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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 24 de janeiro de 2017 - Ano 9 – nº 2105 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Fundos..............................2 Autarquias..........................3 Poder Judiciário.....................4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............4 Balneário Camboriú...................4 Biguaçu..............................4 Criciúma.............................5 Florianópolis........................5 Guabiruba............................5 Leoberto Leal........................6 Mafra................................6 Maracajá.............................6 Palhoça..............................7 Passo de Torres......................7 Rio Negrinho.........................8 São Domingos.........................8 ATAS DAS SESSÕES........................9 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS......21 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoTerça-Feira, 24 de janeiro de 2017 - Ano 9 – nº 2105

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................2

Autarquias...............................................................................3

Poder Judiciário..........................................................................4

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................4

Balneário Camboriú....................................................................4

Biguaçu......................................................................................4

Criciúma.....................................................................................5

Florianópolis...............................................................................5

Guabiruba...................................................................................5

Leoberto Leal.............................................................................6

Mafra..........................................................................................6

Maracajá.....................................................................................6

Palhoça......................................................................................7

Passo de Torres.........................................................................7

Rio Negrinho..............................................................................8

São Domingos............................................................................8

ATAS DAS SESSÕES.....................................................................9LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................21

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: REC-13/005726602. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-10/00511542 – Auditoria ordinária nos repasses efetuados nos exercícios de 2009 e 20103. Interessado(a): Aristides Niehues4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0704/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, interposto nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0672/2013, exarado na Sessão Ordinária de 03/07/2013, nos autos do Processo n. RLA-10/00511542, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida.

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarinawww.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2105- Terça-Feira, 24 de janeiro de 2017

6.2. Dar ciência deste Acórdão ao interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REP 14/00710674 2. Assunto: Representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas acerca de supostas irregularidades na aplicação de recursos na Escola Estadual Básica Cruz e Sousa (Tijucas) 3. Interessado(a): Diogo Roberto Ringenberg4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação5. Unidade Técnica: DCE6. Decisão n.: 0886/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1°, inciso XVI, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:6.1. Não conhecer da Representação formulada, por deixar de preencher os requisitos e formalidades preconizadas no art. 65, §1º, c/c o art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e nos arts. 100 a 102 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/2001), haja vista que a fiscalização de recursos provenientes da União, oriundos de convênios, acordos, ajustes ou congêneres não são da competência deste Tribunal.6.2. Determinar à Secretaria-geral deste Tribunal que encaminhe ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE), à Controladoria-geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União(TCU) cópia integral dos autos, para as providências que entenderem pertinentes.6.3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Representante, ao Sr. Eduardo Deschamps, Secretário de Estado da Educação, e ao Sr. Erci Ademir Maciel.6.4. Determinar o arquivamento dos presentes autos.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia (Relator), Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Fundos

1. Processo n.: PCR-12/000748712. Assunto: Prestação de contas de recursos repassados ao Instituto Catarinense do Esporte, através das Notas de Subempenho ns. 137 (R$ 300.000,00), 138 (R$ 200.000,00) e 177 (R$ 350.000,00), de 2008 - Empenho Global n. 136 (R$ 850.000,00)

3. Responsáveis: Eduardo Augusto Teodoro Sant´anna e Gilmar Knaesel4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0710/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de contas de recursos repassados pelo Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE - ao Instituto Catarinense do Esporte, através das Notas de Subempenho ns. 137 (R$ 300.000,00), de 15/04/2008, 138 (R$ 200.000,00), de 15/04/2008, e 177 (R$ 350.000,00), de 30/04/2008 - Empenho Global n. 136 (R$ 850.000,00); Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados;Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b”, e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados ao Instituto Catarinense do Esporte, no montante de R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta mil reais), referentes às Notas de Subempenhos ns. 137 (R$ 300.000,00) e 138 (R$ 200.000,00), ambas de 15/04/2008, e 177 (R$ 350.000), de 30/04/2008 (Global n. 136). 6.1.1. Dar quitação aos Responsáveis da parcela de R$ 344.863,82 (trezentos e quarenta e quatro mil, oitocentos e sessenta e três reais e oitenta e dois centavos. 6.2. Condenar o Sr. EDUARDO AUGUSTO TEODORO SANT’ANNA - Presidente do Instituto Catarinense do Esporte em 2008, inscrito no CPF sob o n. 041.187.989-80, ao recolhimento da quantia de R$ 505.136,18 (quinhentos e cinco mil, cento e trinta e seis reais e dezoito centavos), fixando-lhe prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor de débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000), ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II da mesma Lei Complementar), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos repassadas à entidade, contrariando o disposto no art. 144, §1º, Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.1 do Relatório Técnico), haja vista: 6.2.1. a ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais ou prestação dos serviços, agravada pela descrição insuficiente das notas fiscais apresentadas e da ausência de outros elementos de suporte, no valor de R$ 505.136,18, em afronta ao disposto nos arts. 49, 52, III, e 60, II e III, da Resolução n. TC-16/1994, por força do previsto no art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (subitem 2.1.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.1 n. 0140/2014); 6.2.2. o pagamento de despesas com finalidade diversa do objeto proposto e aprovado, no valor de R$ 2.959,94, já incluído no valor constante do subitem 6.2.1 acima, em desacordo com o disposto nos arts. 58, §5º, e 66, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, 9º, IV, e 16, §4º, do Decreto (estadual) n. 307/2003 e 49 da Resolução n. TC-16/1994, por força do previsto no art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (subitem 2.1.3 do Relatório DCE); 6.2.3. a realização de despesas que evidenciam autorremuneração de membros da diretoria da entidade, no valor de R$ 390.585,00, já incluído no valor constante do subitem 6.2.1 desta deliberação, contrariando o disposto no art. 37, caput, da Constituição Federal, reproduzido no art. 16, caput, da Constituição Estadual e no art. 44 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (subitem 2.1.4 do Relatório DMU). 6.3. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no DOTC-e, para comprovar perante este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2105- Terça-Feira, 24 de janeiro de 2017

autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. EDUARDO AUGUSTO TEODORO SANT’ANNA, já qualificado, as seguintes multas:6.3.1.1 R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da ausência de elementos de suporte que caracterizem adequadamente as despesas com: serviços de segurança; placas de sinalização; locação de materiais para decoração, de geradores e de tendas; e arbitragens, agravada pela descrição insuficiente das notas fiscais e recibos apresentados, em afronta ao disposto nos arts. 49, 52, III, e 60, II e III, da Resolução n. TC-16/1994, por força do previsto no art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, bem como no art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (subitem 2.1.1 do Relatório DMU); 6.3.1.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em razão da ausência de documentos para o adequado suporte às despesas com publicidade, uso de imagem e convites, em descumprimento ao que determinam os arts. 49, 52, 60 e 65 da Resolução n. TC-16/1994, por força do previsto no art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 70, IX, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (subitem 2.1.2 do Relatório DCE); 6.3.3. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em virtude da movimentação incorreta da conta bancária, em desrespeito aos arts. 58 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, 47 da Resolução n. TC-16/1994, por força do previsto no art. 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (subitem 2.1.5 do Relatório DCE);6.3.4. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), pela realização de despesas sem a comprovação de três orçamentos ou justificativa ou, então, da comprovação da exclusividade, em contrariedade aos arts. 48 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.3 do Relatório DCE); 6.3.5. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), devido à ausência de comprovação da contrapartida no processo da prestação de contas, em afronta ao disposto no art. 21, §1º, do Decreto (estadual) n. 3.115/2005, vigente à época da concessão dos recursos, c/c o art. 70, §3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, vigente quando da aplicação do recursos e da prestação de contas, assim como ao art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.4 do Relatório DCE). 6.3.2. ao Sr. GILMAR KNAESEL – ex-Secretário de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, inscrito no CPF sob o n. 341.808.509-15, as seguintes multas: 6.3.2.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), pela liberação de recursos sem comprovação de prévia captação junto às empresas contribuintes do ICMS, em afronta ao disposto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 31, §1º, e 32 do Decreto (estadual) n. 3.115/2005, vigente à época da concessão dos recursos (subitem 2.6.2 do Relatório DCE); 6.3.2.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em virtude da ausência de parecer técnico quanto à execução física e ao atingimento do objeto do instrumento legal, em desacordo com o que determina o art. 71, §1º, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, procedimento igualmente previsto na norma regulamentar antecessora, no art. 13, VI, do Decreto (estadual) n. 3.115/2005 (subitem 2.6.3 do Relatório DCE); 6.3.2.3. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em razão da formalização do Contrato de Apoio Financeiro após a liberação dos recursos e a realização do evento, contrariando o disposto no art. 16, §3º, do Decreto (estadual) n. 3.115/2005 (subitem 2.6.4 do Relatório DCE). 6.4. Declarar o Sr. Eduardo Augusto Teodoro Sant’Anna impedido de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 16, §3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c os arts. 1º, §2º, I, alíneas “b” e “c”, da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 6.5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.1 n. 0140/2014, aos Responsáveis nominados no item 3 desta

deliberação e à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/FUNDESPORTE. 7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 14/00695187 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00290971 - Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente à prestação de contas de recursos repassados, através das Notas de Subempenho ns. 546, de 20/11/2007 (R$ 10.000,00), e 574, de 23/11/2007 (R$ 20.000,00), ao Projeto Bola Toda Escolas de Futebol Ltda., de Florianópolis3. Interessado(a): Gilmar Knaesel4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0706/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0900/2014, exarado na Sessão Ordinária de 22/10/2014, nos autos do Processo n. TCE-11/00290971, e, no mérito, dar parcial provimento para:6.1.1. Cancelar os itens 6.2.1.1 e 6.2.1.2 do Acórdão recorrido.6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC-15/005307082. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00473030 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos antecipados, através da Nota de Subempenho n. 680, de 12/12/2007 (R$ 25.000,00), à Associação dos Pais dos Tenistas da Primeira Equipe de Tênis do LIC (ATEPELIC)3. Interessado(a): Gilmar Knaesel4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0707/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2105- Terça-Feira, 24 de janeiro de 2017

apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0496/2015, exarado na Sessão Ordinária de 29/07/2015, nos autos do Processo n. TCE-11/00473030, e no mérito dar parcial provimento para: 6.1.1. Cancelar os itens 6.4.2.2 e 6.4.2.3 do Acórdão recorrido. 6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias

Processo n.: @APE 16/00048703 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosana Cristina Bonessi Interessado: Secretaria de Estado da EducaçãoResponsável: Adriano ZanottoUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 825/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c o art. 40, § 5º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de Rosana Cristina Bonessi, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de Professor, Nível MAG 10, Referência G, matrícula n. 161828-8-01, CPF n. 548.193.429-91, consubstanciado no Ato n. 1138\IPREV, de 08.05.2014, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.Data: 16/11/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Poder Judiciário

Processo n.: @APE 15/00349540 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Sirlene Aparecida Palma Moretao Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaResponsável: Cleverson OliveiraUnidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1181/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Art. 3° da Emenda Constitucional nº 47/2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Sirlene Aparecida Palma Moretão, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Técnico Judiciário Auxiliar, nível ANM-08/J, matrícula nº 5727, CPF nº 432.525.679-20, consubstanciado no Ato nº 665/2015, de 13/04/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Processo n.: @APE 15/00354624 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Tania Regina da Costa Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaResponsável: Cleverson OliveiraUnidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1183/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Art. 3° da E.C. nº 47/2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Tania Regina da Costa, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Analista Jurídico, nível ANS-12/H, matrícula nº 2115, CPF nº 443.798.979-15, consubstanciado no Ato nº 776/2015, de 15/04/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Administração Pública MunicipalBalneário Camboriú

Processo n.: @APE 15/00241773 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Monalise Petry Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário CamboriúResponsável: Edson Renato DiasUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1180/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Monalise Petry, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor IV, matrícula nº 2935,

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CPF nº 203.759.130-68, consubstanciado no Ato nº 19522, de 04/06/2014, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI, para que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 19522/2014 de 04/06/2014, fazendo constar a nomenclatura correta do cargo em que se deu a aposentadoria, qual seja - Professor IV, na forma da Lei Complementar n. 12 de 23/12/2015, em seu artigo 20 e, artigo e 7º c/c artigo 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008.1.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - Bcprevi.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Biguaçu

1. Processo n.: REC-15/005715602. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00485209 - Tomada de Contas Especial, instaurada pelo Município, referente a suposto dano causado ao erário pela omissão no dever de lançar e cobrar a taxa de licença de publicidade no período de 2001 a 20083. Interessado(a): Vilmar Astrogildo Tuta de SouzaProcuradores constituídos nos autos: Sérgio Roberto Campos Junior e Ulf Anthony Eick4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0703/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, em face do Acórdão n. 0595/2015, exarado na Sessão Ordinária de 31/08/2015, nos autos do Processo n. TCE-11/00485209, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.1.1. anular a deliberação recorrida.6.1.2. Determinar a remessa dos autos à Diretoria de Controle de Municípios – DMU, deste Tribunal, para manifestar-se acerca da existência, ou não, de irregularidade comprovada nos autos; indicar, se for o caso, precisamente, qual a conduta irregular e o respectivo fundamento legal, bem como o responsável ou os responsáveis pela mesma; adotar os procedimentos necessários à citação, de forma a oportunizar o exercício do contraditório e da ampla defesa e a dar sequência à instrução processual, com a máxima celeridade possível.6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e aos procuradores constituídos nos autos.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Relator), Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi11. Auditor presente: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCESAR FILOMENO FONTESRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Criciúma

