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Ibase · para melhorar a integração entre as diversas equipes e criar uma transversalidade entre os diferentes projetos desenvolvidos pela instituição. Ao final da leitura deste

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Ibase – Instituto Brasileiro de Análises

Sociais e Econômicas

Av. Rio Branco, 124, 8º andar – Centro

CEP 20148-900 Rio de Janeiro – RJ

Tel.: +(21) 2509.0660 Fax: +(21) 3852.3517

Endereço eletrônico: [email protected]

www.ibase.br

Conselho Curador

Regina Novaes – presidenta (licenciada)João Guerra – vice-presidenteCarlos Alberto Afonso – 1º secretárioMoacir Palmeira – 2º secretárioJane Souto de Oliveira – 3ª secretária

Suplentes

Alcione AraújoClaudius CecconJean Pierre LeroyNádia Rebouças

Conselho Fiscal

Celso Japiassu Lins FalcãoNívia de SousaPedro Celestino Pereira

Suplentes

Luis Alberto Gomes de SouzaRousseau Leão Castelo Filho

Direção Executiva

Cândido Grzybowski – diretor-geralDulce PandolfiJoão Sucupira

Coordenadores(as)

Ciro TorresFernanda CarvalhoFrancisco MenezesGamaliel de Araújo Silva (interino)Iracema DantasItamar SilvaJoão Roberto Lopes PintoLeonardo MélloMoema MirandaNúbia Gonçalves

Relatório Ibase 2005

Esta publicação está disponível também no site www.ibase.br

SUMÁRIO

Apresentação .................................................................................................. 5

Balanço Social do Ibase ................................................................................ 6

Atividades das Linhas Programáticas .......................................................... 15

Alternativas Democráticas à Globalização .................................................................... 16

Democratização da Cidade ............................................................................................. 18

Economia Solidária ........................................................................................................... 21

Monitoramento de Políticas Públicas ............................................................................. 23

Participação da Sociedade Civil no Espaço Público ..................................................... 27

Processo Fórum Social Mundial ....................................................................................... 28

Responsabilidade Social e Ética nas Organizações ...................................................... 30

Segurança Alimentar e Nutricional ................................................................................. 32

Atividades das Estratégias Institucionais ................................................... 37

Comunicação ..................................................................................................................... 38

Indicadores para Ação Política ....................................................................................... 41

Relações Institucionais ..................................................................................................... 43

Administração e Finanças ................................................................................................ 45

Articulações Institucionais Internacionais ................................................... 47

Produções Ibase ............................................................................................. 49

Fontes de financiamento .............................................................................. 53

Anexos ............................................................................................................. 55

4

5

Apresentação

PE m 2005, a atuação do Ibase foi intensa e diversificada. Como sempre, o compro-

misso com a construção de um mundo mais justo e solidário norteou todas as suas

ações. Com argumentos contundentes e qualificados, a instituição buscou interferir no de-

bate público. Em articulação com organizações da sociedade civil e movimentos sociais, o

Ibase promoveu seminários, capacitou atores sociais, produziu análises, avaliou impactos de

ações governamentais, realizou campanhas.

Ampliar uma cultura de direitos, fortalecer o tecido associativo da sociedade e influenciar as

políticas públicas foram preocupações permanentes. O desenvolvimento de estratégias para

aumentar sua visibilidade e expandir sua base de apoio produziu bons resultados: o Ibase

ampliou suas parcerias e um público mais amplo foi atingido por suas intervenções.

A presença em eventos nacionais e internacionais se deu de forma expressiva, merecendo

destaque especial a participação na organização do Fórum Social Mundial. Cabe também

aqui mencionar a importância do projeto Conversas com Betinho. Para comemorar os 70

anos do seu fundador, o Ibase promoveu, em espaços variados, debates em torno de ques-

tões cruciais para a sociedade brasileira como a reforma agrária, o combate à fome, a

cidadania e a ética na política.

Sob o ponto de vista da sua organização interna, as atividades do Ibase permaneceram

aglutinadas em torno de dois grandes eixos: as Linhas Programáticas e as Estratégias

Institucionais. Por meio de reuniões sistemáticas e seminários internos, houve um esforço

para melhorar a integração entre as diversas equipes e criar uma transversalidade entre os

diferentes projetos desenvolvidos pela instituição. Ao final da leitura deste relatório, perce-

be-se o quanto o Ibase avançou em 2005. Isso, certamente, o qualificará, ainda mais, para

melhor enfrentar os desafios em 2006.

Dulce Pandolfi

Diretora do Ibase

6

Balanço Social do Ibase

3. Aplicação de recursos 2005 2004Valor (Mil Reais) Valor (Mil Reais)

Despesas totais 13.298 100% 9.175 100%

a) Projetos, programase ações sociais (excluindo pessoal) 8.425 63,36% 4.286 46,71%

b) Pessoal (salários+benefícios+encargos) 4.008 30,14% 4.130 45,02%

c) Despesas diversas 865 6,50% 759 8,27%

Operacionais 505 3,80% 500 5,45%

Impostos e taxas (ISS) 56 0,42% 0 –

Financeiras 252 1,90% 214 2,33%

Capital (máquinas+instalações

+equipamentos) 52 0,39% 45 0,49%

Outras (que devem ser

discriminadas conforme relevância) 0 – 0 –

2. Origem dos recursos 2005 2004Valor (Mil Reais) Valor (Mil Reais)

Receitas totais 11.145 100% 10.156 100%

a) Recursos governamentais(subvenções) 0 – 0 –

b) Doações de pessoas jurídicas 80 0,72% 692 6,81%

c) Doações de pessoas físicas 190 1,70% 224 2,21%

d) Contribuições 0 – 0 –

e) Patrocínios 2.366 21,23% 300 2,95%

f) Cooperação internacional 7.935 71,20% 8.386 82,57%

g) Prestação de serviçose/ou venda de produtos 4 0,04% 4 0,04%

h) Outras receitas 570 5,11% 550 5,42%

1. Identificação

Nome da instituição: Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IbaseTipo/categoria (conforme instruções): ONG – Organização Não-Governamental

Natureza jurídica: [x] associação [ ] fundação [ ] sociedadeSem fins lucrativos? [x] sim [ ] nãoIsenta da cota patronal do INSS? [x] sim [ ] não

Possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas)? [x] sim [ ] nãoPossui registro no: [x] CNAS [x] CEAS [x] CMAS

De utilidade pública? [ ] não Se sim, [x] federal [x] estadual [ ] municipalClassificada como Oscip (Lei 9.790/99): [ ] sim [x] não

7

5. Projetos, ações e contribuições 2005 2004Valor (Mil Reais) Valor (Mil Reais)

% sobrereceita

% sobrereceita

Metas2006para a sociedade

a) Processo Fórum Social Mundial 5.025 45,09 1.304 12,84 1.860

Total Linhas Programáticas/Projetos 11.355

Nº pessoasbeneficiadas:

155.000 (1)

Nº entidadesbeneficiadas:

6.900

Nº pessoasbeneficiadas:

115.000

Nº entidadesbeneficiadas:

15.000

aum

enta

rb) Alternativas Democráticas à 512 4,59 1.090 10,73 650

Nº pessoasbeneficiadas:

1.600

Nº entidadesbeneficiadas:

75

Nº pessoasbeneficiadas:

1.500

Nº entidadesbeneficiadas:

25

Globalização

Projeto 1: Agenda pós-neoliberal:alternativas estratégicas para odesenvolvimento humanodemocrático e sustentável

Projeto 2: Diálogo entre ospovos pela construção de umregionalismo alternativo

c) Participação da Sociedade Civil 684 6,14 630 6,20 0

Nº pessoasbeneficiadas:

520

Nº entidadesbeneficiadas:

32

Nº pessoasbeneficiadas:

500

Nº entidadesbeneficiadas:

75

no Espaço Público

Projeto 1: Mapas – Monitoramentoativo da participação da sociedadedurante o governo Lula

Projeto 2: Ciclo de conferênciasda ONU e participaçãoda sociedade civil (2004)

Projeto 3: Euralat: ObservatórioEurolatinoamericano sobreDesenvolvimento Democráticoe Local (2004)

Projeto 1: Fórum Social Mundial

aum

enta

rse

m m

etas

(2)

% sobrereceita

% sobrereceita

Metas2006

para os(as) funcionários(as)

a) Alimentação 194 1,74 173 1,70 manter

b) Educação 13 0,12 7 0,07 aumentar

c) Capacitação e desenvolvimentoprofissional 19 0,17 38 0,37 manter

d) Creche ou auxílio-creche 78 0,70 76 0,75 manter

e) Saúde 227 2,04 173 1,70 manter

f) Segurança e saúde no trabalho 2 0,02 3 0,03 aumentar

g) Transporte 31 0,28 26 0,26 manter

h) Bolsas/estágios 47 0,42 61 0,60 aumentar

i) Outros 0 – 148 1,46 manter

Total - Indicadores sociais internos 611 5,48 705 6,94 –

(Mil Reais)

4. Indicadores sociais internos 2005 2004Ações e benefícios Valor Valor

(Mil Reais)

13.298 119,32 9.175 90,34

8

d) Monitoramento de Políticas Públicas 1.410 12,65 1.054 10,38 1.260

Projeto 1: Democratizaçãodo orçamento público

Projeto 2: Observatório daCidadania

Projeto 3: Democratização dos vetoresdo desenvolvimento nacional

Projeto 4: Educação a distância

Projeto 5: Diálogos contra o racismo

Nº pessoasbeneficiadas:

80.330

Nº entidadesbeneficiadas:

1.090

Nº pessoasbeneficiadas:

18.000

Nº entidadesbeneficiadas:

240

e) Democratização da Cidade 2.412 21,64 1.690 16,64 3.130

Projeto 1: Agenda Social Rio

Projeto 2: Pesquisa JuventudeBrasileira e Democracia

Projeto 3: Meio ambientee democracia (2004)

Projeto 4: Participação locale direito à cidade (2004)

Projeto 5: Conflito urbano/violência

Projeto 6: Redes e fóruns dearticulação

Projeto 7: Água em unidade deconservação - Parque Nacional daTijuca/TerrAzul

Projeto 8: Núcleos de integração:uma proposta para o desenvolvimentointegrado de comunidades de baixa renda

Nº pessoasbeneficiadas:

37.571

Nº entidadesbeneficiadas:

814

Nº pessoasbeneficiadas:

34.530

Nº entidadesbeneficiadas:

597

f) Segurança Alimentar e Nutricional 652 5,85 743 7,32 1.485

Projeto 1: Formação de atoressociais em segurança alimentare nutricional

Projeto 2: Participação no FórumBrasileiro de Segurança Alimentare Nutricional (FBSAN)

Projeto 3: Participação em Conseas(nacional e do estado do Rio de Janeiro)

Projeto 4: Programa Bolsa Família:padrão de consumo alimentar eoportunidade de empreendimentosassociativos

Projeto 5: Parceria institucional como Comitê Francês de SolidariedadeInternacional (CFSI)

Nº pessoasbeneficiadas:

7.785 (3)

Nº entidadesbeneficiadas:

292

Nº pessoasbeneficiadas:

5.858

Nº entidadesbeneficiadas:

199

g) Economia Solidária 229 2,05 353 3,48 670

Projeto 1: Participação no FórumBrasileiro de Economia Solidária (FBES)

Projeto 2: Economia solidária,agricultura familiar e segurançaalimentar (avaliação Pronaf)

Nº pessoasbeneficiadas:

55.800 (4)

Nº entidadesbeneficiadas:

800

Nº pessoasbeneficiadas:

2.560

Nº entidadesbeneficiadas:

106

man

ter

man

ter

aum

enta

rm

ante

r

2005 2004Cont. item 5) Valor (Mil Reais) Valor (Mil Reais)

% sobrereceita

% sobrereceita

Metas

2006

9

h) Responsabilidade Social e Ética nas Organizações 661 5,93 767 7,55 410

Projeto 1: Responsabilidade socialdas empresas e balanço social

Projeto 2: Red Puentes: RedeLatino-americana de RSE

Nº pessoasbeneficiadas:

5.760

Nº entidadesbeneficiadas:

745

Nº pessoasbeneficiadas:

4.445

Nº entidadesbeneficiadas:

301

i) Debate Público 1.713 15,37 1.544 15,20 1.890

Projeto 1: Jornal da Cidadania

Projeto 2: Revista Democracia Viva

Projeto 3: IbaseNet

Projeto 4: Informe Ibase

Projeto 5: Indicadores para Ação (2004)

Projeto 6: IbaseMídia

Projeto 7: Editora Ibase e ImagemInstitucional (2004)

Nº pessoasbeneficiadas:

780.420 (5)

Nº entidadesbeneficiadas:

1.679

Nº pessoasbeneficiadas:

812.000 (6)

Nº entidadesbeneficiadas:

1.309

aum

enta

rau

men

tar

6. Outros indicadores 2005 2004

Nº total de alunos(as) NA NA NA

Nº de alunos(as)com bolsas integrais NA NA NA

Valor total das bolsas integrais NA NA NA

Nº de alunos(as) com bolsas parciais NA NA NA

Valor total de bolsas parciais NA NA NA

Nº de alunos(as) com bolsas deiniciação científica e de pesquisa NA NA NA

Valor total de bolsas de iniciaçãocientífica e de pesquisa NA NA NA

Metas2006

2005 2004Cont. item 5) Valor (Mil Reais) Valor (Mil Reais)

% sobrereceita

% sobrereceita

Metas

2006

10

8. Qualificação do corpo funcional 2005 2004

Nº total de docentes NA NA NA

Nº de doutores(as) NA NA NA

Nº de mestres(as) NA NA NA

Nº de especializados(as) NA NA NA

Nº de graduados(as) NA NA NA

Nº total de funcionários(as)no corpo técnico e administrativo 51 52 (9)

Nº de pós-graduados (especialistas,mestres e doutores) 22 21 –

Nº de graduados(as) 19 20 –

Nº de graduandos(as) 6 6 –

Nº de pessoas com ensino médio 1 2 –

Nº de pessoas com ensino fundamental 1 1

Nº de pessoas com ensino fundamentalincompleto 2 2 0

Nº de pessoas não-alfabetizadas 0 0 0

Metas2006

7. Indicadores sobre o corpo funcional 2005 2004

Nº total de empregados(as)ao final do período 51 52 54

Nº de admissões durante o período 2 9 3

Nº de prestadores(as) de serviço 6 (7) 4 (7) 6

% de empregados(as) acima de 45 anos 29% 31% 30%

Nº de mulheres que trabalham na instituição 32 31 34

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 38% 42% 50%

Idade média das mulheres em cargos de chefia 50 47 –

Salário médio das mulheres R$ 3.497 R$ 3.195 –

Idade média dos homens em cargos de chefia 45 50 –

Salário médio dos homens R$ 4.980 R$ 4.389 –

Nº de negros(as) que trabalham na instituição 19 (8) 20 20

% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 15% 8% 25%

Idade média dos(as) negros(as) em cargos de chefia 43 49 –

Salário médio dos(as) negros(as) R$ 2.651 R$ 2.467 –

Nº de brancos(as) que trabalham na instituição 32 32 36

Salário médio dos(as) brancos(as) R$ 4.623 R$ 4.497 –

Nº de estagiários(as) 5 7 7(2 mulheres negras, (2 mulheres negras2 mulheres brancas 4 mulheres brancase 1 homem branco) e 1 homem branco)

Nº de voluntários(as) 2 0 1

Nº de portadores(as) de necessidades especiais 0 0 1

Salário médio portadores(as) de necessidades especiais – – –

Metas2006

11

quanto à ética, transparênciae responsabilidade social

9. Informações relevantes 2005 Metas 2006

Relação entre a maiore a menor remuneração 11,47 vezes 11,47 vezes

O processo de admissãode empregados(as) é:

0% indicação100% seleção/concurso

0% indicação100% seleção/concurso

A instituição desenvolve algumapolítica ou ação de valorização dadiversidade em seu quadro funcional?

[x] sim, institucionalizada[ ] sim, não-institucionalizada[ ] não

[x] sim, institucionalizada[ ] sim, não-institucionalizada[ ] não

Se “sim” na questão anterior, qual? [x] negros(as)[x] gênero[ ] orientação sexual[ ] portadores(as) de necessidades especiais[ ] ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

[x] negros(as)[x] gênero[ ] orientação sexual[x] portadores(as) de necessidades especiais[ ] ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

A organização desenvolve algumapolítica ou ação de valorização dadiversidade entre alunos(as) e/oubeneficiários(as)?

[x] sim, institucionalizada[ ] sim, não-institucionalizada[ ] não

[x] sim, institucionalizada[ ] sim, não-institucionalizada[ ] não

Se “sim” na questão anterior, qual? [x] negros(as)[x] gênero[ ] orientação sexual[ ] portadores(as) de necessidades especiais[ ] ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

[x] negros(as)[x] gênero[x] orientação sexual[x] portadores(as) de necessidades especiais[ ] ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Na seleção de parceiros(as) eprestadores(as) de serviço, critérioséticos e de responsabilidade sociale ambiental:

[ ] não são considerados[x] são sugeridos[ ] são exigidos

[ ] não são considerados[ ] são sugeridos[x] são exigidos

A participação de empregados(as)no planejamento da instituição:

[ ] não ocorre[ ] ocorre em nível de chefia[x] ocorre em todos os níveis

[ ] não ocorre[ ] ocorre em nível de chefia[x] ocorre em todos os níveis

Os processos eleitorais democráticospara escolha de coordenadores(as)e diretores(as) da organização:

[x] não ocorrem[ ] ocorrem regularmente[ ] ocorrem somente p/ cargos intermediários

[x] não ocorrem[ ] ocorrem regularmente[ ] ocorrem somente p/ cargos intermediários

A instituição possui Comissão/Conselho de Ética paraacompanhamento de:

[ ] todas as ações/atividades[ ] ensino e pesquisa[ ] experimentação animal/vivissecção[x] não tem

[ ] todas as ações/atividades[ ] ensino e pesquisa[ ] experimentação animal/vivissecção[x] não tem

12

10. Outras informações

1. Durante o período citado (2005 e 2004), as principais fontes de recursos foram (em

ordem descrescente do valor oferecido):

a) Doações de pessoas jurídicas

Pessoas jurídicas (doações de diversas pessoas jurídicas com valores inferiores aR$10.000,00)

b) Doações de pessoas físicas

Amigos(as) do Ibase

2005: 2.401 pessoas (1.301 apoios contínuos* e 1.100 apoios únicos)

2004: 3.734 pessoas (1.102 apoios contínuos e 2.632 apoios únicos).

