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MANUAL DE NORMAS PARA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 1- A MONOGRAFIA A palavra ‘monografia’ vem do grego mónos (um só) e graphein (escrever). Monografia é a abordagem, por escrito, de um só tema, exaustivamente estudado e bem delimitado (Hühne, 1987). O dicionário Melhoramentos (1970) descreve o termo ‘monografia’ como sendo um trabalho escrito, de certo fôlego, em que se pretende dar informações completas sobre algum tema particular de um ramo do conhecimento. 2- ESTRUTURA DA MONOGRAFIA Este trabalho de cunho científico segue, de forma geral, regras para sua elaboração. Não é tarefa fácil desenvolver cada etapa, pois elas implicam procedimentos diferentes, exigindo do estudioso preparo intelectual abrangente. Vale lembrar que não existe uma única forma de elaborar estruturalmente os trabalhos científicos. Contudo, para uma melhor normalização seguimos, quando se mostrou de conformidade com a tradição do campo da Comunicação, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A estrutura do trabalho científico compreende os seguintes elementos: PRÉ-TEXTO, TEXTO, PÓS-TEXTO. Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 1

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MANUAL DE NORMAS PARA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA DO CURSO DE JORNALISMO DA

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

1- A MONOGRAFIA

A palavra ‘monografia’ vem do grego mónos (um só) e graphein (escrever).

Monografia é a abordagem, por escrito, de um só tema, exaustivamente estudado e bem delimitado (Hühne, 1987). O dicionário Melhoramentos (1970) descreve o termo ‘monografia’ como sendo um trabalho escrito, de certo fôlego, em que se pretende dar informações completas sobre algum tema particular de um ramo do conhecimento.

2- ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Este trabalho de cunho científico segue, de forma geral, regras para sua elaboração. Não é tarefa fácil desenvolver cada etapa, pois elas implicam procedimentos diferentes, exigindo do estudioso preparo intelectual abrangente. Vale lembrar que não existe uma única forma de elaborar estruturalmente os trabalhos científicos. Contudo, para uma melhor normalização seguimos, quando se mostrou de conformidade com a tradição do campo da Comunicação, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A estrutura do trabalho científico compreende os seguintes elementos: PRÉ-TEXTO, TEXTO, PÓS-TEXTO.

PRÉ- TEXTO

Engloba capa, errata, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, resumo e sumário. Convém lembrar que nem todos os trabalhos contêm todas estas partes. Em uma tese, por exemplo, são incluídas todas essas partes, enquanto, em um trabalho acadêmico destinado aos universitários, é optativa a inclusão de certos itens, como errata, dedicatória, agradecimentos e resumo. Para fins deste ano, sugerimos como opcionais a dedicatória e os agradecimentos e como obrigatório o resumo (em português) do trabalho.Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 1

Os elementos que compõem o pré-texto são sucintamente: Capa (obrigatório) Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Lista de figuras (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A CAPA

a) Nome da universidade: o trabalho é submetido à análise de uma universidade

e o seu nome deve estar com letras maiúsculas. Abaixo e entre parênteses, deve

aparecer o nome do curso e o nome da instituição, iniciados com letras

maiúsculas e o restante em letras minúsculas.

b) Título da obra deve ser curto, porém esclarecedor. Títulos longos geram, na

maioria das vezes, ambigüidade. O título deve ser escolhido com o máximo

cuidado para que seja capaz de atrair a atenção de todos os que possam estar

interessados em ler todo o trabalho ou partes dele. O título deve seguir uma

seqüência e, geralmente, acompanhar a mesma coluna, debaixo do nome da

universidade, com três centímetros da margem e itálico, sendo maiúscula

somente a primeira letra. Porém, deve ser claro e preciso, contendo palavras que

identifiquem o seu conteúdo.

c) Nome do autor.

d) Local e data.

Todos esses itens devem obedecer a uma distribuição equilibrada na folha de papel e devem estar na margem, isto é, obedecendo aos três centímetros, que se torna a maneira mais prática para o digitador.

Resumindo, a capa deve apresentar os seguintes elementos: nome completo do autor (em caixa alta, centralizado, na parte

superior da folha) título e subtítulo do trabalho (em caixa alta, centralizado, no meio da

folha)

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Logomarca da Unifor (altura 3,10 cm) e largura (8,55 cm) local (cidade) (em caixa alta e baixa, centralizado, na parte inferior

da folha) ano de realização (centralizado, na parte inferior da folha)

NOME DO CURSO(fonte 14, negrito, caixa-alta)NOME DO AUTOR

(fonte 14, negrito, caixa-alta)

TÍTULO DO TRABALHO(fonte 14, negrito, caixa-alta)

FORTALEZA2007

(fonte 14, negrito, caixa-alta)

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ELEMENTOS QUE COMPÕEM A FOLHA DE ROSTO

Assemelha-se à capa e tem os elementos essenciais para a identificação da monografia, na seguinte ordem:

nome completo do autor título e subtítulo do trabalho identificação da natureza acadêmica do documento, departamento e

unidade de ensino onde foi apresentada. local (cidade) ano

NOME DO AUTOR(fonte 14, negrito, caixa-alta)

TÍTULO DO TRABALHO(fonte 14, negrito, caixa-alta)

Monografia apresentada ao curso de (nome do Curso) com habilitação em (nome da habilitação) da Universidade de Fortaleza como requisito para obtenção do (grau de bacharel ou licenciatura), sob a orientação do (a) Professor (nome completo e título abreviado do orientador). (fonte 12, sem negrito e caixa-baixa)

FORTALEZA2007

(fonte 14, negrito, caixa alta)

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ELEMENTOS QUE COMPÕEM A ERRATA (opcional)

Lista de erros, seguidos das devidas correções. Se houver, deve ser apresentada

após a folha de rosto.

ERRATA(fonte 14, negrito, caixa-alta)

Folha Linha Onde se lê leia-se

20 4 tevelisão televisão

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A FOLHA DE APROVAÇÃO

Obrigatória, deve conter os seguintes elementos: nome do autor, a expressão

“TERMO DE APROVAÇÃO”, o título do trabalho, o nome do autor, descrição da

natureza e do objetivo do trabalho, o nome do orientador e os componentes da

banca examinadora [com as respectivas titulações – Especialista (Esp.); Mestre

(Ms.); Doutor (Dr.)]

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 5

TERMO DE APROVAÇÃO(fonte 14, negrito, caixa-alta)

TÍTULO DO TRABALHO(fonte 14, negrito, caixa-alta)

Por

NOME DO AUTOR(fonte 14, negrito, caixa-alta)

Monografia apresentada no dia 07 de dezembro de 2007, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em NOME DO CURSO COM HABILITAÇÃO EM da Universidade de Fortaleza, tendo sido aprovada pela Banca Examinadora composta pelos professores:(fonte 12, caixa-baixa)

BANCA EXAMINADORA(fonte 12, negrito, caixa-alta)

____________________________Prof.(a) Titulação e nome

Orientador

____________________________Prof.(a) Titulação e nome

Examinador____________________________

Prof.(a) Titulação e nomeExaminador

FORTALEZA2007

(fonte 14, negrito, caixa-alta)

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ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PÁGINA DE DEDICATÓRIA

Na página de dedicatória, o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. É

um item opcional. Deve ser redigida de forma simples e direta numa única página

reservada para ela. Ela pode ser dedicada a uma ou várias pessoas.

