in Brasilia

from the 20th to the 24th of April, 2011. These Provisional Rules of Procedure shall be considered adopted in advance of the session. The following rules are subsidia-ries of SiNUS’ General Rules, and these shall be applied whenever the Chair finds it suitable.

2. LANGUAGEThe official and working language of the Summit is English. Attendees will

not be permitted to address the Chair nor the floor in another language. The use of foreign expressions will be permitted if followed immediately by a translation into English, or if they are considered to be current in the English language, or if they are considered greetings and/or farewell expressions.

3. DELEGATIONSEach member state will be represented by its Head of State or Head of Go-

vernment.

4.CREDENTIALSAll attendees will be assumed to have proper credentials to participate in the

Summit. Attendees are all presumed to possess the diplomatic authority necessary to discuss and vote for the main issue being dealt with by the Summit. As Heads of State/Government, Attendees, if allowed so by internal law, might have power to issue bilateral declarations/releases/agreements/treaties during parallel meetings or talks.

5. DUTIES OF ATTENDEESAttendees are supposed to behave with due diplomatic courtesy and proper

etiquette, especially while addressing the Chair, their peers or an invitee. While sup-posed to be fully aware of their countries’ official position and interests beforehand, attendees are nonetheless allowed to correspond with their governments in order to request specific information, actions or advices.

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6. GENERAL DUTIES OF THE CHAIRThe Summit will be presided over by a Chair. In addition to exercising the

powers which are conferred upon it elsewhere in these rules, the Chair shall declare the opening and closing of each session, direct its discussions, ensure the observan-ce of these rules, accord the right to speak, and make announcements. The Chair will treat delegates with due courtesy at all times.

7. RULINGS OF THE CHAIRThe rulings and decisions of the Chair are final and not subject to appeal.

The members of the Chair are empowered to supersede and interpret the rules as it seems fit, in order to guarantee the fruitful progression of the Summit’s labors.

8. QUORUMThe Chair may declare a session open and permit debate to proceed when at

least one third of registered delegations are present. The Chair shall proceed with a Roll Call at the beginning of each session in order to recognize the presence of the delegates. The Chair shall inform the delegates of the Quorum whenever required.

9. STATEMENTS9.1 Opening StatementsAttendees are supposed to deliver an official opening statement to the Sum-

mit. Delegations must provide digital and hard copies of the aforementioned official opening statement which will be made available to all attendees by the Chair. The official opening statements shall take no longer than five minutes.

9.2 Ordinary StatementsThe Chair will recognize statements following the alphabetical order of the

member states’ English language recognized names. Delegations may decline their right to take the floor. There shall be no previously established time limit to state-ments. Delegations might be requested to conclude their speeches in the sole dis-cretion of the Chair.

9.3 InterventionsAttendees may yield the floor to interventions by their peers twice during

each statement. Each intervention shall take no longer than thirty seconds.

10. ADDRESSES TO THE CHAIRAttendees may address the Chair only in-between statements. Attendees

may ask questions and/or make requests to the Chair with due courtesy and eti-quette which will rule requests at its discretion.

10.1 Impossibility of understanding statementsIf an attendee is unable to understand one of their peer’s statements due to

physical or infrastructural difficulties he/she should politely inform the speaker of such fact.

10.2 Personal DiscomfortIf an attendee is experiencing physical discomfort which does not prevent

him/her to properly following the discussion he/she should inform the Chair of such fact either orally or through a written message.

11. CONSULTATIONSAttendees may request the Chair for Consultations. The Chair shall verify if

there is negative consensus on the floor to approve the request. If there is no con-sensus, the request shall be voted and may be approved by the simple majority of attendees.

Consultations halt ordinary statements so that delegations can discuss wi-thout the interference of the Chair, facilitating substantive discussion by relaxing the structure of debate imposed by the regular procedures. Attendees shall request Consultations whenever the floor is open. The delegation is encouraged state a rea-son and a time limit for the Caucus.

12. ADJOURNMENT OF THE SESSIONAttendees may request the Chair for adjournment of the session. The Chair

shall verify if there is negative consensus on the floor to approve the request. If the-re is no consensus, the request shall be voted and may be approved by a two-third majority of attendees.

13. WORKING PAPERSWorking Papers are informal documents that aid the Summit in its discus-

sion on substantive matters. Attendees may propose Working Papers for considera-tion by the Summit at any time during the Summit.

They need not be written in a specific format, but must be approved by the Chair to be distributed for and to be mentioned in the Summit. There is no need for sponsors of Working Papers.

14. DRAFTSAttendees may submit drafts to the consideration of the Summit. Drafts mi-

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ght take form of proposed Communiqués, Declarations, Leaders’ Statements, Pro-gress Reports, or Official Letters. Drafts need at least five sponsors and must be approved by the Chair to be distributed for and to be mentioned in the Summit.

14.1 Introduction of draftsMultiple drafts might be on the floor on the same time. Drafts do not need

to be formally introduced as they are automatically recognized as a piece of debate once distributed by the Chair.

14.2 Reading of draftsSponsors may request the reading of drafts. The Chair shall verify if there is

negative consensus on the floor to approve the request. If there is no consensus, the request shall be voted and may be approved by a two-third majority of attendees.

14.3 AmendmentsDrafts may be amended by the consensual agreement of all its sponsors.

14. ADOPTION OF DOCUMENTSCommuniqués, Declarations, Leaders’ Statements, Progress Reports, or

Official Letters will be adopted as Official Documents of the Group of Twenty if consensually adopted by the Summit. The Chair shall verify if there is positive con-sensus on the floor to approve the document. If there is no consensus, the proposal shall fail and the document will remain as a draft to be worked by the Summit.

15. PRESS RELEASESThe Summit may agree to issue a press release in order to inform the general

public of the flow of its negotiations. The Chair shall verify if there is positive con-sensus on the floor to issue the press release.

16. INVITATIONSThe Summit may agree to invite a representative of non-member states, in-

ternational organizations or non-governmental organizations. The Chair shall ve-rify if there is negative consensus on the floor to issue the invitation. If there is no consensus, the request shall be voted and may be approved by a two-third majority of attendees.

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