*aumento de 18% em relação a 2004

c) Convênios

Finep, Instituto TerrAzul, Fundação Banco do Brasil e Furnas Centrais Elétricas

d) Patrocínios

Petrobras e Eletrobrás

e) Cooperação internacional

Novib (Holanda), IDRC (Canadá), EED (Alemanha), Sida (Suécia), Fundação Ford (EUA),Fundación Rostros y Voces (México – convênio cooperação Ministério Holandês e Novib),Fundação Rosa Luxemburgo (Brasil/Alemanha), Fundação W. K. Kellogg (EUA), FundaçãoGeneral de La UAM, Fundo Rockfeller Brothers, CCFD (França), Oxfam Recife (GB), Action Aid(Inglaterra), Christian Aid (Inglaterra), Ayuntamento de Sant Cugat (Espanha), Cafod, ArciCultural (Itália), Unrisd-ONU (Suíça), Institute for International Education (EUA), Unesco,Fundação Fons Catalã (Espanha), Fundação Heinrich Böll (Alemanha) e outras externas(doações diversas de valores inferiores a R$12.000,00).

f) Outras receitas

Rendimentos sobre aplicações financeiras, rendimentos sobre bens próprios, direitos autorais.

OBS.: das receitas obtidas no ano de 2005, o montante de R$4.693.869,60 foi destinado àcobertura das despesas com o Fórum Social Mundial (FSM), do qual o Ibase é um dosintegrantes do Comitê Internacional e foi responsável, em conjunto com a Abong, pelaadministração dos recursos destinados à preparação do FSM 2006. Do montanterecebido, foram obtidos R$1.850.000,00 de patrocínio (Petrobras) e R$ 2.843.859,60 dacooperação internacional.

2. A classificação dos projetos executados em 2005 e 2004 considera:

a) A definição do Plano Estratégico, em que os projetos estão ordenados por LinhaProgramática.

b) A Linha Programática Fórum Social Mundial tem por objetivo a constituição de um fórum

13

internacional, mobilizador do conjunto de redes e articulações das sociedades civis domundo inteiro em torno do esforço coletivo de construção de alternativas ao modeloneoliberal de globalização e preparação do evento anual.

c) O projeto Jornal da Cidadania, classificado na Linha Programática Debate Público, é umapublicação bimestral e gratuita, distribuída em escolas públicas dos ensinos fundamental emédio de todo o Brasil, cujo objetivo principal é a defesas dos direitos da criança e do(a)adolescente.

d) O projeto Indicadores para a Ação foi incluído como ação de Debate Público.

3. Notas explicativas

(1) Pessoas que estiveram no FSM 2005, em Porto Alegre, de 26 a 31 de janeiro.

(2) Não há metas pelo fato de os projetos já terem encerrado suas atividades.

(3) Este número não inclui 37 milhões de estudantes atendidos(as) pelo programa dealimentação escolar.

(4) Este número inclui as pessoas que participaram do mapeamento nacional sobreempreendimentos de economia solidária.

(5) Este total inclui as 500 mil pessoas que acessaram o IbaseNet. Outra alteração nestenúmero vem em resposta à pesquisa realizada sobre o Jornal da Cidadania: uma série dealterações foram feitas no cadastro, excluindo alguns pontos de distribuição e incluindooutros. Tais mudanças poderão ser avaliadas em 2006.

(6) O número de pessoas beneficiadas em 2004 foi recalculado, sendo correto o valor oraapresentado.

(7) A partir de 2005, o Ibase definiu que a informação sobre o número de prestadores(as) deserviços deveria somente contemplar quem realizou atividades nas instalações dainstituição. Dessa forma, em 2004, o número de prestadores(as) de serviço foi de 4.

(8) As informações sobre raça/cor foram apuradas por meio de autodeclaração dos(as)funcionários(as), considerando trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduosautodeclarados como de pele preta e parda (conforme a RAIS).

(9) O Ibase possui um Plano de Educação Continuada (PEC), que visa ao contínuo epermanente desenvolvimento acadêmico de todos(as) os(as) funcionários(as).

4. Convenções

a) NA: não aplicável ao Ibase.

Atividades das

Linhas Programáticas

16

Alternativas Democráticasà Globalização

Agenda Pós-neoliberal: Alternativas Estratégicaspara o Desenvolvimento Humano Democráticoe Sustentável

No processo FSM e entre redes e movimentos da sociedade civil que atuam no campo do

altermundialismo, é clara a urgência de avançar em propostas concretas de superação doneoliberalismo. Como uma contribuição ao debate, seguimos em 2005 com o projeto, rea-

lizado em parceria com Fundação Rosa Luxemburgo, Action Aid Brasil, Articulación Femi-nista Marcosur e Planeta Porto Alegre.

A nova metodologia de seminários fechados adotada pelo projeto em 2005 contribuiu parao aprofundamento das discussões. Foram realizados dois eventos desse tipo, em maio e

outubro, além de um debate aberto no Fórum Social Mundial 2005, em Porto Alegre. Osseminários foram marcados por uma rica troca de idéias entre participantes de movimentos

sociais, ONGs e acadêmicos.

O resultado desse trabalho foi sistematizado na publicação Miradas y Reflexiones: bases

para la construcción de uma agenda postneoliberal / Observations and Reflections: bases for

building a post-neoliberal agenda (edição bilíngüe em espanhol e inglês). O CD-ROM queacompanha o livro reproduz seu conteúdo, incluindo ainda uma versão em português do

texto impresso e os artigos produzidos nos anos anteriores do projeto.

No livro, procuramos elencar os princípios e fundamentos em torno dos quais foi possível

avançar em consenso iniciais. Trata-se de um texto aberto e sujeito a novas contribuições.Nele, destacam-se, entre outras questões, a necessidade de superar a concepção de que a

luta emancipatória tem ou terá um sujeito histórico “principal”, capaz de estabelecer umplano de lutas, definindo, de forma centralizada, uma hierarquização de prioridades; a im-

portância política fundamental de construir agendas, propor e animar lutas comuns queincorporem a diversidade (de atores e perspectivas) como base de construção política; a

necessidade de valorizar e articular as ações contra-hegemônicas que se criam contra ocapitalismo ainda durante sua vigência; a urgência em redesenhar o sentido da política,

complexificando nossa compreensão e incorporando diferentes formas de ação e interven-ção que se reivindicam como políticas. Fica claro que não temos acúmulo suficiente – e

talvez não venhamos mais a ter possibilidade – de construir novas sínteses de esquerda que,de forma esquemática e hierárquica, definam a prioridade e o sentido da ação política

emancipatória. Construir propostas em rede e atuar de forma reticular é ainda um enormedesafio e requer um intenso processo coletivo de aprendizado.

17

Diálogo entre os Povos pela Construçãode um Regionalismo Alternativo

O projeto foi negociado com as agências financiadoras, ao longo de 2005, num processo

que culminou, em novembro, com a aprovação de uma proposta de ação detalhada para2006 pela Novib. As entidades de referência (Ibase e AIDC) realizaram uma reunião e ficou

acordado que serão realizados quatro encontros internacionais, divididos entre África eAmérica do Sul, além da realização de estudos e mapeamentos dos principais atores envol-

vidos nos processos de lutas sociais e integração em ambos os continentes.

Houve um seminário do projeto durante o Fórum Social Mundial 2005, que contou com

amplo público, incluindo representantes de países asiáticos – o que aponta para o interesseque o projeto vem despertando também em outros continentes.

18

Democratização da Cidade

O Ibase aposta no fortalecimento do movimento comunitário como estratégia para qua-

lificar a luta por uma política de desenvolvimento urbano que inclua as pessoas pobresna plenitude de seus direitos e crie condições para a elaboração de políticas públicas

democráticas e participativas. Tal objetivo é perseguido por esta Linha Programática emtodas as suas frentes.

Água em Unidade de Conservação – Parque Nacionalda Tijuca/ Instituto TerrAzul

Este projeto pode fazer a diferença no debate sobre a cidade que queremos. Ao longo doano, buscou-se contribuir para ampliar a participação no conselho gestor do Parque Nacio-

nal da Tijuca, aproximando as comunidades de seu entorno. Os resultados desse trabalhopodem ser conferidos no documento Diagnóstico Socioambiental do Parque Nacional da

Tijuca e áreas de seu entorno, que está acessível nos sites do Ibase e do Instituto TerrAzul.

Agenda Social Rio

Este projeto vem sendo implementado pelo Ibase desde 1998, com o desenvolvimento dediversas atividades voltadas para jovens, mulheres e lideranças comunitárias. Sua atuação

concentra-se na Grande Tijuca – que compreende sete bairros da Zona Norte carioca com 29favelas. Um dos destaques de 2005 foi o fortalecimento do grupo de mulheres Arteiras. O

grupo, formado em 2001, é composto por 25 mulheres, entre 20 e 70 anos, moradoras dequatro comunidades da Grande Tijuca. Articula-se em torno de uma proposta de geração de

trabalho e renda, na perspectiva de um empreendimento solidário. Hoje, as Arteiras estãoorganizadas em quatro subgrupos de produção solidária: Papel, Costura, Cosméticos e Cu-

linária. Elas priorizam a produção coletiva e o desenvolvimento de produtos a partir dareciclagem. Em 2005, por meio de cursos de capacitação e intercâmbio de experiências

com outros grupos, foi possível aprimorar a qualidade e melhorar a visibilidade dos produ-tos das Arteiras, aumentando os postos de vendas e sua participação semanal em feiras e

eventos. Por meio do Fundo de Solidariedade, criado pelo Ibase, várias integrantes pude-ram participar do Fórum Social Mundial 2005, expor seus produtos a outros públicos e

replicar os conhecimentos apreendidos em suas comunidades e no próprio grupo. Para oFSM 2006, Capítulo Venezuela, duas representantes das Arteiras foram selecionadas, tam-

bém por meio do Fundo, para participar.

Outra iniciativa relevante da Agenda em 2005 foram as rodas de conversa Cotas Raciais, Por

que Sim?, visando à promoção do debate sobre cotas raciais, oferecendo argumentos pró-

cotas ao público, principalmente estudantes. Foram realizados quatro encontros em favelasde Botafogo, Tijuca, Rio das Pedras e Cidade de Deus. No âmbito dessa iniciativa foi lançada,

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no meio do ano, a cartilha Cotas Raciais, Por que Sim?, com tiragem de 5 mil exemplares. Apublicação, de bolso, aborda a questão contextualizando o cenário social de desigualdade

entre pessoas negras e brancas e foi distribuída em pré-vestibulares comunitários, escolas euniversidades das redes pública e particular do Rio de Janeiro e ONGs. A versão impressa

está esgotada, mas está disponível em formato eletrônico no site do Ibase.

A produção do programa semanal Ciranda Cidadã, com uma hora de duração, na RádioGrande Tijuca, é mais um resultado da atuação da Agenda em 2005, levando ao público da

região debates e informações sobre cultura, educação e cidadania, entre outros assuntos. Namesma linha, foi produzido o jornal mural Falas da Cidade, informativo quadrimestral, com

tiragem de mil exemplares, distribuídos em escolas da rede pública e privada, associações demoradores(as) e ONGs.

Ao longo do ano, a Agenda buscou ainda contribuir para a reconstrução da memória dascomunidades da Grande Tijuca, a partir dos relatos de moradores e moradoras. Com esse

objetivo, organizando debates e oficinas, o projeto Condutores de Memória possibilitou acapacitação de 80 pessoas de favelas em 2005.

Núcleos de Integração: uma Proposta parao Desenvolvimento Integrado de Comunidadesde Baixa Renda

O projeto tem duas áreas de atuação: Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, RJ, e ascomunidades quilombolas do Espírito Santo. Ao longo do ano, priorizou a realização de

atividades visando contribuir para que a população que vive em torno do aterro sanitário deJardim Gramacho se sinta capaz de demandar do poder público políticas e ações que lhes

garanta trabalho e qualidade de vida, desconstruindo os preconceitos que opõe catadores(as)a não-catadores(as). A organização do evento Aldeia da Cidadania em parceria com o gover-

no em casa é um exemplo desse impacto, pois respondeu a uma demanda identificada peloprojeto: a falta de documentação dos(as) moradores(as). Na ocasião, cerca de 2 mil pessoas

presentes ao evento tiveram oportunidade de solicitar documentos, fazer consultas médicase odontológicas, entre outras atividades realizadas. Os resultados podem ser conferidos na

publicação Diagnóstico Social de Jardim Gramacho. O documento foi impresso em 35 cópi-as, distribuídas para instituições locais e setores da prefeitura.

Ainda por meio da atuação dos Núcleos, duas visitas exploratórias foram realizadas nascomunidades quilombolas de São Pedro, Retiro de Magaraí e Araçatiba. Também foram

organizados um seminário, reuniões e entrevistas para possibilitar um levantamento inicialde dados sobre essas populações, que podem ser conferidos no documento Pré-Diagnóstico

Social de Araçatiba e Retiro de Magaraí.

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Pesquisa Juventude Brasileira e Democracia

Por meio de uma ampla pesquisa, realizada por Ibase e Pólis, em 2004 e 2005, o projetocolocou em prática diversas estratégias para ampliar a compreensão em torno da juventude

urbana, com o objetivo de dar relevância ao debate e abrir espaço para que, efetivamente,os(as) jovens participem da elaboração de políticas públicas. Em uma primeira etapa da

pesquisa, foram ouvidos(as) 8 mil jovens de 15 a 24 anos em sete Regiões Metropolitanas(RMS) e no Distrito Federal. Em uma segunda etapa, foi realizada uma bateria qualitativa

com 913 jovens, organizados(as) em 39 Grupos de Diálogo (baseados em metodologiainédita no país, fornecida por Redes Canadenses de Pesquisa em Políticas Públicas / CPRN).

Os resultados do levantamento estão disponíveis em CD-ROM, versões em português einglês, que contém o relatório final da pesquisa, o relatório da metodologia e os relatórios

regionais por RM. Também foi produzida uma edição especial da revista Democracia Vivacom análises inéditas da equipe de pesquisa. A pesquisa teve boa repercussão nos meios

de comunicação com matérias, artigos e entrevistas publicados, em sua maioria, com alinha editorial valorizando os achados sobre o “potencial participativo” da juventude bra-

sileira pesquisada.

Redes e Fóruns de Articulação

As atividades do projeto em 2005 contribuíram para dar visibilidade e fortalecer movimen-tos e redes juvenis no Brasil. Por meio da realização de oficinas, seminários, atividades de

formação e também da participação direta no Conselho Nacional de Juventude, foi possívelmedir os impactos da pesquisa Juventude Brasileira e Democracia e promover debates em

torno das demandas juvenis. O Ibase participa também da Rede Brasileira de Justiça Ambientale Redesenvolvimento, espaço que vem possibilitando aprimorar o conhecimento e a prática

de atuação em redes. Participa também do Fórum Nacional de Reforma Urbana, o que tempermitido estreitar os laços com entidades e movimentos sociais articulados em torno das

questões das cidades. A participação na Marcha Nacional da Reforma Urbana e pelo Direitoà Cidade, em agosto, e na 2ª Conferência Nacional das Cidades, em novembro, ambas na

capital do país, são dois exemplos positivos dessa articulação.

Conflito Urbano/ Violência

O projeto tenciona jogar luz no binômio violência-favela, criando condições para que aspróprias pessoas que moram em favelas “digam a sua palavra” e participem, com novos

argumentos, do debate sobre a segurança pública na cidade do Rio de Janeiro. Consideran-do esta uma condição fundamental para se reduzir as desigualdades e garantir uma cidade

para todas as pessoas, o projeto realizou diversas atividades ao longo do ano. Um destaquefoi a participação na criação da Frente Estadual contra a Remoção e pelo Direito à Moradia,

que pretende ser um interlocutor coletivo capaz de se contrapor à visão mercantilizadaexistente hoje em torno das cidades e ampliar o debate em torno do direito à cidade.

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Economia Solidária

Economia Solidária, Agricultura Familiar e SegurançaAlimentar (Avaliação Pronaf)

Ao longo de 2005, o Ibase realizou tratativas com a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF)

do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no sentido de construir uma proposta deavaliação dos impactos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf), sendo o projeto aprovado em dezembro. Esse período de construção da propostafoi valioso não só para uma melhor definição da amostra a ser estudada. No caso, optou-se

por um projeto-piloto no estado do Paraná, em função da densidade e distribuição docrédito Pronaf naquele estado. Além disso, avançou-se na definição de instrumentos neces-

sários à avaliação do impacto do crédito sobre a economia local, algo essencial para sepensar estratégias de desenvolvimento rural sustentável a partir da agricultura familiar.

Participação no Fórum Brasileiro de EconomiaSolidária (FBES)

Em 2005, passos importantes foram dados no amadurecimento institucional da economiasolidária, como projeto de democratização das relações econômicas. Por meio de sua atua-

ção no Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e no Fórum de Cooperativismo Popu-lar do Rio (FCP), o Ibase tem contribuído para esse amadurecimento, especialmente na

produção e divulgação de informação e conhecimento.

Alguns avanços merecem destaque nas escalas local, nacional e internacional. Nos âmbitoslocal ou estadual, aponta-se o processo de interiorização do FCP, com a criação de fóruns

municipais em, pelo menos, seis novas cidades. O Ibase apoiou iniciativas locais de econo-mia solidária, organizando oficinas de sensibilização ou intervindo em debates públicos.

Outro destaque é relativo à preocupação, cada vez maior, embora ainda não traduzida emações, das organizações que compõem o FCP de incidir sobre a gestão municipal em favor

de políticas públicas de economia solidária.