Ex: A memória de minha mãe. Para meu esposo, João Carlos, e para meus filhos, Ricardo e Karina

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PÁGINA DE AGRADECIMENTOS

A página de agradecimento não segue normas específicas. Contudo deve obedecer ao bom senso, deixando registradas as pessoas que colaboraram na elaboração do trabalho. Se o trabalho contou com a ajuda do orientador, a cooperação de pessoas que coletaram ou digitaram os dados, serviço de laboratório, empréstimo de equipamentos, doação de material: ou qualquer tipo de ajuda financeira, é viável acrescentar agradecimentos a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, colaboraram. A redação dos agradecimentos deve ser simples e direta.

ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS LISTAS DE TABELAS, FIGURAS, ABREVIATURAS, SIGLAS, SÍMBOLOS (opcionais)

Quando o número de tabelas e figuras (lâminas, gráficos, mapas e outros) for considerável e para facilitar sua identificação, deve ser apresentada uma relação, separadamente, na ordem em que aparecem no texto, contendo o número, o título e a página.

A relação das abreviaturas, siglas e símbolos deve ser apresentada em ordem alfabética seguida do significado correspondente.

LISTA DE FIGURAS

(fonte 14, negrito, caixa alta)

Figura 1 ........................10

Figura 2 ........................11

Figura 3 ........................12

(fonte 12, espaço 1,5)

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LISTA DE TABELAS

(fonte 14, negrito, caixa alta)

Tabela 1 ............................................................10

Tabela 2 ............................................................11

Tabela 3 ............................................................12

(fonte 12, espaço 1,5)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

(fonte 14, negrito, caixa alta)

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(fonte 12, espaço 1,5)

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RESUMO

Resumo é uma condensação do estudo, uma visão rápida e clara do conteúdo.

Todos os segmentos de maior importância devem ser incluídos, constituindo-se em uma seqüência de frases concisas e objetivas, e não de uma simples enumeração de tópicos.

Deve ser precedido da referência bibliográfica da monografia e seguido dos respectivos descritores que melhor representem sua temática (de 3 a 5 palavras-chave).

O resumo de uma monografia não deve conter mais do que 250 palavras, com texto organizado em bloco. Exemplo

Deve vir em bloco, isto é, não paragrafeado.

RESUMO (fonte 14, negrito, caixa alta)

Sales, Camille Silva. Verso e Reverso da fama: uma análise sobre o programa TV Fama como canal de veiculação da fofoca. Monografia. Curso de Comunicação Social. Universidade de Fortaleza. Fortaleza, 2004. O mais antigo meio de comunicação do mundo- a fofoca- ainda repercute em pleno século XXI. No entanto, saiu do popular bate-boca e hoje se apresenta de forma “informatizada” em revistas, jornais e, especialmente, na TV brasileira. A fofoca se tornou pop. Nesta perspectiva, a presente pesquisa buscou compreender por que a vida pessoal de um artista, alguém fisicamente distante da maioria de nós, é, exaustivamente relatada e ouvida nos dias de hoje, bem como analisar o impacto da “indústria de mexerico” na vida privada de celebridades sob a óptica de telespectadores de programas de fofoca. Dentre uma grande variedade de atrações do gênero, destacou-se o programa TV FAMA (exibido de segunda a sexta feira, das 19h30 às 20h30, e aos sábados, de 18h30 às 20h”à, na Rede TV) por se tratar do maior cenário representativo da fofoca na mídia brasileira. A partir de uma abordagem qualitativa, a pesquisa de campo foi realizada no período que compreende janeiro a junho de 2004, na cidade de Fortaleza. No plano metodológico, adotou-se como instrumento de pesquisa a aplicação de entrevistas semi-estruturadas com uma amostra de seis mulheres, entre vinte e cinqüenta e oito anos, todas telespectadores de programas de fofoca.

Palavras-chave: Fofoca. Fama. Público e privado. TV FAMA.

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SUMÁRIO

Enumera as divisões, subdivisões dos capítulos, pares ou seções, numerações das páginas realizadas, na ordem em que se sucedem no decorrer do texto.

No sumário, a palavra “sumário” é centralizada no topo da página, em caixa alta. Os títulos e as principais seções do trabalho são igualmente em caixa alta. A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção. Exemplo:

SUMÁRIO(fonte 14, negrito, caixa alta, centralizado)

INTRODUÇÃO...........................................................08

CAPÍTULO I...............................................................151.1 A era da Globalização..........................................171.2 Quando a violência é notícia...............................241.3 A espetacularização da violência.........................26

CAPÍTULO II..............................................................40

2.1 As raízes da teatralização na televisão...............522.2 A televisão e os programas de auditório.............582.3 Os programas de auditório e o popular..............64

CAPÍTULO III.............................................................67

3.1 O Domingo Legal em questão.............................693.2 A Noite da Madrinha............................................743.3 A configuração da violência.................................77

CONCLUSÃO............................................................80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................85

ANEXOS.................................................................. .99

OBS: Observe que a introdução, a conclusão e as referências bibliográficas não se constituem capítulos e, portanto, não devem vir enumeradas!

TEXTO

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O texto abrange três partes: INTRODUÇÃO, CORPO DO TRABALHO E CONCLUSÃO.

O texto deve basear-se em mecanismos de coerência, tanto no que diz respeito à narrativa como à argumentação, obedecendo sempre a uma ordenação lógica do raciocínio.

INTRODUÇÃO

A introdução deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que assunto trata o estudo. É a parte do texto na qual deve constar a formulação e delimitação do assunto e os objetivos da pesquisa.

Para auxiliar na elaboração da introdução, seguem algumas perguntas que, se bem respondidas, darão forma clara a essa parte do trabalho:

a) De que trata o assunto? b) Qual a situação-problema levantada? c) Em que se fundamenta o estudo? d) Qual o objetivo do pesquisador? e) Qual o relato histórico do problema? f) Qual a metodologia empregada?

OBS: Deve-se fazer a descrição inicial dos procedimentos metodológicos que permitiram o desenvolvimento da pesquisa. Deve conter informações sobre coleta e processamento de dados e evidenciar as variáveis estudadas. Quando supuser entrevistas quer seja estruturadas, semi-estruturadas, roteirizadas, em profundidade, devem ser apresentados dados sobre: local da pesquisa, população estudada, tipo de amostragem, técnicas e métodos adotados, incluindo os de natureza estatística. No caso dos métodos mais usuais nas ciências sociais aplicadas se destacam: o uso de análises de discurso (estrutural, argumentativa, histórica, semântica, semiótica) ou de análises de recepção/interpretação.

Para redigir a introdução, deve-se usar folha separada e deve ser escrita após o término de todo o trabalho, embora ela seja a parte inicial do corpo do trabalho. Recomenda-se que seja feita após o término do trabalho porque é o momento em que o pesquisador tem uma melhor visão do conjunto do texto como um todo.

CORPO DO TRABALHO

É a parte mais extensa. Divide-se em capítulos, pares, seções e subseções, com suas respectivas numerações.

