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coração. Nesta edi- ção, o Jornal dos Apo- sentados conta um pouco da história de Francisco Martinez que, em setembro, completa 92 anos. Rio Preto e, no pós-2ª Guerra Mundial, traba- lhou e morou em São Paulo. Tudo isso antes de voltar para a cidade que recebeu seu avós, vindo da Espanha, e se tornar um jauense de AAPJ cobra soluções para área central Ano 2 - Edição 035 www.jornaldosaposentados.com.br Setembro de 2013 Região em frente ao prédio da entidade é utilizada como estacionamento de veículos pesados Página 9 COMEMORAÇÃO Martinez completa 92 anos Ele é filho e neto de espanhóis que, no co- meço do século passa- do, cruzaram o oceano atlântico e desembar- caram no Brasil em busca de uma nova vida, de novas opor- tunidades. Nasceu na Argentina, em uma das andanças dos imi- grantes em busca de melhore condições de trabalho, trabalhou pe- sado nas lavouras da região de São José do JAÚ Págs. 12 e 13 Colaboração Pedro A. Biazetti Associação faz triagem auditiva Em parceria com o Centro Auditivo CliSou- nd de Bauru, a Associa- ção dos Aposentados de Jaú realiza uma tria- gem auditiva. A ação acontece no dia 30 de setembro e o associa- do deverá agendar sua participação. Pág. 18

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

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Edição setembro 2013

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Page 1: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

coração. Nesta edi-ção, o Jornal dos Apo-sentados conta um pouco da história de Francisco Martinez que, em setembro, completa 92 anos.

Rio Preto e, no pós-2ª Guerra Mundial, traba-lhou e morou em São Paulo. Tudo isso antes de voltar para a cidade que recebeu seu avós, vindo da Espanha, e se tornar um jauense de

AAPJ cobra soluções para área central

Ano 2 - Edição 035 www.jornaldosaposentados.com.br Setembro de 2013

Região em frente ao prédio da entidade é utilizada como estacionamento de veículos pesadosPágina 9

COMEMORAÇÃO

Martinez completa 92 anosEle é filho e neto de espanhóis que, no co-meço do século passa-do, cruzaram o oceano atlântico e desembar-caram no Brasil em busca de uma nova vida, de novas opor-

tunidades. Nasceu na Argentina, em uma das andanças dos imi-grantes em busca de melhore condições de trabalho, trabalhou pe-sado nas lavouras da região de São José do

JAÚ

Págs. 12 e 13

Colaboração Pedro A. Biazetti

Associação faz triagem auditivaEm parceria com o Centro Auditivo CliSou-nd de Bauru, a Associa-ção dos Aposentados de Jaú realiza uma tria-gem auditiva. A ação

acontece no dia 30 de setembro e o associa-do deverá agendar sua participação.

Pág. 18

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Ainda na r e p e r -c u s s ã o

positiva da edi-ção de agosto do Jornal dos A p o s e n t a d o s - que veiculou material espe-cial em alusão ao aniversário de Jaú – a edi-ção de setembro tem, por outros fatores, tudo para se tornar uma das mais bem lembradas pelo leitor nos últimos meses.

Isso porque o J.A. homenageia Francisco Marti-nez, conhecida figura da socie-dade jauense (e colunista desta Página 2) que neste mês chega à incrível mar-ca de 92 anos. Incrível porque ele avança na escala das nove décadas com uma jovialidade de fazer inveja a muita gente com a metade de sua idade e com uma luci-dez ainda privi-legiada.

Não bastasse isso, Martinez ainda é o dono (e o autor) de uma das mais belas histórias de luta e supera-ção já contadas em solo jauen-se. Uma parte

Uma edição mais do que especial

Editorial

dessas histórias, o Jornal do Aposen-tado – com con-sulta a partes da biografia pessoal do homenageado – revela para a comunidade.

Outro assunto importante desta edição é a reivin-dicação da AAPJ (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú) feita às auto-ridades municipais competentes para que apresente uma solução para a área em frente à sede da entidade. A AAPJ entende que o espaço po-deria ser melhor utilizado o que be-neficiaria não só o associado, mas toda a comunida-de que precisa se deslocar por aque-la movimentada parte do centro.

É a AAPJ cum-prindo com seu dever primordial, o de defender e trabalhar por me-lhor qualidade de vida ao seu asso-ciado. Mas, mais do que isso, tam-bém é uma impor-tante entidade de classe jauense fa-zendo valer o peso de seus mais de 5 mil associados e usando sua repre-sentatividade para cobrar melhorias para a população em geral.

2 Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Produção e Projeto Gráfico: Jornal dos AposentadosDesigner responsável: Thaís Miranda Pedroso Gutierreswww.jornaldosaposentados.com.brwww.facebook.com/jornaldosaposentados

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo ou não corresponder à opinião deste jornal.

Editor e jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367Impressão: GRCI Editora Ltda METiragem: 15.000 exemplaresCirculação: Areiópolis, Barra Bonita, Borebi, Igaraçu do Tietê, Jaú, Lençóis Paulista, Macatuba e Pederneiras/SP

Jornal dos Aposentados: [email protected] www.facebook.com/jornaldosaposentadosComercial: Pedro: (14) 9773-6842 (Jaú)

Artigo de

Volto a falar sobre a saúde, agora generalizando,

não só do idoso. O tema saúde, entre

os idosos, é um dos mais corriqueiros assuntos.

As doenças são agen-tes de proteção do corpo. Sem elas, ignoraríamos o que nos faz bem ou mal. À primeira manifestação de uma doença, o bom senso leva-nos a refletir e a buscar a causa que a determinou, procurando evitar a repetição.

As doenças não são consequências do acaso ou agentes externos. São provocadas, quase sem-pre, pelo desconhecimen-to das leis da vida sã, que fixam a natureza e a dose de alimentação, o jogo fisiológico de nosso orga-nismo e as necessidades de nossas energias para o emprego de nossas for-ças vitais. Todo o erro de conduta sobre o conjunto destes elementos ocasio-nam um desacordo entre o homem e as leis da na-tureza. Daí resulta uma desarmonia e um enfra-quecimento das resistên-cias físicas, que finalmen-te acabam na doença.

Se o homem vive uma vida sadia, se tem suas forças vitais intactas, uma doença ou um micróbio que facilmente infecciona uma criatura, derrubando-a, é facilmente repelido por um organismo dono de todas forças vitais. Consideremos, ainda, que o nosso pensamento tem grande influencia sobre a nossa saúde. Podemos atrair a saúde ou a doen-ça segundo o nosso esta-do mental. Há uma no-breza de espírito que cura

A Saúde

Opinião

Francisco MartinezFrancisco Martinez é aposentado, associado e ex-diretor da Associação dos Aposentados de Jaú.

