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Faz bem à Saúde. Nº1 JANEIRO/MARÇO 2011 Trimestral ¤ 3.00 Rede Médis SAÚDE &BEM-ESTAR TENDÊNCIAS O que é fashion para ela e para ele PAÍS DE GALES Tradição e modernidade Entrevista Daniel Serrão PORTO A pousada do Freixo na rota de uma cidade sempre nova N.º1 JANEIRO/MARÇO 2011 . Trimestral

01 Kapa Me dis ozalide MÈdis · e a sua música já ultrapassou fronteiras. Alegres e bem dispostos como sempre, vão subir aos palcos dos coliseus do Porto (22 de Janeiro) e de

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Faz bem à Saúde.

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Rede MédisSAÚDE &BEM-ESTAR

TENDÊNCIASO que é fashionpara ela e para ele

PAÍS DE GALESTradição e

modernidade

EntrevistaDanielSerrão

PORTOA pousada do Freixo na rota de umacidade sempre nova

N.º1

JAN

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2011.

Trimestral

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O N.º1 na capa desta edição marca a refundação da revista da Médis,uma publicação com mais de dez anos e originalmente destinadaem exclusivo aos prestadores da Rede Médis, os quais, desdesempre, se revêem na revista.Mais Médis diz muito sobre este novo conceito de revista:– mais informação sobre a actividade da Médis, sobre osprestadores da rede, as iniciativas de comunicação, a inovação deproduto, a marca e as vivências do universo Médis;– mais conteúdos, que incluem temas de interesse geral, da modaàs viagens, da ciência à cultura, do lazer à saúde e ao bem-estar;– mais público, passando a atrair mais pessoas para a sua leitura, pormais tempo (quem sabe, tornar-se mesmo num objecto de culto);– mais páginas, mais cor, Mais Médis.A Mais Médis marca também o início de um novo ciclo, concluídoo que se iniciou há cinco anos, com a renovação integral da ofertade produtos Médis, o alargamento de canais de distribuição, oreposicionamento da marca, o novo sítio da Médis na internet.Em cinco anos, a Médis obteve cinco prémios de marca(Superbrands e Marca de Confiança), reforçou o seu estatuto de marca líder e de prestígio, conquistou novos clientes, quetrouxeram à Médis a dimensão que tinha em 2004, antes do movimento de mercado de todos já conhecido, e apresentouconsistentemente resultados positivos, o que permitiu mantersempre uma oferta de qualidade a preços atractivos e sustentados.A Mais Médis espelha, pois, a Médis do futuro, ainda mais jovem,mais abrangente e mais dinâmica, inovadora e tecnologicamenteavançada, com uma oferta distintiva e, sobretudo, orientada paraas pessoas, os seus clientes e os seus prestadores, os que, com a nossa equipa dinâmica e motivada, fazem da Médis uma marcalíder em Portugal.Mais Médis, mais do que nunca.Médis. Faz bem à saúde.

sumário EDITORIAL

SUMÁRIONOTAS SOLTAS A não perder e para ficar a saber.

GRANDE ENTREVISTAProfessor Daniel Serrão.

SIGHTSEEING(Re)descobrir Lisboa no eléctrico 28.

MUNDO MÉDISCentro Clínico da Amadora e ClínicaParque dos Poetas.

ASSISTENTE REDE MÉDISRaquel Santos, controller da MedicilLisboa.

MUNDO MÉDISPedro Correia, director da Rede Médisem entrevista.

HITECHUm GPS à medida do golfe.

GLOBETTROTERPor terras do sul de Gales.

GOURMETUm clássico da Quinta dos Carvalhais.

WEEKENDPalácio do Freixo nas rotas do “novo”Porto.

MUNDO MÉDISEventos e iniciativas apoiadas pelaMédis.

MUNDO MÉDISEstudo Nielsen mostra a notoriedadeda Médis.

MUNDO MÉDISDesfrutar das Termas da Curia com a Rede Médis.

TENDÊNCIAS MODASugestões para ela e para ele.

PRAZERESRelógios que fazem a diferença.

MUNDO MÉDISSaiba tudo sobre as redescomplementares da Médis.

MUNDO MÉDISVintage, uma proposta para quem tem mais de 55 anos.

ON THE ROADHonda CR-Z.

ÚLTIMA PÁGINASabia que...?

Director: Gustavo Barreto. Direcção Editorial: Rui Faria ([email protected]). Textos: Cofina Media. Fotografia: Nuno Alexandre, Getty Images e C ofina Media.

Pesquisa de Imagem: Diana Bastos. Copy-Desk: Carla Sacadura Cabral. Direcção de Arte: Sofia Lucas. Design Gráfico: Maria Papoula. Paginação: Maria Papoula e Patricia Santos.

Produção: Cofina Media. Pré-impressão: Graphexperts, Lda., Av. Infante Santo, 42 - A/B, 1350-179 Lisboa. Impressão: Lisgráfica SA, Estrada Consigliéri Pedroso, 90, Casal de Sª

Leopoldina, 2745-553 Queluz de Baixo. Propriedade: Médis – Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde S.A., Av. José Malhoa, 27, 1070-157 Lisboa. ([email protected])

Linha Médis:21 845 8888. Redacção: Cofina Media, Av. João Crisóstomo, 72 – 1069-043 Lisboa. Depósito Legal: 319892/10. Registo na ERCcom o nº 125985. Tiragem: 11.000 exem-

plares. Periodicidade: Trimestral.

Médis - Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, SA. Capital Social: 12.000.000 Euros. NIPC: 503 496 944. Sede Av. José Malhoa, 27 – 1070-157 Lisboa

A Médis não subscreve, necessariamente, as opiniões veiculadas nesta revista.