Processo n.: @APE 15/00191067

Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Susana Joaquim da Silva Interessado: Prefeitura Municipal de CriciúmaResponsável: Clésio SalvaroUnidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1177/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Susana Joaquim da Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Técnico em Enfermagem, Grupo 5, Nível 213, Classe A-00, matrícula nº 55.217, CPF nº 951.238.069-20, consubstanciado no Ato nº 077/15, de 20/01/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Florianópolis

Processo n.: @APE 15/00350394 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Mariza Dirceia Hoffmann Rigo Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Alex Sandro Valdir da SilvaUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREFUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1182/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Mariza Dirceia Hoffmann Rigo, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Enfermeiro, Classe X, Nível 13, matrícula nº 159565, CPF nº 316.640.240-34, consubstanciado no Ato nº 0091/2015, de 23/03/2015, retificado pelo Ato n. 0095, de 08/04/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Guabiruba

1. Processo n.: REC 15/00608740 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-13/00629522 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades no Pregão Presencial n. 28/2012 (Objeto: Locação de escavadeira hidráulica sobre esteira, com operador e combustível)

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3. Interessado(a): Orides KormannProcurador constituído nos autos: Ricardo Luciano Schmitt Neves4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guabiruba5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0708/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0705/2015, proferido nos autos do Processo n. TCE-13/00629522, na sessão de 05/10/2015, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se na íntegra a deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Recorrente e ao procurador constituído nos autos.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 15/00609045 2. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-13/00629522 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades no Pregão Presencial n. 28/2012 (Objeto: Locação de escavadeira hidráulica sobre esteira, com operador e combustível) 3. Interessado(a): Clodoaldo RiffelProcuradores constituídos nos autos: Ricardo Luciano Schmitt Neves e outros4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guabiruba5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0709/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0705/2015, proferido nos autos do Processo n. TCE-13/00629522, na sessão de 05/10/2015, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se na íntegra a deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Recorrente e aos procuradores constituídos nos autos.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Leoberto Leal

Processo n.: @APE 15/00466422 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Mauri Jose Kreusch Interessado: Prefeitura Municipal de Leoberto LealResponsável: Silvania Capistrano LopesUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Leoberto Leal - IPRELLUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/LEC 926/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Mauri Jose Kreusch, servidor da Prefeitura Municipal de Leoberto Leal, ocupante do cargo de Motorista, matrícula nº 43, CPF nº 169.170.819-49, consubstanciado na Portaria nº 103/2015, de 29/06/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Leoberto Leal – IPRELL.Data: 16/11/2016LUIZ EDUARDO CHEREMRelator

Mafra

1. Processo n.: PPA-13/002899182. Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Edite Unger3. Interessado(a): Prefeitura Municipal de MafraResponsável: Roberto Agenor Scholze4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 0890/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 36, §1º, “b”, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM -, no que tange à concessão de Pensão a Edite Unger, cônjuge do servidor inativo Julio Unger, consubstanciado na portaria n. 0711/2015 em 25/04/2013, adote as providências, com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal, a fim de sanar as restrições abaixo:6.1.1. Ausência de esclarecimento quanto à verba CAS-5, no valor de R$ 670,98, que compõe o valor do provento de aposentadoria e em consequência levado para o cálculo da pensão, em desatendimento ao princípio da legalidade previsto no artigo 37, caput da Constituição Federal.6.1.2. Ausência de encaminhamento de certidão do tempo de serviço do Sr. Júlio Unger no município de Mafra que justifique o cálculo do triênio de 52%, no valor de R$ 1.163,04, pago ao aposentado, e utilizado no cálculo do valor da pensão, em desacordo com a regra disposta no Anexo II, item II-8 da Instrução Normativa n. TC-11/2011 (norma vigente à época da remessa do ato de aposentadoria ao TCE)6.1.3. Ausência de encaminhamento dos comprovantes de pagamento de pensão dos meses de maio e junho de 2013, que permitam a verificação do valor integral da pensão paga a beneficiária, em desacordo com a regra disposta no Anexo II, item II-

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9 da Instrução Normativa n. TC-11/2011 (norma vigente à época da remessa do ato de aposentadoria ao TCE).6.2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e.e.

Maracajá

Processo n.: @APE 15/00417308 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Valmor Tomaz de Oliveira Interessado: Prefeitura Municipal de MaracajáResponsável: Wagner da RosaUnidade Gestora: Fundo Municipal de Previdência de Maracajá - FUMPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1187/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Valmor Tomaz de Oliveira, servidor da Prefeitura Municipal de Maracajá, ocupante do cargo de Pintor, nível A-50, matrícula nº 2-336, CPF nº 249.397.490-53, consubstanciado no Ato nº 18/2015, de 26/03/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Recomendar ao Fundo Municipal de Previdência de Maracajá, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato n.18 de 26/03/2015, fazendo constar a fundamentação legal correta, qual seja, “art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012”, bem como seja retificado o art. 2º do aludido Ato, a fim de mencionar que o reajuste dos proventos se dará nos mesmos índices e na mesma data do concedido aos servidores ativos, na forma do que preceitua o art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008.1.3. Dar ciência da Decisão ao Fundo Municipal de Previdência de Maracajá - FUMPREVI.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Processo n.: @APE 15/00417642 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Janete da Silva Souza Interessado: Prefeitura Municipal de MaracajáResponsável: Wagner da Rosa

Unidade Gestora: Fundo Municipal de Previdência de Maracajá - FUMPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1188/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Janete da Silva Souza, servidora da Prefeitura Municipal de Maracajá, ocupante do cargo de Merendeira, nível A-50, matrícula nº 0355, CPF nº 983.450.609-00, consubstanciado no Ato nº 19/2015, de 26/03/2015 retificado pela Errata nº 19 de 26/03/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Recomendar ao Fundo Municipal de Previdência de Maracajá, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato n.19 de 26/03/2015 retificado pela Errata nº 19 de 26/03/2015, fazendo constar a fundamentação legal correta, qual seja, “art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012”, bem como seja retificado o art. 2º do aludido Ato, a fim de mencionar que o reajuste dos proventos se dará nos mesmos índices e na mesma data do concedido aos servidores ativos, na forma do que preceitua o art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008.1.3. Dar ciência da Decisão ao Fundo Municipal de Previdência de Maracajá - FUMPREVI.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

Palhoça

1. Processo n.: REC 16/00330123 2. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-11/00664804 - Auditoria Especial sobre fiscalização nos contratos de terceirização de serviços de limpeza e vigilância no município de Palhoça 3. Interessado(a): Ronério HeiderscheidtProcuradores constituídos nos autos: Luiz Henrique Martins Ribeiro e Neusa Mariam de Castro Serafin4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0702/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, interposto nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0686/2015, exarado na Sessão Ordinária de 30/09/2015, nos autos do Processo n. RLA-11/00664804, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Prefeitura Municipal de Palhoça.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi11. Auditor presente: Cleber Muniz Gavi

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LUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Passo de Torres

1. Processo n.: REP-10/007650562. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na aplicação de recursos do salário-educação nos exercícios de 2008 a 20103. Responsáveis: Dinamar Rocha, Volnei Pereira de Souza, Gabriela Gomes Ferras, Newton Bitencourt da Silva, Marlene Dutra Vidor, Valmor Pereira de Souza e Joelma Domingos Lopes Hespanhol4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Passo de Torres5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0887/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Converter o presente processo em Tomada de Contas Especial, nos termos dos arts. 65, §4º, da Lei Complementar n. 202/2000 e 98, §1º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas. 6.2. Definir a responsabilidade e determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, I e II, da Lei Complementar n. 202/2000, dos Responsáveis adiante identificados para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno deste Tribunal, apresentarem alegações de defesa acerca de irregularidades de sua responsabilidade.6.3. De RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA da Sra. DINAMAR ROCHA - Chefe do Setor de Computação da Prefeitura Municipal de Passo de Torres nos exercícios auditados, CPF n. 704.396.210-20 e do Sr. VOLNEI PEREIRA DE SOUZA - ex-Secretário de Administração e Finanças daquele Município, CPF n. 465.007.079-15, a liquidação irregular da despesa no montante de R$ 24.924,42 (vinte e quatro mil, novecentos e vinte e quatro reais e quarenta e dois centavos), decorrente do pagamento de parcelas de empréstimos consignados de servidores municipais à Caixa Econômica Federal, sem a correspondente retenção na folha de pagamento, em descumprimento ao art. 4º c/c o art 12, §1º, da Lei (federal) n. 4.320/64; irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000.6.4. De RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA das Sras. DINAMAR ROCHA – já qualificada, e GABRIELA GOMES FERRAS - ex-Secretária de Administração e Finanças de Passo de Torres, CPF n. 710.978.210-72, a liquidação irregular da despesa no montante de R$ 11.412,92 (onze mil, quatrocentos e doze reais e noventa e dois centavos), decorrente do pagamento de parcelas de empréstimos consignados de servidores municipais à Caixa Econômica Federal, sem a correspondente retenção na folha de pagamento, em descumprimento ao art. 4º c/c 12, §1º, da Lei (federal) n. 4.320/64; irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000. 6.5. De RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL do Sr. NEWTON BITENCOURT DA SILVA – Prefeito Municipal de Passo de Torres de 2005 a 18/06/2009, CPF n. 489.324.349-72, as seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multas previstas nos arts. 69 e/ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.5.1. Transferências de recursos da Conta do Salário-Educação, nos exercícios de 2008 e 2009, no montante de R$ 67.750,00, sem a comprovação da aplicação em despesas relacionadas a financiamento de programas, projetos e ações da Educação Básica, em desacordo com o art. 212, §5º, da Constituição Federal c/c os incisos I e II do §1º do art. 15 da Lei n. 9.424/1996;6.5.2. Pagamento de despesas, da ordem de R$ 87.943,95, nos exercícios de 2008 e 2009, com recursos do Salário-Educação, empenhadas com as fontes de recursos 0, 15 e 19, quando o correto

seria na fonte 22, em desacordo com os arts. 8º, parágrafo único, e 50, I, da Lei Complementar n. 101/2000, e 4º da Instrução Normativa n. TC-04/2004 (alterada pela IN n. TC-01/2005) c/c o art. 4º da Lei Complementar n. 202/2000 (Lei Orgânica do TCE).6.6. De RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL do Sr. VALMOR PEREIRA DE SOUZA – Prefeito Municipal de Passo de Torres no período de 19/06/2009 a 21/03/2010, CPF n. 048.299.139-91, as seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multas previstas nos arts. 69 e/ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.6.1. Transferências de recursos da Conta do Salário-Educação, no exercício de 2009, no montante de R$ 29.500,00, sem a comprovação da aplicação em despesas relacionadas a financiamento de programas, projetos e ações da Educação Básica, em desacordo com o art. 212, §5º, da Constituição Federal c/c os incisos I e II do §1º do art. 15 da Lei n. 9.424/19966.6.2. Pagamentos de despesas com recursos da Conta do Salário-Educação, no montante de R$ 10.360,00, na aquisição de microcomputadores para uso na Secretaria de Administração, em desacordo com o art. 212, §5º, da Constituição Federal c/c os incisos I e II do §1º do art. 15 da Lei n. 9.424/1996;6.6.3. Pagamento de despesas, da ordem de R$ 32.222,50, no exercício de 2009, com recursos do Salário-Educação, empenhadas com as fontes de recursos 0, 15 e 19, quando o correto seria na fonte 22, em desacordo com os arts. 8º, parágrafo único, e 50, I, da Lei Complementar n. 101/2000, e 4º da Instrução Normativa n. TC-04/2004 (alterada pela IN n. TC-01/2005) c/c o art. 4º da Lei Orgânica do TCE.6.7. De RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL da Sra. MARLENE DUTRA VIDOR – Prefeita Municipal de Passo de Torres no período de 22/03 a 31/12/2010, CPF n. 220.576.090-48, as seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multas previstas nos arts. 69 e/ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.7.1. Transferências de recursos da Conta do Salário-Educação, no exercício de 2010, no montante de R$ 35.000,00, sem a comprovação da aplicação em despesas relacionadas a financiamento de programas, projetos e ações da Educação Básica, em desacordo com o art. 212, §5º, da Constituição Federal c/c os incisos I e II do §1º do art. 15 da Lei n. 9.424/1996;6.7.2. Pagamento de despesas, da ordem de R$ 5.709,50, no exercício de 2010, com recursos do Salário-Educação, empenhadas com a fonte de recurso 22, quando o correto seria na fonte 58, em desacordo com os arts. 8º, parágrafo único, e 50, I, da Lei Complementar n. 101/2000, e 4º da Instrução Normativa n. TC-04/2004 (alterada pela IN n. TC-01/2005) c/c o art. 4º da Lei Orgânica do TCE.6.8. De RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL da Sra. JOELMA DOMINGOS LOPES HESPANHOL – Contadora da Prefeitura Municipal de Passo de Torres nos exercícios de 2008 a 2010, CPF n. 624.303.270-15, a ocorrência de registros contábeis irregulares, com o objetivo de ocultar pagamentos de empréstimos consignados além dos valores retidos dos servidores municipais, em descumprimento aos arts. 83 e 85 da Lei n. 4.320/64; irregularidade essa ensejadora de aplicação de multa prevista nos arts. 69 e/ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000.6.9. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 3747/2015:6.9.1. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação;6.9.2. aos Representantes; 6.9.3. à Prefeitura Municipal de Passo de Torres;6.9.4. ao Controle Interno daquele Município.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem (Relator) e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Rio Negrinho

