2015 · Previdenciária junto ao INSS têm economizado até 41% com o pagamento de seus aposentados na folha, e amortizado o déficit atuarial, ... 2015,

IPS Relatório de Gestão ♦ 2015 ♦

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DA SERRA

Rua Maestro Antônio Cícero, Nº 269, Serra Centro – Serra/ES, CEP: 29176-100

Tel.: (27) 3089-4800 – Fax.: (27) 3089-4801 – Email: [email protected]

CNPJ: 27.451.574/0001-32

RELATÓRIO DE GESTÃO

2015

Serra, 07 de Março de 2016


ESTADO DO ESPÍRITO SANTO





CNPJ: 27.451.574/0001-32

DIRETORIA EXECUTIVA DO IPS

Alexandre Camilo Fernandes Viana

Diretor Presidente do IPS

Lívia Mara Peixoto Pinto Barcelos

Diretor Administrativo e Financeiro

Geliel Rodrigues Amorim

Diretor de Benefício Previdenciário

Conselho Deliberativo do IPS


Lívia Mara Peixoto Pinto Barcelos

Geliel Rodrigues Amorim

Basilio Antonio Neves Santos

Dalva Lyrio Guterra

Claudio José Mello de Sousa

Ana da Silva Nunes

Rita de Cassia Caetano

Joanita do Sacramento Kiefer

Inês Covre

Denísia Lúcia Souza F. da Paixão





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VISÃO

Ser referência nacional pelo pioneirismo e excelência entre os Regimes Próprios, com

capacitação profissional, tecnologia da informação, sustentabilidade dos recursos

previdenciários e promoção da qualidade de vida.

MISSÃO

Prestar serviços de excelência no âmbito previdenciário, a fim de garantir os atuais e futuros

benefícios, atender de forma humanizada e participar na promoção da qualidade de vida dos

segurados.

VALORES

Confiabilidade

Excelência

Impessoalidade

Legalidade

Moralidade

Respeito

Transparência

IPS Relatório de Gestão ♦ 2015 ♦ Página 3




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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 4

2. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS........................................................................ 5

2.1. Plano de custeio............................................................................................................ 5

2.2. Concessão e pagamento de benefícios previdenciários............................................. 5

2.3. Compensação previdenciária....................................................................................... 6

3. ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO AOS SEGURADOS..................................... 8

3.1 Atividades diárias......................................................................................................... 8

3.1.1. PERÍCIA MÉDICA........................................................................................................ 8

3.1.2. RECADASTRAMENTO............................................................................................... 8

3.1.3. OUTRAS ATIVIDADES DIÁRIAS............................................................................. 9

3.2. Projetos e atividades periódicas.................................................................................. 9

3.2.1. CERIMÔNIAS DE ENTREGAS DE PORTARIAS..................................................... 9

3.2.2. PROJETO ACOLHER................................................................................................... 10

3.2.3. PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA............................ 10

4. ATIVIDADES REALIZADAS PELAS COMISSÕES INTERNAS....................... 11

4.1. Comissão de Controle Interno..................................................................................... 11

4.2. Comitê de Gestão Financeira....................................................................................... 13

4.3. Comissão Permanente de Licitação............................................................................ 14

4.4. Comissão de Inventário e Controle de Almoxarifado.............................................. 14

4.5. Comissão de Ação de Boas Práticas de Gestão.......................................................... 15

5. GESTÃO FINANCEIRA............................................................................................ 16

5.1. Rendimentos e situação financeira em 2015.............................................................. 16

5.2. Parcelamento de dívidas previdenciárias.................................................................. 18

5.3. Política Anual de Investimentos de 2015.................................................................... 19

5.3.1 OBJETIVOS DA GESTÃO........................................................................................... 19

5.3.2 CENÁRIO MACROECONÔMICO E ANÁLISE SETORIAL PARA.......................

INVESTIMENTOS

19

5.3.3 ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DE PREÇOS .......................................................... 20

5.3.4. CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO............................................................................. 21

5.3.5. AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO.......................................................................... 22

5.3.6. PUBLICIDADE............................................................................................................. 22

5.3.7. FAIXAS DE ALOCAÇÃO............................................................................................ 23

5.4 Resumo das Ações do Comitê de Gestão Financeira do IPS – CGF/IPS................ 25

5.4.1. ANÁLISE DO PANORAMA FINANCEIRO NO INÍCIO DE 2015.......................... 25

5.4.2. AÇÕES DO CGF/IP....................................................................................................... 26

5.4.3. CONCLUSÃO DO COMITÊ DE GESTÃO FINANCEIRA/IPS................................ 29

6. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.............................................................................. 31

6.1. Receitas e despesas orçamentárias.............................................................................. 31

6.2. Gastos administrativos................................................................................................. 33

6.2.1 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO.................................................................................... 33

6.2.2 IMPLANTAR E MANTER NOVA SEDE.................................................................... 34

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 35





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1. INTRODUÇÃO

O Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra – IPS, criado

pela Lei nº 922/1985 e atualmente regido pela Lei nº 2818/2005, é uma autarquia

municipal dotada de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio,

autonomia administrativa e financeira, com sede e foro no Município da Serra. O IPS é

responsável pelo gerenciamento e operacionalização dos recursos previdenciários, como

órgão executor da política de seguridade social do servidor público do quadro de

pessoal do Município da Serra, ativo e inativo, e dos pensionistas.

Com o objetivo de fornecer ao leitor uma avaliação da gestão administrativa e

também prestar contas à sociedade em geral, apresentamos no presente relatório os

principais aspectos relativos ao exercício de 2015.





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2. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

2.1. Plano de Custeio

O atual plano de custeio do RPPS do Município de Serra está descrito na Lei n°

2.818 de 25 de julho de 2005, o qual estabeleceu o Fundo Previdenciário – FUNPREV,

como o destinado ao pagamento dos benefícios e que tem como objetivo a capitalização

para o custeio dos mesmos. Referente às contribuições é determinado que:

A alíquota dos servidores do município é de 11,00% na forma descrita na

legislação Federal e estão definidas no anexo IV da Lei n° 2.818/2005, com a

redação dada pela Lei nº. 4.008/2013.

A alíquota de contribuição patronal é de 12,59% e está definida no anexo IV da

Lei n° 2.818/2005, com a redação dada pela Lei nº. 4.008/2013. A contribuição é

incidente sobre a mesma base de cálculo das contribuições dos respectivos

servidores ativos. Em relação a alíquota extraordinária, referente aos custos

suplementares destinados à amortização do passivo atuarial, a alíquota vigente

corresponde ao percentual de 4,51% e foi estabelecida conforme a Avaliação

Atuarial do ano de 2013.

2.2. Concessão e pagamento de benefícios previdenciários

São benefícios concedidos custeados pelo Fundo Previdenciário (FUNPREV):

I - Quanto aos servidores públicos efetivos, do Município:

a) Aposentadoria por Invalidez.

b) Aposentadoria voluntária por Idade.

c) Aposentadoria voluntária por Tempo de

Contribuição.

d) Aposentadoria Compulsória.

e) Aposentadoria Especial, desde que

devidamente regulamentada.

f) Auxílio Doença.

g) Auxilio Maternidade.

h) Salário Família.