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Gustavo BarretoDIRECTOR DE MARKETING

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A nova formação de Steve Lehman já foi considerada como uma das maiores surpresas do jazz nova--iorquino. O CD Travail Transformationand Flow trepou ao topo das listas de vendas, tendo sido aplaudido comoum dos melhores trabalhos de 2010,podendo ser apreciado num concertoagendado para dia 25 de Janeiro na Casa da Música, no Porto.

4 JANEIRO/MARÇO 2011

soltasNOTAS

André KertészO museu Jeu de Paume, em Paris, mostra, até ao dia6 de Fevereiro de 2011, uma exposição monográficada obra do fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985), reunindo trabalhos originais queespelham a sua longa carreira, revisitando temas como o espaço doméstico, os edifícios, as chaminés, as distorções e a solidão.

DEOLINDAOs Deolinda são um caso sério em t ermos de popularidade

e a sua música já ultrapassou fronteiras. Alegres e bem dispostoscomo sempre, vão subir aos palcos dos coliseus do Porto (22 de

Janeiro) e de Lisboa (26 de Janeiro).

AMAZÓNIA EXPEDIÇÃOEm 1783, uma expedição liderada por Alexandre Rodrigues Ferreirapartiu de Lisboa com o objectivo de inventariar o património natural e etnográfico da Amazónia. Esta missão, muito ambiciosa para aquelaépoca, é o tema de uma exposição que estará patente ao público até ao próximo dia 13 de Janeiro no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações em Lisboa.

STEVE LEHMAN OCTET

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Mário ZambujalDama de Espadas. Crónica dos Loucos Amantesé o mais recente romance de Mário Zambujal,publicado pela nova editora Clube de Autor. O estilo bem-humorado que tantos leitoresconquistou leva-nos ao encontro de Eva, umamenina de onze anos, e de Filipe, um rapaz de dezoito, que se cruzam, anos mais tar de,

na sempre romântica Vila de Sintra.

ESCULTURAS MONUMENTAISA exposição Dez Monumentais Esculturas Britânicas apresentaum conjunto de dez peças da denominada no va esculturainglesa produzidas entre 1987 e 2006. A mostra está patente aopúblico no museu arqueológico do Cerro da Vila, em Vilamoura,e integra algumas obras recentemente adquiridas pela ColecçãoBerardo que podem ser vistas até Setembro de 2011.

A Gucci, em parceria com a Film Foundation(www.film-foundation.org), de MartinScorsese, participa, pelo quinto anoconsecutivo, na recuperação de um filme quefaz parte da história do cinema. Desta f eita, a obra escolhida foi o La Dolce Vita, de 1960,que muitos consideram ser um dos melhorestrabalhos de Federico Fellini.

LA DOLCE VITA

SKUNK ANANSIEApontados como uma das melhores bandas ao vivo, os SkunkAnansie estão de volta aos palcos portugueses para duasnoites de puro rock. Depois do sucesso registado no OptimusAlive! 2010, a banda de Skin vai estar, a 7 de Fevereiro, noColiseu do Porto e, no dia seguinte, a 8, no Coliseu de Lisboa.

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O estudo dos dados recolhidos pela sonda LunarReconnaissance Orbiter (LRO), que está na órbita da Luadesde Junho de 2009, permitiram concluir que o diâmetro do satélite da Terra está a reduzir-se “porefeito do arrefecimento do interior do planeta”, comoadmitiu Thomas Watters, um cientista do SmithsonianInstitute de Washington. A contracção da crosta lunarlevou à criação de montanhas que mais parecem rugas e que se estendem ao longo da sua superfície, algo que também já foi detectado em planetas como Marte e Mercúrio. É um processo que se iniciou há um milhãode anos, tendo sido na base de uma destas “rugas” que ,em 1972, alunaram os tripulantes da missão da Apolo 17,os últimos astronautas que pisaram o solo lunar.

A Harley Davidson está decidida a manter vivo o mito quea tornou num ícone americano. A marca de Milwaukee já anunciou as novidades que vai lançar em 2011, com destaque para um novo modelo na série Sportster.Denominado SuperLow, tem uma nova geometria dasuspensão dianteira, jantes mais modernas, um novobanco. Mais fácil de conduzir, é capaz de atrair umaclientela menos experiente. Para além disso, o construtoroperou um face lift em todos os modelos da gama.

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soltasNOTAS

Viver em altitudes onde o ar é r arefeito é difícilpara a maioria de nós, contudo é o habitat dos tibetanos. Um estudo da universidade deBerkeley, publicado na revista Science, concluique não é só o ar puro e uma vida calma queaumentam a esperança de vida. Essaspopulações são geneticamente diferentes e o seu organismo sofreu alterações biológicasque lhes permitem sobreviver em condiçõesextremas, com concentrações de oxigénioinferiores a 40% das verificadas ao nível do mar.A equipa do professor Rasmus Nielsen estudouuma população que vive a altitudes superioresa 3.500 metros, que classificou como uma“humanidade paralela” e que poderá contarcom cerca de 13 milhões de pessoas.

O SEGREDODOS TIBETANOS

A LUA ESTÁ MAIS PEQUENA Os álbuns que os Pink Floyd gravaram depois do

The Dark Side of the Moon deixaram de estar disponíveisno mercado. Com o fim do contrato com a Emi,apenas podem ser reproduzidos trabalhos anteriores.Deixa de poder ser feita qualquer reedição, até que a banda encontre um interessado em adquirir essesdireitos. Resta saber quem irá chegar aos númerosexigidos por uma banda que desde 1991 vendeu, sónos EUA, 36,2 milhões de cópias, às quais se dev emacrescentar 6,5 milhões de downloads pagos. Um valorincrível para um grupo que não grava desde 1994.