Em termos nacionais, mas com forte rebatimento no estado, um avanço foi o mapeamento

nacional de empreendimentos econômicos solidários, com a criação do Sistema Nacional deInformações em Economia Solidária. O Ibase vem participando desse processo desde o seu

início no GT de Mapeamento do FBES. O mapeamento, que no caso do Rio de Janeiro ficoua cargo do Ibase, contribuiu fortemente para o processo de sensibilização e mobilização de

atores em torno do projeto de economia solidária. Seus resultados projetam os empreendi-mentos solidários como uma categoria social publicamente reconhecida, além de fornecer

as bases para uma efetiva integração entre esses empreendimentos.

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Outro ponto a ser ressaltado nacionalmente refere-se ao debate em torno à legislaçãocooperativista. O Ibase tem atuado na construção de uma proposta que acabe com a unicidadeda representação cooperativista e crie um sistema mais plural e democrático. Por meio dessedebate, o FBES aproximou-se de duas importantes e recém-criadas organizaçõescooperativistas: a União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária(Unicafes) e o Sistema Unisol. Vale ainda pontuar que a retomada pelo Ibase da iniciativa dobalanço social das cooperativas mostra-se particularmente oportuna neste momento emque a institucionalidade das cooperativas ganha maior visibilidade pública.

No campo internacional, para além da participação destacada da economia solidária no V FSMem Porto Alegre, chama a atenção o processo de articulação em âmbito latino-americano.Foram vários os momentos de aproximação. Destaque para a I Feira de Economia Solidária do

Mercosul e do seminário Mercosul solidário: outra integração é possível, ocorridos em SantaMaria/RS; o encontro Economia Solidária e Comércio Justo, em Cochabamba, na Bolívia; o IIIEncontro Internacional sobre a Globalização da Solidariedade, ocorrido em Dakar, no Senegal,onde se criou uma organização internacional de economia solidária, a Rede Intercontinental dePromoção da Economia Social e Solidária (Ripess), na qual o FBES ficou responsável, juntamentecom o Gresp, do Peru, pela articulação da América do Sul; o Encontro de Empresas Recuperadas

e o I Encontro Ibero-Americano de Cooperativas, ambos realizados em Caracas, Venezuela.

O Ibase esteve presente em Santa Maria e Caracas e, no âmbito do GT de Relações Internacio-nais do FBES, contribuiu na organização da participação do Fórum nesses eventos. No final de2005, colaborou com a organização da economia solidária no VI FSM, em Caracas, pautandoa temática do desenvolvimento como transversal à agenda da economia solidária e contribu-indo nas condições para a participação do maior número de empreendimentos no Fórum.

No que diz respeito à relação com outros movimentos sociais, vale ressaltar a aproximação,por ocasião do V FSM, com o movimento da segurança e soberania alimentar, bem como aarticulação com organizações envolvidas no debate sobre novas formas de integração regi-onal. Foi o caso dos contatos com a Rede Brasileira sobre Instituições Financeiras e o ForoEstratégia País – Argentina, organizações voltadas a construir uma nova agenda para odesenvolvimento nacional e regional.

É importante pontuar também alguns avanços político-organizativos no âmbito do movi-mento da economia solidária. De um lado, a secretaria do FBES elaborou um projeto paraa sustentabilidade do Fórum e já se iniciou um processo de busca de novas fontes definanciamento. A necessidade de buscar o fortalecimento dos fóruns estaduais é consensona coordenação do FBES. Outro ponto refere-se à aproximação entre as assessorias, buscan-do construir agendas e práticas mais convergentes. Destaque aí para a articulação das asses-sorias do FCP, em que o Ibase vem participando diretamente, principalmente de questõesreferentes à formação e legislação para a economia solidária. O FBES, juntamente com aSenaes/MTE, deu início ao processo de organização de conferências estaduais e nacional,com realização prevista para o primeiro quadrimestre de 2006. As conferências certamenterepresentarão um marco no processo de institucionalização da economia solidária.

Vale ressaltar ainda que o tema da economia solidária esteve mais presente na mídia em2005: foram concedidas dez entrevistas a veículos de grande circulação, como o jornal OGlobo e O Estado de São Paulo, a TVE, mas também a rádios comerciais e comunitárias.

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Monitoramento de PolíticasPúblicas

O trabalho que vem sendo desenvolvido nesta Linha Programática tem por objetivo contri-buir para a democratização das políticas públicas e, conseqüentemente, para a redução dasdesigualdades sociais e para a afirmação e garantia dos direitos fundamentais. Para tal,promovemos espaços para o debate público, capacitação, articulação entre organizações dasociedade civil e movimentos sociais, e produzimos análises sobre os impactos das açõesgovernamentais e alternativas de políticas públicas. Reconhecendo a necessidade de umambiente favorável à implementação dessas políticas, realizamos campanhas públicas visan-do ao desenvolvimento de atitudes e de uma cultura mais solidária e democrática. Realiza-mos também o acompanhamento do uso de recursos públicos estimulando o diálogoentre organizações da sociedade civil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicoe Social, vetor estratégico para o desenvolvimento brasileiro.

Observatório da Cidadania

Trabalhamos na elaboração da 10ª edição do relatório 2005 – Rugidos e Sussurros, lançadaem novembro. Seu tema foi a avaliação dos dez anos da Cúpula de Desenvolvimento Socialda ONU e da Conferência da Mulher (Beijing), além dos cinco anos da Cúpula do Milênio. Asanálises e indicadores apresentados mostraram que os avanços nas várias áreas de desenvol-vimento social, na maioria dos países, assim como no Brasil, foram insignificantes ouinexistentes. A grande divulgação pela mídia, especialmente na TV, da posição do Brasil noÍndice de Capacidades Básicas (ICB) e no Índice de Eqüidade de Gênero (IEG), produzidospelo Social Watch/ Observatório da Cidadania, abriu espaços para a exposição e o debate dosfatores responsáveis pela persistência da pobreza e das desigualdades. Após uma década deexistência, a iniciativa conta com uma rede extensa, diversa e bem articulada de mais de 400organizações da sociedade civil, em 60 países, com forte presença internacional na ONU eoutros organismos. Por ocasião do lançamento do relatório, concedemos 13 entrevistas aveículos da grande imprensa, como Jornal Nacional, da TV Globo; Jornal das Dez, daGloboNews; revista Carta Capital, jornal Folha de São Paulo e para diversas emissoras derádio. Os dados da publicação também foram assunto de 23 matérias, em jornais, comoFolha de São Paulo e O Globo.

Diálogos contra o Racismo

Um amplo esquema de divulgação da campanha Onde você guarda o seu racismo? foirealizado, com sua veiculação pela Rede Globo, GloboNews, TV Educativa, TV Cultura, TVSenado, TV Câmara, TV Viva de Pernambuco, rede de cinemas Cinemark e rede de cinemasEstação, Rádio MEC, Rádio Fala Mulher e rádios comunitárias de vários estados: RJ, BA, ES,PE, PA, Brasília, SP e RS. Foi criado um site próprio e produzida uma série de materiais (85 milfolhetos, 10 mil bottons, 5 mil cartazes, 50 busdoors e 50 outdoors), difundida por todo o

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país, além da participação em debates e eventos. Para facilitar o atendimento dessa deman-da, a coordenação da campanha, com apoio de profissionais de mídia e das entidades

parceiras, traçou uma estratégia, iniciando a consolidação de núcleos regionais e levando acampanha para novos públicos. O primeiro resultado foi a produção de vídeos para televisão

especialmente para os públicos do Norte/ Nordeste (gravados na Bahia e Recife) e do Sul(gravados em Porto Alegre), que dão um tom regional à campanha.

Um grande espaço na mídia para incidentes de discriminação contra jogadores(as)

brasileiros(as), durante partidas de futebol na Europa (principalmente nos estádios espa-nhóis), no primeiro semestre, foi aproveitado para fomentar o debate sobre a questão do

racismo, com um novo público e em espaços geralmente não alcançados por campanhaspúblicas, no que fomos muito bem-sucedidos. Lançamos uma nova atividade para os Diálo-

gos: Mande um cartão vermelho para o racismo no futebol!. Foi criado um site específico,com uma petição demandando da Fifa, Uefa e da Real Federação Espanhola de Futebol

medidas mais eficazes contra o racismo. Deve-se destacar ainda a realização de intervençõespara a sensibilização de jovens em escolas de ensino médio, experimentando uma metodo-

logia desenvolvida em conjunto com o Centro de Teatro do Oprimido. Nos últimos meses doano, desenvolvemos também um trabalho de planejamento, pesquisa e produção de vídeos

para a sua segunda fase, a ser realizada em 2006, agora baseada no relato de experiênciascotidianas de discriminação.

Como resultado da ampla divulgação realizada nas campanhas Onde você guarda o seu

racismo? e Mande um cartão vermelho para o racismo no futebol!, concedemos 36 entrevis-

tas e participamos de debates na grande imprensa, como TV Bandeirantes, jornal Folha deSão Paulo, jornal O Estado de São Paulo, programa Globo Esporte, da TV Globo, revista

Época, entre outras, além de diversas emissoras de rádio. A campanha Onde você guarda o

seu racismo? também foi assunto de 19 matérias em veículos de grande circulação, como

Jornal do Commercio, Folha Online, Jornal dos Sports, entre outros.

No início do ano, no âmbito dos projetos Observatório da Cidadania e Diálogos contra o

Racismo, trabalhamos também para viabilizar o lançamento internacional da Chamada Glo-

bal para a Ação contra a Pobreza (Global Call to Action Against Poverty/ GCAP), em um

evento para 14 mil pessoas, durante o FSM 2005. A Chamada Global reúne centenas deorganizações em mais de 70 países, para a realização de grandes mobilizações internacio-

nais simultâneas, com o objetivo de pressionar os governos e as instituições multilaterais aimplementarem políticas para a erradicação da pobreza. O evento contou com a presença

de representantes das inúmeras organizações, de vários países que compõem o GCAP,políticos(as) de vários partidos e teve como convidado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A presença do presidente resultou numa superexposição do lançamento na mídia, nacional

e internacional, com transmissão direta por alguns canais de televisão e rádio (nacionalmen-te) e via internet para outros países. Contudo, resultou também numa tendência a atribuir

a iniciativa do GCAP ao governo brasileiro. Durante todo ano, um grande esforço foi feitopara esclarecer que a Chamada Global é uma iniciativa de organizações da sociedade civil

internacional. Foi criado um grupo facilitador para a América Latina e Caribe, assim comopara o Brasil, que organizou as mobilizações na região e que concluiu que nessas regiões

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fosse dada ênfase à relação entre pobreza e desigualdades. A participação dos Diálogos

contra o Racismo contribuiu para dar um maior destaque à questão da intersecção entre

pobreza, desigualdades e racismo nas atividades da Chamada Global. Para essa atividade, milcamisas, 40 mil fitas de pulso e 50 mil folhetos (versões em português, inglês e espanhol)

foram produzidos. A campanha foi tema de 146 matérias na grande imprensa.

Democratização do Orçamento Público

O Ibase priorizou o trabalho em parceria com o Fórum Brasil do Orçamento (FBO), tomandoparte na sua coordenação e nas suas atividades, colaborando para lhe dar visibilidade e para

o fortalecimento das suas reivindicações na Comissão Mista de Orçamento. Nos primeirosmeses de 2005, o debate sobre o orçamento impositivo teve grande destaque no cenário

político. As instituições que trabalham com orçamento no Brasil participaram das discussõessobre a adoção, ou não, desse modelo de orçamento. Visando fomentar e contribuir com

subsídios para o debate, o Ibase promoveu um seminário sobre o tema. Para popularizar otema do orçamento, os Cadernos para Discussão – Superávit Primário, publicação organizada

por Corecon, Unafisco e Cfemea – no âmbito do FBO, com apoio de todas as organizaçõesque compõem o Fórum incluindo o Ibase – foram editados pela terceira vez. Nessa edição,

foram impressos 30 mil exemplares.

Educação a Distância

Paralelamente, o Ibase vem trabalhando há 12 anos na capacitação de atores da sociedade

civil, em torno do orçamento público, para incentivar a sua participação no processo decisóriodas políticas públicas e no monitoramento dos gastos públicos. Essa intervenção vem se

dando por meio da realização de cursos via internet, com atendimento individualizado atra-vés de tutoria. A demanda pelos cursos tem se mantido alta, mas a capacidade de atendi-

mento é limitada. Para aumentar o alcance desse trabalho, foi iniciada, em 2005, a produçãode cursos para veiculação por rádios, que deverão ser utilizados por 500 emissoras já nos

primeiros meses de 2006.

Democratização dos Vetores de DesenvolvimentoNacional

O projeto, cujo objetivo é intervir no debate sobre desenvolvimento nacional e, nesse pri-

meiro momento, fazer o acompanhamento social dos gastos do BNDES, obteve resultadosbastante positivos em 2005.

Um dos ganhos foi a articulação política com a Rede Brasil, que passou a incluir o BNDES

entre as instituições financeiras a serem por ela acompanhadas. Apesar desse compromissoassumido pela Rede Brasil, ainda é limitado o envolvimento das organizações no trabalho, e

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esse é um dos desafios para o ano de 2006. A construção da rede de parceiros com qualifi-cação técnica e política para o diálogo com o BNDES é fundamental e foi reforçada com a

adesão do Dieese.

Outro avanço foi a constituição de um espaço regular de interlocução com representantesdo BNDES. A proposta de formalização desse espaço, encaminhada para o chefe de gabinete

da Presidência, em dezembro de 2005, caso aprovada pela diretoria do BNDES, significaráum avanço para a superação dessa fragilidade.

No segundo semestre foi iniciada a publicação de um boletim eletrônico mensal demonitoramento do BNDES e o seu conteúdo suscitou bastante interesse da mídia, sendo que

todos os quatro números tiveram boa repercussão e resultaram em matérias em veículos decomunicação de ampla divulgação. No âmbito deste projeto, foram concedidas 11 entrevis-

tas à grande imprensa, como para o jornal O Globo, jornal O Estado de São Paulo, revistaCarta Capital e rádio CBN, entre outras.

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Participação da Sociedade Civilno Espaço Público

Projeto Mapas (Monitoramento Ativo da Participaçãoda Sociedade durante o Governo Lula)

Em 2005, assistiu-se a uma inflexão do Projeto Mapas, criado em 2004 com o objetivo de

monitorar a participação da sociedade civil no governo Lula. A mudança de foco dos espa-ços institucionais de participação para os conflitos sociais representou mais do que um

ajuste metodológico. A não-verificação da hipótese quanto à implementação pelo governoLula de uma gestão participativa implicou, na verdade, uma mudança na abordagem. Nas

reuniões com a equipe nacional do projeto, chegou-se à conclusão de que a hipótese quenorteara a sua elaboração não estava se verificando na prática e poderia se transformar

num obstáculo à compreensão dos impasses e das possibilidades da relação entre Estadoe sociedade civil organizada durante o governo Lula. Passados dois anos de governo, seria

um erro político e analítico restringir a consideração qualificada e engajada da questão daparticipação social e da radicalização da democracia na sociedade brasileira ao acompanha-

mento das iniciativas governamentais e dos espaços institucionais existentes.

A proposta de desdobramento do projeto, portanto, foi a de identificar e analisar questões,conflitos, disputas sociais, impasses e propostas que estão emergindo, ou não, na sociedade

brasileira quando se pretende aprofundar a democracia e ampliar os direitos, fazendo odesenvolvimento do país. Nessa segunda etapa, foram eleitos 11 conflitos sociais presentes

na conjuntura brasileira. Cuidamos no sentido da exemplaridade dos conflitos estudados noque se refere ao tratamento da relação entre democracia e desenvolvimento, haja vista o

predomínio das disputas em torno a recursos e bens coletivos, com destaque para a questãoda terra. Conflitos que trazem reações, mais ou menos estruturadas e organizadas à crescen-

te mercantilização de bens comuns (ver a respeito os estudos em <www.ibase.br/mapas>).

Esse quadro sinaliza que o acesso e o controle sobre os bens coletivos devem estar no centro

da agenda da participação. Quando menos pelos efeitos socioambientais produzidos pelomodelo de desenvolvimento em curso. Está claro que não cabe à participação apenas corrigir

esses e outros efeitos do atual modelo, mas antes, redefinir as bases do desenvolvimento e desua gestão em favor de um modelo sustentável e promotor da distribuição da riqueza social.

O conjunto das questões suscitadas pelo Projeto Mapas foi objeto de debate público no

seminário Caminhos e Descaminhos da Atual Democracia Brasileira, realizado em dezembro,que marcou o encerramento do projeto. Seus principais resultados foram disponibilizados

em CD-ROM e no site do Ibase. O seminário contou com ampla cobertura da mídia, tendosido concedidas diversas entrevistas para rádios como CBN e Terra Nacional, e jornais, como

Jornal do Brasil e Folha de São Paulo.

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Processo Fórum Social Mundial

O V Fórum Social Mundial (FSM), realizado de 26 a 31 de janeiro de 2005, em Porto Alegre,

foi uma mostra do quanto o processo FSM está consolidado. Como membro do ConselhoInternacional (CI) e do Comitê Organizador (CO) do FSM, o Ibase teve oportunidade de

acompanhar e contribuir para esse resultado. Ao longo do ano, a instituição participou deuma série de atividades como parte do processo de organização do encontro mundial, no

Brasil, mas também de encontros regionais e temáticos realizados em outros países. Algunsexemplos foram as reuniões das Comissões do CI, realizadas na Holanda, em abril, maio e

setembro, e na Espanha, em junho; o Fórum Social Mediterrâneo, na Espanha, em agosto; eum debate com participantes do FSM e o representante do Partido Democrático de Esquer-

da, da Itália, em setembro, entre outros.