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II - Quanto aos dependentes:

a) Pensão por Morte.

b) Auxílio Reclusão.

No ano de 2015 foram concedidas 92 aposentadorias e 16 pensões, sendo:

10 aposentadorias por idade

58 aposentadorias por tempo de contribuição

18 aposentadorias por invalidez

06 aposentadorias compulsórias

16 pensões por morte

Em 2015, foi pago um montante bruto de R$ 77.530.167,40 relacionados a

benefícios previdenciários, conforme detalhamento a seguir:

Fonte: Departamento de Contabilidade/IPS

2.3. Compensação previdenciária

A compensação previdenciária é um acerto de contas entre o Regime Geral de

Previdência Social (RGPS) e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Ao

instituírem o RPPS, os municípios geram o direito de se compensar financeiramente

com o RGPS, uma vez que servidores eram segurados do RGPS e, portanto,

Tabela 1 – Resumo de pagamento do FUNPREV

Valor pago (em 1,00 R$)

Aposentadorias 66.166.826,68

Pensões 7.496.896,65

Outros benefícios previdenciários 3.356.253,00

Sentenças judiciais 63.190,11

Despesas de exercícios anteriores 442.925,24

Indenizações e restituições trabalhistas 4.075,72

Total 77.530.167,40





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contribuíram por algum tempo com aquele regime. Por essa razão, os RPPS, ficam

responsáveis pelo pagamento integral dos benefícios de aposentadoria e,

posteriormente, das pensões por morte dela decorrentes e também se tornam titulares do

direito de se compensar com o RGPS relativamente aos períodos de contribuição a ele

vertidos.

A operacionalização da compensação previdenciária teve início no IPS em 2001

através da assinatura do Convênio de Cooperação Técnica e Administrativa de número

07001130/2015, tratados pela Lei nº 9.796/1999, pelo Decreto nº 3.112/1999 e pela

Portaria MPAS nº 6.209/1999. Os municípios que buscaram o recurso da Compensação

Previdenciária junto ao INSS têm economizado até 41% com o pagamento de seus

aposentados na folha, e amortizado o déficit atuarial, contribuindo para o equilíbrio

financeiro e atuarial do RPPS. Em 2015 recebemos de compensação previdenciária o

valor total de R$ 1.029.599,54 e pagamos R$160.545,92. Também recebemos uma

parcela da recuperação do estoque no montante de R$46.843,04.

Foram 35 processos aprovados em 2015 e 7 encerrados. No período de 2001 a

2015, foram enviados para o setor de compensação previdenciária do IPS 2.096

processos, sendo que 1.052 estão em análise e 40 análises médicas por se tratar de

aposentadoria por invalidez, 830 foram indeferidos e serão reenviados para reanálise e

102 foram aprovados. O valor repassado neste período representou um montante de R$

3.315.113,55 (três milhões, trezentos e quinze mil, cento e treze reais e cinquenta e

cinco centavos).

Em suma, a atividade de compensação previdenciária no IPS representa, hoje,

recebimentos mensais cada vez maiores graças ao esforço na recuperação de receitas

previdenciárias junto ao regime Geral de Previdência.





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3. ATENDIMENTO E ORIENTAÇÕES AOS SEGURADOS

3.1. Atividades diárias

São realizadas diariamente no IPS as seguintes atividades:

3.1.1. PERÍCIA MÉDICA

A perícia médica tem fundamental importância na avaliação da capacidade

laborativa. Durante as perícias, previamente agendadas, as assistentes sociais do

Instituto orientam os segurados e dependentes sobre os procedimentos necessários a

cada caso específico: licença médica, aposentadoria por invalidez, acidente em serviço,

inscrição de dependente inválido e pedido de recurso ou reconsideração, isenção de

imposto de renda, licença por representação, estágio probatório, auxílio reclusão,

interdição civil, reavaliação bienal de acordo com a legislação vigente.

3.1.2. RECADASTRAMENTO

O recadastramento dos aposentados e pensionistas, previsto na Lei Municipal nº

2.818, de 25 de Julho de 2005, é realizado sempre no mês de aniversário dos segurados

com o objetivo de obtermos uma base cadastral consistente, mantendo assim a

governança do Regime Próprio e possibilitar uma criação de um canal de comunicação

direto com seus beneficiários. Em 2015 foram feitos 2.077 recadastramentos de

servidores inativos, do total de 2.111 segurados, e 390 recadastramentos de

pensionistas, do total de 396 beneficiários, sendo destes 06 visitas domiciliares e 40

suspensões de benefícios.





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3.1.3. OUTRAS ATIVIDADES REALIZADAS

São atividades realizadas diariamente pela divisão de serviço social do Instituto as

seguintes atividades:

Orientação/empréstimo: orientação, simulação e planejamento do orçamento

doméstico para todos os segurados que solicitarem senha para empréstimo

consignável;

Declaração para passagem interestadual: declaração de valor do provento para

Concessão de passagem interestadual de acordo com Lei 10.741/2003;

Visitas domiciliares: visitas domiciliares e hospitalares para emissão de parecer

técnico em processos, prontuários e para recadastramento quando necessário.

3.2. Projetos e atividades periódicas

3.2.1. CERIMÔNIA DE ENTREGA DE PORTARIAS

A cerimônia solene é direcionada ao servidor que está se aposentando e promove

o reconhecimento por tantos anos de dedicação ao serviço público municipal, além de

esclarecer quanto à necessidade de planejamento e preparação para a aposentadoria. No

evento são entregues as portarias de aposentadoria e um diploma de Honra ao Mérito.

Após a solenidade todos participam de um café em homenagem aos recém-aposentados.

A cerimônia também permite um momento de acolhimento entre a equipe do IPS e os

novos aposentados onde são fornecidas importantes informações sobre o

funcionamento/normas do IPS, bem como, orientação a respeito dos documentos e

trâmites para recebimento de PIS/PASEP, e Direitos Adquiridos. No ano de 2015 foram

realizadas 03 cerimônias.





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3.2.2. PROJETO ACOLHER

O Projeto Acolher é realizado pelo Instituto de Previdência dos Servidores do

Município de Serra, por meio da Divisão de Serviço Social, atendendo de forma

específica os segurados aposentados por invalidez. O projeto visa oferecer a estes

segurados um espaço de acolhimento, reflexão, receptividade, troca de informações,

compartilhando sentimentos e aprendizagem, reforçando direitos, incentivando-os a

romper limites e amenizando o desgaste de vivenciar uma doença crônica, zelando por

sua saúde e autonomia. No ano de 2015 foram realizados 07 encontros através do

projeto ACOLHER e foram atendidos servidores nas seguintes categorias:

Preparação para aposentadoria por invalidez;

Acolhimento aos servidores em vulnerabilidade em decorrência de patologia

grave;

Acolhimento aos servidores afastados em decorrência do comprometimento da

saúde mental;

Acolhimento aos aposentados por invalidez.