O corpo do trabalho geralmente comporta várias idéias, porém os capítulos devem obedecer à seguinte disposição: a idéia principal forma o primeiro capítulo, a idéia secundária o segundo e a idéia terciária forma o terceiro capítulo. Cada capítulo deve ter suas seções, e subseções, sempre acompanhadas de numerações que margeiam a folha de papel.

Os capítulos devem ser divididos numa ordenação lógica das idéias, ou seja, os capítulos são um ajuste seqüencial das idéias de forma que todo o texto fique Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 11

claro e compreensível. Por sua vez, eles devem manter certo equilíbrio em suas divisões: o número de páginas deve ser proporcional entre os capítulos, um não pode ter numeração muito maior que o outro. Esse equilíbrio é importante para uma ordenação adequada e para o cumprimento dos procedimentos da metodologia.

Cada capítulo do texto deve ser iniciado em uma nova página e assim sucessivamente, da introdução à conclusão.

No decorrer dos capítulos, dependendo da origem da pesquisa, pode haver tabelas, quadros e específico de ilustração. Esses complementos aparecem principalmente nas pesquisas de campo e suas páginas devem ter numeração seqüencial em algarismo arábico, precedidas das palavras TABELA, QUADRO, GRÁFICO.

O título deve figurar na parte superior da tabela e os demais elementos que a compõem, como cabeçalho, coluna matriz e corpo, distribuídos de forma harmoniosa e bem explicativa, a fim de facilitar a interpretação dos dados. Sem a interpretação, as ilustrações estatísticas podem ficar soltas no texto e sem significação. Neste caso, o melhor é colocá-las no Anexo.

CONCLUSÃO

A essência de um estudo está na conclusão, que deve ser fundamentada em deduções lógicas e corresponder aos objetivos do trabalho como um todo. Vale lembrar que a conclusão é um arremate final. A conclusão não é uma idéia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao trabalho e; muito menos, um simples resumo.

A conclusão deve ser clara e objetiva, apresentar visão analítica do corpo do trabalho, inter-relacionando-o num todo e levando em consideração o problema inicial do estudo. É redigida tendo em vista os resultados obtidos. Ela é decorrente dos dados obtidos ou dos fatos observados.

PÓS –TEXTO

O pós-texto corresponde à última parte da estrutura do trabalho científico e contém as seguintes etapas: referências, anexos e apêndices.

Referências Bibliográficas Anexos (op) Apêndices (op) Glossário (op)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS É uma relação dos nomes das pessoas que escreveram as obras consultadas

para a elaboração e estudo do trabalho. É a reunião de elementos minuciosamente descritivos com indicações precisas que permitem a identificação de publicações no todo. Os elementos essenciais da referência bibliográfica são indispensáveis à identificação de publicações em todos os trabalhos. É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte, que foram citados no texto da

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monografia. As referências dos documentos citados, e só os citados, devem ser relacionadas no final do texto neste item.

No trabalho, devem constar todas as fontes que realmente foram consultadas, primeiramente para mostrar o conjunto de obras que o pesquisador consultou e, em segundo lugar, para permitir que as pessoas interessadas consultem as fontes utilizadas, valendo-se das citações mencionadas.

Nas referências, não há divisões entre livros, periódicos e páginas da WEB, isto significa que, não importando a natureza da referência, esta deve vir em ordem alfabética.

ANEXOS (opcional)

É todo material suplementar de sustentação ao texto, mas que dele são destacados para evitar descontinuidade na seqüência lógica das seções ou capítulos da monografia. Sempre que necessários à elucidação do texto — documentos, figuras, questionários utilizados —, devem ser reunidos e anexados no final do texto propriamente dito, sob a denominação de ‘anexo’ ou ‘anexos’.

Abre-se esta seção com uma folha de apresentação com o título ‘Anexo’ ou ‘Anexos’, dependendo do caso. As páginas devem ser numeradas seqüencialmente ao texto principal. Se houver mais de um anexo, estes devem ser identificados por letras e respectivos títulos. Além disso, devem ser referidos no texto principal, como por exemplo: “O questionário completo pode ser visto no anexo A.” Exemplo:

Anexo A ― Questionário AplicadoAnexo B ― Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Como os anexos não são elaborados pelo autor, podem conter exemplos dos documentos analisados, do modelo de um formulário ou de uma lei discutida no corpo da monografia.

APÊNDICES (opcional)

São suportes elucidativos e ilustrativos, mas não essenciais à compreensão do texto. São elaborados pelo autor, com o fito de complementar sua argumentação.

De certa forma, têm o mesmo papel das notas explicativas de rodapé. Os apêndices não são parte integrante do trabalho. Portanto, não possuem paginação contínua à do texto, mas paginação própria. Havendo mais de um apêndice, esses são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título:

Apêndice A ― Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução.

Apêndice B ― Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração.

Além disso, sempre que cabível, devem ser referidos no texto principal, como por exemplo: “Mais imagens relacionadas a esse tema podem ser vistas no apêndice F.”Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 13

GLOSSÁRIO (opcional)

Segundo a ABNT/NBR 12256:2000, “apresenta, em ordem alfabética, as palavras de uso restrito empregadas no texto (termos técnicos e regionais, arcaísmos etc.), acompanhados de definição”.

Citações e notações

CITAÇÕESAs informações extraídas de outras fontes devem ser devidamente citadas

e documentadas no texto de trabalhos acadêmicos. Essas informações no texto, denominadas citações, devem seguir um padrão.

As citações no texto servem sobretudo para: colocar o trabalho no contexto da temática; fornecer histórico/problema; dar crédito ao trabalho; conferir dados, fatos e argumentos e esquemas usados.

Em geral, fatos de domínio público ou que possam ser facilmente verificados não necessitam ser documentados.

Por outro lado, incorporar idéias, dados ou frases de outro autor, sem dar o crédito próprio, constitui plágio, levando a sérias conseqüências em termos acadêmico e legal.

Esclareça-se que a existência de citações no texto não tira a originalidade do trabalho, mas sim dá crédito às interpretações e conclusões.

As citações no texto estão diretamente vinculadas ao sistema de organização das referências bibliográficas, colocadas na lista das Referências Bibliográficas no pós-texto. Devem seguir imediatamente a frase ou palavra a que estão diretamente relacionadas. Além disso, deve-se evitar ambigüidades, não colocando as citações em final de textos ou sentenças muito longas. Da mesma forma, devem ser evitados parágrafos intermediando uma mesma citação, sem a devida repetição da mesma.

Existem dois tipos de citações: indiretas e diretas. Deve-se dar preferência às citações indiretas, paráfrases, em lugar das citações diretas, citações literais.

Adotaremos o sistema fundamentado na ABNT/NBR 10520:2002, sistema autor-data, o mais comum em trabalhos na área das ciências humanas. Existem outros, mas que não serão aqui abordados.

Citações indiretas (paráfrases) segundo o sistema de citação autor-dataÉ a utilização de idéias e informações de outros autores (paráfrase), ou

seja, as informações são citadas com palavras do próprio aluno, mas respeitando as idéias originais do autor citado, sem distorções ou ênfases impróprias.

