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**:. !-t. H -RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^* R OFFICINAS Rua do Ouvidor. 162 - Endereço fclrgraplticor LANTBRN% i.¦ i TELEPHONES: -Rfíacção! **\orte 3.792: Admínistraçãoi Norte 3-792 "' II '' I W >"- AmtmWk\mm.. >4H *|B *P- '^^B ^mT At Ia " ' * l mmmm ¦ .^*ali^r>^ajjjjjjjjjjjjjjjjjj v ¦ ¦ *M *k-¦ æ¦ -^^nW Bp» ""** A ^MMJ $B ^bjkpu ¦ afl aBk ,] I * ^|m\ W^ A\\ ¦IE ¦ lu¦ IbbbbI 11 U li 1 BB BBBBBBBBBBBBBI^BBBP^HBBbT'' I bbbbbbbbb ¦ bb»1 bW^VbbVP»^^ "v ^BB»^" •^•^•^.^^.^¦^¦l ^^»^»»^BaBPBBBP.^BaBBBBB^^»^»^»^»^^^^»^'^*1^»^'^.?***^3f3aP?*í;: :' w. JORNAL PA NOITE "*-*-: . '-«Yi"g^--". ^^gt]Jj ^^'àKÍéÍÍIK'--BjB^i— JBI B. ¦ DBB*tBBBBbTvBBBBrBBBBBW-H Br.^BBBM* BBBB ' ^aVar*:B B: "-"'BB*.^» r , '^rmm\m\^ .1 I ':"" ^^¦¦flPH;•^•-'•^^'^^P ''w-ífe í» ASSIGNATOUS SEMESTRE. ANNO. . * •SüMERO AVULSO'io* a*t£'IS ' Toda correspondeaciav . r«l»t*va.,* „, aublicaçõcs, deve m dinfid» * A«an» «crente. Director: COSTA WEGO **- ¦1 rs suecessão presidencial «\ Lanterna'' visita a Caixa Econômica f> Sr. Antônio Carlos candidato ão Sr, Menseeláo f ir'. ,-Tinlhos em torno do problema _ da tutu- ceessao presidencial estão muito mais adean- 7\\,\ mie geralmente se pensa. rr ÍVtamcntc no Palácio do Cattete que disso, não obstante o desejo «lo mais sc cuida Wencesláo .',1 assumpto. de que ninguém trate em publico O plano foi habilmente coordena- >s naturaes relativos e con- que dc- s desdobramento! ,(.c '1 "sua execução c-stão mostrando que KcVlciitc íla Republica deseja concorrer ,ara a eleição do scu futuro sue- e o Monte de Soccorro O interessante histórico desse estabelecimento de previdência rrUntema" fez despa- nfc§B uma receita papa bDp. Wencesláo Braz O aue foi e o que é a Fabrica de Ferro Ipanema V. ¦ ¦'¦':'"^^HB« ramente D sue a. (jne í iíicncial, nao temos iiieutes «Ia chamada fios da nica- muito <"|tie. de posse . o problema' da próxima campanha pre- perdido, de- vista certos in- alta política. .]P,. do Sr. Wencesláo no senti- "enarar !i terreno «lo qual teria que candidatura que deseja victonosa 101 ,, <r. Antônio Carlos a S. Paulo, com ,;',- obter dos proecrés- paulistas o com- , dc não se decidirem sobre a sueces- 1 sem primeiro ouvir "Minas. Es-- turno, obrigou-se a outro tanto. ""_. compromisso ficaram . assentados os futura combinação.. is succcssõcs presidenetaes ^"dos stados. A não ser a do Espirito San- d.» "v ¦rolar s- ila, •. intui 3 runii- h,to prcsiUciici i,i. |«>r seu 1*1111 esse alicerces da Depois, vieram -, (tiüeiios Éizemós hoje uma demorada vrstta .** Caixa Econômica desta capital. Fomos recebidos pelo seu gerente, o Dr. Horacío Ribeiro tia Silva, quc- nos deu os informes aqui reproduzidos, No Rio de Janeiro, o primeiro estabelccimoiUo tle previdência .foi creado T>or iniciativa patrti- calar, sem ingerência do Governo eni sua -admi- nistração,. nem acto algum legislativo, que Jhc cs- tabelecessc o respectivo plasma. Subsisitüi com a sua congerenc 'tia Bahia, até i86q, epoca cm que a lei 1083 de 22 de agosto, art. -2°, parasrapho^ dinheiro foi-o de 1034, cm fiuc entraram para os cofres do estabelecimento 3"-752"402$46iv •Em egual. período, o maior númejo ^^j^^F rtatl emais se tizeram dc accordo com primeiro magistrado" da^ nação, ,] ," algum rccalcitráva; vinha o Sr, Carlos dizer o que pensava a ¦!• tmi-.o An- respeito- b •riu me«i •' C.lllKU a-siin, os pequenos,Estados n.ão tiveram re- .•nãO se comprometterem' desde com i"i o Cattctç; )(• posse < le taes mentos, parallelatnentc o»r- hostes ar-. •¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas nostesar- ,"',,.V-Kiuadas pelo General Pinheiro 'Machado, julga se o Sr. .Wencesláo quasi que apparelhado da próxima cam- n ca fluir V (I o.Sr. AV. 1 viifrcsitai- os imprevistos .pínba presidcticiáli (V candidato com o qual o Presidente da Repu- ¦Mie e seus amigos pretendem continuar a in- os destinos paiz, no futuro quadnenmo, r. Antônio Carlos. - Sobre este ponto te- ris piais positivas informações, , . .. . ¦\ íjciicsc - dessa candidatura é á* seguinte: . ;- tis" iitvinjias conhecem bem as forçasícom quc fV.deni L-dntar cm -Minas. Não podiam alimentar, 1.01-tantt), a câpcrríça; da fazer ' Presidente da líc-publica <> Sr. tienfardo Morijcjró ou o ,Sr, Sabino JlaiTOSo; Caso o Sr. .Wencesláo-Braz se inclinasse por um desses nomes, o Sr. . Delfim Jdoreira adopiaria o Sr. Francisco Sallcs c, "en- lão teríamos a repetição dos episódios que fize- iam naufragar ha oito annos a candidatura Da- -.id Campista.» .. .....-¦-j--: ,. . 1 Escolhendo o Sr. Antônio Carlos, amigo c tmtiíío correligionário <lò Sr. -. Pranctsco Sallcs, «13 viuvinltas pensam ganhar, a partida serena- mente, como é do bom feitio mineiro. Dc resto, ctiém dc ficar o Sr. Francisco -.Saltes, impossibi- litado dc articular qualquer, objecção contra a candidatura do leader da Câmara, -visto . ser ¦ um ilos da sua grey, o Sr. Wencesláo. Braz tem cngatJlhado o argumento decisivo. .Esse argti- mento vem a ser a preoecupação, em quc vive", de consolidar definitivamente a hegemonia de llinas na politica. brasileira; .fiara isso \;ae «ao V»nt> de abrir mã" ,:'--'--- —¦«»""- ,* ., -"'>^'>£ - j>1-.c-í*'/.> .'iiJ'.:i'-'^ ." BBBBBf^iBBBBBBBBBBBB BBBK . y.^jjBj BBBBBBBBBVr±*ÀWmam æIL'"íib1I ,Bk.w^AI BBBBBBBt^BB^^-^jéBBBBBBB %BrSSawflk -^iafl¦ S ^^^.'-; JSJmmÉÉáí^ - ¦¦¦ 'Ê&»ffiM%& æ::::-*->'aaiWBBBBBKB3Sc*>-"'--*i~~i:- ¦¥¦ '¦¦ 1 Hh^' ÍÊa *^ai Ba^^É !:'ífià 'f^m^^nal WÊt»:¦¦¦¦¦'¦'¦ SmafSsw; $%&? %.,?*WA Wtm&Mm ' ¦?$\M wm^Ê WÊmf mmI BBV í fll BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBW vaiBb-» profS T4° das foi 110 armo <le J913m»- importância ae 39.777:283^)61, também "o máximo dc quantias retiradas. Nestes últimos 8 niezçs as ¦operagoes assurnem c-spcçto florescente e animador, pois recolheu «o Thesoraro um saldo de 9-«xi canstos dc reis. Os- «çrviços correm animadores, quer no -Mon- te de Soccorro, quer na Caixa Econômica. No pavimento térreo do -edifício, dum lado está magnifieamente installado o expediente da Caixa, em vastíssimo- salão, pelo-qual estão dis- tríbuidos os empregados, nuirra disposição adm:- ravel -c vantajosa para os depósitantes, cujas operações não são entravadas pelo accumiilo de ;concorrentes c carência de indicações expeditas. O Monte de Soccorro, por sua vez, na ala n\- reita do pavimento térreo, está bem orgaqttaaO,. ^ offercccndo cguaes \-antagens. O r.rclnvo hattc-1 ^^ oiona na parte posterioj^clo prédio, com jnstalla-' ções adequadas, subordPado á um methodo aa cniravel, sendo digno de consignasse aqui °rgg facto de ser, ao contrario dos ;rrcbivo5 das ou- trás repartições, asseiado, claro, sem aquella ta- citúrna es-ciíridão üionastiea e- aquelle po que enche de vetustez ali o próprio ambiente c as almas dos que os visitam. A -casa forte da Thc-ottraria é um verdadeiro castello fortificado, na soHdez das sitas grossas paredes de pedra e ferro e dos seu3 cofres enjr- mes e seguros. Com 03 ventiladores, as escadas c as lâmpadas electricas, parece um vasto sub- marino. As riquezas que encerra çcerreçaram cm 1861, com 412 penhores dc empréstimo, rio vakr de 83:3/6$óio, para attihgir, em 1913 '** ''"" nhores de empréstimos, no valor dc 3.2-J4:J45$000 r'<is- -E dizer-se que o bojo de. pe- drã c ferro desse formidável monstro guarda jóias que garantem o pagamento desses avulía- dos empréstimos!. ' æ¦ No sobrado, cujo accesso á praticavel por uma escadaria sumptuosU, funecionam a Contabrhda- dc. a Gerencia c o Conselho FiscaJ. Tudo claro, tudo espaçoso. No Gabinete do Gerente, rara- mente elle ali permanece, pois perambuta por to- das as secções, dirigindo, fiscalizando os diversos serviços._. , » , O salão nobre do 'Conscího Fiscal e dama so- qn© faciUdad© se ludi- nm pharmacentico ._iámos nós mesnros nma receita f"*-ntas" ssigírada pelo medko Casctniro dc Abreu, ,e xesto,. foi apenas ti mmagnifico poeta, 1-a a tinia, ifcarmacia do Cattete. -"^^rc- ra feita para o Dr. Wcaiccslào Braz, ire- da ReçMrblica. Queríamos saber como se- recebidos na pbarjnacia... ... , ^. ^ «.--si recebidos com toda -a amabilidade; O pratüeò- que <",espacboa a receita não poz duvidas ná***artthenticidade da assignatura do Dr. Case- miropje Abreu. Dcspaohou-a .. sem mais íir-te, nciaj^ar-tc. Teria despachado da mesma ma- nijiriçmn xeneno íjnalquer...-;- - Ndfcsa reportagem tinha por fim -salientar afa- cilidlBe com que se pôde obter no Rio qualquer .^erneCHo. - "Õi pharmacoutk-03 dofendem-sc dizendo: i.°-í Qne: lhes é impossível conhecer iodos os ofèsionaes médicos da cidade. O dttsolador ••tado di um propric ¦^mssa Qae a Saúde Publica ha «rr» anno quc nao relação dos proíissionaes médicos matn- 3. . tàica Casimiro dc Abreu poderia ter-se r?.0 este anno, provando deste modo a dc- a da regulamentação da Saudc Publica, rganiza as síias rciações dc médicos an- ente— ssc respeito, conversamos com alguns pliar- fkos. íRecclliemos um rosário de recrimi- íí.655 pc- O Sr, Horacío Ribeiro . , ,4 .1 ->.'estabeleceu e fixou o íystlicma dc B -„..,„ organização, actividade e administração das Cai-lennidade. dc Calena Histórica, -com aueiles, .re- Xas Econômicas no Brasil. No dia 4 de no^mbroffM.í^itijhdg^^^S^^m^LW^-^Sa dc 1861, a Caixa Econômica e o Monte «e boc corro do Rio de Janeiro" começaram a funccio- nar no pavimento térreo do antigo prédio da Ca- mara dos Deputados, de accordo com a «ova^ orientação estabelecida pelo Governo Imperial. As leis e decretos vieram, atravez do. Império c da Republica, providenciando no sentido, dc au- aptal-os ás necessidades oceorrentes. Os homens mais notáveis do Brasil a começar pelos Visconde de Itaborahy, Visconde dc Itamara- caty, Barãe de Mauá, Visconde de Bomfim, ti- z^ra-m parte do Conselho Fiscal c da Gcr£iicia._ O Go\-erno sempre pròcuroi^na ''elite aquelles a .cuja ão de rivalidades \^fiB&*onae&!!i;.gVtarila deviam fffltr -os WSfmos da instituição: "•-"v'-.As operações iniciadas etn 1861 foram em nu-' mero'de1 256 entradas no valor .12 *¦»'5í>;$Si9»./*rí quatro retiradas no valor dc 22i?f2i; em-1913 af retiradas em numero dc 797o6, importaram em ÓQ-?*^'^3^i'i«ontra^:"gp|IFy entradas no valor. üa. 2. J.435:6i8#7.- -^ •-W- De *i86r"a* 1913,* õ ãriiíô cm que hoiive ô maior aiumero dc:entradas íoi. ò-de ib»s, 119.120, porem, bas brancas, que desde -1S61- presidiram as suas sessões. "íA Bibliròtheca, gabinete do Presidente e Se*- -cretaria do Conselho, -estão no mc$mo andar. O Conselho 'J-lseal é constituído dos seguintes mambros: Dr. Inglez de Souza, Dr. P»rcs Bran- dão, -Dr. James Darcy, Coronel Silva Castro c ?Commcndador Ramallio Ortjgão, E' Secretario do Conselho o Barão dc Santa Margarida. IA Thcsouraria-está entregue ao Coronel Fran- cisco Guimarães. ..... - >' r^ ,g _A Contabilidade é dirigida pelo contador Adalberto Knto 'Marins. * '• •Vão contribuir para o incremento das opera ções. às medidas condensadas no novo : regida mento, como os cartões auxiliares -das cadçrnc* tas, o sello da economia, os *-j)cqaenos coíres _e principalmente o serviço de cheques e as fr- li ae V^fPí-^' -*1 -•"' ?»*^ ?**í?l -**b regulamento interno, em/pertodò, ãc èla- "boração, vae organizar esses serviços; "de modo que a previdência, ao alcance dc todos,-vae *scr f^t'^0 ^C" 1—Á-. i-~* J*£^mr- Yf •» naçi^^fflKntra a ¦ . ¦ æ——.—^^^^.^^^M^^^aaa^a^aWaMaMaMaMaMaTaTa^aTaTaTaTaWaTaTBaaMI "-- - v'"-*^!**^-'' -3BbTjÍbVbM***"*^^"^'^ -¦.<&;*¦».. "*~"¦•-- 7r*S8fi*SBfSBff * r'%JPA:'^^^M£^'':.^ÍÍI)*UI SS^í^v^mWmlmm¦jjy£L> •-; •" ¦"•'^^BíSÍ»*®aBÇí.. - - ¦.,'-C*5i-^í*S»s6l£Í!S"§P3"i ' '• av ijSmT^^*** "^-*TÍ iBla-i faTaà Br^BIBB Bimmf^à^mmW^m^^^r^t^Ú:i 4^mmmm\\ ¦ -1 '''-'^^9m Vista do Jardim da T.us, de S. Pauto. ond. c se ostentam beilas obras dc e concepção m arte sahieas da /"•» iir-fíjríca o bcUo brica dc Ipanema, destacando-se pelo rua tmponenpa> , gradil que circumda o «tfrair campanha em prol do que *c tem conven- deposito existem no maior abandona^muitas mg Ldo chamar a Defesa Nacional offerece op-1 chinas, ferro velho, ferramentas ^versas, twto A cionado enamar a x^cn-^a ••*>k:u>«i ""•»« <.»t' 1 v»..»,.. -, .-••-- ---•;-- .-,. - æ1-,,,- ,>»' portunidade a algumas informações sobre a Fa- cm grande confusão. So para con crt.» ,Ks.a, u. brica dc Ferro de Jpanema, c que. tempos atras d'"A Lanterna» falta de fiscalização nas phar- disse- aquelle/cm/que foi ( arrejidada maior sommã dc uma realidade em nosso meio O Sr. Antônio Carlos, cm favor de trabalha o Sr. IVcnccstao qticttt remoçando o .interesse mineiro acima dos interes- ses da sua politica -local.~ A ciucstão, èollocada neste pc. tem por fim forçar o Sr. Salles c os proecres da poUt4ca mineira a apoiarem a candidatura do Sr. Anto- ido Carlos. São essas as linhas geraes do programma. "Muitos detalhes, entretanto, são dignos de -se tomar conhecidos. Õ facto do Sr. Wencesláo Braz fazer do br. 'Vntonio Carlos o interprete das suas intenções jiào na Câmara como cm todos os accôrdos c mov"mcntos políticos celebrados nestes últimos tempos, obedece a duas intenções ; afastar des- confianças sobre a pessoa do leader, e tornar o •Sr Antônio Carlos, pessoalmente, conhece<lor dc tTda a. trama c grato, portanto, ao |^s*fente ila Republica pelo trabalho leito cm -ocu bene- IlO°Vaníucic.' oíferecido ao leader no dia do neu anni^rsario natalicio, S outra cnscenaçao dc grande- importância, para a próxima campanha. E* sabido quc a suecessão presidencial em »Mv- nas rcaliza-sc antes da da Republica Apparelha- da a candidatura do Sr. Antônio Carlos para saccessor do Sr. Delfim Moreira, tonia-se, de- jkiís, mais fácil derival-a para a suecessao (lo pro- rrio Sr. Wencesláo. A- - ; Como nota final. O.Sr. ^do Peçanha e ai- •ntns dos seus mais íntimos amigos! tem ja por duas vezes visto naufragar consideráveis esforços quc riiipregarám no -sentido dc firmarem com o Sr. Wencesláo Braí as bases "dè dma ,itf»»«t'»7 para a futura-stteccssSò" presidencial.. ..' '. , . O Sr; Wencesláo, habtknentc. conseguiu cvi- lar que a questão íosse ventilada dc frente. U íjr. Nilo, porém, ainda não perdeu as esperanças. Xi.aiigui*a$&> da estaçáte ferro- viária da Cedro TYRANNIA REGIMENTAL Apèrar" dc constantes reclamações de va- "*j£ rios deputados, ainda não foi dado a debate ^** - o projecto ou indicação r.ioditicando ala«mas disposições do Regimento da Câmara. -Os orize membros da Commissão de Finanças, con- tiniram, pois, completamente victoriosos na votação, sobretudo das leis orçamentarias, -dominando 05J)e- bates, a legislação^ em sumnia, toda a -actividade ccngrcssional, -como laqucllcs doze homens impar- ciaes, do que nos fala' Bitrkc, c que deveriam ser, nas asscmbléas políticas, a alma do Governo... Não passa, na Câmara, uma -emenda, com parceer contrario desses onze. Ou fundainentitndo os sens alvitres Ou defcndendo-03 depois cm discurso no plenário, pôde o Deputado argumentar com o mais realçado suecesso de -lógica c de raciocínio. A Com- missão de Finanças, tresmalhada estrategicamente pelo .recinto, .não "ouve ou finge não .ouvir. Mal, porém, se cala a vôz reivindicadõra, tentando su- bícvàr o "espirito das bancadas para a obra defensi- va da sua própria .autonomia, levanta-te. serenarhen- te um dos"òhsé, diz quatro palavras sinuosas c faz o signal negativo. Ea idéa, contra a qual a Com- missão se insurgiu, está condemnada'... ¦ Houve annos, cm que na Câmara,tempestuada enião por uns ventos d: mais .nobres arrancos -7- se fizeram colligaçõcs-dccmcntfcrs, conspiratas co- operativas dc pequenas bancadas. E travaram baí.v- lhas memoráveis, com largas vergastadas -rhetoricas de bancada á .bancada, .cm quc o verbo revoluciona- rio subia árdego e decisivo, e deante do qual, si- tiada pelas forças adversas, a Commissão do Fi- nanças tinha que- arvorar bandeira branca. Isso foi-tempo... Hoje, porém, nada mais é pos- sivel nem, dc resto, desejável,. ,, E graças a Dcúsl Porque, na verdade, 6 que, naqttelles dias, «m que as pequenas representações confederadas venciam os leaders, o qúè" quasi senípre Iriumphava era, no fundo, a eoalisão dc interesses locaês, muita vez iniiominavcliucnte condeimiaveis.-.. Ou, si quiztrcm falar menos ttguradamcntc: eram os interesses ciei- toraes. Os nossos Deputados da interior, se estão censtitttcionabnente livres do voto imperativo, vi- vem, entretanto, sob a oppressão de um livrinho de notas quc é comera verdadeiro ccrdcriií» de báilSa- do Os presidentes dc mesas eleitoraes, por abi fo- ra' enthronizados nas suas ãctas falsas, têm csigcn- c:as quc, se não se podem publicamente confessar, devem ao menos ^cr aticudidas no sophisma de uma emenda, ou nas. periphrascs de um cncaminhamen- to dc votação— " " A. ultima reforma regimental, na (-amara, oueae- ecu aojiensamento de, cada vez mais, impedir a syn- dicatuaçâo offensiva desses interesses rcgionaes. Foi ao quc parece, um remédio excessivo, produ- «ndò a hypertrophía das Commissõcs ç_ iuipedmdo a collaboração legislativa dos que tem uleas. O abi a revolta que sc vae generalizando e que ameaça to- mar uma foema mais pratica, do que asjmiples re- clamações oraes jNova complicação no Amazonas? Os jornaes de hoje publicam um .tcIcRramma dc Manáos, dizendo qne o governador do If.tado, i)r Jonathas Pçdrosa; mandara fechar x> edifiao da Intêniléindã- Municipal rjrím dc cvitr.t que ali :e reunissem os partidários do General Tliamna- 'i:rgo dc Azevedo, para rcalisar a reunião tor- inação' das mesas para o pleito municipal A pro-, iiosítõi o Sr. Monteiro de Souza, D-putado nnia- zonense. fez-nos hoje, na Câmara, as s:gwntes declarações:«¦ . fulgo que o tclegramma c apenas um ret .-urso de politicagem. O governador não precisa4 mandar fechar o edifício da Superintendência, primeiro porque o Poder Executivo do listado i-ada tem com o Municipal; 2a porque.' de nada .he serviria ísso. Os poderes mimicipacs. que na ,-.erto de tres annos estão em plena íuneção, le- gislando c dirigindo 03 negócios .do município dc. Manáos. apoiam a actual política governisía, nao. Jiavendo. portanto, interesse algum em serem per- turbados no exercicio de uma .das suas faacçoes políticas.mm^ i__ açdirpfuciros-l^barmaccuticos, maekíiitico da Avenida _ . .._... queiJcátrí-se da grapbia dos -.nedicos. Suggcrcm a idéa da Satute" Publi :a adoptar tus rsims "disposições regulamcntares obrig/tiòrte' dade da escripta legível nas receitas", como, -aliás1, se faz na Europa.¦*•• ^ilralrríentc, trm conhecido iflianimcctiticp do centro"da cniade, disse-nos o, seguinte: # —**&' impossível conbecer-se as assignahiras da tedos oS médicos da cidade. Um pharmaceuti- co pôde ser. facilmente \-ictima dum charlatão crial<iuer. A «ulpa c exclusivamente da Saúde Publica., Asiirn, ao 'meu vçr, o mal podia" ser sa- nado da seguinte •maneirai i".- AS. P. organizará uma relação iniiVcr, ge- rol e obrigatória dos proíissionaes médicos cx:s- tentes hoAlRio de Janeiro, -em um livro com in- dice;. , . ta". As irísèripções serão feitas independente- mente dc requerimento ou outra qualquer for- maltdadc que não a apresentação do diploma idoi;'o respectivo;* . * '*. 3VK0 termo da -i:iscripção os médicos deixa- rão s»a chanccllà tal como pretendem fazet-a cai saas receitas: . 4**.. O livro de inserípção ficará depositado na .Issistencia (Posto Central); Depois dc Tofficiahiicnte concluído, os pitar- Uma ameaça ao Procurador tia Bemililica cm ^fanáos M5ANÁOS, 17. (A. A.) O Dr. Caetano EsteLHta, - Procurador da Republica, tendo sido informado de qne funecionarios dos Correios lhe preparavam ura desacato, pedhi «rarantias á Policia, no quc foi promptamente atrendido. macenticos serão responsáveis pelo oreparo receitas coií ãssignaltiras fantásticas. produziu grande parte do material bellico usado na guerra e na revolta de 93. tendo fundido ! muito projecíil para as forças legacs c até o so- "•berbo gradil quc circunda o formoso Jardim da I„uz, cm S. Paulo. •E' deveras lastimável o abandono a quc vota- ram Ipanema. Nomeado pelo Chefe do Estado Maior do Exercito para chefiar a Commissão encarregada dc colher dados c propor medidas attinentes ao aproveitamento da Fabrica de Ipanema c o me- Ihor modo de restaurar a exploração dc ferro, o capitão Abrilino Pinto Bandeira, do Estado Maior, descreve a situação daquellç cstabclccimcri- to relatório entregue a autoridade eompeteu- te. O estabelecimento siderúrgico de Ipanema pos- sue cerca dc 87 prédios, entre galpões e moradias de operários, sendo todo o material dessas con- Mtrucções retirado da Fazenda Nacional de Ipa- nema. Apezar dc estar tudo abandonado, as edt- fi cações sc acham cm bom estado. A forragem do arroio Ipanema c os 2 canaes que o ladeiam, carecem dc concertos. Um "dos canaes passa pelo galpão dos altos fornos, ao qual fornece feiça liydraulica para mover uma roda que ali devia existir, c que servia para accionar um martcllo pilão dc forjar ferro. Mais adeante. uma outra roda liydraulica. que fazia funecionar um lamina- dor, também não existe mais. Neste mesmo pon- to existe uma turbina da Fabrica, destinada a ac- cionar um dynamo que actualmente fornece luz aos moradores dc Ipanema. tExistc também o eixo de uma grande roda hydraulica que desap- pareceu, servindo para mover a machina que in- suffiava ar frio nos dois altos fornos, precisando a machina de alguns reparos para poder fuiir-ru- nar. A barragem do canal que fornecia água a essa roda, t3mbcra requer concerto. Os tubos de ca- nalização de ar frio tem quc ser substituídos, o mesmo acontecendo á comporia que obstrue o ca- nal. afim de sc poder aproveitar 4 força nydraii- liea do outro canal c bem assim os alcaravis dás machinas i.isufflante'» que penetram nos dois fornos. Junto «1 cites dois altos fornos deve-se estabelecer um apparelho para o aquecimento do ar a insuíflar nos mesmos» afim de economisar o combustível e evitar accklentes de resfiiamcnto. esta parte da Fabrica, para ser restaurada, ficará cm cerca de 150 a ^00 contos, podendo en- tão os dois fornos funecionar dentro de 3 ou A j^finii r,.88ntina suspende a exportação da farinha f de trigo? ficinas o governo terá quc despender cerca da 30 cijntOs. •Na margem esquerda do canal liydraulico es- tão outros edifícios em que sc guardam machi- nas velhas c inaproveitaveis, destroços de ma- chinas, vagoncies, deposito dc carvão, abas1 um excellente deposko, e o arcmvo de um batalhão. Quanto ao segundo canal, tem, a comporta da- mni ficada, está entulhado e vae ter ao amplo edt- ficio cm que se fazia o refino de ferro c pre- paro de aço. onde sc vêem muitos coisas inaprovei tavets. (Num galpão ao lado está um novo 4 grande larainador, que nunca funccionou, porque veiti da Europa... sem os cylindros. •E* este o estado da Fabrica de Ipanema, que o capitão Abrilino Bandeira aconselha a ser ap- proveitada pelo Governo, pois a qualidade e quan- lidade de minério ali existente não razão para, sc duvidar da sua cfficiencia e abundância. Tratando do íunecionamento da fabrica. S, S. encara a questão do combustível, que sendo um .problema entre nós. serve para reforçar a ntí-esãidade* do Goi^rno dirigir a industria íi-> derurgica nacional, afim de que a nação possa conservar a sua potência militar. Como solução, ò capitão prega a necebiiladc dc nma plantaçad de cucalyptos desde iniciada, para a produ- cçüo constante de carvão de boa qualidade e a bom preço. Depois de fazer uma resenha nisto-» rica do fabrico do aço, prega a necessidade d< <c enviar á Europa ou Estados Unidos, alguém que sc instrua cm, todos 05 modos da fabrica- cão para depois vir ensinar e dirigir o pessoal» da fabrica.- - ,F, pasmando finabnente cm revista, tudo o que descreveu, o capitão Abrilino Bandeira garante pôr Ipanema cm actividade dfntro de 3 ou 4 mezes, mediante o ga-to immediatò dc 500 conto^ conforme o orçamento que apresenta ; Concerto dos altos fornos, machina suíiiantc. vagonetes. eonstn.icçõcs de 5«-)bas para transporte; c-.c. Monrascai «ias officinas dc ferreiro, «crralhíiro, etc. ......'•• Custeio da usina nos primeiros me- "/cs, envéntaaea, compra dc cuca- lyptos, etc. . . ». ..-••• ¦ i tao :ooo$ooo So :ooo$ooo 350 ¦'.<>. "¦' 3 500 :ooo$ooo Tolal: Ê* um, estudo que o Coverno não deve de*' prezar, este do Capitão Abrilino. maxime agora, que tanto se fala na Dcíc^a Nacional, que so po- mezes, na opinião do eauitão Abnluo B-mdena.:l_3^jt y^diT ua abundância e qualidaac <*o maic- Atrás do edifício em que estão esres dois tor- ,,e}i";<-t1. nois c. nelle que as nações firmam a* nas c quc é a ofticina le ftiudiçao, esra nm outro j úcicsnt conforme nos offerec.» em que sc acham installados lornus para comenta MaJ con£iagraçâo que ensangüenta * ção do aço e logo junto num oucrõ prédio, o novo ; \r;"11' i. —m feasilet-ra. . Fífusivaa saudações. «»» Lftnterietss alto forno, com capacidade dc ,>rodurção para 10 toneladas e também as novas .»fíic;nas. Ao forno íó lhe falta a camisa íefractarfa interna. O passadiço aerco da torre do elevador c.-ta podre. Carvalho c outro* pa. O .Almirante J. Carlos dc tarvaina 1 Engenheiros e*tão estudando a, melhor qualidade, dc carvão nacional que i>odcra «r apnroveitada ai Fabrica de Ferro «le Ipanema, a qual. a ar no estado de abandono cm, que se sM Iheio. sendò que em um.delles, trahsfprânado cm I presíavcl. pre A Mesa da Cantara,, eatretante, não se iniprcssia ia c os projectos de reforma rígimental não serão votados... r ... O Papa nomeou Conde do Vaticano ò ex-?ub-<sc- cretario das KelaçOes Exteriores da Republica Ar- gciittna. .... . A nossa vizinha passa-nos a perna: o^ Souza Dan- tas. qne tem nm cxcelltntc typo de Conde {-.apal (nem ihe falta a papada), não mereceu do Capa, nem unia gran-cruz... dc ferro. O Bacharel Alexandre Je Albuquerque, .na nróva de habiliiação prestada perante a Faculdade de í*cir-!i- cias Jurídicas c Sociaes, assim definiu o Direito Constitucional:,- _ ?''. "O Direito Constitucional e unia tortn-.i.a posni- va** de urna idéa^nsgaiiva.*'. - . Não percebo.. . . Nem o Direito Constitucional foi tcito para ser percebido-. __ ,..-»" * * - O Sr. Sampaio Corrêa adquiriu uo^Salúo dos Humoristas o bronze "Rodrigues Ahis, dc Luiz. Foi nm gesto de írratidão.....,, No ternoo do Rodrijrues Alves e que o Ssaaspaio cavou o "bronze** que boje possue. O Raul Rego andava a arranjar r.-:signatiiras pa- a apresentação da candidatura do Sr. João Gui- "Ao Dr. Aguiar Moreira, Inspector das Estra- das de Ferro Federacs, foi dirigido o seguinte telegramma: "CEDRO, 17. Congratulo-me com V. Ex* pela inauguração. da estação do Cedro, no la- iemetro 465 da Estrada dc Ferro de Batunte. Esse facto tão auspicioso -para 04 Ceará .foi aqui festejado de modo altamente significativo. E* a terceira estação que se inaugura depois mjae ò benemérito Governo Federal resolveu proseguir. administrativamente nos_ trabalhos da «tação cearense,. confiando sua direcção In- spectoria das Estradas Ferro Federacs, quc «fagnn das glor«« « Ináiçoa» <*• engentaria-t ^»«»^ Ij^^o. «o fersico dc onteçao NA ARGENTINA Uma importante reunião ministerial BUENOS AÚXÍÉS, 17 -- <£- A»)^.Ç^ realizar-se amanhã nma ^S^eíSuf^ „.„ estudar variosr assmnptos urgentes, eiu»e os quaes. a Hmitião da exportação do tngo ea siwatío dos operários sem occupaçao. E pro- vavel que o Governo resolva «npr imiividwo* éewcentadoi stcviç» ia traga 4o gafanhoto. faile- «m . c 12 bis; aftr<>rt:ar a __ ra a apresentaç... . inarães á presidência do l--stado co K:o. _ Arranjou treze assignaturas: mas-o décimo -t r cetro da lista, o Sr. Santos Abreu; vsiu E aada agora o Raul a .supobear dc dt outro que assigne a lista com_.o numero nias nem asiirn; não ha quem queira ""miudinha ..". O Correio. reXerindo-se a umas bandeiras de ilubs de rcRatãs. imprimiu: "Club de l»atas . As Lantet-Kctos, Tfoatem. cortínientaram o «Mio, mas, cm vex do Claò de Gatas, do coliesa. deixou passar chtb de., gatos, no masculino... . Novo gato; re-goto; se me erram de novo, rcuaia coma devia" ser na primitiva. "Og extremoa ac tocam, tambeai teofi». WFAF! Como o facto repercutiria entre nós J§! . . .. i *5Vnmincia se quc a Republica Argentina vae püphiliir c que o Urugüay prohibiu _ a e^poriação do trigo. As noticias não sao, ahçis^ sufficientcmente explicitas. Não se òitfoe,-assim, se a prohibição alcançará também a farinba de trigo ou se sc restringirá ao cereal en*. grão. "De" qualquer modo, uma interrogação ocrorre É.-ameâtatamente: até quc ponto essa medi- da; dos paizes do Prata nos prejudicara? Todos sabemos quc a nossa industria moi- abeis? se alimenta com a matéria prima vmda directamente da Argentina c dos Estados Lm- dos e indirectamente lambem do Canadá. Os ti es inoinhos que temos no centro do paiz. o Inglci. o Fluminense e o Santa Cruz, importam o triiíO, quc goza ali de um certo beneficio ta- rifarío, a pretexto dc incrementar a industria c-a mOagcm.. A nossa lavoura dc trigo produz ainda muito pouco, tendo aliás, cm certo tempo, produzi- dc* quantidade avultada. Mas naquclla época não áé conheciam os modernos processos dc tratamento dos .trigaes é a ** ferrugem** devas- tou-03. ílc alguns annos para sc estão refazendo, ao sul, as lavouras de trigo. . A verdade, porém. é_ quc a alimentação dos noissos'•rJnQinhós sc faz "com o produeto impor- t»do,¦ - Era que quantidades? Em -ií>i4 o Brasil importou 3^22.224 bmntacs r*e insportação mo tetnpo que.'cm 1913 e 19M. rcspcctivamen te, importava 1.701..603• c I.355-3SO qumtaes dc íariniia. de trigo preparada. da- Argentina e-do-Uxuguay a nossa im- portaeão de trigo foi em 1905 a.041.000 quin- taes da *Atgeatina e tor.000 do Umguay; em 1906 : 2.315.000 da Argentina c 100.000 do Uru- gnav-;.cm 1907 : 2.S54.000 da Argentina F ioo.oáo do Uruguay; cm J908 : 3.591.000 da Argentina c 70.000 do Uruguay; c cm 1909 * -.557Jírôo da Argentina e 33-000 Uruguay O Salão dosEsquecidosaescpavisaçãodos belgas Jáymè Silva discorda da] idéá inj 1914 0'Drasi» uu|;ui iuu j.«j__.——-, m"--""--- trigo, tendo, uo ahiio* anterior, elevado a sua portação a 4.384-25Ó quintaes. Isso ao mes- Estivemos hoje com Jaym? Silvia, o cjnhcddo s' fcuoarapIií> . que tem . sabido i:npôr-sc pela ¦ cx- jeraJne fantasia das suas conçepç<3e'. c Ppr uma-" absoÇiiía SioneAida- de ^prófÍ5sior.al. Conyçr- 5 á m o s, naturalmçní;.-, -sobre- o Saldo des I'.s- queridos; c ouvimos .do estitrswlo - arri;?ta - a sua .discordância da idéa. - —1 E' claro, di-«c-nos Jaymc, quc. acl.10 de pri- meíra ordesn a lem- branca de se faz.r uma "expo*siç5o de Artes De- corativçs. no Rio. Acho- a ' nicímo realrzeval. "cc>T'.pianto não possua- moi efiomeate* artisti- cos em tão grande quantidadel como a França c outros paizes onde 5ãr> communs taes certamens. fvão concor- do, porém, com esse re- wgrapho. Jaxntc barbativo titulo dc Sa- Silva:lão dos Esquecidas. ... por que ?, ata- Scè en- sae Ihimcí. Os Humoristas convidaram-n o r Xão, senhor, c acho qae nem havia razão para me convidarem. Qne poderia fazer am sce- nographOj ou ura detorador, nnma exposição «ic humori-mo? Artes compleumente distinctas tre «i. a da Caricatura e dz. Scenographia. me parece que esta se possa, de qualquer modo, julgar esquecida pela outra, so porque nao ftgu- DÒs outros paizes, cnglobádamente. importa- J rau.......-_ » ,.«, -.tos era r90=, 100.000 quintaes; cm 1907. 500.000 | Kão tenho duvida algum3 em concorrer a uma auintac»; cm' 1908, 100.000 quintaes^ c cm 1909. exposição de Scenogranhia ou Artes "Jc:orar.rva3. .....Ao Sjl2So dos Esquecidos, nao! Acho infeliz o titulo... Kão vejo «motivo de represália dos secnogra- phos por -não figurarem no Salão dos Humoris- tas-... Protesto do Sr. Gonçal- ves Maia, na Câmara Contra o procedimento„«lo governo ajjeinã<"* 'itic c*tá a praticar abertamente a cscravizaçaa "das populações civií da Bt-lgica. tomou hoje a i^lavra na Câmara o Sr. Gonçalves Mata- O Deputado ,/cii.ambucano acreditava qne, embo- ra embotada ã sensibilidade do ceração. univcr- «ai Veios inuominaveis trimes que vem cnno- !oando a'actual guerra, ainda sc.afíhgira. çn- «retanto o sentimento dos homens civilizados deante do ultimo c horrendo crime levado a cabo friamente c torpemente. pelos homens ao <v-cuío XX como atropelo dos mais comesi- lihos o básicos princípios do direito internacio- -íal Esse crime levantou protestos qae calarão sen drr>íü<t no coração da nossa nacionalidade. Referia ^e o ~rador á nota da chanccHaria d<» Washington, aos protestos do Rei Alberto c a pastoral em ^uc vibrou, eni nome do catholi- .ilmo. a palavra arcbangcüca desse nobre car- Jcal ilercier.; . O Sr. Gonçalves Maia desejaria qae o paiz quc propoz a formação da Lijia de Defesa do» Interesses daá nações neutras fosse o primeira a levantar a sua vóz de protesto e acredita mes- mo que ainda o fará para castigo moral <lo^ criminosos agentes da barbaria teutonica. Dc sua parte, como representante do povo pernambucano, do povo brasileiro, quer deixar. inscripto nos Annacs da Câmara Brasileira c*. seu protesto dc solidariedade à3 heróicas pala^ vras do Rei Alberto e á attitude da abnegada 4 uloriosa nação que foi a muralha humana alraq Üa qual sc pôde preparar a resistência da civi* iização universal contra 05 novos bárbaros teu- •ões. E saúda, terminando, o destemoroso Kc% cios belgas, levando-lhe oa votos pela estupendaf victoria de amanhã. »¦ a-mesma quantidade.... f}uanto á*o. trigo moido. isto e, a farinha dc trigo, a' -aossa. importação íoi globalmente tam- Dcm cm milhares de quintaes, de 1.405 cm :qo5í de 1-339. cm 1006:.dc 1.703. cm 1907*, de s.Stücm 1908; de 1.463. cm 1909; de i.59°. <*m i9to;rde 1.588. cm 19*1; dc 1.897, em 191-2; de 1.702» ezi\ I9»3, e de x.33*5. em 1914. . A za^eniiaa.foi-s^ajpre a nossa- maior fome- ced«9 aTtesscr prodraeto. seguindo-se em quanti- "aadeàfos "Estados Urridos." Fallccimcnto no Piauhy TKEREZ1NA. 17 (A- A.) E^Oècen na vi!»» de lAussralijr, deste Estado, o Si. RaHtn, e*-Tfteso«reiro do» Correios. Arthur O anmvorsario do Dr. Oscar 9 Rodrigues Alves\ £. PAULO. 17 A. A.) O Dr. Oüar Ró- drsgccs Alves, Secretario do Interior, foi mana felicitado pelo seu anui ver szrlo natalicio. Toda a imprensa registra o esiorço e a com- petencia qne » jove» Secretario vae vieseu»ai.v*a- do na ges-ão da saa pa-ta. .-'". ? ''¦"-¦ -'--'' '¦'.J ¦•.: .-- *"" *~, C-J ¦¦ ¦--'- •-- " :. _ Y . _xl^-»—s^ááx&zSlitAmmm tn&fat^Tttafc^faKa : <j~ i *ÊLn

