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  • Programas de Controle do Cncer do Colo do tero e MamaHistrico

  • Luta antiga

  • 2008 2009

    Mais Sade2011 - 2014 Fortalecimento da Preveno, Diagnstico e Tratamento do Cncer2010SISMAMAEncontro Internacional sobre Rastreamento do Cncer de MamaPortaria 310/10GT de avaliao do Programa de controle do cncer do colo do tero

    Programa de Sade Materno-InfantilViva Mulher 1 Fase de Intensificao Nacional 1997 1998Viva Mulher 2 Fase de Intensificao Nacional Viva Mulher (Piloto)2005 2006 Pacto da SadePNAOVI Conferncia Mundial sobre a Mulher (China)www.saude.gov.br/bvs/controlcancerEvoluo das Aes para Controle do Cncer do Colo do tero e Mama no Brasil

  • Histria natural do cncerQuanto mais cedo na sua histria natural o cncer detectado, mais efetivo ser o tratamentoEarly Detection Module.WHO, 2007Fonte: A Situao do Cncer no Brasil, MS 2006.

  • Linha de Cuidado no CncerAs linhas de cuidado so estratgias de estabelecimento do percurso assistencial com o objetivo de organizar o fluxo dos indivduos, de acordo com suas necessidades

  • O objetivo a deteco de leses pr-cancergenas ou do cncer quando ainda localizado no rgo de origem, sem invaso de tecidos vizinhos ou outras estruturasDeteco PrecoceDeteco PrecoceScreening (Rastreamento)Pessoas com sinais e sintomas de cncerDiagnstico Precoce Populao assintomticaFonte: OMS

  • Deteco de leses em fases iniciais a partir de sintomas e/ou sinais clnicos.Diagnstico precoce do cncerRastreamentoO rastreamento viabiliza a identificao de indivduos que tm a doena, mas que ainda no apresentam sintomas.Histria Natural da doena conhecida Teste ou exame para deteco simples, fcil aplicao e seguro Fase inicial da doena possvel de ser detectada e maior possibilidade de cura se tratado nesta fase. Disponibilidade e acesso ao tratamento Benefcios do rastreamento superam os danosFonte: Adaptado de Cancer Control, Early Detection. WHO, 2007.

  • Rastreamento OportunisticoX Rastreamento OrganizadoRastreamento Oportunstico: Ocorre quando a pessoa procura o servio de sade por algum outro motivo e o profissional de sade aproveita o momento para rastrear alguma doena ou fator de risco. Rastreamento Organizado: ocorre de forma sistematizada, com uma base populacional e populao-alvo definidas. Os indivduos assintomticos da populao-alvo so convidados para a realizao dos testes de rastreamento na periodicidade preconizada pelo programa, com maior controle das aes e das informaes relativas ao rastreamento

  • O que significa ter um rastreamento organizado?Necessrio ter quatro componentes essenciais:Populacional: definio e convocao da populao-alvo (ter um sistema de informao populacional) .Exames de rastreamento: garantia da oferta adequada de exames e organizao de programas de qualidade.Servios de diagnstico e tratamento: garantia da oferta de servios diagnsticos e tratamento.Coordenao: organizao das referncias e fluxos e monitoramento da cobertura, qualidade, acesso, oferta de servios e resultados.

  • No rastreamento preciso equilibrar riscos e benefcios Possibilidade de tratamento menos agressivo

    Possibilidade demaior potencial de cura pela deteco precoceBenefciosResultado suspeito mas no tinha doena (falso-positivo): ansiedade/ excesso de exames e possveis danosDiagnstico e tratamento de doena que nunca evoluiria (sobrediagnstico/sobretratamento) Riscos / malefcios

  • Reduzir a incidncia e mortalidade por cncer colo do tero por meio do rastreamento e do diagnstico precoce