Há cada vez menos europeus no mundo. E eles estão cada vez mais velhos. É o que indica uma pesquisa do Departamento de Polí-ticas para Educação e Mercado de Trabalho do instituto econômi-co IDW, na Alemanha. Ao mesmo tempo, os europeus estão fican-do mais velhos. Itália, França e Alemanha têm a populações mais velhas da Europa. De acordo com o relatório, não é a taxa de natali-dade, mas sim a migra-ção que traz o maior impacto sobre o cres-cimento da população europeia. Atualmente, cerca de 20 milhões de cidadãos não europeus vivem no continente.

O programa Viaja Mais, do Ministério do Turis-mo, prevê três proje-tos: “Viaja Mais Melhor Idade”, o “Viaja Mais Jovem” e o “Viaja Mais Trabalhador”. O incen-tivo à terceira idade recairá sobre pessoas com mais de 60 anos, aposentados e pen-sionistas e se voltará principalmente para períodos de baixa tem-poradas. A portaria ainda não traz infor-mações específicas so-bre os incentivos que serão concedidos a jo-vens e trabalhadores, detalhes que devem ser estabelecidos em pu-blicação posterior.

Estatística

NOTAS

Incentivo

.

melhor as doenças do que fazem os remédios. A imaginação pode salvar ou matar. Tem fechado chagas que nenhum bál-samo poderia curar; foi o pensamento que operou a cura sem o auxilio de nenhum remédio.

Só agora se começa a compreender as forças de que é dotado um homem, capaz de, por forte pen-samento e com a fé que transporta montanhas, curar suas próprias doen-ças até a de seus seme-lhantes. Pois não nos dei-xou Jesus a lição, que ao curar aos doentes, sempre dizia: não fui eu que te curei, mas tua fé? Com-preenda-se todavia, que para tais milagres, impor-ta ter uma alma pura e um corpo saudável.

Toda energia mental emitida fortemente, boa ou má, acaba impondo-se. É pois importante que saibamos conviver e aproximar-nos daqueles de mais nobre caráter, que irradiam alegria e es-palham o bem, evitando as pessoas que de tudo se queixam, difundindo a desarmonia e a tristeza. Quem não sabe ser feliz e alegre deve procurar mu-dar sua maneira de pen-sar e agir. São bem raros aqueles que conhecem a verdadeira medicina do corpo e da alma.

Para bem cumprirmos a nossa missão na vida com a família e os ami-gos, devemos manter nossos poderes físicos e morais. E para isso, será preciso regime e atos se-veros na alimentação e exercícios físicos; e uma fiscalização permanen-te de cada pensamento

e ação, que tenha como objetivo, beneficiar a to-dos. Quando conseguir-mos controlar nossos impulsos dominando nossos nervos, mantendo o sangue frio em todas as circunstancias, não nos deixando influenciar pe-los acontecimentos de-senrolados a nossa volta, poderemos modificar até nosso futuro.

A revista Veja de 26 de outubro de 1988, publi-cava uma grande repor-tagem sobre a doença criada pela mente tam-bém a cura pela mente, sob o título: As Emoções e a Saúde, que diz: Há dezenas de casos docu-mentados de homens que faleceram pouco de-pois da morte da esposa – ou vice versa. Um nú-mero assustadoramente alto de indivíduos que sofreram ataques cardía-cos logo após a morte de parentes ou amigos. Há muitos exemplos de indi-víduos que ficam doentes após se divorciarem e de muitos que sofreram um ataque cardíaco pouco depois de terem perdido o emprego.

Ao se fazer as pesqui-sas sobre o tema saúde & emoções, os cientistas descobriram que emo-ções positivas como a “alegria”, devem tornar o corpo mais saudável, podem até curar uma doença. O “stress” pre-dispõe o organismo a doenças. Uma boa dose de humor nos ajuda a manter a saúde.

Que os casos mencio-nados aqui, sirvam para o prezado leitor tirar suas conclusões, é o que o re-dator lhe deseja.

Page 3: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

bro- A vigilân-cia sanitária constata a contaminação das vítimas do acidente radioativo de Goiânia.

• 30 de se-tembro - Em 1957 é criada a RFFSA (Rede Ferrovi-ária Federal).

Tempo de Serviço).

• 14 de setembro - Em 1974, é lançada a Linha Azul, a pri-meira do metrô de São Paulo.

• 17 de setembro - Em 1985, o Brasil conhece o primeiro grande apagão elé-trico de sua história.

• 29 de setem-

• 5 de setem-bro - Em 1972, 11 atletas israelenses morrem em um atentado do grupo terrorista Setembro Negro, nos Jogos Olímpicos de Muni-que, na Alemanha.

• 13 de setem-bro - Em 1966, o governo brasileiro cria o FGTS (Fun-do de Garantia por

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 3Painel

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•28 de setem-bro - Em 1992, Câmara dos De-putados aprova abertura de pro-cesso de impe-achment do en-tão presidente Fernando Collor de Melo.

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•2 de setembro - Em 1962, Pelé marca seu gol número 500.

•12 de setembro - Em 1962, o presidente americano John Fitz-gerald Kennedy faz um dos seus discursos mais famosos, dando largada para a corrida espacial.

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Pequenas mudanças na dieta aumentam a longevidade do motor do nosso organismo

O c o l e s t e r o l em excesso é uma das duas

principais causas de problemas cardíacos (a outra é o tabagis-mo), sobretudo, de-pois dos 60 anos. Em grande quantidade na corrente sanguí-nea, aumenta o risco de aterosclerose, in-farto e AVC.

Muita gente não acredita no poder

1 – Troque o leite inte-gral pelo desnatado, que tem similares de prote-ínas, cálcio e vitaminas, porém, baixo teor de gor-dura saturada.

2 – No desjejum troque o cereal industrializado, rico em açúcar e pobre em fibras, por aveia em flocos.

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Coração saudável

Saúde

preventivo da ali-mentação planeja-da, mas pequenas mudanças na dieta podem funcionar. Pri-meiro, uma definição do perigo. O coleste-rol é dividido em dois principais subtipos, o HDL, o colesterol bom, e o LDL, o ruim. O segundo se depo-sita nas paredes das artérias, enquanto que o primeiro faz o

3 - Troque o francês pelo integral e aumente o consumo de fibras que reduzem a absorção de gorduras pelo organismo. Em vez da manteiga, rica em colesterol, use queijo cottage, que tem baixo teor de gordura, coleste-rol e poucas calorias.

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Cristiano Guirado

contrário, “limpa” as paredes arteriais.

Assim sendo, níveis altos de LDL ou níveis muito baixos de HDL representam risco de desenvolver doenças cardiovasculares. O ideal é chegar a um equilíbrio entre os ní-veis dos dois tipos de colesterol, e não eli-miná-los, como reza o senso comum. Pre-cisamos de colesterol

4 – Na cozinha, troque o óleo de soja pelo de oliva, que tem bem menos gor-duras insaturadas.