!-t. H ASSIGNATOUS -RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^* II At Ia ' * lmemoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00019.pdf · •¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas hostes nostesar-ar-.,"',,.V-Kiuadas

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Page 1: !-t. H ASSIGNATOUS -RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^* II At Ia ' * lmemoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00019.pdf · •¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas hostes nostesar-ar-.,"',,.V-Kiuadas

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!-t. H-RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^*

R OFFICINAS

Rua do Ouvidor. 162 -Endereço fclrgraplticor LANTBRN%

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TELEPHONES:-Rfíacção! **\orte 3.792: Admínistraçãoi

Norte 3-792

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JORNAL PA NOITE"*-*-:

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''w-ífe í»

ASSIGNATOUSSEMESTRE.ANNO. . *

•SüMERO AVULSO'io* a*t£'IS

' Toda correspondeaciav . r«l»t*va.,* „,aublicaçõcs, deve m dinfid» * A«an»

«crente.

Director: COSTA WEGO

**-

¦1

rs suecessão presidencial «\ Lanterna'' visita a Caixa Econômicaf> Sr. Antônio Carlos

candidato ão Sr,Menseeláo

f ir'. ,-Tinlhos em torno do problema _ da tutu-ceessao presidencial estão muito mais adean-

7\\,\ mie geralmente se pensa.rr ÍVtamcntc no Palácio do Cattete que

disso, não obstante o desejo «lomais sc cuida

Wencesláo.',1 assumpto.

de que ninguém trate em publicoO plano foi habilmente coordena-

>s naturaes relativos e con-quedc-

s desdobramento!,(.c '1 "sua execução c-stão mostrando que

KcVlciitc íla Republica deseja concorrer,ara a eleição do scu futuro sue-

e o Monte de SoccorroO interessante histórico desse estabelecimento

de previdência

rrUntema" fez despa-nfc§B uma receita papa

bDp. Wencesláo Braz

O aue foi e o que é a Fabricade Ferro dé Ipanema

V.

¦ v» "¦

¦'¦':'"^^HB«

ramente

D suea. (jne í

iíicncial, nao temosiiieutes «Ia chamada

fios da nica-muito <"|tie. de posse. o problema' da próxima campanha pre-

perdido, de- vista certos in-alta política.

.]P,. do Sr. Wencesláo no senti-"enarar !i terreno «lo qual teria que

candidatura que deseja victonosa 101,, <r. Antônio Carlos a S. Paulo, com

,;',- obter dos proecrés- paulistas o com-, dc não se decidirem sobre a sueces-

1 sem primeiro ouvir "Minas. Es--turno, obrigou-se a outro tanto. ""_.

compromisso ficaram . assentados osfutura combinação. .

is succcssõcs presidenetaes ^"dosstados. A não ser a do Espirito San-

d.» "v¦rolar

s- ila,•. intui3 runii-h,to prcsiUciicii,i. |«>r seu

1*1111 essealicerces da

Depois, vieram-, (tiüeiios

Éizemós hoje uma demorada vrstta .** CaixaEconômica desta capital. Fomos recebidos peloseu gerente, o Dr. Horacío Ribeiro tia Silva, quc-nos deu os informes aqui reproduzidos,

No Rio de Janeiro, o primeiro estabelccimoiUotle previdência .foi creado T>or iniciativa patrti-calar, sem ingerência do Governo eni sua -admi-nistração,. nem acto algum legislativo, que Jhc cs-tabelecessc o respectivo plasma. Subsisitüi com asua congerenc 'tia Bahia, até i86q, epoca cm quea lei 1083 de 22 de agosto, art. -2°, parasrapho^

dinheiro foi-o de 1034, cm fiuc entraram para oscofres do estabelecimento 3"-752"402$46iv

•Em egual. período, o maior númejo ^^j^^F

rtatl

emais se tizeram dc accordo comprimeiro magistrado" da^ nação,

,] ," algum rccalcitráva; Já vinha o Sr,Carlos dizer o que pensava a

¦!•

tmi-.o

An-respeito- b

•riu

me«i •'C.lllKU

a-siin, os pequenos,Estados n.ão tiveram re-.•nãO se comprometterem' desde já com i"io Cattctç;

)(• posse < le taes mentos, parallelatnentc o»r-hostes ar-.•¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas nostesar-

,"',,.V-Kiuadas pelo General Pinheiro 'Machado,

julga se o Sr. .Wencesláo quasi que apparelhadoda próxima cam-

n cafluir

V (I

o.Sr. AV.1 viifrcsitai- os imprevistos

.pínba presidcticiáli(V candidato com o qual o Presidente da Repu-

¦Mie e seus amigos pretendem continuar a in-os destinos dó paiz, no futuro quadnenmo,r. Antônio Carlos. - Sobre este ponto te-

ris piais positivas informações, , . .. .» .¦\ íjciicsc - dessa candidatura é á* seguinte: . ;-tis" iitvinjias conhecem bem as forçasícom quc

fV.deni L-dntar cm -Minas. Não podiam alimentar,1.01-tantt), a câpcrríça; da fazer ' Presidente dalíc-publica <> Sr. tienfardo Morijcjró ou o ,Sr,Sabino JlaiTOSo; Caso o Sr. .Wencesláo-Braz seinclinasse por um desses nomes, o Sr. . DelfimJdoreira adopiaria o Sr. Francisco Sallcs c, "en-

lão teríamos a repetição dos episódios que fize-iam naufragar ha oito annos a candidatura Da--.id Campista. » .. .....-¦-j--: ,. .1 Escolhendo o Sr. Antônio Carlos, amigo ctmtiíío correligionário <lò Sr. -. Pranctsco Sallcs,«13 viuvinltas pensam ganhar, a partida serena-mente, como é do bom feitio mineiro. Dc resto,ctiém dc ficar o Sr. Francisco -.Saltes, impossibi-litado dc articular qualquer, objecção contra acandidatura do leader da Câmara, -visto . ser ¦ umilos da sua grey, o Sr. Wencesláo. Braz já temcngatJlhado o argumento decisivo. .Esse argti-mento vem a ser a preoecupação, em quc vive",de consolidar definitivamente a hegemonia dellinas na politica. brasileira; .fiara isso \;ae «aoV»nt> de abrir mã" ,:'--'--- —¦«»""-

,* ., -"'>^'>£ - j>1-.c-í*'/.> .'iiJ'.:i'-'^ '¦

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T4°

das foi 110 armo <le J913 m»- importância ae39.777:283^)61, também

"o máximo dc quantiasretiradas.

Nestes últimos 8 niezçs as ¦operagoes assurnemc-spcçto florescente e animador, pois já recolheu«o Thesoraro um saldo de 9-«xi canstos dc reis.

Os- «çrviços correm animadores, quer no -Mon-te de Soccorro, quer na Caixa Econômica.

No pavimento térreo do -edifício, dum ladoestá magnifieamente installado o expediente daCaixa, em vastíssimo- salão, pelo-qual estão dis-tríbuidos os empregados, nuirra disposição adm:-ravel -c vantajosa para os depósitantes, cujasoperações não são entravadas pelo accumiilo de;concorrentes c carência de indicações expeditas.

O Monte de Soccorro, por sua vez, na ala n\-reita do pavimento térreo, está bem orgaqttaaO,. ^offercccndo cguaes \-antagens. O r.rclnvo hattc-1 ^^oiona na parte posterioj^clo prédio, com jnstalla-'ções adequadas, subordPado á um methodo aacniravel, sendo digno de consignasse aqui °rggfacto de ser, ao contrario dos ;rrcbivo5 das ou-trás repartições, asseiado, claro, sem aquella ta-citúrna es-ciíridão üionastiea e- aquelle po queenche de vetustez ali o próprio ambiente c asalmas dos que os visitam.

A -casa forte da Thc-ottraria é um verdadeirocastello fortificado, na soHdez das sitas grossasparedes de pedra e ferro e dos seu3 cofres enjr-mes e seguros. Com 03 ventiladores, as escadasc as lâmpadas electricas, parece um vasto sub-marino. As riquezas que encerra çcerreçaram cm1861, com 412 penhores dc empréstimo, rio vakrde 83:3/6$óio, para attihgir, em 1913 '** ''""nhores de empréstimos, no valor dc3.2-J4:J45$000 r'<is- -E dizer-se que o bojo de. pe-drã c ferro desse formidável monstro guardajóias que garantem o pagamento desses avulía-dos empréstimos! . ' ¦

No sobrado, cujo accesso á praticavel por umaescadaria sumptuosU, funecionam a Contabrhda-dc. a Gerencia c o Conselho FiscaJ. Tudo claro,tudo espaçoso. No Gabinete do Gerente, rara-mente elle ali permanece, pois perambuta por to-das as secções, dirigindo, fiscalizando os diversosserviços. _. , » ,

O salão nobre do 'Conscího Fiscal e dama so-

qn© faciUdad© se ludi-nm pharmacentico

._iámos nós mesnros nma receita f"*-ntas"ssigírada pelo medko Casctniro dc Abreu,,e xesto,. foi apenas ti mmagnifico poeta,1-a a tinia, ifcarmacia do Cattete. -"^^rc-ra feita para o Dr. Wcaiccslào Braz, ire-

da ReçMrblica. Queríamos saber como se-recebidos na pbarjnacia... • ... , ^.^ «.--si recebidos com toda -a amabilidade; O

pratüeò- que <",espacboa a receita não poz duvidasná***artthenticidade da assignatura do Dr. Case-miropje Abreu. Dcspaohou-a .. sem mais íir-te,nciaj^ar-tc. Teria despachado da mesma ma-nijiriçmn xeneno íjnalquer... -; - -

Ndfcsa reportagem tinha por fim -salientar afa-cilidlBe com que se pôde obter no Rio qualquer

.^erneCHo. -"Õi pharmacoutk-03 dofendem-sc dizendo:

i.°-í Qne: lhes é impossível conhecer iodos osofèsionaes médicos da cidade.

O dttsolador ••tado di um propric¦^mssa

Qae a Saúde Publica ha «rr» anno quc naorelação dos proíissionaes médicos matn-

3. .tàica Casimiro dc Abreu poderia ter-se

r?.0 este anno, provando deste modo a dc-a da regulamentação da Saudc Publica,

rganiza as síias rciações dc médicos an-ente—ssc respeito, conversamos com alguns pliar-fkos. íRecclliemos um rosário de recrimi-

íí.655 pc-

O Sr, Horacío Ribeiro

. , ,4 .1 ->.'estabeleceu e fixou o íystlicma dc -„..,„ „organização, actividade e administração das Cai- lennidade. dc Calena Histórica, -com aueiles, .re-Xas Econômicas no Brasil. No dia 4 de no^mbro ffM.í^itijhdg^^^S^^m^LW^-^Sadc 1861, a Caixa Econômica e o Monte «e boccorro do Rio de Janeiro" começaram a funccio-nar no pavimento térreo do antigo prédio da Ca-mara dos Deputados, de accordo com a «ova^orientação estabelecida pelo Governo Imperial.As leis e decretos vieram, atravez do. Império cda Republica, providenciando no sentido, dc au-aptal-os ás necessidades oceorrentes.

Os homens mais notáveis do Brasil a começarpelos Visconde de Itaborahy, Visconde dc Itamara-caty, Barãe de Mauá, Visconde de Bomfim, ti-z^ra-m parte do Conselho Fiscal c da Gcr£iicia._ O

Go\-erno sempre pròcuroi^na ''elite aquelles a .cujaão de rivalidades \^fiB&*onae&!!i;.gVtarila deviam fffltr -os WSfmos da instituição:"•-" v'-.As operações iniciadas etn 1861 foram em nu-'

mero'de1 256 entradas no valor .12 *¦»'5í>;$Si9»./*ríquatro retiradas no valor dc 22i?f2i; em-1913 afretiradas em numero dc 797o6, importaram emÓQ-?*^'^3^i'i«ontra^:"gp|IFy entradas no valor. üa.2. J.435:6i8#7.- -^ •-W-

De *i86r"a* 1913,* õ ãriiíô cm que hoiive ô maioraiumero dc:entradas íoi. ò-de ib»s, 119.120, porem,

bas brancas, que desde -1S61- presidiram as suassessões."íA

Bibliròtheca, gabinete do Presidente e Se*--cretaria do Conselho, -estão no mc$mo andar. OConselho 'J-lseal é constituído dos seguintesmambros: Dr. Inglez de Souza, Dr. P»rcs Bran-dão, -Dr. James Darcy, Coronel Silva Castro c?Commcndador Ramallio Ortjgão, E' Secretariodo Conselho o Barão dc Santa Margarida.

IA Thcsouraria-está entregue ao Coronel Fran-cisco Guimarães. .... . - >' r^ ,g_A Contabilidade é dirigida pelo contadorAdalberto Knto 'Marins. * '•

•Vão contribuir para o incremento das operações. às medidas condensadas no novo : regidamento, como os cartões auxiliares -das cadçrnc*tas, o sello da economia, os *-j)cqaenos coíres _eprincipalmente o serviço de cheques e as fr-li ae ^fPí-^' -*1 -•"' ?»*^ ?**í?l-**b

'¦ regulamento interno, já em/pertodò, ãc èla-"boração,

vae organizar esses serviços; "de modoque a previdência, ao alcance dc todos,-vae *scr

f^t'^0 ^C" 1— Á-. i-~* J*£^mr- Yf •»

naçi^^fflKntra a

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Bi mmf^à^mmW^m^^^r^t^Ú:i 4^mmmm\\

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Vista do Jardim da T.us, de S. Pauto. ond.c se ostentam beilas obras dce concepçãom

arte sahieas da /"•»iir-fíjríca o bcUobrica dc Ipanema, destacando-se pelo rua tmponenpa> ,

gradil que circumda o «tfrair

campanha em prol do que *c tem conven- deposito existem no maior abandona^muitas mgLdo chamar a Defesa Nacional offerece op-1 chinas, ferro velho, ferramentas ^versas, twtoA

cionado enamar a x^cn-^a ••*>k:u>«i ""•»« <.»t' 1 v»..»,.. -, .-••-- ---•;-- .-,. - 1-,,,- ,>»'portunidade a algumas informações sobre a Fa- cm grande confusão. So para con crt.» ,Ks.a, u.brica dc Ferro de Jpanema, c que. tempos atras

d'"A Lanterna»

falta de fiscalização nas phar-

disse-

aquelle/cm/que foi ( arrejidada maior sommã dc • uma realidade em nosso meio

O Sr. Antônio Carlos, cm favor detrabalha o Sr. IVcnccstao

qticttt

remoçando o .interesse mineiro acima dos interes-ses da sua politica -local. ~

A ciucstão, èollocada neste pc. tem por fimforçar o Sr. Salles c os proecres da poUt4camineira a apoiarem a candidatura do Sr. Anto-ido Carlos.

São essas as linhas geraes do programma."Muitos detalhes, entretanto, são dignos de -setomar conhecidos.

Õ facto do Sr. Wencesláo Braz fazer do br.'Vntonio Carlos o interprete das suas intenções

jiào só na Câmara como cm todos os accôrdosc mov"mcntos políticos celebrados nestes últimostempos, obedece a duas intenções ; afastar des-confianças sobre a pessoa do leader, e tornar o•Sr Antônio Carlos, pessoalmente, conhece<lor dctTda a. trama c grato, portanto, ao |^s*fenteila Republica pelo trabalho leito cm -ocu bene-IlO°Vaníucic.'

oíferecido ao leader no dia doneu anni^rsario natalicio, S outra cnscenaçao dc

grande- importância, para a próxima campanha.E* sabido quc a suecessão presidencial em »Mv-

nas rcaliza-sc antes da da Republica Apparelha-da a candidatura do Sr. Antônio Carlos parasaccessor do Sr. Delfim Moreira, tonia-se, de-jkiís, mais fácil derival-a para a suecessao (lo pro-rrio Sr. Wencesláo. - - ;

Como nota final. O.Sr. ^do Peçanha e ai-•ntns dos seus mais íntimos amigos! tem ja por duasvezes visto naufragar consideráveis esforços qucriiipregarám no -sentido dc firmarem com o Sr.Wencesláo Braí as bases

"dè dma ,itf»»«t'»7 para afutura-stteccssSò" presidencial.. ..' '. , .

O Sr; Wencesláo, habtknentc. conseguiu cvi-lar que a questão íosse ventilada dc frente. Uíjr. Nilo, porém, ainda não perdeu as esperanças.

Xi.aiigui*a$&> da estaçáte ferro-viária da Cedro

TYRANNIA REGIMENTAL'» Apèrar" dc constantes reclamações de va-"*j£ rios deputados, ainda não foi dado a debate

^** - o projecto ou indicação r.ioditicando ala«masdisposições do Regimento da Câmara.

-Os orize membros da Commissão de Finanças, con-tiniram, pois, completamente victoriosos na votação,sobretudo das leis orçamentarias, -dominando 05J)e-bates, a legislação^ em sumnia, toda a -actividadeccngrcssional, -como laqucllcs doze homens impar-ciaes, do que nos fala' Bitrkc, c que deveriam ser,nas asscmbléas políticas, a alma do Governo...

Não passa, na Câmara, uma -emenda, com parceercontrario desses onze. Ou fundainentitndo os sensalvitres Ou defcndendo-03 depois cm discurso noplenário, pôde o Deputado argumentar com o maisrealçado suecesso de -lógica c de raciocínio. A Com-missão de Finanças, tresmalhada estrategicamentepelo .recinto, .não "ouve ou finge não .ouvir. Mal,porém, se cala a vôz reivindicadõra, tentando su-bícvàr o

"espirito das bancadas para a obra defensi-

va da sua própria .autonomia, levanta-te. serenarhen-te um dos"òhsé, diz quatro palavras sinuosas c fazo signal negativo. Ea idéa, contra a qual a Com-missão se insurgiu, está condemnada'... ¦

Houve annos, cm que na Câmara, tempestuadaenião por uns ventos d: mais .nobres arrancos -7-se fizeram colligaçõcs-dccmcntfcrs, conspiratas co-operativas dc pequenas bancadas. E travaram baí.v-lhas memoráveis, com largas vergastadas -rhetoricasde bancada á .bancada, .cm quc o verbo revoluciona-rio subia árdego e decisivo, e deante do qual, si-tiada pelas forças adversas, a Commissão do Fi-nanças tinha que- arvorar bandeira branca.

Isso foi-tempo... Hoje, porém, nada mais é pos-sivel nem, dc resto, desejável, . ,,

E graças a DcúslPorque, na verdade, 6 que, naqttelles dias, «m que

as pequenas representações confederadas venciamos leaders, o qúè" quasi senípre Iriumphava era, nofundo, a eoalisão dc interesses locaês, muita veziniiominavcliucnte condeimiaveis.-.. Ou, si quiztrcmfalar menos ttguradamcntc: eram os interesses ciei-toraes. Os nossos Deputados da interior, se estãocenstitttcionabnente livres do voto imperativo, vi-vem, entretanto, sob a oppressão de um livrinho denotas quc é comera verdadeiro ccrdcriií» de báilSa-do Os presidentes dc mesas eleitoraes, por abi fo-ra' enthronizados nas suas ãctas falsas, têm csigcn-c:as quc, se não se podem publicamente confessar,devem ao menos ^cr aticudidas no sophisma de umaemenda, ou nas. periphrascs de um cncaminhamen-to dc votação— "

" A. ultima reforma regimental, na (-amara, oueae-ecu aojiensamento de, cada vez mais, impedir a syn-

dicatuaçâo offensiva desses interesses rcgionaes.Foi ao quc parece, um remédio excessivo, produ-

«ndò a hypertrophía das Commissõcs ç_ iuipedmdo a

collaboração legislativa dos que tem uleas. O abi a

revolta que sc vae generalizando e que ameaça to-

mar uma foema mais pratica, do que asjmiples re-

clamações oraes

jNova complicaçãono Amazonas?

Os jornaes de hoje publicam um .tcIcRramma dcManáos, dizendo qne o governador do If.tado,i)r Jonathas Pçdrosa; mandara fechar x> edifiaoda Intêniléindã- Municipal rjrím dc cvitr.t que ali:e reunissem os partidários do General Tliamna-'i:rgo dc Azevedo, para rcalisar a reunião dã tor-inação' das mesas para o pleito municipal A pro-,iiosítõi o Sr. Monteiro de Souza, D-putado nnia-zonense. fez-nos hoje, na Câmara, as s:gwntesdeclarações: «¦ .

fulgo que o tclegramma c apenas um ret.-urso de politicagem. O governador não precisa4mandar fechar o edifício da Superintendência,primeiro porque o Poder Executivo do listadoi-ada tem com o Municipal; 2a porque.' de nada.he serviria ísso. Os poderes mimicipacs. que na,-.erto de tres annos estão em plena íuneção, le-gislando c dirigindo 03 negócios .do município dc.Manáos. apoiam a actual política governisía, nao.Jiavendo. portanto, interesse algum em serem per-turbados no exercicio de uma .das suas faacçoespolíticas. mm^ i__

açdirpfuciros-l^barmaccuticos,maekíiitico da Avenida _

. .._... queiJcátrí-se da grapbia dos -.nedicos.Suggcrcm a idéa da Satute" Publi :a adoptar tusrsims "disposições regulamcntares "« obrig/tiòrte'dade da escripta legível nas receitas", como,

-aliás1, se faz na Europa. ¦*••^ilralrríentc, trm conhecido iflianimcctiticp do

centro"da cniade, disse-nos o, seguinte: #—**&' impossível conbecer-se as assignahirasda tedos oS médicos da cidade. Um pharmaceuti-co pôde • ser. facilmente \-ictima dum charlatãocrial<iuer. A «ulpa c exclusivamente da SaúdePublica., Asiirn, ao 'meu vçr, o mal podia" ser sa-nado da seguinte •maneirai

i".- AS. P. organizará uma relação iniiVcr, ge-rol e obrigatória dos proíissionaes médicos cx:s-tentes hoAlRio de Janeiro, -em um livro com in-dice; . , .

ta". As irísèripções serão feitas independente-mente dc requerimento ou outra qualquer for-maltdadc que não a dá apresentação do diplomaidoi;'o respectivo; * . * '*.

3VK0 termo da -i:iscripção os médicos deixa-rão s»a chanccllà tal como pretendem fazet-acai saas receitas: .

4**.. O livro de inserípção ficará depositado na.Issistencia (Posto Central);

Depois dc Tofficiahiicnte concluído, os pitar-

Uma ameaça ao Procurador tiaBemililica cm ^fanáos

M5ANÁOS, 17. (A. A.) — O Dr. CaetanoEsteLHta, - Procurador da Republica, tendo sidoinformado de qne funecionarios dos Correioslhe preparavam ura desacato, pedhi «rarantias áPolicia, no quc foi promptamente atrendido.

macenticos serão responsáveis pelo oreparoreceitas coií ãssignaltiras fantásticas.

produziu grande parte do material bellico usadona guerra e na revolta de 93. tendo fundido

! muito projecíil para as forças legacs c até o so-"•berbo gradil quc circunda o formoso Jardim da

I„uz, cm S. Paulo.•E' deveras lastimável o abandono a quc vota-

ram Ipanema.Nomeado pelo Chefe do Estado Maior do

Exercito para chefiar a Commissão encarregadadc colher dados c propor medidas attinentes aoaproveitamento da Fabrica de Ipanema c o me-Ihor modo de restaurar a exploração dc ferro, ocapitão Abrilino Pinto Bandeira, do EstadoMaior, descreve a situação daquellç cstabclccimcri-to nó relatório já entregue a autoridade eompeteu-te. O estabelecimento siderúrgico de Ipanema pos-sue cerca dc 87 prédios, entre galpões e moradiasde operários, sendo todo o material dessas con-Mtrucções retirado da Fazenda Nacional de Ipa-nema. Apezar dc estar tudo abandonado, as edt-fi cações sc acham cm bom estado. A forragemdo arroio Ipanema c os 2 canaes que o ladeiam,carecem dc concertos. Um "dos canaes passa pelogalpão dos altos fornos, ao qual fornece feiçaliydraulica para mover uma roda que ali deviaexistir, c que servia para accionar um martcllopilão dc forjar ferro. Mais adeante. uma outraroda liydraulica. que fazia funecionar um lamina-dor, também não existe mais. Neste mesmo pon-to existe uma turbina da Fabrica, destinada a ac-cionar um dynamo que actualmente fornece luzaos moradores dc Ipanema. tExistc também oeixo de uma grande roda hydraulica que desap-pareceu, servindo para mover a machina que in-suffiava ar frio nos dois altos fornos, precisandoa machina de alguns reparos para poder fuiir-ru-nar.

A barragem do canal que fornecia água a essaroda, t3mbcra requer concerto. Os tubos de ca-nalização de ar frio tem quc ser substituídos, omesmo acontecendo á comporia que obstrue o ca-nal. afim de sc poder aproveitar 4 força nydraii-liea do outro canal c bem assim os alcaravisdás machinas i.isufflante'» que penetram nos doisfornos. Junto «1 cites dois altos fornos deve-seestabelecer um apparelho para o aquecimento doar a insuíflar nos mesmos» afim de economisar ocombustível e evitar accklentes de resfiiamcnto.Só esta parte da Fabrica, para ser restaurada,ficará cm cerca de 150 a ^00 contos, podendo en-tão os dois fornos funecionar dentro de 3 ou A

j^finii

r,.88ntina suspende aexportação da farinha

f de trigo?

ficinas o governo terá quc despender cerca da30 cijntOs.

•Na margem esquerda do canal liydraulico es-tão outros edifícios em que sc guardam machi-nas velhas c inaproveitaveis, destroços de ma-chinas, vagoncies, deposito dc carvão, abas1 umexcellente deposko, e o arcmvo de um batalhão.

Quanto ao segundo canal, tem, a comporta da-mni ficada, está entulhado e vae ter ao amplo edt-ficio cm que se fazia o refino de ferro c pre-paro de aço. onde sc vêem muitos coisas inaproveitavets. (Num galpão ao lado está um novo 4grande larainador, que nunca funccionou, porqueveiti da Europa... sem os cylindros.

•E* este o estado da Fabrica de Ipanema, queo capitão Abrilino Bandeira aconselha a ser ap-proveitada pelo Governo, pois a qualidade e quan-lidade de minério ali existente não dá razão para,sc duvidar da sua cfficiencia e abundância.

Tratando do íunecionamento da fabrica. S,S. encara a questão do combustível, que sendoum .problema entre nós. só serve para reforçar antí-esãidade* do Goi^rno dirigir a industria íi->derurgica nacional, afim de que a nação possaconservar a sua potência militar. Como solução,ò capitão prega a necebiiladc dc nma plantaçadde cucalyptos desde já iniciada, para a produ-cçüo constante de carvão de boa qualidade e abom preço. Depois de fazer uma resenha nisto-»rica do fabrico do aço, prega a necessidade d<<c enviar á Europa ou Estados Unidos, alguémque lá sc instrua cm, todos 05 modos da fabrica-cão para depois vir ensinar e dirigir o pessoal»da fabrica. - -

,F, pasmando finabnente cm revista, tudo o quedescreveu, o capitão Abrilino Bandeira garantepôr Ipanema cm actividade dfntro de 3 ou 4mezes, mediante o ga-to immediatò dc 500 conto^conforme o orçamento que apresenta ;Concerto dos altos fornos, machina

suíiiantc. vagonetes. eonstn.icçõcsde 5«-)bas para transporte; c-.c.

Monrascai «ias officinas dc ferreiro,«crralhíiro, etc. ......'••

Custeio da usina nos primeiros me-"/cs, envéntaaea, compra dc cuca-

lyptos, etc. . . ». • ..-•••

¦ i

tao :ooo$ooo

So :ooo$ooo

350 ¦'.<>. "¦' 3

500 :ooo$oooTolal:Ê* um, estudo que o Coverno não deve de*'

prezar, este do Capitão Abrilino. maxime agora,que tanto se fala na Dcíc^a Nacional, que so po-

mezes, na opinião do eauitão Abnluo B-mdena.:l_3^jt y^diT ua abundância e qualidaac <*o maic-Atrás do edifício em que estão esres dois tor- ,,e}i";<-t1. nois c. nelle que as nações firmam a*

nas c quc é a ofticina le ftiudiçao, esra nm outro j *£ úcicsnt conforme nos offerec.»

em que sc acham installados lornus para comenta aJ con£iagraçâo que ensangüenta *ção do aço e logo junto num oucrõ prédio, o novo ; \r;"11'

i.

—m

feasilet-ra.. Fífusivaa saudações. «»»

Lftnterietss

alto forno, com capacidade dc ,>rodurção para10 toneladas e também as novas .»fíic;nas. Aoforno íó lhe falta a camisa íefractarfa interna.O passadiço aerco da torre do elevador c.-tapodre.

Carvalho c outro*pa.O .Almirante J. Carlos dc tarvaina 1

Engenheiros e*tão estudando a, melhor qualidade,dc carvão nacional que i>odcra «r apnroveitadaai Fabrica de Ferro «le Ipanema, a qual. a

ar no estado de abandono cm, que se

sM

Iheio. sendò que em um.delles, trahsfprânado cm I presíavcl.pre

A Mesa da Cantara,, eatretante, não se iniprcssiaia c os projectos de reforma rígimental não serão

votados... r ...

O Papa nomeou Conde do Vaticano ò ex-?ub-<sc-cretario das KelaçOes Exteriores da Republica Ar-gciittna. ... . .

A nossa vizinha passa-nos a perna: o^ Souza Dan-tas. qne tem nm cxcelltntc typo de Conde {-.apal(nem ihe falta a papada), não mereceu do Capa,nem unia gran-cruz... dc ferro.

O Bacharel Alexandre Je Albuquerque, .na nróvade habiliiação prestada perante a Faculdade de í*cir-!i-cias Jurídicas c Sociaes, assim definiu o DireitoConstitucional: ,- _ ?''."O Direito Constitucional e unia tortn-.i.a posni-va** de urna idéa^nsgaiiva.*' . - .

— Não percebo. . . . Nem o Direito Constitucional foi tcito paraser percebido-. __ ,..-»"

** -

O Sr. Sampaio Corrêa adquiriu uo^Salúo dosHumoristas o bronze "Rodrigues Ahis, dc Luiz.

Foi nm gesto de írratidão. ....,,No ternoo do Rodrijrues Alves e que o Ssaaspaio

cavou o "bronze** que boje possue.

O Raul Rego andava a arranjar r.-:signatiiras pa-a apresentação da candidatura do Sr. João Gui-

"Ao Dr. Aguiar Moreira, Inspector das Estra-das de Ferro Federacs, foi dirigido o seguintetelegramma:"CEDRO, 17. — Congratulo-me com V. Ex*pela inauguração. da estação do Cedro, no la-iemetro 465 da Estrada dc Ferro de Batunte.

Esse facto tão auspicioso -para 04 Ceará .foiaqui festejado de modo altamente significativo.

E* a terceira estação que se inaugura depoismjae ò benemérito Governo Federal resolveuproseguir. administrativamente nos_ trabalhos da«tação cearense,. confiando sua direcção ;á In-spectoria das Estradas dé Ferro Federacs, quc«fagnn das glor«« « Ináiçoa» <*• engentaria-t ^»«»^ Ij^^o. «o fersico dc onteçao

NA ARGENTINA

Uma importante reunião ministerialBUENOS AÚXÍÉS, 17 -- <£- A»)^.Ç^

realizar-se amanhã nma ^S^eíSuf^„.„ estudar variosr assmnptos urgentes, eiu»e os

quaes. a Hmitião da exportação do tngo easiwatío dos operários sem occupaçao. E pro-vavel que o Governo resolva «nprimiividwo* éewcentadoi o» stcviç»ia traga 4o gafanhoto.

faile-

«m . c12 bis;

aftr<>rt:ar a

__ ra a apresentaç... .inarães á presidência do l--stado co K:o. _

Arranjou treze assignaturas: mas-o décimo -t rcetro da lista, o Sr. Santos Abreu; vsiu

E aada agora o Raul a .supobear dcdt outro que assigne a lista com_.o numeronias nem asiirn; não ha quem queira""miudinha .." .