HARLEY DAVIDSON

NÃO PÁRA

PINK FLOYD FORA DO MERCADO

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Ao longo de dez anos, 360 in vestigadores realizaramo Census of Marine Life em 25 áreas marinhas, nos

locais mais remotos do planeta. O trabalho foicoordenado pela venezuelana Patricia Miloslavich,tendo concluído a existência de 230 mil espécies,

das quais apenas um décimo estavam catalogadas,embora se admita a existência de muitas outr as

ainda desconhecidas. As regiões da Austrália e doJapão (33 mil espécies), e a China e o Medit errâneo

foram as áreas onde foi detectada uma maiorbiodiversidade. Os crustáceos são o maior grupo,

representando um quinto da população, seguidospelos moluscos (17%) e pelos peixes (12%). As algas

e os organismos unicelulares representam 10%.

GOOGLE ATACA SKYPE

O Lego é o brinquedo maismarcante do século XX, mas as construções modularesestão prontas para ir maislonge. A empresadinamarquesa que produz os Lego anunciou que está a desenvolver uma versão on-line das construções quemarcaram a infância de gerações de crianças. O projecto, assumido porJorgen Vig Knudstorp, o administrador delegado daLego, chama-se Avant Gardense aponta para a possibilidadede acesso às construçõesvirtuais via Internet por apenas9,99 dólares. “Os novos jogosem rede vão ampliar a experiência lúdica a níveisfísico e psíquico”, considerouMats Hansen, responsável pela Lego Universe.

A Mercedes desenvolveu umaversão de competição com

base no SLS AMG. Os potenciaisclientes são privados

interessadas em competir emprovas de Grande Turismo ou

em corridas como Le Mans,mas também milionários

e coleccionadores de veículosexclusivos. O SLS AMG GT3

é impressionante no aspecto,nos 580 cv do motor 6,3 V6 bi-

turbo, que é capaz deultrapassar os 320 km/h

e passar de 0 a 100 km /h emmeros 3,8 segundos, mas

sobretudo no preço anunciado:334 mil euros, sem impostos.

LOUCURAMILIONÁRIA

A Google lançou novos serviços de voz e de Gmailque permitem fazer chamadas telefónicas fixas oumóveis, entrando em concorrência com o Skype.Numa fase inicial, esta possibilidade está limitada aoterritório dos EUA, onde passa a ser possível fazerchamadas nacionais a custo zero e a um preçoatractivo para outros países. Telefonar dos EUA paraInglaterra custa dois cêntimos de dólar por minuto e os preços também são atractivos nas chamadasentre a redes fixas e móvel, já que uma chamada deum telefone em Nova Iorque para um telemóvel emParis custa apenas 15 cêntimos de dólar por minuto.

HÁ 230 MIL ESPÉCIES NO MAR

O LEGO VAI SER VIRTUAL

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Com quase seis décadas de vida profissio-nal, qual é o seu diagnóstico do estado dasaúde em Portugal?Posso considerar que o estado da saúde nonosso país é bom. Os aspectos mais positi-vos passam pela grande capacidade técnicae científica dos nossos médicos, pelo queposso dizer que, hoje, o doente pode sertratado em Portugal da mesma forma quepode ser tr atado em qualquer par te doMundo, quando falamos em termos de com-petências médica, cirúrgica e terapêutica, o que é muito bom. O nosso principal defei-to, a exemplo do que acontece em muitasoutras actividades da vida portuguesa, passapela falta de capacidade de organização.Como é que se faz sentir esse problemaorganizacional?Temos um serviço nacional de saúde [SNS],que nasceu a seguir ao 25 de Abril, apoia-do no que existia à época e o que existiana altura não era bom. O SNS foi ocuparum espaço onde estava a Caixa de Previ-dência e já nessa altura se falava de uma“medicina caixista” , com má qualidade e sem respeito pela autonomia e pela liber-dade dos cidadãos, que não tinham liber-dade de escolha. Era uma coisa que er adada e, como diz o nosso povo, ao que édado, nós agradecemos e pronto. Ao her-dar esta estrutura, o SNS também herdoualguns dos defeitos que a estrutura em ques-tão tinha. São os erros do pecado original,como eu costumo dizer. Se tivesse havidoum pouco mais de ponderação e de tempo,pois não havia nenhuma urgência, pelo quepoderíamos ter esperado dois ou três anos,como fez a Inglaterra, tinha-se criado umnovo serviço de medicina de raiz, esque-

cendo os métodos e as estruturas de vin-culação do pessoal que vinham de trás.Quais as principais dificuldades que sur-gem no presente?A prestação de cuidados de saúde temencarecido em todo o Mundo e não só emPortugal, sendo expectável que vá conti-nuar a encarecer porque as tecnologiasevoluem muito, o mesmo acontecendocom os tratamentos. E isso faz com que os custos sejam cada vez mais elevados.Eu costumo dizer que, antigamente, umaúlcera duodenal tratava-se com caminha,um mês a leite e uns comprimiditos bara-tos, e, ao fim do mês, a úlcera estava cica-trizada. Hoje, são necessárias radiografias,endoscopias, biopsias, e uma simples situa-ção duodenal custa um dinheirão, mesmosem falar na medicação.Olhando para o lado mais positivo, a qua-lidade dos cuidados de saúde, podemosconcluir que houve uma grande evoluçãono trabalho das faculdades de Medicina.As nossas faculdades acompanharam muitobem essa evolução. Pode dizer-se que, apartir do Programa Ciência, surgiu o dinhei-ro vindo da União Europeia, o que permi-tiu criar grandes centros de investigação,como é o caso do IPATIMUP, o Instituto dePatologia e Imunologia Molecular daUniversidade do Porto, que ainda foi cria-do no meu serviço e que contou com o meuenvolvimento, apesar de estar, desde o iní-cio, entregue a um cientista de grande qua-lidade, como o é o prof essor SobrinhoSimões, ou o caso do Instituto de MedicinaMolecular, em Lisboa. Temos, hoje, gran-des estruturas de investigação na área daBiologia Médica e da Medicina que se tor-