    Diretrizes para o Rastreamento

    MTODO: exame citopatolgico

    POPULAO ALVO: Mulheres de 25 a 64 anos

    PERIODICIDADE: a cada trs anos, aps dois exames anuais consecutivos normais

    Objetivos da deteco precoceCncer do colo do tero

  • Reduzir a mortalidade por cncer de mama por meio do rastreamento e do diagnstico precoce

    Diretrizes para o Rastreamento

    MTODO: Exame clnico das mamas e Mamografia

    PERIODICIDADE E POPULAO ALVO: Exame clnico das mamas anual a partir dos 40 anos;Mamografia a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anosObjetivos da Deteco PrecoceCncer de Mama

  • Nvel PrimrioQualificao do exame (coleta do citopatolgico, exame clnico das mamas);Qualificao das referncias para os exames.Qualificao da informao sobre rastreamento para profissionais.Ampliao das estratgias de comunicao sobre rastreamento para a populao.Ateno ao diagnstico precoce!

  • Nvel SecundrioAmpliao da oferta do exame de rastreamento (Citopatolgico e mamografia) Ampliao da confirmao diagnstica;Implantao do Programa Nacional de Qualidade (Citopatolgico e Mamografia);Aperfeioamento do sistema de informao sobre o rastreamento (SISCAN);Atualizao de parmetros de programao para organizao da rede de servios;Qualificao dos exames de confirmao diagnstica.

  • Nvel TercirioAes de Qualidade em Radioterapia;Atualizao de protocolos de tratamento;Aprimoramento dos Registros Hospitalares Cncer (RHC);Apoio aos estados na estruturao da rede assistencial;Ampliao da oferta de radioterapia;

  • Fracassos de rastreamento cervical em pases no desenvolvidos so atribudos mais a falhas na qualidade programtica que a limitaes tecnolgicas do teste de rastreamento Fonte: Adaptado da apresentao proferida por Verna Mai sobre Rastreamento do cncer de mama no Canad: avanos e desafios. Encontro Internacional sobre Rastreamento do Cncer de Mama RJ, 16 e17/04/09

  • www.datasus.gov.br

  • http://www.inca.gov.br >> publicaes

  • Obrigada!!Diviso de Deteco Precoce Caroline Ribeiro [email protected] Tomazelli [email protected] Beatriz Kneipp Dias [email protected] Atty [email protected]

    Diviso de Tecnologia da InformaoDiogo Lavor [email protected] Marins [email protected]/uterowww.inca.gov.br/mamaSiscan: [email protected]

    SAS/CGIMRASCeleste Rodrigues [email protected] Leila Keli [email protected] Costa [email protected] Cristiane Kikuti [email protected]

    ****Antes, quero apresentar para vocs este grfico com uma linha de evoluo temporal das principais aes realizadas para o controle do cncer do colo do tero no pas.

    O Programa Nacional do Controle do Cncer do Colo do tero encontra-se definido desde 1998, com diretrizes de rastreamento, padronizao de nomenclatura e condutas estabelecidas.