O FSM 2005 reuniu mais de 150 mil pessoas, vindas de 135 países e representando cerca de

7 mil entidades. Diferentemente dos Fóruns anteriores, quando o Comitê Organizador pro-pôs os temas que seriam debatidos, nessa edição foi implantada uma nova metodologia,

que o Ibase ajudou a construir. Por meio de uma ampla consulta, realizada alguns mesesantes do Fórum, quase 2 mil organizações indicaram as questões e os temas que seriam

debatidos. Definidas as propostas, coube a uma comissão aglutiná-las em 11 espaçostemáticos. As grandes conferências das edições anteriores foram substituídas por atividades

autogeridas. A preocupação foi que o Fórum fosse, de fato, apropriado pelos movimentossociais, seus principais atores. Por isso, não se priorizaram eventos grandiosos. Outra dife-

rença em relação às edições anteriores é que o FSM 2005 foi, na prática, quase todoautogestionado. Grande parte dos serviços e produtos oferecidos foi produzida no esquema

da economia solidária.

Uma iniciativa importante do Ibase foi a criação de um fundo de solidariedade que

garantiu a presença de 40 lideranças comunitárias no evento em Porto Alegre. A pesqui-sa sobre o perfil de participantes do FSM 2005 foi mais uma valiosa contribuição da

instituição a esse processo

Além da intensa participação no V FSM, o ano de 2005 também foi marcado pelo processo depreparação do Fórum Social Mundial Policêntrico (FSMP) de 2006, programado para se reali-

zar, pela primeira vez, de forma policêntrica, nas cidades de Bamako, no Mali (19 a 23 dejaneiro), Caracas, na Venezuela (24 a 29 de janeiro) e em Karachi, no Paquistão (23 a 29 de

março). Três reuniões do Conselho Internacional, duas do Conselho Hemisférico, além deencontros dos Comitês Organizadores em Bamako e Caracas foram realizados para garantir o

acompanhamento de todo o processo. A criação de um site comum para as inscrições eoutras iniciativas nesta direção foram necessárias. O Ibase, como parte do Grupo Facilitador

Brasileiro, atuou intensamente em todo esse processo. No fim do ano, todas as equipes doIbase também estiveram intensamente envolvidas na preparação de materiais para serem dis-

tribuídos no FSM 2006 e no planejamento e organização do Espaço Brasil, um ponto deencontro da sociedade civil brasileira em Caracas, organizado pelo Ibase com apoio da Petrobras.

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Finalmente, o ano foi também marcado pelo enfrentamento do déficit financeiro deixadopelo FSM 2005, realizado em Porto Alegre. A situação deficitária afetou parcialmente nos-

sa capacidade de atuação e intervenção política no processo. Ainda hoje, a situação finan-ceira deficitária traz dificuldades para a gestão e atuação do Grupo Facilitador Brasileiro.

As perspectivas apontam que 2006 será um ano extremamente intenso no processo FSM,com ativa participação do Ibase na preparação do FSM 2007, em Nairóbi.

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Responsabilidade Social e Éticanas Organizações

O foco do nosso trabalho foi cobrar uma postura ética, práticas responsáveis e transparên-

cia, tanto do meio empresarial quanto das organizações da sociedade civil. Assim, busca-mos consolidar parcerias estratégicas com organizações sociais no Brasil e demais países da

América Latina no tema da Responsabilidade Social das Empresas (RSE). Essas parceriasajudaram a reforçar nossa visão crítica perante o discurso empresarial dominante neste

tema, num debate público que travamos ao longo do ano.

Responsabilidade Social das Empresase Balanço Social

No âmbito deste projeto, durante 2005, seguimos com a campanha pela publicação anualdo balanço social no Brasil, realizamos eventos de capacitação e divulgamos, na grande

imprensa e em palestras e eventos, informações sobre a distância entre o discurso e a práticano mundo empresarial. Destacou-se nesse processo a nossa luta em parceria com as organi-

zações que compõem a Plataforma Brasil de RSE pela exclusão de empresas de armas,bebidas e fumo no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa.

O modelo de balanço social e os critérios para receber o Selo Balanço Social Ibase/ Betinho

foram bem divulgados e conseguimos alcançar a marca de 165 empresas que publicaram

seus balanços sociais no modelo Ibase. Destas, 165 empresas, 64 receberam o Selo Balanço

Social Ibase/ Betinho em 2005. Contudo, merece destaque a retirada do selo de um grande

banco público brasileiro, pelo não-cumprimento dos prazos exigidos para publicação dobalanço social e divulgação aos funcionários.

Também configurou-se como um dos nossos grandes desafios retomar o discurso da trans-

parência nas práticas internas das organizações da sociedade civil. Para isso realizamos aoficina Transparência das ONGs: o papel do balanço social e outras experiências na América

Latina, com a presença de nove organizações da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.Os resultados do evento foram reunidos em CD-ROM bilíngüe (espanhol e português), cujas

150 cópias foram distribuídas em diversos países e estão servindo de base para a discussãodo tema em inúmeras organizações.

Nossa incidência no debate público sobre ética e transparência foi possível graças a 31matérias, reportagens, entrevistas e citações em jornais e revistas; três participações em

programas de rádio e dois artigos publicados ao longo do ano. Além disso, a criação de umalei sobre balanço social na cidade de Londrina, onde o modelo Ibase é a principal referência,

configura também parte importante da materialização da nossa incidência pública e namudança de políticas no tema em questão.

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Assim, além de discutir e aprofundar o tema, realizamos ações concretas no âmbito da RSE,conseguimos ampliar o número de empresas que utilizam o nosso modelo de balanço

social, influenciamos em indicadores do mercado financeiro e alcançamos mudanças emlegislação e prêmios; sempre agregando o diferencial de uma visão mais crítica, baseada na

necessidade de desenvolvermos uma cultura de direitos e de transparência nas empresas eorganizações sociais que atuam no Brasil e demais países da América Latina.

Red Puentes – Rede Latino-americana de RSE

Seguindo o objetivo de fortalecer parcerias internacionais que estimulem a cobrança por

uma prática empresarial socialmente responsável e a meta de consolidar novos conceitossobre o tema como referência na América Latina, o projeto também teve resultados

impactantes em 2005.

O seminário, organizado durante o Fórum Social Mundial 2005, em Porto Alegre, em janei-ro, contou com 120 representantes de ONGs e sindicatos de diversos países da América

Latina e Europa. Além disso, ao longo do ano, o Ibase representou a rede com apresentaçãode palestras em outros países, como em Bruxelas e Madri; participou de consulta pública

com 60 representantes dos países membros da OCDE em Paris; promoveu reuniões dearticulação com integrantes da rede no Brasil e em Buenos Aires; e produziu uma publicação

eletrônica do documento Visão e propostas da Red Puentes sobre responsabilidade social

das empresas na América Latina. (disponível em <http://www.balancosocial.org.br/media/

PosicionamentoRSE_RedPuentes_Port2005_V01_2005.pdf>). A rede também foi assunto damídia nacional e internacional, com matérias publicadas no jornal O Globo e na revista

EuropaPress, entre outras.

Merece destaque a ativa participação na rede OCDE Watch, com o apoio da qual alcançamos

um resultado concreto na mudança de prática de organizações sociais e empresas: o primei-ro caso de denúncia foi apresentado no Brasil por uma ONG ao Ponto de Contato Nacional

(PCN), o que levou a reabertura do diálogo por parte do consórcio empresarial multinacional(Baesa) com os movimentos populares e a descoberta, por parte desses movimentos, de

uma nova ferramenta de luta. Esse caso foi resultado concreto das capacitações e atividadesrealizadas durante os anos de 2004 e 2005.

32

Segurança Alimentare Nutricional

O objetivo desta Linha Programática é contribuir para a construção das condições de segu-

rança alimentar e nutricional. O Ibase procurou cumprir esse objetivo, sempre dentro daperspectiva do direito humano à alimentação e a partir de uma atuação direta nos espaços

de elaboração e acompanhamento de políticas públicas, por meio de sua participação noConselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) nacional e no Consea do Estado do

Rio de Janeiro, apresentando argumentos para o debate dessas políticas, fortalecendo aformação de atores sociais que trabalham com a questão alimentar e as ações coletivas e

articuladas com outros atores, em especial, por meio do Fórum Brasileiro de SegurançaAlimentar e Nutricional.

Formação de Atores Sociais em SegurançaAlimentar e Nutricional

Em 2005, completou-se o processo de formação de atores sociais nos estados da Paraíba

e Piauí, restando uma oficina, a se realizar no Maranhão. A primeira oficina, em cadaestado, procurou contribuir para o fortalecimento dos processos locais e para a compre-

ensão conjunta do conceito de SAN, levantar e organizar elementos sobre a realidadelocal e aperfeiçoar a metodologia de formação. Na etapa da segunda oficina, buscou-se

recuperar a discussão da oficina anterior sobre as manifestações de insegurança alimen-tar na região, suas causas e as formas de resistência da sociedade civil organizada; ana-

lisar as políticas de SAN e seu impacto sobre todas e todos; analisar a participação dasociedade organizada na promoção, implementação, acompanhamento e controle das

políticas públicas de SAN e traçar orientações para a continuidade do processo de dis-cussão e implementação de políticas públicas adequadas de SAN na região, de forma a

buscar incluir as pessoas mais excluídas.

Foram identificados os avanços proporcionados pelas políticas sociais nesses estados,

durante o governo Lula, e os principais problemas e entraves dos programas menciona-dos (Bolsa Família, Programa de Cisternas, Programa do Leite, Pronaf, Garantia de Safra,

Compra Antecipada – PAA), com destaque para a relação sociedade civil e Estado easpectos referentes ao controle social. Na Paraíba, o encontro também propiciou a arti-

culação entre dois processos em curso na região, no campo da luta por direitos sociais:o Pólo Sindical da Borborema e o Coletivo Regional (Cariri e Seridó), possibilitando maior

visibilidade das lutas por SAN no Coletivo Regional introduzido na segunda oficina. Em-bora ainda não tendo sido realizada a oficina final de avaliação, considera-se que o

objetivo de formação foi satisfatoriamente cumprido, contemplando os três eixos estra-tégicos do Ibase, ou seja, a cultura de direitos, o fortalecimento do tecido associativo e

da capacidade de incidência nas políticas públicas. Ressalte-se, aqui, a capacidade do

33

Ibase, junto a outras instituições participantes, no sentido de articulá-las em torno daproposta do projeto. Para sua realização, o Ibase contou com a participação de Cese e

Cecip, na coordenação, e com a parceria de entidades locais: AS-PTA e Patac, na Paraíba;Centro Educacional São Francisco de Assis e Pastoral da Criança, no Piauí; e Sociedade

Maranhense de Direitos Humanos, no Maranhão.

Este projeto gerou dois produtos, utilizados como instrumentos para o processo de forma-ção: a cartilha O Direito ao Alimento que Nutre e o vídeo Por Uma Vida Melhor. Assinale-

se, ainda, a cobertura da TV Globo local da oficina na Paraíba, e entrevistas em rádioslocais nas diversas oficinas.

Participação em Conseas (nacional e do estadodo Rio de Janeiro)

2.1 Consea nacional

Presidindo o Consea nacional, o Ibase teve uma relação muito direta com os resultados alcan-çados no conselho. Concluiu-se a elaboração e aprovou-se em plenária a proposta de Lei

Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, assinada pelo presidente da República e reme-tida para o Congresso Nacional, lá iniciando sua tramitação. Também relevante foi o processo

de construção de uma proposta de Orçamento da Segurança Alimentar e Nutricional, quegerou uma matriz de ações orçamentárias e apontou prioridades no orçamento da segurança

alimentar e nutricional, reivindicando correção de valores para alguns de seus programas.

Produziram-se importantes documentos e propostas, como foram os casos da proposta do

Consea para as negociações internacionais, dentro de uma perspectiva da SAN; a propostade uma nova Lei da Alimentação Escolar, ainda em preparação; diversos textos que têm

subsidiado a discussão em torno de uma política de alimentação saudável e adequada,também em elaboração e a proposta de uma Política Nacional de Abastecimento, entre

outros. Há que se registrar, também, a reconhecida contribuição dada pelo Consea noGrupo de Trabalho que formulou uma proposta para o Controle Social do Programa Bolsa

Família, bem como a incessante reivindicação do conselho em prol do fortalecimento eretomada do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar e de Assenta-

mentos de Reforma Agrária.

Também permanente foi a vigilância do conselho em torno dos temas relacionados com abiossegurança e a contaminação de alimentos com agrotóxicos, destacando-se aí as diver-

sas manifestações enviadas à Presidência da República sobre a Lei de Biossegurança e atentativa de flexibilização da Lei de Agrotóxicos. E, ainda, as discussões e propostas trazidas

à plenária em torno dos temas de SAN dos povos indígenas, já trazendo resultados, como éo esforço assumido pela Funasa para a implantação ampliada do Sisvan indígena e, também,

em relação ao tema de SAN das populações negras, com destaque para a discussão acercada anemia falciforme que atinge aquelas populações.

34

O Consea, na pessoa de seu presidente, teve também direta participação no processo quevem corrigindo o per capita da alimentação escolar, antes congelado por dez anos, e que em

dois anos já teve uma correção de 38,5%, com inegáveis e positivos reflexos sobre a alimen-tação de 37 milhões de alunos(as) atendidos(as) por esse programa.

Algumas das reivindicações do Consea não se concretizaram. Destaque-se o não-atendimen-

to a algumas das prioridades definidas pelo conselho para programas de SAN, na propostado OGU-2006 remetida pelo governo federal ao Congresso Nacional, reflexo do forte cons-

trangimento fiscal por que passa o país. Da mesma maneira, o conselho frustrou-se ao nãoser devidamente ouvido a respeito da Lei de Biossegurança. Mas, no cômputo geral, o atual

governo oferece uma abertura, nunca antes experimentada no âmbito federal, para umaparticipação das organizações da sociedade civil nos espaços de formulação e acompanha-

mento das políticas públicas, como fica atestado com a experiência do Consea.

O Ibase exerce um papel destacado no Consea e potencializa sua capacidade de incidência

nas políticas públicas. Abre-se, ainda, a oportunidade de debater e propagar mais ampla-mente suas propostas na área da segurança alimentar. Em 2005, representando a presidência

do Consea, participou-se em seis estados de 11 eventos relacionados com os Conseas esta-duais, com presença de aproximadamente 2.400 pessoas. Em um total de 16 oficinas, semi-

nários e encontros temáticos, realizados em cinco estados e no Distrito Federal, foramrealizadas palestras para 2.370 pessoas. Participou-se, também, de três eventos oficiais para

930 pessoas. E, em sete eventos internacionais (dois na França, um no México, um noUruguai e três no Brasil), com palestra para 850 pessoas. No conjunto de todos esses even-

tos, foram dadas 12 entrevistas para TVs locais e nacionais, 14 estações de rádio e trêsjornais. Foram, também, concedidas seis entrevistas mais longas para canais de TV nacionais

e publicado um artigo na imprensa nacional.

2.2 Consea-RJ

Apesar dos esforços por parte do Ibase e de outras entidades lá representadas, não houve

possibilidade de exercer ações efetivas voltadas para a política pública de alimentação enutrição do estado. Tal situação ocorre devido, principalmente, à falta de interesse do gover-

no estadual no funcionamento do Consea que, até o final de 2005, não disponibilizou infra-estrutura mínima (sala, secretaria), nem tampouco orçamento destinado ao seu

funcionamento. Por parte da sociedade civil organizada, não houve capacidade de pressãosuficiente sobre o estado para que o Consea fosse consolidado.

35

Participação no Fórum Brasileiro de SegurançaAlimentar e Nutricional (FBSAN)

O Ibase participa da coordenação executiva do FBSAN e também responde por sua rotina

administrativa. Ao assumir a presidência do Consea, deixou de exercer o papel de anima-ção política nessa coordenação, visando preservar a autonomia do Fórum. Avalia-se que

o Fórum se ressentiu da falta dessa iniciativa e, no ano de 2005, ainda não recuperouseu papel protagonista e de liderança das organizações da sociedade que trabalham com

o tema da SAN.

Como membro da coordenação executiva do FBSAN, o Ibase participou de suas reuniõesordinárias e extraordinárias, tratando de questões relativas à intervenção no Consea e à cons-

trução da proposta da Losan. Representou, também, o FBSAN no Fórum Social Mundial, emPorto Alegre e encarregou-se de questões de operacionalização cotidiana do trabalho do FBSAN.

Programa Bolsa Família: Padrão de ConsumoAlimentar e Oportunidades de EmpreendimentosAssociativos

Não foi possível iniciar o projeto de pesquisa acerca do Programa Bolsa Família devido à não

viabilização do financiamento junto ao órgão que demonstrara interesse inicial pela propos-ta (Agência Francesa de Desenvolvimento). Diante dessa dificuldade, reformulou-se a pro-posta, que passou a limitar seu objeto de estudo ao impacto do programa sobre a segurança

alimentar e nutricional das famílias beneficiadas. Ao final do ano, aprovou-se o projeto naFinep, com início previsto para 2006.

Parceria Institucional com o Comitê Francêsde Solidariedade Internacional (CFSI)

A parceria consiste no intercâmbio de experiências de ações governamentais e não-governamentais no campo da segurança alimentar e nutricional. Em 2005, destacamos a

participação do Ibase na Campanha AlimenTerre, coordenada pelo CFSI, que aborda todoano um tema relacionado à fome no mundo, com o objetivo de sensibilizar a sociedade

francesa para o problema. No âmbito da parceria está também o projeto cidades-irmãs,que compreende a troca de experiências em políticas públicas de SAN entre cidades

brasileiras e cidades francesas.

Como desdobramentos da missão do Ibase na Campanha AlimenTerre 2005 está a elabora-

ção e apresentação do projeto de captação de recursos para continuidade e consolidação daparceria, com vistas à realização da AlimenTerre no Brasil em 2007. E ainda os encaminha-

mentos dados ao Projeto Cidades-irmãs, enfatizando as experiências em torno do controlesocial em ambos os países.