naram viáveis graças aos fundos comunitá-rios e do governo português, e que permi-tiram criar uma estrutura de investigaçãode qualidade, onde tem de ser igualmenteenquadrado o Instituto Gulbenkian deCiência. A e volução das faculdades deMedicina foi muito grande, quer as clássi-cas, quer as no vas. P osso afir mar que a Universidade do Minho tem, hoje, umaposição de relevo na investigação biológi-ca que se faz no nosso país, tendo já gran-de reputação a nível internacional.Como é que a evolução no campo da inves-tigação chegou aos serviços médicos?A possibilidade de ha ver inv estigaçãomédica melhorou o exercício profissional.Os clínicos, aqueles que estão no terrenoa tratar os doentes, beneficiaram muito dasunidades de inv estigação de AnatomiaPatológica, tanto mais que muitos dos re-sultados de toda essa investigação foramrapidamente transferidos para os própriosclínicos. Foi uma transferência transversal,que permitiu que os serviços e os doentespudessem ter sido muito beneficiados. Épor isso que posso reafirmar que, seja emtermos de investigação, seja a nível da prá-tica médica, a saúde está bem em Portugal.Apesar do optimismo face ao trabalho deinvestigação que se faz em Portugal, afir-mou, numa entrevista ao jornal NotíciasMédicas, que “o português faz uma flor e,depois, desinteressa-se. Faz uma tese dedoutoramento f ormidável e , depois,nunca mais estuda aquele assunto”.Essa afirmação é verdadeira, mas, actualmen-te, a situação é um pouco diferente. Quandodisse isso, talvez estivesse a recordar aminha própria experiência e a experiência

8 JANEIRO/MARÇO 2011

entrevistaGRANDE

Aos 82 anos de idade, o professor DanielSerrão, presidente do Conselho Médico da Médis, alia a experiência de uma vidadedicada à Medicina, quer na área clínica,quer no campo do ensino, com a visãoesclarecida de um observador atento de todas as áreas da saúde. Por Rui Faria.

DANIEL SERRÃOO ESTADO DA SAÚDE

EM PORTUGAL

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de alguns dos meus colaboradores, por-que era costume pegar-se num tema queera aprofundado até onde era possível, aolongo de cinco ou seis anos, defendia-se a tese e parecia que fica vam satur adosdaquele assunto. Foi por isso que eu insis-ti sempre com os meus colabor adores e com as pessoas que acompanhei no dou-toramento, dizendo-lhes que, se aprofun-daram um tema, então agarrem-se a ele e nunca mais o larguem. Tanto mais queera isso que eu via fazer no estrangeiro.Até que ponto essa situação se alterou?As pessoas que passaram pelo meu servi-ço e, hoje, são investigadores no IPATIMUPpermanecem agarradas aos mesmos temas,continuando a descobrir sempre coisasmais avançadas. Não faz nenhum sentidoandar a saltitar, porque, dessa forma, não

se chega a resultado nenhum. Os investi-gadores actuais já sabem que é assim, por-que só desta f orma ganham capacidadepara publicar nas revistas de melhor quali-dade, pois passam a ser reconhecidos nassuas áreas. Foi o que aconteceu com o tra-balho que se fez no IPATIMUP ao nível dohelicobacter pylori, onde foi esmiuçado,desfibrando totalmente os problemas quelevam à presença de uma bactéria daque-las na parede do estômago, o que condu-ziu a que o grupo fosse reconhecido inter-nacionalmente como o que mais tem avan-çado no conhecimento da interacção entreo helicobacter e a parede gástrica, inclusi-vamente para a gastrite e o carcinoma.Se, em termos de investigação, os resul-tados falam por si, em termos de práticaclínica, a falta de médicos está na ordemdo dia. Qual a origem deste problema?Esse é um problema complicado. É muitodifícil calcular o número de médicos neces-sários num país, porque o desenvolvimen-

to faz com que apareçam espaços novos e especialidades novas, e as previsões sãodifíceis. Para além disso, há uma estruturaetária do médico. Houve ondas de forma-ção de médicos e, em determinada altura,surgiram muitos, todos com idades muitopróximas, os quais, hoje, estão próximosda idade da reforma, pelo que, nesta altu-ra, são necessários muitos médicos jovens.Nos anos 70, houve um estudo, que até nemé muito difícil do ponto de vista matemáti-co, que calculava o número de médicos queestavam em f ormação, os que saíam dafaculdade e os que saíam por limite deidade, e já nessa altura concluíram que, noano 2000, iria haver falta de médicos. Noentanto, a situação era muito complicadaporque o SNS dava emprego imediato aomédico. Todos os médicos que se forma-

vam, faziam a especialidade e estavam den-tro do serviço. Eram funcionários públicose, daí em diante, a maioria nunca mais saía,embora surgissem situações complicadas,como a escolha das especialidades. Sealguém escolhesse Pediatria, por exemplo,mesmo que houvesse excesso de pediatras,eles estavam dentro do sistema e er ampediatras mesmo, quer houvesse necessi-dade deles ou não. Para além disso, a aber-tura do internato médico nunca foi criterio-sa. Nunca se disse que só vamos abrir dezvagas para cardiologistas porque já temoscinco mil e não necessitamos de mais.Nunca houve números ou meios, nem infor-mação, par a se tomarem estas decisões a nível da gestão dos pessoais médico e deenfermagem. Também já tivemos proble-mas com o pessoal de enfermagem e todosreconheciam que falta vam enf ermeiros.Começaram a surgir várias escolas porqueos rapazes e as raparigas sabiam que tira-vam aquele curso e tinham logo emprego