5 – Tire a pele do fran-go antes dele ir para a panela, para evitar que a gordura e o colesterol pe-netrem na carne magra e mais saudável.

no corpo.Sobre a dieta, quan-

to mais rica em fibras e pobre em gorduras saturadas for, me-lhor. Mas o colesterol elevado nem sempre é fruto de uma ali-mentação inadequa-da. Distúrbios hor-monais, doenças e fatores hereditários tornam mais difícil o controle da qualida-de do sangue.

6 – Use macarrão inte-gral e troque o molho bran-co por molho de tomate.

7 - Substitua o suco de laranja pelo de uva, rico em flavonoides – antioxi-dantes poderosos que evi-tam a formação de placas nas paredes das artérias.

8 – Em vez de salga-

A ingestão de alimentos ricos em fibras, reduz a absorção de gorduras pelo organismo

dinho, vá de pipoca no lanche. Feita na panela (esqueça a de micro-on-das) ela aporta fibras. Já os salgadinhos, só fornecem gordura e sódio.

9 - Troque a carne ver-melha por peixe duas vezes na semana. Isso vai ajudar a reduzir as

quantidades de LDL in-gerido na primeira e a aumentar o HDL.

10 - Priorize os vegetais crus em vez dos cozidos: a vantagem desta troca é aumentar o consumo de fibras, que ajudam a diminuir a absorção de colesterol.

Dicas para comer (e viver) melhor

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

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Qualidade do sono é essencial para uma velhice sau-dável; conheça os distúrbios mais comum nos idosos

Inimigos dos sonhos

Assim como os ossos, a pele, o co-

ração e a alimen-tação, o sono é um elemento importan-te das nossas vidas que merece atenção especial depois dos 60 anos. Na medida em que envelhe-cemos, noites bem dormidas são cada vez mais importan-tes para uma boa qualidade de vida.

E assim como ou-tras frentes impor-tantes da vida hu-mana, na terceira idade o sono tem seus inimigos es-pecíficos. Uma série de distúrbios – que pode transformar

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 5Saúde Divulgação

Cristiano Guirado

Doenças do sono estão associadas a doenças neurológicas ou cardiorrespiratórias qualquer hora de dormir em pesadelo – são “especialistas” em terceira idade.

O principal deles é a insônia, comum em várias etapas da vida, mas que quase sempre está associada a outra doença mais gra-ve. Estudos com-provam que 38% da população idosa sofrem com a falta de sono, geralmente associada a doen-ças neurológicas ou cardiorrespiratórias, também pode estar relacionadas com a depressão ou o uso de uma série de me-dicamentos.

As famosas para-

das de respiração durante o sono tem nome: apneia. Ela causa vários breves despertares e im-pedem o paciente de ter uma noite de sono tranquila. O distúrbio está fre-quentemente asso-ciado aos roncos e sua incidência au-menta com o enve-lhecimento. Quase 60% da população com mais de 65 anos sofrem de ap-neia.

Com o envelhe-cimento, aumenta a frequência dos movimentos dos membros inferiores durante o sono. A pessoa tem a sen-

CorticóidesAntiinflamató-

rio potente, usado em casos de asma, reumatismo, doen-ças neurológicas

DiuréticosUtilizado em

casos de pressão alta e em pacien-tes com inchaço

Bronco-dilatadores

Também usado nos casos de asma, re-laxa a musculatura dos brônquios, faci-litando a respiração

Beta-bloqueadores

Têm finalidade se-melhante aos bronco-

Medicamentos que podem interferir no sono

dilatadores, sendo utilizados no tra-tamento de car-diopatias

Tranqui-lizantes

Deixam a pes-soa sonolenta, mas nem sempre fazem o indivíduo dormir

sação de “arrasta-mento” das pernas, causando desperta-

res e diminuindo o tempo de sono do indivíduo. O pacien-

te desenvolve insô-nia, irritabilidade e cansaço mental.

Page 6: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Inversão de papeis Chegou a hora dos filhos cuidarem dos pais? Esse momento é inevitável e não precisa ser traumático

Cristiano Guirado

6Saúde Divulgação

Ativos, positivos, bem dispostos. Assim são os

idosos do século 21. No entanto, as limi-tações impostas pela idade podem tardar, cada vez mais, mas não falham. Por mais que o cérebro de uma pessoa mais velha per-maneça sempre ante-nado, chega uma hora em que a pessoa se afastada gradativa e diariamente do mundo em que mora.

E fica a pergunta: quando é hora de in-tervir? Em que mo-mento da vida deve-se sacrificar a liberdade – de pais e filhos – em detrimento da necessi-

dade? A resposta vem de uma única palavra, rotina. Para os mais velhos, quase nada é mais importância que a rotina. Ou seja, quan-do a rotina começa a ser prejudicada pelo envelhecimento de um familiar, é hora de in-tervir e começar a cui-dar dos pais.

Essa troca de papéis será cada vez mais fre-quente nas famílias brasileiras. Com o au-mento da expectativa de vida no país, a atual geração de idosos deve viver bem mais que os seus pais.

Uma estatística in-teressante: nove entre dez pessoas que as-

sumem o cuidado de um familiar idoso são mulheres (esposa, irmã, filhas, netas ou até no-ras). Mais da metade desses cuidadores tem mais de 50 anos e 30%, mais de 65 anos.

Diante de doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkin-son, ou de problemas de saúde mais graves, que afetem a cognição e a mobilidade, pode ser necessário auxí-lio externo. Se o idoso precisa de ajuda para se alimentar e vestir-se, é recomendável a contratação de um cuidador profissional. Quando mais de três cuidadores são neces-

sários, a melhor opção pode ser uma casa de repouso. É comum o idoso se sentir rejeita-do com a ajuda exter-na, mas os filhos devem ser firmes e demons-trar que o objetivo é melhorar a qualidade

de vida e que isso não significa que ele está sendo menos amado.

Entender as vonta-des e desejos do idoso também é fundamen-tal. Envelhecer com qualidade de vida sig-nifica ter suas escolhas

respeitadas, seja a hora em que prefere fazer a refeição ou a concreti-zação de um novo rela-cionamento amoroso. É uma fase de muitas perdas e, perder a au-tonomia talvez seja a mais dolorosa.

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Expectativa de vida dos idosos atuais são maiores que a de seus pais

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Na mesa depois dos 60

Uma nova ten-dência nos Es-tados Unidos

– e que em breve deve ganhar o mundo – está aquecendo o merca-do estético. É cada vez maior o número de mu-lheres que se submete a cirurgias plásticas na terceira idade. Segun-do dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, em 2010 (é a amostragem mais recente) houve 84.685 procedimentos cirúrgicos em pacien-te de 65 anos ou mais. Foram mais de 26 mil lifts de face; 24.783 operações de pálpe-bra; 6.469 lipoaspira-ções; 5.874 reduções de seios; 3.875 lifts na testa; 3.339 lifts de seio e 2.414 implantes de seios.