Atividades das

Estratégias Institucionais

38

Comunicação

Além de produtos regulares de intervenção no debate público, como o Jornal da Cidadania

e a revista Democracia Viva, ao longo de 2005 também utilizamos outras estratégias paradar visibilidade a projetos e iniciativas das Linhas Programáticas (LPs). Buscamos rediscutir

as técnicas de assessoria de imprensa, o que proporcionou o estabelecimento de um espaçoregular para publicação de artigos de opinião no Jornal do Brasil e também na reaproximação

do Ibase com as rádios comunitárias. Nesse caso, contamos com o apoio da ONG Criar Brasilpara que conseguíssemos estabelecer um contato inicial com profissionais da área.

Outro exemplo de parceria bem-sucedida foi a estabelecida com a Fundação Nacional doHumor, localizada no Piauí, o que proporcionou que os cartazes do projeto Conversas com

Betinho (uma homenagem do Ibase aos 70 anos de Herbet de Souza) fossem ilustradosgratuitamente por conceituados chargistas. A iniciativa de homenagear um de seus funda-

dores deu ao Ibase uma peculiar visibilidade, sendo exemplo de um projeto que envolveutoda a instituição. Coube à Comunicação elaborar uma edição especial da revista Democra-

cia Viva, construir um site próprio para o projeto <conversascombetinho.org.br> e definir aestratégia de mídia e divulgação – além de auxiliar a direção na montagem e execução do

projeto em geral.

Em termos de publicações não-regulares, o destaque foi a cartilha Cotas Raciais Por que sim?,

desenvolvida em conjunto pelas equipes de Comunicação e de Democratização da Cidade. Acartilha levanta argumentos favoráveis à adoção de cotas para estudantes negros(as) e pobres

no ensino público e vem sendo distribuída em diferentes locais, estando também disponívelno portal do Ibase. Outro destaque foi a criação do Boletim de Acompanhamento Social do

BNDES (em meio eletrônico e distribuído bimestralmente a cerca de 600 assinantes), emparceria com a equipe do projeto Democratização dos Vetores do Desenvolvimento Nacional.

Atuando na produção gráfica e editorial das LPs, destacamos os relatórios finais do projeto

Mapas, do Diagnóstico Socioambiental do Parque Nacional da Tijuca e do relatório da pes-quisa Juventude Brasileira e Democracia – todos com versões em CD-ROM, o que diminui o

custo final de produção e facilita a distribuição.

IbaseMídia

No âmbito deste projeto, a estratégia de assessoria de imprensa obteve resultados positivostanto na mídia comercial quanto na mídia alternativa. Registre-se o nosso empenho em

munir rádios comunitárias e jornais alternativos com informação qualificada. A retomada deuma coluna fixa no Jornal do Brasil (com artigos de opinião publicados quinzenalmente)

tem servido não apenas para aumentar a visibilidade, mas também como forma de incenti-var a sistematização de argumentos produzidos pelo Ibase. Ao longo do ano, foram publica-

dos na grande imprensa: cerca de 30 artigos de opinião assinados (confira a lista em

39

Produções Ibase 2005), 90 matérias e 20 notas sobre projetos e iniciativas da instituição e70 matérias, artigos e colunas citando o Ibase (confira a lista no Anexo 2), além de centenas

de entrevistas concedidas a emissoras de TV e rádios comerciais e comunitárias.

IbaseNet

Durante 2005, cerca de 500 mil visitantes acessaram o portal do Ibase – número que semantém estável desde 2003. Com relação às páginas visitadas, percebemos um pequeno

aumento com relação ao ano anterior: de 3.435.000 passamos a 3.907.116 (ano). O númerode mensagens enviadas pelo Fale Conosco <[email protected]> foi de 824 e-mails no ano,

uma média de 69 por mês. O público-alvo do portal são jornalistas, pessoas interessadas emassuntos ligados ao universo das ONGs e movimentos sociais, integrantes de ONGs e movi-

mentos sociais, professores(as) universitários(as), associados(as) e Amigos(as) do Ibase,colaboradores(as) em potencial e pesquisadores(as) em geral.

Ao longo do ano, procuramos fortalecer iniciativas implementadas em 2004. O canal Mani-feste-se, criado para que leitores(as) opinem sobre textos publicados no portal do Ibase,

apresentou dificuldades de início: a participação foi considerada pequena. Para contornar oproblema, passamos a estimular o público com perguntas. O resultado foi positivo. Tivemos

cerca de 220 entradas no ano e consideramos que, com a mudança implementada, a parti-cipação em 2006 será consideravelmente maior.

O canal Agende-se – implementado para disponibilizar notas sobre cursos, eventos, oportu-

nidades de emprego etc. – apresentou bom movimento de informações, mas consideramosque o seu rendimento pode ser maior se dedicarmos mais tempo a sua atualização.

Para ampliar ainda mais o seu alcance, o Ibase construiu seu site em espanhol com informa-ções institucionais. Além disso, trabalhamos na migração para software livre, mudança de

layout e revisão da estrutura do portal. Foram feitas reuniões para apresentação e discussãodas alterações necessárias com as equipes do Ibase, o que tornou o processo mais rico e

participativo. A previsão de lançamento é março.

Duas metas estipuladas para 2005 não foram cumpridas: envio de boletins semanais com as

notícias publicadas no portal e ampliação do conteúdo do site em inglês. Os(as) leitores(as)passarão a receber o boletim online assim que o portal estiver no ar. Quanto à ampliação do

conteúdo em inglês, estamos nos preparando para cumprir essa meta, acrescentando a ela aampliação do conteúdo em espanhol.

Jornal da Cidadania

Ao longo do ano, foram produzidas seis edições da publicação bimestral, dirigida a estudan-tes do ensino médio da rede pública, moradores e moradoras de áreas pobres e/ou violentas,

estudantes de cursos pré-vestibulares comunitários, alunos(as) de cursos de capacitaçãoprofissional, moradores(as) de favelas e profissionais de educação.

40

A pesquisa realizada em 2004 para conhecer melhor o público do jornal ganhou uma se-gunda e terceiras etapas em 2005. Para além dos questionários encartados nas edições nº

124 (agosto/setembro) e nº 126 (dezembro/janeiro) – direcionados para os(as) leitores(as)finais do veículo –, foram entrevistados(as) 328 estudantes de 32 escolas estaduais da

Baixada Fluminense no mês de maio para conhecer melhor o público-alvo da publicação einteresse e opinião sobre a mesma. A outra etapa foi a aplicação de questionário com 35

pessoas/ instituições que recebem grandes remessas de jornais. A idéia foi conhecer me-lhor como está sendo feita a distribuição do jornal e também a receptividade, sugestões e

críticas à publicação. Em resposta à pesquisa realizada sobre o Jornal da Cidadania, umasérie de alterações foram feitas no cadastro, excluindo alguns pontos de distribuição e inclu-

indo outros. Tais mudanças poderão ser avaliadas em 2006. A análise final dos resultadosda pesquisa foi realizada em julho e publicada na revista Democracia Viva nº 29 (outubro/

dezembro) e no Jornal da Cidadania nº 131 (outubro/novembro). A publicação chegou acerca de 260 mil pessoas em 2005.

Revista Democracia Viva

A revista continua sendo o instrumento de maior peso político da instituição, agregando

uma agenda ampla da sociedade civil e dando visibilidade às questões que o Ibase considerafundamentais na luta pela radicalização da democracia. Especialmente o número 26, dedi-

cado ao meio ambiente, obteve uma significativa repercussão no debate público.

A retomada das reuniões de pauta ampliadas (que reúnem todo o corpo funcional) tambémserviu para fazer com que a revista fosse mais integrada a diferentes setores do Ibase. A

criação de uma nova seção – Sua Opinião –, que registra as mensagens do público leitor,pode ser considerada positiva e revela que os(as) assinantes têm sido realmente tocados(as)

pelo conteúdo da publicação. Ao longo de 2005, foram produzidas cinco edições dirigidasa associados(as) e parceiros(as) do Ibase, formadores(as) de opinião, jornalistas e parlamen-

tares, estudantes e professores(as) universitários(as), dirigentes de ONGs, sindicatos e movi-mentos sociais. A revista alcançou um público de cerca de 10 mil pessoas em 2005.

Informe Ibase

A pesquisa do Jornal da Cidadania contribuiu para que se conhecesse também o público

do Informe Ibase. Em função da pesquisa, a linguagem, formato e linha editorial estãosendo reestruturadas de forma a contemplar um dos objetivos do veículo, que é estreitar o

diálogo com os(as) Amigos(as) do Ibase. Essas mudanças estão sendo pensadas para 2006.

As metas do Informe Ibase foram alcançadas: foram cinco edições ao longo do ano, dirigidasa Amigos(as) do Ibase, agências de cooperação, colaboradores(as), associados(as) e

parceiros(as) em projetos do Ibase. Em 2005, as adesões ao projeto Amigos(as) do Ibaseaumentaram em 15,3% e cerca de 2 mil pessoas leram a publicação.

41

Indicadores para Ação Política

Em 2005, foram desenvolvidas atividades nesta Estratégia Institucional (EI) no âmbito das

linhas de atuação Indicadores para a Ação, Indicadores de Impacto e Desempenho e Indica-dores Fórum Social Mundial, com o objetivo de aumentar a capacidade de produzir argu-

mentos por meio de dados de pesquisas, formular referências para o acompanhamento dotrabalho institucional, acompanhar sistematicamente as estratégias das Linhas Programáticas

e documentar e analisar o processo de participação no Fórum Social Mundial.

Uma mudança nesse ano consistiu na incorporação da área relativa à Tecnologia da Informa-

ção (TI), anteriormente vinculada à Administração e Finanças, a esta EI. Tal mudança ocorreuno intuito de ampliar o escopo de atuação do Ibase, apontando para o amadurecimento

institucional no debate sobre o gerenciamento da informação e o uso social da produção doconhecimento.

Ainda em 2005, a partir dessa nova configuração institucional, o Ibase passou a se articularmais no campo dos debates políticos que envolviam esse tema, sendo a abertura de mais

essa arena de intervenção o resultado de uma coerente e ousada escolha da Direção deabraçar de maneira não só prática, pela adoção de programas de código aberto nos equipa-

mentos de TI do Ibase, mas também política, de participar mais ativamente do debate dosrumos que as políticas públicas dessa área tomarão, um tema tão caro à cidadania dos(as)

brasileiros(as). A partir de então, esta coordenação entra o ano de 2006 rebatizada com onome de Coordenação de Indicadores e Gestão da Informação.

Indicadores para a Ação

Foram feitas várias sistematizações de dados e elaborados diversos documentos sobre comoo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) está sendo

implementado no Brasil, do ponto de vista de sua intensidade e espacialização. Tal atividadeestá relacionada com a avaliação dessa política pública e implicou o manuseio e o tratamen-

to estatístico e espacial de mais de 1 milhão de registros em diversos relatórios de bancos dedados desenvolvidos internamente.

A equipe de Indicadores também esteve envolvida diretamente com a pesquisa Juventude

Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas, realizada pelo Ibase em

parceria com o Instituto Pólis. Foram elaborados e revisados diversos relatórios e documen-tos de apresentação de dados tratados para a pesquisa qualitativa, participamos de seminá-

rios e contribuímos na tradução em termos “leigos” dos dados gerados por esse trabalho, oque se constituiu em uma assessoria estatística no decorrer de todo o trabalho, dos questi-

onários à análise e conclusão do trabalho.

42

Indicadores de Impacto e Desempenho

Desenvolvemos um novo modelo de relatório de atividades e de mídia para Linhas

Programáticas e Estratégias Institucionais. No final do primeiro semestre foi apresentadauma parcial dos relatórios de atividades e mídia de todas as equipes, consolidada em um

único documento, dimensionando o impacto do Ibase nos seis primeiros meses de 2005.

Participamos da conclusão da pesquisa sobre o impacto do Jornal da Cidadania, que,

modelada para alcançar diferentes objetivos, foi organizada em três etapas realizadas commetodologias diversas, levando-nos a desenvolver diferentes relatórios durante todo seu

desenvolvimento.

Indicadores Fórum Social Mundial

Realizamos uma pesquisa sobre os(as) participantes do FSM em parceria com Universidadede Queensland, Universidade de Paris, France Telecom e Universidade Federal do Rio Grande

do Sul (UFRGS), sob a chancela do Conselho Internacional do Fórum Social Muncial.

A equipe de Indicadores esteve envolvida desde a elaboração do questionário, que foi exaus-

tivamente discutido entre os parceiros, até as análises dos dados e conclusões que resulta-ram na posterior produção de um documento intitulado Raio X da participação no Fórum, edisponibil izado em meio eletrônico em três l ínguas. O recrutamento dos(as)

entrevistadores(as) foi realizado pela UFRGS juntamente com nossa equipe, assim como asupervisão da aplicação dos quase 3 mil questionários durante os cinco dias do evento em

Porto Alegre. Adicionalmente, realizamos a oficina Estudo comparativo do movimento

antiglobalização – encontro com pesquisadores(as) e militantes no FSM 2005, em parceria

com a Universidade de Queensland, Universidade de Paris e o Movimento Antiglobalização.

43

Relações Institucionais

O objetivo central desta Estratégia Institucional (EI) tem sido a busca da renovação das

condições de sustentabilidade política e financeira da instituição, dando ênfase aoaprofundamento do pacto político solidário entre o Ibase e seus parceiros. Além disso, tem

sido preocupação permanente o desenvolvimento de novas estratégias para aumentar ediversificar a base de relações e apoio social, tanto no âmbito da cooperação internacional,

fundações nacionais e internacionais como da sociedade civil, empresas e governos.

Acordos e Convênios de Cooperação

Aprofundamos parcerias com várias fundações e organizações, tanto internacionais comonacionais, em projetos estratégicos para o Ibase e ainda obtivemos aprovação de outros

novos e importantes projetos. Graças ao trabalho coletivo das várias áreas da instituição,temos alcançado, ao longo dos anos, maior visibilidade da instituição nacional e internacio-

nalmente. Importantes parcerias têm sido estabelecidas e aprofundadas como resultado dasmais diversas iniciativas nas quais o Ibase tem estado envolvido.

Sociedade Civil

As iniciativas para aumentar a visibilidade das causas defendidas pelo Ibase têm proporcio-

nado um aumento constante do apoio de pessoas à instituição. Chegamos ao final de 2005com 239 novas adesões à Campanha Amigos(as) do Ibase. Atualmente contamos com o

apoio de 1.301 pessoas, que, de forma continuada, contribuem para os projetos da institui-ção. Com o envio periódico do Informe Ibase e do Jornal da Cidadania, mantemos nossos(as)

amigos(as) informados(as) sobre o trabalho da instituição e outros temas de importânciapara a democracia. Ainda em 2005, por meio das transferências de pontos do projeto Soli-

dariedade, da American Express, recebemos contribuição única de aproximadamente 1.100pessoas, parceria esta que já dura sete anos e, no momento, engloba em torno de nove

entidades beneficiárias.

Para a divulgação das campanhas de adesão ao Ibase, contamos com a colaboração de 16

organizações parceiras. Além dos encartes da campanha em suas publicações, continuamosoferecendo artigos sobre temas trabalhados pelo Ibase para serem veiculados em suas publi-

cações como forma de colaboração e difusão das idéias e propostas da instituição perante opúblico dessas organizações.

Em articulação com a EI de Comunicação e como parte integrante no novo portal do Ibase,

a ser lançado em 2006, demos início ao desenvolvimento de novo projeto para a página decontribuição via internet, com novas dinâmicas e formas de relacionamento e contribuição,

44

considerando os avanços que essa forma de comunicação institucional tem tido nos últimosanos. Em 2005, o Ibase recebeu 14 novas adesões por meio do seu portal e é nossa expec-

tativa que, com o novo projeto, esse número aumente significativamente.

Para o desenvolvimento das iniciativas de mobilização de recursos, temos contado com oapoio da Oxfam-GB, escritório de Recife, no âmbito do Programa de Mobilização de Recur-

sos (PMR), que envolve ao todo cinco organizações brasileiras. Como uma das organizaçõesparceiras, o Ibase assumiu, no final do ano, a liderança de um processo coletivo para o

desenvolvimento de um miniportal para o Programa, com o objetivo de criar um canalconsistente de troca de informações sobre o tema entre o conjunto das entidades parceiras.

O miniportal deverá ser um espaço e referência para o intercâmbio de informações, expe-riências, referências e contatos para esse grupo de organizações e poderá, no futuro, ser

aberto para outras entidades que não fazem parte do PMR da Oxfam.

Governos e Empresas

Estreitamos parceria com a Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvi-mento Agrário para um projeto-piloto de avaliação do Programa Nacional de Agricultura

Familiar (Pronaf) no estado do Paraná, a ser iniciado em 2006.

Quanto às relações com empresas, recebemos o apoio da Petrobras para o projeto Betinho

70 anos e estabelecemos parceria com a InfoGlobo para a realização do ciclo de seminá-rios Conversas com Betinho no auditório de O Globo e divulgação nesse jornal dos debates

e matérias sobre Betinho. A parceria com o Grupo Estação permitiu a veiculação de umvídeo sobre a fábula do beija-flor, contada por Betinho, em vários cinemas do circuito. O

grande evento comemorando o aniversário do Betinho também foi realizado com o apoiodo Cine Odeon, do mesmo Grupo Estação. Ainda como resultado do processo de discus-

são interna, concluímos o documento que explicita os critérios políticos para o estabeleci-mento de parcerias com empresas.

45

Administração e Finanças

Esta Estratégia Institucional (EI) está organizada de forma a assessorar a Direção no que se

refere à Gestão Financeira, Gestão de Pessoas e Gestão de Serviços Gerais, como atividadesestratégicas na política institucional. Dessa forma, atua como suporte necessário à estrutu-

ra organizativa, principalmente quanto aos aspectos legais e fiscais; a administração depessoal; o gerenciamento financeiro dos programas e projetos; as condições de infra-

estrutura, logística e material da instituição. Uma das mudanças em 2005 foi a transferên-cia do projeto Tecnologia da Informação (TI) para a EI Indicadores para Ação Política.