e, hoje, é exac tamente o contr ário. Hádesemprego na enfermagem e só encon-tram emprego em Espanha, enquanto que,há quinze ou vinte anos, era o contrário,havia excesso de enfermeiros por lá e elesvinham trabalhar em Portugal. Recordo que,no Hospital da Feira, quase todos os enfer-meiros chegaram a ser da Galiza.Como vê as alterações que têm surgido aonível da política da saúde no nosso país?Em 1998, a então ministra da saúde, Mariade Belém Roseira, criou um conselho, doqual fiz par te, par a realizar um estudosobre a ref orma da saúde em P ortugal.Trabalhámos durante três anos e entregá-mos as conclusões dentro do prazo esti-pulado. Politicamente, não foi muito bom,porque coincidiu com o fim da legislatu-ra, e o governo do engenheiro Guterres,

que veio a seguir, afirmou que nessa legis-latura a saúde seria a prioridade. No entan-to, saiu ao fim de dois anos e as coisas aca-baram por não correr muito bem. Contudo,muitas das medidas que preconizámosforam sendo implementadas devagarinho,sobretudo no tempo do ministro Correiade Campos, que percebeu que era um estu-do completo, exaustivo e bem feito.O que aconteceu a esse estudo?Esse estudo tem trezentas páginas e, porisso, ninguém o leu. Em Portugal, ninguémlê e nem os ministros lêem trezentas pági-nas. Mas a génese e a identificação dos pro-blemas estão lá. Nunca vi outro trabalho e mesmo este, feito pelo professor JorgeSimões, sobre a sustentabilidade do siste-ma financeiro, não vai tão fundo como nósfomos na análise que fizemos. A nossa baseé muito simples: sem informatizar totalmen-te as prestações do serviço de saúde, nãohá forma de gerir uma questão tão comple-xa, que envolve milhões de consultas diá-rias, pelo que é fundamental contar comuma intranet da saúde, capaz de cobrirtudo, incluindo a actividade privada, poissó assim pode delinear-se com segurançauma política de saúde eficaz. Deste modo,cada ministro da saúde, quando lá chega,vê que não tem dinheiro para pagar as des-pesas e só tem duas soluções: ou arranja

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entrevistaGRANDE

“Não há forma de gerir uma questão

que envolve milhões de consultas diárias.

É fundamental contar com uma

intranet da saúde.”

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mais dinheiro ou diminui a oferta. Podemfazer o que quiserem, não há mais nenhu-ma alternativa. Cabe ao Estado saber se devecomprar submarinos ou dar mais dinheiroà saúde. Se não houver mais dinheiro, seránecessário ficar a dever aos fornecedores,às farmácias, aos médicos e a toda a gente.É por isso que o Estado é um caloteiro cró-nico, o que é uma vergonha para o país. O que o ministro Correia de Campos fez foireduzir a oferta. Fechou tudo aquilo queconsiderou que não era essencial. O queoutros países fizeram foi criar aquilo a quechamam pacote de cuidados de saúdenecessários, que são os únicos que sãogarantidos de forma gratuita.Não estaremos a olhar para a saúde numaperspectiva meramente economicista?Claro que estamos, mas não há outra alter-nativa, porque a saúde é caríssima. A pers-pectiva económica tem de ser vista por todaa gente, a começar pelo médico quandopega na caneta, porque, quando prescreveuma receita, está a criar uma despesa, quan-do manda fazer uma análise, uma radiogra-fia, uma tomografia, etc., é a mesma coisa.Muitos médicos talvez devessem pensar:“Se calhar, eu resolvo isto tudo com umaboa ecografia e só é isso que peço.” Chegueia ver listas de pedidos de exames que eramcompletamente absurdas, onde coisas seanulavam ou eram contraditórias entre si.Paralelamente a esta situação do SNS,como vê o crescimento da oferta em ter-mos dos seguros de saúde?O SNS não nasceu muito bem e, em muitasáreas, não funciona bem, como pode ver-se pelas listas de espera, uma coisa terrívelpara as pessoas e que, do ponto de vistaético, é condenável. Se uma pessoa estádoente, tem de ser tratada. No caso de umdoente em que se verifica que tem diabe-tes, ele não pode ficar seis meses à esperade uma consulta, porque a diabetes está látodos os dias e não fica à espera que o doen-te possa ter uma consulta. Situações destetipo criaram um espaço na área da presta-ção dos cuidados de saúde para prestado-res capazes de serem mais eficientes do queo SNS. Embora não nos possamos esque-cer que, num caso, as coisas podem serassim-assim, mas é de graça e, no outro,havendo qualidade, ela tem de ser paga.No entanto, a doença é um acidente. É comoum acidente de viação. Quem sofre esseacidente, necessita de quem cubra a des-pesa. E é o que acontece com os serviçosprivados de saúde, os quais, com a sua acti-vidade, também contribuíram para melho-rar o SNS, já que muitos dos cuidados médi-cos são adquiridos no SNS e a seguradoraexige determinado tipo de qualidade.Como se explica o aumento das notíciassobre erros médicos?Não é um fenómeno novo, mas, antiga-mente, o erro médico era aceite. As pes-

soas até diziam que, “desta vez, o médicoacertou” ou que “este médico é muito bom,acerta muitas vezes”, pelo que estava esta-belecido que, frequentemente, o médiconão acertava, o que até se compreendeporque a Medicina não é uma ciência derigor, como a Física ou a Matemática. Como progresso científico, criou-se a sensaçãode que o médico não podia errar nunca, o que é uma ilusão. Quando um médicocomete um erro, o erro pode acontecerpor desconhecimento ou por falta de con-dições. Em Anatomia Patológica, eu cos-tumava dizer que ninguém podia fazer o diagnóstico de uma doença que nãoconhecesse. Esses são os erros que consi-dero desculpáveis. O que já não acontecequando o médico sabe o que deve fazer eé negligente. E, nesse caso, o médico é cul-pado e deve ser responsabilizado por isso.

