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CURSO DE DIREITO

Débora da Silva Gomes

O SISTEMA DE PROTEÇÃO AOS IDOSOS NO DISTRITO

FEDERAL

Brasília, dia, mês e ano

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Débora da Silva Gomes

O SISTEMA DE PROTEÇÃO AOS IDOSOS NO DISTRITO

FEDERAL

Projeto de Pesquisa apresentado no

âmbito do Curso de Bacharelado em

Direito das Faculdades Integradas

Promove de Brasília, para a

obtenção do grau de bacharel em

Direito.

Orientador: Professor e Mestre

Adriano Portella de Amorim.

Brasília, dia, mês e ano

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SUMÁRIO

p.

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO ...............................................................................

3. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................

4. OBJETIVOS .....................................................................................................

4.1. Geral...........................................................................................................

4.2. Específicos..................................................................................................

5. METODOLOGIA .............................................................................................

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ...................................................................

7. ORÇAMENTO .................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

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1. INTRODUÇÃO O envelhecimento da população brasileira nas últimas décadas tem

refletido significadamente em outros países e também no Brasil. Esse quadro

de envelhecimento orienta os órgãos internacionais e as legislações

brasileiras, quando se trata de políticas e diretrizes para o atendimento aos

idosos.

As políticas sociais devem ser voltadas para o resgate da dívida com os

excluídos do processo de desenvolvimento, ou seja, os idosos. Segundo o

Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, foram sistematizados o

ordenamento jurídico e as políticas setoriais relativos aos mesmos e acabam

sendo um avanço institucional e político no tratamento das questões em

relação a pessoa acima de sessenta (60) anos de idade.

Até hoje a velhice tem sido associada à experiência vivenciada, mas

poucas pessoas compreendem dessa forma. Envelhecer é inerente ao

homem, mas a melhor idade é vista como um peso. Pois é nesta fase da vida

que o homem se torna mais frágil e a debilidade de seu corpo muitas vezes

atrapalha.

Tais situações que são criadas por conta desta debilidade deixam os

idosos envergonhados. As suas experiências como um todo são deixadas de

lado por uma sociedade que não quer perder tempo com a população já

envelhecida e que precisa de cuidados.

É compreendido que os indivíduos não são iguais, uma vez que o

próprio direito reconhece tais diferenças fazendo a igualdade formal de todos

perante à lei. Sendo assim, as pessoas maiores de sessenta (60) anos não

podem ser vistas como massa homogênea. Além do que, cada indivíduo tem

sua singularidade e uma história com seus próprios valores.

Ademais, a heterogeneidade se acentua na medida em que as pessoas

envelhecem. Assim sendo, apesar de o declínio das funções ser uma das

características gerais do envelhecer, esse processo não se caracteriza

universalmente para todos os domínios do organismo, uma vez que ocorre de

forma diferente para cada pessoa ou grupo. Portanto, vale salientar que o idoso

tem que ter o seu valor reconhecido perante da sociedade brasileira.

Conforme a Constituição Federal de 1988: a família, a sociedade, o

Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos de cidadania,

garantindo assim, a sua participação na comunidade, defendendo sua

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dignidade, bem-estar e o direito à vida, e não o deixando sofrer discriminação

de qualquer natureza.

Com fulcro no entendimento trazido por Nylson Paim de Azevedo 7 em

sua dissertação: Direitos Fundamentais Sociais e a Situação Jurídica do Idoso

no Brasil (2007), aduz que a saúde do idoso está ligada fundamentalmente ao

que este viveu, sua história, sua vida familiar entre outros aspectos. Importando

neste sentido a necessidade de programas sociais que proporcione maior

qualidade aos anos que ainda hão de ser vividos.

O idoso possui status de cidadão, mas raramente é tratado como tal e

assim sendo a Constituição Federal preconiza como este deve ser tratado,

impondo diretrizes a serem seguidas e infligindo a quem as desrespeite as

sanções legais.

Encontramos estes parâmetros no estatuto do Idoso em seu art. 10,

parágrafo 2° onde esclarece que:

É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a

liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de

direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição

e nas leis.

§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade

física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da

identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e

dos objetos pessoais.

É de suma importância que o idoso seja tratado com respeito permitindo

que sua imagem seja refletida de forma adequada e sua identidade de cidadão

seja preservada.