3.3.3. PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA

O Programa de Preparação para Aposentadoria (PPA), visa acolher os servidores

que estejam próximos de uma aposentadoria, suavizando o impacto que esta nova fase

da vida. A partir de reflexões sobre diversos temas, possibilita a oportunidade do

servidor analisar o significado da aposentadoria e sobre os benefícios de preparar-se

para uma nova etapa da vida. O próximo evento, em sua décima edição, ocorrerá em 16

de março de 2016.





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4. ATIVIDADES REALIZADAS PELAS COMISSÕES INTERNAS

Conforme Art. 79 da Lei Municipal n.º 2818, de 05 de agosto de 2015, a

estrutura administrativa do Instituto de Previdência dos Servidores do Município da

Serra é composta por:

I – Órgãos de deliberação coletiva:

a) Conselho Deliberativo

II – Órgão Executivo

a) Diretor Presidente

b) Diretor Administrativo e Financeiro

c) Diretor de Benefícios Previdenciários

III – Órgãos de Assessoramento

a) Gabinete

b) Assessoria Jurídica

IV – Órgãos de Apoio Administrativo

Através dos servidores pertencentes a esta estrutura, foram criadas comissões e

comitês compostos por profissionais multidisciplinares para a melhoria dos processos e

realização de atividades administrativas diversas. Neste tópico do relatório serão

destacas as principais atividades desenvolvidas pelas principais comissões ou comitês

do Instituto.

4.1. Comissão de Controle Interno

Os benefícios da implantação de sistema de controle interno atende diretamente

aos pilares da administração pública: supremacia e indisponibilidade do interesse

público, pois tende a aumentar a eficiência e a eficácia na aplicação de recursos

públicos, como também alcançar a excelência no desempenho das atividades.





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O controle interno é um importante instrumento que deve ser utilizado pela

Administração Pública para atingir de forma eficiente as diretrizes e os resultados que

foram previamente planejados.

A implantação e funcionamento do Sistema de Controle Interno além de ser uma

exigência da Constituição Federal é também uma oportunidade de munir a

administração pública de meios que assegurem, entre outros aspectos, a proteção de seu

patrimônio, uma melhor aplicação dos recursos públicos e o cumprimento das

exigências legais, certificando aos gestores maior tranquilidade e à sociedade melhores

resultados.

O Sistema de Controle Interno do Município da Serra foi instituído pela Lei

4.028 de 23 de maio de 2013 que dispõe em seu artigo 1º que: “Os Poderes Executivo e

Legislativo do Município da Serra deverão instituir, de forma integrada, nos termos

desta Lei, o Sistema de Controle Interno”.

No âmbito do Poder Executivo, o órgão central do Sistema de Controle Interno é

a Controladoria Geral do Município, sendo o Instituto de Previdência dos Servidores do

Município da Serra - IPS uma Unidade Executora do Sistema de Controle Interno.

No âmbito do Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra, foi

instituída uma Comissão, com a finalidade de elaborar normas de procedimento e

acompanhar sua execução.

No ano de 2015 as principais atividades desenvolvidas pela Comissão foram:

Revisão das normas de procedimentos que compõem o Sistema de Previdência

Própria – SPP, seguintes: SPP 01 – Controle de Aplicações Financeiras; SPP 02-

Controle da Receita Previdenciária; SPP 03- Controle de Despesa

Administrativa e SPP 04 - Concessão de Benefícios.

Elaboração novas normas de procedimentos, quais sejam: Controle da

Concessão de Diárias e Passagens; Controle do Procedimento de Licitação, de





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Dispensa de Licitação e de Inexigibilidade de Licitação; Controle de Estoque e

Bens Móveis; Controle da Folha de Pagamento e Controle de Utilização de

Telefonia Móvel.

Encaminhamento das referidas normas para a Controladoria Geral do Município,

para aprovação, que ocorreu por meio do Decreto Nº 6630, de 30 de setembro de

2015.

Realização de atividades de fiscalização preventiva em algumas amostragens de

processos relativos à aplicação financeira e a despesa, e orientação aos

servidores dos setores envolvidos sobre a importância da observância das

normas.

4.2. Comitê de Gestão Financeira

O Comitê de Gestão Financeira foi criado com o propósito de gerir as aplicações

financeiras do Regime Próprio de Previdência da Serra. Os membros do atual Comitê

foram nomeados pelas Portarias nº 107/2011, 101/2012, 327/2013 e 318/2014. Dois

membros possuem a Certificação de Especialista em Investimentos – CEA ANBIMA os

outros dois possuem a Certificação Profissional ANBIMA – CPA-20.

O Comitê de Gestão Financeira do IPS é considerado um dos mais qualificados

do País. Além da capacitação, os servidores do Comitê também participaram de cursos e

seminários durante o exercício de 2015, mostrando o comprometimento do Instituto

com a área de gestão financeira e de investimentos, alinhando-se, portanto, à Visão

Estratégica do Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra, que

identifica a capacitação profissional como um dos mecanismos para que o IPS seja

referência nacional pelo pioneirismo e excelência entre os Regimes Próprios. O resumo

das atividades desse comitê será discutido no tópico 5.3 deste Relatório.





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4.3. Comissão Permanente de Licitação

A necessidade de uma comissão para receber e avaliar todos os documentos e

procedimentos referentes a processos licitatórios é tratada pelo inciso XVI do art. 6º e

art. 51, ambos da Lei nº 8.666/1993. Na atual gestão, a atual Comissão Permanente de

Licitação - CPL foi nomeada através da Portaria nº 057/2013, sendo composta por 5

servidores, incluindo uma pregoeira e um membro da assessoria jurídica. Em 2015

foram quatro licitações homologadas, conforme demonstrado a seguir:

4.4. Comissão de Inventário e Controle de Almoxarifado

O controle patrimonial é uma atividade de suma importância nos órgãos

públicos, principalmente como demonstração de comprometimento com a população. O

Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra constitui anualmente uma

Quadro 1 – Licitações homologadas

Nº Licita-

ção Modalidade Objeto

Elemento de

despesa

Valor orçado

(R$)

Valor

homologado

(R$)

01/2015 Pregão

Serviços de limpeza,

conservação e

higienização do prédio

do IPS.

Serviços de

Terceiros 76.121,87 63.198,81

08/2015 Pregão

Fornecimento de

combustíveis, óleo

lubrificante, filtro de ar e

lavagem completa.

Material de

Consumo 23.170,30 22.872,07

Serviços de

Terceiros

09/2015 Pregão Fornecimento de

passagens aéreas.

Serviços de

Terceiros 30.000,00 30.000,00

10/2015 Pregão Serviços de telefonia fixa Serviços de

Terceiros 17.110,00 8.212,70






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comissão formada por servidores a fim de realizar um levanta físico dos bens, orientar

os servidores quanto aos procedimentos necessários para a localização dos materiais e

comunicar à direção quanto à necessidade de baixa dos bens considerados inservíveis,

antieconômicos, entre outros.