Nesses casos, indica-se o sobrenome do autor, na forma em que aparece na lista de referências bibliográficas no final do seu trabalho, acompanhado do ano de publicação do documento. Isto permite a imediata identificação do autor,

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 14

sem recorrer à lista de referências. O sobrenome do autor é citado em caixa alta e baixa, se incluído na sentença; e, quando entre parênteses, grafado em letras maiúsculas. A indicação do ano, que é separada do sobrenome do autor por vírgula, permite identificar a perspectiva histórica do desenvolvimento dos conceitos e métodos discutidos, bem como a própria obra. Assim, obrigatoriamente, autor e ano devem ser citados, no mínimo. Sobrenome do autor e ano podem fazer parte integrante da frase, ou intercalados no texto, entre parênteses. Pequenas alterações na transcrição de texto configuram uma citação indireta, podendo ser até interpretadas como plágio, caso a referência ao autor não esteja devidamente fornecida. Exemplo:

Exemplo:

Texto transcrito:“[....] as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, são freqüentemente experimentadas na adolescência [....]” (MUZA, 1997, p. 20).Paráfrase:Os adolescentes costumam experimentar drogas lícitas ou ilícitas, com regularidade (MUZA, 1997).Os adolescentes costumam experimentar drogas lícitas ou ilícitas, com regularidade, afirma Muza (1997).

a) Citação de um autorCitar o último sobrenome conforme consta da lista de referências, seguido

do ano da publicação. Exemplos:

a) Para a estimativa de similaridade empregou-se o quociente de Sorensen (SERVICE, 1996).b) Para a estimativa de similaridade, Service (1996) empregou o quociente de Sorensen.c) Num estudo recente (BARBOSA, 1980), é exposto que [...]

b) Citação de dois autoresCitam-se obrigatoriamente ambos, interligados pela conjunção “e”.

Exemplo:

Embora o método Kaiser seja pouco conhecido e utilizado, ele foi discutido há aproximadamente 25 anos (LËBART e DREYFEIS, 1972).

c) Citação de mais de dois autoresCita-se o primeiro seguido da abreviatura et al., em itálico (a expressão

latina et alii significa “e outros”). Exemplo:

A análise das causas múltiplas de óbito é necessária quando se deseja conhecer a real importância do diabetes como causa de morte (LAURENTI et al., 1982).

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 15

d) Citação do mesmo autor com mais de um trabalho no mesmo anoNeste caso, a diferenciação se faz por letra minúscula, na ordem do

alfabeto, acrescida ao ano tanto na lista de referências como na citação. Exemplos:

a) Doenças como o câncer, hipertensão ou diabetes devem ser consideradas prioritárias (KALACHE, 1986a).b) No ano de 2025, o Brasil será a sexta população de idosos do mundo, em termos absolutos (KALACHE, 1986b).c) Kalache (1986a, 1986b) estudou as doenças crônicas na população de idosos brasileiros.

e) Citação do mesmo autor de trabalhos publicados em diferentes anosNeste caso as citações são identificadas pelo ano de publicação, em

ordem cronológica. Exemplo:

Estudos sobre educação e promoção em saúde foram realizados por Candeias (1984, 1988, 1991).

f) Citação de mais de um autor com sobrenomes iguaisQuando autores de dois ou mais trabalhos publicados no mesmo ano, com

sobrenomes idênticos, as iniciais do prenome devem ser acrescentadas. Exemplo:

Trabalhos recentes (SILVA, G., 1996; SILVA, R., 1996) têm apontado soluções importantes para [...].

Havendo coincidência de iniciais de prenome, faz-se a diferenciação colocando-as por extenso. Exemplo:

Trabalhos recentes (SILVA, Ricardo, 1996; SILVA, Roberto, 1996) têm apontado soluções importantes para [...].

g) Múltiplas citações numa mesma fraseQuando dois ou mais trabalhos com autores diferentes são citados em

relação a um mesmo tópico, devem os mesmos ser mencionados em ordem cronológica crescente, divididos por ponto-e-vírgula. Se houver coincidência de ano de publicação, adotam-se letras. Exemplo:

Com os avanços da antibioticoterapia no tratamento da doença meningocócica, as perdas se mantém entre 5 a 10% nas últimas décadas (HALSTENSEN et al., 1987; JONES e ABBOT, 1987; TIKHDMIRON, 1987; JUNE et al., 1991; WHALEN et al., 1995).

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 16

h) Citação de entidadeQuando a autoria for de uma entidade, cita-se o nome de acordo com a

forma em que está na lista de referências, podendo ou não ser abreviada. Exemplo:

Um dos objetivos do governo dos EUA, na área da saúde, é a redução da prevalência do tabagismo entre mulheres em idade fértil para 12%, no ano 2000 (CDC, 1994).Referência[CDC] CENTER FOR DISEASES CONTROL. Cigarette smoking among women of reproductive age, United States, 1987-1992. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, 43:789-91, 1994.

i) Citação de trabalhos não assinadosTrabalhos que não indicam a autoria devem ser citados como “Anonymus”,

tanto no texto, como na lista de referências. Exemplo:

Com os avanços das investigações mais recentes, a hanseníase poderá ser eliminada como doença transmissível (Anonymus, 1997)Referência[Anonymus]. Progress towards leprosy elimination. Wkly Epidemiol Rec; 72(23), p. 165-72, 1997.

j) Citação de citaçãoTrata-se de citação de autor cujo original não pôde ser consultado. Nesse

caso, indicar o autor do trabalho citado seguido da preposição latina apud (significa “junto a, em”) e do sobrenome do autor que o citou, com a respectiva página. Deve-se procurar evitar esse tipo de citação, pois se a idéia é importante, o original deveria ter sido consultado diretamente. Exemplo:

De acordo com Salvador (1977) apud Andrade (1995, p. 69), relatório é uma descrição objetiva de fatos, acontecimentos ou atividades, seguida de uma análise criteriosa, com o objetivo de tirar conclusões ou tomar decisões.Neste caso, na lista das Referências deve constar a obra consultada. ANDRADE, Manuel Marcondes de. Como preparar trabalhos para curso de pós-graduação. São Paulo, Atlas, 1995.

k) Citação em tabelas e figurasCitações nas tabelas são usualmente colocadas no final da tabela ou ao

final da legenda da figura, indicadas com asterisco e representadas na lista de referências. Caso a citação apareça no corpo de uma tabela (coluna, linha, cabeçalho) deve-se identificá-la e ela deve ser devidamente representada na lista de referências. Este assunto é mais detalhado no item 9 deste guia.

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l) Citações de referências não publicadas (informais)Informações não disponíveis em formato publicado, tais como:

comunicações pessoais, apresentações orais em eventos ou aulas, correspondência, arquivos de instituições entre outras, podem ser citadas em notas de rodapé. Não devem fazer parte da lista de referências. É eticamente recomendável que se solicite autorização prévia e expressa do responsável pela informação citada, para reprodução.

Nesses casos, a citação deve também vir entre aspas e depois de última se coloca a indicação da nota de rodapé. Na nota deve-se colocar o sobrenome do autor, suas iniciais e a expressão “comunicação pessoal”, seguida do ano. Exemplo:

“A fotografia documental parece passar maior credibilidade quando composta em preto e branco” (Parente1)ouComo afirma Parente1: “A fotografia documental [....]”Nota de rodapé:1 Parente, C. Comunicação Pessoal, 2001.