Processo n.: @APE 15/00388790 Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Carlos Martins Interessado: Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIOResponsável: Zélia Korlaspke SlabiskiUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIOUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/CFF 1184/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. 3.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e art. 6-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, com redação da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Carlos Martins, servidor da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais I, Classe/Referência 5-C, matrícula nº 480, CPF nº 827.853.849-20, consubstanciado no Ato nº 20409, de 17/04/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. 3.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho – IPRERIO.Data: 16/11/2016CESAR FILOMENO FONTESRelator

São Domingos

1. Processo n.: REP 15/00516462 2. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na Tomada de Preços n. 006/2013 (Objeto: Locação de sistemas de gestão nas áreas de planejamento, contabilidade, compras e licitações, tributação, arrecadação e fiscalização, recursos humanos, patrimônio, frota, estoque e portal de transparência) 3. Interessados: Márcio Luiz Bigolin Grosbelli, Ivandro Bigolin, Adilson Nunes de Carvalho e Andrei Poggere de OliveiraResponsável: Alcimar de Oliveira, José Altair Marques e Ana Claudia Barizon Fontana da Luz 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Domingos5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 0888/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Julgar improcedente a Representação formulada, com fundamento no art. 36, §2º, letra "a", da Lei Complementar n. 202/2000, em decorrência de supostas irregularidades no procedimento licitatório n. 033/2013, na modalidade Tomada de Preços sob o n. 006/2013 (fs. 108-169), do Município de São Domingos, cujo objeto se refere à contratação de empresa especializada para locação de sistema de gestão pública municipal nas áreas de planejamento, contabilidade, compras e licitações, tributação, arrecadação e fiscalização, recursos humanos, patrimônio, frotas, estoque e portal de transparência.6.2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 234/2016, aos Interessados nominados no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de São Domingos.7. Ata n.: 78/20168. Data da Sessão: 21/11/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum:

9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Julio Garcia, Luiz Eduardo Cherem e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteCLEBER MUNIZ GAVIRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Atas das SessõesAta da Sessão Ordinária nº 66/2016, de 26/09/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Vinte e seis de setembro de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Cibelly Farias Caleffi. Estavam presentes os Auditores Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi. Ausentes o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, por motivo participado e Sabrina Nunes Iocken, em licença para aperfeiçoamento profissional.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Apreciação de Ata de Sessão: A Ata n. 25/2016, de 25/07/2016, foi colocada em discussão e, não havendo impugnação, foi aprovada por unanimidade.

III - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: REC 16/00029156; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capinzal; Interessado: Nilvo Dorini; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-10/00128412 - Representação acerca de supostas irregularidades em aquisições de materiais e mão de obra junto à empresa Andreoni Jr. Construções e Empreendimentos Ltda.; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0571/2016. Embora tenha havido pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para procedê-la.

Processo: RLA 11/00376930; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Adriana Martins de Oliveira, Ângelo Luiz Buratto, Gedna Hulbert das Neves, Joceline Coelho , José Roberto Queiróz, Luiz Alberto de Souza Gonçalves, Luiz Roberto Herbst, Neimar Paludo, Patrícia de Melo Lisboa, Regina Maria Frode Vieira, Wilson Dotta; Assunto: Auditoria de Regularidade em Licitações e Contratações nos procedimentos licitatórios, contratos, aditivos e apostilamentos referente à execução de obras, terceirização de serviços e aquisição de bens realizados pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina, no período de 2006 a 2010; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Embora tenha havido pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para procedê-la, e o Senhor Relator solicitou o adiamento do processo.

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Processo: TCE 13/00395009; Unidade Gestora: Fundo para Reconstituição de Bens Lesados; Interessado: Agostinho Celso Gisi, Antenor Chinato Ribeiro, Associação Internacional de Sustentabilidade - AIS, Gladys Afonso; Assunto: Tomada de Contas Especial, instituída pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, em face de dano ao erário relativo aos recursos repassados à Associação Internacional de Sustentabilidade - AIS, para atender despesas com o Convênio n. 001/2009/FRBL; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, foi concedida a palavra ao Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem, procurador da Associação Internacional de Sustentabilidade – AIS, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Conselheiros, Auditores, funcionários, Advogados aqui presentes. Há dois pontos a serem discutidos nesta Tomada de Contas Especial, o primeiro é se o objeto a que foi contratada a Associação foi cumprido e o segundo se a prestação de contas foi apresentada corretamente. Esse convênio visava elaborar um diagnóstico socioambiental das áreas de preservação permanente do Município de Urussanga, a Associação foi contratada, foi feito um convênio, neste convênio existiam várias cláusulas a serem cumpridas, todas as cláusulas que existiam ali no convênio foram cumpridas pela Associação, repito, todas. Inclusive, a gente colacionou em nossa defesa várias declarações, tanto do Presidente do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, o Promotor, Senhor Luís Eduardo Souto e também o seu Promotor Auxiliar, Fiscal, que era o Senhor Rogério Ponzi, onde eles declaram que o objeto a que foi contratado tinha sido cumprido, inclusive, até no parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, onde a Dra. Cibelly Farias, que está aqui presente, ela deu um parecer, Parecer n. 44318/2016, ela teve o mesmo entendimento que o nosso, dizendo que entendeu, com base nos documentos que constam nos autos, que o contrato foi efetivamente cumprido, isto está tudo em fls. 1.251 verso a 1.252, e conclui ao final: desta forma, ainda que incompleto ou defeituoso, considera-se que o objeto do convênio em análise foi cumprido, isto em fl. 1.252. Sendo assim, não resta dúvida, Excelências, que, pelos documentos e declarações contidas nos autos, e também pelo entendimento do Ministério Público, o objeto foi cumprido, então a sugestão feita pelo relatório de instrução, imputando dano ao erário, não pode ser concluída. No tocante à prestação de contas apresentada, se houve, houve o descumprimento, na verdade, de algumas formalidades nesta prestação de contas, que não geraram nenhum dano, que não é o bastante para punir a Associação. A Resolução n. TC 16/1994, que ainda, uns dos únicos artigos, que são o 54 e o 58, que não foram modificados ainda pelas novas resoluções e instruções normativas mais recentes, diz em seu art. 57: para efeitos legais e de registros contábeis o comprovante regular da despesa pública deve ser o documento que, por imposição de lei e regulamentos, é destinado ao credor, e vem no art. 58: constituem-se comprovantes regulares da despesa a nota fiscal, o recibo e o bilhete de passagem, entre outros. Na prestação de contas apresentada pela Associação existiam trinta e quatro itens, destes trinta e quatro onze não foram aceitos pelo Ministério Público na Tomada de Contas Especial porque não estavam de acordo com a Resolução n. TC 16/1994, onze estavam fora do prazo do convênio, que era setembro de 2009, e três não tiveram nenhuma justificativa, o Ministério Público Estadual não disse se aceitava ou não aceitava, destes primeiros onze itens que estavam inadequados de acordo com a Resolução n. TC 16/1994 três são recibos, de taxi, cópias de xerox e de pedágio até Criciúma, sete são notas fiscais, gasolina, uma fita microssete de filmadora, mais gasolina e etc., também não justificou o porque não aceitou, são todas despesas com gasolina, diárias, cópias, tudo com notas fiscais, com recibo, não disse o porque não aceitou, isso deu o total de trezentos e oitenta reais e quarenta e cinco centavos. Os outros onze itens que eles entenderam estar fora do prazo são todos passagens de ônibus Florianópolis x Criciúma, que era a cidade que é do lado de Urussanga, e duas são passagens aéreas, valor total seiscentos e vinte reais e cinquenta centavos, o que o Ministério Público disse? Ele disse que, na verdade, o contrato era só até setembro de 2009, então despesas depois disso não valem, mas um mês ou dois meses antes a Associação requereu uma postergação da data e não teve nenhuma resposta, estranhamente um ano depois, através do ofício,

isso está nos autos, fls. 156/157, houve um ofício, Ofício n. 9910, Ministério Público FRBL, da Presidente do Fundo agora, a Senhora Promotora Gladys Afonso, onde ela rescindiu o convênio, isto está datado do dia 10 de novembro de 2010, então, naturalmente só se rescinde o que está em vigor, se estava em vigor todos esses onze itens que estão aqui, que na verdade são de 11 de novembro, dois meses após o prazo, novembro e dezembro na verdade seiscentos e vinte reais, estava em vigor, ninguém manda um ofício dizendo que está rescindindo um convênio se não está em vigor. Outro ponto, que é o último na verdade, a prestação de contas, são três itens, nestes três itens, que é uma declaração, um recibo, de cinco mil reais, sete mil reais e quinze mil reais, os operadores de campo, como fosse, que é o Senhor Julio Cesar Refosco, Priscila Aline Nilson e Marcelo David Ferreira, não teve nenhuma justificativa dizendo o porque, nem pra gente se defender nesta Tomada de Contas Especial lá no Ministério Público, dizendo porque não receberia, se a própria Resolução estabelece, pode ser nota fiscal, bilhete de passagem, pode ser recibo, pode ser folha de pagamento, ordem de tráfego, roteiro de viagem, então, não justificou o porque não aceitou, isso gerou todo o processo, tanto aqui no Tribunal de Contas como lá no Ministério Público, inclusive até eu trouxe, coloquei até na defesa, um julgado, no qual eu participei, que é do Instituto Guga Kuerten, o qual teve como Relator o Auditor Cleber Muniz Gavi, no Processo n. PCR 14/00287909, em que ele sustenta o seguinte: em que pese a falha no detalhamento das despesas no plano trabalho vinculado ao projeto, é possível aferir a regularidade dos gastos efetuados quando há documentos comprobatórios de despesas compatíveis e contemporâneos com a execução do evento, é possível a posição de recomendação relevando-se a aplicação da penalidade quando, não obstante a existência de falhas na apreciação e aprovação do projeto, não se encontra indícios de dano ao erário, precedentes, e nisso ele traz precedentes aqui, que ele bota ao final do seu voto, menciona-se, aliás, que idêntico entendimento já adotado em outros precedentes da minha relatoria, Processos ns. TCE 11/00261289, TCE 11/00329266 e TCE 11/00384879. Então, Excelências, por todo o exposto aqui, confiando na excelência e na sensibilidade jurídica dos julgadores aqui presentes, a gente requer a total absolvição da Associação Internacional de Sustentabilidade - AIS, em relação a todas irregularidades apontadas, o qual eu peço deferimento”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Dr. Carlos Edoardo, o Senhor conhece essa Fundação, essa organização não governamental?” Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Conheço só a Presidente”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “O Senhor chegou a conhecer o Senhor Agostinho Celso Gisi?” Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Não, só a Silvia”. Ato contínuo, disse o Senhor Relator: “É, porque ou ele é muito arrogante ou ele é relapso porque ele foi intimado e não apareceu para se identificar”. Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Ele eu não conheço, só conheço a Silvia”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “Ele não se defendeu, então cria uma situação bem delicada para o próprio Tribunal aqui. Segundo ponto, a AIS não obedeceu as normas legais para demonstrar a boa e regular aplicação do dinheiro público, apresentando documentos insuficientes sem vinculação entre as despesas e o pagamento, o Senhor tem como comprovar que os documentos comprobatórios têm relação com o evento realizado?” Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Excelência, todos os trinta e quatro itens lá que eu tive acesso e foi a prestação de contas apresentada no Ministério Público, na Tomada de Contas Especial, foram esses trinta e quatro itens, desses trinta e quatro itens todos são passagens, gasolina, diária de hotel lá em Criciúma, taxi, cópias, são todas lá da região de Criciúma, foi essa a documentação que tive acesso e que fizemos a defesa, foi o que ela apresentou na Tomada de Contas Especial”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “E o Senhor alega que a manifestação do Ministério Público foi favorável ao correto recurso aplicado?” Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Sim, teve a declaração do Dr. Luís Eduardo Souto que, à época...”. Interveio o Senhor Relator: “Não, do Ministério Público de Contas”. Respondeu o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Ah, do Ministério Público de Contas, sim”. Ato contínuo, disse o Senhor Relator: “Porque eu tenho, pela minha assessoria...”. Interveio o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Não, foi pelo objeto que foi cumprido”. Disse o Senhor Relator: “Pelo que eu tenho aqui pela minha assessoria o Ministério Público acompanhou a área técnica e a área técnica diz julgar irregulares com imputação de