A atual comissão foi aprovada pela Portaria IPS nº 204/2015 e também

desenvolve atividades de realização de inventário dos materiais de consumo em

almoxarifado, contribuindo para que o Instituto não realize aquisições desnecessárias de

materiais. Dentre os membros da comissão, está incluída uma servidora com graduação

em Ciências Contábeis para auxiliar na classificação e reavaliação dos materiais.

4.5. Comissão de Ação de Boas Práticas de Gestão

Criada através da Portaria IPS nº 198/2015, a Comissão de Ação de Boas

Práticas de Gestão possui objetivo principal de fiscalizar as práticas baseadas nos

princípios da transparência, equidade, ética, responsabilidade corporativa e social

praticadas pelo Instituto. Apesar de a comissão ser composta por cinco servidores, é um

trabalho de todos os servidores, sem exceção, contribuir com a melhoria da gestão, do

processo decisório, da imagem constitucional e para a perenidade do sistema

previdenciário.





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5. GESTÃO FINANCEIRA

5.1. Rendimentos e situação financeira em 2015

O valor total dos recursos financeiros do IPS ao final de 2015 apresentou aumento de

3,18% em relação ao início do ano. A rentabilidade acumulada dos investimentos foi de

10,85% no referido período. Essas informações podem ser verificadas nas Tabelas 2, 3 e

4 a seguir:

Tabela 2 - Variação dos recursos financeiros do IPS em 2015 (Valores em R$ 1,00)

MÊS R$ ∆% ∆% ACUMULADA

INÍCIO 248.374.245,57 0 0

Janeiro 251.266.934,89 1,16% 1,16%

Fevereiro 248.342.003,82 -1,16% -0,01%

Março 253.382.343,35 2,03% 2,02%

Abril 254.615.048,17 0,49% 2,51%

Maio 261.878.321,97 2,85% 5,44%

Junho 262.359.576,18 0,18% 5,63%

Julho 263.082.672,04 0,28% 5,92%

Agosto 258.974.809,43 -1,56% 4,27%

Setembro 254.292.246,77 -1,81% 2,38%

Outubro 257.244.720,88 1,16% 3,57%

Novembro 253.483.280,26 -1,46% 2,06%

Dezembro 256.283.676,47 1,10% 3,18%

Fonte: Comitê de Gestão Financeira/IPS





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Tabela 3 - Rendimentos em 2015 (Valores em R$ 1,00)

MÊS RENDIMENTOS %RENTABILIDADE %ACUMULADO

Janeiro 3.973.417,16 1,58% 1,60%

Fevereiro 2.521.248,68 1,02% 2,62%

Março 1.430.516,53 0,57% 3,21%

Abril 6.164.104,46 2,35% 5,72%

Maio 4.545.672,79 1,76% 7,61%

Junho 1.461.250,56 0,57% 8,21%

Julho 1.330.057,39 0,51% 8,76%

Agosto - 2.357.245,63 -0,90% 7,78%

Setembro - 3.860.677,08 -1,49% 6,18%

Outubro 4.836.811,68 1,90% 8,20%

Novembro 2.347.773,77 0,91% 9,18%

Dezembro 3.869.612,29 1,53% 10,85%

TOTAL 26.262.542,60 - 10,85%


Tabela 4 – Comparativo dos Rendimentos em 2015 (Valores em R$ 1,00)

MÊS META (IPS) IPS IPAMV*

Rent. Acumul. Rent. Acumul. Rent. Acumul.

Janeiro 1,73% 1,73% 1,60% 1,60% 2,17% 2,17%

Fevereiro 1,71% 3,47% 1,00% 2,62% 0,60% 2,78%

Março 1,83% 5,36% 0,58% 3,21% 0,34% 3,13%

Abril 1,20% 6,63% 2,43% 5,72% 1,78% 4,97%

Maio 1,23% 7,94% 1,79% 7,61% 1,89% 6,95%

Junho 1,28% 9,32% 0,56% 8,21% 0,17% 7,13%

Julho 1,11% 10,54% 0,51% 8,76% 0,03% 7,17%

Agosto 0,71% 11,32% -0,90% 7,78% -1,92% 5,11%

Setembro 1,03% 12,46% -1,49% 6,18% -0,35% 4,74%

Outubro 1,31% 13,94% 1,90% 8,20%

Novembro 1,50% 15,65% 0,91% 9,18%

Dezembro 1,45% 17,31% 1,53% 10,85%


* O IPAMV conta com a consultoria especializada da RiskOffice. Dados disponíveis em: <

http://www.ipamv.org.br/transparencia.aspx?ano=2015&categoria=Aplicacoes > Consultado em 29 de Janeiro

de 2016.





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5.2. Parcelamento de dívidas previdenciárias

Em 2013, a Prefeitura Municipal da Serra (PMS) e o Instituto de Previdência dos

Servidores do Município da Serra (IPS) estabeleceram Termos de parcelamento de

dívidas previdenciárias. Estes termos, registrados no Sistema da Previdência Social –

CADPREV – deveriam estar enquadrados conforme Portaria MPAS Nº 402, de 10 de

dezembro de 2008, alterada pelas Portarias Nº 83/2009, Nº 230/2009, Nº 298/2009, Nº

519/2011, Nº 347/2012, Nº 21/2013, Nº 307/2013, Nº 21/2014 e Nº 65/2014. Desse

modo, foram gerados os acordos CADPREV:

• 1691/2013 – Divida originária: Contribuição Servidor;

• 1693/2013 – Divida originária: Contribuição Patronal;

• 1694/2013 – Divida originária: Contribuição Patronal e Aporte;

• 2054/2013 – Divida originária: Contribuição Patronal e Aporte;

• 2588/2013 – Divida originária: Aporte.

Para regularizar a divida previdenciária supracitada, foi necessária a criação de

novos termos de parcelamento, readequando a dívida originária aos prazos e demais

itens estabelecidos pela Portaria já destacada. Assim, os novos acordos CADPREV

obedeceram a seguinte classificação:

Quadro 2 - Resumo do atual parcelamento de dívidas previdenciárias

CADPREV

ANTIGO

CADPREV

NOVOTERMO

Dívida

Originária

Débito Cancelado

CadPrev Antigo

(Principal)

Débito Atualizado

CadPrev Novo

(Principal)

Data

Assinatura

Quantidade

Parcelas1ª Parcela Vencimento

1691/2013 00195/2015 7º TermoContribuição do

Servidor R$ 2.804.733,29 R$ 5.151.695,97 16/03/2015 60 R$ 85.861,60 30/03/2015

1694/2013 00220/20156º Termo

(Rep. 4º e 5º)

Contribuição

Patronal R$ 14.715.619,67 R$ 30.909.416,97 24/03/2015 240 R$ 128.789,24 30/03/2015

1694/2013 00222/20156º Termo

(Rep. 4º e 5º)Aporte R$ 17.724.175,30 R$ 8.906.675,35 24/03/2015 60 R$ 148.444,59 30/03/2015