Citações diretas (literais, transcrição de texto) segundo o sistema de citação autor-data

É a transcrição literal de trechos extraídos de texto de outro autor, conservando-se a grafia, pontuação, entre outros. Usa-se quando há necessidade de provar autoridade, originalidade ou fidedignidade. Este tipo de citação, ou transcrição literal de um outro texto, deve ser evitado em demasia, pois torna a leitura do texto entrecortada.

Sempre que a citação for direta, deve-se indicar a respectiva página de onde o texto foi retirado. Assim, no sistema autor-data aqui adotado, indica-se a página depois da vírgula que se segue ao ano, ambos entre parênteses, segundo a norma ABNT/NBR 10520:2002 :

a) Citação literal com até três linhasQuando a citação ou transcrição tiver até três linhas, ainda que em

parágrafos distintos, deve ser colocada na continuação do texto entre aspas duplas. Uma transcrição dentro da outra é indicada por aspas simples. Exemplo de citação direta curta (com até três linhas), onde a transcrição foi feita da página 18 do texto de Leape:

a) Leape (1994, p. 18) afirma que há necessidade de ensinar aos jovens que “a prática segura é tão importante quanto a prática eficaz”.b) “A prática segura é tão importante quanto a prática eficaz” (LEAPE,1994 , p. 18).

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 18

b) Citação literal com mais de três linhasAs citações diretas longas, com mais de três linhas, são feitas sem aspas e

destacadas do texto. A citação é recuada em 4cm da margem esquerda (ou em 7cm da borda esquerda da folha), com espaço simples entrelinhas e fonte 10 (menor do que o texto normal).Espaçamento 1,5 antes e depois da citação longa. Exemplo de citação direta longa (com mais de três linhas):

Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as

mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função.

A maior dificuldade de aplicação da lei 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino das primeiras letras, lastimável era o nível do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (SAFFIOTI, 1976, p. 193).

4.2. SUPRESSÕES DO TEXTO ORIGINALQualquer modificação que se faça no texto original deve ser indicada por

“[....]”, quatro pontos entre colchetes, significando a supressão de parte de um trecho citado. Evitem-se três pontos, o que pode levar a crer, muitas vezes, que se trata de reticências do autor da obra citada.

4.3. ÊNFASES NO TEXTO TRANSCRITOQuando se quer chamar a atenção de uma parte da citação, deve-se

destacá-la em negrito, acompanhada da expressão entre colchetes: “grifo nosso”. Exemplo:

”A escolha do tipo de serviço de saúde dependia de fatores ligados à classe social antes do que variáveis associadas à gravidade dos problemas de saúde..”(COSTA, 1997, p. 360, grifo nosso).

4.4. INDICAÇÃO DE ESTRANHEZAPode-se, quando necessário, incluir o advérbio latino sic entre colchetes e

em itálico — [sic] — em uma citação literal, para indicar que o texto original é bem assim, deste modo, por errado e estranho que possa parecer. Exemplo:

“Porque proteger a coleção de vândalos eventuais [sic] é considerado mais importante do que proporcionar um serviço eficiente” (TRAVASSOS, 1997, p. 308).

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 19

TRANSCRIÇÃO DE EXPRESSÕES ESTRANGEIRASSugere-se que transcrições de expressões em outros idiomas sejam

devidamente traduzidas, para melhor compreensão. Tais expressões estrangeiras devem ser transcritas em itálico e acompanhadas da tradução entre colchetes ou, se já traduzidas, acompanhadas do termo original entre colchetes, na primeira vez em que forem citadas. Se o texto for mais longo, deve-se apresentar a tradução no rodapé da página. Exemplo:

“As atividades mais recentes têm focalizado sistemas auxiliares [front-ends] que simulam buscas [....]”(ROWLEY, 1994, p. 131).

NOTAS DE RODAPÉAs notas, explicações sobre o texto ou sobre termos específicos que visam

a transmitir informações complementares ao texto, podem vir agrupadas ao final do texto principal ou serem colocadas no rodapé da página onde aparecerem. Devem ser todas numeradas e chamadas no texto através de seu número sobrescrito após a última letra da palavra ou termo a que se referem. A escolha de se colocar as notas agrupadas ao final do capítulo, ou do texto principal, ou notas de rodapé depende principalmente de sua quantidade. Quando em grande número, notas de rodapé tornam a leitura mais difícil, portanto, devem ser agrupadas no final do capítulo. No entanto, a escolha é do autor ou do orientador. Quando se utilizam notas, recomenda-se que sejam breves.

Referências bibliográficas

ORIENTAÇÃO BÁSICAAs observações e os modelos arrolados aqui baseiam-se na ABNT/NBR 6023:AGO/2002 (conforme orientação da Unifor) e em Oliveira (2001).Regras gerais:

Os vários conjuntos de elementos das referências bibliográficas devem ser separados entre si por "ponto", seguido de um espaço;

Os colchetes ou barras são sinais que podem ser usados para indicação de notas necessárias à melhor identificação dos documentos;

Os exemplos de referências bibliográficas apresentados não se aplicam às informações de caráter pessoal (cartas, comunicações orais, anotações de aula etc.). Estas poderão ser citadas com nota, no rodapé da página, como já referido acima.

LIVROS, MONOGRAFIAS E FOLHETOS (considerados no todo)As seguintes regras específicas devem ser observadas na seqüência abaixo: O sobrenome principal do autor deve ser todo em caixa alta, seguido de

vírgula, permitindo-se somente o prenome por extenso e os demais abreviados.

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 20

O título da obra deve ser em negrito, só com a primeira letra em caixa alta, exceto nos casos de substantivo próprio. Havendo subtítulo, este também constará, mas não em negrito, apenas em redondo.

Em seguida, informa-se a edição da obra (se houver), sem o símbolo do ordinal e a palavra ‘edição’ abreviada (ed.).

Por fim, informam-se: a cidade onde foi impressa a obra, seguida de dois pontos; o nome da editora (sem a palavra ‘editora’ ou similar), seguido de vírgula; e o ano de publicação, seguido de ponto final. Quando disponível, faz-se a descrição física: número de páginas, seguido de ‘p.’; número do volume, seguido de ‘v.’ etc.

Quando a data do documento não estiver determinada e puder ser aproximada, indicá-la entre colchetes ou barras.

a) Um autor

BOUNDY, Andrew. Engineering drawing. 3. ed. NewYork: McGraw-Hill, 1987.

b) Dois autores (nomes divididos por ponto-e-vígula)

BOULOS, Raul; ZAGOTTIS, Daniel. Mecânica e cálculo: um curso integrado. São Paulo: Edgard Blucher, 1991. v.1.

c) Três autores (idem)

BRICK, Raymond M.; PENSE, Anthony W.; GORDON, Richard B. Structure and properties of engineering materials. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 1977. [McGraw-Hill Series in Materials Science and Engineering]

d) Mais de três autoresd.1) Indicações de todos os autores (preferida)

MAASS, Andrew; HUFSCHMIDT, Marcel M; DORFMAN, R. Design of water resource systems: new techniques for relating economic objectives, engineering analysis and governmental planning. London: MacMilIan, 1962.

d.2) Indicação completa só do primeiro autor (com acréscimo da expressão et. al.)