    1996 1998 Durante a VI Conferncia Mundial sobre a Mulher, realizada na China, em setembro de 1995, o Instituto Nacional de Cncer reconheceu a necessidade de propor um programa de mbito nacional visando o controle do cncer do colo do tero no Brasil. Uma equipe de tcnicos do Ministrio da Sade, em parceria com diferentes organismos nacionais e internacionais, elaborou um estudo piloto que, mais tarde, subsidiaria o Programa Nacional de Controle do Cncer do Colo do tero. A este estudo deu-se o nome de Programa Viva Mulher.O Projeto Piloto Viva Mulher foi implantado entre janeiro de 1997 e junho de 1998 em seis localidades brasileiras (Curitiba, Braslia, Recife e Rio de Janeiro, Belm e estado de Sergipe) no qual foram atendidas 124.440 mulheres. Com base na experincia adquirida, procedeu-se expanso das aes para todo pas j como Programa Nacional de Controle do Colo do tero Viva Mulher. Foi desenvolvida a primeira fase de intensificao, no perodo de 18 de agosto a 30 de setembro de 1998, com a adoo de estratgias para estruturao da rede assistencial, estabelecimento de um sistema de informaes para o monitoramento das aes e dos mecanismos para mobilizao e captao de mulheres para controle, assim como definio das competncias nos trs nveis de governo. Durante essas seis semanas, mais de 3 milhes de mulheres foram mobilizadas a fazerem o exame citopatolgico.1999 2002 A continuidade das aes nos anos seguintes (1999 a 2001) se deu por meio da ampliao da oferta de servios, tendo sido realizados 8 milhes de exames citopatolgicos por ano.Em 2002, o fortalecimento e qualificao da rede de ateno bsica e a ampliao de centros de referncia possibilitou a realizao de uma segunda fase de intensificao, priorizando mulheres entre 35 a 49 anos que jamais haviam se submetido ao exame preventivo ou que estavam sem faz-lo h mais de trs anos. Nesta segunda fase, foram examinadas mais de 3,8 milhes de mulheres.2003 - 2004 Nesse perodo se procurou contribuir para a qualidade dos exames citopatolgicos com a publicao do livro Nomenclatura Brasileira Para Laudos Citopatolgicos Cervicais e Condutas Clnicas Preconizadas.Outra nfase foi dada rede de ateno oncolgica e interface entre os vrios nveis de complexidade (Ateno Bsica, Mdia e Alta), sem o recurso do mecanismo de convnio, mas com proposta de novas estratgias de financiamento e desenvolvimento gerencial de estados e municpios. O Sistema de Informao (SISCOLO) foi modernizado. Foram elaborados indicadores de monitoramento das aes de controle do cncer do colo do tero.2005 2007 A partir de 2005, as diretrizes estratgicas de implementao das aes de controle contemplaram a formao de uma rede nacional integrada, com base em um ncleo geopoltico gerencial, local ou regional, construdo para ampliar o acesso aos servios de sade. Em 2006 o INCA assessorou os estados brasileiros na organizao do Programa por meio de seminrios, palestras, cursos e capacitaes. Entre os projetos de pesquisa que respaldam as aes de diagnstico precoce, destacaram-se o seguimento das mulheres com alteraes no exame citopatolgico na regio metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Uma metodologia de programao de aes foi elaborada. O Sistema de Monitoramento do Cncer de Colo do tero (SISCOLO) ganhou uma nova verso (4.0) e o diagnstico dos plos de Cirurgia de Alta Freqncia foi atualizado. Dentre as outras aes, o INCA participou da construo dos Cadernos de Ateno Bsica, junto ao Departamento de Ateno Bsica da Secretaria de Ateno Sade, da Agenda da Mulher e do Caderno do Climatrio da Secretaria Especial de Polticas para Mulheres do Ministrio da Sade.Em 2007, em oficina realizada em outubro com os coordenadores estaduais do Programa, foi avaliada a verso 4.0 do SISCOLO. O INCA participou ainda da reestruturao dos procedimentos relacionados aos cnceres do colo do tero e da mama em conjunto com a Secretaria de Ateno Sade, do Ministrio da Sade. A Portaria n 2918/SAS de 13/11/07 criou novos procedimentos e revisou os existentes com o objetivo de aprimorar a informao a ser coletada no Sistema de Informao Ambulatorial (SAI/SUS) e Sistema de Informao Hospitalar (SIH/SUS) para o acompanhamento das aes de controle. Ao completar 10 anos de existncia, o Programa de Controle do Cncer do Colo do tero registrou, de acordo com a Estimativa de Incidncia de Cncer no Brasil para 2008, uma estabilizao na curva de incidncia do cncer do colo do tero na populao. Nas capitais brasileiras, a estimativa foi de reduo da incidncia.

    1998 e 2002 Aes Coordenadas pelo INCA2005 Estruturao da Rede de Ateno Oncolgica2006 Pacto pela Vida Pactuao das Aes de Sade nas trs esferas de governo2008 PAC Programa de Acelerao do Crescimento (PAC da Sade)******