O Correio. reXerindo-se a umas bandeiras de ilubsde rcRatãs. imprimiu: — "Club de l»atas .

As Lantet-Kctos, dé Tfoatem. cortínientaram o «Mio,mas, cm vex do Claò de Gatas, do coliesa. deixoupassar chtb de., gatos, no masculino... .

Novo gato; re-goto; se me erram de novo,rcuaia coma devia" ser na primitiva."Og extremoa ac tocam, tambeai a» teofi».

WFAF!

Como o facto repercutiriaentre nós

J§! . . .. i *5Vnmincia se quc a Republica Argentina vaepüphiliir c que o Urugüay já prohibiu _ ae^poriação do trigo. As noticias não sao,ahçis^ sufficientcmente explicitas. Não seòitfoe,-assim, se a prohibição alcançará tambéma farinba de trigo ou se sc restringirá ao cerealen*. grão."De"

qualquer modo, uma interrogação ocrorreÉ.-ameâtatamente: — até quc ponto essa medi-da; dos paizes do Prata nos prejudicara?

Todos sabemos quc a nossa industria moi-abeis? se alimenta com a matéria prima vmdadirectamente da Argentina c dos Estados Lm-dos e indirectamente lambem do Canadá. Osti es inoinhos que temos no centro do paiz. oInglci. o Fluminense e o Santa Cruz, importamo triiíO, quc goza ali de um certo beneficio ta-rifarío, a pretexto dc incrementar a industriac-a mOagcm. .

A nossa lavoura dc trigo produz ainda muitopouco, já tendo aliás, cm certo tempo, produzi-dc* quantidade avultada. Mas naquclla épocanão áé conheciam os modernos processos dctratamento dos .trigaes é a ** ferrugem** devas-tou-03. Só ílc alguns annos para cá sc estãorefazendo, ao sul, as lavouras de trigo.. A verdade, porém. é_ quc a alimentação dosnoissos'•rJnQinhós sc faz

"com o produeto impor-

t»do, ¦ -Era que quantidades?Em -ií>i4 o Brasil importou 3^22.224 bmntacs

r*einsportaçãomo tetnpo que.'cm 1913 e 19M. rcspcctivamente, importava 1.701..603• c I.355-3SO qumtaes dcíariniia. de trigo já preparada.

Só da- Argentina e-do-Uxuguay a nossa im-portaeão de trigo foi em 1905 '¦ a.041.000 quin-taes da *Atgeatina e tor.000 do Umguay; em1906 : 2.315.000 da Argentina c 100.000 do Uru-gnav-;.cm 1907 : 2.S54.000 da Argentina ioo.oáo do Uruguay; cm J908 : 3.591.000 daArgentina c 70.000 do Uruguay; c cm 1909 *-.557Jírôo da Argentina e 33-000 dó Uruguay

O Salão dosEsquecidosaescpavisaçãodos belgasJáymè Silva discorda da]

idéá

inj 1914 0'Drasi» uu|;ui iuu j.«j__.——-, m"--""---trigo, tendo, uo ahiio* anterior, elevado a sua

portação a 4.384-25Ó quintaes. Isso ao mes-

Estivemos hoje com Jaym? Silvia, o cjnhcddos' fcuoarapIií> . que tem . sabido i:npôr-sc pela ¦ cx-• jeraJne fantasia das suas conçepç<3e'. c Ppr

uma-" absoÇiiía SioneAida-de ^prófÍ5sior.al. Conyçr-5 á m o s, naturalmçní;.-,

-sobre- o Saldo des I'.s-queridos; c ouvimos .doestitrswlo - arri;?ta - a sua

.discordância da idéa.- • —1 E' claro, di-«c-nos

Jaymc, quc. acl.10 de pri-meíra ordesn a lem-branca de se faz.r uma"expo*siç5o de Artes De-corativçs. no Rio. Acho-a ' nicímo realrzeval."cc>T'.pianto não possua-moi efiomeate* artisti-cos em tão grandequantidadel como aFrança c outros paizesonde 5ãr> communs taescertamens. fvão concor-

do, porém, com esse re-wgrapho. Jaxntc barbativo titulo dc Sa-

Silva: lão dos Esquecidas.— ... por que ?, ata-

Scè

en-

sae

Ihimcí. Os Humoristas convidaram-n o rXão, senhor, c acho qae nem havia razão

para me convidarem. Qne poderia fazer am sce-nographOj ou ura detorador, nnma exposição «ichumori-mo? Artes compleumente distinctastre «i. a da Caricatura e dz. Scenographia.me parece que esta se possa, de qualquer modo,julgar esquecida pela outra, so porque nao ftgu-

DÒs outros paizes, cnglobádamente. importa- J rau... .... -_ » ,.«,-.tos era r90=, 100.000 quintaes; cm 1907. 500.000 | Kão tenho duvida algum3 em concorrer a umaauintac»; cm' 1908, 100.000 quintaes^ c cm 1909. exposição de Scenogranhia ou Artes "Jc:orar.rva3.

..... Ao Sjl2So dos Esquecidos, nao!Acho infeliz o titulo...Kão vejo «motivo de represália dos secnogra-

phos por -não figurarem no Salão dos Humoris-tas-...

Protesto do Sr. Gonçal-ves Maia, na Câmara

Contra o procedimento„«lo governo ajjeinã<"*'itic c*tá a praticar abertamente a cscravizaçaa

"das populações civií da Bt-lgica. tomou hoje ai^lavra na Câmara o Sr. Gonçalves Mata- ODeputado ,/cii.ambucano acreditava qne, embo-ra embotada ã sensibilidade do ceração. univcr-«ai Veios inuominaveis trimes que vem cnno-!oando a'actual guerra, ainda sc.afíhgira. çn-«retanto o sentimento dos homens civilizadosdeante do ultimo c horrendo crime levado acabo friamente c torpemente. pelos homens ao<v-cuío XX como atropelo dos mais comesi-lihos o básicos princípios do direito internacio--íal Esse crime levantou protestos qae calarãosen drr>íü<t no coração da nossa nacionalidade.

Referia ^e o ~rador á nota da chanccHaria d<»Washington, aos protestos do Rei Alberto c apastoral em ^uc vibrou, eni nome do catholi-.ilmo. a palavra arcbangcüca desse nobre car-Jcal ilercier. ; .

O Sr. Gonçalves Maia desejaria qae o paizquc propoz a formação da Lijia de Defesa do»Interesses daá nações neutras fosse o primeiraa levantar a sua vóz de protesto e acredita mes-mo que ainda o fará para castigo moral <lo^criminosos agentes da barbaria teutonica.

Dc sua parte, como representante do povopernambucano, do povo brasileiro, quer deixar.inscripto nos Annacs da Câmara Brasileira c*.seu protesto dc solidariedade à3 heróicas pala^vras do Rei Alberto e á attitude da abnegada 4uloriosa nação que foi a muralha humana alraqÜa qual sc pôde preparar a resistência da civi*iização universal contra 05 novos bárbaros teu-•ões. E saúda, terminando, o destemoroso Kc%cios belgas, levando-lhe oa votos pela estupendafvictoria de amanhã.

»¦

a-mesma quantidade. ...f}uanto á*o. trigo já moido. isto e, a farinha dc

trigo, a' -aossa. importação íoi globalmente tam-Dcm cm milhares de quintaes, de 1.405 cm:qo5í de 1-339. cm 1006:.dc 1.703. cm 1907*, des.Stücm 1908; de 1.463. cm 1909; de i.59°. <*mi9to;rde 1.588. cm 19*1; dc 1.897, em 191-2; de1.702» ezi\ I9»3, e de x.33*5. em 1914. .

A za^eniiaa.foi-s^ajpre a nossa- maior fome-ced«9 aTtesscr prodraeto. seguindo-se em quanti-"aadeàfos "Estados Urridos."

Fallccimcnto no PiauhyTKEREZ1NA. 17 (A- A.) — E^Oècen na

vi!»» de lAussralijr, deste Estado, o Si.RaHtn, e*-Tfteso«reiro do» Correios.

Arthur

O anmvorsario do Dr. Oscar 9Rodrigues Alves \

£. PAULO. 17 A. A.) — O Dr. Oüar Ró-drsgccs Alves, Secretario do Interior, foi manafelicitado pelo seu anui ver szrlo natalicio.

Toda a imprensa registra o esiorço e a com-petencia qne » jove» Secretario vae vieseu»ai.v*a-do na ges-ão da saa pa-ta.

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Mesmo que não se queira tomar nenhum m-ée-ressc nela politica do Pará, cgual ou semelhan-te a muitas outras que por abi vegetam na Re-rpubbca, é impossível deixar de reconhecer que. oSr. Enéas Martins tem toda a razão, quandopede ao Governo Federal urgentes providencias,rno sentido de evitar a importação de armas dé¦guerra para aqueile Estado.

Certo, não ba quem reprove a cabala politicae as aecesas campanha-s eleitoraes em torno doscargos elevados da administrarão publica. Nes-ses movimentos é, afinal, que se desperta os sen-timentos civkos do povo e se prepara a sua edu-cação para comprehender e exercer o «regimenrepresentativo.

Mas uma coisa é cabalar e propagar por meioda palavra ou da persuasão é outra knpôr como auxilio da força material.

ÍBem ou «mal, o «Sr. -Enéas Martins, escudadolio partido que o «apoia, escolheu um condidato ásua suecessão no Governo do Pará. Os adtiptose admiradores do Sr. Lauro «Sodré acceitaram,por outro lado, o nome desse «Senador, para comelle disputarem a próxima eleição.^

Assim, a campanha eleitoral está perfeitamen-te definida em torno de dois candidatos. O queestes têm a fazer é, pois, organizarem os seus•programmas e com elles cabalarem o eleitorado.Armar-se, porém, oualquer dos dois grupos paraencetar -uma guerrilha, e não um pleito, é falsi.fi-car a significação das lutas políticas verdadeira-mente dignas desse nome c collocar o interesserestricto duma facção acima dos interesses ge-raies da collectividade.

,. 'O gesto do 'Sr. Enéas (Martins mão pôde, pois,deixar de «ser acolhido pelo paiz com sympathia,porque "é o de um homem que se quer collocardentro da ordem contra aquelles a quem a victoria •só tem sorrido quando ha a probabilidade devir com a guarda dç honra das bayonetas e dos¦fuzis..;"

'O relator do Orçamento da 'Receita, na Com-missão de Finanças do Senado, descobriu, noexame a que procedeu sobre o orçamento da des-.pesa do Ministério da Fazenda, enviado pela Ca-mara. um erro, equivoco ou que melhor nometenha, verdadeiramente escandaloso.

.A verba 5a desse -orçamento attende ás despe-sas com os inactivos e attinge, na sua cifra glo-bal. de doze a treze mil contos annuaes, segun-do os próprios dados fornecidos pela administra-ção. Pois só nessa verba, o Sr- Bulhões encon-irou, no orçamento organizado pelo Sr. BarbosaLima c approvado pela Câmara, uma deficiênciade nove mil contos.

iTeria a Câmara simulado uma certa reducçãode despesa para dar impressão de equilíbrio nosorçamentos que votou ? Equivoco do relator ?Que diabo de contabilidade é essa. pela qual re-guiamos as nossas contas administrativas, que,numa operação que monta apenas a treze milcontos, produz erros que sobem a mais de doisterços da sonyna total ? Então as tabellas cxpli-cativas do Coverno pedem uma certa quantiapara os inactivos, a Câmara, estudando o assum-ipto, dá essa quantia c vem depois o Sr. Bulhões,no Senado, c descobre que faltam ainda novemil contos ?

Os inactivos são constituídos pelas pensõesgraciosas, pelas pensões do montepio, civil c mi-litar, pelos aposentados, jubilados e reforma-dos. Não se sabe, pois, a quanto monta, de umamaneira certa e fixa a despesa com esses bene-íiciados do Thesouro ?

iNão ha no Ministério dc Sr. Pandiá Calogerasuma nominata dos pensionistas, dos jubilados,dos reformados ou aposentados ? Como é que oCoverno pede á Câmara a quantia X para pagara essas classes, no anno dc 1917, e. quando o or-çamento chega ao Senado descobrem que aquantia X votada é menos da terça parte da quan---"^tfa necessária ás despesas forçadas da verba ?

O Sr. Barbosa Lima declarou que foi o pri-rmeiro a ficar literalmente perplexo com a noti-cia da denuncia do Sr. Bulhões. É mais surpre-hendido ainda, quando, afinal, verificou que real-mente depois de haver o orçamento saido da Ca-mara, o Governo, por mensagem, pedira a essaCasa do Congresso um credito addicional de oitoanil novecentos contos para os inactivos ! Era,assim, a confissão publica e official do erro. ou"truc" orçamentário.

O 'Deputado carioca varreu a sita testada paraque não suppuzesse a Câmara que elle próprio, nointeresse de fantasiar o equilíbrio orçamentário,minorara a cifra das despesas do Ministério querelatara.

De resto, commentando hontem o caso da tri-huna da Câmara, o Sr. Barbosa Lima declarouque, na verdade, o que «ítc denunciava era a fal-lencia de uma administração.Tambem a nós nos parece o mesmo. Procurar o

equilíbrio orçamentário dentro de taes circumstan-cias, quando o Thesouro não sabe, sequer quantogasta com os inactivos c tem, equívocos que só-bem a nove mil contos, é querer tirar do cháosalguma coisa.

IE como para arrancar do cháos qualquer coisa,e preciso um Jehovah c, mão temos no momento,como disse o Sr. Barbosa Lima, Jehovahs dispo-niveis, o melhor é cruzar os braços e deixar cor-Ter o marfim,... A' espera, ao menos de umnovo Dilúvio !

—«&*- 'Os admiradores <la cançoneta franceza gostam

de dizer que não temos a verdadeira canção. E*uma injustiça e uma mentira. Faltam-nos apenasos editores de cançonetas, que divulguem por pre-ço barato, nas cidades do paiz, as boas cançõesque sem duvida não deixarão de apparecer quan-do puderem ser editadas. —

'Se não temos cabarets brasileiros, cafés concer-tos onde se cantem canções nossas, possuímos emcompensação os theatros de revistas por sessões,«os quaes as ultimas novidades poderão ser lan-çadas. Em Paris, existem além dos viusic-halls

-. as casas de cançonetas, ponto de reunião dosamadores desse gênero de prazer. Ncllas as ope-rarias, as creadinhas c até senhoras da melhorsociedade vão buscar canções e cantar em coro,para aprendel-as, ao som dum piano.

A viuva Guerreiro, aqui 110 Rio, ultimamenteassociada com o seu gerente ha 9 annos. o Sr.Deocleciano Júnior, parece querer dar uma cer-ta vida ás cançonetas brasileiras, começando aedrtal-as com uma freqüência animadora. As ul-limas que lançou no mercado — O voluntário cs-Pecial, A creada de servir, O Bicheiro c a Dausada Moda —< têm alcançado um suecesso mere-cido. O voluntário especial é bem no gênero dacpução marcial franceza.

O DIA NA GUERRAPARA A CONQUISTA

DE MONAfclTROs telegrammas sobre as operações na Macedo-

nía, são vs mais animadores possíveis. Vê-se per-feitamente que o General Sarraxl, Commandantesupremo das forças alliadas, tem como objcctãx)principal a tomada de Monastir.

Essa oecupação não se fará sem um poderosoesforço. A cidade de Monastir, Capital da Serviado Sul, será certamente defendido pelos búlgaroscom um grande esforço. Nesta região, como nasoutras e mesmo com mais razão, Ao que nas ou-trás, a marcha avante só sc pôde realizar depoisduma Preparação intensa e sob a protecção con-tinua da artilheria.

Esse trabalho preliminar, permittiu aos serviosc aos franco-russos da ala esquerda semi-cercaras proximidades dc Monastir. O communicado dchonUem diz, que elles perseguem os adversáriosna planície ao norte de K<enali, attingindo a mar-gem direita do Viro, seis kilometros aa Sul deMonastir.

O trabalho vtais difficil dos servios já estáfeito, por isso que na .região de Cerna, já estãosenhores do norte do~ lago de Ostrovo c dos maisaltos cumes do Kaimaktschalan. ATo ntovitncntoconvergente que fazem já contornaram largamen-te o nmssiço do Dobropoldje.

A objectiva dos ingleses, na ala direita, entreSeres e o Struma, parece mais fácil. Elles se ba-tem heroicamente e avançaram numa planícieonde sc apoderaram de diversas aldeias. A ca-vallarra britatmica tem realizado ali Uma serie deraids. audaciosos.

No centro, na frente do lago Doiran, as tropasfroncezas estão em franca actividade.

0 desvio de materiaest. da Central u

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A suecessão doSr. Nüo

0 MiBistre apprmri i A. malta da praiaconcors» f

A suecessão governamental fluminense, maisdo que a suecessão federal e contra todos osinteresses do siruacionismo estadual, entrou jánum período de febril movimento. Alguma coi-sa de importante, a respeito, oceorreu nas. ul-rimas vinte e quatro horas, pelos arraiaes doIngá.

A bancada governamental, com exclusão osten-siva do Sr. Maurício de Lacerda, esteve hoje re-iunida no gabinete do Secretario da Cantara.Xessa reunião foi ouvido o Sr. Nelson de Cas-tro, Official de gabinete do Sr. Nilo Peçanhae que de Nictheroy viera ea missão politica aoMonróe. Segundo o Sr. Maurício de Lacerda,a bancada, insurgida contra a Assemblea. pre-tende fazer o suecessor do Sr. Nilo Peçanha napessoa possivelmente do seu leader, com o que,aliás, não concorda o mesmo Sr. "Maurício. Pa-rece até que S. Ex. já fez declarações positivasa respeito. Ao mesmo caso sc ligará provável-mente a conferência que amanhã terá no Ingáo Deputado vassourense com o Presidente doEstado.

A campanha contra BettimannHollweg

Os ihtiigci-manistas suspiram porVon Tirpitz

LONURES. 17 — (A LANTERNA) — Bas-sermann, "leader" do partido nacional liberal,que dirige o movimento hostil ao chanceller ai-Jemão. obteve no Reichstag o apoio do partidoradical. Assim, a queda de Bethmann Holwegestá sendo preparada pelos conservadores, na-cionaes liberaes. radicaes e pan-germanistas. Aattitude do poderoso partido do centro conti-nua incerta, apezar de parecer sustentar a po-litica do chanceller.

Segundo diz o "Leipzig Neveste Nachrichten,os únicos partidários convencidos de BethmannHollweg são os socialistas, ou antes, entre ossocialistas, a maioria favorável á guerra, dirigi-da por Scheidemann.

Um telegramma de Haya diz que as reuniões I Óáláciòs. tendo, porém, iríformações. por pessoasdo comitê do Reichstag são verdadeiramente se-j do palácio, de que parte dos referidos materiaescretas e que os boatos de dissencão são basea- to* aI" utilizada: oue na época cm que foram fei-dos em simples conjecturas. Accrescenta o mes-mo telegramma oue as intrigas pan-germanistascontra o chanceller continuam secretamente.

O "Berliner Tageblatt" af firma que os con-servadores e os liberaes receberam um pam-phleto confidencial atacando violentamente o

Proseguiu hoje no Juízo "Federal da 1* Vara a'

justificação requerida pelo Tenente Leonidas dalonseca. ;-, .*

Compareceram as testemunhas Drs. J. J. Sita-;bra e Paulo de Frontin. o Procurador Crimina!cd-hoc, Dt. Miguel Buarque. e o Dr. Jayme.deVasconcelios. advogado do justificante.

Disse o Dr. J. J. Stabra: - -w- ,.Que foi Ministro do governo do Sr. Marechal

Hermes, de 15 de novembro de 1910, até "27 -deianeiro de IQH. quando se retirou, por se tercandidatado ao cargo dc governador da Bahia;que nesse período, sobre o _ qual pôde informar,affirma oue o justificante jamais pediu favoresque podessem lesar á Fazenda Nacional; nem 'xa-vores desta natureza, nem. outros quaesquer fa-vores; que assim, nem por escripto, nem telegra-Dhica, nem telephonica-mente. solicitou a conces-são de materiaes pertencentes á União, nem o po-iteria fazer, por faltar-lhe autoridade legal; quefórma do justificante o conceito que devem ae-i-cer todos aquelles que não tenham praticadoactos que os desabonem, como está o justificanteno conceito da -testemunha, até crova em con-trarüo; que, finalmente, não sabe que tivesse, ojustificante abusado da situação em que se en-controu durante o governo do Senhor seu pae;?ccresc'enta. afinal, a testemunha, que não esta-va nesta Capital ao tempo em que se diz teremoccorr;do <">s factos nírrados na denuncia.

O Dr. Paulo de Frontin declarou:Que á testemunha, como Director da E. F. C.

cio Brasil, nunca p«~diu favores o justificante. queI determinassem lesões materiaes á Fazenda Na-I rional; que o justüf icante nunca solicitou á tes-I femunha, como Director da E. F. C. do Brasil,indirectamente. por terceiras pessoas, por escripto,teiegraohica 6u telephonicamtaite. favores para . concessão de materiaes pertencentes á União; que j taras de Jesuino Brilhante, escriptas por Anto-quanto ao 30 item. não lhe consta que o justifi- j ni° Brasil.cante, na posição social que exercia, no passado | Tesuino Brilhante foi tim aventureiro do nor-governo, abusasse da situação em que se encon- j deste brasileiro, á -maneira de Antônio Silvino e

As IrregulTidaaif «mm

concurso do M. da

NO CATTETEEm audiência especial, o Sr. Presidente da

Republica recebeu -hoje no Cattete o Comtnen-dador Ferreira Botelho, Dirertor do Jornal doCommercio.

X VIDA E «S AVENTURAS DE JESUINOBRILHANTE

Começiámrjrs hoje a publicar em ro-la-pé, na 5*nagina, a historia authentica da vida c das aven-

'.rava e que. pelo conceito que delle fórma, estácrente de que nenhum abuso poderia nesse sentidoter comtnettido; que uma vez requisitado o ma-tcrial á Central do Brasil para utilisação dos pa-lacios presidenciaes e entregue ao representanteco palácio nenhuma acção tinha mais o Directorda Central a respeito, mas que está informadoter sido utilisado •era varias obras dos referidospalácios. Reinquirido pelo Dr. Procurador Crimi-ral. disse: que' não pódc dizer se todo o materialrequisitado fcfi empregado nas obras dos referidos

quica, seu pr«*-cursor.O que A Lanterna vae publicar é uma narra--ão singela, mas absolutamente verídica, da

existência que elle levou e dos feitos cm que secelebrizou.

1 r^M ' 1 1

Nos corredores do .Ministério da Gnerra estãotomando vnko alguns boatos sobre possíveis ir-regularrdades no concurso reahzado na Omtabiü-dade da Guerra, para preenchimento de 3 vagasde 4's ofíiciaes. .

•A tarde, numa roda de fancaonanos do_Mnus-terio commentava-ae o facto. Desde o inicio doreferido concurso não foram observadas^ as ais-posições baixadas pelo «Sr. Ministro da Gnerra *pujbhcadas no Boletim áo Exercito n. 33 de aode maio deste anno. As provas não foram feitasem dependências da Contabilidade da Gnerra.como determina o art. 46 e na sala em qne s«realizou o concurso, na prova escripta. entravampessoas estranhas á Mesa examinadora, facto queaberra dos dispositivos do artigo 16 do Regula-mento. Cita-se ainda o facto de ter um candi-dato recebido, comi antecedência, o ponto «aprova oral de portuguez sobre p qual depois dis-sertou nessa prova, quando as instrucçôes para oconcurso mandam que o candidato analyse o pon-to que lhe for sorteado na oceasião. Emquantoeste candidato prestava o exame oral dessa, ma-teria, os outros candidatos que assistiam á prova,acompanhavam o exame pelo caderno do citadocandidato, que, por descuido, deixara sobre umacadeira, estando hoje em poder de um. dos inte-ressados no concurso.

«Na prova de mathematica. o mesmo afortunadocandidato, fez uma prova nulla, deixando de re-solver os theoremas mais simples de somma e sub-tracçáo arithmetica. Em álgebra, ignorara tudo.Nem sequer sabia escrever uma equação do i"grão. /

Apezar dc tudo isto. foi approvado. e* candi-dato, com espanto geral de todos e classificado emterceiro logar. .

Aífirma-se que esse candidato é protegido doSr. Carvalho, official de gabinete do Sr. Minís-tro da Gnerra. que já tem em. seu poder a listados candidatos approvados, mas que talvez não«enha até hoje. tido sckncte dessas irregularida-des. Entretanto, consta qne o Sr. General Caeta-no de Faria vae approvar o concurso.

Fala o cBnü dog»Em nossa ¦ edição do dia 10, publicámos ama

noticia relativamente 4 malandragem que opera ábeira-oiar e enjos feito reclamam mediias repres-sivas. para a tranquuiiaade daquelle local

Os leitores vao oaw hoje as levciaçôes de An-tonio de Faria, o BnUréom. como dissemos, o ho-nem que esÁ condemnado pelos sens ex-caotara-das a desapparecer. de qualquer maneira.

Antônio de Faria, ou BuU-dog, entrou, cm com-nanhia de outros, hoje, em om botequim, no quefoi imitado por nós.

tas as requisiçrSes dos- materiaes em questão, odepoente ignorava ter o justificante um prédiovm construcçao; que somente em princípios

' deIQ14 soube ter o justificante um prédio, e istoGuando sc concluiu o inventario de D. Orsina daTonseca; que na repartição de que o depoente era

chanceller e pedindo aos membros do Reichstag Director ignorava-se do emprego que. diz-se, terque o derrubassem. 1 sido dado aos materiaes. fora do palácio.

O mesmo jornal, assim como a "Frankfurter Zeitung". crê que toda essa campanha é feita!para collocar von Tirpitz á testa do governo. 1Em Iena, num "meeting", 700 pan-germanistas 1votaram uma ordem do dia sobre a volta do Almirante von Tirpitz á actividade.

EM S. PAULO

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Alegre ao rufo do tamUor,O batalhão vae com primor, etc

LA. outra canção A cPcada de servir e picantegênero montmartriensé. O Bicheiro, cançoneta in-íantil, tem o seu cunho especial, a sua originali-dade interessante. A Dvmsxi da Moda, o **onc-stcp" merece o melhor acolhimento publico.

P'ra dansar 10f"one-step"E' preciso vocaçãoNão é qualquer nm chibeque

- Que dá sorte uo salão...

. iPóde-sc dizer que a canção brasileira não te-nha ainda o mesmo fulgor da cançoneta france-za. E* porém, injustiça dizer que não temoscanção.

-tg£< ¦

Em alguns jornaes apparecem agora annun-cios de cursos particulares de ensino de >humani-dades, estabelecidos «por professores do CollegioPedro H, que é, como se sabe, um instituto offi-ciai. . ..." .

; Trata-<se de tima flagrante violação da ultimalei do ensino, promulgada pelo «Sr. Wencesláo.Essa lei determina iaxa ti vãmente -que os profes-

i sores do Pedro M, tendo de compor as mesas exa-minadoras que fónccioncm nas épocas -regula-mentares, não podem leccionar fora do collegioas matérias do seu curso."'Mas «antre o íazer e o executar unia lei, a dis-tancia eonrinúa a ser cada vez maior. Por isso,os professores do Pedro" II que se julgam com-tempo para crearem cursos particulares, mesmodas matérias que ieccionem «aqueile instituto of-íicial, pouco se incomroodam com o rigor da lei

. e, pelos tnodos, parece que tambem assim o en-«ende o jtoverno.m . ->4s*-. •'^*%v-. _

«Disse-nos o Sr. «Nicanor, hoje na Câmara, ri-isonhamente :-— Vocês do Jornal querem, por força, me in-tngar com o Camará. E' mal feito. E' muitomal feito. Q Camará é um excellente rapaz. Eunada disse sobre a attitude deUe na reunião doCattete. Tudo invenção. Comprehende-se : o Ca-mara emeu collega de representação. -Como éque eu ia agora dizer mal do rapaz ? O Camaráchegou ao Cattete, barbado, suando, carregado depastas, guarda-chuva, com a calça a querer cair,com a ponta mastigada pela botina... Disse odiabo do Presidente. Virou bicho: discutiu, suou.

iitfòa, protestou. Mas foi só isso. Vocês inventa-fiam ama porção de coisas. Tudo historia. Eu

O bombardeio aéreo de Padovapelos austríacos

ROMA. 17 — (A LANTERNA) — Todos osjornaes desta capital verberam. com grande in-dignação, o bárbaro attentado praticado con-tra a cidade de Padova.

Está evidentemente demonstrado que o"raid" dos aviadores austríacos não teve ne-nhum objectivo militar, visando sómente se-mear a morte entre a população civil.Os jornaes exhortam o estado-maior italiano

a realizar uma prompta e severa represália con-tra as cidades inimigas.Nos altos círculos religiosos, assegura-se queo papa protestará contra o deshumano bombar-deio de PadovaO Summo Pontífice enviou ao Bispo daquellac:dade 10.000 liras para serem distribuídas ásfamílias das victimas.O Ministro Bissolati visitou, em companhia

do Sindaco. do Prefeito, do Engenheiro-chefeda engenharia civil da cidade, e de outras auto-ridades, os logares attingidos pelas bombasaustríacas.

O Ministro assistiu á remoção dos escombrossob os quaes estavam soterradas as victimas,dando todas as orovidencias no sentido de se-rem prestados auxílios ás famílias d"«= t*- oe-receram em virtude do bárbaro bombardeio.

O enterro das victimas foi ímpon h \ a Heassistindo, não só a população da cidade, comode muitas outras localidades vizinha-

A cidade estava immersa em profundo luto.Todo o commercio conservou cerradas suas

portas durante o dia da cerimonia fúnebre.O Sindaco publicou um vigoroso manifesto,

rendendo homenagem á memória das victimas,exaltando a attitude serena e corajosa do povoe lançando a execração publica aos autores dodeshumano acto. •

Os caixões mortuarios foram collocados sobrecarretas de artilheria, seguidas de uma compa-nhia de soldados do exercito.

Houve patrióticos discursos, durante o tra-jecto do prestito fúnebre, feito através de duasfilas de populares que se estendiam em todo ooercurso.

A remoção dos escombros foi exfectuada. du-rante toda a noite, por bombeiros e soldadosde engenharia.

O total dos cadáveres retirados das minasascende a noventa.

Constituição de uma sociedade editorade obras nacionaes

S. PAULO. 17 (A. A.) — Por iniciativado literato Sr. Arthur Mendes, será constituídaacitii uma sociedade anonyma editora destinada apublicar as melhores obras de autores nacionaes,

EM ALAGOASVenda de serviços de

utilidade publicaMAOEIO*. J7 — (A. A.) — Corre aqui como

certo que está sendo negociada a venda do ser-viço .de tracção clecírica e da companhia -"reáguas.

¦ «¦¦> 1

I chegada do Deputado José Paulino aMaceió

MACEIÓ'. 17 — CA. A.) — Chegou a estaCapital o Deputado José Paulino, comparecendoao seu desembarque, o Governador do Estado, oDr. Fernandes Lima, o Pretor de Ma<seió, váriosSenadores e Deputados, altos funecionarios egrande numero de amigos.

0 Presidente do Estado visitouCabedello

PARATIYBA. T7 (A. A.) — O Presidente doEstado visitou Cabedello, examinando os serviços

sem fito de lucros, mas para fazer a propagan- dc saneamento que esto sendo executados naqucl-da dos nossos homens de letras. Ia villa. mostrando-se bem impressionado.

Continua amanhã ás 9 horasTendo terminado o contrato com ã fabrica de calçado americano, A CASA COLOMBO

üquida o "stock' restante aos preços que se íeguem :Calçado para senhora, 3$. 4$. 5$. 6$, 7$ e 8$Calçado para homem. S\ 10$. 12$ e 14$Calcado para creança. 4" -* «* 6$

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e outras novidade*.A CASA NASCIMENTO játem a venda o seu novissi-mo c magnífico sortimentoque acaba de chegar deParis.

Preços muito módicos.

llua do Ouvidor 167Telephone, Norte ÍOO©

A sessão da CâmaraNão houve numero'para votações

Irregularidades na Conta-

Um furioso combate a leste deGorizia

ROMA. 17. CA LANTERNA).'— Em SanMarco, a leste de Gorizia. os austríacos atacaramcom tres batalhties, fortemente apoiados pela ar-tilheria, a saliência de Duc Pini.

Cinco -vezes consecutivas repetiram elles os seusataques, sendo sempre repcllidos e soffrendo con-sideraveis perdas.

Em sua communicação, a "respeito dessas ope-rac«3es. o General Cadorna diz que. devido aointenso bombardeio, dirigido por numerosa arti-Ibéria inimiga, as forças italianas tiveram dé

1 evacuar algumas trincheiras que orxuparam.1 Uma esquadrilha de aviadores italianos bom-(bardeou com efficacia o aerodromo dos austríacos,

cm Prosecco.

bilidade da guejgaUM INQUÉRITO Q E SE IMPÔSü que vae pela Contabilidade da Guerra é co-

nhecido de muitos Officiaes do Exercito c dosíunecionatrios onvbdvidos nas irregularidadescommettidas naquelle departamento militar.

Os casos de que vamos tratar, com certeza nãodarão uma nota do gabinete do General Faria,se iS. Ex. «mandar abrir um inquérito.

A respeito delles, poderíamos formular um.pequeno questionário, para o estudo ou examedo illustre 'Sr. 'Ministro. <0 questionário seria oseguinte:

1°) qual a resolução que teve uma representa-ção do 4o official da Contabilidade da Guerra,Edmundo MteHo, dirigida a S. Ex. contra aaverbação de «uma consignação contra o dispostono art. 64, da lei <n. 2042, dc 5 de janeiro deIÇW5?

2o) o que «resultou da averbação de consigna-cão, superior aos dois terços, pedida pelo TenenteAntunes, a "favor de um -fornecedor daquelle Mi-nisterio, que tem muitos negócios de agiotagem,por intermédio da Contabilidade?

V) quantos officiaes reformados consignammais de dois terços dos seus "honorários, devidoá facilidade desses negócios na Contabilidade?

NO RIO GRANDE DO SULFoi prorogado o contrato da lo-

teria do EstadoiBORTO ALEGRE, 17. (A. A.) — O Go-

verno Estadoal proroçou o contrato com os con-cessionários da loteria do Estado, ficando, po-rem, com a «faculdade de rescindil-o. quando ojulgar conveniente, mediante aviso ftito comtrinta dias de antecedência.

O governo apresentará embargos ;*i «enteça doSupremo Tribunal Federal que aauullou o con-trato com a firma Ferreira Zambrano & Lapor-ta. concessionária da alhidida loteria.

NA BOLÍVIA

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Fracasso allemão na frente cioSomme

PARIS, 17 (A LANTERNA) — Os allemãestentaram violentíssimo contra-ataque, na •frentedo Somme, contra as posições franeczas cmSaielisel. «¦

Foram, entretanto, repellidos, quando preten-diara oecupar um grupo «de casas, a nordeste daaldeia.

Na regiaqj.de Ablaincourt, a luta de artilhe-ria prosegué violentamente.

Reunião do Conselho do Ensinoparanaense

CURITYBA, 17' — (A. AJ — Reuniu-sehontem o Conselho Superior do Ensino Primário,convocado pelo Secretario do Interior, Justiça eInstrucção" Publica, Dr. Enéas Marques dosSantos.

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Agitação popular contra o aü-gmento do subsidio

LA PAZ, 17. (A. A.) — Tendo a Câmarados Deputados resolvido augmentar o subsidiodos seus membros, a noticia d.essa resoluçãoprovocou 'forte agitação popular, tendo-se rtali-zado aqui, vários conjicios dc protesto.Toda a imprensa critica severamente esse actoda Câmara dos Deputados.

¦ «*¦¦» ¦ ¦

Um acadêmico morre repentina-mente

O Sr. Antônio Siqueira, proprietário da Pen-são «Brasileira, ú rua Haddock Lobo n. 123. com-municou hoje á poKcia do 15° Districto, que oestudante de direito, Alcides Pinto de Moura,seu hospede, havia morrido repentinamente.

A poliria 'fez remover o cadáver para o Necro-terio, afim de ser examinado. ,

1 «•— 1

A sessão de hoje foi presidida pelo Sr. Ves-pudo de Abreu, secretariado pelos Srs. CostaRibeiro c João iPcrnetta.