MAASS, Andrew S. P. et al. Design of water-resource systems: new techniques for relating economic objectives, engineering analysis, and governmental planning. London: MacMillan, 1962.

e) Autores corporativos (entidades coletivas, governamentais, públicas, particulares)

CONVEYOR EQUIPMENT MANUFACTURER ASSOCIATION. Belt conveyors for bulk materials. 3. ed. Rockville, 1988.

ESTADOS UNIDOS. National Academy of Sciences. National Research Council. Outlook for science and technology: the next fíve years. San Francisco: W. H. Freeman, 1982.

f) Indicação de responsabilidade intelectual (organizador, coordenador, editor)

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 21

FLEURY, Mateus T. L.; FISCHER, Ronald M. (coord.). Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1989.

PAUL, Jonas K. (ed.). High technology international trade and competition: robotics, telecommunications, computers, semiconductors. Park Ridge: Noyes, 1984.

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (consideradas no todo - coleção)Os títulos de periódicos podem aparecer abreviados ou por extenso, mas em caixa alta. Quando abreviados, adotar normas específicas nacionais (ABNT/NBR 6023:2002) ou estrangeiras (ISO). Além disso, o número do volume e do fascículo podem ser indicados por “v.” (volume) e “n.” (fascículo) ou indica-se o número do volume isolado e o número do fascículo entre parênteses: “34(3)”.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 1972-

RBE: Revista Brasileira de Engenharia. Caderno de Engenharia Naval. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Engenharia Naval, 1984-

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (consideradas em parte - fascículos no todo)a) Sem título específico

REVISTA DE ENSINO DE ENGENHARIA. São Paulo, v. 7, n. 1, 1. sem. 1988.

TECHNOVATION. Oxford, v. 11, n. 1, Jan. 1991.

b) Com título específico

CHEMICAL ENGINEERING SCIENCE. Proceedings of the 2 nd. European Symposium on Chemical Reaction Engineering, Amsterdam, 1960. Oxford, v. 14, Jan. 1961.

MINERAL PROCESSING AND EXTRACTIVE METALLURGY REVIEW. Gold: advances in precious metals recovery. London, v. 6, n. 1/4,1990.

ARTIGOS DE PERIÓDICOS

LUCENA, Carlos J. R et al. Ambiente baseado em conhecimento para o projeto de sistemas de eventos discretos. Controle e Automação, v. 2, n. 3, p. 158-74,1990.

PADILHA, André F. Materiais, ciências dos materiais e engenharia de materiais. Metalurgia ABM, v. 46, n. 392, p. 454-7, ago./set. 1990.

ARTIGOS DE JORNAIS

MOSCATO, Luís A. Meio ambiente preocupa vários pesquisadores. Jornal da USP, São Paulo, 11 jun. 1990. p. 6-7.

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 22

NAVES, Paulo. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

LEAL, Lúcio N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

a) Publicados em suplementos e cadernos especiais

LANDI, Ernesto R. A engenharia tem pressa. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 mar. 1991. Cola: Caderno do Vestibular, p. 2.

DISSERTAÇÕES, TESES

PAIVA, Manuel A. S. Modelagem e simulação matemática de evaporadores de múltiplo efeito. São Paulo, 1990, 220p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

ACHCAR, Paulo. Corpos transversalmente isotrópicos não ortotrópicos. São Paulo, 1990. 78p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

CAMPOS, Guilherme. Processamento de linguagens naturais através de funções recursivas de expressões regulares condicionais. São Paulo, 1990. 105p. Tese (Livre Docência) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

EVENTOS CIENTÍFICOS (congressos, seminários, simpósios)a) Considerados no todo

ENCONTRO DO HEMISFÉRIO SUL SOBRE TECNOLOGIA MINERAL, 2.; ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E HIDRO-METALURGIA, 12., Rio de Janeiro, 1987. Anais, s.n.t. 2v.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOPROCESSAMENTO, São Paulo, 1990. Geo-processamento. São Paulo, EPUSP, 1990.

SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICA DE CiÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO, 1., São Paulo, 1980. Conclusões e recomendações. São Paulo, CONCIT, 1980.

b) Considerados em parteb.1) Trabalho apresentado e publicado sob a forma de resumo

ADAM, A. M. M. M. et al. Importance of normalized and simulative tests for the evaluation of stationary lead-acid batteries. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ELETROQUÍMICA E ELETROANALÍTICA, 7., Ribeirão Preto, 1990. Resumos. Ribeirão Preto, DQ/FFLCRP-USP 1990. Res. 643.

b.2) Trabalho apresentado e publicado em anais

BATALHA, G. F. Endurecimento superficial de aços inoxidáveis por nitreção: uma breve revisão. In: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ENGRENAGENS, 3., São Paulo, 1990. Anais. São Paulo, ABM, 1990. p. 211-36.Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 23

DONHA, D. C.; BRINATI, H. L. Design of dynamic semisubmersible platform positioning control system. In: OFFSHORE TECHNOLOGY CONFERENCE, 22., Houston, 1990. Proceedings. Richardson, OTC, 1990. v. 1, p. 505-14.

IMAGEM EM MOVIMENTO

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [s.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35mm.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30min), VHS, son., color.

NUNES, M. H. R.; AZEVEDO, J. L.; MARTIRANI, L. A.; MOURA, J. L. B. de. ESALQ: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (vídeo). Direção geral de M. H. R. Nunes; roteiro de J. L. de Azevedo e L. A. Marfirani; coordenação de produção de J. L. B. de Moura. Piracicaba, 1992. Vídeo, U-matic, 36 min.

CD-ROM

FRAME, J. Herbage production and quality of a range of secondary grass species at five rates fertilizer nitrogen application. Grass and Forage Science, v. 46, n. 2, p. 139-151,1991. /Resumo em CAB Abstracts on CD-ROM, 1990-91/

UNIBIBLI - CD-ROM: catálogo coletivo de livros e teses (compact disc). São Paulo: USP/UNESP/UNICAMP, 1994.

HEINRICHS, R.; VITTI, G. C.; FANCELLI, A. L. Influência do tipo de folha amostrada para avaliação do estado nutricional da cultura do milho (Zea mays L.) (compact disc). In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE CiÊNCIA DO SOLO, 13., Águas de Lindóia, 1996. Solo-suelo 96: trabalhos. Piracicaba: SBCS/ SLCS, 1996.

SOFTWARES

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Comissão de Estudos sobre Comutação Bibliográfica. Programa SISCOMUT: programa automatizado para controle de atendimento da comutação bibliográfica (software). São Paulo: SIBI/USP, 1994, 26p. + 1 disquete.

INTERNETConforme a norma ABNT/NBR 6023:2002, “quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico,

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 24

apresentado entre os sinais < >, precedidos de expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes à hora, minutos e segundos.”

SILVA, Ingrid. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

RIBEIRO, Paulo S.G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia. São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: ____. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999, v. 1, Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em 8 mar. 1999.

DOCUMENTO JURÍDICO

BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: DF, Senado, 1988.