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débito, eu até vou levantar isso aqui...”. Interveio o Senhor Carlos Edoardo Balbi Ghanem: “Não estou falando a prestação de contas, estou falando que, pelo objeto, foi cumprido, ela diz, fls. 1.251 verso a 1.252”. A seguir, foi concedida a palavra a Senhora Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Cibelly Farias Caleffi, que assim se manifestou: “Só um esclarecimento, o que consta no meu parecer em um dado momento, conforme mencionou o procurador, é que realmente eu não vi indícios de que o objeto não tivesse sido cumprido, mas, em consonância com todas as informações que existem nos autos, o parecer que veio do Ministério Público Estadual e também aqui da área técnica existem, na minha concepção, graves falhas na prestação de contas, aliás, pelo andamento que consta no processo, houve mais de uma prestação de contas. Na primeira prestação de contas haviam falhas sérias, por exemplo, não havia nota fiscal, houve a emissão de recibos, o que não pode ser aceito em uma prestação de contas, entre outras falhas, após foi apresentada uma nova prestação de contas e a maior falha identificada nesta nova prestação de contas é que todas as notas fiscais, aí sim eram notas fiscais realmente apresentadas, vinham firmadas por uma empresa chamada CONTAPLAN, aparentemente parece que houve uma terceirização aí onde não seria possível terceirizar, não havia previsão de terceirização, então o que se entendeu é que não era possível considerar essas notas fiscais nesta segunda prestação de contas como comprovante da execução do objeto, então, por conta dessas falhas, eu acompanhei a instrução no sentido de que eram tão graves as falhas na prestação de contas que seria o caso de imputar débito e aplicar multa, com relação ao objeto, isso aparentemente até o próprio Ministério Público não contestou, ele foi aparentemente cumprido, porém, a prestação de contas apresentada não se correlaciona com o objeto do contrato, esse foi o meu entendimento”. Em seguida, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, então, até em respeito ao voluntariado, enfim, à Associação, no caso, que me parece estar pagando um preço pela não correta defesa em época correta da Associação, eu peço retirada de pauta, até para analisar com mais cuidado os documentos que o procurador diz que existem e que comprovam a boa aplicação do recurso público, em que pese a manifestação da Dra. Cibelly em relação à maneira como foi comprovada essa aplicação equivocadamente deste recurso, Senhor Presidente”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de retirada de pauta do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: PCA 11/00297046; Unidade Gestora: Sapiens Parque S.A.; Interessado: Saulo Vieira; Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2010; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0572/2016.

Processo: RLI 10/00151074; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itajaí; Interessado: Jandir Bellini, Volnei José Morastoni; Assunto: Inspeção de Regularidade referente a Registros Contábeis e Execução Orçamentária - Restrições apartadas das contas do exercício de 2006; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLA 14/00259522; Unidade Gestora: Câmara Municipal de São José; Interessado: Amauri Valdemar da Silva, Ilson Antônio Bettin, Neri Osvaldo do Amaral, Primer Produção e Locação Ltda., Sanderson Almeci de Jesus; Assunto: Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificar supostas irregularidades relacionadas ao teor da Lei Ordinária Municipal n. 4430/2006, referente aos honorários de sucumbência, bem como à contratação da empresa Primer Produções e Locações Ltda.; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 16/00235562; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba; Interessado: José Roberto Martins, Sérgio de Oliveira; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades em processos licitatórios, de dispensa ou inexigibilidade, bem como contratos e outros ajustes onerosos decorrentes; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor

Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 13/00630105; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba; Interessado: Osny Souza Filho; Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-04/06114501 - Conversão do Processo n. DEN-04/06114501 - Denúncia acerca de supostas irregularidades no pagamento de indenização por danos morais; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, eu recebi uma solicitação em que hoje eu estaria em audiência com a Justiça Eleitoral, o documento está aqui, já passei para a Secretaria Geral. Então eu vou pautar este processo para o dia cinco de outubro”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de adiamento da discussão do processo, que foi aprovada pelo plenário.

Processo: REC 15/00550210; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim; Interessado: Nilson Bylaardt; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-13/00593153 - Representação acerca de supostas irregularidades na execução do contrato decorrente do Pregão Presencial n. 97/2011 (Objeto: Serviços de sinalização); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 16/00138524; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Lebon Régis; Interessado: Pedro Adelmir do Prado; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-13/00474227 - Tomada de Contas Especial, acerca de supostas irregularidades concernentes à ausência de recolhimento da contribuição previdenciária relativa à competência de 2007/2008; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 14/00176660; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Navegantes; Interessado: Fredolino Alfredo Bento, Roberto Carlos de Souza; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em licitação (Convite n. 147/2013) e despesas decorrentes, para produção da revista Navegantes: Informativo Turístico, Comercial e Industrial; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Ausentou-se o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes.

Processo: DEN 05/04227742; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Dona Emma; Interessado: Edna Beltrame Gesser, Jorge Alexandre Amaral; Assunto: Denúncia acerca de supostas Irregularidades praticadas na Prefeitura no exercício de 2005; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 759/2016.

Processo: REC 15/00389096; Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no Processo n. PCA-05/01024514 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2004; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0573/2016.

Processo: DEN 13/00380087; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Imbituba; Interessado: Elísio Sgrott, Ivani de Souza Miranda; Assunto: Denúncia acerca de suposta atuação irregular de servidor como advogado; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 760/2016.

Processo: RLA 16/00063257; Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA; Interessado: Wanderley Teodoro Agostini; Assunto: Auditoria Especial - Auditoria Financeira

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no Programa de Infraestrutura Logística de Santa Catarina - Etapa VI - exercício de 2015 - co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 761/2016.

Processo: DEN 12/00230830; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - São Joaquim; Interessado: CM Construção Civil Ltda., Robledo Dutra Bett, Solange Maria Scortegagna Pagani, Wilson da Rosa Cruz; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades em licitações/obras contratadas com a empresa CM Construção Civil Ltda.; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 762/2016.

Processo: REC 16/00310602; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bombinhas; Interessado: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra decisão exarada no Processo n. REC-16/00154643 - Recurso de Agravo da decisão exarada no Processo n. REP-16/00055742 - Representação; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0574/2016.

Ausentou-se o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall.

Processo: RLA 13/00457489; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: João Paulo Karam Kleinubing, Napoleão Bernardes Neto; Assunto: Auditoria de Regularidade de Atos de Pessoal do período de janeiro de 2012 a julho de 2013; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 763/2016.

Retornou à sessão o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall.

Processo: REC 16/00330980; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-15/00035600 - Recurso de Reconsideração contra o Acórdão prolatado no Processo n. TCE-12/00378900; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0575/2016.

Processo: RLI 13/00276425; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Tubarão; Interessado: Agência de Desenvolvimento Regional de Tubarão, Haroldo de Oliveira Silva; Assunto: Inspeção Ordinária - Análise das condições de manutenção e segurança na EEB João XXIII; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 764/2016.

Processo: REC 14/00551851; Unidade Gestora: Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - CODESC; Interessado: Içuriti Pereira da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-0600258246 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2005; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da discussão do processo epigrafado, após o relato do Senhor Auditor Gerson dos Santos Sicca, que propunha Voto nos seguintes termos: “6.1. Sobrestar o julgamento dos autos pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 6.2. Dar conhecimento do Relatório e Voto do Relator à Procuradoria Geral da República em Brasília/DF. 6.3. Determinar à Secretaria Geral - SEG, deste Tribunal, que, ao final do prazo previsto no item 6.1 desta deliberação, ou na hipótese de fato novo que venha aos autos, remeta os autos ao Relator, para análise. 6.4. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC”, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, na verdade a minha proposta de voto diverge no aspecto da vigência ou não da Lei n. 588, o nosso

voto não entra nem na questão do mérito do processo como um todo, nossa divergência é especificamente a respeito da Lei n. 588/2013. O meu voto é extenso, vou poupá-los da leitura, até porque está bem transcrito aqui no nosso voto, mas eu acho que têm duas situações relevantes que eu gostaria de ler a esse respeito, é a manifestação do Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, acerca da referida Ação Direta de Inconstitucionalidade, em relação à Lei n. 588/2013, chamo a atenção para o fato de que, em 17 de setembro de 2015, foi emitida manifestação da Procuradoria Geral da República, subscrita pelo próprio Procurador-Geral, Senhor Rodrigo Janot Monteiro de Barros, na qual opinou pela procedência do pedido, nos termos do pedido inicial, para declarar nulidade parcial, sem redução do texto, da Lei Complementar n. 588/2013. O Supremo Tribunal Federal então deverá declarar a nulidade parcial, sem redução do texto, para excluir do campo de incidência natural procedimentos de competência do Tribunal de Contas de Santa Catarina que visem o ressarcimento de danos causados ao erário, mantendo sua aplicação para as demais situações, sanções pecuniárias, multas, o que já foi feito pelo Tribunal de Contas por meio da Resolução n. 100/2014, art. 3º. Então, na verdade, Senhores Conselheiros, Senhora Procuradora, Senhor Presidente, a nossa divergência em relação ao voto do Conselheiro Gerson é no aspecto da vigência da Lei n. 588/2013, então, no meu entendimento este processo se enquadra na Lei n. 588/2013, a Lei, até que o Supremo declare a sua inconstitucionalidade ou não, ou total ou parcial, e pela manifestação do Procurador, em tese, será uma manifestação de inconstitucionalidade parcial, a nossa manifestação então é de fazer a divergência do voto, então, Senhor Presidente, vou ler o nosso voto, que é ‘Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, sem análise do mérito, nos termos do § 1º do art. 24 ‘a’ da Lei Complementar n. 202/2000. Tornar sem efeito o item 6.2 do Acórdão n. 596/2014, determinando a baixa da responsabilidade do Senhor Içuriti Pereira da Silva. Dar conhecimento do relatório e da proposta de voto do Relator à Procuradoria Geral da República de Brasília. Encaminhar os autos à Corregedoria Geral e dar ciência’, em tese seria isso, Senhor Presidente. Senhor Presidente, se for de entendimento do plenário também fazer um adiamento, para reflexão dos Senhores Conselheiros, por mais uma sessão para mim não teria problema nenhum”. Interveio o Senhor Relator: “Da mesma forma para mim”. Disse o Senhor Presidente: “Podemos continuar a discussão e logo após podemos adiar”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall , que assim se manifestou: “Eu entendo a colocação do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, se o Supremo não declarou inconstitucional ou parcial ela tem validade, então eu acho que o voto do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem seria mais perfeito neste momento, o Conselheiro Gerson tem uma proposta bem parecida, mas é que não dá para você julgar, uma vez que não foi julgada pelo Supremo, então acho que eu acompanharia, no caso, se fosse votado hoje, a proposta divergente”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o adiamento da discussão do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: REC 15/00087324; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Laguna; Interessado: Adílcio Cadorin; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-04/05578989 - Tomada de Contas Especial, acerca de irregularidades na execução do Projeto Turístico Internacional "Caminho das Águas"; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REV 15/00278189; Unidade Gestora: Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC; Interessado: José Carlos Cechinel; Assunto: Pedido de Revisão do Acórdão exarado no Processo n. TCE-05/04255444 - Tomada de Contas Especial que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria sobre registros contábeis e execução orçamentária do exercício de 2004; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Retornou à sessão o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes.

Processo: REC 15/00480255; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Odeli Mota; Assunto: Recurso de

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Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-900019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do Programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0576/2016.

Processo: REC 15/00480336; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Maracajá; Interessado: Antonio Carlos de Oliveira; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00019239 - Tomada de Contas Especial, irregularidades envolvendo a receita do Parque Ecológico Municipal e a distribuição de recursos através do Programa de Auxílio Habitacional, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2007; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0577/2016.

Processo: REP 15/00489554; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Catanduvas; Interessado: Cheila Adriana Guerra Fabris, Gisa Aparecida Giacomin, Lucimar Miguel Correia, Monalisa Ruaro, Odair José Gabrielli; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes a despesas com aquisição de combustíveis; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 765/2016.

Processo: REC 16/00351201; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Abel Guilherme da Cunha; Assunto: Recurso de Agravo contra o Acórdão exarado no Processo n. REC-15/00377918 - Recurso de Reexame da decisão exarada no Processo n. TCE-11/00372358; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0578/2016.

Processo: REC 15/00288907; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Eveline da Silva Orth; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00667664 - Tomada de Contas Especial, referente às prestações de contas de recursos antecipados, através das Notas de Subempenho ns. 34, de 08/09/2005, no valor de R$180.000,00 e 49, de 27/09/2005, no valor de R$ 1.000.000,00; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0579/2016.

Processo: TCE 14/00049048; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itaiópolis; Interessado: Alcides Nieckarz, Helio Cesar Wendt; Assunto: Referente a irregularidades nos pagamentos aos Secretários Municipais, Vice-Prefeito e Prefeito sem os devidos descontos previdenciários e de Imposto de Renda; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: TCE 14/00244410; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Araranguá; Interessado: Camilo & Ghisi Ltda., Celina Hobold da Rosa, Construtora Pai & Filhos Ltda. - EPP, Engetom Construção Civil Ltda., Frederico Leite Pereira, Heriberto Afonso Schmidt, Pedro Cardoso Junior - ME, Rangel Gerhardt Albano, Thais Cristina Pereira Selau; Assunto: Tomada de Contas Especial, Conversão do Processo n. RLA-14/0024441 - Auditoria Ordinária acerca de supostas irregularidades na aplicação de recursos destinados ao financiamento da ed. na SDR-Araranguá e, ainda, o desempenho do controle interno da unidade no que tange ao controle e acompanhamento dessas despesas; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @PCP 16/00100047; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Apiúna; Interessado: Nicanor Morro; Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2015; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto,

o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Parecer Prévio nº 3/2016.