Contudo, se um médico está num serviçode ur gência onde só há uma máquina à qual está ligado um doente e chega outro,o médico não tem culpa nenhuma. É umcaso de falta de meios. Eu cheguei muitasa vezes a aconselhar os chefes de equipado serviço de urgência a verificarem, à che-gada ao hospital, tudo o que tinham aoseu dispor e a fazerem uma declar açãoimediata dessas condições, par a e vitarvirem a ser responsabilizados por qual-quer problema que pudesse vir a ocorrer.E o caso de erros de diagnóstico?O erro de diagnóstico pode sempre ocorrerporque chega-se a um diagnóstico por fases.Um doente chega ao hospital com icterícia.Toda a gente vê que ele está amarelo, masa icterícia pode ter quatro ou cinco causas,pelo que é necessário que nos vamos apro-ximando até chegar a uma conclusão.

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“A perspectivaeconómicatem de servista por todaa gente, a começarpelo médicoquando pegana caneta,porque,quandoprescreve umareceita, está a criar umadespesa.”

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entrevistaGRANDE

No entanto, se, nesse percurso, houver umpequeno desvio, o médico nunca mais vaiacertar com o diagnóstico. Não tenho dúvi-da de que os médicos se esforçam por evi-tar esses erros e que talvez fosse necessá-rio haver mais cursos de formação. Porque,em alguns países, os patologistas são obri-gados a frequentar esses cursos de cincoem cinco anos. Isso é muito impor tante,pois vão surgindo doenças novas. Eu, porexemplo, tenho a certeza de que errei numaautópsia de um doente brasileiro que mor-reu com sida. Hoje, sei que era sida, mas,na altura, nem eu nem ninguém em Portugalconhecia essa doença.O que difere a ética da deontologia?Faz-se permanentemente uma grande con-fusão sobre ética e deontologia. A deon-tologia é um código de de veres que o médico deve cumprir no exercício dasua profissão em situações que estão tipi-ficadas no código, onde está a situação e a decisão. É a cristalização em lei, embo-ra seja uma lei da Ordem dos Médicos, dedecisões médicas em situações concretas.A ética antecede a deontologia. É uma aná-lise das condições e dos valores que devemser invocados numa determinada situaçãopara serem ponderados para ser encontra-da uma solução. Quando é apresentadauma situação, os eticistas, a partir dessaapresentação, prescrevem um determina-do comportamento. Essas decisões éticasacabam por ser reconhecidas pelos médi-cos como sendo as boas, e, nessa altura,passam do nível ético para o nível deon-tológico.Como encara o c onfronto entre a ética e a investigação científica?As reservas que a Bioética le vantou emalgumas situações da investigação científi-ca contribuíram, em muitos casos, para oprogresso científico, embora seja comumouvir as pessoas dizerem o contr ário.Refiro, muito em concreto, o caso das célu-las estaminais de origem embrionária comvalor terapêutico. A ética disse que nãoparece muito correcto que se sacrifiqueum ser humano, que é o embrião, que é inquestiona velmente um ser viv o da

espécie humana, para benefício de outro.Do ponto de vista ético, é uma opção ina-ceitável. Em muitos países, esta conclusãofoi tida como boa, o que levou a que osinvestigadores procurassem outra fonte decélulas estaminais com valor terapêuticoque não fosse o embrião humano e quedesse os mesmos resultados. E, em meiadúzia de anos, encontrou-se uma possibi-lidade de transformar as células normais,

da pele, da medula óssea, em células esta-minais com o mesmo valor terapêutico. Seisso não tivesse sido feito, teriam continua-do a trabalhar com embriões humanos ehoje sabe-se, através de trabalhos publica-dos em todo o Mundo, que as células esta-minais provenientes do indivíduo adulto,essas células do seu próprio corpo, têmvantagem do ponto de vista imunológico,porque não há rejeição.

CURRICULUM VITAEDaniel dos Santos Pinto Serrão, o presidente do Conselho Médico da Médis, é um transmontano, nascido a 1 de Março de 19 28, em Vila Real.Aos 23 anos, terminou o curso na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e, em 1959, concluiu o doutoramento com 19 valores. Com 43 anos de idade, foi aprovado, por unanimidade, como professor catedrático, assumindo a direcção do Serviço Académico e Hospitalarde Anatomia Patológica. Entre 1975 e 2002, dirigiu um laboratório privado de Anatomia Patológica, tendo sido responsável pela realização de cerca de um 1 .600.000 exames para clientes públicos e privados.Professor de Anatomia Patológica, Medicina Legal, Bioética e Ética Médica, foi jubilado em 1998.Representante de Portugal e membro do Bureau do Comité Director de Bioética, presidente do Working Party on the Protection of The HumanEmbryo and Foetus, membro do Conselho Científico das Ciências da Saúde do Institut o Nacional de Investigação Científica (até à sua extinção,em 1992), presidente da Comissão de Fomento da Investigação em Cuidados de Saúde do Ministério da Saúde de 1991 a 2008 e pr esidente do Conselho de Ética da Saúde do Hospital da Or dem da Trindade, Daniel Serrão foi também orientador de dezassete dissertações demestrado em Bioética dos cursos da F aculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa – Braga e uma da Universidade CatólicaPortuguesa – Lisboa, para além de professor nos mestrados de Bioética da Universidade Católica Portuguesa.