Gestão Econômica Financeira Institucional

1.1. Programas e Projetos

No mês de junho, em parceria com a EI Indicadores para Ação Política, no âmbito do projeto

Tecnologia da Informação, enviamos à Fundação Ford projeto com vistas a atender doisobjetivos: promover a implantação de software livre no Ibase e melhorar o fluxo das infor-

mações financeiras a partir da construção de um sistema de gestão financeira (o sistemaserá disponibilizado para o Terceiro Setor). Recebemos aprovação do financiamento e come-

çamos as primeiras discussões no período de outubro a dezembro, ficando para o exercíciode 2006 a tarefa de levantamento de dados para que a equipe técnica possa começar a

desenhar o software que, por hora, chamamos de Gestão Ibase.

A partir de julho, iniciamos uma série de reuniões com as outras coordenações do Ibase,

com o objetivo de aprimorar procedimentos internos e reduzir os conflitos existentes. Aexceção da Linha Programática (LP) Democratização da Cidade, que já está agendada

para o exercício de 2006, realizamos no segundo semestre do ano reuniões com todasas coordenações do Ibase.

1.2. Contas a Pagar e Receber

Para auxiliar na tomada de decisão sobre o uso das finanças do Ibase, este projeto temtentado melhorar o tratamento das informações. O esforço tem sido no sentido de acompa-

nhar a movimentação financeira no que diz respeito às receitas e despesas dos programas eprojetos de modo mais dinâmico e transparente. No intuito de melhorar a administração do

fluxo de caixa e potencializar as aplicações, decidiu-se por racionalizar os compromissos depagamentos para datas pré-estabelecidas.

46

1.3. Gestão Contábil

As atividades gerais transcorreram a contento com a obtenção de bons resultados, princi-palmente quanto à transparência das operações financeiras e contábeis refletidas no Ba-

lanço Patrimonial, Parecer da Auditoria, acompanhado das Demonstrações: Resultado,Mutações do Patrimônio Líquido, Origens e Aplicação de Recursos e Notas Explicativas e

no Balanço Social de 2004. Foram feitos ainda a declaração de Imposto de Renda deIsenção (DIPJ) 2004 e os balancetes e relatórios gerenciais de programas e projetos para

uso interno e para prestação de contas ao INSS e Ceas/CNAS.

Gestão de Recursos Humanos

Em relação ao Plano de Políticas Funcionais, destacamos os seguintes pontos: o Plano deAvaliação e Desempenho e o Plano de Estágios encontram-se ainda em discussão, em

função da complexidade de se avaliar a natureza das atividades. Com relação ao Plano deEducação Continuada, não avançamos na construção de um planejamento adequado ao

Ibase. A discussão será retomada no exercício de 2006. Entretanto, em 2005, consegui-mos manter as concessões estabelecidas em 2004. Quanto ao Plano de Cargo e Salários,

foi dada entrada no Ministério do Trabalho para sua devida averbação, mas devido ao itemPromoção por Tempo de Serviço, caiu em exigência. Em dezembro, ficou decidido que o

Ibase começaria, no início de 2006, a reforma de algumas instalações para atender eacomodar pessoas portadoras de deficiência.

Gestão de Serviços Gerais

Além dos serviços rotineiros de provisão dos serviços básicos para a instituição, em

2005 iniciou-se a discussão sobre a necessidade do Centro de Atendimento operar demodo articulado com as EIs Relações Institucionais, Comunicação e Indicadores para

Ação Política, no âmbito do projeto Tecnologia da Informação. O objetivo desse traba-lho é melhorar o atendimento às pessoas que se utilizam do material disponível no

Ibase para pesquisas.

47

Articulações InstitucionaisInternacionais

Ao longo de 2005, a direção do Ibase participou de uma série de reuniões, seminários, encon-

tros e palestras em diversos países, visando dar mais visibilidade à atuação da instituição nocenário internacional, buscar novas articulações e fortalecer as articulações já existentes no

âmbito dos vários projetos desenvolvidos. Alguns desses eventos são destacados a seguir.

Em junho, o Ibase participou do evento Towards a Global Pacakage Deal?, um encontrointernacional preparatório à conferência da ONU sobre as metas do milênio, em Berlim;

participou também da reunião do Conselho do Global Progressive Forum e de um semináriosobre a reforma da ONU na Itália. Com as agências de financiamento Oxfam e Novib foram

realizados encontros em Buenos Aires, em março, e na Holanda, em novembro. Tambémnesse mês, realizou encontros com representates de Fondation France Libertes e da Fondation

Charles Leopold Mayer (FPH), em Paris, e de reunião com o setor de Cooperación Ayuntamentode Sant Cugat, na Espanha.

Ao longo do ano, a instituição participou de uma série de reuniões internacionais no âmbitodo processo Fórum Social Mundial. Alguns exemplos foram as reuniões das Comissões do

CI, realizadas na Holanda, em abril, maio e setembro, e na Espanha, em junho; o encontroJobs with Justice National Annual Meeting, nos Estados Unidos, em setembro; o Fórum

Social Mediterrâneo, na Espanha, em agosto; e um debate com participantes do FSM e orepresentante do Partido Democrático de Esquerda, da Itália, em setembro, entre outros.

No âmbito do projeto Diálogo entre Povos, o Ibase esteve em setembro na Holanda, partici-pando de reunião com o Programa Pan-África e Rosa Borges do Departamento América

Latina/Novib, e na Itália, em reunião com organizações africanas presentes na Assembléiados Povos, da ONU.

No âmbito internacional, o Ibase faz parte de conselhos consultivos de algumas organizações

e, durante o ano, participou de eventos com seus representantes. Foi o caso das reuniões coma diretoria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), no Brasil, em abril

e setembro. Como membro do Conselho Diretor da organização ActionAid Internacional,participou de reunião em outubro, em Atenas, e em dezembro, no Rio de Janeiro. Da mesma

forma, o Ibase é membro do Conselho Diretor do International Forum on Globalization (IFG),e participou de encontro nos Estados Unidos, em maio. Como membro do Fórum Internacio-

nal de Montreal (FIM), acompanhou as reuniões preparatórias e a reunião do Conselho deRelações Internacionais de Montreal (Corin), no Canadá, em fevereiro, em maio e em junho.

Como membro do Grupo Coordenador do Observatório Eurolatinoamericano (Euralat), oIbase esteve em reuniões e em um seminário internacional sobre encontros e desencontros

entre sociedade civil e sociedade política na Espanha, em novembro. Já como integrante daSecretaria Técnica responsável por criar a Universidade Popular, participou de encontro em

Roma, em setembro.

48

Para avaliar os acordos existentes e buscar novas parcerias, em 2005, o Ibase compareceuainda a reuniões com representantes de The Bridge Initiative, do Comitê Católico contra a

Fome e pelo Desenvolvimento (CCFD) e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável eRelações Internacionais, em Paris; do Serviço das Igrejas da Alemanha para o Desenvolvi-

mento (EED), na Alemanha, da FAO/América Latina e Caribe, da Fundação Ford Brasil, daFundação Rosa Luxemburgo e do Centro Internacional de Pesquisas para o Desenvolvi-

mento (IDRC), no Canadá.

49

Produções Ibase

1. Publicações impressas e eletrônicas

1.1 LIVROS E CARTILHAS

• Um abraço, Betinho, Dulce Pandolfi e Luciana Heymann (Org.). Editora Garamond/CEF/ Ibase/ CPDOC-FGV, 3 mil exemplares.

• Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas Relatóriofinal, Ibase/Pólis, 500 exemplares.

• Miradas Y reflexiones: bases para la construcción de uma Agenda postneoliberal /Observations and reflections: bases for building a post-neoliberal agenda (ediçãobilingue), Ibase/ Fundação Rosa Luxemburgo/ Attac Brasil/ Action Aid/ Planeta PortoAlegre/ Articulación Feminista Marcosur, 500 exemplares.

• Que Brasil queremos? Como chegar lá? Roteiro para diálogo da pesquisa JuventudeBrasileira e Democracia, Ibase/Pólis, 2 mil exemplares.

• Cartilha Cotas raciais Por que sim?, Agenda Social Rio/ Ibase, 5 mil exemplares.

• Cartilha O direito ao alimento que nutre, Ibase/ Cecip/ Cese.

1.2 PERIÓDICOS

• Revista Democracia Viva, Ibase, 5 mil exemplares, cinco edições.

• Jornal da Cidadania, Ibase, 60 mil exemplares, seis edições.

• Informe Ibase, 1.500 exemplares, cinco edições.

• Observatório da Cidadania Relatório 2005 – Rugidos e sussuros Mais promessas queações nº 10, Ibase/ iTem, 1.200 exemplares, edição anual.

• Jornal mural Falas da Cidade, Agenda Social Rio/ Ibase, 1 mil exemplares, quatroedições.

1.3 PUBLICAÇÕES EM MEIO ELETRÔNICO

• IbaseNet, o portal do Ibase – atualizações semanais (e diárias durante as edições doprocesso Fórum Social Mundial).

• Que Brasil queremos? Como chegar lá? Roteiro para diálogo da pesquisa JuventudeBrasileira e Democracia, Ibase/ Pólis, em CD.

• Observatório da Cidadania Relatório 2005 – Rugidos e sussuros Mais promessas queações, nº 10, Ibase/ iTem, versões em por./ ingl./ esp., 1.500 cópias em CD,disponível no site do Ibase.

• Transparência das ONGs: o papel do balanço social e outras experiências na AméricaLatina, versões em por./ esp., Ibase, 150 cópias em CD.

• Relatório Final do Projeto Mapas (Monitoramento Ativo da Participação daSociedade), Ibase, em CD, disponível no site do Ibase.

50

• Olhares e reflexões: bases para a construção de uma Agenda pós-neoliberal, versõesem português, inglês e espanhol, Ibase/ Fundação Rosa Luxemburgo/ Attac Brasil/Action Aid/ Planeta Porto Alegre/ Articulación Feminista Marcosur, 500 cópias emCD, disponível no site do Ibase.

• Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas RelatórioGlobal, versões em por./ ingl., Ibase/ Pólis, 5 mil cópias em CD, disponível no sitedo Ibase.

• Desenvolvimento, democracia e direitos – Boletim eletrônico de acompanhamentosocial do BNDES, Ibase, quatro edições.

1.4 VÍDEOS

• Por uma vida melhor, Ibase/ Cese/ Cecip/ AS-PTA/ Patac/ Pastoral da Criança/ Cefas/SMDH.

• Click para a Chamada Global para a Ação contra a Pobreza, versão brasileira, deagosto a outubro, Ibase/ Action Aid Brasil/ Inesc/ Rebouças e Associados/ TerraVermelha Filmes.

• Onde você guarda o seu racismo, cinco vídeos de 30 segundos, Ibase/ Action AidBrasil/ Inesc/ Rebouças e Associados / Terra Vermelha Filmes.

1.5 ARTIGOS DE OPINIÃO PUBLICADOS EM MÍDIA EXTERNA

• Viva a diversidade, O Globo, 20/1. Autor: Cândido Grzybowski.

• Um ministério para a outra economia, Jornal do Brasil, 25/1. Autor: João RobertoLopes Pinto.

• Fórum Social Mundial, símbolo de esperança, Terramérica, 26/1. Autor: CândidoGrzybowski.

• Balanço social e ética nas empresas, Revista RH Press Ano 9, n. 32, janeiro/fevereiro, pág. 7. Autor: Ciro Torres.

• Quem disse que seria fácil?, Jornal do Brasil, 11/2. Autora: Iracema Dantas.

• Resquícios da ditadura, O Globo, 7/4. Autor: Maurício Santoro.

• A barbárie está entre nós, Jornal do Brasil, 28/4. Autor: Cândido Grzybowski.

• Falta povo na integração sul-americana, Jornal do Brasil, 9/6. Autor: Carlos Tautz.

• Garimpeiros de uma triste realidade, Jornal do Brasil, 23/6. Autora: Flávia Mattar.

• De volta às ruas, contra o mensalão, O Globo, 24/6. Autor: Maurício Santoro.

• Los desafios de la gobernabilidad, revista Inetemas, publicacion del Instituto deEstudios Transnacionales de Córdoba, ANO XII, n. 31, 31/6. Autora: Dulce Pandolfi.

• Meias-respostas insuficientes, Jornal do Brasil, 14/7. Autor: Cândido Grzybowski.

• ONGs mapeiam a influência do Banco Mundial, 1/7, site da Agência Carta Maior.Autor: Carlos Tautz.

• Pelo S do BNDES, Jornal do Brasil, 21/7. Autora: Luciana Badin.

• Betinho, 70 anos, Jornal do Brasil, 4/8. Autora: Dulce Pandolfi. Reproduzido no siteNova-E <www.nova-e.inf.br>, 04/08.

• Betinho e a ética na política, O Globo, 11/8. Autor: Cândido Grzybowski.

• Acordão pela democracia, Jornal do Brasil, 18/8. Autor: João Roberto Lopes Pinto.

51

• Que ONU queremos?, Jornal do Brasil, 1/9. Autor: Cândido Grzybowski.

• A cor errada, Jornal do Brasil, 15/9. Autor: Luciano Cerqueira.

• Crise ética nas empresas, Jornal do Brasil, 29/9. Autor: Ciro Torres.

• Economia popular e solidária, Jornal do Brasil, 13/10. Autor: João RobertoLopes Pinto.

• Abram os arquivos!, Jornal do Brasil, 27/10. Autora: Dulce Pandolfi.

• Cidadania atenta, Jornal do Brasil, 10/11. Autora: Fernanda Carvalho.

• A ameaça é a política econômica, O Globo, 17/11. Autor: Cândido Grzybowski.

• A rebelião dos banlieus, Jornal do Brasil, 24/11. Autor: Maurício Santoro.

• A juventude quer participar, Jornal do Brasil, 8/12. Autora: Patrícia Lânes.

• O Brasil é racista?, jornal Q!, Rio de Janeiro, 18/11. Autor: Luciano Cerqueira.

2. Organização de fóruns, seminários e oficinas

• V Fórum Social Mundial, Ibase, em parceria com uma rede de instituições nacionaise internacionais, Porto Alegre, de 26 a 31 de janeiro. Além de participar daorganização do FSM, o Ibase foi responsável por uma série de atividades durante oevento, entre as quais destacam-se:

– Seminário da Agenda pós-neoliberal;

– Seminário da Red Puentes sobre Responsabilidade Social das Empresas;

– Seminário Diálogo dos Povos;

– Seminário Economia Solidária: segurança e soberania alimentar;

– Oficina para divulgação dos resultados da pesquisa Perfil de Participantes do IVFSM, realizado em Mumbai, Índia, em janeiro de 2004;

– Oficina Construção da Plataforma Brasil de RSE: por uma RSE a partir dasociedade civil organizada;

– Oficina sobre a participação social no governo Lula;

– Oficina sobre a reforma da ONU;

– Oficina sobre o impacto das pesquisas sobre juventude nas políticas públicas;

– Oficina DHESC e políticas públicas na América Latina;

– Oficina Diálogos contra o Racismo;

– Oficina com representantes de países de língua portuguesa para discutir aprodução de um relatório Observatório da Cidadania específico para esses países;

– Oficina Sustentabilidade de Empreendimentos Associativos: viabilidade econômicae gestão democrática;

– Oficina para intercâmbio de experiências no âmbito do Fórum Brasileiro deSegurança Alimentar e Nutricional (FBSAN);

– Oficina para divulgação do Estudo comparativo do movimento antiglobalização –encontro com pesquisadores e militantes;

– Oficina sobre exclusão social urbana.

• I Fórum Mundial da Informação e Comunicação, em parceria com uma rede deinstituições nacionais e internacionais, Porto Alegre, 25 de janeiro, no âmbito doprocesso FSM.

52

• Seminário Direito à Informação, Ibase/ Associação dos Jornalistas Investigativos,Clube de Engenharia, Rio de Janeiro, 22 de março.

• Seminário de formação para 50 jovens participantes de redes e fóruns de juventudedo Nordeste e do Sudeste, em Brasília, em abril.

• Seminário da Agenda pós-neoliberal, Rio Bonito, RJ, de 19 a 22 de maio.

• Seminário RSE Novib/ Ibase, em parceria com o Idec e o ITCP/ Coppe, em 29 e 30de junho.

• Seminário sobre educação popular, realizado com representantes de movimentossociais de diversos estados brasileiros, no Rio de Janeiro, em 30 de junhoe 1º de julho.

• Ciclo de seminários “Conversas com Betinho”, Rio de Janeiro, no auditório dojornal O Globo:

– Ética na política, em 9 de agosto;

– Fome, terra e democracia, em 14 de setembro;

– Cidadania e ética nas empresas, em 4 de outubro;

– Cultura, comunicação e mobilização cidadã, em 8 de novembro.

• Seminário da Agenda pós-neoliberal, Rio Bonito, RJ, de 13 a 16 de outubro.

• Três seminários e sete oficinas no âmbito do Projeto Água em Unidade deConservação – Parque Nacional da Tijuca, realizados no segundo semestre de 2005,no próprio parque, no Rio de Janeiro.

• Seminário Aldeia da Cidadania, em Jardim Gramacho, Duque de Caxias, RJ, em 26de novembro

• Seminário Nacional: Novas Estratégias para Ampliar a Democracia e a Participação,Sesc Flamengo, Rio de Janeiro, em 30 de novembro e 1 de dezembro.

• Seminário Que Pan nós queremos?, no Rio de Janeiro.

• Oficina Rádios comunitárias e cidadania: construindo uma política contra arepressão da informação e dos meios, Rio de Janeiro, em 11 e 12 de maio.

• Oficina Transparência das ONGs: o papel do balanço social e outras experiências naAmérica Latina, Rio de Janeiro, em 13 de maio.

• Oficinas de Fomação de Atores Sociais em Políticas Públicas de SAN:

– em São Bernardo do Maranhão, MA, em junho;

– em Lagoa Sêca, PB, em maio e novembro;

– em Teresina, PI, em maio e dezembro.

• Cotas raciais Por que sim?, rodas de conversa realizadas em maio e junho emquatro favelas do Rio de Janeiro.

• Oficinas de sensibilização de multiplicadores(as) nas favelas Cerro-Corá, Rio dasPedras e Mata Machado, no Rio de Janeiro, no segundo semestre de 2005.

• Grupos focais com moradores(as) para investigar o cotidiano de 11 favelas do Riode Janeiro.