Segundo especialis-tas, esses números vêm crescendo de forma consistente há anos e a tendência é que o cres-cimento acelere agora, época em que o mundo começa a assistir uma nova formatação do perfil da terceira idade. Segundo os médicos do

setor, as razões são das mais variadas, desde satisfação pessoal, con-corrência profissional à busca por novos parcei-ros. A maioria vai para a mesa de cirurgia por-que está simplesmente cansada de sinais clás-sicos da velhice, como queixos duplos, braços que balançam e pálpe-bras caídas.

RiscosQualquer tipo de ci-

rurgia apresenta riscos e ainda são poucos os estudos focados em cirurgias estéticas em pacientes da terceira idade. Os mais velhos podem demorar mais para se recuperar e os resultados talvez não durem tanto tempo. Fora isso, a medici-na diz que os riscos não são maiores para quem tem mais de 65 anos em relação ao restante da população.

Especialistas são unâ-nimes em dizer que a idade cronológica importa menos que a fisiologia do pacien-te. Testes preliminares

devem descobrir pro-blemas que poderiam causar complicações no procedimento, como doenças cardíacas e pulmonares, dia-betes e pressão alta, além do uso de me-dicamentos como an-ticoagu-lantes.

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 7Saúde

Divulgação

Nos Estados Unidos, cirurgias plásticas viram mania na terceira idade

A modelo americana Cindy Joseph, de 62 anos, admite nunca ter feito cirurgia plástica e assume os cabelos grisalhos, diz que tem preferido “deixar a natureza seguir seu curso, cuidando do corpo e do espírito”

Cristiano Guirado

Page 8: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

www.aapjau.com.br

8Associação Thaís de Oliveira Rezende, Odontogeriatra - Uberlândia/MG

Fernando Luiz B. Montenegro - Mestre e Doutor - São Paulo/SP

Boca saudável

Propiciar um en-velhecimento saudável a toda

população é objetivo dos Gerontólogos e neste propósito, tam-bém se destacam os Odontogeriatras. Saúde bucal na terceira idade consiste na manuten-ção dos dentes sau-dáveis de acordo com aspectos biológicos: de-volver a habilidade para bem mastigar, melhorar a sensibilidade gustati-va, ajudar em uma fona-ção adequada e estética que ajude na reinserção social. Com isso, propor-cionando bem estar e qualidade de vida.

Nos últimos anos, a maior consciência pre-ventiva dos pacientes e dos profissionais foi uma contribuição es-sencial para a preser-vação dos dentes na-turais. Isso aumentou, consequentemente, a demanda por tratamen-tos odontológicos mais complexos e os índices de edentulismo caíram. Não se pode mais con-ceber a ideia de que perder dentes é ineren-

te ao envelhecimento.As extrações dentais

acontecem pelo acú-mulo de placa bacteria-na e formação de cálcu-los dentais que são as principais agentes cau-sadores da doença pe-riodontal que associada à higiene oral deficien-te e limitações físicas, são os maiores respon-sáveis pela indicação de remoção dos elementos dentários. Somam-se a estes fatores a privação de orientações edu-cacionais e atividades preventivas para estes indivíduos. Além de fa-tores culturais como a falta de consciência da importância da higiene oral na manutenção da saúde bucal e por con-seguinte da saúde geral, já que é impossível dis-sociar a interdependên-cia entre ambas.

As perdas de alguns dentes e o uso de próte-ses inadequadas dimi-nuem a eficiência mas-tigatória de 50% a 85%, ocasionando um menor consumo de nutrientes essenciais, levando à alterações nutricionais.

A saúde bucal como fator fundamental à saúde do idoso

Assim, estes pacientes deixam de consumir, sobretudo alimentos ricos em fibras, proteí-nas e vitaminas, muitos essenciais para sua boa recuperação orgânica. O processo digestivo se inicia na cavidade oral e a formação do bolo alimentar nestes indi-víduos é inadequada, sobrecarregando inclu-sive o trânsito estoma-cal posterior, trazendo graves prejuízos a este órgão com não absor-ção adequada dos bons nutrientes da dieta dos idosos.

A microbiota oral, aumentada em volu-me pelos problemas gengivais,por exemplo, pode causar diversas moléstias sistêmicas promovendo depósitos de colônias bacterianas em outros tecidos hu-manos e bactérias como Streptococcus viridans e Staphylococcus aureus estão relacionadas à endocardite infecciosa, cujos ricos podem ser minimizados com a eli-minação dos focos infe-ciosos da cavidade oral.

A aspiração de con-teúdos infectados orais como a saliva e de bactérias patogênicas gram-negativas podem atingir o trato respira-tório inferior e agravar quadros de pneumonia, doença de grande im-portância clínica para pacientes geriátricos.

Pacientes idosos com entubação naso-gástri-ca tem uma significante prevalência de coloni-zação da orofaringe por patógenos e alterações do fluxo salivar, sendo relatados como riscos para a pneumonia as-pirativa. É necessário para estes pacientes a mais perfeita revisão dos procedimentos de higiene oral existentes.

Estudos confirmam a tese de que as dentadu-ras podem ser conside-radas uma importante reserva de microorga-

nismos que colonizam a faringe. Por isso, é importante controlar, com bastante cuidado, a placa bacteriana nas dentaduras para pre-venir a ocorrência de pneumonia.

Pacientes portado-res de próteses totais e removíveis podem apresentar ainda a chamada estomatite protética, com a qual associa-se Candida al-bicans, determinando a chamada candidíase eritematosa. Esta con-dição torna-se ainda mais relevante quando paciente está sendo submetido à terapia com antibióticos, imu-nosupressores e tera-pias anti-cancerígenas.

O cuidado aos idosos deve ser diferenciado, idealizando modelos de atenção multidi-mensional com carac-

terísticas peculiares pela presença de múl-tiplas enfermidades que determinam limi-tações funcionais e psi-cossociais.

A longevidade com qualidade de vida é um ideal convergente com premissas da promoção da saúde. Viver mais e bem é um ideal inti-mamente relacionado à saúde em sua com-preensão mais ampla como potencial de sa-tisfação das aspirações humanas.

A velhice relaciona-se intimamente com a preservação da auto-nomia do indivíduo. A promoção do envelhe-cimento saudável para a atenção ao idoso está relacionada com as práticas de saúde, em geral, e é vista como valiosa conquista hu-mana e social.

Os profissionais que atendem na Associação: Fabianete Cristina Ferin Rodrigues, Daniel Navarro Biazeti, Rodrigo Hernandez Defani e Carollinie Dias Knob

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 9: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 9

Busca por melhorias

Não é de hoje que o mo-rador de Jaú

sofre quando tem algum compromisso ou assunto para ser resolvido na região central da cidade. A escassez de vagas para estacionamen-to faz com que os motoristas transitem por mais tempo, des-perdiçando tempo, combustível e so-brecarregando ainda mais o fluxo viário.