1693/2013 00246/2015 7º TermoContribuição

Patronal R$ 7.301.713,30 R$ 12.577.669,47 30/03/2015 240 R$ 52.406,96 18/04/2015

2054/2013 00219/20158º Termo

(Rep 1º Ad 3º Ter)

Contribuição

Patronal R$ 4.352.614,01 R$ 13.329.039,33 23/03/2015 240 R$ 55.537,66 18/04/2015

2054/2013 00221/20158º Termo

(Rep 1º Ad 3º Ter)Aporte R$ 7.411.207,79 R$ 180.374,87 23/03/2015 60 R$ 3.006,25 18/04/2015

2588/2013 00245/2015 9º Termo Aporte R$ 4.443.989,36 R$ 2.583.262,90 30/03/2015 60 R$ 43.054,38 18/04/2015

R$ 58.754.052,72 R$ 73.638.134,86 - R$ 517.100,68 - TOTAL





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5.3. Política Anual de Investimentos de 2015

A Política de Investimentos é o documento elaborado por iniciativa do Comitê

de Gestão Financeira que estabelece as diretrizes para a aplicação dos recursos da

autarquia no mercado financeiro, estando presentes as condições de: segurança,

rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, tendo como objetivo maior o

equilíbrio econômico-financeiro e atuarial entre seus ativos (direitos) e passivos

(obrigações). Neste tópico são apresentados os principais aspectos referentes à Política

Anual de Investimentos do IPS referente o exercício de 2015. A mesma pode ser

visualizada na íntegra pelo link: < http://www.ips.es.gov.br/serra/potal-da-

transparencia/2015/Pol_Invest_2015.pdf>.

5.3.1 OBJETIVOS DA GESTÃO

Garantir a manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e os limites de

diversificação e concentração previstos na legislação.

5.3.2 CENÁRIO MACROECONÔMICO E ANÁLISE SETORIAL PARA

INVESTIMENTOS

I) Expectativas quanto à elevação de juros nos Estados Unidos: O crescimento

econômico americano tem se consolidado: dados referentes à redução do desemprego e

elevação da inflação trouxeram consigo fortes expectativas quanto a uma política

monetária mais restritiva. A elevação dos juros terá como objetivo o controle

inflacionário. Nessas situações, as oscilações nas taxas de juros futuras no Brasil

tendem a ser mais contundentes principalmente nos papeis com prazos mais longos,

como as NTN-Bs que compõe os índices IDkA20, IMA-B5+ e IMA-B. A medida do

impacto desta elevação de juros dependerá tanto sua magnitude quanto das condições

macroeconômicas brasileiras.





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II) Acomodação da economia chinesa: O mercado acompanhará de perto as medidas

tomadas pelos formadores da política econômica chinesa e medirão sua efetividade. Em

se confirmando as expectativas - ou seja, um “pouso suave” - a aversão ao risco deve se

reduzir, porém, se não se confirmarem, teremos mais volatilidade no mercado

internacional. Não se pode descartar o comportamento das economias asiáticas: existe

uma queda generalizada na produção e nas exportações.

III) Ajuste fiscal brasileiro: No Brasil, o tema que será acompanhado de perto pelos

investidores será a capacidade do governo ajustar as contas públicas. Num cenário de

queda do PIB e consequente queda de arrecadação de tributos, o corte de gastos passa a

ter papel preponderante na saúde contábil do governo. Desta forma, a busca pelo

superávit primário terá significado especial, principalmente diante da possibilidade da

perda do grau de investimentos por uma segunda agencia internacional de rating.

5.3.3 ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DE PREÇOS

As informações utilizadas para a tomada de decisão serão obtidas de fontes

públicas ou de consultoria especializada. Na aplicação dos recursos em títulos e valores

mobiliários, deverão ser observadas as informações divulgadas, diariamente, por

entidades reconhecidamente idôneas pela sua transparência e elevado padrão técnico na

difusão de preços e taxas dos títulos, para fins de utilização como referência em

negociações no mercado financeiro. A seleção de Fundos de Investimento passará por

duas abordagens: aprovação da Instituição Gestora e avaliação do desempenho do

Fundo.

Os Fundos de Investimento serão objeto de reavaliação de performance, com

metodologia que considere risco e retorno. Os investimentos em renda variável serão

direcionados para Fundos de Investimentos em Ações, categorias compostas por ativos

selecionados a partir de análises fundamentalistas. Poderão ser efetuadas





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movimentações para realocação entre segmentos de investimento, mantendo a margem

de alocação definida.

5.3.4. CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO

O IPS irá manter permanentemente aberto o processo de credenciamento de

instituições financeiras para a aplicação dos recursos. As instituições financeiras

credenciadas não necessariamente receberão aplicações de recursos por parte do IPS.

Somente instituições credenciadas poderão receber aplicações.

Deverão ser observados, de acordo com a Portaria MPS nº 519 de 24/08/2011 e

alterações, art. 3º, as obrigações a serem adotadas para escolha das Instituições

Financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

ou pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários, que receberão

os recursos previdenciários, dentre outros critérios:

Prévio credenciamento da Instituição

Regularidade fiscal e previdenciária da instituição escolhida para receber as

aplicações;

Regularidade do registro na Comissão de Valores Mobiliários da entidade escolhida

para receber as aplicações de serviços e ou consultorias financeiras;

Elevado padrão ético, solidez patrimonial e ausência de restrições junto ao Banco

Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários que desaconselhem

relacionamento seguro com a entidade;

Compatibilidade entre volume de recursos administrados, patrimônio e capacidade

técnica da entidade;

Desempenho positivo da atividade de administração de recursos de terceiros

notadamente reconhecido pelo mercado;

Análise do histórico, experiência, volume de recursos e qualificação técnica do

gestor, administrador e controladores na gestão de recursos de RPPS;





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Verificação da existência de segregação de atividades (Chinese Wall) entre

controlador e administradora de recursos de terceiros;

Compatibilidade com obrigações presentes e futuras do regime atestadas pelo

representante legal do RPPS em caso de aplicações em fundos que apresentem

prazos dilatados de carência e/ou cotização e prazos de desinvestimentos;

Experiência na Gestão de Previdência Pública;

Seja condicionado mediante termo específico que o pagamento de taxa de

performance tenha: periodicidade semestral ou efetuada no ato do resgate, que seja

apurada após a dedução das despesas do fundo, que o parâmetro de referência seja

compatível com a política de investimentos do fundo e que a aplicação supere o

índice de referência.

5.3.5 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO

Seguindo os preceitos da Resolução CMN nº: 3.922/10 e da Portaria MPS nº 519

de 24/08/2011 e alterações, o acompanhamento da gestão dos recursos garantidores será

feito por meio de relatório detalhado contendo informações sobre a rentabilidade das

aplicações, a ser remetido mensalmente pelas Instituições Financeiras onde os recursos

estiverem aplicados. Além disso, o Departamento financeiro em conjunto com o Comitê

de Gestão Financeira elaborarão relatórios detalhados, sobre a rentabilidade e risco das

diversas modalidades de operações realizadas no período.