• I e II Encontro de Integração Comunitária de Jardim Gramacho, em julho esetembro, em Duque de Caxias.

53

Fontes de financiamento

1. Aerus Instituto de Seguridade Social • Associação de Engenheiros da Petrobras • Associação de Funcionários do BNDES •Associação dos Docentes da Estácio de Sá • Banco American Express • Clube de Engenharia • Conselho Regional deNutricionistas do Rio de Janeiro • Conselho Regional dos Economistas do Rio de Janeiro • Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro • Fundação Real Grandeza • Infraero • Infraprevi • Fundo de Previdência do BNDES •Petros • Previ • Previrb • Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro • Valia.

CONVÊNIOS / PATROCÍNIOS

Action Aid

Arci Cultural

Ayuntamento de Sant Cugat

Cafod – Agência Católica para o Desenvolvimento

CCFD – Comitê Católico contra a Fome e pelo

Desenvolvimento

Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço

Christian Aid

EED – Serviço das Igrejas da Alemanha para

o Desenvolvimento

Eletrobrás

Finep – Financiado de Estudos e Projetos

Fundação Banco do Brasil

FPH – Fundação Charles Leopold Mayer

Fundação Fons Catalã

Fundação Ford

Fundação General de La UAM

Fundação Rosa Luxemburgo

Fundação W. K. Kellogg

Fundación Rostros y Voces

Fundo Rockfeller Brothers

Furnas Centrais Elétricas

IDRC – Centro Internacional de Desenvolvimento

e Pesquisa – Canadá

Institute of International Education

Instituto TerrAzul

iTem – Instituto do Terceiro Mundo

Misereor

Novib – Organização Holandesa de Cooperação

Internacional para o Desenvolvimento

Oxfam Recife (GB)

Oxfam Internacional

Petrobras

Rede de Ensino e Sociedade

Sida – Suécia

Unesco – Organização das Nações Unidas

para Educação, Ciência e Cultura

Unrisd – Instituto de Pesquisa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento Social

PESSOAS FÍSICAS

2.401 pessoas – Amigos(as) do Ibase e

usuários(as) do cartão Amex e integrantes de

entidades de classe ou fundos de pensão1

Anexos

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Anexo 1

Parcerias

• Aberje – Associação Brasileira de ComunicaçãoEmpresarial

• ABC sem Racismo

• ABDL – Associação Brasileira para oDesenvolvimento de Lideranças

• Abia – Associação Brasileira Interdisciplinarde Aids

• Abong – Associação Brasileira de ONGs

• Ação Educativa

• ACMUN – Associação Cultural de MulheresNegras

• Action Aid

• Adital Notícias da América Latina e Caribe

• Afirma Comunicação e Pesquisa

• Agência Carta Maior

• Agende – Ações em Gênero, Cidadaniae Desenvolvimento

• AIDC – Centro de Desenvolvimentoe Informação Alternativa

• AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras

• Amigos da Terra/ Amazônia

• AMNB – Articulação de Organizaçõesde Mulheres Negras Brasileiras

• Andi – Agência de Notícias dos Direitosda Infância

• Anteag – Associação Nacional dosTrabalhadores e Empresas de Autogestãoe Participação Acionária

• Apimec – Associação dos Analistase Profissionais de Investimento do Mercadode Capitais

• Articulação dos Remanescentesde Quilombolas

• Asplande – Assessoria e Planejamentopara o Desenvolvimento

• AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetosem Agricultura Alternativa

• Associação Casa da Mulher Catarina

• Attac Brasil – Ação para Taxação dasTransações Financeiras em Apoio aos Cidadãos

• Campanha Nacional pelo Direito à Educação

• Campo – Centro de Apoio ao MovimentoPopular da Zona Oeste

• Casa da Auto-estima

• Casa de Cultura da Mulher Negra

• Caces – Centro de Atividades CulturaisEconômicas e Sociais

• Capina – Cooperação e Apoio a Projetosde Inspiração Alternativa

• Cáritas Brasileira

• Católicas pelo Direito de Decidir

• CBCISS – Centro Brasileiro de Cooperaçãoe Intercâmbio de Serviços Sociais

• CDDH – Centro de Defesa dos DireitosHumanos Bento Rubião

• Ceap – Centro de Articulação de PopulaçõesMarginalizadas

• Cecierj – Fundação Centro de Ciências eEducação Superior a Distância do Estado do Rio

• Cecip – Centro de Criação de Imagem Popular

• Cedac – Centro de Educaçãoe Documentação para Ação Comunitária

• Cedal – Centro de Estudos deDesenvolvimento da América Latina

• Cedec – Centro de Estudos de CulturaContemporânea

• Cedeca – Centro de Defesa da Criança e doAdolescente – Movimento de Emaús

• Cedefes (MG) – Centro de DocumentaçãoEloy Ferreira da Silva

57

• Cedenpa – Centro de Estudos e Defesado Negro do Pará

• Cederj – Centro de Educação Superiora Distância do Estado do Rio de Janeiro

• CEF – Caixa Econômica Federal

• Cefas – Centro de Formaçãoe Assistência à Saúde

• Cemina – Comunicação, Informaçãoe Educação em Gênero

• Centrac – Centro de Ação Cultural

• Centro Canadense de Políticas Alternativas

• Cepac – Centro Piauiense de Ação Popular

• Cepia – Cidadania, Estudo, Pesquisa,Informação e Ação

• Ceris – Centro de Estatística Religiosae Investigações Sociais

• Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço

• Cesec-Ucam – Centro de Estudos deSegurança e Cidadania da UniversidadeCândido Mendes

• Cfemea – Centro Feminista de Estudose Assessoria

• CGEAM/ Ibama – Coordenação Geralde Educação Ambiental do Ibama

• Cimi – Conselho Indigenista Missionário

• Codef – Comitê Nacional pela Defesada Fauna e da Flora

• Coep-RJ e Coep Nacional – Rede Nacionalde Mobilização Social

• Coletivo Leila Diniz

• Comitê Comunitário Cidade de Deus

• Comitê Social do Pan

• Comunidade Bahá´í

• Conam – Confederação Nacional dasAssociações de Moradores

• Conselho Nacional de Juventude

• Corte & Arte

• CPDA/UFRRJ – Curso de Pós-Graduação emDesenvolvimento, Agricultura e Sociedade daUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro

• CPT – Comissão Pastoral da Terra

• CMC – Centro das Mulheres do Cabo

• CPRN – Redes Canadenses de Pesquisa emPolíticas Públicas

• Cria – Centro de Referência Integral deAdolescentes

• Criar Brasil – Centro de Imprensa,Assessoria e Rádio

• Criola

• CTO – Centro de Teatro do Oprimido

• Defensoria da Água

• Dieese – Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Socioeconômicos

• EED – Serviço das Igrejas da Alemanha para o Desenvolvimento

• Enda Brasil

• Enlace

• Escola de Comunicação da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro

• Escola Oga Mitá

• Esplar – Centro de Pesquisa e Assessoria

• Euralat – Observatório Eurolatinoamericano

• FAF-Rio – Federação das Associações deFavelas do Município do Rio de Janeiro

• Faferj – Federação das Associações de Favelasdo Estado do Rio de Janeiro

• Fala Preta!

• Faor – Fórum da Amazônia Oriental

• Fase – Federação de Órgãos para AssistênciaSocial e Educacional

• FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador

• FBES – Fórum Brasileiro de Economia Solidária

• FBO – Fórum Brasil de Orçamento

• FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs eMovimentos Sociais para o Desenvolvimento

• FBSAN – Fórum Brasileiro de SegurançaAlimentar

• FCP /RJ – Fórum de Cooperativismo Populardo Rio de Janeiro

• Fenaseg – Federação Nacional das Empresasde Seguros Privados e de Capitalização

58

• Fides – Fundação Instituto deDesenvolvimento Empresarial e Social

• Finep – Financiadora de Estudos e Projetos

• Firjan – Federação das Indústrias do Estadodo Rio de Janeiro

• FNPP – Fórum Nacional de ParticipaçãoPopular

• FNRU – Fórum Nacional de Reforma Urbana

• FNSA – Frente Nacional pelo SaneamentoAmbiental

• Foro Nacional por Colombia

• Fórum de Mulheres de Pernambuco

• Fórum de Mulheres do Rio Grande do Norte

• Fórum Goiano de Mulheres

• Fórum Municipal de Economia Solidária deNova Iguaçu

• Fundação Banco do Brasil

• Fundação Fides

• Fundação Ford

• Fundação W. K. Kellogg

• Fundação Rosa Luxemburgo

• Fundación Arco-Iris

• Fundación El Otro

• Fundación Geos

• Fundación Rostros y Voces

• Fundación SES – Solidariedade, Educação eSustentabilidade

• Furnas Centrais Elétricas

• GCAP – Campanha Global para a Açãocontra a Pobreza

• Geledés

• Greenpeace

• Grupo Eco

• Grupo Transas do Corpo

• Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renováveis

• Ibiss – Instituto Brasileiro de Inovações emSaúde Social

• IDRC – Centro Internacional de Pesquisas parao Desenvolvimento

• Idec – Instituto de Defesa do Consumidor

• Ifas – Instituto de Formação e e AssessoriaSindical

• Ildes – Instituto Latino-americano para oDesenvolvimento Ecológico

• Imaflora

• Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos

• InfoGlobo

• Instituto Ethos

• Instituto Ideas

• Instituto Observatório Social

• Instituto Patrícia Galvão

• Instituto Paulo Freire

• Instituto Pólis

• Instituto TerrAzul

• Inter-Redes

• IPS – InterPress Service

• Iser/ Assessoria

• ITCP/UFRJ – Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro

• Iuperj – Instituto Universitário de Pesquisasdo Rio de Janeiro

• Médicos Sem Fronteiras

• Mercosul – Mercado Comum do Sul(Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai)

• Ministério de Cooperação e Desenvolvimentoda Holanda

• MNLM – Movimento Nacional de Luta pelaMoradia

• MST – Movimento dos Trabalhadores RuraisSem-Terra

• NAEA / UFPA

• NEA / Ibama – Núcleo de EducaçãoAmbiental do Ibama

• Nova Pesquisa e Assessoria em Educação

• Nova-E

• Novib – Organização Holandesa deCooperação Internacional para oDesenvolvimento

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• Novo Horizonte

• Nuances

• Observatório AfroBrasileiro

• Observatório da Imprensa

• Observatório da Juventude da UniversidadeFederal de Minas Gerais

• Observatório de la RSC

• Observatório Jovem da Faculdade deEducação da Universidade Federal Fluminense

• Observatório Negro

• Open Budget Project

• Oxfam GB

• Pacs – Políticas Alternativas para o Cone Sul

• Pastoral da Criança

• Pastoral de Favelas

• Patac – Programa de Aplicação de TecnologiaApropriada às Comunidades

• PET – Programa de Economia no Trabalho

• Petrobras

• Planeta Porto Alegre

• Plataforma DHESC Brasil

• Plataforma Interamericana de DireitosHumanos, Democracia e Desenvolvimento

• Poder Ciudadano

• PTN – Parque Nacional da Tijuca

• PUC-Rio – Pontifícia Universidade Católica

• PVNC – Curso Pré-vestibular para Negrose Carentes

• Rebrip – Rede de Integração dos Povos

• Rede Brasil sobre Instituições Financeiras

• Rede Dawn

• Rede Mulher de Educação

• Rede Nacional Feminista de Saúde, DireitosSexuais e Direitos Reprodutivos

• Rede OCDE Watch

• Rede Saúde

• Redeh – Rede de Desenvolvimento Humano

• Redes de Juventudes

• Revista Fórum Democrático

• Revista Nossa História

• Rits – Rede de Informações para o TerceiroSetor

• Sadc – Southern Africa DevelopmentCooperation

• SAF/MDA – Secretaria de Agricultura Familiardo Ministério de Desenvolvimento Agrário

• Secretaria Geral da Presidência da República

• Secretaria Nacional de Juventude

• Senaes/MTE – Secretaria Nacional deEconomia Solidária do Ministério do Trabalhoe Emprego

• Sesc-Rio – Serviço Social do Comércio

• Sesi Nacional – Serviço Social da Indústria

• SMDH – Sociedade Maranhense de DireitosHumanos

• Social Watch Internacional

• Socid – Sociedade Digital

• Somo – Fundação para Investigação deEmpresas Multinacionais

• SOS Corpo – Instituto Feminista para aDemocracia

• SOS Mata Atlântica

• Themis Assessoria Jurídica e Estudosde Gênero

• TNI – Transnational Institute

• Uerj – Universidade do Estado doRio de Janeiro

• UFF – Universidade Federal Fluminense

• UFRGS – Universidade Federaldo Rio Grande do Sul

• Unaids – Programa Conjunto das NaçõesUnidas sobre o HIV/ Aids

• Unicef – Fundo das Nações Unidaspara a Infância

• Unipop – Instituto Universidade Popular

• UNMP – União Nacional por Moradia Popular

Anexo 2

Reafirmando o papel do Ibase como referência e fonte para a imprensa tradicional e alterna-

tiva, ao longo de 2005, além dos artigos assinados e entrevistas concedidas à grande im-prensa e à imprensa alternativa, os projetos e iniciativas desenvolvidos pela instituição foram

assunto de matérias e notas em diversos jornais e revistas. Confira a seguir.

MATÉRIAS SOBRE PROJETOS E INICIATIVAS DO IBASE

• Campanha aviva questão do racismo (sobre campanha Onde você guarda o seu

racismo?), Correio do Povo, Porto Alegre, 3/1.

• Racismo (sobre campanha Onde você guarda o seu racismo?), O Jornal, Maceió,9/1. Reproduzida no Jornal do Commercio, Recife, 9/1; e na Tribuna do Norte,Natal, 15/1.

• O bom exemplo do Fórum Social (sobre fundo de solidariedade do FSM), Jornal doBrasil, 17/1. Reproduzida no Correio da Bahia, 17/1; e no Diário do Pará, 17/1.

• Líderes de favelas cariocas também participarão (sobre fundo de solidariedade doFSM), O Globo, 23/1.

• Bancos sociais precisam de transparência (sobre projeto de monitoramento doBNDES), entrevista de Luciana Badin, Monitor Mercantil, São Paulo, 24/1.

• A cidade do Rio (sobre fundo de solidariedade do FSM), Zero Hora, 24/1.

• Os dois mundos (sobre pesquisa do Ibase Perfil de Participantes do FSM), colunade Merval Pereira, O Globo, 25/1.

• Para ser social e mundial (sobre pesquisa do Ibase Perfil de Participantes do FSM),revista Carta Capital, 26/1.

• Davos está reagindo, diz Grzybowski, Diário do Grande ABC, Santo André, 27/1.

• Não sei o que Lula fará lá, diz Grzybowski (sobre ida do presidente Lula ao Fórumde Davos), Folha de São Paulo, 27/1.

• Pesquisa aponta diferença do encontro em Porto Alegre e Índia, Jornal doComércio, Porto Alegre, 31/1.

• FSM quer autonomia financeira em 2006, entrevista de Cândido Grzybowski, ValorEconômico, 31/1.

• Onde você guarda o seu racismo?, jornal da Universidade Federal do Rio Grandedo Sul, fevereiro.

• A mulher estuda e trabalha mais (sobre dados do Balanço Social), GazetaMercantil, 8/3.

• Mulheres na berlinda (sobre dados do Balanço Social), revista Carta Capital, 9/3.

• Pacotão contra o racismo (sobre campanha Onde você guarda

o seu racismo?), 19/3.

• ONGs brasileiras usam internet para pedir fim do racismo no futebol (sobrecampanha Onde você guarda o seu racismo?), Folha Online, 21/3.Reproduzida no JC Online (site do Jornal do Commercio) e no site UAI (dojornal Estado de Minas).

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• Internet faz campanha contra racismo no futebol (sobre campanha Onde você

guarda o seu racismo?), site AOL, 21/3.

• Com responsabilidade social na veia (sobre Balanço Social), revista Meio &Mensagem, 21/3.

• Torcedores podem cobrar ações contra o racismo pela internet (sobre campanhaOnde você guarda o seu racismo?), Globo Online, 24/3.

• Um balanço educacional (sobre pesquisa Perfil de Participantes do FSM), revistaEducação, março.

• Mulheres já têm mais chances, mas ainda ganham menos (sobre Balanço Social), OGlobo, Razão Social, 4/4.

• Oficinas qualificam lideranças no Nordeste, informe FalaConsea, 28/4.

• Opção por radicalizar a democracia, entrevista de Cândido Grzybowski, FolhaDirigida, 1/5.

• Cidadania: um sinônimo de inclusão, entrevista de Nahyda Franca, FolhaDirigida, 1/5.

• Cientista político explica como a sociedade pode reagir à crise política, entrevista deMaurício Santoro, UOL News com Lilian Witte Fibe, 8/6.

• Morador de Iepê lidera concurso nacional (sobre concurso do Jornal da Cidadania),jornal O Imparcial, Presidente Prudente, 23/6.

• Nordeste pega menos dinheiro do BNDES (sobre projeto de monitoramento doBNDES), O Estado de São Paulo, 15/7. Reproduzida em A Tarde, Salvador, 15/7; emO Estado do Maranhão, 15/7; O Povo, Fortaleza, 15/7; e no Jornal do Commercio,Recife, 16/7.

• BNDES libera menos recursos para o Nordeste (sobre projeto de monitoramentodo BNDES), Folha de São Paulo, 15/7. Reproduzida no Diário do Nordeste,Fortaleza, 15/7.

• Ibase vai avaliar o desempenho social do BNDES, O Globo, 15/7.

• Quem perdeu foi o NE (sobre projeto de monitoramento do BNDES), coluna JCNegócios, Jornal do Commercio, Recife, 16/7.

• Nordeste está recebendo menos do BNDES, jornal O Povo, Fortaleza, 17/7.

• Contas abertas (sobre Balanço Social), Valor Econômico, 20/7.

• Ibase promove Conversas com Betinho, site da Abong, 7/8.