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sightsight SEEING

O AMARELODA CARRIS...O eléctrico 28 vai dos Prazeres até ao Martim Moniz. Cruzaos velhos bairros de Lisboa numa viagem que permit e(re)descobrir recantos de uma cidade que a maioria jáesqueceu ou nunca viu com olhos de ver. Por Rui Faria.Fo

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seeingSIGHT

o mesmo tempo que aumentao número de estrangeiros queinvade as zonas históricas deLisboa, a memória dos lisboetas

esquece a cidade que o velho eléctrico 28 continua a cruzar, indiferente ao tempoque passa, percorrendo bairros comhistória, ruas curiosas e vielas escondidasdo sol.Uma das mais interessantes viagens pela cidade pode começar nos Pr azeres, uma freguesia que cresceu numa encostaventosa que, progressivamente, foiocupada pelos operários das fábricas quesurgiram na Alcântara do século XVIII.Mais tarde, nos tempos do Liberalismo,ganhou um novo vizinho, o bairro de Campo de Ourique, nascido após a extinção dos conventos que por aliexistiram. No novo xadrez urbano criadopor Fontes Pereira de Melo, a burguesia

e o operariado aliaram-se no fervorrevolucionário que esteve na origem da implantação da República.O espírito bairrista continua vivo por aquelas bandas, onde o chamadocomércio tradicional continua a marcarposição e as pessoas ainda se conhecemumas às outras. Vale a pena conhecer a Garrafeira de Campo de Ourique (RuaTomás da Anunciação, 29-A), cheirar os odores da Oli & V inegar (Rua 4 deInfantaria, 29-D) e saborear os petiscos da Tasca da Esquina, do chef Vítor Sobral(Rua Domingos Sequeira, 41-C), para não falar em ex-libris como o Melhor Bolode Chocolate do Mundo ou o restaur anteCoelho da Rocha, vizinhos na Rua Coelhoda Rocha.A carreira 28 segue, depois, em direcção à Estrela, detendo-se junto da Basílica que D.ª Maria I mandou construir após

o nascimento do herdeiro da coroa. No entanto, D. José acabou por morrer de varíola dois anos antes do final da construção (1790). O jardim fronteiro é um local tão belo como apr azível, sendo curioso o coreto em f erro, que para ali se mudou quando o Passeio Público deu lugar à construçãoda actual Avenida da Liberdade.O eléctrico prossegue em direcção a São Bento, onde surge o edifício da Assembleia da República, que foi o Palácio da Cortes nos últimos anos da Monarquia, embora tivesse sidoconstruído no século XVI como conventobeneditino. Logo à frente, surge a Rua do Poço dos Negros, um nome que,segundo o olisipólogo Gustavo de MatosSequeira, pode ter a ver com o facto de o convento ter sido conhecido como SãoBento dos Frades Negros, devido à cor

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O MELHOR BOLO DE CHOCOLATE

Um passeio porCampo de Ouriquepermite descobrir o comerciotradicional no seumelhor e umapassagem peloMelhor Bolo de Chocolate do Mundoé obrigatória.

O JARDIM DA ESTRELAÉ UM ÓASIS

O Jardim da Estrela é um refúgio decalma, onde vale a pena desfrutar de uma sombra. O coreto (na foto)que veio do “Passeio Público” é apenas mais umacuriosidade de um espaço único na cidade.

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6O CONVENTO VIROUASSEMBLEIA

O Palácio de São Bento é aresidência oficial do primeiro--ministro. Estáligado ao edifícioda Assembleia da República, onde funciona um museu.

LARGO DE CAMÕESE CHIADO

O Largo de Camõese o Chiado são, há muito, locais de culto da Lisboacosmopolita. A velha Brasileira é um ícone queresiste à passagemde tempos e vontades,mantendo o seu glamour.

O MUDE ANIMA A BAIXA

Os lisboetasviraram as costas à Baixa pombalina.No entanto, vale a pena passear porali e, sobretudo,conhecer o MUDE,um museu que,graças à suacolecção e àsexposições,colocou a cidade no mapa do designeuropeu.

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dos seus hábitos, aventando a hipótese de por ali ter existido um poço nas hortas conventuais.Subindo a Calçada do Combro, vale a pena parar e visitar o Miradouro deSanta Catarina e passar algum tempo nasua esplanada, descer o Elevador da Bicaaté à Rua de São Paulo, passear pelas ruasdo Bairro Alto ou seguir até ao Lar go de Camões e beber um caf é na Brasileirado Chiado, com a estátua de FernandoPessoa como companhia. Havendo tempo,o Museu de Arte Moderna está ali ao ladoe vale a pena ser melhor conhecido.De regresso ao eléctrico – ele está semprea passar –, a viagem cruza o geometrismodas ruas da Baixa e, na Rua Augusta, bemperto do arco, surge o Museu do Design e da Moda, o MUDE, outro local a nãoperder.Poucas paragens à frente, surge a Sé,

mandada construir por D. AfonsoHenriques após a tomada de Lisboa. A imponente igreja românica estáacompanhada pela Igreja de SantoAntónio, que se ergue no local onde sediz que o santo terá vivido. Apesar doespírito do santo, o pecado da gula mor aao lado, no restaurante Santo António deAlfama, propriedade do actor José PedroVasconcelos.Daí, nem vale a pena esper ar por outroeléctrico. Basta seguir os carris e passar àporta do Aljube, uma das prisões políticasdo Estado Novo. Logo à frente, as opçõessão duas: subir ao Castelo de São Jor ge ou ir bisbilhotar o Miradouro de SantaLuzia e as Portas do Sol, com a sua vistadeslumbrante sobre Alfama e o Tejo, ondevale a pena conhecer o museu daFundação Ricardo Espírito Santo, numlocal onde a noite ganha outr a vida nas

suas esplanadas.O eléctrico segue pela Rua das EscolasGerais, onde D. Dinis instalou a primeirauniversidade portuguesa, passando poruma rua estreita, onde o sol nunca entr a,antes de subir em direcção à Igreja de São Vicente de Fora, um dos mais belosmonumentos de Lisboa, que deve o seunome ao facto de ter sido construído noséculo XII, fora das muralhas da cidade.A passagem pelo miradouro do Bairro daGraça, sobranceiro à Mouraria, pode servirde aperitivo para uma visita ao Botequim(Largo da Graça, 79), um bar restaurante,recentemente restaurado, que foi ponto de encontro de tertúlias literárias lideradaspor Natália Correia. É um local excelentepara terminar a viagem, embora o incansável 28 ainda siga na direcção de Sapadores, passando pelos Anjos, antes de chegar ao Largo do Martim Moniz...