Aprovada, síem debate, a a»cta da sessão ant**rrior, passou-se á leitura do expediente, que con-stou de «m telegramma do Sr. Affonso Camar-go, communicando haver assumido a presidênciado Estado 4o Paraná, e de dois officios do Se-nado, sobre proposiç«5es da Câmara.

Constava do expediente, para ser discutido, orequerimento do Sr. Maurício de Lacerda, arespeito das irregularidades da. Colônia Corrrx-cíónal dc Dois Rios.

• Foi dada a oalavra ao Sr. Maurício, que seachava inscripto.

S. Ex., porém, desistiu de oecupar a tribuna.- Como ninguém oirizesse «usar da palavra, nadiscussão desse requerimento, o Sr. Presidentedeu a .mesma como encerrada c adiada a sua vo-tação.

Falou depois o Sr. Gonçalves Maia.•Passando-se ú ordem do dia, mão havia nume-

ro para votações.Em vista disto, o Sr. PrVsidcnte annunciou a

continuação da 3' discussão do *proj«íCto estabele-cendo o Código de Processo Criminal do Distri-cto Federal.

Estavam inscriptos na discussão desse pròjectoos Srs. Nicanor do 'Nascimento e Octacilio Ca-maná, que deixaram de falar por se acharemausentes.

Em seguida, foi encerrada esta discussão.¦Foram tambem encerradas sem debate: a 3*

discussão do projocío mandando considerar deutilidade publica os institutos, associações ouclubs que tenham por iim o estudo e o dcsenvol-vimento da aerostação no Brasil; a 3», do pro-jecto cstabelec«jiKlo penas para aquelles que in-flija-m mãos tratos aos animaes e a 2\ do pro-jecto estabelecendo a multa de I :«x»$0oo. paratodos 05 effeitos de direito, que recairá sobrecada locomotiva que trafegar sem o uso dos ap-parelhoò preventivos contra a propagação de in-cendio.

Ao pròjecto que estabelece penas para aquellesoue infligirem mãos -tratos aos animaes, o Sr.Joaquim Ozorio. Deputado sul rrio-grandense,apresentou a seguinte emenda:"Onde se diz: "softfrerão a pena de ciucoentamil réis de multa ou", diga-se: "soffrerão. alemdas multa* impostas p.elas -municipalidades"*.

Supp-' jam-seas expressws: "cem mil réis demulta, além de".

O Senhor é o BmJhdogfSou, deseja alguma cosa? .

•Respondemos ao que íamos. Falava-se insiste-.;-temente no nome delle; era uma fera; era aceusa-do fortemente.

Bull-dog sorri» e dfese:*De facto, eu fui amigo do Mette- Braço, do

Enrico e dos oiaVos. Depois, discordando dospapeis feios por elles representados, afastei-me.Sou filho do Faria, dono da casa de pasto aquida rua da Misericórdia. Tenho nm irmão e umcunhado negociantes—nio preciso roubar peixes...

Bull-dog. cuja physionomia se assemelha, defacto. aos caninos, desse nome — nariz pequenoe arrebitado. cabeça, grande, desdentado e de? estos nervosos, fez todo o esforço para ser gen-til na conversação, e dahi o nosso prosegutmentoras perguntas: . ,— E* verdade que Vocc esta condemnado ámorte? .

Tive noticia disto num estabelecimento darua Clãpp. Eües (o grupo de Mette-Braço) di-rtm que é preciso o roeu de§apparec"menio. Estou"nnocente. Não sei o motivo. Não quero ami-Lade com elles. se me matarem...

Nesta altura o Bull-dog mudou de physionomia.e o companheiro que a seu lado permanecia,cisse:

A policia esta sempre enganada, imagine oSenhor que o Eurico matou um pobre velho, naporta da egreja de S. José; o Cadu' foi presocomo autor de morte, sendo o alvajedo. e aqueileanda ahi exigindo o dinheiro dos commercian-tes. solto, livre como o Possidonio.

Bull-dog disse qne não provoca ninguém. Querviver. Não o dentam em paz.

Como se vè, em todo o que ahi fica, a praia estáminada. E' impossível á autoridade fechar osolhos aos factos assim tão plenamente elucidados

Novos cigarros "ÁRABES", deliciosa mistura, vendem-se nas boas tabacarias e princi-palmente na HAVANEZA.

¦¦» ¦EM AKDRADE DE ARATTJO

Um menor com a mão espha-celada

O menor Luiz da Costa, de 4 annos de edade.•filho «do lavradores Oscar Costa c Luiza Costa,residente na ¦Estação Andrade de Araújo,foi hoje, -victima de um lamentável accidente.

Inconscientemente, "Luiz apanhando *um cartu-cho de espingarda, carregado com chumbo gros-so, que se achava sobre ura movei, e collocando-ono fogo. a easpleta explodiu e elle foi attingidopor toda a carga, que lhe esphacçlou a mão es-querda.

O infeliz menor foi «ntedicado pela Assistênciae internado na «Santa Casa.

A policia do 33* Districto soabe do facto.- ¦ ¦¦¦ 1

À sessão do SenadoSob a presidência do Sr. Urbano Santos, con*

a presença de 25 senadores, foi aberta a sesslce approvada sem debate a acta da sessão dtíiontem.

O expediente constou de ura requerimento dafunecionarios dos extinetos postos fiscaes daAcre. pedindo «para serem considerados addidos,de_ accordo com a lei vigente, e nin officio doMinistro da Agricultura, enviando o parecer dcConsultor Jurídico do Ministério sobre o reque-rimento do Sr. Manoel Rodrigues Peixoto.

Ninguém usou da palavra 110 expediente. Aordem do dia constava de votação de duas *pro-posições, concedendo créditos. Não havia numero no recinto para as votações. Foi, cntã«>,levantada, a sessão.

¦¦» Dr. Nicoláo Ciancio ^J^ «í- itpois das 2 em deante. — Telephone Central, 5.735- 1 ¦¦» «

FESTAS ESCOLARESRealizou-se hontem. na 2* Hscola Masculiu:

do 7° Districto, regida pela distineta DirectoraD. Augusta da Rocha Paula Chaves, uniafesta em commcmoração á passagem do 27*anniversario da proclamação da Republica.

Estiveram reunidos todos os corpos de alu-íanos e professoras, que ali compareceram,dando-lhe a physionomia característica de umadas mais notáveis datas da nossa Pátria.

Usou da palavra a estimada professora Sra.D. Rosemira Alves Guimarães, discorrendo cn-Ihusiasticamente sobre esta data, que sc com-memorou, sendo nesta oceasião vivamente ap-plaudida pelo grande numero de seus disci-pulos, a directora c innumeras pessoas que seachavam presentes.

Hip! Hip! Hurrah!HANSEATICA!

O Príncipe dq Piemonte emSpezia

ROMA, 17. (A LANTERNA). — Os jornaesdesta capital trazem detalhadas' «notícias da via-gem realizada pelo Príncipe herdeiro, Umbertode Savoia. ao porto'de Spezia.

Sua Alteza fez-se acompanhar do Contra-Alrai-tante Luigi Cito Filomarino.,rVincrpe dTBitteto.

O Piínripe perman«?iceu alguns dias em Spezia,onde visitou os offkáaes. os estabelecimentosmilitares e as obras de defesa do porto, tomandoparte nas importantes manobras navaes que ali serealizaram.

Durante o tempo em qne ali esteve, a popula-ção fez-lhe as mais enthusiastícas manifestações.

No dia n, data do anniversarit>\do ReS daItália, o Príncipe de Piemonte participou do acto**"olenue da distribuição de medalhas aos soldados•ce se invalidaram na guerra, -fazendo elle próprioentrega das insignmas, perante uma grande con-còrrcncia. entre a qual se viam as autoridadescivis e milhares.'

s O Príncipe fez a viagem em submarino. 'Em. seu regresso, anteontem. A capital, o Prin-

Os trabalhos do Congressopaulista

S. PAULO. 17 — (A. A.) — Na sessão daCâmara dos Deputados, de hontem. foi approva-da a ordem do dia, excepção feita do pròjectoautorizando o Governo a abrir o credito dc 2.000contos, para a commcmoração do Centenário daIndependência. O pròjecto voltou á Convnissãode Finanças.

No Senado não houve sessão.¦ nem 1 .

Fallecimento em Piudamo-íiuangaba

PINDAMONHANGABA, 17 — CA. A.) —Falleceu nesta cidade, o estimado republicano Sr-Álvaro Pinto Rebello Pestana, causando a suamorte geral pezar._. » ¦¦¦ .. —

Protecção i infância de Nictheroy

Wada dtate do Camará t O Camari «bom rapaz. 1 ope hejiaeiro. teve* festiva recepção.

Concurso de robustez•No próximo dia 22 conmnemora o Instituto de

Protrcçio ó Infância, da visinha cidade, o 2.° an-niversario da sua instaliação, com uma sessãosolenne, a que deverão comparecer as altas auto-ridades do Estado, havendo, em seguida, distri-buição de prêmios ás creanças classificadas noconcurso de robustez a se realizar na véspera

As inscrrpçÕK para este interessante certa-men, jà se acham abertas, devendo os interessa-dos comparecer na sede do Instituto, «á rua Ge-neral «Andrade *Ncves n. 230, das 9 ás 11 c das14 ás 16 horas.•Reunem-íse segunda-feira. 20 do corrente, asDamas de Assistência á Infância, para ultima-*em os preparativos para a tocante festa dos po-bresinhos dc Nietjterpj^ , v ^

Famílias brasileiras regressaramde Buenos Aires

BUEtNOS AflRjES, 17. OA. A.) — A bordodo paquete "Frisia".

partiram para essa capital,numerosas famílias brasileiras, «que aqui se acha-vam a passeio.

i —Oi •

Uma substituição no ministérioargentino

BUENOS AIRES. 17. 0-\. A.)-Corre aqui,com insistência, que o Dr. José Salinas, Minís-tro da Justiça e Instzucção Publica, deixará oMinistério e será nomeado Presidente do oCnsc-lho Nacional de Edncaçâo, indo oecupar aquellapasta o Deputado Dr. José Cantilo.

¦ mmm ¦

Transferencia do Fórum Criminalpaulista

S. PAULO. 17.— (A. A..) — F/ provávelque o Fórum Criminal seja transferido para arua Brigadeiro Tobias, nas proximidades do Tri-bunal de Justiça. I——-—— ¦ rjiti 1

Um accordo jornalístico sobre o I. B. G.SANTIAGO. 17 — (A. A.,) — Os directores

dos jornaes desta Capital, estão tratando de cs-tabelecer um accordo, para ordenar aos seuscorrespondentes em Buenos Aires que se abste-nham de tran^miitir para aqui artigos relativos

XA PAJaAUTBA

A Assemblea Legislativa encerrou osseus trabalhos

Dr. Lacerda Guimarães -c££zurgentes á noite. Telepb. 5955. Constituição, 6.¦ ajati 1

As madrugadas alegres na AvenidaDepois das 2 horas da manhã só um cafépermanece aberto 11a Avenida Rio Branco —e o Suisso.Os noctivagos ali se reúnem aguardando osprimeiros bondes, uns, outros mesmo dispostosa ver romper o dia.A madrugada de hoje, ali foi curiosissimaCerca dc quarenta pessoas riram a bom rir.uois bohcmios beberam muito e bricaramuepois saíram sem pagar as despesas.U dono do café tem um empregado adequado a essas situações difíiccis.O negociante perfilou-se e, depois dc di^crpara um amigo: — 'Stá calado! — gritou- —J ini-iim. c preciso uma "indemnização" —"''tio

fvV S*;nhor« n?° P?5lem sair sem pagar!niií «h Wmbai 9.3 bohem*os estava..,naS rnníl l3511™^1- O Pininim tudo fariapara conseguir o salvamento do -prejuízo To-^V£&*** ««na iSSSS.. A

PARATIVÜA. 17 (A.Legislativa do Estado £?Ihos, indo os seus memur

A.) — A Assembleacerrou os seus traba-indo os seus membros, incorporado* cum-

pnnnmtar o Presidente. Dr. Camillo dc Hollan-da. O Dr. Solon de Lucena cm nome do Pc-«-¦er Legislativo protestou toda a solidariedade capoio á administração do Estado. O Dr. Camil-Io de Hollanda agradeceu, salientando a estreitakniao existente entre os poderes Executivo cLegislativo. ¦ «ao»

coisa ia ficando trágica porque o 64 ^

tremia a um canto fazendo transbordar a »Xquena terrina dc mostarda inglcza? PE ao romper d'alva os quarenta c tantosnoctryagos deixaram a Avenida, que teve Smadas suas mais curiosas madrugadas

MATANÇA OE HOJE

Distribue lindosbrindes a todosos seus freguezes.— Deposito : rua Goncal-Dias 83, canto Üuvj.Jor. Telcpta. C97 Norte.

HESPANHA-BRASIL

das relações entreos dois paizes

LISBOA, 17 (A. A.) — Adiz é unanime em affirmarBrasil uessa citiade.

imprensa Je Ca-que o Cônsul do

ao tratado do **A. B. C.*\ como o ultimo pu-'??"1blicado pelo jornal "La Prensa", daquella Capi-tal, qae só podem ser prejudiciaes á boa intel-ligencia e amisade entre a (Republica Argentina eo Chile.

Novas prophecias do astrônomoMartin Gil

BUENOS «AIRES, 17 _ (A. A.)* _. O conhe-cido astrônomo sr. Martin GÜ annuiicia a quedade abundantes chuvas, entre os dias 21 c 33 docorrente rjjez_ g>. ....,-.-

¦•¦y-:

'

Dr. "Mariieus de Alboquer-procura desenvolver as relações e iatercam-bio commercial hispano-brasileiras ¦ a»TM CASO A APURAR

Esteve hoje em nossa redaccão o Sr. Albcr-to José Lisboa, morador no Rio Comprido, árua Conselheiro Sampaio Vianna. n. 51, queveiu solicitar, por nosso intermédio, providen-cias á policia do 15' districto, contra o factode, na casa em que reside, de propriedade doSr. José Teixeira da Costa, se acharem hospe-dadas duas mulheres da vida airaia, que têmmodificado aquella habitação familiar, nada fa-zendo o . proprietário da mesma por sehomem temido e querer evitar attríctos

Foram abiiidos no Matadouro de Santa rv,,, .—ra o consummo desta capital: ?« ce^± Cíf'Z

& C8 porcos

dc (^moT.^u^s^rcllf-«rarneiros; de Arthur M«ví»L i r* r '

Tavlr«' fo F?T,^aho * £-. a« rezes: de Basili*ia\ares, 10 vr.etlaa; de F. P dc QJiv-«-,r-, * <-

^„T"\: *(? Ed**,rd dc Azevedo.% r^^df Âr'-

Ta Mofa ^f^65* *' poreo»: d* Augusto Mari*

Sobrrira & C /* 1 porcosJ c lH «rneiros; deSotinuW PorcoV

r"CS' C dC ^**«*™ Vigoutu

vitcüaT?^5' " rtZCS C -,4' 5 e J -í* Porcos, e 3

Vendidas cm Santa Cruz, u rezes.Vendidas ea S. Diogo, 4S9 rezes cCOae 3!-», 2Z carneiros e 36 v-itellas.Vigoraram os se-juint.es preços:

2'A. 79 por-

a i$Sco. e vuc*tas. dc $900 a 1S000U stock existente em San*i r*^..- ••<•- Diiriwli *• r V- oaí:.wa J-rur, c o seguiu-

& Filhos. -321

37 r rezes ; Lima.rezes P;ICZCf* f-^P^o Vieira Goulart, sõxJoao^ Pimenta de Abreu. 15S rezes; OHveiri

3 rezes; Cooperativa dos Retalhk--M

um

tas. 41 rezes; Portinho 4:Mana da Motta. J36 rezÒÍ\íi?/SÍ ??brei!* & C-- 3o6 rezes, e devJU\eira i C.. i«So rezei3.556 rezes.

C., 70 rtrzes; Auíus;í>es; Edgard dc Azevedo.

P. depreíazcado utn tot»í de

O trm chegou çom 5 minutos de atrazo.zes!°

M*tadouro ** Pen»»**. f^ram abatidas 19Para «>? Armazéns Frigoriíicos do Cães do Pforam abatidos, em Santa Cruz. afim de 5e-emponaia-s 341 reze», sendo 1 reecitada

l^^^^awt;-^ —— ... T . . ¦¦ ____^. ^».«^j»-:

^^yL^*^z^^52mmmE*N*^mmm*m***maaa**m*aaam^ l'^ —-2—f-^ir —'.-:*^m^^mv^^fi^fm

-.-"ãiütfcfti^r-aa'-j, .: *}'¦*

Page 3: !-t. H ASSIGNATOUS -RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^* II At Ia ' * lmemoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00019.pdf · •¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas hostes nostesar-ar-.,"',,.V-Kiuadas

^^^^^mmmma-^tmmm\mmm»»»»Sammm^ •** i~

•T *^TmT ^^^"~ ^^tÍ^^ *mmJ^\mWliJmmWm\Í*'*~'?~~- ' •" ¦»' rV5X^. < — V ' _. - '«»—¦¦ •*j^^^^^^J_B_Lt|n l(t__6flp" "^^^^^^^^_^^^^^^^^^^^^^^* _____________________^___Í ______ "^«OH __B '_______________ 2* «Í^ -' __J

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W&r*' ^ff "^Sm&tmámi.. '_**__•£

g££^j£*0àSS t^.^áíef*

¦¦Hi. rr* i*f; • * '- tJjboII**ta__T*$!*-"k

Uma gentilezade Portugal

, r-r.-crno da Republica Portugueza por es-J- i diferencia ao nosso addido mditar em

ireC-'l rrmeueu ao Sr. Ministro da Guerra,

J-,50,ral Caetano de Faria, para seu conhecimen-6etlí i„.^ mappas, photographias e demaizr

jumentos rebentes ás manobras de Montai-'

Tancos

JJ0 submarino

"Deutsch-causa um desastre

e soitre jivarias;7vint(.

••l)1-»iscl.land .ra . ,lc<> .inv.o a"e™a"' ^nda trwessià da Ailemanha

!'•''¦ ÍUfíÍL í-nidõ" sahira d*ali. durante a.í,»ra os lutados «Jmcios, Bremen, papa ';,,íte. =''' lY«'-T;i;ic,rr%umnlo dc artigos «ribar-

C0W,!5lí cWadb dl" America do Norte-

0 Senado quera reorganisaçâo do Acre

——-—— /

O Prefeito Augusto Montei-ro dá-nos as suas im-

pressões sobre oassumpto

k GUERRA

i voltou clíe ao porto de.•idos namieila CHiaae uaA"' 5, '5 da ",adT v\V^l"ic7;i seu regiessòi

Kew Lpndon. ««^SnsT^ctermi«»nte dessa vol-

rí^rl^^- W o escolta-

11

feif d:rCmarmhSados- rebocadores pereceram

fiados. „_ _,-. Tfmr.-i anui recebidos não tra-^naK—

.tlcillão.*•**>

Teremos novamente o fa-brico do ferro ?

> '•^-I^ote-r^S T^rfT^rp," í"rí, nos á tarde que ha o pensamento de se"'lV Z Co Bresso a verba necessária para que. cila

>" !'r r.e.Tc ar aentro de .pouco, os seu, serviços.

Manifestação de applausoao proífessor Miguel

Pereira

Foi hoje publicado o voto do Senador Cotiza-ga Jayme ao substitutivo do Sr. Raymundo deMiranda ao projecto da autoria do Sr. Francis-co Sá. reorganizando administrativamente o Acr».O voto do Senador goyano opina pela approva-Cão do primitivo projecto comp o mais conve-iiientc aos interesses do Acre, considerando im-perfeito o substitutivo.

Fomos procurar hoje o Sr. Augusto Monteiro,Prefeito do mais importante departamento-doAcre c que se encontra nesta Capital. O Sr.Monteiro deu-nos as mas impresssões sobre oassumpto ¦ .

— Eu penso (até onde é dado a um funcciona-rio emittir o seu modo de pensar.) que, sem nc-nhum desapreço pelo mtelligente projecto do n-lustrado Senador Francisco Sá, o substitutivo doSenador Raymundo de Miranda satisfaz quasique completamente as aspirações dos acreanos.E digo isso com a maior isenção de espirito oude interesse pessoal. Vivo em contacto comaquelle povo. Conheço as -suas necessidades, assuas tendências, as suas aspirações- O Acre fica-ria muito bem, se fosse reorganizado segundo, asbases estabelecidas pelo alludido substitutivo,que, aliás, em doutrina, está dc accordo com o

projecto Sá. ...Mas quaes as vantagens do substitutivo so-

bre o projecto ?As vantagens ? Simples c claras. O que *e

deve ter em vista, uo Acre, é, cm primeiro Io;

gar. o problema das communicações rapulas c ia-fcéis; essas communicações t como nmgucmignora, são feitas actualmente pelos rios. H-m

qualquer parte que fique a, sede do Governo uni-co (ca«o seja appròvãdo o voto do br. Jayme)lornar-se-ão enormes as dificuldades que o ad-mini-trador encontraria pela falta de conimuiu-cações Dahi a conveniência da divisão admmis-trativa. Demais, as Prefeituras do Acre e.doPum'.s são independentes, em relação as do J**niac doTàrauaca. Não ha interesses commerciaesde effeitos immediatos que as .ligue, por issomesmo que cilas formam, zonas inteiramente dis-

r\— <-/.-*;„ rio rmc a divisão pro-

A AMRGHM 6RE6IAo ilação entre os reservistas

PARIS 17 (A LANTERNA — Continuam!

em franca actividade em toda a Grécia as ligas

, de reservistas que tinham sido dissolvidas por :intervenção dos alliados. „pr(.aram

Na noite passada, esses reservistas cercaramcinco automóveis que transportavam oíuciaes c .soldados gregos que iam embarcar no J> reu

P^ra Salonica. Apedrejaram esses automóveis,cuebrando as vidraças. ,

Houve um sério incidente nas mimediaçoe^ "o

Touriste Palace Hotel, onde mora o Sr. Goii-naris. As tropas fizeram fogo sobre um g-upotie venizelistas que conversavam na .frente ao

hotel Dois morreram, vanos ficaram termos.Outro incidente oceorreu á meia-noite, uo

theatro. Foram tomadas pelos alhaüos meüniasseveras contra os reservistas. ;

^ssig^ala-sc uma recrudcscencia de manitesta-ções de reservistas gregos nas diversas commu-nas do Attica e da Beocia que .estão em contactocom os chefes dos antigos partidos residentes emAthenas. „**,*&-£

A multidão rasgou na praça publica o retraiodo Almirante Coundouriotis.

•Em Samos, o povo assaltou diversas habita-

ções, entre ellas a de Pairmimocos, antigo -MJ-nistro. -„

Em Volo, os reservistas votaram uma moçãodeclarando que não pegaqam em armas sob pre-texto algum.

Os reservistas de 'Missolongh votaram umaresolução análoga.

Passa pelo nosso porto odepntado A. Melot, da

missão belgaDuas palavras de S. Ex.

I*«aliza-sc amanhã. :\ i '!- hora da tarde, 110Vmi -^ Tnrr.c llonieui da Faculdade de Me- .n...... . .,¦• -¦-¦-. . ¦

T;-V1 t' > Wnit' L manifestação de applau-! tinetas. Quanto an receio dc que ... .,hcma desta caj>it-i, -i '"'.;,., ..„ professor nosti nó substitutivo possa determinar a torma

Ta"í ?SrquaeqUcoS V. n^brmiaut^°e I gJ^S futuro depois Estados differentes c•''^K;

te-dadéiramenu patriótico iniciou, pela elle infundado. Os àdi^^o^os,do^cipinto ^"'i1'11-.1';1,?1:'':' '.....

c;u„„anha iiobrc «'ártamentÒs» praticando uma política de trabalho

"\ commissão espera o concurso de todos os

jalumnos das escolas superiores c dos professo:rês que quizerem honrar com a sua presençaaquella festa.

mm—» . —

A Central quer que os voluntaios pa-pem passagem

-, l-va^vía T^i^t^t^n;."„, úem de subúrbios da Central, c. como, se•ult-assc no «iroito dc nao pagar a respeuna•¦assagom. foi preso pelo conduetor dc 2 classe*que. chegatulo á Central, o apresemou

"Ho agenU.liste mandou um funecionario; da GOntral^eo^:

paiüial-o até ao Guartel-Gencral. onde o. xoliuita-

íario se explicou e foi postQ, cm Kberdaclc.

0 Marechal Vespasiano offereceu umcavado ao Exercito

,t Commandante da região mandou incluir nacarga do V grupo de ohtv.es. um cavallo otteiect-('.o pelo Marechal Vespasiano de Alhuciucrquc.

mim

Um festival em favor do "Soccorro

Nacional FrancezS. P.\CLO. 17 (A. A.) - Senhoras da co-

louia franceza, auxiliadas por senhoras l.raMlci--a promovem* um grande festival em ~

da Associação do «Socorro ^^-^g"c^inaugurando hello salão da rua ,'de S, Bento, on

Será grave o estado de saude doImperador da Áustria

NOVA YORK, 17 — (A LANTERNA) —Noticias aqui recebidas de Paris djfeero nue os

jornaes fraricezes dão como bastante grave oestado de saude do Imperado - -a" -

A imprensa parisiense acerescenta que intor-macões oriundas de ^urictx cuegam alavancarque' o soberano austríaco se acha recolhido aoseu castello de Schoenbeunn, onde nao tem re-cebido nem mesmo a visita dos mais íntimos,em virtude da severa recommendaçao dos me-dicos para evitar que o Monarcha converse emassumptos que õ possam incommodar.

Ao passo, no emtanto, que os jornaes tran-cezes publicam essas alarmantes noticias, radio-erammas de Vienna trazem as mais tranquültzadoras informações a respeito da saude do im-

perador Francisco José. - _ '

Segundo as communicações procedentes aacapital austríaca, o Imperador, apezar de accom-mettido de um ligeiro catarrho. se tem oecupa-do em seus trabalhos habituaes, havendo melhorado sensivelmente. ..

Accrescentam as folhas viennenses que ja se

pôde considerar o soberano restabelecido tanto

que hontem já concedeu audiência ao primeiroMinistro Jon Koerbey e a outras pessoas.

A vigarosa íiccão dos ingiezesLOXimES, 17 (A LAXTF.RXA1 - Os in-

ciczès fizeram hontem 303 prrstoneirps, no bom

bardeio oue levaram a effeito «^«(fjjgailcr.ia.-v «as regiões de Souchez c Armou cres

Acroplanos ingiezes lançaram grande inimcrodc bombas- sobre as linhas allemas, causando

ci.oisklcravcis damnos.

De regresso da Argentina e em caminho doIlavre, passou boje pelo. nosso porto, a bordodo -Drina", o Sr. Ã. 'ilelot. Deputado* belga,que tez parte da missão que o Rei Alberto en-v-iou á America do Sul para agradecer as mam-fescações tíe solidariedade dos paizes deste con-tinente á causa belga- *

O iDeputado àlelot. <iue viaja em direcçao aLisboa, de onde, pelo 4?ud-Express**, recolheraá sede do governo belga, na França, foi esperadono cáes pelo Sr. Oelcoigne, -Ministro do Rei daBélgica iunto ao nosso governo, funccionanosda Legação, grande numero de membros da co-loiua belga c representante do Ministério do Ex-te:'cr. _ ,

tS. -Ex. volta com as melhores impressões doPrata, cm cujas populações repercute como cmcoração patricio as emoções do /tais vivo entbu-slasmo pela causa da Bélgica.

O Sr. Melot, recordando as 'homenagens de

que se viu cercado uas Republicas do Sul, naose esquiva de rcferir-^e â cordialidade c aocarinho com que -foi a missão belga acolhida uonosso paiz, do qual levava grandes sytnpat*nas.S Ex. referiu-se especialmente a alguns do*nossos homens públicos e á attitude do nosso

povot para o qua* a causa dos attiados represen-ta uma causa que lhes é CQmmum c para cujavictoria todos os corações aqui pulsam emunisono. As ultimas palavras do distmcto par-lamentar belga, de quem apenas pudemos .tomarestas ligeiras impressões, foram de agradecimen-to ao Brasil e ao seu povo, que tão sympatlnca-mente a<olheu a misslo que o troaxe ao cor.n-nents an:>.ricano.

MIES KSrtlllHSO A B C

A Tribuna ,

São empolgantes os jornalistas hiWiiarionalfeas,sobretudo porque nunca "hes falU ^«*°f»-s ^^ás vezes acontece aos seus collegas de outras espe-dsdidades

acontece co ."Pr^entantesdessa nobre classe na America do Sul: faI»v*"l'»|*matéria c e-lles aproveitaram a volta ao poder ueum partido ha longosfrnnos relegado ao ostracismoe atiraram-se á tarefa. O A. B. C, que valia ateha pouco por todo um alphabeto. começou a serolhado com desconfiança e de força harmomzadoravae na penna desses escriptores se transformandoem pomo de discórdia.

131 MENOR FERE OUTRO^RnraÕT^Antòniò José da Costa, de 15 annos. rç-sidrnte á rua Goyaz n. M3. hoje, na estação deOuintino Bocayuva. aggrediu, depois de uma -les-

alienes, com uma violenta pedrada na cabc«,a, Jos-Messias, também menor, com 13 a*»'°s.-

Messias foi medicado pela Assistência, e. reto-lheu-se á residência de seus paes, á rua \ inte eLrm de Abril n. 18. .. . ,

O aRgressor está sendo processado pela policia do20" districto. v

arrolados, sendo importante a presa de

""LONDRES. 17 — (A. A.) — As tropas ser-v'as. que desde duas semanas retomaram a oi-fensiva em todos os pontos da sua linha con-tra os tcuto-bulgatas. augmciitaram considera-velnieiite, desde tres dias. o vigor dos seus ata-

,UGegcl dc que só uma parte tinha caido cm

pode? dos servios. hontem ficou limpa dos teu:lo-bulgaros, apoderando-se os soldados do rei1'edro de toda a cidade.

de funcionou o

Exercidos da seginuln (Vivisãon*aval

:t a sc-Conforme noticiámos, sahirá no dia:¦ unda divisão naval. . -

A sabia tem por füm serem etlectutulos os exer-«ieios das escolas profissionaes de oííieuic-s c pra-cas. que embarcarão uos cruzadores UarrosJlirandc </c Snl.

Os exercícios serão de artilheria. timoneiros,lelcgraplristas, slgnaleicòs e foguistas. e constarãode levantamento de fohificaçõcs em terra, na Jt«aCd Marambáaia. c de tiro em alvos fixos e mo-^Embarcarão

142 praças das nossas escolas, «o embarque será segunda-feira, as 5 noras ua

' A escola dc escaphanüristas não embarcará por

já ter feito exercicios no Goya~

antigo Cinema Radium.

O-"Carlos Gomes" saiuO transporte de guerra

'"Carlos Gomes", partiuliolitéril de nosso porto, com destino aos da uai na.Vernan.buco, Fortaleza e TMossoro. levando carga ge-ral consignada á casa Lage Irmãos.'pe

regresso esse «avio virá carregado de sal

C ^áde^ atracado ao Cães do P6^-««S^S

ceral, á conta da mesma Eirwiar: 9-?m£fflsE£"Sargento Albuquerque?i que vae sair com o mes

mo destino- m\nm —

RosárioUm cyclone passa sobre a cidade do

ÍâgK°_ g& £ i^Vi^:á üc Ue um cvclone passou sobre unia. parte da-

nores.

As próximas promoçõesno Exercito •

.t ter iciio exercícios. »«j uvjm-- „Seguem como instrnetores, dc offitciaes. o >-a-

itão-Tcnente José Felix dàxCunha Marques, e <leCapitão-Tenentc José Bittencourt La-.1

praças,' olasaus.

Embarques da IMariiilia.íveram ordem de embarcar no hiatc José Bo-

tiifacio. o i" Tenente machinista Lmneu FerreiraCe Souza Barros, e no couraçado Floriano, o 2aTenente machinista llcnriuc Paulo 'Fernandes.

AS CAMBIAES

-licuniu-se, hoj«, sob a presidência .do Chefe do

Estalo "iSor

do Exercito, a .p-^^^f ^moções, tendo stdo apresentadas e approvaoai. as

G de x6 abriu-se uma vaga deste posto que, por

terem sido as duas ultimaspreen «NjM^ggSrts compete, por antigüidade ao Capitão grauuado Itiuo Augi^to da Silva, ao qual cabe c asst-

fieação no Quadro Supplementar. A vaga de 1

Tenente resultante desta .promoção compete orxV , ,.:ct~ -, ultima ter stdo preenchida porSmiidadf ao í M Alcebiades Carlos

P itf Na vag\i <lo *« Tenente resultante desta

m-otnocão deveTscr incluído o 2» Tenente Astro-

gildo Pereira cia Cunha, transferido da infanteria

por decreto de 12 de julho ultimo. .Infanteria: — Com a transferencia dos 2s le-

nentes Antônio dc Alencastró Guimarães e

O governo belga appclla para <>sKstartos miidos fc

WASHINGTON, 17 — (A ^^r5^^?O Sr. Lansing. Secretario «dos Negócios E*traneeiros recebeu uma nota do Muustro#da Bel-

lica nesta capital, pedindo sua intervenção no

sentíiàf de cohibir a continuação da deportaçãode ÒRÍs belgas determinada pelas autoridadesaÍOmrlpresentante

diplomático da Bélgica declara «essa nota. que os allemães sao os uni-

cos culpados da falta de trabalho com que jus-tilfcam a odiosa deportação, visto terem trans-

portado paS o seu paiz .todo o machm.smc1 e

todo o "stock" de matérias primas que encontraram quando invadiram e oecuparam aquellanilo?'qu!f ainda é obrigada a pagar aos domr

naoores a considerável contnbmçao mensal de

quarenta milhões de francos, lançada como im

posto de guerra.

A luta 110 Mosa. segundo as ver-soes alleuiãs

,XOV\ YORK. 17 - A LANTERNA) -

Um radio-ramma dc Berlim informa W--^»»violentos combates, os allemães reconqim.taram

aos france7.es a parte k-sa- de bailhr.elDiz ainda que. á noite.' os allemães ornara dç

assalto as trincheiras franeczas no canto scpiu

írfonal da floresta dé Saint-Picrre Waast. apn-

sKndí 8 offieiae< c 324 soldados c capturando

5 metralhadoras. _,„0 o principal papel nessa acçao. coube ao.,, rc

gimento de Hannovér. que miciou a occupaçao

das posiçõts frarteexas.

() General Roques om AtlienasVniKXAS. 17 (A LANTERNA) - Conti-

r.ttam nesta capital, 'às conferências entre o v.c-

ncral Roques, Ministro da Guerra francez, como Rei Constantino. i'1 , ... ,

O soberano «declarou qne a -família real gregano é absolutamente hostil aos alliados.

Ua esperanças tlc 'l"e, cm virtude dessas con-ferencias, o Governo assuma em breve nova at-ttüde cm face da guerra.

Os alliados*-èmitínuam vietorio-" "sos éni v a ri os i)ont-os ~p~» -

LONDRES, 17 -*- (A. A.) — TelçRrammas(*c Salonica informam*- terem sido ali publica-dos novos despachos sobre os sttecessos dosfvanco-russos no sector dé Renal:.

V luta, que continua ainda em direcçao aonorte desenrola-se favorável aos alliados, quenao cessam uni momento em empurrar para aslinhas de apoio as tropas teuto-bulgaras, quese oppõénv com grande resistência a passagem•los irànco-rüssôs.

Apezar disso, porem." essas tropas ja oecupa-ram, além de outras'.' as aldeias dé Jahyaiu. te-,-odon c Yclushima. '-

Fsse importante avanço vem collocar o>•"-anco-russos a seis milhas ao sul de Monastir.emqiiaiito os ingiezes. uo «Struma. e os servios.po Cerna, mantêm a massa teuto-bulgara quese vê em muitos pontos .obrigada a retroceder,abandonando importantes posições.

;v A ACADEMIA E AS THESMAS

'Jornal do Commercio :O Sr. 'Ministro da Justiça vae resolver uma^pen-

dencia entre o Ôyllogeu 'Brasileiro e as ThermasCCo°moS'se

sabe. o Governo cedeu ao fr. JúlioBrandão um terreno existente no becco do Campodos Frades (é este o nome da rua que liga a pnada Lapa ao largo do mesmo nome), para ahi cons-truir as chamadas Tfaermas Cariocas, levantadasainda com auxilio dos cofres públicos.

A Academia de Letras, installada no edifício doSvlloceu. possuía uma commumcaçao independentenara a sua Bibliotheca .«pelo becco do Campo dosFrades e o JDr. Júlio IBrandao interceptou com umíntV. elm^passagem de semdão. ^abrangendo eomesse acto, trecho de terreno que na* lhe cabia.

O^or esse motivo a Dircetoria da Academia dcLetras resolveu protestar contra essa invasão junjodo Sr. Ilinistro da Justiça, perante o qual deverãocomparecer hoje as duas partes.

A REFORMA DO DISTRICTO

A Noticia :.