Processo: @PCP 16/00261210; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Arroio Trinta; Interessado: Alcidir Felchilcher, João Paulo Terci; Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2015; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Parecer Prévio nº 4/2016.

Processo: PCR 11/00356743; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Cesar Souza Junior, Gilmar Knaesel, Udo Wagner; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Repassados referentes às Notas de Subempenho n. 136, de 29/05/08, no valor de R$ 540.000,00 e n. 218, de 29/07/08, no valor de R$ 460.000,00, para consecução do projeto Formação de Leitores, Literatura e Pesquisa; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

IV - Assuntos gerais e breves comunicações - Palavra livre: Ao final da sessão, disse o Senhor Presidente: “Eu convoco uma sessão administrativa para o próximo dia 28 de setembro de 2016, na próxima quarta-feira, após a sessão ordinária do Tribunal Pleno, vamos distribuir a pauta e também será publicado no dia de amanhã”. V - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 16h05min, para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst – Presidente

______________________________________________Conselheiro Cesar Filomeno Fontes - Corregedor-Geral

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente ____________________________________________Cibelly Farias Caleffi

Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ata da Sessão Ordinária nº 67/2016, de 28/09/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Data: Vinte e oito de setembro de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Wilson

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Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem, e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores. Estavam presentes os Auditores Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi. Ausentes o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, por motivo participado e a Auditora Sabrina Nunes Iocken, em licença para aperfeiçoamento profissional

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quorum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Apreciação de Ata de Sessão: A Ata n. 50/2016, de 27/07/2016, foi colocada em discussão e, não havendo impugnação, foi aprovada por unanimidade.

III - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: RLA 11/00376930; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Adriana Martins de Oliveira, Ângelo Luiz Buratto, Gedna Hulbert das Neves, Joceline Coelho, José Roberto Queiróz, Luiz Alberto de Souza Gonçalves, Luiz Roberto Herbst, Neimar Paludo, Patrícia de Melo Lisboa, Regina Maria Frode Vieira, Wilson Dotta; Assunto: Auditoria de Regularidade em Licitações e Contratações nos procedimentos licitatórios, contratos, aditivos e apostilamentos referente à execução de obras, terceirização de serviços e aquisição de bens realizados pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina, no período de 2006 a 2010; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Embora tenha pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para procedê-la, e o Senhor Relator solicitou a retirada de pauta do processo.

Processo: DEN 15/00057255; Unidade Gestora: Procuradoria Geral junto ao TCE; Interessado: Aderson Flores, Paulo Emilio De Moraes Garcia; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades no âmbito da Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 766/2016.

Processo: REC 15/00532743; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Francisco de Assis Medeiros; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00532824; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Maria Aparecida Vieira; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00532905; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Wanusa Grasiela Amante de Souza; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da

constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Auditor Gerson dos Santos Sicca, foi concedida a palavra à Senhora Wanusa Grasiela Amante de Souza, ex-Presidente do Conselho de Administração da São José Previdência – SJPREV/SC, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Boa tarde, em primeiro lugar eu gostaria de saber se tem alguma norma além dos dez minutos, alguma orientação para mim porque é a minha primeira vez na Casa e eu gostaria de...”. Disse o Senhor Presidente: “A Senhora tem o tempo de dez minutos, não concluindo a sustentação oral poderá usar mais dez minutos, seria o total de vinte minutos”. Ato contínuo, disse a Senhora Wanusa Grasiela Amante de Souza: “Ok. Eu sou a Wanusa Grasiela Amante de Souza, tenho 47 anos e estou na Prefeitura Municipal de São José desde 1987, onde sou concursada duas vezes, fiz dois concursos e hoje exerço o cargo de Auxiliar de Enfermagem, fui convidada para fazer parte da São José Previdência e, mediante lá nossas reuniões, fui convidada a ser Presidente, onde eu aceitei, mas hoje já não estou mais fazendo parte da São José Previdência e não faço mais parte também como Presidente. Eu fui multada por esta Casa por fazer reunião do Conselho Administrativo e Fiscal, nós temos o Conselho Administrativo e o Conselho Fiscal, e eu fui multada por fazer a reunião em conjunto. Qual foi a nossa conduta quando eu entrei para ser Presidente? Estudar as regras da São José Previdência, as regras da previdência, também parte financeira, então, em conjunto, tanto o Conselho Fiscal, que assumiu, novo, como o Conselho Administrativo, nas nossas reuniões a maior parte era dedicada a estudar, a saber como conduzir os processos, porque tanto eu era nova na situação como os demais colegas que assumiram também eram todos pessoas novas, pessoas que estavam recém entrando, e tudo que a gente leu e estudou não tinha nada dizendo que a reunião não podia ser em conjunto, eu não localizei, até peço, se tiver alguma coisa, que fosse mostrado para nós se tinha alguma coisa que dissesse que as reuniões não podiam ser em conjunto, até porque nós éramos poucos membros e nós conseguimos trabalhar melhor com mais cabeças pensantes para atuar dentro da São José Previdência. Mas quando esta Casa, este Tribunal de Contas, esteve lá, fez toda a auditoria, não sei se chama auditoria, mas ele teve lá e fez toda uma auditoria lá dentro, e que ele disse para nós e apresentou, vamos supor, hoje, é uma suposição, ele apresentou hoje que a reunião não poderia ser em conjunto porque um órgão é administrativo e o outro é fiscal, fiscaliza a administração, que foi assim que foi-nos explicado, a próxima sessão já foi feita separadamente, seguindo a orientação desta Casa, então eu queria dizer que, a partir da orientação desta Casa, foram seguidas as normas, regras e orientações, e foi isso que foi buscado desde o momento que eu assumi lá dentro, foi conhecer normas, regras e legislação para andar corretamente, dentro daquilo que eu me propus junto com o pessoal que estava lá. E é isso que eu tenho para dizer”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Só uma pergunta bem breve, em que ano a Senhora entrou no Conselho, 2013 mesmo?” Respondeu a Senhora Wanusa Grasiela Amante de Souza: “Eu entrei no Conselho..., olha, eu não...”. Interveio o Senhor Relator: “A São José Previdência foi criada em 2012?” Respondeu a Senhora Wanusa Grasiela Amante de Souza: “Não, eu entrei agora, provavelmente foi..., nós estamos em 2016, provavelmente final de 2013, início de 2014”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “E a Senhora se recorda antes como eram feitas essas reuniões?” Respondeu a Senhora Wanusa Grasiela Amante de Souza: “Todas juntas, e aí a gente seguiu essa linha, para nós sempre foi assim, as reuniões foram juntas, mas não quer dizer que a gente não possa mudar, tanto que a gente mudou a partir do momento da orientação”. A seguir, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, além dessa questão das reuniões conjuntas também há outras situações que devem ser analisadas porque um dos recorrentes, em outro Recurso, trouxe documentos supervenientes que podem impactar na análise de algumas das irregularidades apontadas no acórdão recorrido, uma delas é essa que a Senhora Wanusa tratou na sustentação oral, mas há outras, então, em razão disso, porque são situações comuns, e, em razão da sustentação oral e dos documentos que vieram, eu peço o adiamento de todos os Recursos da São José Previdência que se

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encontram no grupo um, Processos ns. REC 15/00532905, REC 15/00532743, REC 15/00532824, REC 15/00533049, REC 15/00533120, REC 15/00533200, REC 15/00533391 e REC 15/00533472, por duas sessões”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão dos Processos ns. REC 15/00532905, REC 15/00532743, REC 15/00532824, REC 15/00533049, REC 15/00533120, REC 15/00533200, REC 15/00533391 e REC 15/00533472 por duas sessões, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: REC 15/00533049; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Adelson Rodrigo Alves; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00533120; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Adeliana Dal Pont; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00533200; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Ilson Elias; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00533391; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Alexssandro Ferreira Candido; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: REC 15/00533472; Unidade Gestora: São José Previdência - SJPREV/SC; Interessado: Antônio Carlos Vieira; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00079702 - Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificação da regularidade da constituição do RPPS, receitas, aplicação dos recursos no mercado financeiro e despesas realizadas pela SJPREV/SC, com abrangência ao exercício de 2013; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC-15/00532905.

Processo: PNO 15/00433761; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Processo Normativo - Projeto de Resolução - Altera a Resolução n. TC-71/2012, que estabelece procedimentos para a divulgação e o acesso à informação produzida ou custodiada pelo TCE/SC; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RLA 13/00328751; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Tubarão; Interessado: Estener Soratto da Silva Junior, Haroldo de Oliveira Silva, Josiane de Souza Guimarães, Luana de Andrade, Luciano Zaboti; Assunto: Auditoria de Regularidade sobre Recursos Transferidos na fiscalização da atuação do Controle Interno da SDR sobre processos de concessão e prestação de contas de recursos repassados do SEITEC e FUNDOSOCIAL, nos exercícios de 2011 e 2012; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0580/2016.

Processo: REC 15/00654938; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-11/00456373; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0581/2016.

Processo: REC 16/00146381; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no Processo n. PCR-08/00624661; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0582/2016.

Processo: REC 16/00207194; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, Sérgio Luis da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra a decisão exarada no Processo n. PCR-08/00624661 - Prestação de Contas de Recursos Antecipados, referente à Nota de Empenho n. 140, de 26/04/2007, no valor de R$190.000,00, repassados à Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0583/2016.

Processo: REP 15/00577763; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu; Interessado: Ângelo Ramos Vieira, Deise Evani Pereira Wandall; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão Presencial n. 15/2015, para fornecimento de material hospitalar; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 767/2016.

Processo: DEN 14/00049633; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Lages; Interessado: Elizeu Mattos, Fabrício Reichert, Kátia Regina Borges Hillmann, Marimilia Casa Costa Coelho, Pedro Marcos Ortiz, Renato Nunes de Oliveira (falecido); Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernente a Dispensas de Licitação; Relator: Julio Garcia; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: RLI 15/00323826; Unidade Gestora: SC Participações e Parcerias S.A. - SCPar; Interessado: Paulo Cesar da Costa; Assunto: Inspeção Ordinária para verificação da ausência de remessa de informações junto ao sistema e-Sfinge - Exercício de 2014; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 768/2016.

Processo: REC 14/00551851; Unidade Gestora: Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - CODESC; Interessado: Içuriti Pereira da Silva; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-

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0600258246 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2005; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Conselheiro Luiz Eduardo Cherem apresentou voto divergente, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0584/2016. Impedido o Conselheiro Herneus De Nadal. Quando da apreciação do processo epigrafado, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, a proposta de voto referente ao presente processo foi lida em plenário na sessão passada, nos seguintes termos: 6.1. Sobrestar o julgamento dos autos pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 6.2. Dar conhecimento do Relatório e Voto do Relator à Procuradoria Geral da República em Brasília/DF. 6.3. Determinar à Secretaria Geral - SEG, deste Tribunal, que, ao final do prazo previsto no item 6.1 desta deliberação, ou na hipótese de fato novo que venha aos autos, remeta os autos ao Relator, para análise. 6.4. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC, também houve a apresentação de voto divergente, foi iniciada a discussão, apenas eu não sei se o plenário...” Disse o Senhor Presidente: “O Conselheiro Luiz Eduardo Cherem também leu a proposta do voto divergente e nós vamos continuar a discussão da matéria”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Julio Garcia, que fez o seguinte questionamento: “É aquele que se refere à Lei n. 588, que foi discutido na sessão passada?” Respondeu o Senhor Relator: “Sim. Gostaria de fazer apenas algumas breves considerações sobre a questão, me parece que do ponto de vista jurídico as duas posições estão bem claras, o meu caso uma que entende pela possibilidade de aplicação da Súmula n. 347, o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem que entende, e que fez suas considerações, e na sessão passada tratou do parecer da Procuradoria Geral da República na ação direta de inconstitucionalidade, então acho que, quanto às considerações jurídicas, elas me parecem bem claras, eu apenas gostaria de tecer alguns comentários sobre o contexto maior e por que esta proposta de voto foi apresentada, porque me parece que há uma questão muito relevante aqui que trata especificamente da relação à autonomia do Tribunal de Contas. Este processo, inicialmente eu pedi o sobrestamento dele, há uma ação direta de inconstitucionalidade da Procuradoria Geral da República que discute a imprescritibilidade dos processos nos quais haja débito, ou do débito propriamente dito, e o vício de iniciativa não foi tratado na ação direta de inconstitucionalidade, isso me levou então a trazer esse voto ao plenário, porque entendo que aqui essa discussão tem um pano de fundo muito maior que se refere à norma constitucional que trata da autonomia do Tribunal de Contas para dispor sobre matéria de seu interesse, eu estou aqui já há dez anos no Tribunal de Contas e notei que em alguns momentos essa autonomia se viu abalada, isso começou na Lei n. 588, sem entrar, como eu falei na sessão passada, no mérito do projeto, dos termos da lei, se são adequados ou não, eu entendo que é importante fazer a defesa da autonomia do Tribunal para dispor das suas matérias porque se nós abrirmos mão dessa regra constitucional, que é um princípio de organização dos Tribunais, não só dos Tribunais de Contas, na verdade é um princípio de organização dos Tribunais Judiciais, aplicáveis por força da Constituição aos Tribunais de Contas, nós entramos em um terreno de incerteza que nós não sabemos onde isso vai parar. E não estou aqui discutindo a capacidade ou incapacidade do Poder Legislativo de tratar de matérias relacionadas ao Tribunal de Contas quanto ao seu mérito, nós sabemos que o espaço de discussão da legislação é o do Poder Legislativo, que, por excelência, capta todas as demandas da sociedade e consegue fazer, melhor do que ninguém, a avaliação daquilo que deve ou não se tornar lei, agora, o poder de iniciativa deve ser preservado porque senão nós entramos em um terreno de insegurança que pode, no limite, desnaturar o próprio plexo de competência desses órgãos autônomos, o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, mas ele possui autonomia, e eu fico muito preocupado quando nós temos esse movimento crescente de atuação, de invasão dessa autonomia por desconsideração do poder de iniciativa, primeiro, pelo que eu já falei da possibilidade de se desnaturar o próprio Tribunal de Contas como um órgão autônomo e, segundo, por uma dificuldade de diálogo, que me parece que está estabelecido, entre Legislativo e Tribunal de Contas. Eu sempre defendi que o Poder Legislativo, tanto em âmbito municipal quanto estadual, é elemento chave para a melhoria do controle, tanto no exercício do papel de fiscalização quanto no debate que se deve