Nos últimos meses, A AAPJ (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú) tem se engaja-do na resolução de um problema que há muito incomoda os associados e comu-nidade em geral, que precisa se deslocar e transitar por aquela movimentada região da cidade. A área em frente à sede da entidade serve para estacionamento de veículos de grande porte e acaba ser-vindo como dormi-tório para moradores de rua.

O assunto já foi tratado em uma sé-

rie de reuniões da diretoria da associa-ção. A AAPJ fez um pedido as autorida-des municipais para que providências se-jam tomadas. A enti-dade entende e co-bra que os ônibus e caminhões sejam re-tirados do local, por ficarem o dia todo ocupando espaço público sem pagar nada.

O fluxo de pesso-as naquela região é muito alto. Só em atendimentos fei-tos pela farmácia da AAPJ, são cinco mil pessoas por mês que se deslocam pela rua Humaitá.

A AAPJ chama a atenção para a im-portância da área em questão no contexto urbano de Jaú. É uma região central e de grande movimento comercial. Reformu-lada e regulamen-tada para estacio-namento de carros e motos, aumentaria consideravelmen-te a mobilidade no centro da cidade, fa-cilitando a vida do jauense.

Cristiano GuiradoTrânsito

AAPJ cobra o Poder Público Municipal por melhorias na área em frente ao prédio da associação

Fotos: Pedro A. Biazetti

Ônibus e caminhões estacionados incomodam os associados e comunidade em geral, que precisa se deslocar e transitar pelo centro da cidade

Page 10: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

que especial. Se o dinheiro não

for suficiente, o ide-al seria contratar um empréstimo consig-nado para quitar o saldo restante. O con-signado opera com as taxas de juros mais baixas do mercado. Já os aposentados e pensionistas com a renda muito compro-metida com emprés-

Jornal dos Aposentados - Setembro de 201310Economia

Terceira idade endividada

Pesquisa SPC mostra que a maioria dos devedores do

comércio tem mais de 65 anos

Segundo pes-quisa do SPC (Serviço de

Proteção ao Crédito), 50,49% do total dos consumidores ina-dimplentes têm dívi-das com valores su-periores a R$500. E no comércio, a maior parte desta lista de inadimplentes te mais de 65 anos. Eco-nomistas apontam essa realidade como reflexo da compra de bens duráveis, na maioria das vezes, parceladas ao lon-go de vários meses. O agravamento dos problemas de saú-de – e consequente comprometimento do orçamento com a compra de remédios – reforçam o cenário da terceira idade en-dividada.

Presente em mui-tos lares de situação financeira conturba-da, a falta de plane-jamento costuma se tornar a grande vilã depois dos 60 anos. Por isso a inadim-plência na melhor idade é mais comum do que se pensa. Sem um bom controle do

Cristiano Guirado

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Parcelamento de compras a longo prazo e gastos com remédios reforçam o cenário da terceira idade endividada

orçamento fica difícil honrar os compro-missos de forma or-denada, mesmo com orçamento compatí-vel.

Especialistas indi-cam que baratear o custo de vida é um dos caminhos. Além de atendimento mé-dico e uma série de medicamentos que a rede pública de saú-de fornece gratui-tamente, o Governo Federal oferece uma série de benefícios para idosos. infor-mar-se sobre servi-ços gratuitos é uma boa forma de deso-nerar o orçamento.

Economistas da Serasa Experian recomendam que aposentados e pen-sionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) – que começaram a re-ceber a antecipação da primeira parcela do décimo tercei-ro salário na última semana de agosto - utilizem essa verba para quitar as dívi-das mais caras, como o rotativo do cartão de crédito e o che-

timos consignados, devem aproveitar a primeira parcela do décimo terceiro salá-rio para reduzir o en-dividamento.

Para os que esti-verem com a vida financeira em dia, a dica é poupar para abatimento de des-pesas futuras, como férias de final de ano, IPVA (Imposto sobre

a Propriedade de Veículos Automoto-res) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). É impor-tante lembrar que a segunda parcela do décimo terceiro sa-lário será menor, de-vido ao desconto do Imposto de Renda.

O primeiro passo para sair da inadim-plência é procurar

as empresas credo-ras para negociar os débitos e limpar o nome. Organize as dívidas e comece pe-las têm juros mais altos. A renegociação ou pagamento da dí-vida deve ser feito diretamente com a empresa para a qual está devendo. Evite a contratação de inter-mediários.

Page 11: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Ailton Tipó Laurindo - Advogado e vereador em Lençóis Paulista

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 11Jurídico

Aposentadoria especial para deficientes entra em vigor em novembroNova espécie de aposentadoria destina-se aos deficientes que contribuem ou já contribuíram para a Previdência Social

Com previsão na Constitui-ção desde a

Emenda Constitucio-nal 47 de 2005, a Apo-sentadoria Especial para Deficientes não era exercida na prá-tica, por falta de Lei Complementar disci-plinando seu uso. As pessoas portadoras de deficiência tinham que cumprir os requi-sitos e critérios gerais previstos para todos os demais segurados.

Finalmente, em oito de maio de 2013, foi publicada a LC 142/2013, que teve a incumbência de regu-lamentar o §1°, do ar-tigo 201 da Constitui-ção Federal de 1988, referente à aposenta-doria da pessoa com deficiência segurada do RGPS - Regime Ge-ral de Previdência So-cial.

Para o reconheci-mento do direito à aposentadoria, consi-dera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimen-tos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem obstruir sua participa-ção plena e efetiva na

sociedade.O conceito estabe-

lecido é abrangente, haja vista que a re-ferida LC não definiu o conceito de impe-dimentos de longo prazo, bem como o que seria a participa-ção plena e efetiva na sociedade, neces-sitando, portanto, de regulamentação o dispositivo em análi-se. Também precisará ser regulamentada a questão do grau de deficiência (leve, mo-derada e grave) e ou-tros temas merecem, da mesma forma, de-vida regulamentação.

De outra banda, o artigo 3° da LC 142/13 dividiu as deficiências de acordo com o grau de moderação: a) gra-ve, em que a aposen-tadoria será conce-dida com 25 (vinte e cinco) anos de contri-buição para o homem e 20 (vinte) anos para a mulher; b) mode-rada, onde a aposen-tadoria será devida aos 29 (vinte e nove) anos de contribuição ao homem e 24 (vinte e quatro) anos à mu-lher; c) leve, em que a aposentadoria se con-cretizará aos 33 (trinta

Divulgação

Empresas especializadas em cuidar de idosos ganham espaço no mercado

e três) anos de contri-buição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher.

No mesmo artigo, ficou disciplinada a possibilidade do se-gurado deficiente se aposentar por idade, independente do grau de deficiência, aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mu-lher desde que cum-prido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos.