A reforma do Districto (Federal tem sido deba-tida. pr Slmeute em dois pontos: .". a 1>roroga-iao dc mínaato dos intendentes; f,

a nom«eao.para a futura intendencia, dc intendentes nomeadosnclo "Presidente da Otepublica. _P

Quanto ao primeiro ponto, parece-nos que nao»ôdc haver duvida seria. Desde que na organisa-cão -actut-ü*' do Districto. existe o conjunto ^dos"dois** -Poderes. o "legislativo" e o "executivo , eevidente que não pode

-desapparecer**. um dessesooderes pôr mutilação derivada dc circumstanc ade tempo. Seria absurda essa presumpçao, deanteda simples noção de que um ^o»

to *"

¦l^«-innarece com a existência de novo mandatário ,ou Tom f"coação" expressa «dos poderes por«uem Tenlia capacidade para cassal-os. A "8or-.,?0-£'c «.(ler como superabundaneia o dispositivosobre ¦Prorogação; mas não ha mconvenienVe ai-Sm! «n £|úe eUe figure no texto de uma le, derèorêanisação O Conselho precisa funccionar. pre-c^avoaf o orçamento que obedece a necessidadesannuaes tanto mais quanto o orçamento actual con-íèin erros de tal ordem, que abre portas a peor dasdièíaduras que é a diçtadura I™™*"*; eJQeflportas a qualquer iniciativa no. sentido tia taodisiiensavel remodelação de serviços

Ouanto ao segundo ponto, c curioso que a immiíSo á faculdade de nomear intendentes dadaaog Presidente da Republica, resulte *^^^»2^"-uitonomia** de uma circumscnpçao Política siuautonomia -aut0ridade do municquo . exer-

Conselho, não é sujeita mais ao Conselho, mae. ao"^"••ttònomia"

é portanto t^^ie^d^rte uma rãrão. Como - l-.siado . ° ."'.«."^°1^ I"

J7s loucas darua S. ClementeMorre, no Hospício, orna

das infelizes senhorasE* um facto jâ bem do domínio publico, o da-

ouellas infelizes senhoras .que viviam cm conwa-Shia de iiSla creança. seqüestradas em um ve»»^Ucete da rua S. Clemente. O facto passou-see»fmho uhimo, .e dQ>ois de varias dibgenoas poh-ciaes e tricas forenses, foiram as daas mfel«es ir-más dd. -Maria Emilia e íFrancisca Êmiha .Martan-nV cie Campos recolhidas ao Hospital Nacional de

1 Alienados-, Os mezes .se passaram, e agora nova-mente revive o tristíssimo facto. com a morte deD .Maria Emüia. oceornda hoje as 6,20 da ma-nhã, na Secção das Pensionistas do .Hospital -Na-cional "de Alienados. ,

O cadaxxr foi transportado para a capeua aoHospital, onde ficará depositado até as 9"l** deamanhã, hora em que sairá o íeretro paia o cemi-terio de S. João Baptista. As despezas do enterroserão feitas pela família da finada. -

Os allemães apregoamvantagens•c7

x-/-v».rv vnPK 1- — í\ LAX TERNA) —(SOVA \UKJx. 1/ — k-v *-<

nnartel cvnc-Segundo o ultimo commumcado «V11™^ral germânico, as tropas austro-allemacs conse

guirànt hontem mais alguns progressos ac, sul d«.

rWil-idciros de Rothcnthurm c de bzuruurik.

a?rS!onnndo cinco officiae, e i.aoo soldados ro-

menos. -

Os servios derrotam os búlgarosPARIS. 17 (A. LANTERNA)^ - Os servios

Hoje, este mercado abria indeciso, com saquesa ud. e collocação para as letras dc cobertura a'"iWoVpot!

de 'iniciados

os trabalhos constouterem dois bancos fornecido pequenas quantias a1

Oíían4ocí08 do dia careceram de importância, jfechando8 o mercado em posição trouxa comcambiaes a tí-àilà- e ta-7d.> * dinheiro para 0

papel [tarticular a de 123Í32 d. „„«_,.,-, ,JOs soberanos tiveram vendedores a ^oo <

compradores a 2o$óoo. „,„-«„,,« "

LETRAS DO THESOUROVendedores, conforme a data. aos extremos de

3 a 5 ti-' por cento c compradores aos de 4 »*5tL' por cento.

CAMBIO OFFICIAL

lnlantcna: — .vou» a »«u«^^»^» --- -_- 1-";\K1S> 17 "i-'v *<**-¦«•»-»-.*¦«•-.--• -- . .nentes Antônio dc Alencastró Guimarães e

p^*^ os búlgaros dc Kena c das aldeias

Fbrovtio Dias Uruguay para a arma.de çavaUa- gPjgfcg Goru.vcgri, Srednojegn c Doujegn,

ria por decreto de t do corrente, abrtam-sç üuas - . feitQ fmi«henu>s prisioneiros.vagas deste posto que competem ao5 aspirantes •

a official Alfredo Soares dos Santos e Augusto- TkPnrechal Frenell C1U ClltllOllSSoares dos Santo*. - *'

^/-

90d|v A'vista12 d. ti 57!^4

$P3 |734$750?649?S77

-?7S34$ã654$04«

20?ÓCX1

•PVRl-S ir- (A 'LANTERNA) — O MarechalFrenoh. qué actualmente commanda as forçasterritoriaes britannicas, chegou quarta-feira, petamanhã, cm «Chalons. <cm trem especial.

Foi recehido no cies da "gare" pelo GeneralGourand. commandante do 4° exercito, cercadodo seu Estado Maior.

IA continência era dada por duas companhias e

! pela musica dum regimetuo que executou a Mor-

PraçasSobre Londres . . . •• » • •

" Paris *Hamburgo ...».»•

-m Itália ....«••» •" Ilctspanha. . . «» '• • '•• Portíuga* (escudo^). •> •" "Nova York •• •

"¦ Buenos Aires (peso ouro)'Libra esterlina em moeda . "&:\&•Extremas: .,.!í>Bancário *i 31.VÍ a ra i{33Caixa matriz. ... . . . « M3i|3a c ^«-

MOVIMENTO DA BOLSA4 Apólices geraes de 1:000$, a 830$; 40» a 832;

11. a Ü33$* 2. a $34$* 1» a„ ®33?: \ á% c- í6 Tde Ferro, a 818$; 3*8, a 820$; 2:8o0ftooo C. doThesouro. a 770$*. 8 de 1:000$, a 805$; 125, a808$; 90 Munidpaes de I9"f4» l»ort., a i8«; 63nom-, a 187$; 6 de 1006, pori., a 104$; 3a. Minei-ras. a 808$; 26 Poçmlares, fa «2$; 100 acçoesdas Loterias, a 1^*. 200 das Docas da Bahia, a2í$SOo; 400 das Minas S. Jeronymo, a 28$: ,5Ky"'A Noite", a 190$; 50 obrigações do Bancoft*n'$o S. Paulo, a 80$ e 10 da Mamtfactora Flu-jnunesi*. a i-o$oqí>,

. VENDA7JÜDICIAI.•000_o4 « •«"ji"í">b"»suej}j «p, sa^oaoot*

Collação de gráo na Escola Normal deS, Paulo -• •

o r>\i-iri t Tt \ A.) -Em trem espe-

dá -Escola Normal dali. Frenoh e os generaes do seu séquito subiram

«um automoVel para irem. em companhia do Ge-

S Gourand. a LNancy. otule se realizaram di-

"llfvotrdTSons. o-.Marechal Fretich fssis-liu^u^ahitoçooftereddopeio General Gonrand.

TomòrpartVno -amioço o General Lokhwitzk>-,

commandante das forças russas na branca.'A* tarde, o 'Marechal Frcnch partiu para a

frente da Champa.yte.

Os ingiezes no Egypto

LONDRES 17 CA LANTER-NA) - Segun-

doLSnmnnícacão recebida do Gommandante em

chefTdas tropas ingiezes que operam no EgjTjo

Vtriplanos ingiezes lançaram, com exito. no. dia*\

do corrente, bombas sobre Maghara. Ouja e

Kossaima. fazendo apreciáveis estragos.

Xovas e importantes victoriasdos servios

A Grécia respondeu á nota quelhe enviara a Ailemanha

LONDRES. 17 (A. A.) — Informam dc Sa-lonica saber-se ali officialmente ter ja a Ore-cia respondido á nota da Ailemanha relativa-•nejtte á arguição feita pelo governo de Berlimda quebra da neutralidade grega a tavor dosalliados. .

A nota enviada á Ailemanha com a respostatia Grécia é suecinta, explicando cm poucas pa-lavras as razões por que o governo «rego seviu obrigado a fazer coucessoes aos alliados.

Sobre a neutralidade a nota cifra-se apenas anfíirmar que. apezar das negociações cm quea Grécia está com os alliados relativamente aottestões de armamento, ainda não quebrou ums'.'. instante a sua linha de ueutral em face doconflicto. pois-a sua attitude sempre foi decondescendência para com os interesses dosalliados.

XJin gi-ande desastre, no porto deAreliangel. faz 800 vietimas

NOVA YORK. 17 — (A. A. 1 — Os jornaespublicam detalhadas informações sobre o de-«astre do porto de Arckangel.

A explosão havida a bordo do vapor russo"fiaron Bereccni". nar-uelle porto, além de in-utilizar completamente esse vapor, destruiucualmente o vapor ** Earl of Dharter , incen-«'."ando os edifícios dos quartéis de tropas doexercito* russo, que ficam situados nas proxuiu-dades do porto. .,

Ha muitas vietimas pessoaes. attrngmdo ja onumero dellas a 150 mortos e 6>o feridos.

O vapor "Baron Berccent" .estava carregadode -munições.

A situarão na Dobrudja inan-tem-se inalterada

a:**-café-

Hoje. este mercado abriu, estável £^1^

realizados de manhã negócios de .6^2 =>accas,- n nreco de 0S400. a arroba, pelo typç 7.

-V tarde íSram apuradas vendas* de 2.640

.accas na mesma base da abertura, fechando o

,.\..rr-iilr» em «osição sustentada."lACSsa1cNova York abriu com 2 a S pon-ÍOpaÍsarÍm*

por Jundiahy 4S-100 saccas.

Entraram í>or cabotagem 445 saccas c por

bT^S™íSo' mercado é de 343-400saccas.

ASSUCAR

Entradas: 30.260- saccos: "saidast

a.975 ditos

existência: 305.180 saccos.Mercado firme. *•

ALGODÃO

tHntradas: 8.5*5 fardos: saldas:existência; 11.6S9 fardo.c-

ÍMcrcado firme*

373

TONTlVRES 17 _ (A. A.*» — Os servios

continuam a luta cada vez mais encarniçada,r?c e. dando 05 últimos despachos de Saio-

n ca noticia de terem essas tropas oecupado

ditos;'.Js aldeias do Balduenca, Negocam. Atpavci e

aforam feitos muitos prisioneiros, ainda não

LONDRES, 17 — «.A- A.» — Na Uobt ndja,'apezar dos esforços dos teúto-bulgaros, a si- jtttação continua a mesma, não tendo nas linhas jdê frente nenhuma modificação.

Sabe-se aqui que seguem muito activamente !os preparativos da oftensiva russa nessa frente.

Os allemães procuram iIludir aopinião com viciorias fan-

tasticasLONDRES, rr — (A. A.) — Está aqui

sendo commentado o ultimo commumcado ot-íicial allemão que insiste a dar ás suas torçasTafibos territoriaes, cm Saint-Pierre-W aast,

quando os francezes desde hontem estão senho-res da aldeia, tendo os ingiezes auxiliado ctti-carmente para. o estabelecimento definitivo nobosque desse nome. onde 03 allemães tinhamcontra-atacado cora desusada violência.

Os ingiezes solidificam suas po-: sições no Struma

LONDRES, 17 — (A. A) — Os ingiezes.depois de repellircm os violentos ataques dosicuto-butgaros no Struma, consolidaram forte-mente os seus ganhos desses ukimos tres dias.

de uma razão. Como csi-bm . « ~-.—.--.— -.7-7

¦ ia"?1 íâs^sr-^Ha sua policia e justiça, são -pagas *,.ela "niao^que

WràmZ^mjysvm^íunihiàção publica, dc serviço de águas, de seruço^^tàt

condições, chega ^crj^cr^J^

--autonomia**, que ninguém sabe se c mumc»P« °

mS^^^SUm&S^-A morte de Henrik Sien

kiewicz| Acaba de fallecer na Suissa o grande roman-

; cista polaco Henrik Sicnkicwicz.f)uem o não conhecia n onnindo? fjuem se

\ não empolgara, iá uma vez jio entrecho mara-

I vilhoso do seu "Quo \ adis?i Sienkicwicz nasceu em 1840. cm ,^«*»iOkrzcjskak, 110 Governo dc Radom. que e o¦ an

tigo Reino da Polônia. Com 23 annos c>trcouí cm trabalhos de critica que começaram a le-'

vamar certo rumor cm torno de seu nome c: cuio suecesso o animou a publicar no anno sc-! Ruintc. isto e\ em 1870. a sua primeira obra. queI foi a novella "1-m vão". .*auplamcntc divulgadoi pela própria -propaganda da critica que o a.-.sc-: Iliou o trabalho do joven çscnptor

traia tim' temperamento de larga combatividade c denun-

clava a feição de seu espirito proeminentementeinvestigador e observador. . ¦-

Seguiu-se a esse primeiro livro uma epoca de-rande produetividade literária de Sienkiewicz.que publicou seguidamente

"Ninguém e pro-ílú-ta em sua terra"; ;Os „do.s caminhos

^ -bloiiia": "Esboços a fusai.i .; 'Notas dc Ma-! ..crn*'- '*0 guarda do pharol": í Através das

stèooes"; "Joãosinho. o musico ; Jornal dci t,m professor de Pose..": Orso"; Bartck. o ven-

cedor": "Sem dogma . e outras.O pendor do seu espirito levou-o a emprelien-

i der viagens em que aprimorava a sua cultura! histórica. Visitou quasi todos os paizes Oai Europa o Egvpto e os Estados Unidos, reco-! Ihendo impressões c observações que fixou de-! pois cm trabalhos memoráveis.! O seu grande renome começou realmente

| quando apparcceram os primeiros romances bis-: toricos dos quaes foi "Quo \adis! a obra cen-í irai encerrando, num entrecho de colorida tira-iiratização. toda a critica da reacçao paga con-i >ra as doutrinas do cathohcismo ao lado de

| um magistral estudo dos costumes dos temposneronianos. . „'•SiKamol-o'* foi a obra complementar do'Ouo Vadis?" no seu aspecto legendário. Nesseromance, dc aguda penetração psyçhoogica

] Sienkicwicz apura, com a sensibilidade de suai alma emotiva, a contribuição sentimental e at-> fectiya que deu a mulher romana a obra da ita-; plantação das doutrinas christãs no mundo ro-

I Patriota dos dc mais -profunda illusíração e'

conhecendo os problemas que agitavam o cspi-:'

rUo da sua amada Polônia. Sienkicwicz cm va-í rias obras deixou crvstalizados os ideaes da 1 o-' lonia estudando os acontecimentos guerreiros c

j analvsando a figura dc alguns dos grandes ho-utens de sua Pátria mutilada.

Esses «niccessos que ensangüentaram a terrasagrada foram brilhantemente analysados na-randiosa trilogia do "A terwj e_ fogo , do Dl-fuvio" c do "Sr. Wolodiovoski .

\ obra do eminente escríptor c. nos seus 11-

i vros principaes. vastamente conhecida no Bra-

! sil intcllectual. cm cujo meio o "Uno \ adis. .

i -Sigamol-o" c a "Eainiba Polamecki. pnnci-; palmente produziram tumia impressão. .

NECROLO0IAEm carneiro perpetuo do Cemitério de S. João

Baptista serão sepultados amanhã os restos mortaesde D. Emilia Emilia de Campos, solteira, «ic So an-nos, fallccida no Haspiial de Alienados, donde saru-rã o feretro as 9 «I*" boras.

Vindo do Ribeirão das Lages, sepuha-se amaníia.no Cemitério de S. João Baptista. depois da* cen-monta protestantes, o Sr. Welisam de H. Kosers,funecionario da Light. .

O seu corpo ficará desde boje.- depositado «o re-ferido cemitério, devendo chegar à Central, no tremR -a ãs 9 horas. . .

Foram sepultados hoje no Cemitério dc S. tran-cisco Xavier: .

\rnakio. fUbo de Pedro Luizcrowetz, 3 «iczesi,rua S. Leopoldo 59. casa 37} Carlos Santos Penna.-6 annos solteiro. Neeroteno da Policia; Lualdafilha de José Bandeira de Mello. 1 annq, Ilha Boiv

Jesus; Abel. filho de José Matheus, 3 ««"* ™fFrancisco Eugênio, 535: Olga, «!£*».«Je João t. «J.SihTi 1 mez, rua Itapiru*. 159: Ld»m. *,lha díf, ALima. 14 mezes. rua Curuja, 53: Maria-bouza ilar

tins, 6s annos, viuva, rua da Saude, 381, sob.; Ans-toteles, filho de Heitor J. Ribeiro, 9 mezes. ruaConde de Leopoldina 10. casa 5; Joaquim FortesSoares, 19 annos, casado, rua Pereira Keis. 5_; "«"ao

de Ângelo. 60 aanos, casado, rua S. Cfaristovao 60.Alfredo Marinho da Garoa, 36 annos. solteiro. Hps-nital de S. Sebastião: Feio, filho de José. l>. t-iü,íua S. Pedro. 250; Jurandyr. filho de Afaga-l d/Oliveira, 6 mezes. rua Coronel Octaviano. i=; UuuS-orino, S-» annos. casado, rua da America, 142.Manoel lüias dos Santos, as annos. Hospital Cen-trai do Exercito, Felismino \ ícana, 34 annos, casa-do, Haspital S. Sebastião; Antônio Launndo. 6-annos, casado, Santa Casa.

No Cemitério de S. João Baptista: _landyra de Souza, ia annos. rua Barão dc uua-

ratiiba. 136 A; Almerinda. filha de Ju>-enuna G*>-mes dc Uma. 4 annos, rua Barrozo. ia6; Manoe.Ferreira dos Santos. =7 annos, solteiro, rua Lrnts-to de Souza, 6S; Hermcnegildo JJias 1 er?*.lra» .*»fannos. rua 7 de Setembro. =04;: Ç"f*M-.-%-EGuimarães 60 annos. -Necrotério Policial.: u*-'""»**-m"nò Sebastião de Oliveira. =8 annos. solteiro. M05-

pitai a Policial; Acylla, filha de Luzia de I-renas,6 mezes, rua L>. Caro» I, 3^- , . ,-_

Foram contratados para amanha -os segumtei. en-tetros: _

Cemitério S. João Baptista:Lucinda da Silva Barbosa. 47 annos, casada, rua

das Neves. 40. ãs 8 i\* horas; Alcides TP,,n!o,d*Moura, 24 annos, solteiro, rua Haddock Lobo, 127,ás 16 horas.

Cemitério S. Francisco Xavier:l.eocadia Augusta de Azevedo. 6.5 annos, viuva,

rua Ernestina. 41. ás 9 horas; Juheta Turc t»arra-das. 10 anno*. casada, rua Mauníy. .=4. as o no-

:. «r-MATAR POR SPORTDois üros certeiros

G caso que aqui vamos relatar é da ordv-m e*ciuelles <i«e deprimem o indivíduo que sobresae CO-mo protagonista. T

Homem aííciio a proceder mal, lose Lopes, quev também acóde ao nome de JoM|_Twxcira. jm

se

> pòr de tocaia para aggredir Thiago Machado deOliveira, seu desafleeto. .

De facto, o covarde homem cop-etruiu tomar afrente do seu antagonista. na rua Coruja. Retiroda America, para aUejal-o com uma gar-ticha, quefez detonar duas vezes consecutivas. ....

As duas balas acertaram o alvo, ferindo T itiugcno peito e no braço esquerdo. - ,;

Houve alarme e o comparecimçnto de vario» po-r,ulares. que cão prenderam O criminoso, porque «I-le se evadiu. __....

Chamada a Assistência, compareceu promptamen-te um auto-anilmlancia. conduzindo o medico ilcplanta.», mie mç licou a victima. removendo-a par^o Hospital da Santa Casa de Misericórdia.

\s autoridades do to* districto tomaram coahc-cimento do facto c ÍRÍram de maneira a nao me-recer os nossos elogios. , ^

Acõra ?s autoridades correm no encalço d> cri-minoso. «Io qual. nem siquer. puderam colher, 01»mais insignificantes traços physiononucos.

Foi aberto inquérito.

LOTERIA NACIONAL

Resumo da extracção realizada hoje:

_ iítoajSooo, r . , . . _-.oco$ooo.,,«>..- «:50O$X»-»¦•*» *'W:« 1 :ooo*"ooo

i:two$oooPrcmio?. de 500S000

11037. 378/7. 3^506. 86075Premios de 200S000

.JJ28. &xt*>. 27867. 64104. 74* *8. iWÜ>» ^688334521, 43<381. 8573'

.-•Soo-63315-45718.4929190733»

Deram hoje:Antigo (58001.?.lodemo (\)2$)Rio (027) - . .SalteadÒ (.15) •

UrsoCarneiroCarneirvTacarc

AVISOS ESPECIAES

ANDRADE & VEIGAImportam os afamados óleos de Blindei Spence

& Comp.. de Londres.

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0 Almirante BácelTãr pediii re-' ' f o 1*111:1

Almt-i Esteve hoje no Ministério da Marinlia o. rarúc Httct Rncellar Pinto Guedes. . .

O velho militar foi levar ao Sr. Almtrante: Alexandrino dc -Alencar o seu pedido de ^<*for-

I ma do serviço activo da Armada.O Almirante Bacellar que e praça dc 28 de

í fevereiro de 186S. conta 4S annos de serviço e1-erá reformado no posto de Almirante.! \ *ua ultima commisão na Armada 101 a <!eí Director da Escola Naval de Guerra, quando foi¦' nomeado Ministro do Supremo Tnbnnal SMilt-

j *||H AJJ*Qín'

tar, com o fallecimento <lo Almtrante Justtno i OWltâJXU«tw' Proença. . 1

fumar Seiuillit de Havanaé t«-r a «sensação «Ia4» libra.-*.

_ ALFAIATE — AVENIDARIO BRANCO X. 10-.

•jí»

0 Dr. Arthur Neira e o seu regresso ajS. Paulo

Vide» o esplendido plano da

LOTERIA DO RIO GRANDE"NA ULTIMA PAGINA

"St PAULO". 17 - ÍA. A-. -- t> i*r. Aphnr

Xeiva partiu no trem de luxo. para essa Capi- bebem, mas só bebe

tal. devendo regressar dentro de alguns dtas para. Beoer »as-umir » direcçao do serviço contra o impaln-1 quem Deoe

l dtsmo.

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CASCAT1NHA

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lexta-feira,^COUTOS DAS MIL E UMA NOITES

Um homem denegócios

1 O conhecido bohernjto Fiúza funíor dtefeára, na-quella tarde, á Colombo, todo úz >tc(#.' Vinha deum enterro, c aos amigos àtt_nitc_ cile ioí logoexplicando um estranhei inddehtç^n'03 sáus hz'ci-tos alegres .

—- Você^ não se recordam, talvez, daquelle ta-"barco dc Matto Grosso, Coronel 011 coisa que o"valha da briosa, que ha tempos era visto por ahi•arranjando negócios fantásticos. Foi o Elyseuvjuem m'o apresentou. Chamava-se Bernardo dc«Assumpção ou da -Annünciação; nüo ouvi bem,.•Momentos depoir, q Flysen abandonou-nos, ás%iressas, pretextando affazerés urgentes. Eu fi-quei, aasirn, deante do amigo de um amigo- O•uiátuto era realmente interessante c aportara aoRio, justamente, no dia cm que o Marechal pas-

sava 6 Governo da Republica ao Presidente actual.Trazia tinvi reconimcndação para o Jangote, comquem pretendia associar-re (o Coronel tinha umafortuna de quinze contos, em boa espécie), numas•empresas de carnes congeladas. Infelizmente, naamanhã seguinte, indo ao cartório do honrado -:ta-üieüião, soube, pelos escrevente;, que o seu futuroisocio havia deixado de mandar 110 Brasil, vinte e¦quatro horas antes. O viajante desconcertou-se,•nins não desanimou. Ficou riinviiando planos,certo dc que o Rio era grande e elle sabido deanais para com os seus quinze pacotes cavar umafortuna rápida. Quando o conheci foi em março;ellé já estava um pouco abalado das finança;,-mas assegurava :

— A minha sobrccas.ica de cavalheiro atirei-afora, para agir mais á vontade. Tenho agora um.accordo com alguns Deputados para agitar a baixailas sàbinas- na praça e depois revendei_s ao Go-verno por bom preço. Se não arranjar algumastarefas da Central, entrarei em vistas com uns•parentes de certos figurões e mais uns amigosjornalistas para tentarmos o- arrendamento da cs-arada a um synd-cato norte-americano. A coisavae...

Passou-se. A sua figura esperta de raposa de•barba c rabona íicou-me na intelligencia, -e eu me-ditava sempre, repetindo uma phrasè conhecida:—¦ negócios nos Ministérios, sociedade dc jorna-listas c Depurados, sobrecásaca dc cavalheiro ati-rada fúrn, hum ! muito breve vcl-o-cmos pelas ca-«sas dc modas, com a ponta da bengala, escolhendoternos dc cheviotes inglezes para blusas de caça...Foi uma surpresa quando li nas folhas a noticiadc sua morte repentina. O Coronel suCCuihbiu auma apoplexia fulminante, no seu escriptõfiq.- Acaminho do eníerro, pois fíií cumprir esse deversagrado, alguém contou-me o desenlace :

•Vendo que o cobre se esgotava sem os negóciosappareêerêm, o sertanejo, com o que.restava, altt--gou uma sala num i" andar da Avenida Rio Branco,in st aliou ditas secretarlias,- um cofre velho, uma¦prensa de copiador, um sujeito calvo fingindo de•guarda-livros c tini telephone. A' porta, uma placaberrante com esta firma imaginaria : Johnson•Jirothers C . Ld.

iPelos jornaes, anntinciou largamente que le-•vantava hypòthècãs, comiiussiònavá empréstimosiutei-estadttaes, comprava c vendia tudo. Acaba-

¦âílos os recurso-?, em reclames, não teve dinheiro•para mandar ligar o telephone, mas esperou até ofim do mez o primeiro cliente.

O diabo é que não àpparècia ninguém, nem porexcepção. O capitalista já estava sem esperança,• mando, um dia, surgiu-lhe no escriptorio um uí-dividiid estrangeirado, rttivo, e com uma valise »a

-. mão. O Coronel farejou logo negocio vantajoso,o pensou: /;' alguém tjite vem transferir apólicesDeu iim pulo da carteira nara melhor impressio-nar. voou ao apparelho c, dc phonq ao ouvido,disfarçou que àttendià- — /;' o Visconde dc Mp~raesj' como vács tu. Visconde? Estou scieiifel Sim,sim. os trezentos contos estão anui. ás tuas ordens.A proposta do Crcd.it Eoiicicr. sobre o meu algo-,dão, não me serpe. Tenho melhores vantagens emesperar segunda safra. Deitiáis] cotizem fazermosjogo sobre o "stockl da borracha de Ceylão, comdois pontos acima...

Feito isto, deixou o phÕne com enfpdp e. vol-taiido-SC para o homem de valise, que contínua-va dc pé. imperturbável, intimou-o com ò relógioá mão, fazendo agora com importância e indifte-rença:

Meu caro amigo, tem cinco minutos para di-,ser que negocio quer. Time is iiiouey.

O outro fitou-o calmamente e. abrindo;.a bocacom sacrifício, cxlicou-sc. mastigando ás svllabas:

Eú sou o emprega 'o da Light que vem fazern ligação do seu telephone. Aqui está o re.«s!»oj ara o paga_cntO4adean.ta.d0.

O Coronel abriu os braços, sucumbido como £Í'•um ralio lhe tivesse caído aos pés. c tombou fui-Jiiinatlo. Quando a Assistência chegou, o desgra-*-ado era cadáver.

'Acompanhei-o ao Caitt*. e creioque a morte íoi realmente o único negocio bomque elle fez no Rio. Coitado! f .

'].«, de mesa em mesa, entre as ri.-.adas tios que he-!)iam. na confeitaria, o Fiúza foi repetindo a sua•ultima aventura.

Paulo FILHO.

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¦ <i> SmVKsawe Oesewes

(Minuciosa reportagem dos nosr js correspondentesespecia.es em todas as cidades do Estado}

*-*- _ SdnmVu7m%

BELLO HORIZONTESm audiência criminal do Juiz Seccional foi sub-

mettido a julgamento, pelo ciinie de moedas falsas,em Guaranésia, o Sr. ^oão Domingos.'

Pelo Dr. Paulino de Araujo Filho,- delegadode policia da i* círcumscripç_o, foram remettidosao Promotor dc justiça da "comarca,

por intermédiodo Juiz -municipal, os processos, sobre o assassinatodo gatuno José Pio de Souza, oceorrido a 5 do cor-rente, na. rua Villa Braz e o atropelaineiuo do me-nor Raphael Siqueira.

O conduetor de bondes, chapa n. 34, pornome Gcraldino Duarte, esbofeteou a um passagei-ro, porque este lhe fizera uma pequena observação.

. O fiscal da guarda civil Kduardo Dias presen-ciou o facto, c talvez por o achar interessante, nãoprendeu, como era de seu dever, o desabusado.

O negociante turco Elias Persiano fez ha pou-co uma viagem e, não tendo ainda pago o "rcspeçti-vo imposto, resolveu fechar sua casa commercial.

Xão esteve, porém, pelos autos o seu irmão EzraPersiano e, nu ausência do mano, resolveu reabrirpor conta pror-ria o negocio, reatando as transa-cções sem ligar lá muita importância si os impostosestavam Ou não pagos.

Regressando homem da sua excursão. Elias Per-siano, após violenta alteração, aggrcdiu a Ezra, es-jiancando-o barbaramente.

—- Acha-se, ha dias, enferma, sem gravidade, aExrna. Sra. D. Magdalena Fazzi, esposa do Dr.Ritfhío Mo: ia, Cirurgião-Dentista.

Enccrraram-sc a 25 do corrente os trabalhosnas escolas e grupos escolares do Estado, devendoiniciar-se a 27 os exames nos mesmos estabeleci-nienros, de'modo que a 30 estejam terminados.

A exportação de manganez, nos dias 10 c 11do corrente, foi a seguinte:

Da estação de Christiano Ottoni fi 1.0 toneladas;da tle Sitio, 1S8; da de Morro da Mina, 1-270; dadc A. Thum. foram carregadas 105 toneladas <lcminério, e exportadas -105.

Acham-se abertas 110 Kxterhato do Gynina=ioMineiro, as inscripções para os exames dc primei-ra época dos aluirmos do curso parcc-llado de pre-paratorios, aos alumnos extranhos ao estabeleci-mento.

JUIZ DE FO'RAAnte-hontcni, ás 7 horas da noite, o Sr. José Me-

zctti, de nacionalidade italiana, cem 42 annos deedade. casado, estava 110 interior dc sua casa de re-sidencia, ;\ rua da Gratidão, 107, a examinar umalâmpada clectrica, quando foi victima de uni desas-Ire lamentável.

Devido a um brusco contacto da corrente clectri-ca, foi o infeliz homem fulminado, falleceudo ins-•tuntaneamente.

O seu cadáver ficou completamente' carbonizado.Ao local cpmjpareccu o Capitão Rodolpho Stiebler,

3" supplentc, do Delegado de policia, que, a respei-to, tomou as necessárias providencias.— Apezar do mão tempo" revestiu-se dc exíraor-dihàrib brilhantismo o "match" reüzado ante-hontem entre as equipes" do Petropolitano F. C,de Petropolis, e do Sport Club, local.

O 1" "half-time" terminou ás 4, 40 minutos, comO resultado oxo.

A's 5 horas recomeçou a luta que sc;nipre se man-teve viyorosa, havendo lanees sensacionaes de parteá parte.

A'_ 5- c 20 minutos, cm passes bem combinados,Tavares conseguiu marcar o Io "goal" da "ek-ven"petrepolitana.

Dahi por diante o jogo redobrou de intensidade.Amorim, \ encendo a resistência offerecida pelos'"ijack.s'' Olhelo e Manoelzinho. conseguiu ás 5 c

25 minutos marcar o 2" "goal" para os rubro-.ie-gros.

Jayr.ie por sua vez, aproveitando-se de um

^hands" bem tirado, logrou vasar pela primeira vezo "goal" defendido por Moraes.-

Já quasi no. fim do ' "match**,- devido talvez áchuva que cabia e ao grande reboliço do povo quese retirava, Amorini, aproveitando-se da desorien-tação dos **players** que se retiraram de suas po-sições, marcou o 30 c ultimo "goal" ^>ara o _cu"•team".

Neste ^h^alf-time" houve tres* "hands" contra ospetfopolitanos, dois '"¦hands" contra o Sport, um"comer" contra os petropoEtanos e outro contra oSport.•A*s 5 e 40 minutos terminou a disputa com avictoria do "tcain" fluminense pelo **score" dc3x1.

O "referee", presumivelmente por distracção, dei-xoude marcar um "penalty" contra os fluminensesprovocado por Vidal.

Ha alguns dias,, o Sr. José Soares das Neves,residente^ á rua da Gratidão, levou ao conhecimentoda policia que uma menor de 13 annos, dc nomeLuiza Maria, abandonou- a sua casa, onde estavaprestando pequenos serviços.

O Dr. José Ribeiro, de Abreu, Delegado de poli-cia, tomou as necessárias providencias para a des-coberta do paradeiro da referida menor, não dandoresultado as diversas pesquisas afeitas por seus su-balternos.

Entretanto, hontem, á 1 hora da tarde,-quando-oDr. Ribeiro de Abreu, despachava o expediente 11adelegacia, ali compareceu Maria Luiza, acompanha-da dc uma .senhora italiana--.eni cuja casa estivemrefugiada todo esce tempo, e. dando as necessáriasexplicações acerca de sua fuga, declarou ter assimprocedido em virtude de maus tratos que lhe eraminfligidos, resolvendo não mais permanecer na

"'re-

ferida casa.O Dr. Ribeiro Abreu tomou as necessárias provi-

dencias.Com destino á Santa Rita do Sapucahy, pas-

sou hontem por Juiz de Fora, em carro especial li-gado ao rápido, o Presidente do Estado, Dr. Del-fim Morteira, que ali_ tac paranymphar os alumnosque acabam dc terminar o curso no acreditado es-tabele ei mento dts ensino Instituto Moderno.

S. Ex., que vae acompanhado dos Srs. Dr. Ame-rico Lopes, Secretario, do Interior, e .Coronel Viei-ra Christo, ajudante de ordens, terá festiva rece-

l»*Cão naquella cidade do sul dc Minas, devendo o seuregresso á capital se effectuar no dia 21 do corrtii-te.

Perante ns baneas nomeadas pelo governo, ti-veram inicio hontem. na Academia dc -Commercio,os exames de' arithmetica, francer, inglese e geogra-pbia, sendo todos os» actos assistidos pelo fisca1,que, de accordo cem o regulamento, dividiu os exa-nmir.udos «ri tnrmas de' cinco, prestando cada tur-ma ps provas" escriptas -e orces dc cada disciplina.

Hoje. ás 10 horas, proseguirão os' exames das ou-trás turmas.

BARBACENA

Continu'a enferma, inspirando o seu est.\do ! desaúde vigilante assistência medica, a Exma. Sra.Francisca Taram Bias Fortes, consorte do deputadoBias Filho.

A' sua cabeceira, além dos Drs. Joaquim Dutrar João Pereira Rocha Lagoa, .estiveram os Drs.Villáça e WalJemar Dutra, chamados .especialmen-te, este' do Rio c aquelle de Juiz de Fora.

— Lemos no "O Sericultor". de hontem:"_iu companhia de seu irmão Sr. Dr. Ücravio

Carneiro, esteve domingo ultimo em Barbacena, du-rante algumas horas, o Sr. Dr. Mario B. Carnei-ro; illustrc Director Geral dc-J-ontabilidade uo Mi-nisterio da Agricultura. . .

Os distinetos excursionistas visitaram o Apren-diza-o Agrícola e' a Estação St-íicola, onde foramcondignamente recebidos, tendo levado boa imprçs-são desses estabelecimentos.

A Escola de Lacticinios de Sitio tambem merc-ecuJhes uma -visita, terminada a qoal embarcaramcom destino a Bello Horizonte, de onde devem terseguido para Pirapóra. -

Os lavradores de Livramento de- Barbacena.acham-se bem animados xom as plantações feitas eauxiliadas pela marcha do tempo que vae indo ma-ravilhosamente.Resignou o cargo de presidente da banda demusica de Livramento de Barbacena, o cidadão co.ronel Antônio Augusto d* Carralho Campos, «endoeleito para subsUtuil-o o Sr. Olivio Dias da bflva.