fazer sobre as políticas públicas como um todo, e nós notamos que essa proximidade, em termos de diálogo institucional para verificar qual o melhor controle para a sociedade catarinense, talvez ainda não esteja em um ponto ideal, tanto que nós tivemos tanto essa Lei n. 588 quanto a Lei n. 8.666, que foi uma Lei que chegou de surpresa para o Tribunal de Contas, então nós não estamos em um ponto adequado de discussão institucional para verificar aquilo que deve ser modificado, aquilo que deve ser mantido, aquilo que deve ser melhorado, e eu falo isso, como já disse, tenho dez anos de Tribunal de Contas, tenho aqui ainda muitos anos para ficar e me preocupo com o futuro do controle público porque se nós continuarmos nessa toada onde a legislação pode surgir repentinamente, modificar como o Tribunal de Contas trabalha, isso pode comprometer a nossa atividade de controle, pode comprometer aquilo que a sociedade catarinense espera e nós não estaremos obtendo o melhor que nós poderíamos ter nessa relação com o Poder Legislativo. Eu entendo que o controle é importante e a política também é muito importante e eles têm que dialogar em um ambiente institucional sadio, e isso eu entendo que deve ser, sim, aprimorado, eu fico muito insatisfeito quando vejo leis que surgem dessa forma, eu não sou contra prazos para julgamentos de processos, nós mesmos aplicamos prazos prescricionais aqui no Tribunal, agora, nós temos que seguir as regras constitucionais e fazer a discussão aberta com o Poder Legislativo e com a sociedade civil para ver a melhor forma de como isso vai se dar porque nós não podemos, apenas para concluir, admitir que a autonomia do Tribunal de Contas seja desconsiderada porque se nós admitirmos isso como pressuposto nós, no limite, vou repetir, podemos desnaturar o controle externo previsto na Constituição. Nós vivemos um momento de muitas incertezas na sociedade brasileira, um momento muito negativo do ponto de vista da dificuldade das diferenças serem resolvidas, até dúvida sobre o futuro da nossa democracia, para onde ela vai caminhar, e eu acho que nós temos que começar a discutir isso em todos os momentos relevantes, até mesmo em questões menores, que tratam apenas de órgãos específicos, não apenas as grandes questões conjunturais do país, eu penso que esta é uma questão porque se nós não assentarmos que o Tribunal de Contas tem a sua autonomia, ela deve ser respeitada, assim como a função legislativa também deve ser respeitada, nós podemos estabelecer um pressuposto muito arriscado e, seguramente, um pressuposto que não vai nos levar a um bom caminho, o que eu estou fazendo aqui não é simplesmente um voto de resistência à Lei n. 588, na verdade é uma grande mensagem de defesa da autonomia, é isso que eu tentei trazer ao plenário, invocando a Súmula n. 347 e, principalmente, tentando levar essa questão ao Supremo Tribunal Federal, eu não sei se o Tribunal de Contas já ingressou com o ‘amicus curiae’ nessa ação direta de inconstitucionalidade, deveria entrar se ainda não entrou para colocar essa questão, se o Supremo entender que sim, é possível o Legislativo ter a iniciativa, é o Supremo que decide, nós temos que respeitar a Corte Maior, mas eu acho que nós temos que fazer essa discussão. E espero que, a partir de agora, a gente consiga estabelecer um, até para elaboração da legislação relacionada ao Tribunal, as futuras, estabelecer uns momentos de diálogos melhores do que aqueles que não ocorreram em relação à Lei n. 588 e em relação à Lei n. 8.666. Então, apenas essa mensagem, registrando, faço isso porque eu ainda tenho muitos anos neste Tribunal e quero que o controle público evolua, assim como o Legislativo participe cada vez mais das tarefas de controle, nós temos comissões na Assembleia que podem nos auxiliar, e menciono especificamente aqui a Comissão da Educação porque é uma área que eu trabalho bastante aqui no Tribunal, ela é fundamental na atuação, as Câmaras Municipais também são essenciais na análise das contas e na atuação, então, cada um dentro do seu papel, respeitando o limite de cada instituição, as competências de cada instituição, nós podemos construir um controle público melhor para a sociedade catarinense. Então seriam apenas essas considerações, Senhor Presidente”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Julio Garcia, que assim se manifestou: “Eu gostaria de enaltecer as colocações do Conselheiro Substituto Gerson dos Santos Sicca e dizer que também comungo das mesmas preocupações, muito embora nós não sejamos um Poder, os Poderes são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, nós somos uma Instituição que faz parte do conjunto que forma o Estado e a Constituição preconiza, e acho que é extensivo para as demais instituições não consideradas Poderes, que devemos ter uma relação independente e harmônica, é um binômio interessante de difícil

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exercício, mas que já se mostrou ser possível, e o Conselheiro Sicca constata muito bem essa nossa dificuldade em conjugar esse binômio na atual quadra porque, a partir do advento da Lei, que eu também concordo deva ser de iniciativa do Tribunal e não da Assembleia Legislativa, nós nos tornamos dependentes, quando deveríamos ser independentes, e somos, devemos ser, devemos exercitar essa independência, e acho que isso decorre do outro pilar, que é a harmonia, se harmonia houvesse certamente nós não teríamos essa dificuldade. Ultrapassada essa questão, muito bem colocada e levantada pelo Conselheiro Sicca, nós estamos diante de uma decisão difícil, se o Poder Judiciário tivesse a velocidade desejada certamente nós já teríamos o julgamento da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da Lei, e este problema estaria totalmente resolvido, o pior de tudo é que nós não sabemos quando haverá essa decisão, e também não podemos procrastinar as nossas decisões aqui, nem sempre também somos tão ágeis quanto a sociedade espera. Desta forma, feitas estas colocações e diante do quadro que nós estamos, muito embora haja a Súmula n. 347, nós temos autonomia para cumpri-la, ou segui-la, ou considerá-la, como temos autonomia para desconsiderá-la, eu acho que a Lei existe e ainda não foi declarada inconstitucional. Em razão disto, eu acompanho o voto do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, praticamente o Conselheiro Julio retirou das palavras que colocaria aqui, mas não posso deixar de louvar a preocupação do Conselheiro Sicca, e acho extremamente pertinente a defesa que ele faz da liberdade das instituições, seja Poder ou não Poder, mas de preservar as suas conquistas num Brasil de incertezas que está passando por tantas transformações. Eu sempre leio muito que falam que vão acabar com a Lava Jato, vão terminar com a Lava Jato, que o Governo que entrou, enfim, isso não existe mais, isso é uma conquista da sociedade, não é mais de ninguém, a mesma coisa que o controle externo e a transparência do serviço público, aliado à eficiência desse serviço, pertencem à sociedade hoje, a Lei n. 8.666 eu entendo ser muito diferente dessa Lei n. 588 porque a Lei n. 8.666 mexeu nas entranhas do Tribunal de Contas, diferente da Lei n. 588, que existia uma preocupação do legislador com o tempo que fica um gestor público, julgado moralmente, e o julgamento moral é muitas vezes pior do que o julgamento legal, devastador para um homem público, para aplicar as multas, ou sim ou não, a prescritibilidade eu acho que não se discute mais, para mim é ponto pacífico, não tem porque estar nesta Lei, mas a simples menção de uma multa a um gestor público, se vai ser multado, se não vai ser multado, o Conselheiro Julio fez uma defesa veemente aqui quando fizemos o voto, o encaminhamento, do que era considerado dano insanável, se havia dolo, se não havia, isso, para o gestor público, quem é do Executivo, quem é do Legislativo, é uma mácula moral que, muitas vezes, se perpetua de uma maneira tão perversa por um simples débito de quinhentos reais, de quatrocentos reais, porque pagou uma multa indevida de um carro de uma Prefeitura, mas vai explicar para o agente político, enfim, daquela cidade, principalmente cidade pequena, que espalha que nem rastilho de pólvora, que o cara é considerado ficha suja e até ele dizer que foi por causa de uma multa que ele pagou de um carro, de um veículo do município, isso causa um dano moral político irreparável a qualquer agente público que está travestido naquele momento no cargo de executivo. Então, quando a Lei n. 588 foi criada foi nesse aspecto, não no sentido de interferir na função do Tribunal, mas da preocupação que o legislador tem, e ele com certeza é o ouvido dos Prefeitos, ou dos Vereadores, ou de quem quer que seja nessa situação. E também entendo a preocupação do Conselheiro Sicca quando diz que não se deve criar isso como se fosse rotina, a interferência do Legislativo ou de qualquer outro Poder, veja bem a decisão do STF em relação a conta de governo e conta de gestão, olha a situação que se criou, fizeram uma confusão sem tamanho que eu acredito que a demora até hoje, eu acho que não foi publicada ainda a decisão, é em função da questão da interpretação, que tão bem trouxe o Conselheiro Julio a esse respeito, então são essas decisões, veja bem, aqui nós temos um caso específico de uma lei pequena da Assembleia, mas existe uma decisão muito maior no STF que eu considero muito mais prejudicial aos Tribunais de Contas do que a decisão que estamos tomando hoje aqui, e com certeza por Ministros, com estudo do Direito muito superior. Então, sempre digo isso, Conselheiro Sicca, e quero aqui respeitosamente, a defesa que o Senhor fez a respeito do emblema, em si, na verdade a sua posição é o emblema a respeito

deste tema, não é? Dizer que com os nossos acertos, com os nossos desacertos, com os nossos sins ou com os nossos nãos, ou com nossas preocupações, nós temos que decidir, e o meu voto, porque hoje existe uma lei em vigência e, em cima dessa lei, eu vou decidir a nossa posição, se amanhã, eu nem sei quem é o Relator deste processo..., se amanhã eu decidir está decidido, volta-se como fez o nosso Presidente, tão bem, quando estava na dúvida ali em novembro, acho que foi dezembro, janeiro, não é Presidente? Que a gente não sabia quem era quem, o processo do Auditor fica com quem, não fica, volta, não volta, mas ele tomou uma decisão daquele momento, naquele momento existia uma lei que estava em vigência, e o Presidente tomou aquela decisão mesmo a contragosto dele, ele sabe disso, com dor no coração, mas ele fez, e a minha posição também é essa. Então eu mantenho esta divergência, não pela questão que o Senhor defendeu tão bem, pelo emblema de uma decisão tão importante, mas pela questão de respeito e do que está valendo hoje”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que assim se manifestou: “Da mesma forma achei muito boa a manifestação do Conselheiro Substituto Sicca, é até um alerta para as futuras inconveniências que podem acontecer às vezes entre os Poderes ou órgãos, mas realmente, como uma lei está em vigor eu acho que abrir mão, como falou o Conselheiro Substituto Sicca, abrir mão da regra da constitucionalidade eu acho que é um ponto que a gente tem que analisar, essa regra então seria no momento, como tem uma lei em vigor, não foi revogada, apoiar essa lei no momento, mas a sua observação é muito importante. Da mesma forma eu acompanho o voto divergente até que a Lei seja revogada, se for revogada voltamos atrás”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Julio Garcia, que assim se manifestou: “Presidente, rapidamente, vejam como é importante a harmonia, se nós recuperarmos a harmonia, se resgatarmos a harmonia, nós podemos resolver o problema sem depender do Supremo Tribunal Federal, adaptarmos aquilo que nós entendemos, a Lei deve ter coisas boas, e nós também temos fazer a nossa ‘mea culpa’ em alguns casos. A iniciativa de uma lei que altere essa com parâmetros que, nós entendamos, sejam razoáveis, resolveria o problema e perderia o objeto essa ação que tramita lá no Supremo que nós não sabemos quando vai terminar, então eu digo isso, Presidente, me desculpe a insistência, mas digo isso para até ressaltar ainda mais a importância da harmonia e como ela pode trazer soluções que dependem apenas de nós, não precisamos ficar dependendo de uma decisão do Supremo”. Haja vista proposta de voto divergente do Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, nos seguintes termos: “Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, sem análise do mérito, nos termos do § 1º do art. 24 ‘a’ da Lei Complementar n. 202/2000. Tornar sem efeito o item 6.2 do Acórdão n. 596/2014, determinando a baixa da responsabilidade do Senhor Içuriti Pereira da Silva. Dar conhecimento do relatório e da proposta de voto do Relator à Procuradoria Geral da República de Brasília. Encaminhar os autos à Corregedoria Geral e dar ciência”, o Senhor Presidente passou a colher os votos: os Senhores Conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall e Julio Garcia votaram com a proposta de voto do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Ao final, foi aprovada a proposta de voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem.