O grau de deficiên-cia deverá ser analisa-do pelo Setor de Perí-cias Médicas do INSS

e o tempo de contri-buição do deficien-te anterior a essa LC deverá ser certificado na primeira avaliação Pericial.

Se após o ingresso no Regime, o segura-do for acometido de algum tipo de defi-ciência ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâme-tros serão proporcio-nalmente ajustados entre o tempo sem deficiência e o tempo com deficiência.

Para fins de cálcu-lo da renda mensal da aposentadoria em questão, será apura-do em conformidade

com o disposto no art. 29 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, serão aplicados os se-guintes percentuais:

I - 100% (cem por cento), no caso da aposentadoria do de-ficiente por tempo de contribuição, in-dependente do seu grau de deficiência. O fator previdenciário apenas será aplicado se o mesmo for posi-tivo (maior que 1), re-sultando numa renda mensal maior e;

II - 70% (setenta por cento) mais 1% (um por cento) do salário de benefício por gru-po de 12 (doze) contri-

buições mensais até o máximo de 30% (trin-ta por cento), no caso de aposentadoria por idade.

Finalmente, verifica-se que a LC 142/13 apesar de mostrar importante conquis-ta para os portadores de necessidades es-peciais, possui diver-sos ainda obscuros e abstratos, de modo que, mesmo depois de regulamentada, com certeza irá gerar mui-tos debates jurídicos em torno no seu texto.

Aguardemos o dia 09/11/2.013 a en-trada em vigor da LC 142/13.

Page 12: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

12Personalidade

Um senhor jauenseO ano era 1913.

A produção agrícola era

o carro chefe da eco-nomia regional e na época, Jaú era uma das cidades mais impor-tantes do interior do estado de São Paulo. Imigrantes europeus eram contratados dire-to no porto de Santos para reforçar a mão de obra nas fazendas do sertão paulista. Assim foi escrita a história do patriarca espanhol Francisco Martinez, sua esposa e seus seis filhos adultos Francis-co, Pascoal, José, Ânge-lo, Manoel e Izabel.

Aos poucos, os Marti-nez foram deixando os cafezais e investindo na vida em cidades (o que de forma alguma

Filho de espanhóis, nascido na Argentina e jauense de coração: Francisco Martinez, que em setembro completa 92 anos de idade, tem uma história de luta e superação

Filho de imigrantes espanhóis, nascido na Argentina e jauense de coração; conheça a sensacional história de Francisco Martinez, que em setembro completa 92 anos de idade

Cristiano Guirado

era usual naquele tem-po), com objetivo de ter algum estudo. Boa parte da família ficou em Jau, para onde vol-tariam mais tarde seus descendentes.

Manoel foi para São José do Rio Preto, onde passou a trabalhar como barbeiro. Já casa-do, Pascoal deixou Jaú para trabalhar no cul-tivo da uva e produção de vinho na Argenti-na. Em 1921, nascia, nas proximidades da cidade de Maipú, pro-víncia de Mendoza, na Argentina, Francisco Martinez Neto. Quatro anos mais tarde, Pas-coal e seus filhos re-tornam ao Brasil, para a cidade de Cedral, na região de São José do Rio Preto, onde na

ocasião morava o pa-triarca da família.

Os primeiros tra-balhos de Martinez no campo foram em Uchoa (também na re-gião de São José do Rio Preto). Único filho ho-mem em uma família com quatro irmãs me-nores, teve que largar os estudos aos 13 anos para ajudar no susten-to da casa. “Ganhava pouco, pois era menor; meu pai na capina de quintais, a família era grande... dava, não sei como, para não passar fome”, relembra.

Aos 18, nova experi-ência junto com a fa-mília: o trabalho como meeiro no cultivo do café, em Bálsamo, uma cidade próxima. Lá aconteceu uma pas-

sagem importante de sua vida. “Fiz amizade com o filho do patrão, da mesma faixa etária e também com pouca escolaridade. Ele me convidou para fazer um curso de português por correspondência, disse que pagaria. Eu aceitei”, conta.

Veio outra mu-dança com a fa-mília para outra cidade da região. Na nova fazenda, porém, seu tra-balho na lavoura não era o mais importante. Pe-diu ao novo pa-trão permissão para montar uma escolhinha. “O pa-trão não só permitiu como também ajudou, cedendo um paiol de-

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 13: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Filho de espanhóis, nascido na Argentina e jauense de coração: Francisco Martinez, que em setembro completa 92 anos de idade, tem uma história de luta e superação

Fotos: Pedro A. Biazetti

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 13

s a t i v a d o e taboas para a im-

prov i sação de duas mesas

e seus bancos, com os pés fincados no chão de terra batida”, lem-bra.

Não havia eletricida-de e as aulas só eram possíveis com cinco ou seis lamparinas a base de querosene. Duran-te a Segunda Guerra

Mundial veio o racio-namento do combustí-vel, inclusive do quero-sene. Os poucos mais de dez alunos eram convidados a trazer um pouco de suas casas em troca de descon-tos na mensalidade. Nessa época, Martinez continuou estudando e conseguiu concluir o curso de Escrituração Mercantil.

Terminada a guerra,

houve um movimen-to da população rural para as fazendas. Mar-tinez, agora com 24 anos, foi morar em São Paulo com a família. “Foi uma aventura das grandes. Meu primeiro emprego foi no Coto-nifício Guilherme Gior-gio, Fiação e Tecela-gem, Vila Carrão”, conta. “Trabalho braçal ainda, mas depois de três me-ses criei coragem e me

inscrevi para Auxiliar de Contabilidade. Fui aceito e nunca mais precisei puxar o cabo da enxada”, completa.

Na década de 1960, voltou ao ponto onde começa a história de sua família em solo brasileiro. Em Jaú, teve a oportunidade de ser proprietário de um restaurante. Firmou as raízes e estruturou sua vida na cidade.

Francisco Martinez e a mulher Elaine Presuto aproveitam os finais de semana nos bailes da Associação dos Aposentados

Page 14: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

14 Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

No Brasil, o ido-so (pessoa com mais de 65

anos) tem vários direi-tos e benefícios garan-tidos por lei, que vão muito além das vagas preferenciais e filas exclusivas, nos bancos. Ações que, se levadas à risca interfeririam po-sitivamente na vida da população de terceira idade. Direitos que mui-tas vezes não são res-peitados porque as pes-soas não os conhecem.

A área da saúde é uma das mais completas. Além do atendimento preferencial no SUS, o idoso tem direito a me-dicamentos gratuitos (sobretudo os de uso contínuo), assim como próteses e órteses. Além disso, os planos de saú-de não podem reajus-tar a mensalidade de acordo com o critério da idade.

Lista básicaCristiano Guirado

O idoso tem uma série de benefícios e direitos garantidos por lei;

saiba quais são e faça-se respeitar!

O idoso também tem direito ao transporte público gratuito. Nos veículos, 10% dos as-sentos devem ser re-servados para a terceira idade.