ALEM PARAHYBABrevemente á rua Dr. Luiz Mendes, em Porto-Novo, será cmbellezada com tres magníficos pre-dios de estylo moderno, cm cantaria, para estabeíe-cimentos commerciaes.Estes edifícios, cujas obras se acham bem adean-t.:,da^, -1*0 ^« propriedade do commerciante de Juiz

rS* Gap,£--io Antônio Estcves Ribeiro.-—t Para o mez dc janeiro da anno próximo via-douro ficou transferida a inauguração do jardimmunicipal de Porto Novo, por motivo de não estarterminado o coreto que ficará collocado ao centrodes=c aprazível parque.., — *io dia 25 do corrente mez, termina o prasoüe 30 dias de prorogação concedido pcla Ceutral doBrasil, a proprietária da baiuca de madeira exis-tente a Praça da Republica, para dali retirar seubotequim.

Completa hoje 14 annos de serviço effectivocomo tclegraphista da Repartição Geral dos fele-graphos o Sr. Jo.sé Claro de Menezes Mello, actualencarregado; da estação telegraphica de Porto No-vo do -Cunha. 1 -.— Domingo ultimo, houve magnífica retreta pelaphilarmomca -Carlos Gomes", n0 parque da Cen-trai do Brasil.

São de Arthur Azevedo as teguinte» pa!a-ras:"Durante o larço período de-30--—ios, tenho vis—to dcsfüar -victonosas no palco fluminense muitas

actrizes estrangeiras de grande fama,.a começarpe_ Jüstori, e terminando cm Tiiía de Lorenzo,que representa um curioso período de transição <n-tre as velhas tradições ç os processo» moderno» dearte do theatro.

No meio dessa p-alange de artistas que vi pas-^s^r» applaudíndo-a com todo o em-usiasnío, desta-cou-se pela sua originalidade, pela impressão quenos causa, dc uma arte opva, que se impõe â. nos-,sa intelligencia e ao nosso espirito, a doce figuradc Suzanne Després.

Essa artista, pela «ua _ti__i_enc_, pela; suapreoecupação do modernismo, pelo seu culto a ob-

servação e á verdade, foi persegiuda pelo conscr-\-atoristno official do seu paiz. Basta dizer que naComedie Fzançaise, onde cl!a entrou levada . pelosdois jrrandes prêmios de . tragédia c comedia quealcançou ao Conservatório, nãó lhe deram outro pa-pel a crear S—ão aquelle.insignificante Petite Anne.

Racinc proporcionou-nos, como nenhum outro au-tor, ensejo de admirar todas as modalidades do ta-lento de Suzannc Després.

Ella não Jem 30 annos: ê ainda muito nova pararep:

1_»Q ________ -1|ini7_¦¦¦¦ •¦.'m^mmmmmm s *VB|.Wb(|| IAEr ta"E$pirito santon teaente le policia incoisas ie arco ia velha

Recebemos dc Santa -«ereza, EstaJo 1 r-rito Santo, espantosas ja formações Sf,v. *f*íeacias que anda por lá a fazer n-. n_'i'_ a? v-«pecial do governo do Estado, um Tenè-u \izes. ue ali se encontra ha tempos, prova-,Í.V3**pânico na população ordeira do amnicV^-'lando o caramujo, emfiin. •J!,-,» P_«

Parece que se traía de um homem v»o*,-.;por temperamento, on de am dessesrios. da policia atacados de ntania de eM-força e de autoridade. Aponta-se uma *^° ^faetos que exigem tuna providencia inacd*»*governo do Jcstado. Segando as tóo_"-7%íí* ltaobtivemos, o bomenziubo cbegon ha -vi-.- ,l2í:<m Santa 'l_ere_a. iías já têm fato c^^arco da velha.

A primeira, aventara do Tenente ílec . •»levada a «if^ito contra a propriedade c i Td_ ¦reproduzir fielmente o typo physieo de maurasta /__e_aeiro i^iucramio -rcire <le Alm -de Hypolito; pondo, porém, de lado esta circmn-1 te no logar. daiontinado"Pa/riinoHfc» «*. v,,,

tfes"stancia. cm todo caso preferível á da velhice esfor- tonio. no Baixo Tinbuhv era San-^,

" «ri. -ís'cando-5e e:n vão ?ara

^parecer^ mocidade, qne _e- ;^landoa Q Tenente á íaienda d« Sr infÜTS*-rpretaçao a

Foi a primeira vez que ouvidizer versos.

Suzanne Despres

RIO BRANCO __Sob a direcção do professor Antônio Regis da-liva, acaba de scr fundado cm Rio Branco umgyiiuiasio que se propõe ministrar uni ensino

"theo-rico-pratico que habilite seus alumnos a se matri-cularem em qualquer estabelecimento de ensino su-penor da Rtoublica, para o que possue um corpoen.te. ,done°- Alem disso, conta o gvmnasro comum Curso Connnercial", cuidadosamente oreani-sado. •**

DORES DO INDAYA'Finou-se o Capitão Francisco Melgaço. perten-ceute a uma das mais antigas e honr-itlas famíliasda futurosa cidade, sendo o seu passamento muitosentido.O extineto, une se desligou do numero dos vi-vos aos 60 annos de edade, deixa viuva e 5 filhos.

SITIOA dat-i da proclamaçüo. da Republica íoi coiiim:-morada da seguinte maneira:A estação da Central tinha o mesmo aspecto quecm 1S80 _ dois bancos velhos c alirumas mesasforradas dc papel, com as iniciaes "E. F. D 1*'JI , um-pçdaço dc piu, para uma bandeira que não*oi hasteada, por não ter corda.Com a noticia acima, os leitores ficarão fabendoque a Central esta em condições de não poder com-prar dois metros dc corda para hastear a Bandeira-Nacional, num dia feriado.

ü d:a 19 de novembro, vem se approxímando everemos se a estação de Sitio apresentará o r.ies-mo ULeçolador aspecto.— A novel sociedade Club Social Si-iense, rcali-za. a-i<> Uo correnre. mais um baile, pronoreronaudoassim aos seus sócios magnífica reunião."

Xinguem melhor os dirá. Os ouvidos estrangei^ros, com os nossos, não perdem um hemistichio,não perdem uma palavra, não perdem uma syllaba!E' a perfeição!

A monstruosa declaração que Phedra faz a Hy-polito_ do seu amor incestuoso, foi dita com umaarte irreprehensivcl, e esse é o iree—o mais peri-goso da irnmortal tragédia.

A encantadora artista, uma vez êin que lhe fizessa mesma observação de achar joven de maispara interpretar aquella madrasta amorosa, disse-me, com uma adorável modéstia que não represen-tava ainda definitivamente o papel dc Phedra, mastrabalhara-o para daqur a uns

"dez annos repre-

sental-o tal qual o sente c advinha.Por esse tempo o seu nome, espero, scrá univer-

sal, e a sua Phedra, uma Phedra completa, itnpec-cavei, única, passeará triumphan-.e por lodo o inun-do civilisado." » -

i.tias praças acuadas exigir dois artlniaeívraa viagem. Os^ policiaes penetraram •-.t-tncia do fazendeiro., cm a-razarra «_*.. _*.iro,. cm ^g_zarrars_n pU\r%ç _ça, raenejando as carabinas. dec_.-_i-.In -ara a mandado do Tenente Menezes c < , q:*riam os dois cavallos. O Sr. Libcr_Jin_ J~tiu-os que isso era ama violência c .vic nãn ü"i regaria os anímaes. ps soldados fing-n^rScotKorda-i-am. Mas. á tarde, aproveitando^ rf?«i«ma ligeira ausência do fazendeiro «'ra-™

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pasto, roubaram os animaes, roubaram o<; írr».V<e ingiram. ~„ «rr_H

OSr. «IJKwralino ;foi á capital do Estado p-di-rrovidcncias ao governo. ^Outro facto:Em principio do mez de outubro tendo a TV--^teJXlcne-es sciencia dc que ia haver tuna soü%

O lyrioE' este

intima na residência de ama distineta faiuifc n,_ania Thcrcza. para lã te encaminhou anr-J, ;j aconrpanliado de quatro soldados, pròíibí-^/

'prohibiado

enredo do "Lyrio*". comedia cm 4

Uma carta ao G. C. Sete de Setembro

LA fêODS BUjaBRPor molivo de deraoliçüo do prédio, conlinua com grande sue-

cesso a HaiQL __1 _l__Ç_iO __L_X__1*** dc todo o teu variad issimo slock

12 - Rua Gonçalves Dias - 12

/ Sobre as avesHaveria impressionado bem a estrea

secção•an?

[ das balinhas (estas devem ser do tamanho deunia pílula) e dè a deglutir á ave.Sendo necessário auxilial-a, intròduza-lhe o

medicamento no liko.'Ministre cinco (5) vezes ao dia, de duas em

desta duas horas, até cessarem os incòmmbdos.Idear:Deite e misture cm um litro de ração ofdini-

ria:Benzo-naphtol. . . . . . .;:. ... jo grs.Carvão vegetal em pó 300 fers.

Com este tratamento, em tres dias deverá aave apresentar -melhoras, sendo que cila aindaresista ás prescripções indicadas.

Em todo o caso, o cliente terá a gentileza de

Do Deputado Dr. lldefonso Simões Lopes, o?Centro Cívico 7 de Setembro, recebeu a seguiu-le carta:".Muito agradeço o officio dè congratulações•que itiycstes a gentileza de enviar-me, no dia 10¦ilo corrente, expressão de confortante solidarie-•ilude com a altitude que- tive^ na Câmara, poroceasião -da discussão do íL-qtterimcnto Souza eSilva.

'Ksse discurso não 'foi revisto, nem o precisaser. 'Ali e-stá a substancia singela dò meu seu-iir. expandidos com natura) sinceridade e íir-nuza. ^

A incorporação- dos- voluntários ás manobras•do Kxercito, foi, entre ¦ nús, a primeira manifes-•tação cívica 'concreta-do sa#rado. dever da nossajuventude para com a Pátria _ a Jícpublica.

Nada mais justo qne jirestar-sc-lhe official-•mente as 'homenagens do Congresso Náçior.ãl as | dianteseus applaúsos c contetitameiitõ, pela auspiciosaaurora de novos horizontes, o que de grandiososerá o dia de amanhã quaiido irrodiar-se portodo nosso território um nobre movimento nucella symbõlisa.

Cumpri, ptjisr «Otítosacnenie, o mal; eiementar¦dever de Deputodo -c - de j-eptiblicano. Muito medesvanece, entretanto, o - vosso espontâneo pro-i>tuiciameiíto, «ntre indica que. lambem fora dos«círculos nrais evidentes da política e::iste ptigil-'!Ios de 'patriotas, como os que cotistitueni q vosso•Centro Civico, exercendo o nobre sacerdócio daiustritcção e gloriticação das grandes datas »:

E' como se pôde explicar o se terem inicia-do, tão imniediatamente, as consultas que•-•ermittinios aos interessados- e, além disso, amanifestação de applausos que recebeu ^rtaíGlha da Sociedade Brazileira dc Avicultura,conforme o officio que hoje publicamos.

Vale isso por um significativo acoroçoamen-to, cabendo-nos, agora, rebuscar na • couscien-cia o com que corresponder á confiança que j nos con-s-runicar o resultado, assigna:»do ._o seuí_rá logo assim modestamente merecemos. ] próprio nome, como francamente preferimos.. ¦¦_. ! _•._„ «_._.___*. _¦ t; _I que pratiquem os que rios consultem.

1 ¦w—SEMPRE NOVIDADES

DEFIGUlíiIXOS. J-ORNÃÍÈS. RF,VIST-kS

1:1 VROS- UM FRAXClíZ, H_SPANKOESlTAI.tA-\r>S. .INGLEZES. ARGENTINOS.

,AMER1CAX0S E NACÍOXAES

11

Destinamos o presente artigo a apreciaçãodo "ovo"

para incubar". Assumpto algumas ve-:-:es debatido, sobre clle — e não parece des-proveitoso insistir — ainda prevalecem, entre-tanto, certas praticas que o empírismo consoü-dou, e que, a despeito das controvérsias, rccla-rham se erijam cm preceito fundamental.

Dessa condição xlepende, aliás, o problenia |tuicola, cujo êxito, sem ella, ficaria releirado ja hypotheses que, entretanto, a insegurança

'

industrial, comprometteriam, ao rncsnío. passo, 1•"á proventos que estimulam as tentativas ekigrani os esforços. !

O "ovo para incubar", é obvio dizel-o, deve; .. .. ,ser novo c fecundado, o que se percebe lae-l-i1-,-uUieu_ta,de-iontcm do J>r

Os genros da RepublicaO "O Imparcial" publicou, ha dias, uma peque-na estatística do a que chamarei — os genrosdo Exercito. -.- W -Já uma Vez escrevi que o mal <*> regtmcn são

os genros. Porquê. ::as monarebias, os genros-^ão* Príncipes, li og. Príncipes, porque têm ren-da_ certas c regalias especiaes, deixam tle .011-correr, na administração c tia politL-a. com os ho-mtns de ^responsabilidade ç competência.

Xa Republica, os genros mudam inteiramentede figura ç constituem uma verdadeira cmjami-dade. Porque, cm havei..Io um genro a conbcarou melhorar, não;ha razões de Estado. nc'i princi-;>.os de lei, nem merecimentos, nem antigüidades.A lógica soceroeratica (a lógica dos sogras) so-.¦repaira a isso tudo

Ora, quando o pessimismo ataca de frenteos gritadores republicanos, c commtt::i respon-der-lhes que o mal não é do systema, sim doshomens.

Eíícctivamcute. Em maioria esmagadora, oshomens da Republica, ou são genros, ou são so-gios. Dahi a desgraça. E ha muitos rapazesamáveis e rosados eme só se fazem genros demagnates, <Je olho feito 11a deputaçaò ou uo car-torio.

*V*.<? dia em que cessarem essas praticas, nãoIfe dirá que o mal da Republica vem dos hoAntes se diga que vem das nutliierc

I realização da soirée.J Outro:

Quasi matou a pancadas um soldado do st-cominando. a outra tinha ordenado que c$b_oC_*»To indntiduo Manoel Monteqegro. O SV MarWMontenegro, sabendo que estava jurado líão _Jpareceu na villa; não poude ser assim eacoanal?Ptlo soldado; quem pagou foi o próprio soWaòoMais outro: —»—_.

Em dias do mez passado, o Ferrabraz M„e»M1chamou ao quarto um rapazola para <vr-«w«rm particular. A conversa particular foi um_ „ >.-adam de crear biclio. O pobre ranaz só _ü.torreu devido á intervenção do- soldados dodesa-'lamento que. aos gritos da \feima. .subiram aoquarto do 1-errabraz, implorando que dtisas^ oJesgraçado -».«_«

Com essa série de faetos. Santa Tliereza «ti\s casas dc família vivem íecra-*_í,num regím-.n de vcrdadcins

actos, de Pierrc Woff e Gaston Leroux, com quedeve estrear no Phenix, a companhia Adeíiná—AuraAbranches.

O Conde dc Matfny, libertino e jogador, que asmulheres c as Cartas arruinaraai, tem tres filhos:Gírard, Odette e Christiana.

O rapaz estava de casamento tratado com Siino-ne Dacey, filha dc um rico industrial. Das moças,Odette envelheceu solteira—pura e triste eulangue-ceu solitária cm sua virginal brancara—é o lyrio.

r A outra dez annos mais moça parecia, fadada aegual destino.O nae <le Simone. norém. desmancha o casamen-

to. alienando que Christiana tinha um amante—opintor Annand, que estava ha muitos annos sepa-rado da mulher. A revelação enche de surpreza atodos, rias posta cm confissão, a rapariga confessou

a verdade terrível —Annand era seu amante. O pae f _5 lavradores andame o irmão se revoltam contra ella, mas Chris:iana lhes '.error poraue a Ten-nt.. muÍÍH- »-«_.""declara que é maior, e que pode dispor de si como dosr___2S___S9 naraV?_rS"S.,1 i /. "^^

emerrder. Os dois apostropham-se, mas ahi Odette h^c__^ **;

?*«.« Pi 1 -Cnde,-a». or<lc*» «j— o lyrio -- que é pura. que nunca saboreou _ ! ' al'-an,'-u'os *"» homens laboriosos, puita a nos*delicia de um beijo, rcvolla-s.» e grita -Christiana

j *

V» ," Tesun}°"

, _tem razão". iE encorajando a irmã. diz-lhe: "Vae! (í Const" italiano de Santa Thercza tambem j'para a felicidade! Tu teus direito de scr feliz; ctiIP*"1" P**ovidentÇas ao governo,paguei a tua reJcaípcão". Christiana corre para' osbraços de Arniand. Entretanto madanie Arniand de-çidt-se .10 divorcio, mas este só pôde „r decreta-do dahi a tres annos e para que o pae de Sinioncconsentisse no casamento da filha com Gerard êpreciso que Christiana venha aguardar o pra-_ no >lar paterno. Odette—o lyrio-decidc-se a resolver ...v.iao. mas \endo como a irmã vivia febz. não teve '*-omo eu ja disse, numacoragem de lhe roubar esses terríveis tres annos ! notas, a iiioda destede espera c de martyrio. " de particularO I.yno toi levado no "\ audcvillc**, de Taris. a natural e com i •'¦iS de dezembro rfe 100S. O panei de "Udeítc'* foi \ - "mia.creado por Suzanne Després e'aqui --rá feito p\,r 1 1

>UlaS C*em m<niemaite, cm, vez de se SrrcAdehna Abrancbcs. "Christiana". iníerp-ctada cn I í.,omlar<"nV como as do segundo império o <»_tf ans por .Madelainc Lely. ^ac ser feito por Aura _? com 'i"**1 Pc_atssen__ na volta da crenoliila1 "Icl"- V vcl:e-S «-*omo quer Camila Duguer. elb> ¦<

alargam dessa maneira, mas sem arrrd, -idar. Esse gênero tem uma grande coqu^tericporque revela discretam.cnte* o desenho

* do còrr--.'ao menor n_vuneutb deste.

L*m vestido branco. do&lTanella flexível - u "ti.imo j!is|ado. ficará esplendido, sendo ciMifecã»do assim, jiois. dá a. mulher um aspcci.- j.^

_i-^ . -

uma idéa de mulher por diaatssc, numa das rainhas ultima*deste verão nao tem quaíi mái

Dá-110-s apenas um silhueta nai-í

O car fax de hojeTHEATRO,;

- .í'*?-?1!-10•— /-*«'«I (sessões)..

LVR m C°n KS

ÍF ,Kcs:a a° aclor }<*<> ?Jlva. |Li KILO — Os saltimbancosREPUBLICA — O Duque Casimiro.Í-». JO>„* —i Oá eú o pâ (sessões) .¦

CINEMAS

. AVKXIDA -_ Entre o cir.or e <PALAIS — J.ick (comedia..

rr..,ichALc-_" :?"?Kt1ras dc Elaine (drania>.,Híw,T

S"in/,'c"? de,wn filho (drama).ODhON — Mceiste (drama).PATíll-;- — Papa Hulin (drama-, e aventurasac I-.Uiiie. (drama» - *

- ¦

or/r (Jraaia).

Diversas

íesti-

por umquanto. é dos homens.

">nic:is.

.Mas,

I

a Casa BRAZ ..LAÜRIARua Gonçalves Bias, 73

En.lrc Rosário c Ouvidor Rio dc Janeiro

Quando dois terços dos nossos (ribunaes ío-j

r;m coiwütuidos de jt.i-ies cultos que não tenhamsogros na instância snperior. c dots tersxis dos

j corpps leííisJaiivos não forem de aríalphabctòsem luruiic-jlatles e sociologia, a Republica ha desti bem differente, pelo menus mais séria e res-pcttavel.

I .Uma das ra::õcs da rainha velha sympathiá no. xlustre Sr. Xilo Pecanha assenta em que S: Ex.11..0 tem ii!;;as a casar...

.E* hojcc que se realiza no Carlos Gomesvai de joao Silva.

Como temos noticiado, o espectacnlo conva darepresrmacuo da revista "O Dominó", da peça dcJuho Dantas — .J iv/a dos cardeaes, c de um aclodc "cabarct . no fjual se apresentam os principaesartistas da companhia.„ .T A .•*-'"•?..-i julgar pelos a-_!ansos cie tem co-iludo, nao saíra tao ceio da scena do RecreioReaim-»r.te inçrecc ser visto o m_gnifíco t.-aba! li o !dc CremiIJ.-id Oliveira, Alexandre Azevedora dc Souza.

Teii».-.s boje. no S. José a

j e nriinavenl. Aconsclho-o sem rcslricç^s1-azcr uma escolha intelligente nos fÍRiirim*.

que estão chegando é turti Uirefa difficil. Ã imoiIiíenunina. nestes nhimos tempos, está íeiti c .rauma uniformidade que surpreende. As diííertr,.ças entre os modelos mais cliics são qua«i rmi-Ias. Obedecem qua-i todas a uma linha íraça'.-gcorrrrrtcamcnte.

As costureiras e.xphVani o phenom?n;> coni :guerra. A sobriedade, a melancholia e ttm c-r<retorno as modas históricas fornecerão aos lati-

jçadores de elegância a*o menos expansões crúi.í -\ao que clJes quizessem isso,-tuas as crrciimiiI cias levaram-nos a fingir uma im-destia cj |;ao possuem.... — por -conveniência---comrr.CI_li

Nina LOPES

c I* errei-

premicre** da es-peraoa revifÇa Da ca o pe, de Cândido de Castro eOd

Chçia*wJe ditos <ie espirito, em-cmeados por n-t-meros de r.iusica leve c Kracio_. a nova rcv-s»acarreira prospera no attrahen-

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NOVIDADELuvas- em Luvas —

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I expansão da Rede Telegrapiiica

ADVOGADO voi-siis 3V1Zum ligeiro exame á luz única de uma

vultos nacionaes. isto é, revivendo a historia da«Pátria, que é a sua vida e .por cujo ensinamentorcelevam as gerações á altura de seus grandiososdestinos.

¦Acceitae, senhores directores, as minhas cor-diaes saudações, itlo, i-i de novembro de 1016—(Asstguado) — lldefonso Simões Lopes."

íB_*SpfeK- -TOí_í^132__t_'!

JBebedeii-a, ciúmes e braçopartido

Dalila Silva, residente á rua Joaquim Silva. ji. 44, fazia annos hontem. Para festejar con-

dignamente a grande data, resolveu fazer, tunaestrondosa "farra"* em companhia do amante,o caixeiro -Alberto Silva."

„ assim justos c contratados, partiram "bra_

dessoús", aconchegadinhos. a correr a "via sa-ira".

Km todos os botequins que encontravam pelocaminho faziam a "parada da illusão" e escor--ropichavam a "branquínha** da praxe.

:¦¦*¦¦•; A madrugada tá ia alta qtjandu a Dalila ex-(clamou: *¦

Agora, vamos para o "cliatcaux"* Alber-iinho!

Vamos, concordou o Alberto, já com _9ÒT. pas tosa.

E os dois pbzcram-sc a xig-zaguear em dirc-. ccão ao cortiço...

Quando chegaram, a ."encrenca** rebentou.violenta.^

.-—Você pensa que eu nüo \-i você a namorarjtqaella **lambissoia* no botequim do Capella?

E a Dalila, indignada, lançou mão de um.•*ar*"-o» para o. atirar â cara do Alberto, que num.r.ipvimento rápido e brusco segurou o braço di-reito da Dalila, impedindo que cila levasse a

.•effeit<i o intento. Mas foi .infeliz.'-.o Alberto:coin tanta força segurou.o braço da Dalila, oneo fracturoti. -

. -Aos gritos da .victima da brutalidade do-cai-^ekó» acudiu o guarda civil de ronda ao local.r^ne-prendeu eni flagrante o ággressor.: CQntlú-i^fittdo-o ao" -13* Districto. em cujo xadrez foirecolhido.; . -¦ * •' ¦

. f ::..A. A»sisteac_. solicitada, promptamente com-Warecen. encww-do o braço da Daliia, qua £h,- ou cm H__«ie«to mm wt reaide-dia. •

vela ou de uma lâmpada colloeada, ptira o |fvm, em uma câmara escura. E' melhor opera--:â noite.

Examinada á casca do* ovo e julgada devida- ¦irentc formada, leva-se a attenção parti a mas-!.-a interior. \

Contido pelo ápice, entre os dedos da mão jesquerda, cm posição vertical., e posto contra jc foco luminoso, — sobre a .extremidade

"su-'i

r-crior e livre se lhe apoia levemente, a mò_odc luci-véo, o lado posterior da mão di.-citaligeiramenite concava.

Um de dois característicos pôde scr iràiiic-cüatamente constatado: ou o ovo se mostrat*. talmente transparente, isto é, clar_ — ouapresenta nm disco escuro a que chamaremos' embryão**.

O primeiro caso significa nina contri-indiia',F.o formal. Para que se estragar? NSõ cie-Mindado. Falta-lhe o elemento vital, a "èJ-

fèrmátosé" que, uo outro caso,' se observavafacilmente sob a apparencia dc um \ ürda-lci-jro núcleo, — mancha maior ou menor, que selocaliza para à extremidade grossa, entre agcmma e a clara, ora em cima, ora

da 2'. Vara Cr-,to do da r*, fei sa;.':u- ;i.ioííado Alberto »\«*^jr?o C.irntirsado pelo -.--.-: .íie .!•; cíií_H»«: -isür. pvidiò t_rhci.*3, ,li;i» 1! 1

Silva Castro. Tuiz

nao -Xilo.

.1 fi!i..:s, o Diabo dá jnem isso mesmo pa- i1113.. tuncctoi i-i-j » 10 inipediuicn-

Osferir

aut'15 li.-l:usentença

jnií-asiintõ. c ativo-. -Ia C-.:r,!-.-,, pro-»»--»-íiiipri-V-hí. Ciiura o' Vi-i L";Vcl.

.1 con:l.isã>i do ju-4, p.irà prit | -.i

Por que Dão se alistamvoluntários de dois

annos?.Porque é cousa séria

Os jornaes tem noii.-ado qtte até agora não sei alistavam voluntários dc _ annos, facto esse qnei tem causado estra:ihe.?a.

Tal

Certo, a atíem Detj sobrinhas- Com o Si

rece acontecer.Xáo obstante, a política <lo liio le Janeiro é.

ainda lioje. a política rias famílias. Os movirncn-[..tos se operam cm sUcncto, o-.i com estrepito t-110 um. trimiipha semore o principio familiar.

Jt-stcsi que _. b.x. é alheio a essas coisas e, .._ as ciicot.trou cstalielccidas; Mas o Sr. Xilo ctrm moco. E um dos que. sem pose, podem ser, clinmauos sei:es made meu.- Xa democracia brasileira. S. Ex. é* um typo

(- .ou dos arte mais confiam .t:a sua a;ção c tioí?çu patriotismo. E dc uma cisa estou defini-tivamenjç convencido; E*. que S. Exria sogro Ja Rcpubli-a.Hermes FONTES.

só bebe bem

CASCATINHA

nunca se-

fará, c«tamos certos,te theatro do Rocio

A pedido da imprensa e do publico. sobt> _oje|opereta o Duque Cçsiut

At tendendo a isso,cunha.

K:n beneficio do Club Gyin«_íico Porlitiri-Mhoje no Lj-rico. pcla Companhia Vitale, _i__uma rorcs?n:acao dos ScMimbcr.eos. c.n cuc o „_-tc.i;tdo Bertini ^tn .um dis seui melhores pape>.o Palace, . . - > •a

O Deputado mineiro Javmê Gc.nconseguri do *Govèrn_ Federal q:ie „ Rêdc »; çrapiuça do Sul de .Minas, seja levada »;.- a edade dc Passos.

A cidade de Passos, sede dc um dost scena. no «e-uililiea. a o-»ercta O Duque Casimiro i cos mu^-cipios daqucDe Estado, ia mui;.-_ .l doSjS»çces<oS du Cojn;.ai:tiia Caramba. ' one -rc__ma esse m_'aor_.ne:uo. Pos«ii-..i»c ac s.i.npor que a casa fiqne

tcuios.

ra dídode

15. 1.... ¦-_. .« t._.._na_ israelita nos dá licie ! 1*>araí comedia ca, 5 actos ühschke in Mosky .Europeu no 'Mmisterio da Vna A.nenec,. aua_ reore.^m.da n.-. -Rio .le tnVirc. tara O serviço co«!f-.\o!-- 1 s".1-! arnanliã, r.o Carlos Comes a festejada revista **ü

31". yaxa, a .

e 12 mil habitantes, viveu sempredo convívio c <l.o progreiso de *M:nas. pela i

tcIegra---ho é de estrada de úrr_.Us trabaHids j.i tiveram inicio. \ i\K;-.-, .r.t <lc M__am__ho, tocará em Bom Jc -1,

para alcançar Passos. Pelos ealr.ti^iaçào. at»í maio vin;._-.:ruido.

_nh'ã, a festa ar;iítica— 1N0 Talace realiza-se a

dc Maria hanisi. com a no-,,'-,. 1D *.-ui .«1 |>o,> iar 1 tuva Alegre.Pela inensaírçni do f rcíVito, a?res-_U_a ultiMissa em acção de graças

Zl .f"VÍ. ã° ConSc;i'°. ^f}«-__«i_i* no -r^íte-es- No «•••ar-mór da egreia da C-ti7 doú *.;

í—-? tt °* 9 ,ra:><,s,? '"«--^ produziu ...:.. -«--s. .1 Senhorita Maria _«¦ Lo,-L '/

íiod^^no^eri"'5^00 d0 ^ ?f *»* P-! ^circ. commcmoraiijo a «nílícíme t.Beber... todos

quem bebebebem, mas

Dois lentes da Escola Xaval at-cioiiam a Fuião

°-Df-. T-d'iz da Fra-ica Marques de Fariao Capitao-Tenente Olavo Marques \ ianna Moraeseram lentes da Escola Xaval. tendo sido <le- í Cartí» Comes

A rer.da p-rod_tí__ pelo Thcatro __íi?c__l -« ,- ! -' 1 • Í 1 •,.ro!es.soI_ P<-'5a I_Co!a Xorm...l.semestre «leste anno. „ão exce-e-- d~ --~ .V í

ccU'Iura,r boJC mÍS*_Tcm acção de ííra_<: =- Tna-^iira-se hoje. _s g c Íi^ ^ _oSe^ ro f^^ *° 5'ar=--«niu:n pela Sen_orit_Meyer. rua D.as da Cruz.-o Theatro Cine Circo

1*a.SÍO? c co»' a execução dc inspirado,\r.s- ^.-"«^C. C*rco« pelo ,o-.c:i violinista Carlos Almeida. íflb-.

dos

riWo tJ^l^ f_n\:_U ->>or^ trentino:. de Vi>or.-en:ino. em que é feiu»I de César Batlista, victima dos -j uma gtorificaçio i

mstriacos.

tineta professora D. Gábriella deater se encarregou da

ja na proxi.r.a quarta-feira _•Augusto Cesta, dois bcllos gaé Josér_;>a/es . <r

<a parte musical. Fez-se ouvir, cantar:maestria a -Ave Maria" c oEx' Salutar! ?n;a. Sra. D. Maria Augusta da Ro! as pessoas presentes notámos

ac lado. -¦-'lobtivcmo^ta^rSao !mm";\Í:;n™_Í dS

'.&**» »*4 Almirante AtaSndriao & Ate-1 §K„]

' ^^ _^ T"

"^-^ ^^TE-^é-Sc-TV S Ftd

Essa mancha a que -geralmente se confere a j inscriptos do _ an.tios para servirem nas fileiras <a^

. ; orS? ;a ten!os dit(V ° Prograruma é de primeira I'hos Íí*tWdc f o_rdi_

P,*r í.f r'?

e«inocente funeção de hwiara de or, annnliando -° _r-r^°'

tem £:<1,° o.™*™ dos annos in&lr^je&O-g* ¦Propu-cram. respectivamente. c__fó--ne "

notie-M-« „ , \J<*<> Paptista loaSâ% ítt ^ l-

assim a importância physiologica do phenomeno r^;s" °- ?« Íe,n ^^o J tim poJ,co ,„„;, dc, no¦ vaza^ da, , e -"-Vara» Federaes. foram Io e_p.S„M Tot-lwo\°ctV^J-1 f0-^^ ^ ük^\S^ÍTrJ^**: ¥""

(ca própria lei.de gravidade, poraue ck se não ^^r,,^ -W » -»í» strbmett.dos os Pre-Í %£%£' ^%^^°

condemnada a re-1 diriK:,_ pelos S__ri_1 l_SSrl?aB___? q»^! U&*** - ^SS^SS^Sd ^desloca no sentido inverso da posição do ovo). »-» ^"'ui, ,•, • ... Honv-s» -.«i^ii-,^-;^ "-". -•• • •• trtara no Repub_<_. nos primeiros dias do m-, ,r^l -wrimrncr e Patihna Pir,»-.- m^- t>e_ar„umd_ deve s^-n-^^ o Su- ¦*«*-- P » «ro, _«? d« «e* v.B- Bastos *K_do RoW '

^ lt Bir:

luk fffnTÍnu-à-1 Além ílr» rnn» i nodir-ÍT «ir. «1,,» U!* m,e uma vez ^(ormailos pslas autoridades t reino "-nbunal qne hoje comirmou as sen- bãz P**** oa troupe" des-a comn-,-!,--, ,« (M-nno- iu:.a. r ¦a- JL,to* pnarmac

feS^d^nctScã^ ficarão >u?j _j_7» condemuatoria. da União. ___Tdd-_^^e?_S ^ ^4_su__St ^

"^ 9^°

R°^ «"«•

ainda pôde preindicar o ,c,ero da lau,r: ,v^: ' í^*

——' • '' •*¦¦«« !'' ¦-— , c .-a e fUlfÜMH ,,a-ra Xl.nraa cn' n, n.^J •. -_dvif

P_'„'_f „r^i^_ ^,1^ __lif"a -~—A Sorte Gr»a_.ds_stas minúcias, positivamente onginaes

uonraumadcalor nutriaite da chocadèira.

,t Esses voluntários têm cittra situação no Exerci-P»?ra i to "que a dos voluntários de manobras Ficamonra nos.-.a. interessantes— eviram ellas, mio so , SVTjejfos a *odo o regimen n.litar isto é a todoma deplorável perda de tempo, como o.desper-.j scr,ko diario _- c.ls-r,a. ,. so Hndo _ pr,,„ deicio de ovos no caso dç entrega a Ia aiable zo\z a:inos é q^ obvfm - -m-lx

paSsailj0 ^\io paraa r«serva

DaviJ Forro, ú rãa Setedê J ^t_SS^V__L_^____*1" F^-SgTiS.___-_í____l!:|l ap «;-_„ _f^j •««,--ÍO-J-EríiY lti?A__*__2 Ia *¥"***** í ^V^ Pelo

O tribunal popular julgou hontem Martoel Lobo* .ntscs-tro Arturo De Angelis.

' ^ *- :fi ;' —;; -" : ^"amio^ ! ?^o^: fp^&Z ^c^&% SC-'••-.¦

U_lllil_JLflUlijL-_AI]lA RITâ ; L.r i"l,cr.«a l\sí"o 'Moreira tios &níot K™f». ^»_ //»»«« /.-;w /;-$£'

^„^—J<> »* '"•""•'•"

^ * JS£'Ü^T>&'^«tâ?^?A^ "° AM,M "c __T__!S!^-^«»-~-• í»

•Devem ser cirasr.stancias meteorológicas. O; mo. Jardim. Parqne, Lago. Bilhares- Bond*s nkra títabttaí das aves requer -muito cuidado, cm um í eonducção dírecta. Illmninacãa ele.-t para,- ,.»,.. "¦«•a- Diária, 105.

clima como o nosso, em que as mudanças se fa-! — rara roats de uma pessoa no mesmo quarto haee:n tão inopinadamente. Deve sér arejado, notempo quente, e perfeitamente amparado, na es-tação fria.

A humidade, como a chuva, é sempre nm ma!e o sol nem sempre •proporciona benefícios ..

Conclusão: Os sj-m-ptomas -**-»0 alarmantes.

I so por ceato de desconto. Cozinha de primeira or" !dem. Oereme. Mrs. A. Wilson, ABSOLCTA.MEV- iTE NAO ACCEITA DOENTE! DH MOLE5Ti\icontagiosa. ¦ informações nos hotéis A\-t-nida. Glo-bo, I-lummcnsc e Rio-Falace.