5.3.6. PUBLICIDADE

A política anual de investimentos, que poderá ser revista no curso de sua

execução com vistas à adequação ao mercado ou a nova legislação, deverá ser

aprovadas pelo órgão superior de supervisão e deliberação antes de sua implementação

efetiva e deverá estar disponível para acesso dos segurados e pensionistas, conforme

Portaria MPS nº519.





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5.3.7 FAIXAS DE ALOCAÇÃO

A Política Anual de Investimentos de 2015 considerou as seguintes faixas de

alocação:

I - Segmento de renda fixa

Quadro 3 – Faixas de alocação – segmento de renda fixa

RENDA FIXA

(¹)

Alocação

Atual

(%)

Limite

Resolução

(%)

Limites de Alocação (%)

Min. META Máx(2).

0% 100% 0% 0% 50%

Títulos Tesouro Nacional (Selic) - art. 7º I, “a”

44,39% 100% 15% 40% 70%

FI 100% títulos do TN – art. 7º, I, “b”

0% 15% 0% 0% 5% Operações Compromissadas com Títulos do

TN – art. 7º, II

22,80% 80% 20% 30% 50% FI Renda Fixa/Referenciados Renda Fixa – art.

7º, III, “a”

Fundos Índice Referenciados IMA ou IDKA –

art. 7º, III, “b”. 0,00% 80% 0,00% 0,00% 50%

15,90% 30% 15% 20% 30%

FI Renda Fixa – art. 7º, IV, “a”

Fundos de Índices de Renda Fixa – Art. 7º, IV,

‘b’ 0,00% 30% 15% 0,00% 30%

0% 20% 0% 0% 0%

Poupança – art. 7º, V

0% 15% 0% 5% 15%

FI em Direitos Creditórios - Aberto – art. 7º, VI

3,19% 5% 0% 3,5% 5% FI em Direitos Creditórios - Fechado – art. 7º,

VII, “a”

5,19% 5% 0% 4% 5% FI Renda Fixa “Crédito Privado” – art. 7º, VII,

“b”

Fonte: Política Anual de Investimentos de 2015 / IPS





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II - Segmento de renda variável

Quadro 4 – Faixas de alocação – segmento de renda variável

RENDA VARIÁVEL

(³)

Alocação

Atual

(%)

Limite

Resolução

(%)

Limites de Alocação

(%)

Min.

MET

A Máx.(4)

0,22% 30% 0% 1,8% 10% FI Referenciados – art. 8º, I

0,00% 20% 0% 0,25% 15%

Fundo de Índices Referenciados em

Ações – art. 8º, II (ETF’s)

3,96% 15% 3% 4,5% 15% FI em Ações – art. 8º, III

1,23% 5% 0% 1,2% 5% FI Multimercado aberto – art. 8º, IV

1,66% 5% 0% 2% 5%

FI em Participações - Fechado – art.

8º, V

1,45% 5% 0% 1,5% 5% FI Imobiliário – art. 8º, VI

Fonte: Política Anual de Investimentos de 2015 / IPS





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5.4 Resumo das Ações do Comitê de Gestão Financeira do IPS – CGF/IPS

5.4.1. ANÁLISE DO PANORAMA FINANCEIRO NO INÍCIO DE 2015

O início de 2015 mostrou-se desafiador para os investidores de todo o mundo. Os

preços das commodities continuam a cair, aumentando preocupações no mundo de uma

inflação mais baixa no médio prazo. O preço do petróleo seguiu em queda, fechando o

mês de janeiro por volta de US$ 47 por barril (WTI), e não há expectativa de que a

produção do óleo seja reduzida pelos principais produtores mundiais no curto prazo.

Outras commodities, como minério de ferro e cobre, também mostraram recuo de

preços, atingindo novas mínimas. Esses preços em queda estão impactando

negativamente os termos de troca dos países exportadores de commodities, com

implicações sobre suas respectivas moedas, o que inclui o Brasil.

No Brasil, novas medidas fiscais foram anunciadas pelo Ministério da Fazenda na

segunda metade de janeiro. Conforme esperado pelo mercado, o governo federal

aumentou os impostos sobre os combustíveis, importações, crédito e cosméticos como

parte de seu esforço para restaurar a confiança dos agentes de mercado na condução de

sua política fiscal. No que diz respeito ao aumento de impostos sobre os combustíveis, a

Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel serão reajustados no montante

das novas alíquotas de PIS/COFINS e CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio

Econômico). Embora medidas adicionais sejam necessárias para que o governo alcance

a meta de superávit de 1,2% do PIB (R$ 66 bilhões) em 2015, o mercado vem

mostrando confiança de que a nova equipe macroeconômica está determinada no

controle das contas públicas. Além disso, os investidores seguem acompanhando de

perto a evolução dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, a fim de prever o

eventual impacto dos riscos relativos ao fornecimento de energia sobre a atividade

econômica.





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As taxas de juros reais seguiram o mesmo comportamento. Como exemplo, as taxas da

NTN-B de vencimento em 2024 e NTN-B 2050 caíram 27 pb e 16 pb, respectivamente,

fechando o mês em 5,79% e 5,93% ao ano.

Em relação à moeda brasileira, o real negociou em território positivo na maior parte do

mês em relação ao dólar norte americano. No entanto, o real encerrou janeiro

praticamente no mesmo preço de encerramento de dezembro do ano passado

(dezembro/2014: R$/US$ 2,6576; janeiro/2015: R$/US$ 2,6829), após o Ministro da

Fazenda comentar que não há nenhuma intenção de manter a moeda artificialmente

apreciada. Além disso, o real também foi afetado negativamente após o anúncio dos

resultados do setor público consolidado. O governo registrou um déficit primário de R$

12,9 bilhões em dezembro e um déficit acumulado de R$ 32,5 bilhões (-0,6% do PIB)

em 2014. O déficit nominal (déficit primário mais pagamentos de juros) de 2014 foi de

6,7% (3,5% pior em relação ao número fechado de 2013).

5.4.2. AÇÕES DO CGF/IPS

Durante o ano de 2015, destacaram-se as seguintes ações decididas durante as

reuniões do Comitê de Gestão Financeira (CGF/IPS):

I - Janeiro: Aprovação por unanimidade quanto a realização de movimentos buscando

a redução do prazo médio da carteira do IPS a fim de reduzir a exposição dos

investimentos às oscilações do mercado que em análise do comitê estavam se

desenhando para os próximos meses, também fora consultado a equipe da Unidade de

Gestão Previdenciária (GP) do Banco do Brasil sobre sua visão do mercado e previsão

dos próximos meses.





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II. Fevereiro: O CGF/IPS verificou oportunidades de investimentos nos fundos

IMOBILIARIO e LOGISTICA, os quais após ampla discussão, foram aprovadas as

intenções de investimentos pelos fatos relevantes destacados na ata do comitê e APRs -

Autorização de Aplicação e Resgate.