Processo: REC 15/00087324; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Laguna; Interessado: Adílcio Cadorin; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-04/05578989 - Tomada de Contas Especial, acerca de irregularidades na execução do Projeto Turístico Internacional "Caminho das Águas"; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Quando da apreciação do processo epigrafado, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, o presente processo é o primeiro processo que teve a discussão dessa situação que o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem mencionou do Supremo, que ainda não houve publicação do acórdão, eu peço a retirada de pauta deste processo justamente por essa questão”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de retirada de pauta do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Ausentou-se o Conselheiro Herneus De Nadal.

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Processo: REV 15/00278189; Unidade Gestora: Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC; Interessado: José Carlos Cechinel; Assunto: Pedido de Revisão do Acórdão exarado no Processo n. TCE-05/04255444 - Tomada de Contas Especial que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria sobre registros contábeis e execução orçamentária do exercício de 2004; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, apresentou voto divergente, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0585/2016.Quando da discussão do processo epigrafado, após o relato do Senhor Auditor Gerson dos Santos Sicca, que propunha Voto nos seguintes termos: “6.1. Conhecer do Recurso de Revisão, nos termos do art. 83 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, interposto em face do Acórdão n. 0583/2014, exarado na Sessão Plenária Ordinária de 16/07/02014 nos autos do Processo n. TCE-05/04255444, e, no mérito, dar-lhe provimento para: 6.1.1. cancelar o débito de R$ 666,37 constante do item 6.2.1.1 do Acórdão n. 0583/2014; 6.1.2. tornar sem efeito o 6.3.1.3 do Acórdão n. 0583/2014, determinando a baixa da responsabilidade do Sr. José Carlos Cechinel, com fundamento no §1º do art. 6º da Resolução n. TC-0100/2014. 6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam: 6.2.1. À Procuradoria Geral da República em Brasília; 6.2.2. Bem como do Parecer COG n. 340/2015, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 6.3. Encaminhar os autos à Corregedoria Geral, atendendo ao disposto no art. 6º, § 2º da Resolução n. TC-0100/2014”, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, na verdade são duas situações bem colocadas pelo Conselheiro Gerson, uma é a questão do débito, a outra é a questão da multa, a multa eu entro então na questão da Lei n. 588 para afastar a multa e o débito, Senhor Presidente, na verdade eu entro no mérito porque no meu entendimento, foi até trazido pelo próprio interessado, que têm decisões recentes que retiram o débito em função de juros, de multa, enfim, de atraso de pagamento, então o processo de final 5444 é por regularidade nos registros contábeis e execuções orçamentárias e foi julgado irregular com imputação de débito, o Senhor Cechinel interpôs o recurso de reconsideração, o qual foi provido parcialmente, conforme o Acórdão n. 005/2015, que cancelou duas multas, restando uma imputação de débito equivalente a seiscentos e vinte e cinco reais, decorrente do pagamento de multa e juros em fatura de telefonia e energia elétrica, incompatíveis com o interesse público, contrariando o objetivo específico da UDESC, e uma multa de quatrocentos reais. Divirjo quanto a este item, que na verdade é o débito, por considerar que os documentos juntados às fls. 23 e 32 dos autos trazem uma decisão desta Corte de Contas, proferida em outro processo, cuja matéria discutida é de idêntico teor, somando-se aos documentos das fls. 208, 214, 221 e 240 do processo de tomada de contas especial 05 de final 5444, os quais demonstram que o débito imputado decorre do pagamento de multa e juros em faturas de telefonia e energia elétrica, permite o conhecimento do presente recurso por demonstrar, a meu ver, superveniência de documento novo com eficácia sobre a prova produzida, nos termos do art. 143 do Regimento Interno, merecendo acolhimento, então, na verdade, ele trouxe um fato novo, foram novas decisões do Tribunal, por isso então que nós acatamos o recurso. Constato que a imputação de débito pelo pagamento de multas administrativas e juros é costumeira nos Tribunais de Contas, contudo, em julgados mais recentes tem se afastado a penalidade de imputação de débito ao responsável por entender que tal conduta não caracteriza dano ao erário, à medida que, geralmente, o valor pago por multas administrativas retorna aos cofres públicos. Recentemente, na sessão de 20 de junho de 2016, proferi voto neste sentido nos autos do Processo n. TCE de final 6850, o qual foi aprovado por unanimidade, citei o entendimento do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, proferido nos autos do Processo n. PCA de final 7679, cujo teor consignava: ‘nas hipóteses de pagamento de multa e juros pela unidade em favor da Fazenda Estadual, Fazenda Municipal e sociedade de economia mista houve uma transferência de recursos entre entes da mesma esfera de governo ou entre entes de esfera de governo diversa, isso significa que o numerário decorrente do pagamento da multa e dos juros de mora acabou por permanecer nos cofres da administração, seja ela estadual ou federal. Nestes casos entendo que não há o que se falar em dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítima’. Além deste

ponto, muito bem levantado pelo Conselheiro Adircélio, de que os valores permaneceriam no erário público, não havendo assim perda, ou mesmo dano propriamente dito, acrescento um argumento a título de fundamentação, o qual seria a necessária inclusão do nome do responsável na lista dos inelegíveis a ser enviada à Justiça Eleitoral, nos termos do art. 114 da Lei Complementar n. 202/2000, um débito de monta ínfima. Ademais, há de se verificar se a cobrança de um valor desta monta é efetivamente procedida pelo setor competente da Secretaria da Fazenda, uma vez que, apesar de inscrito em dívida ativa, existe uma espécie de valor de alçada para a execução, desta forma não há a recomposição do erário, mas o responsável acaba por sofrer uma pena muito mais grave, que é a inelegibilidade. Ainda que possível admitir certa culpa do administrador, que pagou uma multa fiscal ou administrativa em face da negligência de um dever de cuidado, não considero, neste caso, razoável o julgamento irregular com débito de contas pelo motivo exposto. O outro item é a multa que então falo sobre a Lei n. 588, então o nosso voto é no sentido de conhecer do recurso de revisão, interposto em face do Acórdão n. 583/2014, exarado na sessão plenária de 16 de julho de 2014, nos autos da Tomada de Contas Especial final 5444, no mérito dar provimento para cancelar o débito de seiscentos e vinte e cinco reais constante do item 6.2.1.1 do Acórdão n. 0538/2014, tornar sem efeito o item 6.3.1.3 do Acórdão n. 0583/2014, determinando a baixa da responsabilidade do Senhor José Carlos Cechinel, com fundamento no § 1º do art. 6º da Resolução n. TC 06/2014, dar conhecimento do relatório e da proposta de voto do Relator à PGR em Brasília, encaminhar os autos à Corregedoria Geral, atendendo ao disposto no art. 6º, § 2º da Resolução n. TC 06/2014 e dar ciência, Senhor Presidente”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Julio Garcia, que fez o seguinte questionamento: “Apenas para perguntar ao Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, no caso do débito Vossa Excelência não invoca a Lei n. 588? Só em relação à multa? Então nós vamos para o segundo julgamento em que consideramos a Lei n. 588”. Respondeu o Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem: “Na verdade só a multa, quatrocentos reais, em relação ao débito foi em função de um voto proferido pelo Conselheiro Adircélio, há um tempo atrás, que foi aprovado aqui por unanimidade”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Conselheiro Julio Garcia: “E o Pedido de Revisão preenche os requisitos exigidos para que ele seja considerado e possa gerar modificação do acórdão?” Respondeu o Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem: “No meu entendimento sim porque ele trouxe aos autos esses votos novos que fizeram essa diferença de entendimento”. Em seguida, disse o Senhor Relator: “O Conselheiro Luiz Eduardo Cherem bem sintetizou essa diferença de entendimento, o Conselheiro considera uma decisão anterior do Tribunal um documento novo que possa ser levado em consideração para a Revisão e eu entendo que não, essa é a síntese da divergência, só para esclarecer ao plenário”. Haja vista proposta de voto divergente do Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, o Senhor Presidente passou a colher os votos: os Conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall e Julio Garcia votaram com a proposta de voto do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Ao final, foi aprovada a proposta de voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem.

Processo: RLI 15/00385856; Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS; Interessado: Cósme Polêse; Assunto: Inspeção Ordinária para verificação da divergência de saldos contábeis no confronto entre o sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 769/2016.

Processo: REV 16/00269467; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Pedido de Revisão contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00609544 - Tomada de Contas Especial; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0586/2016.

Processo: REP 16/00329893; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Xavantina; Interessado: Claudi Babinski, Mauro Junes Poletto; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes a despesas com manutenção de veículos e equipamentos, com pagamento em atraso e não

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comprovadas; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 14/00348894; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Salete; Interessado: Osmar Luiz; Assunto: Recurso de Reexame contra decisão exarada no Processo n. REP-13/00099620 - Representação de Agente Público - Peças de relatório de CPI - Irregularidade na Inexigibilidade de Licitação n. 01/2008 e despesas decorrentes, para serviços de organização, diagramação e pesquisa histórico-política do Município para edição de livro; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão nº 0587/2016.

Processo: DEN 16/00313113; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Imbituba; Interessado: Guilherme Santos Souza, Ronaldo Medeiros Ferreira; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernentes à proporção entre o número de cargos efetivos e comissionados; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 770/2016.

Retornou à sessão o Conselheiro Herneus De Nadal.

Processo: PCR 14/00221983; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO; Interessado: Elisa Wypes Sant´Ana de Liz, Filipe Freitas Mello, Gustavo Miroski, Loja Maçônica Acácia Itajaiense, Luiz Alfredo Werka; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da Nota de Empenho n. 100, de 19/08/2011, no valor de R$ 80.000,00, à Loja Maçônica Acácia Itajaiense n. 1, para a realização do projeto “XLIV Encontro do Dia do Maçom em Santa Catarina”; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, disse o Senhor Relator: “Presidente, o presente processo já teve a proposta inicial de voto apresentada aqui em plenário, o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, na ocasião, pediu vista, apresentou o voto divergente. Devo adiantar que, ao final, vou pedir o adiamento deste processo, dei uma verificada no teor do voto divergente e creio que, pela fundamentação apresentada, bem consistente, merece estudo e, quem sabe, uma complementação, seja para acatar, seja para manutenção do voto inicialmente apresentado, mas, em todo caso, acho que deve ser dada oportunidade ao Conselheiro para, querendo, já apresentar o seu voto nesta oportunidade”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, que assim se manifestou: “Vou apresentar, Conselheiro Cleber, até para que os demais Conselheiros também possam tomar conhecimento. É uma Prestação de Contas de Recursos Antecipados, no valor de oitenta mil reais, repassados à Loja Maçônica Acácia Itajaiense pelo FUNTURISMO no XLIV Encontro do Dia do Maçom em Santa Catarina. A nossa fundamentação em relação à divergência ao Relator Cleber Muniz Gavi é que não se pode confundir o subvencionamento de uma entidade como a maçonaria com aquele destinado às entidades de cunho religioso, prática esta vedada. A laicidade do Estado estabelecida pela Constituição Federal, segundo o Ministro Ricardo Lewandowski a maçonaria é uma ideologia ‘ideologia de vida’, não sendo religião nem entidade de assistência social no STF se discutia a imunidade tributária dos templos maçônicos, a natureza jurídica da maçonaria é de uma associação civil. A maçonaria teve papel fundamental, e eu faço questão de citar isso até pela questão do interesse cultural, na independência e proclamação da República dos Estados Unidos da América e do Brasil, sendo notáveis maçons George Washington e Dom Pedro I, além disso, a maçonaria foi um dos principais atores da Revolução Francesa, destacando-se os maçons Rousseau e Voltaire, recentemente, entretanto, manifestou-se a favor do impeachment da Presidente e realizações contra a corrupção. Em uma pesquisa acerca da ordem maçônica, verifica-se que agora existem lojas que admitem mulheres e que a grande loja da Inglaterra disponibiliza um ‘tour’ por seu templo com explicações acerca do simbolismo maçônico, o que demonstra que a maçonaria está mudando, já não é tão restrita nem tão secreta, diversas lojas maçônicas têm a sua utilidade pública declarada por lei de todos os entes federativos, além disso, via de regra, não possui fins lucrativos, como comprovado no