___________________________________

7 Nylson Paim de Azevedo. Tese de mestrado: Direitos Fundamentais Sociais e a Situação Jurídica do Idoso no Brasil (2007)

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2.REFERENCIAL TEÓRICO

Debater as normas jurídicas que asseguram proteção aos idosos;

Criticar as normas jurídicas e as políticas públicas destinadas à proteção

dos idosos;

Analisar a eficácia das normas jurídicas e políticas públicas de proteção

dos idosos no Brasil, e;

Apresentar diagnóstico da jurisprudência sobre crimes praticados contra

idoso no Brasil.

Não podemos falar em garantias do Idoso sem antes citar o Princípio da

Dignidade da Pessoa Humana, art. 1°, III da Constituição Federal 1988 1:

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

Estados e municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania, a

cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do

trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

O princípio supracitado deixa latente que acima de qualquer condição do

ser humano tem de ser respeitada a sua dignidade. Ponto inicial para qualquer

estudo acerca do ser humano.

A Constituição Federal/88 1 em seu art. 5° diz que “Todos são iguais

perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros

e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à

liberdade, à segurança e à propriedade. ” Aduzindo, desta forma, que todos

são iguais perante a lei garantindo assim a dignidade do Idoso em sua

plenitude. Norteando esta garantia, encontramos inúmeros princípios, a saber,

o da Proteção Integral, da Prioridade absoluta, da Dignidade da Pessoa

Humana. Princípios estes implícitos em nossa Carta magna.

_________________________

 1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, artigo 5°. 4

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O Brasil possui uma gama e extensa legislação, que impõem direitos e

garantias aos idosos. No entanto são extremamente desrespeitadas. Nestas

legislações é estabelecida a total proteção com vistas à preservação da melhor

idade, conforme aduz a Constituição da República de 1988 2 em seu no art.

227, onde explicita o Princípio da Prioridade Absoluta, in verbis: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e

ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

A Constituição Federal 2 em seu art. 3°, IV, in verbis: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,

sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Garantindo e assegurando, portanto, um dos objetivos dos direitos

fundamentais explicitado na Constituição Federal aduzindo que o idoso deverá

ser tratado com dignidade e respeito, merecendo o direito a saúde, a

segurança enfim o direito de viver.

A Lei 10.741/2003 que institui o Estatuto do Idoso destina-se a

assegurar os direitos do idoso em sua plenitude.

A interpretação do Estatuto do Idoso 2, bem como da nossa Constituição,

devem ser levados em consideração principalmente nos fins sociais, os direitos

e deveres individuais e coletivos e a condição do idoso como pessoa de direito.

As normas de garantidoras do idoso asseguram os direitos fundamentais

implícitas ao ser humano, o que gera o princípio da proteção integral, devendo

assegurar a plena manutenção intelectual, físico, espiritual, social e moral em

condições de liberdade e dignidade.

  A ignorância social acerca desta questão e a falta de uma ampla

divulgação das consequências dessa realidade são as principais causas dos

graves acidentes, das doenças, do abandono afetivo e físico que permeiam os

nossos idosos.

_________________________

1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, art. 227;2 Estatuto do Idoso, lei 10.741 de 2003;3 Puccinelli Junior, André. Curso de direito constitucional, 3° ed – São Paulo, Saraiva, 2013.

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Neste contexto, realizaremos um estudo e uma análise legal e

aprofundada visando estabelecer a proteção jurídica do idoso no Brasil.

Levantaremos também dados acerca da existência destes grandes problemas

como a criminalidade, o abandono, a falta de políticas públicas de garantia à

saúde e à segurança e, também, a todas as consequências que cercam a

melhor idade.

Conforme Puccinelli Junior (2013, p. 233/234) ³ “a igualdade ou Isonomia

é um dos princípios de maior complexidade, sobretudo porque a Constituição

de 1988 não se apraz com a simples proteção da igualdade”. Com

entendimento no art. 5° da Constituição Federal /88, em que todos são iguais

perante a lei, sem distinção de os indivíduos. Traduzindo assim que o

princípio da igualdade não é arredio a desequiparação desde que afinadas com

os valores constitucionais e destinadas a promover a aplicação no plano

material. Não sendo correto afirmar que uma lei incorreria em

inconstitucionalidade por ser discriminatória, pois a função da lei é justamente a

de discriminar, diferenciar e de estabelecer tratamento díspar às pessoas que

se encontram em posições distintas.

Ainda com fulcro no art. 5° da Carta Magna que apesar de consagrar

igualdade entre todos, encontramos as desigualdades em alguns seguimentos

sociais. Como mesmo elenca a própria Constituição, quando trata da proteção

dá tratamento diferenciado à mulher, ao Índio, aos presos, aos condenados,

aos aposentados, aos idosos e às crianças, enfim dá “tratamento desigual aos

desiguais”

Gilmar Mendes (2012) 4, prevê que no âmbito da proteção do direito

fundamental não podemos fixar em regras gerais. Assim sendo, para cada

direito fundamental seja previsto certo procedimento.