III. Março: Nas reuniões realizadas nesse mês, foram lançados os fundos de

T.P.F.2024 o qual pelas características do fundo se mostrou uma interessante alternativa

para o investimento e com garantia de rentabilidade a médio prazo com rendimento

aproximado de IPCA+6,40%, outro lançamento foi o de T.P.F.2030 que compartilha

das principais características do fundo anterior com rendimento aproximado de

IPCA+6,35%. Quanto ao período, a percepção era de que a moeda e as taxas de juros do

Brasil mantiveram-se sob pressão durante o mês. O sentimento de aversão a risco

prevaleceu entre os investidores, alimentado por preocupações em relação a possíveis

obstáculos políticos na implementação dos ajustes fiscais e à piora das expectativas

sobre a atividade econômica. O período também foi caracterizado por um aumento da

volatilidade diante de expectativas em relação ao início do processo de aperto monetário

nos EUA.

IV. Abril: Nas reuniões realizadas durante o decorrer desse mês, foi lançado o IPCA

RF CP onde por manter as características dos fundos discutidos no ano anterior, fora

colocado em pauta e aprovado por unanimidade o investimento no novo fundo.

V. Maio: Verificou-se a oportunidade de investimento em um fundo T.P.R.F.2016, com

atrativo de retorno de IPCA+7,22% graças a papeis NTN-B (o que garante o pagamento

de cupons semestrais) o que reduziria a carteira de investimentos, pela decisão tomada

em janeiro, o comitê entendeu que este seria o momento ideal para finalmente por em

pratica o plano de reduzir a exposição da carteira, resgatando investimento em renda

variável e redução do montante referenciado em IMA-B 5 e IDKA-20, notadamente de

longo prazo.





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VI. Junho: Durante as reuniões realizadas durante o decorrer desse mês, fora apreciada

a oportunidade de investimento IMOBILIARIO, onde após análise do comitê, não se

mostrava atrativo na visão dos membros do comitê. Como este fundo já possuia o

investimento do IPS, a análise da pauta tratava apenas de voto dos cotistas sobre os

investimentos a serem financiados pelo Fundo. Também foram discutidas tendências do

mercado, estratégias de investimentos para o final do semestre e pautadas as

oportunidades e visões dos membros do comitê sobre o desenrolar político nacional e

principalmente sua influencia no cenário econômico, para consenso das visões dos

próximos meses. A análise realizada era de que taxas de juros nominais tiveram forte

elevação no mês. A alta da parte mais curta da curva foi ocasionada principalmente pela

manutenção de um discurso de austeridade do Banco Central do Brasil (BCB) somado à

divulgação do IPCA acima da expectativa do mercado. As taxas de médio e longo prazo

também encerraram o mês bem acima do fechamento de maio, devido a uma nova

decepção com os dados fiscais.

VII. Julho: Durante as reuniões realizadas neste mês, foram discutidas tendências do

mercado e estratégias de investimentos para o inicio do semestre. O mês de julho foi

marcado pelo aumento da volatilidade nos mercados brasileiros. O mercado vivenciou

um movimento de correção nos preços das ações motivado, pela falta de perspectiva na

retomada da atividade econômica local, agravada pelo anuncio da redução nas metas de

superávit fiscal, e no plano internacional pelo comportamento da bolsa chinesa. O

CGF/IPS concluiu que não foram apresentadas novas oportunidades de investimentos

por parte das instituições financeiras.

VIII. Agosto: Mês o qual se constatou uma nova rodada de dados decepcionantes da

atividade brasileira, tanto a curva de juros quanto a moeda brasileira permaneceram sob

forte pressão. Foram discutidas pelo CGF/IPS os desdobramentos dos índices de

desemprego divulgados, seus impactos e possíveis ações defensivas da carteira de

investimentos, além de assuntos relacionados ao fundo Ipiranga, oportunidades de VIII.





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IX. Setembro: Nas reuniões nesse mês foram discutidas o impacto do pacote de corte

de gastos no orçamento para 2016 frente a divulgação do crescimento da dívida pública

no mês, foram ainda discutidas assuntos relacionados ao fundo Ipiranga e atualização

dos preços das unidades do FIP da caixa econômica.

X. Outubro: Nesse mês foram analisadas os principais motivos para a grande fuga de

dólares de nossa bolsa, as principais estratégias de aplicações para o momento e

oportunidades de investimentos para o FI de Participações e assuntos relacionados a

Assembleia Extraordinária do FIDC CASAN.

XI. Novembro: Foram discutidos sobre as quedas nas vendas no comercio, escalada do

dólar, índice de inflação do mês e oportunidades de investimentos para o FI em

Participações.

XII. Dezembro: Nas reuniões realizadas nos dias 3, 8 e 14, durante o decorrer desse

mês, foram discutidos os resultados do ano até o mês anterior e o impacto das notícias

do meio político esperado para o início do próximo ano. Não foram apresentados novas

oportunidades de investimentos pelas instituições bancárias.

5.4.3. CONCLUSÃO DO COMITÊ DE GESTÃO FINANCEIRA/IPS

No Brasil, os indicadores macroeconômicos divulgados no final de 2015 se

mantiveram alinhados com suas tendências recentes, marcadas pela forte deterioração

dos indicadores do mercado de trabalho, aceleração da inflação e taxas negativas para os

indicadores relacionados à atividade doméstica. Diante de tais notícias, a disposição

dos agentes para investir e consumir deve seguir deprimida nos próximos trimestres.





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Refletindo esse cenário, já é projetado que o Produto Interno Bruto (PIB) apresente uma

retração de 3,4% em 2016, após uma queda esperada de 3,7% em 2015.

"Assim se encerra o ano de 2015, marcado por um ambiente macroeconômico

conturbado. Em meio a uma forte crise política no governo federal que se estendeu por

todo o ano, o país enfrentou diversos escândalos de corrupção e perdeu muita

credibilidade perante os investidores, culminando no rebaixamento do grau de

investimento por parte das maiores Agencias de Classificação de Risco Internacionais,

além de contar com uma inflação persistente acima do teto da meta, com tudo isso, o

dólar e os juros disparam, a moeda subindo 48% no ano e os juros indo de 11,75% ao

ano para 14,25%.

Mesmo com o momento político e econômico desfavorável, as reuniões

ordinárias continuam se mostrando proveitosas, com o envolvimento embasado de todos

os membros do Comitê de Gestão Financeira. Encerramos o ano com 2 dos membros do

comitê certificados pela ANBIMA com CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA

Série 20) e 2 membros com CEA (Certificado de Especialista em Investimentos

ANBIMA), acreditamos que com o atual nível de certificação de seus membros o

Comitê de Investimentos do IPS figura na lista dentre os Comitês de Gestão Financeira

mais bem preparados de todo o Brasil.

Os membros do Comitê de Investimentos agradecem o comprometimento desta

diretoria em busca da excelência da gestão dos recursos financeiros do IPS e a

autonomia de analisar quaisquer fundos que surjam no mercado.