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que toi acecn-.t:;rnià3 dequando

su sair.i a quem «omprar naCasa Gancbo, rua Rodrigo Silva ti. d.

um insulto aponletico,

mas o prognoãüco naõ "é

de todo dcsasperàdcr. -. -*¦ VV J l/__l_«'AC AU

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deda.sè apoderoo penijor__)do-a. na casa Cornos!le • --anaferinjo a caotella a terceiro.. y^

cujos pro-V. —Laboratório bioloticr».dueto» sao preparados. com íodo o eimero."v. c.. M. U.—-Agradecido.

glade. A en->er» nâo trar meonveaiente alc-aniPode _ orta_a adial-a para algTns anãos Wíis hAOSStBA GUIMARÃES *

_-p?sf--ar"- a» theatro Orion. de Campos.¦ em apr-ft-ltadj alíismas m»l_or_«. A _.fe__pç__aberta cm tavor do velho ar-.i__. pelos njssos cot-tegas <_ Gazeta do Povo**, e-e-va-se a-6aScoo.— XSo tem sido fe!i_, rm Manáos, o «-mprezarto

Antônio Souza. Os _u:orcs da revista "Pega o Ri-vc'?"'. que estava sendo representada peta compa-pcia _q'ie -d;rige, *acab_r.i de morer-lhe xaua ic,-ãojudiciaria

h HULHA mm NO BfiíSILEm sígnal de pczar pelo fallccimento !•Aterval de Gotivea. deixou de realizar -e :feira, conforme tOra annunciada. a coãfcre:

25. °

J__a- -r.x VLr" Paal° à* FrontinÍ,IL 1

a Hu!fJ.a branca no Brasil .

' ^a 'Ívm, *r>

f í10^ no «^o -Jc coníeren:na r-scola Polytechnica.. A comerencia. qKc. é DuLHea t- -1 ..ImV--,

serie organi^da Si> DnSlorb %«££;^:!-ianno'

!lave-»-io projecções cinemato-

,. A comoanhu Vitale representará a ooerea drJannr. -ps saltíiaabaeo***.

. dV Ctíitybk". I re^.*&££'**>><> &ncm* XU>.

— Foi hontem inau-rurade cela compinhia lyri-t Curityba.concorrido.estive ...... 3O espectacnlo - de estrea

segundo os telcgramroas.— Caaforme noticiámos, na dias, regressam ho}e"

a Lisha», pelo -_rir._*\ _s actriacs Etelvina SerraJudith de Mello c Cartntm Ovir.

—- Realira-se hoje. no Lyrico. o esoretacrdob_—eficio do Real Gabinete PortB__ez de Lcircra.

^es ertsaioç da r-. que sabírá á ?aeios. "Sonho _í_Jr.a aepo!S de _a_»_li_.

r-W- Fa,A *TC,t.r^3""r * -ft-effeea, h_nte_. «_ rtr

c^ies de Oh.rsra, q_e pretende constnür«ia em qne inâccono-i o Club F'lhestro cinema, a- nae —_tã • T-|_ccema E«l!e_a~_

• prennnrwiii»^ u:•** "*_-*_¦_ c

¦¦*iyr.rtf-'.x~?iQsjmjamaM3t- _i.,-^__?g-^ !_--* --¦'-¦ : - ' ':-'" ~n --'.¦__:" ¦.'._S_SJjl

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Page 5: !-t. H ASSIGNATOUS -RKDACÇAO, ADMINISTRAÇÃO:^* II At Ia ' * lmemoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00019.pdf · •¦ ,ni aios com o enfraquecimento uas hostes nostesar-ar-.,"',,.V-Kiuadas

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Ainda a prisão deRochette

De como Gustavo Hervé fez do celebre finaa-, ceiro ' 'scroc'' um soldado patriota

•'*'- Wa'~ - ' "v^kí/íá-" ¦'

Rochette soldado, depoisde ter aparado a sitaclássica barba sem dr/tia/ />("</(.• disfarçar-se

Vemos ante-houtem uma noticia circtunslanciadaaobre a prisão, cm Crainville, do celebre financeiroRochette, que ha quatro annos era procurado pelaro\icia franceza, por ter dado á .praça de Paris, um\rejidso dc 500 milhões. Recebemos do nosso cor-frespondettte cm Paris, numa farta que inserimosÜdeante, alguns dados que esclarecem as circuntríftancias em que foi preso, o falso Bienaimé.

IP/ris, 19 dc outubro — (.Especial para a "Lan-

kmw") — Ha alguns dias a Sureté Generalc foitvisada de que os filhos de. Rochette estavam de

¦íerias na praia deGrainville, ondeeram frequentemen-

te visitados por ummilitar- Vigio u-seesse soldado. Os in-spectores encarrega-dos desse serviçonotaram que o mi-litar se parecia sin-gularmente com ocelebre financeiro

que arruinara cen-tenas de pessoas edesaparecera em se-guida. Entretanto omilitar tinha ape-nas bigode.

(Nenhuma revela-ção foi feita á au-toridade militar. Opseudo Georges Bi-

(Miaimé continuou a ser tratado como _ dantes.[Elle fizera em Amiens, tanto nos meios civiscomo nos militares, numerosas amisades. Seuschefes olhavam-n'o como um soldado caprichoso.

Aa saber a policia que o militar suspeito foralicenciado por sete dias, que devia passar em Gra-;"nville, mandou para a "gare" dessa cidade osdois inspectores Louis e Gerbe, da direcção dasbuscas judiciarias do Ministério do Interior.

O FALSO BIENAIMÉ'

lHontem, ás 3 horas e 49> no momento cm queo irem dc Paris entrava na "gare" de Granville,desceu do seu compartimento o soldado suspeito.Este. cm vez de ir na multidão dos viajantes, to-inoii o caminho da porta da sala de espera.

Quando ia transpol-a. foi abordado pelos doisinspectores. que. lhe pediram os seus papeis.

0 homem teve unia hesitação. Depois, tornan-ldo*se senhor dc si, tirou tranquEllamente do bolsointerior de seu uniforme um livrei individual, sobo nome dc Georges Bienaimé, soldado motocyclis-ta <!«> 2" grupo de .reserva geral dc automóvel, es-jtabelecida em Amiens.

Mas os inspectores estavam decididosa »ão secontentarem com esta simples experiência, liiter-rogaram o viajante, perguntando donde vinha,onde ia. O homem respondia calmamente, mascomo as questões se tornassem mais numerosas,jierttirboü-se'

— Tudo isso é falso, disse um dos inspecto-res. Chama-se Henri-Raoul Rochette, condemnado-rela justiça de Rouen, a 29 de jttlho.de iok:...

A esta declaração o homem empallideceu. Luizü-albuciou qualquer coisa mas acabou por dizer:

Sou realmente Rochette !Levaram-n'o logo ao coriimissaríado. Convida-

ram-n'o a explicar as circumstancias em que esta-va no exercito.

Tudo o que posso dizer é o seguinte, res-

(pondeu o scroc : nos prlhnciros dias 'do mez de

tigosto de 1014, eu vivia etn Athenas. Tive .Ç."taomina só idéa: vir cmnprir meu dever militar.Partü da capital grega para Milão, donde tencio-

rnava partir para a França. Depois dc numerosaslliíiliaildades, transpiiz a 'fronteira em Modanci•Minha intenção era alistar-me com o meu verdajídeiró nome. (Amigos fieis procuraram-mc falsospapeia, «o nome dc Georges Diciiaimc. A 20 «e

agosto de 1914. aprèsentei-rme ao 6" bureau de re-crutamento do Sena." Vim a Grainville para ver meus filhos, que es-tavam aos cuidados duma governante, a algunsWlometrc* daqui, em Jullouville.u

«Vindo sentar-se numa cadeira, afastado, o- acroc"1 começou a ler tranquillamente um jor-nal financeiro.No tnesfflo dia, ás ia, -um automóvel levou-o a

Rouen, onde foi internado na cadeia."COMO ARRANJEI O ALISTAMENTO DE

ROCHETTEFoi • o celebre anarchista Gustavc Hervé quem

arranjou 03 falsos papeis militares para Gusta-ve Hervé.

«Assim conta Hervé, no seu jornal La Victoire:—«iE' uma velha historia que data do mez de

agosto de 1014, periodo de febre e de enthusias-mo, quando vivíamos todos em (Paris duana vidatão intensa.

(Francezes brigados com a justiça vinliam-nosprocurar desde os primeiros dias de guerra,afim de se rehabilitarem para combater pelaFrança.

Entre meus amigos e conhecimentos, arranjeilivnets dc indivíduos inutilizados para o serviçomilitar. Dava-os depois aos que estavam aptos acombater e que vinham ao meu concurso.

•Num artigo de agosto de 1914, disse commeias palavras que tinha dad.o um desses livretsa um escapado das galés.

Alguns dias depois:-, recebi uma visita prepara-da com mysterio. Um homem, na força da edà-de. veiu pedir-me para fazia- por elle o que fi-zera pelo forçado.

«Sou o financeiro Rochette. Fui condemna-do a quatro annos de nrisão. Ha dois annos queeu estava em logar seguro, no estrangeiro. Soutalvez um filon, ura scroc, apezar de poder um"dia provar o contrario, mas quando vi a Françainvadida, não pude ficar tranquillo: vim! Te-rrho tres fiihos. Quero ao menos que saibam queseu pae veiu por seu peito entre elles e o inva-sor-. Tenho um grande amor por minha mulher:seria indigno d-ella se não viesse me bater.

Isso era digno tão simplesmente que fiqueiCi/mmovido.

Tive ura segundo de hesitação. Tive a hesita-ção do transeunte que ouve um homem bradarpor soccorro e vacilla em atirar-.se n'agaa gelada.

«Em que arma prestou o- seu serviço?Na artilheria. Conheço o 75. Mas profiro a

indaiiteria, um posto de perigo.'Está bem. Volte amanhã. Aos meus olhos

está rehabilitado. Aperto-lhe a mão.•Eis-me folheando os livros de reformados.

Pouca sorte. Todos ou muito velhos ou muitojovens. Emfim! Eis vim: o livrei dc meu colla-borador e amigo Georges Bienaimé. Não lhed.isse que era para Rochette.

-íEis meu pseuclo-tBieiiaimé que se apresentapara contratar um voluntariado. Catastroplie! Osvoluntariados tinham sido suspensos! Uma notaanparecida nos jornaes annuncia que se acceita-rá, excepcionalmente voluntários motocyclistas.

Meu pseudo-Bienaimé compra uma motocy-cléta, toma lições, senta praça a 26 de agosto de1014 e fica afastado no campo entrincheirado deP>ris.

(O motocyclista fazia pedidos seguidos parapassar para a infanteria ou artilheria, quandoupn dia quebra uma perna.

f 'Restabelecido, fica numa .secção de caminhõesajutomoveis e toma oarte na batalha de Verdun."Fazia

parte dos atitomobilistas citados á ordemdo dia pelo gcneralissiitno.

[ Ultimamente esteve na frente do Somme, dolado de Amiens. Foi de lá que partiu com per-missão para ver seus filhos.jStEis ahi, sem 'literatura, a historia verdadeira

tdb Rochettc-soldado.Arnaldo CORTES.

Uma menina filha dumacabra!

SERA POSSÍVELiSPORTS

Na "Folha, do Norte", de Eeira de SanfAn- <na, Bahia, encontrámos esta", curiosa noticia: ¦

"Em terras da fazenda Jactf, situada no Io-gar denominado- Candeia Grossa, Districto deS. José das Itapororocas, desto auinieipio, umacabra pariu, juntamente com um cabrito, uniacreança do sexo feminino.

Esse facto curioso e extraordinário oceorreunum dos primeiros dias do cadente mez c foipresenciado por pessoas de inteira fé, a cujasinformações se reportou o criterioso amigo quenos trouxe a noticia e é abastado fazendeironaquelle districto.

Infelizmente a. tal creança morreu e ninguémteve a idéá de conserval-a ou trazel-a para estacidade, offerecendo ao juizo. dos- competentese ás investigações da sciencia caso tão impor-.ante e assombroso.

A fazenda Jacu' pertence ao Sr' José de Al-meida. "

Levou* dois murrosA Assistência medicou hontem o conduetor da

Light Antônio Gomes da. Silva, portuguez, de 21aimos, morador, á rua Marechal Floriano n. 209.

Gomes apresentava dois ferimentos contusosna região superciliar esquerda, por -ter sido ag-gredido a soecos. quando passava pela ponte dosMarinheiros.

Quanto ao seu aggressor nem o próprio ag-gredido sabe quem seja. Imagine-se a policia—

.*rV égua Battery que -aiiiardieeera doente ""ante-Contem, estreou hoje no Joclcey-Club- onde traba-lbou sob'a direcção dé" seru. "entra"•nciir.1*.

L-.A-.fafca- de Oca» eorrerá depois dfc amanhã emmuito boas condições, sob- a direeçSo de A. Fer-nander.

_. -—.Montada pelo jockey <F„ Barroso,, a egu» Jo-Wèkte,*' inscripta paradepÀ" de amanhi, no Jo<dcejf-C!ub,. trabalhou hoje 1.450 metros cm 101", e. set*dirigida por quem a trabalhou.

^!**-J'0 cavallo. Rdyal ScOtcb, que esteve hoje emexértício né Jookey-Oid», terá\~no domingo, nova-mente. a. montada de «D. -Ferreira.

»• Qé pensionista do Capkio * Christiano Torres,acha-se em. magníficas condições, sendo reputado

.certo,, o seu triumpho no pareô em que está alis-

.tado.*' — Nao- se conformando- o proprietário de Vemi-•nhã, com a derrota soffrida ante-hontem, por soa.pensionista resolveu- confial-a depois de amanhaa A. Alonso.

T-— CT jockey A. Alonso^ será o piloto de Estilet-íe na corrida dc domingo..", 0:"

Sr. Coutinho tem encommenda para ad-quírir dois. garanhões, entre 'Ranrpeüion. CampoAlegre e Oh Kò. Pelo segundo, foi «pedido io:ooof-e o primeiro não está á venda. O Sr. Coutinho\-ae fazer essas aoquisições na lEuropa.

. _ Nada ha ainda resoirido • sobre a montaria deArgentino, depois de amanhã, no Jockey-Club, porestarem suspensos Micbaels e Rodriguez.

Já estão sendo amansados os vcarlings, queforam, importados, pelo Sr. Carlos Coutinho. _ Es-ses potros foram hoje montados por O. Coutinho,nas. cocheiras onde estão.

O cavallo Alegre, do Sr. Ignacio Ratton, esácomo o mesmo mal de. que foram ha tempos, ataca-dos, :Dejaiet c. Sultão.

Alberto Teixeira seu "entraineur" já se enten-deu com o seu collega Américo de Azevedo, afim,de fornecer-lhe o remédio, da qual tem privilegio.

««•

UM NOVO LIVRO DE JOÃO LUSO *

João Luso reuniu em volumes, com o titulo"hlosios", algumas das suas melhores chronicas

jpi.bucadas 110 Jornal do Commercio daqui c no\listado de S. Paulo. O autor, dcsculpa-sc cm

(poucas palavras á guisa dc prefacio, dc não ha-iver remodelado esses trabalhos, que de certoRr.nliariam com isso, quer como expressão htc-aariâ, quer como valor documental. «Mas dadoo imprevisto de' certos acontecimentos, o autornão teve tempo de proceder ao estudo meticulo-so da individualidade cm questão, de colligir ele-mentos alheios ás suas impressões e recordaçõespessôaes. Essa é a sua explicação. Entretanto oleitor dò Elogios, bem as desculpava, tão agra-«lavei e bem feito se revela o livro dc João Luso.

A nova obra de João Luso abre, com um es-tudo liem feito sobre o Barão do Rio Branco."Rio Branco morreu pelo sou dever — diz ochronista ; c se para nós não representa issomctihunia espécie dc compensação, para elle, mçs-nio nos tormentos longos c terríveis que prece-deram a agonia, devia ser um suave consolo, umdoce júbilo compensador." Vem depois uma«.'irônica sobre Machado dc Assis : "Nunca hoti-ve estriotor mais fácil de comprehender nemmais difficil dc julgar". Seguem-se a esto,, tresestudos bem feitos sobre José do Patrocínio,Raymundò Correia c Antônio Leitão.

Examinando as individualidades dc ArthurAzevedo, Carmcn Dolorcs e Euclydes da Cunha,João Luso nos faz saborear verdadeiras peque-luas jóias literárias. As suas chronicas ^sobreesses tres artistas são magníficas. Depois estuda(Ernesto Senna "que nunca chegou a envelhecer','i homar Lopes "um cultor dc raras factt.-iadc.-;c de raras paixões", o Visc-inle de S. Valentim

tima destas creaturas q-je ,vvin io mundo para"ensinar e amparar a ou^ra" Gamctino Ràrhs"Oito de Alencar, Léo de Affonseca, Padzé "o

Ivnum mais alegre d.* Po*.w.ji'"t AurcUo Ca-fi.au.«üte, Fig>'eiredo Pimoiiíil, Barão de Wor-llier. Emilio Roucde, Jucá do Recreio c ManoelJosé da "Motta.

Elogios, nas suas 200 paginas, faz-nos ver João«Luso com toda a sua sinceridade emotiva etodo o seu coiiimenlario biographico sem exage-4-o, feito suavemente. E' por isso talvez que as>;:á leitura é tão agradável.

Os executivos fiscaesEscrevem-nos:"IA propósito da reforma da Procuradoria Gc-al

da Fazenda, os interessados já vão usando dascolumnas retrümidas do Jornal do Commercio,fará incriminarem a justiça federal das irregula-"idades que djizem haver na cobrança da dividafiscal.

E. indo mais além. os mesmos interessados sekisurgem contra os ofíiciaes incumbidos dasdiligências, muitas vezes dispendiosas c «iinpro-íicuas. porque a muita regularidade do serviço dóThesouro assim as torna.

Os próprios executados são as melhores teste-munbas. Muitos c muitos vão a juizo, cm virtu-t!o dc-1'ntunações. c ali cxhibcm a prova de qui-tação, prova *-ssa conferida pela repartição que osmanda accionar. pelo simples facto de ser muito'¦egular o seu serviço. . .

E. porventura, o incommodo causado ao intima-do. o dispendio de tempo perdido, soffrido pelosofíiciaes, e as despesas inuteüs são, por ventura,devidos á justiça?

Cremos que não. A justiça, desde os juizes aosofíiciaes. certa de que as certidões remettidas peloThesouro representam uma realidade, promove aexecução nos termos de lei e, assim, cumpre aquil-Io *que lhe requer a Fazenda Nacional.

O mafis não depende «das suas attribuições; c sealgumas vezes ella, a Tustiça, manda archivar, oprocesso, é porque os executados, conr doeunien-tos fornecidos pelo próprio Thesouro. provamnada dever á Fazenda.

E' ainda a Justiça responsável? Podem ser osofíiciaes aceusados de commctter irregularidades?

Que responda o bom-senso, que fale a boarazão." *

¦ aw ¦

Os cervejeiros de alta fermentaçãofestejaram o 4° anni-

versado da soa associaçãoNo edifício da Sociedade Beneficente Hespa-

nhola, á rua da Constituição, reuniram-se hon-tem os representantes de quasi todas as fabri-cas dc cerveja de alta fermentação desta capi-tal._ para festejarem a passagem do 40 annivcr-sario

"nataliçio da fundação da associação da

classe.A'sj 4 horas da tarde, presentes os membros

«ia directoria, com excepção do 2° Secretario,Sr. Francisco Alves, que se exçusou pelo te-íephonc. realizou-se a sessão solcnne, usandoda palavra o 1" 'Secretario Sr. Manoel Lyra,tine expoz a necessidade urgente que havia da»associação tomar a providencia de rcsalvar os.interesses dbs associados, empregando osmaiores esforços para evitar que seja sanecio-nada pelo Senado a passagem do decreto que^torna f*gual para o effeito do pagamento doininosto as cervejas de. alta e baixa

' fermenta-

ção, o que julga uni absurdo, pelos preços porque são vendidos uns e outros gêneros, comflagrante diminuição para a renda das fabricasdc alta fermentação.

O assumpto foi claramente exposto aos as-,sociados, sendo muito provável que pelas cò-himnas dos jornaos os cervejeiros de alta fer-mentação tratem do caso vertente, com os da-rios irrefutáveis que já nossueni.

A* assemblea compareceram trinta e tantosrtprescntantes dc fabricas, tendo sido os tra-balhos presididos pelos membros da dircctoria,que é a seguinte:

Presidente. Francisco Moreira; Vice. Joa-quina de Magalhães; i° 'Secretario, Manoel Ly-ra; 2", Francisco Alves; I" Thcsoureiro. JoséBlaiico Ameijeiras; 2°, A. G. Gomes; Procura-dor, José Vasques Ferro.

Após a reunião, foi servido lauto banqueteaos sócios e convidados.- sendo*, trocados in-números brindes, ent-- os quaes tres dirigidosá "Lanterna".

Um nosso companheiro agradeceu a gentile-za da saudação e brindou á prosperidade dasociedade dos cervejeiros. ¦

¦ ¦»> ¦

Um menino que promctle30 agente Macario prendeu hoje o menor de

16 annos Francisco José dos Reis. accusado deter roubado tres anneis de brilhantes, um relógiode ouro c outro de prata,; da residência do Sr.Nadir Reginalilo Moreira de Carvalho, residj$i-*te á rua Theõdoro da Silva ,ji. 139.

Estes objectos. que. já tinham *:.k». .veu.iMos-a Joaquim 'Ribeiro, morador á rua Ferreira Pon-tes n. 152, foram apprehendidos.

FCrOTBALLUga mWairogalItama

en-2.0S

Vil-nos

mUM DE VIVER

MOVEIS X PRRSTAÇOICS

S.J0SÉ72-"àM0B!LUlJ0Rr

Af ICM n Q A mais deliciosa mis-ALLcil II. 0 tura-AssemWôa 106

Mais uma casa de penhores«O Sr. Ministre do Interior concedeu a Ma-

noel Gomes Moreira c Georges Lcvy. licença

para estabelecer uma casa dc empréstimossobre penhores, á travessa do Rosário 11. 13.a qual girará sob a firma social de M. Gomes& C. visto haverem sido «preenchidas as for-malidades legacs.

Uma facada no peitoCom 30 annos apenas. Ermelinda Baroli atior-

réceu-se completamente dá vida. Pó. lhe restava,portanto, urn recurso : matar-se. Foi o que ellapretendeu fazer, hontem. na casa em que mora,á rua Visconde de Itaima n. 415.

Muniivdo-se de uni punhal, Fwmelinda encer-roti-se 110 seu quarto. Pouco tempo depois —gritos. rcboli«-o, o automóvel da Assistência naporta.

O facultativo ni-e a soecorreu constatou umferimento inciso-períurante na região precor-1diáli

A policia do 9" districto de nada soube.¦ <it» ."

Á festa da Bandeira liaPrefeitura ,„- s

O Dr. Azevedo Sodré, cm circular aos agen-fces, hoje. determinou que a bandeira nacional*110 dia 19, seja hasteada cm todas : as agencias,i-bm a presença ido respectivo pessoal.

O Prefeito determinou ainda que podem serlevantados coretos, em honra á festa da bandei-ría. independente de emolrj.Ttentos.

¦ .wp» ¦Leiam brevemente

Revista Carioca«Mensario KnrycJopcdico íllustradò.Órgão official do "instituto Carioca".

O paga mento de rápidos na^Prefeitura

» Tendo excedido á_ esp<Mtativa da Directoria deFazenda a afflucncia de funecionarios desejòsosdc emittir rápidos, c não querendo ainda os mes-mos funecionarios adiarem essas emissões, forampagos os mesmos rápidos com 50 "|" de abatimen-ta nos totaes apresentados.

MATCHES DE DOMINGO ,

i* Divisão

Ç. R. FLAMENGO X AN DARAHY

No campo do Flamengo, á rua Paysandu,contrarrse-ão, domingo, á tarde, os i.os e.*i*.eanurr dos clubs acima. .r Como "referees" actuarão os Srs. Carloslat-a 1103 i.os "teams", c César Gonçalves,segundos. .

BANGU' X FLUMINENSE.-¦ .

O outro "match" que se íealUará domin«ro, ;tarde, será jogado entre os^ clubs Bangu e lluminense, no campo do Bangu'.

ti Escolhidos para juizes, foram Acliilles 1 çüer-nriras. nos primeiros "teams", e Rubens Portocar-rero, nos segundos.

2a DitisãoDisputando o campeonato da 2a divisão, ^ encon-

trar-sc-ão. domingo, á tarde, os i.os e z.os "teams

dos clubs Palmeiras e Boqueirão."MATCH AMISTOSO

Realizar-se-á, domingo próximo, no campo da ruaD. Castorina, um "match" amistoso, entre osr-'siaü -««» ciuos Ca«.««^ e Villa Isabel, conquis-tando o vencedor valiosissima ta«-a de prata. Usse"match" sabre ser de caridade, em beneficio «iaSociedade Soccorro Medico dos Operários da Oa:vca, vem despertando, grande interesse e lograranumerosa assistência, pelo equilíbrio dasi > torçascombatentes o que faz prever um match cstspu-tadissimo. cheio de bellos lances e peripécias

Os juizes escolhidos foram Ávila B. .Mello cSeria Pinto, respectivamente para os i.os c -2.0S"teams".

Campoonato infantil

m»-*~_ ,- --^lX-MENGONiíOTAFOGO

•Devido a terem tomado -parte nos "matches" do3lios-e 2.03 âteams""'infantis, como jogadores «to

Wainengo. os meninos Carlos Flores. Jaymc A»ia-fál h lofge.Matre. o Conselho que dirige este cam-íjeonaio Resolveu iiiandar. contar dois pomo* parao Botafogo. e«n ambos os "teams": i>ot -iCrem estes"players" mais de 14 annos. o que -e contra o re

^Coihntcssc «encontro encerrou-se o Canipeonato^In-fantil.. sahindo vencedora em ambos os teams , avalenfe petizada" do Frumincnse. -. -

Dáinos aciui a tabeliã com o resultado l nal.

PRIMEIROS "TEAMS

honteav «« S. Paulo, o» ia*Épttfr <—^ a» .da Ypiranga e Palmeiras, saindo vencedor • Yf>-ranga pela "seore? de iaa;

Agraadè fert» qae a Liga Mthtar ia realim rfe-

pois danunkS para a entrea* das tiças "Ceaeill

KS»- c -C3ub' SElitar-* ao "-team" ..veaeaaaydfc"campeonato, íicon tTaamSttidà? para 3" omr DèsensMa.

.'¦*-..'.'.--;'

REGISTRO SOCIAL

í Ô''*pr*"^r«Mé C'siaenaoda»

A empresa dã Pxaca da« Nèv«* .ÇJf . Kic^!?'acaba de contratar o notável bawlantheiro cn-d«t>o,Ntcolis E. Matutaw. «afim dk ^ttaatar a»

Çgodado domiaso. O agü artttta alto de biadinlMr otoWÔ qoelhe fôr dèwiaado. dará o jurtiscadisslniosalto <ic tfíWTOciw- , « ,

Vaa pois ser uma. tarde cheia, despertando vetttt-deira etiriosidíldo devido 4 grande fama d* qae vem

precedido ¦ Maiurana.

MOTOCYCLISMO

Do "Fluminense Jornal'', em exbibição no/ Cine-ma Pathé, constam vario» aspectos da íieafar* ínaugn-ral do C M. N., realisada era. ia'do cowwrte, naVárzea da Gávea, festa que deixoa- saudades aogrande numero de "sportmen" qne 14 esteve*

O Sr. A. Botelho foi muito felir. no» vario» -aspe-ctos que tirou e para e»es Jilm chamamos a attea-çao dos amante* do "spprt". ^^

No Droxirao dia io (domuiito) o *—_.M- f*t ,ev*a effeito uma excursão á Represa do Cigano, ap»-zivel lugar em Jacarepaguá e é de prever twia

grande concorrência pelo numero de associados. UOClub.

WATER-POLO

(OFlPiOIAi,)

O inicio do campeonato de "water-polo", desteanno, foi marcado para o dia 17 de dezembro pro-X,De'

accordo «oro os arts. 31 c 34 do código de"water^>olo". os dubs que pretenderem tomar par-te neste campeonato, deverão enviar a esta secreta-ria. até 17 do corrente, a relação de seus associa-dos concorrentes ao referido campeonato.

Para facilitar o serviço desta «erettm e dacommissão de "water polo" *ode-se a«-\£ub» «yosnadadores ainda não registrados e. portanto, sujei-tos á syndicancia. constem de relaçSes especwes.

Secretaria da F. B. S. K-. em 16 de novembrodCAssYgnado — Octavio Ferreira de «Mello, 1' et-crelario.

NATAÇÃOConcursos

•v ..,„,... ... . Matcbs , C-oals.

CLUBS §

1 -5 S. ~^ o aj a, a. *o

IFluminense 5 4 j| 37 3! 9Palmeiras 5 3 i| 13 87Botafogo. 5| 3 ij 221 7Flamengo; ..... 51 «2 ij 2] 17 7) 5America 5] 1 o| 14 13J jCarioca 5i o oi 38 o

- I I

^A Federação Brasileira do Remo, marcou o dia10 de dezembro, para a realização dos ConcursosAquáticos.

Carnton IjntlaÀ graciosa

"nagetise" Carmen Lydia tomará

pane nos Concursos Aquáticos. representando oClub de Regatas do .Flamengo.

Olua Internacional da~ Regatasv0 dia 26 do corrente realizar-se-á a festa de

natação promovida pelo Club Internacional de Re-

ga-Do'programma desse festival aquático, que está

variadissimo, constam entre outras provas reereati-

À-as, "A pega do pato", "A luta de travesseiros .

etc., etc.

Of«*f da ttataçâo o Regatas

Commemorando a 13 de dezembro a j|P»*«B««

de uma "hora geraria" e um passeio marítimo.

Guilherme Soholtx

Ténoàtm, nom;» o- l>r» Aasaata de FraV

?av Deputado fedaral pdo EataaW da Baíria; OAurora Carneiro- de Sucupira, esposa do Sr. Aaavdéa Sàcopira;.» SrnhoriU Irene fíSta. do faMe

*"-?do Dr. Jiii—liij de Oliveira; D. Zaif* de Ma-gafcíea, esposa-do Capici»«Tcoente César de Ma*oalhaes; » Seaboriu Oiaa, íikVa do í>r. FrotatioRibeiro Neves.

Ea* anão» boje o menino -Bcsricte* Delerae..

*— Ffci hontem nraito ctuapiimcsaado, par mo-tiro da* passagem do seu amuversario nataiââo-o•iiefe de secção da Din-ctoria Geral de Coutabi-J idade da ^farinhas, Capitão de CorvcU honoráriojv-ão Carlos de Soma e Silva.

- O anriiversariante foi alvo de uma manifesta-«Ção de apreço «dos scos collegas de repartição, c,á noite, em sua residência, renniu oa sens amigos,a quem offerecen uma chavena de chá.

I — -Festeja amante o seu anniversario nataliçioo nosso collega de imprensa Cândido BittencourtJurfior.Passa- boje o anrmvtrsario da senhorita So»phia Cândida Paes, filha dò Sr. Bernardo PaesLoureiro e D. -Maria Cândida Faesv

Faz atmos hoje a Senhorita Carlota Pinto.

(Realizou-se no dia 12 do corrente, na 5* Pre-toria Cível, o enlace matrimonial da graciosa üc-nhorita Ignez Maria de Moura, com o Sr. Ma*noel Cczar Costa, empregado do commercio des-ta Capital.

Testemunharam o acto civil, os Srs. Lopes Ja*-nior e sua Eãema. Esposa e Aaysio José Fereinte Sonza.

Estiveram tambem presentes ao acto «s Exma?Sras. DS>. Maria Souza Goulart. César, RackeCezar Dantas. Carlmda da Silva c Sonza e o*Scnhoritas Isoüua da Costa Cezar. Antonina Maria Souza. lida Martins e o Sr. Sebas»*-'^ M*ria de Moura e Silva, irmão da noiva.

O tenor Parot

No salão nobre da Associação dos Empregadosuo Commercio, cffcctuarâ uma- soiréc conceito."amanhã, o tenor lyrico Ar**

mando Parot, que aptr-feiçoon sens estudos aaEuropa.

O joven cantor tem nmaexcelente voz, firme e edu~ada e certamente conquis*tará> os applausos de quan-tos o forem ouvir, era anoite de 18 do corrente.

Eis oattrahcntcprogramma .desse sarau artístico:

Primeira parte — 1 —Ambroise Thomaz — AK-gnon — Elle nc croyaitpas — Sr. Armai:Jo Parot.

2—«(a) Schsunann—«Aben-dlied; (b) Popper — Ar-

Icquini — Sr. Newton Padna. 3 — Delràas—Chan-son de Pierrot — Sr. Armando Parot. a — Victor.Massé — Les noces de Jcannette, -— Senhorita Ma-netta de Verney Campe Ho. «; — alax Bluch —Adagio e final do concerto em sol menor — Sr.Frederico de Almeida. 6 — Massenet-Werther —Irrvocation a Ia Naturc — Sr. Armando Parot.

Segunda «parte — 1 — Laló — Le Roí d'Ys —Aubade — Sr. Armando Parot. 2^ — (a) MiUn-<;re — Minuetto; (b) Drita — Sêrénade —-Sr:! redereco de Almeida. 3 — Massenct —^ VisionFugitive — Sr. Frederico Nasciment-» Filho. 4«'a) Brahms — •Message; <b> A. Vianna — Ga-'aor — Conção de Sibylla — Ssnhorita Mirietta

<ie Verney Campello. 5 — (a) II. Oswalrf — Ele-ria; (b) Poper — Tarantella — Sr. Newton Pa-dua. 6 — Massimet — Manon — Duetto de Saint-Snlpice — Senhorita MarSetta de Verney Cam-;>ello e Sr. Armando Parot.

Os acompanhamentos serão feitos aj piano, peloSr. Maestro Luciano Gallet.

Amanhã, ás 9 horas da noite, o professor Octa*viano Gonçalves, dará o seu segundo e ultimoioncerto. no salão do Lyceu -Franccz. á ma do¦Tnttete. O programma cesse concerto é dos mai»> ompletos.

' tíonsti oue ztlircsentaiido S. iPaulo vira a esta

tz ,do Club Internacional de bantos.

HIPPISMOClub Hipploo

No Parque da Qubita da^ Boajgta. ----

SEGUNDOS "TEAM"

l*1umineii3cPalmeiras.Tdamcngo.Botafogo. .America. .Carioca. .

19157—5í"

194

16

11

9754

Íra S.&S3S a fundação de um chib hip-

P'c.°- :Ai-, * offerecidas as bases, ficou de-

libSo0^ o ^.^«"srdenominarã "Club H.P-

stacidos da Qumta da Bc*\ ist-. « durail-paper, serão orgamsados lora 1

Quinta* Io o dia -C do corrente, para a fun-

dos estatutos e eleição da dircctoria

O Grupo de Debates da Associação Christã deMoços, completando amanliã o 14* anniversariode sua fundação, fará, cm sua sede, á rua daQuitanda 47. *uma festo, tendo organisado umprogramma litcro-niusical.

Realiza-se segunda-feira próxima, no salãonobre do Jornal do Commcrcio. um festival cmbeneficio do Patronato de Menores dc S. JoãoBaptista da Lagoa.

No prograrmna lia' uma parte muáical c outraliterária, nclle tomando parte as Sras. Koening eRcgis dc Oliveira.

Festejou hontem o seu anniversario natali-vío o ,Sr. Tenentc-Coroncl Abílio Guimarães Ro-bles, conhecido pharmaceutico na estação do "Rio

tias Pedras, reunindo cm sua residência grandenumero dc amigos c famílias de suas relações.offerecendo-Hies um banquete, sendo, no decorrerdo mesmo, tnuitQ saudado, seguindo-se unia soiréc«iansanle. que se prolongou até 4 madrugada dehoje.

Conferências«Na Associação Christã de Moços, o acadêmico

dc direito Victor Fercira Alvcz, fará. amanhã, ásS1Í2 horas, uma conferência, cujo thema é:

"O

Duque dc Saiiit-Simon"

Recepções

dac;âo, leiturado club.