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex — Coletânea de Legislação: edição federal. São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

TRABALHOS MIMEOGRAFADOS, FOTOCOPIADOS, DATILOGRAFADOS

FIGUEIREDO, Ernesto J. P.; SILVA, Paulo F. A.; ANDRES, Pedro R. Resistência a sulfates - métodos de ensaio e análise. São Paulo, EPUSP, 1989. /Apresentado ao Seminário de Pós-Graduação, na disciplina Durabilidade do Concreto. Fotocopiado/

GUERRA, Paulo. Crédito ao consumidor. São Paulo, 1970.152p. Monografia (Trabalho de Formatura) Departamento de Engenharia de Produção, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. /Datilografado/

MATERIAIS ESPECIAISEm caso de outras fontes, como vídeos, mapas, pinturas, gravuras, transparências, cartazes, remetemos às disposições da já referida norma NBR 6023/2002.

Formatação

PARA DIGITAR, PADRONIZAR E PAGINAR O SEU TRABALHO CIENTÍFICO:

A folha utilizada para a redação do trabalho científico deve obedecer às seguintes medidas: três centímetros na parte superior da folha, dois centímetros na parte inferior da folha, três centímetros no lado esquerdo da folha e dois centímetros no lado direito da folha de quem escreve.

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 25

As páginas devem ser numeradas seqüencialmente. A numeração deve iniciar no canto superior direito, em algarismos arábicos. A capa e a folha de rosto não devem ser contadas: as demais folhas, até chegar à introdução, são contadas, porém não numeradas. A numeração passa a ser colocada na folha da introdução; quando há mais de uma folha, a numeração inicia-se na segunda folha da introdução. Ex: num trabalho em que haja agradecimento, dedicatória, resumo, sumário e mais a primeira folha da introdução, a segunda folha da introdução leva o número cinco, que corresponde ao número da página em algarismo arábico.

Normalmente, as páginas do início dos capítulos também não levam numeração, embora sejam contadas (isto vale para as obras cujos capítulos iniciam nova página).

NUMERAÇÃO DE PÁGINASNo texto, as páginas devem ser numeradas seqüencialmente, em

algarismos arábicos, no canto superior direito a partir da Introdução até as Referências Bibliográficas. Os números devem ser colocados sem traços, pontos ou parênteses, a 2cm das bordas superior e direita da folha. A paginação dos anexos, apêndices e das referências bibliográficas deve ser contínua à do texto principal. Não se exibe o número da primeira página de cada capítulo, apesar dela ser contada.

No pré-texto, da dedicatória ao resumo, utilizam-se algarismos romanos minúsculos. As listas de quadro, figuras, tabelas, abreviaturas e símbolos, e os apêndices não possuem paginação contínua à do texto principal. Podem, no entanto, ter paginação própria.

6.2. FORMATO DE PÁGINAS E DE PARÁGRAFOSNeste guia, adotaremos as medidas e as regras abaixo (vide figura 7 deste

guia):

Papel: branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm)

Utilização de um só lado do papel

Espaço entrelinhas: 1,5 (um e meio), no MS Word.

Tipo e corpo de letra: Arial/ Times New Roman 12.

O resumo, as notas de rodapé e as citações longas devem ser digitados com espaço simples entrelinhas. No caso das notas de rodapé e das citações longas, usa-se a Arial 11.

Texto alinhado em ambas as margens esquerda e direita, evitando-se separações silábicas.

O recuo da primeira linha de cada parágrafo deve ser a 2cm da margem esquerda, ou a 5cm da borda esquerda da folha.

Não se insere espaço adicional entre parágrafos.

Cada capítulo deve começar em nova página.

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 26

Deve-se manter o mesmo padrão de ênfase em títulos e subtítulos e seu espacejamento em todo o trabalho, sem variações.

Entre a última linha do último parágrafo de um subtítulo e o subtítulo seguinte, estabelece-se espaçamento adicional de 6 pt., além do espaço 1,5 entrelinhas já mencionado.

Margem superior (3cm)

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 27

Margem esquerda (3cm)

Margem de início de parágrafo (+2cm)

Margem das citações longas (+2cm)

Margem direita (2 cm)

Margem inferior (2 cm)

Formatação da página

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 28

Figuras, tabelas e quadrosTodas as figuras, tabelas e quadros referidos no texto devem aparecer o

mais proximamente possível do lugar onde são mencionados. Não se pode simplesmente colocar uma tabela, por exemplo, totalmente desvinculada do texto ou sem nenhum comentário no texto principal.

As figuras, numeradas seqüencialmente com algarismos arábicos, compreendem gráficos, desenhos, mapas, fotografias, lâminas ou outras formas pictóricas necessárias à complementação e melhor visualização do texto.

As tabelas têm a finalidade de sintetizar as observações e facilitar a leitura e compreensão do texto. São, portanto, complementares ao texto principal, assim como as figuras. As tabelas contêm dados numéricos, com totais e subtotais.

Segundo a norma ABNT/NBR 12256:1992, quadros são “apresentações do tipo tabular que não empregam dados estatísticos”.

A numeração das tabelas, figuras ou quadros é totalmente separada uma das outras, seqüencialmente conforme o tipo de ilustração. Isto é, a numeração das tabelas é separada da numeração das figuras, e assim por diante. Pode-se, opcionalmente, colocar na numeração a indicação do capítulo. Exemplos: (I) A figura 3 do capítulo 5, terá a indicação: figura 5.3. (II) A tabela 2 do capítulo 1, terá a indicação: tabela 1.2.

As tabelas, quadros e figuras devem ter um título. No caso das tabelas e quadros, sua numeração e respectivo título devem ser colocados na parte superior. As figuras, por outro lado, devem ter sua numeração na parte de baixo, acompanhada do título ou legenda. Se a tabela, figura ou quadro apresentado é uma transcrição de um outro autor, após o título, deve-se indicar a fonte, como nas citações indiretas. (vide o item 6 deste guia). Exemplos:

Figura 3.1: Manipulação da leitora ótica (Maciel, 1999).

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 29

Quadro 1.1: Instituições participantes da coleta de dados.Bancos participantes em OUT/95(N. Funcionários=233115)

Bancos participantes em DEZ/97(N. Funcionários=203307)

Bancos participantes em DEZ/99(N. Funcionários=186277)

Antonio de QueirozAmérica do SulBamerindusBangeralBanorteBCNBFBBMDBoavista

América do SulBCNBFBBandeirantesBostonBradescoChaseCitibankCrefisul

América do SulBCNBandeirantesBilbao ViscayaBoavistaBostonBradescoCitibankChase

Tabela 2.4: Porcentagem de funcionários afastados, periciados pelo INSS, com diagnóstico confirmado de DORT/LER em out/95, dez/97 e dez/99.

OUT/1995 DEZ/1997

DEZ/1999

Diferença Percentual entre 95 e 97

Diferença Percentual entre 97 e 99

Função % % %Digitador 4.92 4.91 3,15 -0,20 -35,85Op. Telemarketing 2.14 6.42 2,58 200,00 -59,81Compensador 1.25 1.32 2,74 5,60 107,58Caixa 1.16 1.28 1,10 10,34 -14,06Escriturário 0.81 0.71 1,33 -12,35 87,32Chefia/Gerência 0 0.29 0,45 55,17Outros 0.75 0.29 0,38 -61,33 31,03

Unifor ― Guia de formatação de monografia (2008-2) 30

Figura 2.3: Porcentagem de funcionários que gostam do trabalho.