Quando apresentamos o direito à vida correlacionamos o dever do

Estado em proteger integralmente o cidadão.

_________________________________3 Puccinelli Junior, André. Curso de direito constitucional, 3° ed – São Paulo, Saraiva, 2013. 4 Mendes, Gilmar Ferreira. Direitos Fundamentais e controle de constitucionalidade. 4 Ed. Saraiva 2012;

5 Lenza, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 18 Ed. Saraiva 2014.

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Assegurando que cada cidadão tenha o direito à proteção individualizada de

sua vida. Assim o idoso em sua melhor idade tem este direito na sua essência

quando falamos em garantir sua segurança diariamente.

O doutrinador Pedro Lenza 5 em sua obra intitulada Direito Constitucional

esquematizado, pré leciona sobre o Princípio da Solidariedade e proteção a

Luz da reserva do possível aduzindo que o Estado tem dever de amparar as

pessoas idosas. Para tanto, garantindo àquelas pessoas o direito a participar

ativamente das ações da comunidade sempre a luz do Princípio da

Solidariedade, protegendo-os e garantindo o convívio familiar e social.

O Estatuto do idoso garante em seus artigos de direitos, o transporte

público gratuito em coletivos urbanos e semiurbanos, regra esta apresentada

em seu art. 230 § 2° aos maiores de 65 anos. A celeridade do processo em

crimes contra estes, os idosos, conforme aduz o art. 94 de Estatuto Próprio,

atendimento preferencial, imediato e individualizado junto aos órgãos públicos

e privados prestadores de serviços a população. O Estatuto do Idoso aduz

como devem ser os procedimentos de garantias o idoso e suas sanções

quando estas regras são descumpridas.

O Estado deve ao cidadão da melhor idade o melhor tratamento àquele

contribuiu em toda a sua vida para o engrandecimento, crescimento,

desenvolvimento e construção do pais. Colocando nesta contribuição todo

amor e esperança de um mundo melhor. Sua experiência é uma arma

poderosa para a educação das novas gerações.

Este mesmo Estado deve assegurar ao idoso, ou seja, a população da

melhor idade, formas alternativas de convívio, participação com as demais

gerações.

Ao folear-se a obra de Alexandre de Moraes 6 (p.878, 883) destacamos

um ponto de suma importância quando a relevância do assunto é a melhor

idade. A saúde, ponto crítico que vivenciamos no DF. A Constitucional Federal

de 1988 assegura o bem-estar da sociedade, mas o que seria este bem-estar?

Remete-nos em primeiro lugar, ao plano de saúde, que envolve

automaticamente a saúde pública, especificamente à oferecida no Distrito

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Federal do Brasil. O Estatuto do Idoso coloca como primazia o direito à saúde

por ser primordial para o pleno gozo da cidadania.

Através do SUS (Sistema Único de saúde) é assegurado a esta parcela

da população, a saber, os idosos, o acesso universal e igualitário, em conjunto

articulado e contínuo das ações e serviços, para prevenção, promoção,

proteção e recuperação da saúde, com atenção especial às doenças que mais

afetam os idosos.

O art. 48 do Estatuto do Idoso, prevê que as entidades, tanto

governamentais como as não governamentais de assistência ao idoso ficarão

sujeitas as suas ações a fiscalização a despeito das suas instalações físicas

com fulcro na higiene, salubridade e segurança.

7

Em seu art. 8° define como personalíssimo o direito ao envelhecimento

com qualidade e a sua proteção como direito social e em seu art. 9°

demonstra toda a obrigação do Estado com o Idoso.

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___________________________6 Moraes, Alexandre di. Direito constitucional. 27 Ed. Atlas 2011.

3. JUSTIFICATIVA

O Brasil possui uma gama e extensa legislação, que impõem direitos e

garantias aos idosos. No entanto são extremamente desrespeitadas. Nestas

legislações é estabelecida a total proteção com vistas à preservação dos

direitos a eles inerentes.

A interpretação do Estatuto do idoso, bem como da nossa Constituição,

devem ser levados em consideração principalmente nos fins sociais, os direitos

e deveres individuais e coletivos e a condição da pessoa de direito.