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6. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

6.1. Receitas e despesas orçamentárias

Em 2015, o IPS arrecadou um montante de receitas orçamentárias no valor de

R$ 93.238.413,28, cerca de 78,42% do valor previsto originalmente, conforme

detalhado abaixo:

Tabela 5 – Receita orçamentária arrecadada em 2015

Previsto em

2015 Arrecadado em 2015

Arrecadado em

2014

RECEITAS CORRENTES

Receita de Contribuições 72.383.700,00 61.369.718,31 69.388.876,79

Contribuições patronais e de

servidores

72.383.700,00 61.369.718,31 69.388.876,79

Receita Patrimonial 42.100.000,00 33.929.787,92 31.277.671,66

Receita de valores mobiliários 42.100.000,00 33.929.787,92 31.277.671,66

Outras receitas correntes 3.576.300,00 1.599.992,17 2.183.698,76

Multas e juros de mora 3.056.300,00 434.792,32 1.892.677,33

Indenizações e restituições 370.000,00 1.162.304,65 290.726,27

Receitas correntes diversas 150.000,00 2.895,20 295,16

RECEITAS DE CAPITAL

Alienação de bens 840.000,00 0,00 0,00

Alienação de bens móveis 10.000,00 0,00 0,00

Alienação de bens imóveis 830.000,00 0,00 0,00

TOTAL 118.900.000,00 93.238.413,28 102.850.247,21






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Em relação às despesas orçamentárias referentes o exercício de 2015 o IPS

pagou durante o ano um montante no valor de R$ 81.342.635,85, ou seja, 68,41% do

valor orçado, conforme detalhado abaixo:

Tabela 6 – Despesas pagas

CATEGORIA ECONÔMICA /

Atividade ou projeto Orçado em 2015 Pago em 2015 Pago em 2014

DESPESAS CORRENTES

Realizar pagamentos do FUNPREV 94.910.000,00 77.530.167,40 69.800.805,23

Reserva de contingência FUNPREV 15.000.000,00 0,00 0,00

Efetivar manutenção administrativa 6.690.000,00 3.299.661,59 3.089.997,27

DESPESAS DE CAPITAL

Efetivar manutenção administrativa 300.000,00 3.270,00 7.159,90

Implantar e manter nova sede 2.000.000,00 509.536,86 0,00

TOTAL 118.900.000,00 81.342.635,85 72.897.962,40


Ao término do exercício, foram inscritos R$ 488.622,90 em restos a pagar,

sendo R$ 422.121,16 não processados e R$ 66.501,74. Ressalta-se que os restos a pagar

não processados citados anteriormente não serão necessariamente pagos totalmente,

visto que algumas despesas a serem liquidadas não possuíam valor confirmado em 30

de dezembro de 2015.





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6.2. Gastos administrativos

6.2.1 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

Os gastos administrativos são gastos necessários ao funcionamento do Instituto.

Conforme §2º, Inciso V, do Art. 55 e Art. 56, ambos da Lei Municipal 2818, de 05 de

agosto de 2005, os gastos administrativos devem ser custeados pela Taxa de

Administração, que não poderá exceder a 2% (dois por cento) do valor total da

remuneração dos servidores públicos do Município, ativos e inativos e dos pensionistas,

em relação ao exercício anterior. Dessa forma, a Taxa de Administração para 2015 com

valores efetivos foi calculada em R$ 6.763.253,52, sendo arrecadado mensalmente em

parcelas no valor de R$ 563.604,46 sobre o montante de contribuição patronal recebido.

Conforme Tabela 7, a razão entre o valor arrecadado da taxa e o total de pagamentos de

despesas administrativas efetivadas em 2015 resulta em um percentual de 55,90%.

Tabela 7 – Pagamentos de despesas administrativas

Mês / 2015 Valor arrecado da taxa Pagamentos - gastos

operacionais Percentual

Arrecadado x Pago

JANEIRO R$ 563.604,46 R$ 213.793,85 37,93%

FEVEREIRO R$ 563.604,46 R$ 265.938,78 47,19%

MARÇO R$ 563.604,46 R$ 235.399,93 41,77%

ABRIL R$ 563.604,46 R$ 246.444,37 43,73%

MAIO R$ 563.604,46 R$ 280.533,81 49,77%

JUNHO R$ 563.604,46 R$ 316.580,81 56,17%

JULHO R$ 563.604,46 R$ 247.372,62 43,89%

AGOSTO R$ 563.604,46 R$ 739.596,31 131,23%

SETEMBRO R$ 563.604,46 R$ 230.994,13 40,99%

OUTUBRO R$ 563.604,46 R$ 267.836,74 47,52%

NOVEMBRO R$ 563.604,46 R$ 381.674,02 67,72%

DEZEMBRO R$ 563.604,46 R$ 354.158,48 62,84%

TOTAL R$ 6.763.253,52 R$ 3.780.323,85 55,90%

Fonte: Tesouraria/IPS





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6.2.2 IMPLANTAR E MANTER NOVA SEDE

O IPS sempre busca trabalhar com excelência na promoção da qualidade de vida

dos segurados. O projeto de implantação da nova sede é uma grande vitória para os

servidores e pensionistas do município que há anos frequentam a sede do Instituto e

sabem das dificuldades de acesso que o prédio possui.

A primeira etapa constituiu na desapropriação do imóvel localizado ao lado da

atual sede. Para isso, em agosto de 2015 foi pago um montante de R$ 509.536,86

mediante depósito judicial em cumprimento a Decisão Liminar proferida nos autos do

processo de nº 0015704-85.2015.8.08.0048 - Ação de Desapropriação, que tramita na

Vara da Fazenda Pública Municipal da Serra, impetrada pelo Instituto de Previdência

dos Servidores do Município da Serra em face dos requeridos Valdir Jonacir Goldner e

Zelena Rosa Moura Goldner.

Para 2016, estudos serão realizados a fim de verificar os procedimentos

necessários para a reforma. Apesar da necessidade da contratação de profissionais

especializados, o IPS conta com uma comissão interna de servidores para tratar dos

assuntos relacionados a esta questão.





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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório demonstra a transparência dos trabalhos realizados pelo

Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra, além dos demais valores

que regem este instituto, tais como confiabilidade, excelência, impessoalidade,

legalidade, moralidade e respeito. Incorporamos novos conceitos e novas ferramentas de

aprimoramento e excelência em gestão pública na previdência dos servidores

municipais. Para 2016, o desafio é perseguir a excelência e honrar aqueles

compromissos que tornam o IPS imprescindível aos segurados, com uma gestão de

qualidade, econômica, transparente e eficiente.

Na certeza de ter honrado a confiança que nos foi depositada por todos os

beneficiários e segurados, bem como toda a equipe de servidores e colaboradores, nos

colocamos a disposição para esclarecimentos de eventuais dúvidas.

Serra, 07 de Março de 2016


Diretor Presidente do Instituto de Prev. dos Servidores do Município da Serra - IPS

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