-a- .^A"' Este mez

^

1?&Fm regosijo á passagem do ann£v?r.*ario na*

t alicio dc sua -filha. Senhorita Odette. o Sr. Tho*íiir.z Saldanha da Gama. negociante nc«ta_ praça,c sua esposa, offereccm hoje, cm sua residência,uma recepção intima ás pessoas de suas relações

Vlajant

%>

tjo5^*r *** faz uma^§> Grande venda

EMRoupas Brancas

PAHA

1 1CORPO, Ç5A5IA. E 3I£:ãr,Y

. A bordo do paquete nacional Jtauba, parttniitntcm para Florianópolis. acompanhad«j de suafamilia. o Dr. José Boitcux, Secretario Geralda Sociedade de .Geograpiiia desta Capital c Depn-'ado ao Congresso Representativo dc "r"anta Ca-tharina.

tn fer mos¦ Acha-se enfermo

' guardando 0 leito, o Sr,

Commcndador R^sarío. Secretario das LotcrirNacionaes."

tfISssasNo altar -mor <la matriz de -\. S. da Glorí:

cílebrar-se-â amanhã, ás 9 •!-. «pu missa dtrigesimo dia. por alma da Senhorita Maria Ca:::ielita Brasil.

jÇ vida e as aventuras de—i^——^—^»«» ¦¦ üg_!L_iU !_j_-ÜJ ÜU ===aS^^=MMM" "

Jesuino £rill\anie''£*::l'~

,;.¦'.'..:'.'-- ^

¦- !;'':V.g.j ¦

• --- V";,***'>

íJFaetos reaes da historia sartttneja, nonordeste brasileiro)

Seus precedentesAbastado fazendeiro c presttmoso político, o

rvelho Joâto. Alves' de 'Mèlló, que militou por mui-to tempo no Partido Literal, teve de seu consor-cio com 'D. Alexandrina Alves de -Mello, cinco'-filhos

: Jesuino, João, Joaquim, Lúcio e Lucas.Dentre todos celebrirou-sc Jesnino pelas suas

façanhas heróicas'

, Jesuino .Alves de Mello, por antonomasia Je-sniiio Brilhante, nasceu em s de janeiro de1^."; 110 Patú, comarca do -Martius, na então Pro-Mncia do Rio Grande do Norte. Frcquentcni es-

primarias na Villa de Port'Alegre e na ei-CO!Ia jd-.u!i* do iMartms. Consorciando-se em 7 de no-%-ernbro de 18Ó3 com sua prima de nome Maria•Carelina C- dc «Mello, -foi residir na Fazenda

Timbii* de sua propriedade, no Patu*. Deste.matrimônio contam-se Philoinena, Alexandrina,

s j^rancisca, Joanna e Joitt.Ktraordinaria actividada «naotava-s*

lirofieuarncnte em Timbu', onde conseguiu ai-

gumas sobras em dinheiro, gozando de uma vi-

da bucólica até o anno de 1S71. Atê. esta data,

!, Amais se envolvera na menor questão que rc-«velasse sua bravura ; antes, de uma amabdidadecaptivante, era muito estimado sobretudo pelaserenidade e prudência com que resolvia todas as

difficuldades de sua vida. Entretanto, annos

atrás, cm 1866, «m desagradável incidente abala-

ra profundamente o coração de Jesuino com o

estúpido assassink) de seu sobrinho e grandeamigo Francisco Alves Brasil.

Tratava-se do recrutamento para a guerra do

Paraguav e, para isso, forças do Governo ddi-

genciavam pelos sertões. Uma dessas forças, do

commando do Capitão Rolla, as ordens <lo De-

legado, Francisco Alves Brasil, voltava de uma,

pioveitòsa diligencia conduzindo muitos reser-

vistos, inclusive algwns sequazes dos Limões,

quando, em pleno matto; e noite escura, fora*M*rpi^endido, por^; formidável emboscadaVorepa-

¦ffaMa^l^faal^Matta^ ' >

I

rada por Francisco Limão e sua gente. Indcs-cnptivel foi a luta que sc travou entre os doisgrupos que sc chocaram, surtindo effeito a cm-hoscada com a debandada da tropa, evasão dosreservistas affeiçoados dos Limões, c. principal-incute, a morte do delegado. Dc ambas' as par-les foram muitos os. feridos, a todos penalizan-do a morte dc Francisco, contra o qual, velhosrancores «íutriam os assassinos.

Esta nova propalou-sc com a rapidez caracte-ristica dos boatos sensacionaes, fazendo accor-ter á casa em que foi velado o cadáver dc Fran-cisco dentre muitos outros, Jesuino.

Este. sentindo tão forte abalo com morte tãobarbara e tão sentida, procurou com a dextrairai ferimento no conpo ainda quente de seusaudoso primo, c tingindo o pollcgar cora o san-gue da própria victima assignalou na lamina dopunhal que trazia eomstgo á cinta, singela cruz,jurando vingar tamanha aífrbnta.

A animosidade contra os assassinos avoluma-va-sc «de hora para hora sem -se dar conta dosolenne juramento dc Jesuino, que todos sup-punham incapaz de sc aventurar em luta tão-Jesegual.

Francisco Liihão, o bárbaro assassino, exa*nembrõ "de numerosa família que. se estendiamima grande zona comprehendida entre o Patúe o Catolé do Rocha, na Parahyba, nas cercaniasdas herdades de Jesuino. Ali originou-sc a rixades Limões.

Jesuino sedento de vingançaEm 1871 ninguém mais se lembrava de vinr

j-ar a morte de Francisco Alves Brasil. Entre-tanto, Jesuino, no recolhimento de Timbu',sem que ninguém o •percebesse, contava com oatrevimento dos rancorosos inimigos de suafamilia para vingar uma morte tão estúpida.Era questão de*tempo. Ninguém, melhor domn» elle «oubccià tnaia de perto cabras tão trai-

çdeiros c sabia-03 capazes de affrontalo nova-

E dizer-se que só Jesuino pensava nisso! E!

que temerosas empresas lhe reservava o desti-

no de muito lhe valendo o extraordinário pre-'<¦ sentimento de que era dotado e que se tornou

'"proverbial. Fingindo-sc impassível deante -das: manobras de seus inimigos, aiompanliava-ines! os passos, perserutando tudo com vital ínteres- ,

. !_..,._„_ ..« ^nnrli»<rn An familia. Dir-

se preparava já para marchar ao encalço dahorda inimiga, proirrpto para a desforra, quan-cio seu pae. o velho João Alves, cmbargou-llicos passos fazcndo-lhc sentir que depois osacoimariam de depredadores c responsáveispelos desatinos de seus miseráveis dcsaffcctos.

E assim terminou este incidente com o rc-apparecimcnto de Lucas cm casa de seus paes.

1 SO e quedava-se no conchego da famdtaUir . \ |)riIlH.ini Vi((j|Ma ÜC JerilllllO( sç-ia a fera que. se enfurna, sedenta dc vingan- «I ça. para investir depois com golpes mais cer- •' teiros.

Recoiiieeani as aggressoesAlta nóitc. O povo selecto da villa ainda sc

divertia numa festa de anniversario cm casa dereputada familia*. Isso foi cm dias dc dezem-bro. na villa da Conceição, atamada pela per-vtrsidade de seus cabras, na Parahyba doNorte. Lucas, vim dos convivas, pilheriava com

i o' tocador dc harmônica, um cabra dc ventasachatadas numa cara enrugada pelo tempo.bambo de cachaça, notável pelo cachimbo que

. só tirava da boca para distribuir cm roda lar-gss cusparadas. Da banda de fora, num bem

.ciêidado teríe-h-o. que a lua clareava, ora eramvistosas cabõcías-que sambavam, ora aíama-dos cantadores que sc batiam em desafio. As-r.im, nada mais

"faltava para alegria daqiiella

jícnte quando, um tiro logo após outro, c porfim cerrado tiroteio, surprehendera todas asattenções lã para as bandas da casa de Fari-nha, a* todos* atordoando um indescriptivcl pa-~br. Era mais uma surpresa dos Limões, quequasi victàmavam agora Lucas se não lhe so-brasse ainda tempo de fugir desorientado doverdadeiro circulo de fogo que lhe haviam pre-parado- os cobardes assassinos de sen desdito-50 primo;

Esta triste nova «orren com os melhores ea-vallos da Conceição até os ouvidos de Jesuino,que. 4 frente, de um •"*r*m';r<r>>o {-(rapo armado,

25 de dezembro de 1871. Estamos na villado Patu' 110 Rio Grande do Norte. O solameaça formar tudo numa fogueira colossal.Como único abrigo contra a canicula que fazencontram-se espaçados, num estado latente.velhos cajueiros dcsfolhados. cujos galhos cs-qucleticos estalam e por fim se partem bati-«los pelo vento.

Pelo meio das poucas ruas que completam avilla ultimam-se enormes fogueiras que a me-ninada, num trabalho de formiga, enfeita commamoeiros c outras exquisiticcs. Logo mais, ã«íoitinha. cm torno destes brazeiros. vem dan-^ar exótico Boi. entoando cantatas africanas —Neste pé estavam as coisas quando corre olioato da morte dc Honorato Limão. Este ca-bra. ao saber que Jesuino e toda sua familiaestava passando as festas no Patu*. correu ao£eti encontro para provocal-o. Não tardoumuito. Deu-se o encontro numa bodega da lo-calidade. onde já sc achava Jesuino negocian-do uma carga de rapaduras que trouxera dcsua fazenda, quando entra Honorato que, como maior des.plante. dirige ao bodegueiro estaspalavras authenticas: **Veja uma garrafa decerveja para bebermos á saúde dos ladrões dcbode que expulsámos de uma festa da Concci-ção.

** Sentindo-se desfeiteado. Jesuino retru-cou: Cerveja, não! E dirigindo-se a Honorato.qae de cachaça tens a cabeça cheia

Precisas de chicote, que te alcance 1 ti t 1 todatca raçfcív*-- ""*"——' "~"""~

•Honorato então se exalta: saca aguça !o punhal«;.ic trazia ã mostra, da banda «le fora <'a camisa,orande-o com insolenaa c insiste com o taverneiremim tom mais forte do que falara dantes: "Veja

a cerveja ' Que eu quero beber a sande dos la-dr«5cs de IxSde que expulsamos de uma festa naConceição."

Jesuino que até então se conservara assentado1 uma mala de couro, atirada a um canto da ta-.ema. ergueu sc num salto de '/era. arrcmettsndo«entra Honorato. que cm pouco tempo em subjuga-do. desarmado c. por fim, apunhalado cm pleno«.oração com a própria arma, que inda pouco agi-•:«va.

I.ogo a'*ój o assissinio de Honorato. como sóeacontecer em cguacs circumstancias, nãc faltaramJcsericontrados commentarios, á í«orta <la tasca,'ividindo e opinião publica em dois partidos quete tl^gladiaram por muitos annos.

Jesuino em companhia de seu irmão João, ***-.-unhado Joaquim Monteiro, fugiu sem perda dc'tropo da villa. *endo. no cmtanto. alcançado nafrga pelos seus inimigos, qae obrigarain->i'os a*!i5tcntar uma luta desegual c violenta: muitosfros. alguns feridos e novos commentarios. Só!Xinguem mais deu noticias de Jesnino, que, a estasi.oras. estava homisiado em casa amiga, recobran-í'o forças que lhe valessem noutro encontro que,-t.n-entura lhe reservassem.

E não lhe íaltaram oíierecimeníos valiosos, derente, dinheiro e tudo. A todos, porem, que não--ram_ seus parentes próximos. Jesuino recusava..nxilio, respondendo que se orgulliava de ser filho<íc uma. família rjue tinha nobreza bastante para.c defender sem o sacrifício de seus amigos. Al-Ut-Iíndo ao crime que havia perpetrado. Jesuinodizia: "*Só sinto ter morto uai cabra tão desgra-«-ado... Emfim. foi tom sua própria arma... Emdefesa de minha própria vida... Será 1 qae Deuscuiier r as nossas autoridades entenderem Ooue está feüto não está por fazer... E remorso,-ão tenho...*>

\ Aa*-»' *»RAZIL.

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r -A festa da creança•Tara. a realização da tradiccional "vFcsla- da

_reança", que "lia

15 annosj leva." a cf feito o 2n-Miiuto dc Protecção c 'Assistência á Infância doiRio dc Janeiro, já se movimentam todas essasabnegadas que constituem a J_maiii_ria v Asso-ciaçâo das Damas da Assistência á Infância.

__c anno, como seirtprc, empenlíani-sc - clías_n dar o maior brilho aos fcstiyaes dos pobres.-*_òs c para isto j'á começaram a expedir listas»lc _i_5cripção, graças as quaes, solicitam áspessoas beniíazeja-, quaesquer obulos em diríhei-ro, roupas, calçado, çhapéps, alimentos, brinque-iloS, ClC. CtC.

As 'Damas da Assistência á Infância, para a•boa organização da "Festa da Orçança", toma-ram a deliberação de se reunir na sede do In-ti-tutri de Protecção e Assistência á Infância doKto de Janeiro, á rua Visconde do Ríc Branco

.. 22, (soiVado), todos os dias titeis, ás 9 horasda manhã, até a data dos festivaes.

_, 'Commissâo de Senhoras da Associação í»i-"oumbida das festas d.e Nata!, Anno „_n e Rei",já recebeu para este fim, os seguintes donativos:

D. Maria Helena Guimarães (lista n. 208),f"$ooo; D. Maria C. Leitão da Cunha (lista nu-mero -?n), io$ooo; Dr. Alexandre de S. Castro_i.sta 11. ..o), 35?ooo; somma, 5o$ao_

SUFFRAGIOS

"Jornal do Brasil.O "Jornal do Brasil", o poptilarissi.no. festejou

. _ data dc hontem, o seu __ anniversario.A Lanterna apresenta ao coüega os seus melbo .

res votos dc franca prosperidade.

Rezam-se amanha is seguintes missas : Bellar-mina Ferraz tfe Siqueira, ás 9 iioras, na egrejadc S. João Baptista; Carlota Emilia da Fonse-ca, ás 9 .2 horas, na matriz dc S. José; Ed-mundo Bruzzi, ás 9 i'\2 iioras, oa matriz dobacramciito; Cecilia Knight, ás 9 i\2 horas, naCandelária; João.Luiz iMangini, ás 9 horas, naegreja de »S. Fratjcisco de Paula; 'Flausina Ma-ria dc Oliveira, ás 9 horas. 11a egreja de Sãorrancis<_o Xavier; Rubem Porto (Monteiro, ás10 horas, na egreja dc S. F. de Paula ; Mariada Conceição Braga, ás 9 iioras, ma matriz doEngenho Novo; Maria José de Carvalho Souza,ás 9 1J2 horas, na V. O. 3* do Carmo; CarlosJoaquim Pires, ás 9 horas, na egreja «do DivinoSalvador (Piedade); Carlos Corrêa da Costa,ás <S horas, na matriz da estação de Mendes ;coronel «Odilon dc Araújo Leite, ás 9 i|2 ho-ras, na egreja de. S. Francisco de Paula; Her-minia_ C do Couto, ás 8 i|2 horas, na matrizdc Nossa Senhora da Luz; Carolina de JesusCampos, ás S i|_ horas, na egreja de Santa Ri-ta; Anua Joaquina Xavier íMattoso, ás 9 1J2 ho-ias, na egreja de?S. Francisco de Paula; AidaConstanza, ás 9 Iioras, na egreja de S. Francis-co de Paula; D. Rita Joaquina da Silva Cou-tiiiho, ás 9 ií- horas, <na matriz do SantíssimoSacramento; Angela

"dc Oouvêa Nobre, ás 9 bo-

ras, na egreja do Divino Espirito Santo (__ra-•cana) ; conselheirp Veiga Bcirão, ás 10 horas,na Candelária; Jo_é Bonifácio da Silva, ás 9 1J2horas, na egreja de S. Francisco de Paula.

mm-:

. •

_-

_____

.

1NEDIT0RIAES

0 Banco Francez e Italianoe o imposto do sello

"Pelo coniüiimicado que abaixopublicamos, verão os irossos lei-lorcs, que foram inteiramente fal-üas .-ts aceusações feitas, ha tem-jios. odrArá o ftanco Francez «Italiano (Banque Prànçaise et lia-iienne pour 1'Amerique du S'.id).¦A commissâo nomeada pelo go-verno para examinar n escriptura-«ção do banco e o exame dos li-v roB, facilitada pelo conceituado es-ttWWQchhènto dc credito, cviJcn-ciaram a falsidade das accii >-.sque ora caem jmr terra definitiva-mente, deante do relatório official.

Eis o communicado a que nosreferimos:„ O BANCO FRANCEZ E 1TA-1,1 A XO.

O Banco Francez c Italiano(Banque- Erançaisc ei ItulCeiuiicpour 1'Ameriqiie du Sud). cumprel> ir rato dever de coninmnicar aoaiibi ico cm geral, c; especialmente;aos seus amigos e. clientes, que estádéfinitivanicnie terminada a quês-tão em que se viu envolvido cmconseqüência de uma falsa denun-cia dada' por <Iois __ enij>.êg_l_St'119.

Do (minucioso exa;ne T.ito «naBua escripturação, livros e papeis<Io seu arehivo, por uma conimissãonomeada pelo Exi__ Sr. Ministro;l:i Fzenda c presidida pelo integrofuiiccronario publico, Sr. Manoel.lansen Muller, resultou que:" 1". O Banco Francez é Italianoem caso algum deixou de satisfa-zer o sello devido cm letras docambio; em nada- fraudou a recei-ta do sello ;

. a.Ao contrario, .em saques rea-j_ZjU»<gs por cheques, que a lei 11.'O^Tsot, de 7 dc agosto 'die 1913, Iisenta dc sello, o referido Banco,acatando m_i decisão do Governo,pela qual o cheque sobre o estran-ge'ro é considerado sujeito ao sei-Io proporcional, nunca deixou dcsatisfazer esie sello e pagou — emexcesso — mais de cento por cen-to «100. s "I") sobre oquantum le-B ai mente devido cm saques para oestrangeiro;

3°. Consequentemente, |<3 falso,Tibs-olufanienu.. friso que o -oBanco tenha, fraudado em mais dc10.000 _»ntos dc rci.s (15 a 16 mi-•Ihões, de francos) a receita do sei-lo, segundo se assoalhou, e lem to-dos os tons a exploração tem rèpe-tido, «em violenta campanha dcdifftCraação. "¦'..'..

(Diário Official, de" 20 dc ou-lubro dc 191.).

«Submetido o processo, áeoiiip.-i-nihado do lte'ntorio apresenta 'o ioraqucHa conim'ss_», á decisão da_ece&_l'oria., proferiu cila, .-« 37d. outubro, prox mo passado, o seudespacho, que. tissim finaliza :"Considerando

que re solVl-do esse exame pela autoridadecompetente, c lavado a cffvho,o seu resulta.iío, como ficoudito, foi contrario ííi limine. Anocusação contida na iieç.i ini-<:ial do processo c que serviudejiaso ao niesino;

Considerando <|ue deste 1110-do ficou invalidada a denuncia,como destruída a deficiente do-cuníeníaçílo que a instruiu —deante de exame procedido —iiilico meio de prova pró oueontra o aceusado, c que, 110caso vertente, concluiu pela in-

«existência cabal da infra-çãodenunciada, idcclarando o longoe minucioso' laudo dc exameque o Banco Francez c Ita.anó(•Banque Françaisc et Italienncpour l'Ameriquc du Sud), cmnada fraudou a receita do sello(pag. ^77) — íü fine — do

iKelatono) :ConsiUtraiulo por fim qtte a

;. denuncia c insubsistente pelaausência absoluta dc prova .-on-«tra o denunciado, julgo impro-cedente a mesma denuncia crecorro e.v-officio de_e arietiHlespacho para o Kxm°. Sr.Ministro da Fazenda. Remet-ta-se o processo á instânciasuperior'. (Diário- Official, de59 <lc outubro de 1916).

IFste despacho foi mantido pelo__ii°. Sr. Ministro da Fazenda,«onforme se verifica do DiárioéJfficial de hoje. onde se lê o se-_*II!tC t"Sr. Director da Recebedoria

do Districto Federal. _. 152 —«Comm-unico-vos, para os devi-

dos fins, que o Sr. Ministro,lendo presente o processo trans-«nitiido com o vosso officio 11.'98. de 30 de outubro próximofindo, no qual recorreis e.v-offi-rio de vosso despacliQ-de fl-,59nsquc 63, julgando imprec^deu-ic a denuncia dada pôr Gcor-?c Gaffncr e J. Kcller, contrao Banque Française et Itali-«•mie pour rAmeri<ine du Sud,de sonegação do sello em le-tias de cambio sobre o estran-jgéifò, resolveu, por despachodc 10 do vigente, negar, provi-ir.enlo ao recurso cx-off.'cio, pa-ra confirmar a decisão recorri-da '.

V. com tal despacho terminou diíi-riitii-.-t:iient_ b injusto processo mo-vido contra o Banco e ao qual sedeu inicio cm virtude de uma fal-sa denuncia, que não devera tersido recebida.

Pouco importam os vexames aque teve de se sujeitar o Banco,vendo os seus livros e papeis de-vassaJos du&aaitc cerca de um an-no, por pessoas que, embora damaior respei!abi!''dade c eirc-.ims-pecçãò, eram estranhas ao estabé-lecimcntò e que ali procuravam inu-tihnente vestig'os de uma fraudeque não se dera, contra a lei doSello. Pouco importa a vigentecampanha de diffaniação que lhemov_i certa farbe Ida i_;>ren_adesta capital e do interior, . illu-dida, com certeza, pelos autoresda falsa denuncia ou por agentesseus.

Tudo isso passou c ia 'ju.liçase fez.

O governo do çiaiz reconheceuque a denuncia era falsa, absoiu:tãmènte falsa, e que o Banco nãosó nunca fraudou a receita do sei-lo, deixando de scllar letras decambio, como preferiu sellar com¦sello proporcional, papeis que porlei estão isentos de sello.

E com isso o Banco se contenta.E' quanto lhe basta.

_ Directoria.•Rio, 14 — 11 — 1916.

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ALMA NEGRAPRIMEIRA PARTE 1

conforme

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eu

José Tcrrícn. Era a

I

—• Nenhum.•, — Então a representação correuimaginava?

Sim. Todas as tuas previsões—¦ Até a ultima?Olá... E' para acreditar que cs dotado de

_ ,ar,v,sta ou 51uc & somnambulo lúcido... Olha.li Prospero, tirando da aigibeira do coilctc a notade banco offcrccida por Juíia Tordier, desdobrou-asobre a mesa.*¦ —¦ .Mil francos !... tornouquantia que eu annunciára.

Repito-te que cs bruxo.^— Eruxo ? Qual historia !... O ccrlonheço a rida bem... muito bem... c nao c grande cm predize. o que _eJ ha dè passar.pois e sempre egual o que acontece... Agora con-ta-mc, sem omittir pormenor algum, os incidentes

da scena que se desenrolou na rua Aubry-le-Bou-caer entre ti e a marreca.Rivet começoa a sua narrativa

ser uma única vc_ interrompido por José "Terricn.

— A prova é clar.i ! cxdampü este quando Prós-pero t«rminou. Visto qne os'acontecimentos se dc-monstraram que não me enganei nos primeiros pas-

c que co-meu mérito

como a uc _c_ patrão... oa uni deposito de car-ros de; irão para' alugar, como o dc'ju!:'a... Xcs-tc.s dois ramos gan-ha-.«c o que sc quer.— Bem ! _ o teu sonho realisar-sc-á !

Os dois jovens passaram a noite juntos c ape-nas se separaram 11a oceasião cm que Tcrriea sccnca_inhou-se para o seu trabalho nas Hallcs, re-colhendo se Prospero no Hotel dos lur.occntcs.* » *

Julia Tordier, depois dc fechar a porta de casa.ap$s a sahida do rc!Io caixtiro, viajante d ingira-segaevaç..r para a quarto do marido.

A meio caminho parou e apertou a- caberá cü-lrt_.„ r._o?. "Um tremor nervoso agitava-lhe todo o corpo.

.— Ama- _-a'.-_ mttrmurava sem ter conscien-cs^amar-nie-á... ha dc amar-mc!...

I nt novo grito, um supremo chamamento desiaiilhante ao rugido

As mios agitr.rr.m-sc-lho no vácuoOi dedos crisT^ram-sc-lhc. como se buscassemagarrar (jtmJqaer objecto. «¦?»-*»•Os seus olhos embaciaram-se.A cabeça caiu-lhe dc novo na almofada..JJos iab-.os ensanguentados. desprendeu-sc _ie uaifraco s»aspiro. ^^1-ui^eg.iida, veiu a immobUidade completa.

d.Adci__r- od9co^oS:^ld° JaC-1HCS T°*JÍ^- $»*¦«_

Kraíiai ! !

¦Quando se levantou batiam der. hora3 d_ n.-»idi P«S___ ra ™Z *n;:!h^ >"_S cm th.u.w. iroi-ara-o b_n aos negóciosConservava na vida partictilar os co-n.;. es deminuciosa ordem de irabalii. d_ _*^____?eí.— Amanhãem primeiro logar c antes dauni dc declarar a morte:.

murmurou comsigo tudo :r

preci— .m-irif*"-

j_-

j Tordier. soou no silencioe concluiu-a sem j d'wna lera agonisante.

A gibbosa estremeceu, ficando gc.._a. Não

o_« - —:« "-."'. -" pedirem • -pcis. ceio que a minha certidão de casamento bas-

gaTde^.. !qLeP

_í "Snha.

__. ^S.^1 iSl I cji}*?™^t*»« P« o «a quarto, a.demorou demasiado! Imaginei que tí_" ^'m-T. ~-^ --=-"-f?*"0' *"*'

hr^n^Hf1^ f* ' _a -í*-c ardia n*'*n casti^l so-!í[e.__ f___1,lfi? í.e cabeceira, curvou-se sobre o cT-

cx-

feíi

-isnndo de Franqne_a commigo... Al«ini de que, se3"

aixcr, reembolsar-me-a um dia, mais tarde, quan-o oceufiar uni lugar digno de si... um eniprego

<nc n3.o só JUe dará para viver á larga, mus tatu-t__ para economisor... «

_ JE, perdendo o sangue írio. agarrara nas mãos do«eu interlocutor « apertava-as entre as suas com'.-uma-violência

devera* elcqaentc..: O maneebo achava-se num grande embaraço, nãoMlesejando mostr.tr-se glaeial c não sabendo como«orresponder aquella manifestação apaixonada,i. «Um suor frio banhava-lhe a írontè.

-O grito de chamamento do agonisante soou de;_»_».-rouco, lancinante, orolongado. -¦-•"• •¦_-'..' Julia não pareceu ouvil-o.—-Sca esposo necessita da senhora.— proferi»logo o bcllo Prospero admirado do cynismo da'odiosa

çreatura_. — não o abandone... '

t~-— Smi... uin... vou já'.'*, assim è preciso,«osto que esse velho egoísta «ão me deixa um mi-iliifo de -escanço... Parta... Porem voltara emi_nt?

- ,—• Aca_> • duvida? •"..""¦*¦ *•. -—Amanh _ «tóo é verdade?_-_-. Amanhã, sim...

—Ií daqui até lá penrará um pouco em mim!— Como não hei de reco__.'-_e sem cessar dainha protectora!

Não diga & ema protectora.... uma tal palavra«... dica, •_ aaa. amiga...

— Leinbrar-aie-ei » _4_ __ac8t» mBifa..'. repetiu Pr_per» ceai d___t.

**_

>— Ex-icto!!! E agora á_ â vista!!! adeus!. atC-amanhã 1! adeus 11

Julia reconduzia o mancebo até a escada e logoque fechou a porta, encaminhou-se devagar para oquarto do mando.

«Durante alguns segundos o caixeiro viajante teveque segurar-se ao corriaiSo da escada.

Dominãra-o uma espécie de ¦vertigem.Cambaleava como se acabasse dè soffrer nmatontura.— Cora a breca, murmurou, qne mulher, a cor-

cunda! Aterra-me, palavra dc honrai... Ah!;., acoisa ha de custar inunensd; comtudo José adivi-ahou... a fortuna acha-se ali.. -

Recobrando.o sangue frio. Rivet" desceu a escadae encontro».:-sc na ma. •,* *,

Era noite. "

^Atravessando o squarc -dos -Tnnoccnte5, .0 caixeiroviajante ganhou a rua da Fcrròoerie e entrou nocafé dò seu hotel.

José Terrten, sósinho a uma mesa, fumava ei-gacros, bebendo um codo de cerveja a pequenosgoles.

Rivet sentou-se ao lado delle.Já de volta! proferia o ex-escrevente de ta-

bellião. ...Çomó vês... declarou Prospero ainda pertur-bado pela scena da qual fora um dos actores...Estas agitado...*

...--* Estou... «r ha raaS*--paia, isso.-. _*• •» *• ¦«»&*•» iacideste <_u'aio«_»,

erdàl -. _ , .-

sos, deves admittir que me suecederá o mesmo atéao dcsenlace:

"Participei-te qtte a marreca poria o cofre á tua

disposição...,

"Assim oceorreu."Affirmei-te <iue sairias de sua casa com umanota de mil francos na aigibeira-»-. '** Eis o dinheiro ! !Dissc-te que casarias com Htlena Tordier."esposai-a-has !"Achas-tc convencido ?

pcnmentava ttn _ «cnsação dc medo eu de remo.so, comtudopresença da 'realidade.

. Ora. a realidade. para c*Tn, era a necessidade11 r._cnc_i dc apressar a morte do marido impor-tua..Agora, fosse como fosse, a corcunda queria serlivre.Alimentava d'ora__ie uma idéa fixa 1 dcdesposaj- Prospero Rivet_ —ca rca-isação d'ura

daver do qual illuminou o rosto decomposto.1 ti ! volveu, recuando apósme. Lm morto, é horrívelEm seguida. largando

quasi em voz alta:Jacgueà morreu. pois ! K cu esto.a lh.,c

Amanhãuietterao

um segundo exa-o castiçal, acerescenton

tues morreuqnelle rugiáo sinistro coHocãva-a na | Perfeitamente livre! .;.;.., ... ,.-»0.

. cozP° n<> caixão. *____hão e i__senhora das _,__. ..cçõcs .... Rfca

-« ^-..Vf**,**1*Prospero amr.r-mc-n !... é forcoS9 ^7C

e ™ ;-Agora, mãos á obra.

bria nm/"o contrato *1ser-.ti:a no dia seguinte para obter ce..

ca«cal .

tid_> de óbito do marido

__«&____! __. .doemsneM» .e nam caíerno d»

_fde ____^f _-*_: 3-I-c<?I!;l d«* Vae sc nt=!i_*ra Qv ^sajuia o Ur. Keynicr tiara t-_c_- _ -_>«»_de .ue e.*_^ não «cecutã^ra a_

'Pr«c_^^£._ ^^

__r_Wd_f^, £0^.e a mCSa _-c™ ° se« «aS^r-o cyni.o e rcpugnanie. rcdi3ia 0 rasCunhi> 5j4

Eas- tu_t

NNIH-

.

-'*: -

A MORTE DE TORDIÉPSim, acho-me convencido! replicou Prospero

como havia dc acontecer o contrarioprophecias sc effectuam todas?Então, d'aqui em diante seguirás os meusconselhos? interrogou Tcrrien. . .

São nnsito bens para os não tomar* valemouro! c ta sabes, meu velho, accresccatqa o ca:-xeiro \ia-anfe apontando para a nota — que dopapelmho azul pertencem-te cinco __es! E* pou-co, na verdade, pois ca ti que devo todo*...j

— Não farei ecrimonia com um eompanlielro! re-üarguiu o «x-escrevcnte de labellião rindo; como.offereces do coração, acceito da mesma fôrma...E descança dhoje para o futuro.._ Se aseotsas correrem como ate agora, o qne nSo di-vi-"ietaris mais... Proporcionar.è-_

___iare4 • csiabciccilacnto

wi projeto narcc;a-íac tacil.| Lorao se admitória, com cifcíto. <;ae o caixeiroviajante, sem dinheiro, sem posição, scra faturo

Í!

n_o acccitassc, domiaaúo po.- profundo con ._ _-'•**".-_''_ uão que sc lhe o.icrcccria. contendo „_milhãoUm máò sorriso cris?ou-_c os I.-ibios vermelhos e

pantosainguc por outra limpa

o rosto do "infeliz

s^ai

es-«ma manchada de

Eãvoimaneira brutal

na? -»:-,?-,50- Sa?rÍ'V'r*- VI"rou ° ca'I-'«er de baixopant cima e vice versa, contenie »_ei.-içado.sob os seus dedos.

_-_?. «n\oc_çao para a ceremsnia ftm-brr. dd-xando cm branco a data ç a hor_, „._e

' £..' ^1

[ deria an hcar depois da ____£_. X oú^ e 'dl

I __&_: TC^-=^^-„do clinico t»a -maiiie" —

"•i.cdico dos mortos" — com^ ______,»_ 1?,.- .«»_

A corçrada dtspoz-sc, com u--_i t____ri_i«_ mam.«ntosa. a substituir _ roupa «L _;_^a___£ _" ir_Sf^_.d° C55° í5***--'*0' -Wíl* «^cçou a formar _

njiuc por outra li_.-,a P ^ c*,n*** n-a*-=íwda dc j:>.a das pes_as á» qaacS d*.via ser dirigida a par-prccattções, d*i__a

P_- sentil-o frio

e agutíos — os

sacudia-

r^tendeu outra véIaCoUoepu-a an pé da primei-quarto mortuano.

Ído,

- nãò te inqnios meios para 11te convier...

— O mtu ki_ é ama asencia

<95»e

ié* ae sócio»

-

desrebriu os seus dentes brancosseus dentes de loha

Avançou mais alguns passos e achou-se no Wto do marido.Tordier já não 'chamava.. .Entrara no estertor.Uma respiração arqarjaníe, soffreadá_° - _"* . c -*rod*"--a o ruJdo d*am folli.Um ditpío fi%> dc sangue escorria-lhe sem - "n*cr-

rutKao dos cantos da boca e manchava 03 .ccó*~sAs suas pnpillas. seíntillaates pela febre.' crava"-rm%-se. com uma fixidcz horiivel na g&bc*-» 0-ccurjrou a cabeça contra vontade sob a ameaça e acx_robração desse olhar.l$so não a impediu dc se ap.ro.__ar do Iei*o eu «artudar, imiccnel. os progressos da agonia

'— E impassível «i^e a coisa cão termine

"daquia ponco, dtzia comsigo. "-"iu.

Q esí**nor toraou-s* cada vc? menti» estridente.

J> nudo do lolle... xsio i, da reipira^io. dimi-

Ac cabeça do moribuado «ioda se arfireitou. _. £o 3rojecto8.

e saiu doCo:

o.gindo-sc d cozinha

_J__d_3_ ata aparado?*, tirou um bocado de carnevinho, um talher de

— tom. tanto trabalho, núo ian__ _ t,-,»_ _,. e^omai_X_edc._c dc com-r f"^?i»iV . - _*• *mdo-sc _ e__nh._ com.r .... proseçtou, dirir

defria. um pão, uma garrafa

g?S^'í,____**rr.ta.,ch_ .:.,_¦„ .....mina cguaçadase serveni

— Í3S»t__> 2 I-'c^paçao co acontecimento._Abandonemos 3 corcunda entregue ã ína ciecupa-Cio c torramos dc novo a Uoissy-Saiat-Lc^cr. ao>collegio da Sra. Serraise Gévi-no*Após s> doc<» horas pasndbts com alegria s_»as ««abras da f.oreata. a directoria. as ajudantes e•»» u:_:__js h_. :3i_ regressado á casa. de educa-Ç»l>« onác o Jantar as aguardava.Martita não lars-úra Helena

conserv-avaci-se *» e persat-ta*..fcerrava a auiií.i cv.;mPerturbação interior

á chave) — c uma faca dc larga Is- í„- __C-P°n;caguda de qn_ as cozinheiraspara preparar" varias igt-a-ias Dcao:-trouxe tado para a casa dc jantar.

*****' *Jepo*-

car__lí_U"-T_.n.-n,_S_.con*ea *lna-- âeãracfaSs faHas dcco_ma.a-a de t_l form. que hnpanha a â própriapr-.vaçocs de alimento como fizera a Jacqr..s Tor-

- P""r_ P_ a •,0*sa á disposlçro de Prorpcro R:vet,X^rp. lhe dar uma nota dc mil franco?, para passarassim sem transiçio dos seus habites der S3vina auma protiigaiidade sem limites tornava-se neces „-rio «uc esnvefss loaca de paixãoApesar dã sua frugalidade. per_-:___i d-jrarte lm_ra tempo á »_a. pensando, rcflectiad*. _.:___-J

A. nierir.a d»; Rõnceray »»*physionomia denota-, a izmdtprafanda.

Qvnú lo_7»-d?pois da refeição — o cansaço ver-^Vcot_fr

"^ Ba:' BO'a5 ""¦ loeott a sínt::» PJ'Encheram-se os dormitórios.O e_--abelcc__ie_to era va_o cc-»í> sabemos -¦->-

ren as petuionisías susmcmavâm cada ve_ 'n»_>*

e?___i_f^_í?r«___-t0r-*. P«-=P*«*aente dhos torna-rA f_ -.?lr-£-5-li*at-:S- *>ssim *í ed_c_ndas das maio-_______ ' ***"***t_ a "--r^5* CZT Pendeao* aposentos

«__. **-* „**"-. ¦> «?»*»** « no terceiro a__r._„ oíti^^.-í*a. unh;:*la **» segando pav__c_tona qoarto mobilado com _arri_c«.

}?J??TJ *=* **«« «. " despir pa^ f_dr o _«-'_ _.*- _c «^«Jfavs, í"ffi_ a janella cuc davar*1?- ••_£__-» *» e«ie~o « o* _e__ __^ e____s

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