Tais normas de proteção ao idoso asseguram os direitos fundamentais

inerentes ao ser humano, o que gera o princípio da proteção, devendo

assegurar a saúde intelectual, físico, espiritual, social e moral em condições de

liberdade e dignidade.

A ignorância social acerca desta questão e a falta de uma ampla

divulgação das consequências dessa realidade são as principais causas do

abandono afetivo e físico que permeiam a melhor idade.

Contribuir para o mapeamento dos direitos constitucionais e

infraconstitucionais do sistema de proteção aos idosos com a finalidade de

assegurar a plenitude desse direito humano fundamental.

O Brasil tem programas sociais, projetos e novas ações voltados para

melhor idade, visando à proteção e aos direitos fundamentais. O idoso

negligenciado é uma realidade que precisa de uma ação rápida, eficaz e

conjunta de todos, ou seja, sociedade, Estado e família. 

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4. OBJETIVOS

4.1. Geral

Analisar o sistema de proteção aos idosos no Brasil, com fulcro nas

políticas públicas e programas sociais implementados a nível nacional para

garantir que o idoso seja mantido na sociedade como cidadão de direito que é.

Com entendimento nos direitos fundamentais, a saber, a “dignidade da pessoa

humana” que encontra eco na realidade da melhor idade no Brasil.

4.2. Específicos

Debater as normas jurídicas que asseguram proteção aos idosos;

Criticar as normas jurídicas e as políticas públicas destinadas à proteção

dos idosos;

Analisar a eficácia das normas jurídicas e políticas públicas de proteção

dos idosos no DF;

Apresentar diagnóstico das jurisprudências sobre crimes praticados

contra idoso no DF.

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5. METODOLOGIA

Sujeitos da Pesquisa- O Sistema de Proteção ao Idoso no Brasil.

Os materiais utilizados serão referentes ao conteúdo: textos, artigos e

livros que se reportarem ao tema. A metodologia para identificação da Situação

dos idosos frente à proteção a eles inerente, ou seja, os conteúdos aplicados

no processo de realização deste projeto estarão de acordo com a realidade

jurídica do idoso, para garantia de sua proteção e que faça sentido no

momento da leitura.

Para aprofundar e ilustrar a pesquisa será utilizado: entrevistas

diretamente nos abrigos e direcionadas aos idosos, com intuito de saber o que

deva ser feito para garantir a dignidade deles enquanto cidadãos de direito

diante da dura realidade que os cerca. As perguntas para confecção da

entrevista serão voltadas ao Estatuto do idoso, tendo como base principal os

princípios fundamentais e direitos a eles garantidos pela Constituição Federal.

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6. CRONOGRAMA DE PESQUISA - Previsão

Acompanhamento Professor Orientador

Etapas Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7

Definição do tema X

Entrega e

qualificação do

projeto de pesquisa

X

* Comitê de Ética X

Pesquisa de campo,

experimental ou

bibliográfica

X X

Análise dos dados e

escrita do TCC

X

Revisão ortográfica X

Defesa do artigo X

Envio do resumo do

artigo ao Comitê de

Ética em Pesquisa

X

Reformulações X

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10

7. ORÇAMENTO - Estimativa

DESPESAS VALORES (R$)

Computador

Impressões

Aquisição de livros

Total

11

8. REFERÊNCIAS

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 2003;

LENZA, Pedro. Direto Constitucional Esquematizado. 18 ed, ver, ampl. – São

Paulo: Saraiva, 2014;

MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos Fundamentais e controle de

Constitucionalidade. 4 ed – São Paulo: Saraiva, 2012;

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MORAES, Alexandre di. Direito constitucional. 27 ed.- São Paulo: Atlas, 2011,

p. 878.

PUCCINELLI JUNIOR, André. Curso de Direito Constitucional. 3 ed – São

Paulo: Saraiva, 2013;

RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 2 ed.rev. Atual. e

ampl.- São Paulo: Saraiva, 2015;

A pertinência da noção de ambiências urbanas para o tema dos direitos dos

idosos: perspectivas brasileiras. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm> acessado em 26

de abril de 2016.

Estatuto do Idoso Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741html> acessado em: 20

de abril de 2016.

Proteção social aos idosos: concepções, diretrizes e reconhecimento de

direitos na América Latina e no Brasil. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm> acessado em 26

de abril de 2016.

http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/

dissertacao___direitos_fundamentais_sociais_e_a_situacao_juridica_do_idoso

_no_brasil.pdf acessado em 08/06/2016.

AZEVEDO, Nylson Paim. Direitos Fundamentais Sociais e a Situação Jurídica

do Idoso no Brasil (2007

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