• O homem da cidadania (sobre Conversas com Betinho), Jornal do Brasil, 9/8.

• Ibase lança projeto Conversas com Betinho, Agência Brasil, 9/8.

• Homenagens a Betinho, Adital, 9/8.

• BNDES liberou só 40% do orçamento até agora, O Estado de São Paulo, 16/8.

• O patrimonialismo do copo de leite (sobre projeto Mapas), coluna de Maria CristinaFernandes, Valor Econômico, 19/8.

• Ciclo lembra o legado do sociólogo Betinho, jornal O Tempo, 21/8.

• Ibase: banco encolhe fatia do social (sobre projeto de monitoramento do BNDES),O Globo, 23/8. Reproduzida no Diário do Pará, 23/8.

• Raios-X da economia solidária, jornal Extra, 10/9.

• Fora da escola já são 30% (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia), OLiberal, Belém, 28/9.

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• O papel da comunidade na gestão dos projetos (sobre Balanço Social), GazetaMercantil, São Paulo, 30/9.

• Betinho 70 anos (sobre Conversas com Betinho), revista Nossa História, outubro.

• A volta do irmão do Henfil (sobre Conversas com Betinho), Revista da História,outubro.

• A sociedade tem que pôr a mão na massa, entrevista de Ciro Torres, caderno RazãoSocial, jornal O Globo, 3/10.

• Gato no orçamento (sobre monitoramento do BNDES), revista Carta Capital, 19/10.

• Faltam ações em responsabilidade social (sobre Balanço Social), Folha de Londrina,22/10.

• A trajetória do franzino articulador do bem (sobre Conversas com Betinho), OGlobo, 30/10. Reproduzida no Correio da Paraíba, 30/10.

• Ranking social iguala Brasil a Congo e Sudão (sobre relatório 2005 do Observatórioda Cidadania), Folha de São Paulo, 31/10.

• Betinho, 70 anos (sobre Conversas com Betinho), coluna de Carla Rodrigues, site

Nominimo, 31/10.

• Abraços, Betinho (sobre Conversas com Betinho), Jornal do Brasil, 02/11.Reproduzida na Gazeta Mercantil, São Paulo, 11/11.

• Rio celebra 70 anos do nascimento de Betinho, Folha de Londrina, 3/11.

• Rio presta homenagens a Hebert de Souza, o Betinho, A Gazeta, Vitória, 3/11.

• Cidade faz homenagem a Betinho, O Imparcial, Presidente Prudente, 6/11.

• Saudade, Betinho!, jornal Meio Norte, Teresina, 6/11.

• Ações de Betinho permanecem vivas (sobre Conversas com Betinho), revista Meio &Mensagem, 7/11.

• O mundo mudou. Para pior (sobre relatório 2005 do Observatório da Cidadania),revista Carta Capital, 09/11.

• Betinho, setenta anos, artigo de Patrus Ananias, Estado de Minas, 10/11.Reproduzido em A Tribuna Piracicabana, 15/11.

• Betinho, 70 anos, artigo de Eduardo Suplicy, Jornal do Brasil, 13/11. Reproduzidono Mogi News, Mogi das Cruzes, 15/11.

• Sem emprego e estudo, jovem está alienado (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Estado de Minas, 20/11.

• Jovens brasileiros desaprovam os políticos (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), site Oi, 22/11.

• Jovens desaprovam os políticos (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia),O Estado de São Paulo, 23/11.

• Os caminhos preferidos do jovem (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Zero Hora, 27/11.

• Jovens revelam potencial para participar de vida pública, indica Ibase (sobrepesquisa Juventude Brasileira e Democracia), Folha Online, 27/11.

• Jovens se interessam por política, mas não participam de partidos (sobre pesquisaJuventude Brasileira e Democracia), Portal da Cidadania/ Agência Brasil, 28/11.

• Jovem quer atuar na vida pública (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Estado de Minas, 28/11.

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• Jovem quer participar mais da vida pública (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), jornal O Povo, Fortaleza, 28/11.

• Violência preocupa jovens (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia),jornal Extra, Rio de Janeiro, 28/11.

• Cada um por si (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia), Megazine, OGlobo, 29/11.

• Jovens não querem se envolver com partidos (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Tribuna da Imprensa, 29/11.

• Jovens e violência (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia), Adital, 30/11.

• Pesquisa sobre jovens é lançada em Belém (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), jornal Amazônia, Belém, 30/11.

• Jovem quer mais espaço de lazer (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), O Liberal, Belém, 30/11.

• Violência, o pesadelo da juventude (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Jornal Q!, Rio de Janeiro, 2/12.

• Jovens descrentes dos políticos (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia),Correio Braziliense, 4/12.

• Jovem quer participar mais da vida política (sobre pesquisa Juventude Brasileira e

Democracia), Diário Catarinense, 5/12.

• Estudo mapeia onze principais conflitos entre sociedade civil e governo (sobreprojeto Mapas), Jornal da Mídia, 9/12.

• Sociedade civil tem espaço no governo, mas falta poder (sobre projeto Mapas), ODia, São Paulo, 10/12.

• Entidades acusam governo de descaso com movimentos sociais (sobre projetoMapas), O Estado de São Paulo, 12/12. Reproduzida em O Liberal, Belém, 12/12; ACrítica, Manaus, 13/12.

• Brasil sem clareza (sobre projeto Mapas), Diário do Comércio, São Paulo, 12/12.

• Governo decepciona ONG e não ouve demandas sociais, diz estudo (sobre projetoMapas), Folha de São Paulo, 13/12.

• Economia solidária multiplica trabalho no Rio (sobre mapeamento de economiasolidária), O Globo, 18/12.

• Cerca de 50 mil pessoas no Rio vivem da economia solidária, revela pesquisa (sobremapeamento de economia solidária), O Dia, São Paulo, 23/12.

• Shoppings são principais pontos de lazer dos jovens (sobre pesquisa Juventude

Brasileira e Democracia), Folha do Estado, Cuiabá, 05/12. Reproduzida na Folha dePernambuco, 5/12; e no Diário da Manhã, Goiânia, 5/12.

• A democracia e os jovens (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia),Diário de Cuiabá, 7/12.

• Estudo questiona política do BNDES (sobre monitoramento do BNDES), Folha deSão Paulo, 15/12.

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NOTAS SOBRE PROJETOS E INICIATIVAS DO IBASE

• Seminário Ibase (sobre o acesso à informação pública), O Globo, 18/3 e 20/3.

• Rio tem seminário sobre acesso à informação pública, O Estado de São Paulo, 22/3.

• Racismo (sobre campanha Onde você guarda o seu racismo?), Jornal dos Sports, 15/4.

• Efeito grafite (sobre campanha Onde você guarda o seu racismo?), Folha de SãoPaulo, 16/4.

• Curso de capacitação (sobre segurança alimentar), jornal O Liberal, Belém, 9/5.

• Cotas raciais (sobre evento Rodas de Conversa), jornal Extra, 21/5.

• Cotas raciais (sobre evento Rodas de Conversa), jornal O Dia, 17/6.

• Oxente (sobre monitoramento do BNDES), coluna Ancelmo Gois, O Globo, 14/7.Reproduzida em A Gazeta, Vitória, 14/7; O Liberal, Belém, 14/7; e Jornal doCommercio, Recife, 14/7.

• Arquivo de Betinho, coluna Ancelmo Gois, O Globo, 29/7. Reproduzida em AGazeta de Alagoas, 29/7; Diário de São Paulo, 29/7; e no Jornal do Commercio,Recife, 29/7.

• Mix (sobre Conversas com Betinho), jornal O Sul, Porto Alegre, 10/8.

• Internet etc. (sobre site Conversas com Betinho), O Globo, 8/8.

• Capitalistas (sobre monitoramento do BNDES), coluna do Boechat, Jornal do Brasil,19/9. Reproduzida na Tribuna de Alagoas, 19/9.

• Betinho (sobre Conversas com Betinho), Valor Econômico, 29/9.

• Viva Betinho (sobre Conversas com Betinho), coluna Gente Boa, O Globo, 7/10.

• Hora de cobrar (sobre relatório 2005 do Observatório da Cidadania), coluna Painel,Folha de São Paulo, 15/10.

• Engajados (sobre a Chamada Global contra a Pobreza), coluna Vipt-Vupt, jornal ODia, 21/10. Reproduzida no jornal Amazônia Hoje, Belém, 22/10.

• Contra a pobreza (sobre a Chamada Global contra a Pobreza), revista Contigo, 27/10.

• Viva Betinho II (sobre Conversas com Betinho), coluna Gente Boa, O Globo, 29/10.

• Livro comemora 70º aniversário de Betinho (sobre Conversas com Betinho), ATribuna, Santos, 30/10.

• Políticos em crise (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia), Informe ODia, 25/11.

• Na retaguarda (sobre pesquisa Juventude Brasileira e Democracia), coluna JC nasruas, Jornal do Commercio, Recife, 6/12.

• Especial homenageia Betinho (sobre Conversas com Betinho), jornal O Sul, PortoAlegre, 25/11.

MATÉRIAS, ARTIGOS E COLUNAS CITANDO O IBASE

• Fórum Social Mundial muda a metodologia, jornal O Dia, São Paulo, 18/01.Reproduzida no jornal DCI, São Paulo, 18/1.

• FSM entra em contagem regressiva, Correio do Povo, Porto Alegre, 19/1.

• Acampamento da juventude cria moeda social, jornal O Dia, São Paulo, 20/1.

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• Fórum Social deve reunir mais de 120 mil pessoas, Jornal do Commercio,Recife, 23/1.

• Entidades discutem hoje o futuro do Fórum, Jornal de Santa Catarina, 24/1.

• Desafio do Fórum é passar da teoria à ação, O Globo, 23/1.

• Passeata abre Fórum Social Mundial, Jornal da Cidade, Bauru, 27/1.

• A transposição de um problema (citando pesquisa do Ibase sobre perfil departicipantes do FSM), coluna de Maria Cristina Fernandes, Valor Econômico, 28/1.

• Movimentos propõem manifestações mundiais para 10 de setembro, jornal O Dia,São Paulo, 29/1.

• Pioram direitos humanos após 11 de setembro, jornal O Estado do Paraná, 29/1.

• Davos e Porto Alegre vão dialogar em julho, Folha de São Paulo, 29/1.

• Fórum Social rejeita idéia de Lula de reunir-se com o de Davos, O Estado de SãoPaulo, 30/1.

• América do Sul e África (sobre projeto Diálogo entre os Povos), jornal O Sul, PortoAlegre, 30/1.

• Mentor do Fórum rejeita diálogo com Davos, Zero Hora, 31/1.

• Encontro é encerrado com caminhada de cinco quilômetros, Correio Braziliense, 1/2.

• Fórum deixa RS com recordes, Folha de São Paulo, 1/2.

• Edição do Fórum termina como a maior, Correio Popular, Campinas, 1/2.

• Encontro tenta reduzir teorias, Jornal do Commercio, Recife, 1/2.

• Mural de 352 propostas encerra Fórum Social, O Estado do Paraná, 1/2.Reproduzida no MetroNews, São Paulo, 1/2; no jornal O Liberal, Belém, 1/2; e nojornal O Povo, Fortaleza, 1/2.

• Encontro termina como o maior de todos já realizados, Diário de Natal, 1/2.Reproduzida no Diário do Pará, 1/2; na Tribuna de Minas, 1/2; no jornal Hoje emDia, Belo Horizonte, 1/2; na Folha do Estado, Cuiabá, 1/2; no Jornal de Piracicaba,1/2; e no Diário de Cuiabá, 01/02.

• FSM, fica a saudade, Jornal Pioneiro, Caxias do Sul, 1/2.

• Termina a temporada das bandeiras, reportagem especial, Zero Hora, PortoAlegre, 1/2.

• Fórum Social movimenta US$ 60 milhões, Gazeta do Povo, Curitiba, 1/2.

• Encontro propõe atenção ao terceiro setor criação do Fome Zero mundial, Jornal doComércio, Porto Alegre, 1 e 2/2.

• Fórum Social Mundial prega debate como forma de ação, Correio da Bahia, 1/2.

• Fórum quer democratizar ONU, OMC, FMI e Bird, Diário do Grande ABC, SantoAndré, 1/2.

• Lula ressalta a importância do ProJovem, Diário do Nordeste, Fortaleza, 2/2.

• Fórum Social estoura orçamento e pede ajuda, O Estado de São Paulo, 4/2.

• Fórum termina com prejuízo de R$ 2,5 mi, jornal O Povo, Fortaleza, 4/2.

• FSM tem rombo de R$ 2,5 milhões, Correio do Povo, Porto Alegre, 4/2.Reproduzida em O Jornal, Maceió, 4/2.

66

• Novo modelo para balanço social – indicadores internacionais do GRI, jornal OEstado de São Paulo, 4/2.

• No vermelho, Fórum Social pede ajuda de R$ 2,5 milhões, Jornal da Manhã, SãoPaulo, 5 a 9/2. Reproduzida em A Gazeta, Cuiabá, 5/2; e no Diário da Tarde, BeloHorizonte, 5/2; e Diário do Grande ABC, Santo André, 5/2.

• Mulheres administram 50% das franquias (citando dados do Balanço Social), JornalDCI, São Paulo, 8/3.

• O que é ser socialmente responsável? (citando a posição do Ibase em relação aoÍndice de Sustentabilidade Empresarial – ISE), Valor Econômico, 30/3.

• Ibase sai do conselho para criação do ISE, Gazeta Mercantil, 7/4.

• Índice de Sustentabilidade será criado sem exclusões, Valor Econômico, 7/4.

• Índice social da Bolsa já nasce polêmico, O Globo, 7/4.

• Nike aposta na transparência para reconstruir imagem (citando Balanço Social), OEstado de São Paulo, 20/4.

• Maioria dos pobres do Rio não é favelada, Folha de São Paulo, 17/4. Reproduzidana Folha do Estado, Cuiabá, 18/4.

• No Brasil não pode (citando campanha Onde você guarda o seu racismo?), revistaÉpoca, 18/4.

• Produtos incorretos, empresas responsáveis? (citando posição do Ibase em relaçãoao Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE), O Globo, 2/5.

• Marketing social (citando Balanço Social), jornal O Estado, Fortaleza, 6/5.

• Ibase e RNP: pai e mãe da rede verde-e-amarela (sobre surgimento da internet noBrasil), O Globo, 16/5. Reproduzida no Jornal Novo Hamburgo, 28/5; Jornal de SãoLeopoldo, 28/5; e em A Notícia, Joinville, 25/5.

• Mais critérios de avaliação (citando posição do Ibase em relação ao Índice deSustentabilidade Empresarial – ISE), revista Razão Contábil, maio.

• Nascida na universidade, rede brasileira ganha as ruas (sobre surgimento da internetno Brasil), Folha de São Paulo, 25/5.

• Evento debate responsabilidade social de empresas (citando Balanço Social), JornalNovo Hamburgo, 7/5.

• Ipea: só ganhamos de Serra Leoa, Correio Braziliense, 2/6.

• Mais de 50% das companhias têm relatório social (citando Balanço Social), jornalValor Econômico, 15/6.

• Divulgar é preciso (citando Balanço Social), revista Negócios da Comunicação, SãoPaulo, julho/agosto.

• Entidades sociais orientam empresa cidadã (citando Balanço Social), jornal DCI, SãoPaulo, 15/7.

• Índice vai nascer entre discussões (citando posição do Ibase em relação ao Índice deSustentabilidade Empresarial – ISE), O Estado de São Paulo, 21/7.

• Bolsa começa a montar índice de sustentabilidade, Diário do Comércio, São Paulo,21/7.

• Bovespa planeja lançar ISE em dezembro, Valor Econômico, 21/7.

• ISE seria também um índice de confiança no mercado?, Valor Econômico, 28/7.

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• Uma ponte para levar as mulheres ao topo (citando Balanço Social), ValorEconômico, 22/8.

• Onde termina o social e começa o marketing? (citando posição do Ibase em relaçãoao Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE), Monitor Mercantil, 31/8.

• Brasil e Chile contra a pobreza (sobre a Chamada Global para a Ação contra a

Pobreza), O Globo, 3/9.

• Pedaço do Rio que o tempo esqueceu (citando o Almanaque de Paquetá), Jornaldo Brasil, 4/9.

• Marcha em praia do Rio lembra cinco anos da criação das Metas do Milênio,Agência Brasil, 9/9.

• Treze prefeitos do Estado do Rio estão ameaçados de cassação, O Globo, 11/9.

• Emoção a caminho do sonho (citando pesquisa do Pronaf), jornal O Dia, 11/9.

• MST contra as armas (citando Conversas com Betinho), O Globo, 15/9.

• MST vai usar militantes para apoiar veto às armas (citando Conversas com Betinho),O Estado de São Paulo, 15/9.

• Projetos sociais já fazem parte do planejamento estratégico das empresas (citandoBalanço Social), Gazeta Mercantil, São Paulo, 26/9.

• O papel da comunidade na gestão dos projetos (citando Balanço Social), GazetaMercantil, São Paulo, 30/9.

• Responsabilidade social será tema de debate (citando Balanço Social), Folha deLondrina. 12/10.

• Dinheiro pelo ralo (sobre remoção de favelas), Jornal do Brasil, 23/10.

• Rosa de Alabama (citando relatório 2005 do Observatório da Cidadania), coluna deMíriam Leitão, O Globo, 30/10. Reproduzida no Diário de São Paulo, 30/10; e emO Liberal, Belém, 30/10.

• Em busca da legitimidade (citando pesquisa Juventude Brasileira e Democracia),coluna de Merval Pereira, O Globo, 4/12.

• Bovespa lança índice de sustentabilidade empresarial (citando posição do Ibase emrelação ao ISE), Gazeta Mercantil, 4/12.

• Dirceu versus Lula (citando projeto Mapas), coluna de Merval Pereira, O Globo, 8/12.

• Sem as bases (citando projeto Mapas), coluna de Merval Pereira, O Globo, 9/12.

• O sinal e o bocejo (citando entrevista de Leandro Konder à revista DemocraciaViva), Folha de São Paulo, 25/12.

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