caso dos autos, além disso, a Loja Acácia Itajaiense é centenária, foi fundada em 1911. Chama a atenção o fato que nos autos n. PCR de final 4925, no qual foram repassados recursos do Fundo Estadual de Turismo ao grande oriente de Santa Catarina, esse foi outro encontro, para realização do VI Congresso da Maçonaria Catarinense, não foi apontada a ausência de interesse público no repasse em nenhum momento, conforme os relatórios que eu cito aqui. De acordo com a área técnica o repasse de recursos públicos a eventos relacionados à maçonaria carece de interesse público, pois ‘no caso do evento em tela foram descumpridos diversos princípios constitucionais, tanto expressos como tácitos, mas, principalmente, o princípio da supremacia do interesse público, uma vez que não há como afirmar que um evento restrito a integrantes da maçonaria, entidade conhecida por ser de ingresso extremamente rígido, portanto não destinada ao público em geral, seja de interesse da coletividade’. Aduz o corpo técnico que a concessão de subvenção social a evento de maçons é desprovida de interesse público, pois se trata de evento restrito e que o próprio ingresso na maçonaria é extremamente rígido, não destinado ao público em geral, concluindo, sendo, portanto, de interesse de uma determinada classe. Nesta linha de raciocínio, de que um evento turístico, cultural e esportivo não pode ser de interesse de uma determinada parcela da sociedade, mas, sim, atender a toda coletividade, seria ilegal, por exemplo, o repasse a uma competição de futebol, uma vez que só aqueles que gostam de futebol, ou que participaram do evento, seriam beneficiados. Bem assim também seriam desprovidos de caráter público os repasses às ligas de escolas de samba, clubes de mães, entidades GLBT, centros de tradições gaúchas, enfim, todas as iniciativas, sejam elas culturais, esportivas ou turísticas, são destinadas a grupos específicos. Público alvo, lembro que, no caso dos autos, os recursos foram oriundos do FUNTURISMO, logo, para que se avalie a existência ou não de interesse público, deve-se perquirir o impacto do evento para o turismo da região, esta é ótica sob a qual deve-se avaliar o interesse público em projetos turísticos, segundo os dados de 2014 da FECOMÉRCIO um turista no Estado de Santa Catarina gastava diariamente uma média, no verão, de duzentos e oitenta e um reais, assim, se considerarmos o demonstrado nos autos que participaram do evento mil e duzentos maçons, chegamos a um gasto diário dos participantes de trezentos e trinta e sete reais e, considerando que o evento teve duração de três dias, chegamos a um valor total, que ingressou no comércio local de Itajaí de um milhão treze mil e seiscentos e cinquenta e dois reais, isso sem contarmos os gastos das famílias dos participantes, quanto isso rendeu ao ICMS do Estado, em quanto esta arrecadação superou os oitenta mil repassados? É sabido que o interesse público é um conceito indeterminado e polissêmico, a doutrina administrativa dividiu o interesse em primário e secundário, segundo Celso de Mello o primário coincide com a realização de políticas públicas voltadas para o bem estar social, satisfaz o interesse da sociedade e todo o social, o interesse secundário decorre do fato de que o Estado também é uma pessoa jurídica, que pode ter interesses próprios particulares, ‘o Estado pode ter, tanto quanto as demais pessoas, interesses que são particulares individuais’. Neste sentido, entendo que os recursos de subvenções sociais repassados pelo FUNTURISMO para o fomento do turismo atende ao interesse público secundário do Estado de Santa Catarina, na medida em que este obtém retorno financeiro na forma de arrecadação de tributos, além de movimentar a economia local. Outros argumentos neste sentido, que sustentam a inexistência de irregularidade no repasse, objeto dos presentes autos, foram trazidos ao plenário pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, no PCR de final 9980, no qual, ao analisar com profundidade a política do turismo em Santa Catarina, rechaçou a ausência de interesse público aventada por ocasião da concessão de subvenção para o Congresso Estadual do Magistrado em 2012, aí cita, então, várias situações em que o Conselheiro Wan-Dall apresenta o interesse público. Naqueles autos, o corpo técnico também entendeu que a realização de um congresso de Magistrados careceria de interesse público, pois era destinado, exclusivamente, a uma determinada classe, caracterizando, desta forma, interesse privado. Porém, baseado no estudo supratranscrito apresentado pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, entendo que o evento XLIV Encontro do Dia do Maçom em Santa Catarina está em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina, o PDIL, definidas pela Lei n. 13792, de 18 de julho de 2006. Estabelecido que há interesse público na realização deste tipo de

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2105- Terça-Feira, 24 de janeiro de 2017

evento, o recurso do FUNTURISMO relembra uma discussão havida na sessão de 18 de agosto de 2016, por ocasião da defesa oral do procurador do responsável, Senhor Gustavo Miroski, na qual foram arguidas algumas decisões pertinentes do Auditor Cleber Muniz Gavi. No Processo n. PCR de final 3502, relativo ao projeto Semana Guga Kuerten, o voto aprovado consignou-se em sua ementa ‘é possível a posição de recomendações relevando-se a aplicação de penalidade quando, não obstante a existência de falhas na apreciação e aprovação do projeto, não se constata indícios de dano ao erário’. Neste sentido e, considerando que a Loja Maçônica Acácia Itajaiense 1 procedeu a devolução integral dos valores recebidos, não havendo, portanto, dano ao erário e que, no entender deste Conselheiro, há, sim, interesse público envolvido, o voto é no sentido da não aplicação de multas por irregularidades no processo de concessão do incentivo, sem prejuízo da recomendação à Unidade para correção destas. Em tempo, na avaliação deste Conselheiro, a Loja Maçônica Acácia Itajaiense 1 procedeu a devolução integral dos recursos repassados de forma precipitada, uma vez que apresentou uma prestação de contas bastante completa, com fotos, notas fiscais e com a comprovação da realização da contrapartida social, e, diante disto, poderia ter logrado êxito em comprovar a boa regular aplicação dos recursos públicos recebidos. Nosso voto: julgar regulares com ressalvas as contas dos recursos transferidos da Loja Maçônica Acácia Itajaiense 1, decorrente do empenho das notas, no valor de oitenta mil reais, repassados na data de 22 de agosto de 2011, e dar quitação plena à Loja Maçônica Acácia Itajaiense 1, aos responsáveis, Senhores Luiz Alfredo Werka e Gustavo Miroski, e Senhora Elisa Wypes Sant’ana de Liz, recomendar à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte que observe as disposições legais atinentes ao processo de concessão a fim de prevenir a ocorrência das restrições apontadas pelo relatório DCE n. 00059/2016, dar ciência e determinar a remessa dos autos ao Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo para que se proceda os registros contábeis de baixa de responsabilidade no sistema de compensação da Prestação de Contas alisada, para arquivamento”. A seguir, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que assim se manifestou: “Eu vou pedir adiamento, eu até me comprometo a trazer, no máximo, até quarta-feira que vem, até para que não saia da memória dos demais Conselheiros que acompanharam o voto divergente”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão do processo, que foi aprovado pelo plenário.

Processo: @PCP 13/00553011; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Vargem; Interessado: Nelson Gasperim Junior; Assunto: Pedido de Reapreciação (do Prefeito) do Parecer Prévio exarado no Processo n. @PCP-13/00553011 - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Herneus De Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @APE 16/00257450; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento de Transportes e Terminais - DETER, Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Aposentadoria de Manoel de Abreu; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 771/2016.

Processo: @APE 16/00261059; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Renato Luiz Hinnig, Secretaria de Estado da Fazenda - SEF; Assunto: Ato de Aposentadoria de Zildete Francisca Sagas; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão nº 772/2016.

Processo: RLI 10/00151074; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itajaí; Interessado: Jandir Bellini, Volnei José Morastoni; Assunto: Inspeção de Regularidade referente a Registros Contábeis e Execução Orçamentária - Restrições apartadas das contas do exercício de 2006; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLA 14/00259522; Unidade Gestora: Câmara Municipal de São José; Interessado: Amauri Valdemar da Silva, Ilson Antônio

Bettin, Neri Osvaldo do Amaral, Primer Produção e Locação Ltda., Sanderson Almeci de Jesus; Assunto: Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária para verificar supostas irregularidades relacionadas ao teor da Lei Ordinária Municipal n. 4430/2006, referente aos honorários de sucumbência, bem como à contratação da empresa Primer Produções e Locações Ltda.; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 16/00235562; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba; Interessado: José Roberto Martins, Sérgio de Oliveira; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades em processos licitatórios, de dispensa ou inexigibilidade, bem como contratos e outros ajustes onerosos decorrentes; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLA 10/00747902; Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA; Interessado: Paulo Roberto Meller, Romualdo Theophanes de França Júnior, William Ernst Wojcikiewicz; Assunto: Auditoria Ordinária na Execução da Pavimentação Asfáltica da Rodovia SC 439, trecho Urubici - Grão Pará - segmento 01, Contrato n. PJ 215/2006, e supervisão, Contratos ns. PJ 147/2007 e PJ 021/2010; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00571560; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu; Interessado: Vilmar Astrogildo Tuta de Souza; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00485209 - Tomada de Contas Especial, instaurada pelo Município, referente a suposto dano causado ao erário para omissão no dever de lançar e cobrar a taxa de licença de publicidade no período 2001 a 2008; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: TCE 14/00049048; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itaiópolis; Interessado: Alcides Nieckarz, Helio Cesar Wendt; Assunto: Referente a irregularidades nos pagamentos aos Secretários Municipais, Vice-Prefeito e Prefeito sem os devidos descontos previdenciários e de Imposto de Renda; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

IV - Assuntos gerais e breves comunicações - Palavra livre: Ao final da sessão, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que assim se manifestou: “Quero apenas fazer uma manifestação do último encontro da Ouvidoria que estive presente, junto com o servidor Paulo Cesar Salum, no Estado do Ceará. Esta manifestação tem a finalidade de apresentar um relatório das atividades desenvolvidas por ocasião do II Encontro de Ouvidorias, que participei juntamente com o Coordenador da Ouvidoria. O II Encontro de Ouvidorias, promovido pelo TCE do Ceará, teve como objetivo dar uma maior integração do conhecimento as mais diversas instituições em todas as esferas de governo, na busca de valorizar o papel das Ouvidorias em todo o país. Os principais temas abordados foram: Ouvidorias: Uma Visão Empreendedora, Palestrante Edson Luiz Vismona, Presidente da Associação Brasileira de Ouvidores, que demonstrou em sua apresentação a importância das Ouvidorias e seu crescimento nos últimos anos, bem como o quanto permite o estreitamento das instituições e o cidadão comum, com objetivo de respeito e o exercício da transparência que deve existir em todas as instituições públicas. O segundo foi: A Importância do Diálogo e a Arte de Ouvir, Palestrante Senhora Mônica Carvalho Vasconcelos, Professora da Unifor e Mediadora de Conflitos, tratou os conflitos interpessoais como mola propulsora da humanidade, portanto, destacou que a evolução da humanidade surge com os conflitos, tratou do avanço da tecnologia, que não há mais retorno, e avança com muita velocidade, embora permita maior interação entre os povos, por meio de ferramentas tecnológicas, desenvolverá, ao mesmo tempo, a dissolução do contato humano de forma física. O terceiro foi uma mesa redonda, com participação social: Importância do Controle do

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Cidadão no Combate à Corrupção, Expositor Conselheiro Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Presidente do TCE do Mato Grosso, foram Debatedores José Flávio Barbosa Jucá de Araújo, Secretário da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará, Júlio Ramon Soares Oliveira, Ouvidor da Controladoria e Ouvidoria Geral do Município de Fortaleza, Maria Neves Feitosa Campos, Ouvidora Geral do Ministério Público do Estado do Ceará e o Moderador Itacir Todero, Conselheiro Substituto e Ouvidor do TCE do Ceará. Ao final do evento, foi realizada uma homenagem, eu acho que muito justa, à Professora Maria Adísia Barros de Sá, ex-Ouvidora, com 86 anos de idade, Filósofa, fundadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Estado do Ceará, parte integrante da Associação Brasileira de Ouvidores, ABO, primeira mulher da imprensa nordestina a assumir a função de Ombudsman, com treze livros publicados, com programa diário de rádio, ainda hoje, com 86 anos, em Fortaleza. Então eu quero dizer aqui da satisfação de participar, junto com o Coordenador da Ouvidoria, Senhor Salum, e faço a entrega então à Presidência do relatório”. Disse o Senhor Presidente: “Lembro a todos os Senhores Conselheiros, Conselheiros Substitutos, Senhor Procurador, demais servidores, da nossa Sessão Administrativa dentro de cinco minutos e, durante este intervalo de tempo, o Secretário-Geral, Francisco Luiz Ferreira Filho, fará a apresentação do novo ‘layout’ da tela de acompanhamento das sessões, convidamos a todos para assistirem”. V - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 15h55min, para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________Conselheiro Luiz Roberto Herbst – Presidente

______________________________________________Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________Auditor Gerson dos Santos Sicca

______________________________________________Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente ___________________________________________Aderson Flores

Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Licitações, Contratos e Convênios

Extrato de Termo Aditivo firmado pelo Tribunal de Contas do Estado no mês de dezembro de 2016.

TERCEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 18/2014. Interessado: SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS - SERPRO. Objeto: prorroga o prazo do Contrato nº 18/2014. Prazo: de 1º/01/2017 até 28/02/2017. Fundamentação Legal: Art. 57, II, da Lei Federal nº 8.666/93.

Florianópolis, 19 de dezembro de 2016.

José Roberto QueirozDiretor de Administração e Finanças

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