A terceira idade tam-bém é protegida por uma série de leis anti-discriminação. Quem

Comportamento

discriminar o idoso, im-pedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qual-quer outro meio de exercer sua cidadania pode ser con-denado e a pena varia de

seis meses a um ano de reclusão, além de multa. Essa pena pode chegar a três anos de cadeia em casos de famílias que abandonem o ido-so em casas de acolhi-

mento sem respaldo para suas necessi-

dades básicas. A legislação também ga-

rante 50% de desconto em atividades de cul-tura, esportes e lazer, e proíbe discriminações no mercado de traba-lho, como a fixação de limi-

te máximo de idade na abertura de uma vaga de emprego.

Por fim, vem as ga-rantias legais na área da habitação. Por lei, 3% das unidades resi-denciais em programas habitacionais públicos – ou financiados com

recursos públicos – tem que ser reser-vadas para a tercei-ra idade.

Divulgação

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Aonde você vai morar?A aposentadoria

está chegando e você está com di-

nheiro na conta e pron-to para mudar de vida? Ótimo, porque o site britânico Telegraph se-lecionou os melhores lugares do mundo para se curtir a velhice. E fez isso levando em conta o custo de vida e a es-trutura pública voltada para a terceira idade. O resultado está na lista a seguir. Prepare suas malas.

Espanha - Apesar de enfrentar grave crise financeira, o país tem a menor taxa de crimi-nalidade. Além de belas

cidades como Madri e Barcelona, há paisagem rural da Catalunha e áreas protegidas pela UNESCO , como Toledo, Tenerife, Ibiza e Menor-ca.

Jamaica - Também cha-mada de “ilha da fan-tasia”, a Jamaica tem paisagens de cair o queixo, comunidades amigáveis e flora e fauna deslumbrante. A temperatura média é de 27°C e o custo de vida é baixo. A pobre-za e a violência são o ponto negativo, mas nada com que o bra-sileiro já não esteja acostumado.

Site britânico Telegraph seleciona os 10 melhores lugares do mundo para a Terceira Idade

Cristiano Guirado

16

Fotos: Divulgação

Comportamento

Malta - Localizada o Mar Mediterrâneo, Mal-ta é pequena e densa-mente povoada ilha. Com uma temperatura média de 19°C, a região atrai muitos britâni-cos. É um dos destinos ideais para viver após a aposentadoria, mas o grande número de pes-soas pode se tornar um problema no futuro.

Portugal - Um país fa-moso por sua rica his-tória, infraestrutura em saúde e clima agradá-vel. Comparado a ou-tros países da Europa, o custo de vida é mais baixo. Além disso, claro, os brasileiros não te-

riam dificuldade com o idioma local.

Austrália - O país é co-nhecido por seus can-gurus, clima favorável e pessoas acolhedoras. Sem dúvida, o custo dos imóveis é alto, mas o serviço de saúde é barato e de qualidade, o que atrai muitos visi-tantes.

Barbados - Essa ilha tem tudo o que se pode esperar do Ca-ribe: sol, mar, areia e simpatia. Além disso, o imposto de proprie-dade é baixo e a tem-peratura média é de 26°C.

Estados Unidos - O se-guro saúde é caro no país, mas o preço dos imóveis vale a pena. O que também chama a atenção é o preço da gasolina barata e a variedade de atrações culturais.

Tailândia - Ideal para quem busca, literal-mente, uma nova forma de vida. Com cidades movimentadas, gran-des templos, gastrono-mia atraente e belas paisagens, a Tailândia tem custo de vida ba-rato e atrai muitos visi-tantes.

Marrocos - Uma com-

binação de influências romanas, islâmicas e europeias é vista em cidades como Marra-quexe, Casablanca e Tânger. O clima tem-perado torna Marrocos propício para lista de quem pretende viver no exterior. A dificul-dade para se comprar e vender imóveis é um empecilho.

Grécia - Embora ainda em crise econômica, este país oferece um estilo de vida descon-traído, com um clima excelente, cuidados com a saúde e um baixo índice de crimi-nalidade.

Espanha MaltaJamaica Portugal Austrália

Barbados Estados Unidos Tailândia Marrocos Grécia

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 17: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 17Entretenimento

CAÇA PALAVRAS

imagem.eti.br

ABARCARABASTANÇAABOBARBAFIOBALANÇO

BANGALÔBARALHARBRASILCABRESTEIROCAJADO

DECEPADORDIVIDIRLESTEPALAFITASTEMPERADA

Solução docaça palavras

Page 18: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

18Artigo

PresbiacusiaA audição é es-

sencial em nossas vidas,

desempenhando um papel fundamental na comunicação hu-mana, pois através dela é possível per-ceber os sons do am-biente e a fala. o som é capaz de proporcio-nar e modificar emo-ções e elas podem ter um papel funda-mental nos relacio-namentos, na saúde e qualidade de vida de cada um de nós.

A perda da sensi-bilidade auditiva as-sociada ao envelhe-cimento é chamada de Presbiacusia. O nome deriva da pa-lavra grego presby = velho e akousis = au-dição. A presbiacusia é caracterizada por uma perda auditiva para os sons agudos, devido a mudanças degenerativas e fi-siológicas no sistema auditivo com o au-mento da idade. Isto é, lesões nas estrutu-ras da orelha interna decorrente de uma degeneração neural da cóclea (órgão sen-sorioneural respon-sável pela percepção dos sons)

O ritmo de perda auditiva pode ser agravado por condi-

ções ambientais e por doenças sistêmicas como diabetes, alco-olismo, entre outras alterações metabóli-cas, acidentes vascu-lares relacionados à hipertensão, doenças cardíacas ou outros problemas vascula-res podem afetar o fluxo sanguíneo do ouvido interno. A per-da auditiva também pode ser hereditária.

Estudiosos afirmam que a presbiacusia é um fenômeno de alta prevalência na po-pulação idosa sendo capaz de causar di-versas dificuldades na comunicação oral e na interação fami-liar e social. A pres-biacusia vem sendo apontada pela Políti-ca Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência como a principal causa de deficiência auditiva em idosos, com uma prevalência de cerca de 30% na população com mais de 65 anos de idade, este núme-ro sobe para mais de 50% acima dos 80 anos.

Consequências da perda auditiva

A perda auditiva gera no idoso um dos

mais incapacitantes distúrbios de comu-nicação, impedindo-o de desempenhar ple-namente seu papel na sociedade, difi-cultando o comparti-lhar de conteúdos de informações, ideias, pensamentos, dese-jos e aspirações. É comum observarmos o declínio da audi-ção acompanhado de uma diminuição frus-trante na compreen-são da fala do idoso, comprometendo sua comunicação com familiares e amigos, podendo não enten-der parte das con-versas ao seu redor e imaginar que as pes-soas estejam falando dele.

Também pode ha-ver quadros de de-pressão e baixa auto-estima e isolamento social devido a difi-culdade de ouvir.