Glossário (adaptado de Oliveira, 2001)

ANEXO — Parte integrante do texto, mas destacada deste para evitar descontinuidade na seqüência lógica das idéias.

APÊNDICE — Suporte elucidativo e ilustrativo do texto, constituído por dados, transcrição de figuras ou qualquer outro tipo de material, que não se relacionam diretamente com o desenvolvimento do texto.

apud (em) — Preposição latina utilizada em citação de citação, que deve ser indicada na seguinte ordem: sobrenome do autor do documento original, seguido da preposição latina apud e sobrenome do autor consultado, fazendo desta última a referência bibliográfica completa (vide abreviaturas abaixo).

AUTOR — Pessoa a quem cabe a responsabilidade principal pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de uma obra. O autor pode ser uma ou mais pessoas ou entidades.

CITAÇÃO — Menção de uma informação obtida em outra fonte.

COMPILADOR (comp.) — Veja ‘coordenador’.

COORDENADOR (coord.) — Pessoa que prepara para publicação uma obra, ou coleção de obras, ou artigos, escritos por outras pessoas. O trabalho editorial pode ser circunscrito à preparação do material para o produtor, ou pode incluir a supervisão da impressão, revisão, explicação do texto, acréscimo da introdução, notas e outro material crítico. Para certas obras este trabalho pode abranger, também, a direção técnica de uma equipe de pessoas ocupadas na elaboração ou compilação de um texto.

DISSERTAÇÃO — Exposição de um estudo científico recapitulativo, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feita sob a orientação de um pesquisador, visando obter o título de mestre.

EDIÇÃO — Conjunto de todos os exemplares de um item produzido da mesma matriz, seja por contato direto, seja por métodos fotográficos (AACR). Uma nova edição implica certo número de adições ou modificações no texto.

EDITOR (ed.) — veja ‘coordenador’.

EDITORA/CASA PUBLICADORA — Pessoa, organização ou firma responsável pela produção, circulação/distribuição e lançamento de uma obra.

ENSAIO — Estudo bem desenvolvido, formal, discursivo e concludente, consistindo em exposição lógica e reflexiva e uma argumentação rigorosa, com alto nível de interpretação e julgamento pessoal; no ensaio há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender certa posição sem que

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tenha de apoiar-se rigorosa e objetivamente em documentação empírica e bibliografia.

ERRATA — lista de erros detectados na obra, com as devidas correções. Se houver necessidade de inclusão, deve ser inserida antes da página de rosto.

FOLHETO — Publicação não periódica, com um mínimo de 5 (cinco) e um máximo de 48 (quarenta e oito) páginas, revestida de capa de papel ou cartolina (ABNT/NBR 6029).

id. (idem) - O mesmo, do mesmo autor. Indica que o trecho a que nos estamos referindo é do mesmo autor da nota imediatamente precedente, mas em outro documento. O pronome idem substitui só o autor e deve aparecer em seu lugar nas notas sucessivas, quando citamos obras diferentes de um mesmo autor.

id. ibid. (idem, ibidem) — Esta expressão substitui a referência ao mesmo trabalho, já apontada em nota de rodapé anterior, variando apenas a página.

loc. cit. (loco citato) — No lugar citado. Colocada após o nome do autor, esta expressão substitui o título e demais elementos da referenda de obra já citada em nota não imediatamente anterior, porém na mesma página.

MANUAL — Obra que apresenta um assunto já discutido e aceito de uma maneira positiva, sistemática e total.

MONOGRAFIA — Trabalho científico que trata exaustivamente de um problema e/ou assunto específico. Geralmente é escrita de acordo com um plano bem elaborado que abrange todos os aspectos de um assunto ou fenômeno (vide item 1 acima).

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS — Indicam a fonte da citação, ou seja, apontam o documento do qual foi extraída a citação. Normalmente são utilizadas como notas de rodapé.

NOTAS EXPLICATIVAS — Usadas a título de esclarecimento ou comentário, em adição ao texto. Geralmente são apresentadas como notas de rodapé.

NOTAS DE RODAPÉ — Anotações colocadas, preferencialmente, ao pé da página, com a finalidade de transmitir informações que não foram incluídas no texto para não prejudicar a seqüência lógica deste. Assim, elas podem aparecer em rodapé, ou ao final do capítulo ou seção.

op. cit. (opere citato) — Na obra citada. Colocada após o nome do autor, esta expressão substitui o título e demais elementos (com exceção da paginação) da referência da obra já citada em nota de rodapé, não imediatamente precedente, porém na mesma página.

ORGANIZADOR (org.) - Veja ‘coordenador’.

PATENTE — Em geral, é um folheto de dez a vinte páginas contendo descrição de uma invenção.

PERIÓDICOS — Fascículos, números ou partes, editados a intervalos prefixados, por tempo indeterminado, com a colaboração de diversas pessoas, sob a direção de uma ou várias, em conjunto ou sucessivamente, tratando de assuntos diversos, segundo um plano definido (ABNT/NBR 62:78).

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA — Conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais (ABNT/NBR 6023:2000).

RESENHA — Síntese ou comentário sobre uma obra científica, literária etc. Pode limitar-se a uma exposição objetiva do conteúdo do texto resenhado ou tecer comentários úteis e interpretativos, além de avaliar a obra. Em geral, é realizada por um especialista que domina o assunto.

RESUMO — Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto (vide subitem 3.1 acima).

SÉRIE — Coleção de obras geralmente relacionadas entre si por assunto ou forma, sem qualquer periodicidade definida; normalmente, os volumes ou partes que constituem a série são publicados sucessivamente, pelo mesmo editor, sob o mesmo título e em formato idêntico. Podem ser ou não numerados.

TESE — Estudo original, envolvendo pesquisa propriamente dita, quer de ordem experimental, quer de ordem histórica ou filosófica, de acordo com a metodologia própria de cada ciência, a respeito de um tema bem específico e bem delimitado. Visa à obtenção do título de doutor ou livre-docente.

ABREVIATURAS COMUMENTE UTILIZADAS EM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Oliveira, 2001)

ABNT — Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ap. ou apud (preposição latina) – em, junto a.

Cap. — capítulo.

CD-ROM — Disco compacto com memória somente para leitura e impressão.

coord. — coordenador.

ed. — editor.

et al.(et alii, expressão latina) — e outros.

ibid. ou ibidem (adv. latino) — no mesmo lugar, na mesma obra.

id. ou idem (pron. demonst. latino) — o mesmo, do mesmo autor.

ISO — International Organization for Standardization.

loc. cit. (loco citato, loc. adv. latina) — remissão a trecho anteriormente citado na mesma obra.

n. — número ou fascículo.

n.p. — não paginado.

op. cit. (opere citato, loc. adv. latina) — na obra citada, mas não no mesmo trecho anteriormente citado.

org. — organizador.

p. — página(s).

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s.d. — sem data informada.

s. ed. — sem editora informada.

s.l. — sem local de publicação informado.

s.n.t. — sem local, editora e data.

trad. — tradutor.

v. — volume.

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