Como saber se estou perdendo a

audição?

Você tem dificulda-de em se comunicar com seus familiares ou amigos? Precisa aumentar o volume da TV ou do rádio? Pede para as pesso-as repetirem o que falam?

Caso você tenha se identificado com algumas dessas situ-ações, existe a possi-bilidade de você ter uma perda auditiva.

Ação

Pensando em me-lhorar a qualidade de vida de seus asso-ciados, a Associação dos Aposentados es-tará realizando uma triagem auditiva, em

Daniela Menin – Fonoaudióloga

parceria com o Cen-tro Auditivo CliSound de Baruru.

A triagem nada mais é do que a ve-rificação de algumas frequências de sons que o ouvido huma-no é capaz de ouvir. Não será realizado o exame completo de audição. Se durante a triagem houver ne-cessidade da realiza-ção da audiometria (exame completo) a

pessoa será encami-nhada a um Otorrino-laringologista para a realização do mesmo e possível tratamen-to, que poderá ser medicamentoso ou a indicação do uso do Aparelho Auditivo, mas é o médico que decidirá isso.

Então anote: a tria-gem será no dia 30 de setembro e você poderá agendar na associação.

Divulgação

Doenças como diabetes e alcoolismo podem agravar o ritmo da perda auditiva

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 19: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 19Destinos

Por que Gramado

O terceiro desti-no mais dese-jado do Brasil,

Gramado encanta com suas ruas floridas, com os detalhes da arqui-tetura e hospitalidade.Aqui as quatro esta-ções do ano proporcio-nam verdadeiros espe-táculos da natureza. O romantismo do outono, o aconchego da lareira e do vinho no inverno, a alegria e o colorido das flores na primave-ra e a energia do verão fazem dela uma cidade

simplesmente surpre-endente!

É inesquecível por que oferece verdadei-ros espetáculos, que fazem brilhar os olhos. O Natal Luz, um dos maiores eventos nata-linos no mundo, encan-ta com shows de fogos, som e luzes, além dos emocionantes desfiles. O Festival de Gramado - Cinema Brasileiro e Latino, é o maior even-to cinematográfico do país, reunindo artistas, produtores, diretores

e jornalistas numa se-mana de muito gla-mour.

A cidade também é uma excelente oportu-nidade de ver de perto a cultura típica alemã e italiana é participar das festividades da Festa da Colônia. Possui um interior riquíssimo em paisagens ainda inex-ploradas, compostas por vales, rios e cacho-eiras e cada recanto conta um pouco da história de nossa cida-de, preservada pelos

Daniel Rosalin Turismo

Fotos: Divulgação

descendentes dos co-lonizadores alemães e italianos.

É inesquecível por que se destaca e faz surgir e crescer um sentimento profundo por este lugar tão es-pecial. Gramado é ines-quecível por tudo isso e por muito mais.

O Natal LuzConsiderado o maior

evento natalino do Brasil e um dos maio-res do mundo, o Natal Luz transforma Grama-

do em um grande “par-que temático do natal”. A cidade expõe uma decoração inovadora de adornos natalinos criados por habilido-sos artesãos a partir de garrafas PET; um projeto de iluminação e som ambiente que toma conta das prin-cipais ruas e praças; e uma seleção diversas atrações – shows piro-musicais, desfiles, co-rais, musicais, concer-tos, exposições, teatro, entre outros - que ocor-

rem por toda a cidade e são apresentadas por mais de 500 vezes.

Tudo é preparado com a missão de en-cantar um público aproximado de 1,5 milhão de pessoas em uma temporada de mais de 70 dias, que inicia em novembro e termina na metade de janeiro. A temporada do 28º Natal Luz de Gramado acontece a partir de 25 de Outu-bro de 2013 a 12 de Janeiro de 2014.

é inesquecível?

Page 20: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Receita de setembro20

Culinária

Risoto de abóbora e carne-seca

Tempo: 45 min / Rende 5 porções

INGREDIENTES

1 colher (sopa) de azeite1 cebola ralada1 xícara (chá) de arroz arbóreomeia xícara (chá) de vinho branco2 colheres (sopa) de Caldo Líquido Carne1 xícara (chá) de carne-seca des-salgada e desfia-da2 xícaras (chá) de abóbora picada1 colher (sopa) de cheiro-verdemeio copo de Re-queijão Cremoso3 colheres (sopa) de queijo parme-são ralado

MODO DE PREPARO

Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola. Junte o arroz arbóreo e deixe refo-gar um pouco. Adi-cione o vinho e deixe ferver por cerca de 2 minutos. Acrescen-te o Caldo Liquido e misture bem. Jun-te a carne seca e a abóbora e adicione, aos poucos, 4 xícaras (chá) de água ferven-te, mexendo sempre, até que o arroz fique úmido e al dente e a abóbora fique macia. Acrescente o cheiro verde, o Requeijão e misture delicada-mente. Polvilhe o queijo parmesão e sirva a seguir.

Divulgação

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 21: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 21Social Lençóis

Guiomar , Cleiton e DonizeteEva e Aparecido

Euriedos e Maria

Joana e Ezequiel

Edison e Elizete

Denise , Sonia e Zé Carlos

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Baile damelhor idade

Confira quem esteve presente no baile do dia 31 de agosto no

Centro de Convivência da Melhor Idade

João e FatimaIta , Si e Vera

Cíntia Fotografias Cíntia Fotografias

Page 22: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

22Social Lençóis

Rosana e JoãoRosa , José e Maria

Maria e Izaias

Laercio e Angela

Lurdes e José

Sergio e Silvia

Cíntia Fotografias Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias Jornal dos Aposentados

Neuza e Josimar

Laercio e Cleuza

Sergio e Cida

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Cíntia Fotografias

Muita energia e gente animada nos bailes do Centro de Convivência.

Confira quem passou por lá!

Silvia e Vilso

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Page 23: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Mauro e AlziraDorimar e João

Dirce e Francisco

Célia e Alcides

Rosa Maria e Encarnação

Zezé e Nelson

Elvio e Maria José

Colaboração: Pedro A. Biazetti Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013 23Social Jaú

Bailes daAssociação

Confira quem esteve presente nos animados

bailes da AAPJaú!

Tereza e Geraldo

Page 24: Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

24Social Jaú

Clima descontraído e muita gente bonita! Confira as fotos dos bailes da Associação durante o mês de agosto

Bailes da AAPJ

Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

José e MadalenaMaria Eliza e Augusto

Odete e Mamede

Reginaldo e Maria José

Ricardo, Lourdes, Romilda, Sueli e Henrique

Alzira e Plinio

Maria Helena e José Luiz

Colaboração: Pedro A. Biazetti Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Nelson, Luiza, Fatima e Pio

Maria e Orlando

Julieta e José

Nene e Aparecida

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Antonio e Maria Cecília

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Neide e João