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11DA SÉAO CASTELO

Quem sobe emdirecção à Graça,não pode ficarindiferente à Sé de Lisboa. Visitar a catedral pode ser um bom pontode partida para um passeio até ao Castelo de São Jorge.

OLHARALFAMA

O Miradouro deSanta Luzia ofereceuma das mais belasvistas sobre o Tejo,ao mesmo tempoque permitedescobrir as ruaslabirínticas do velhobairro de Alfama,que merecem umavisita mais atenta.

AS PORTAS DO SOLSÃO ANIMADAS

As Portas do Solsão mais do queum miradouro.Durante o dia, vale a pena conhecer oMuseu da FundaçãoRicardo EspíritoSanto e, durante a noite, a animaçãoestende-se atéaltas horas, numbairro que semprefoi boémio.

SÃO VICENTEDE FORA

O Mosteiro de SãoVicente de Fora é um dos maiscuriososmonumentos da cidade. Nasceuapós a conquista e, ao longo dahistória, foi sempresendo renovado. A visita é umaviagem no tempo.

DA GRAÇAAO MARTIM MONIZ

Se a viagemterminar na Graça,vale a pena olhar a cidade domiradouro quesurge ao lado da igreja. Daí, é possível ver o Martim Moniz, o final da carreirapara quemcomeçou viagemnos Prazeres.

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médisMUNDO

om excelentes acessibilidadespara quem se desloque de com-boio, de autocarro ou de auto-móvel (quer pela A5, quer pelo

IC19), a Clínica Parque dos Poetas propõeum conjunto completo de cuidados desaúde ambulatórios num mesmo local àpopulação que reside no eix o Lisboa-Cascais-Sintra. Esta unidade do GrupoEspírito Santo Saúde disponibiliza consul-tas de diversas especialidades, análises clí-nicas, um centro de Imagiologia (ondepode ser realizada uma gama vasta de exa-mes), um hospital de dia cirúr gico comuma unidade de exames especiais deGastroenterologia e uma unidade de cirur-gia ambulatória ou de internamentos cur-tos. Inaugurada em Maio de 2007, a ClínicaParque dos Poetas “foi construída de raiz,de acordo com uma aposta do GrupoEspírito Santo Saúde na área do ambula-

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A Clínica Parque dos Poetasestá localizada numa daszonas mais modernas deOeiras, junto do parque como mesmo nome. Integradana Rede Médis, oferece umserviço de excelência a todosquantos vivem na sua áreade influência.

CLÍNICA

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tório”, recordou-nos Pedro Mateus, direc-tor-geral. A opção visou “colmatar a lacu-na de uma unidade de saúde com uma ofer-ta ambulatória integrada na região”.

UMA ZONA NOBREA Espírito Santo Saúde escolheu uma loca-lização “na zona nobre de crescimento deOeiras, junto de diversos parques empre-sariais”, com boas acessibilidades e numaárea de forte cresci-mento populacional,seguindo padrõesque têm presidido àabertura das suas uni-dades de saúde,como “óptimas infra-estruturas e tecnolo-gia de ponta, umcorpo clínico deexcelência, nestecaso, partilhado entreo Hospital da Luz, oHospital da LuzCentro Clínico daAmadora e a Clínicado Parque dos Poetas. O conceito é sem-pre igual, colocando o cliente no centrode tudo” , explicou-nos P edro Mateus.Desde que foi equacionada a construçãoda clínica em Oeiras que o grande objecti-vo do Grupo Espírito Santo Saúde foi o da“criação de um centro de saúde do séculoXXI” no eixo Lisboa-Cascais, como admi-

tiu Pedro Mateus. Por isso, foi desenvolvi-da “uma oferta integr ada com todas asespecialidades médicas, com cirurgia deambulatório e com exames especiais ondeas pessoas podem resolver entre 95 e 98por cento dos seus problemas de saúde”.Os restantes dois por cento “são as cirur-gias de urgência, situações agudas que exi-gem internamento ou tr atamento muitodiferenciado”. Tal como acontece com o

Hospital da LuzCentro Clínico daAmadora, tambémesta unidade doGrupo Espírito SantoSaúde “conta com obackup do Hospital daLuz”. O Hospital daLuz Centro Clínico daAmadora “funcionaem especial ar ticula-ção com a ClínicaParque dos Poetas emtermos de consultas ede of erta das maisdiversas especialida-

des médicas, já que, em Oeiras, estão maiscentradas as cirurgias de ambulatório e osexames especiais”. O crescimento tem sidosustentado pelo que, “em Maio de 2009,instalámos uma ressonância magnéticapara satisfazer as necessidade da procuracrescente que a Clínica Parque dos Poetasfoi tendo”.

“Oferta integradacom todas asespecialidadesmédicas, com

cirurgia deambulatório e

exames especiais.”Pedro Mateus

ANÁLISES CLÍNICASCOM MARCAÇÃO PRÉVIAA Clínica Parque dos Poetas permite realizarcolheitas para análises clínicas commarcação prévia para o horáriocompreendido entre as 8h30 às 10h50. Estas marcações podem ser realizadas pore-mail ([email protected]), por fax (21 71048 24) ou presencialmente na recepção do atendimento médico permanente,indicando nome, data de nascimento e telefone de contacto do paciente. A prescrição médica deve acompanhar as marcações realizadas por correioelectrónico e por fax; no caso das mar caçõespresenciais, esta deve ser apresentada.

ASSISTÊNCIA PERMANENTEApesar de estar vocacionada para a cirur-gia de ambulatório, a Clínica Parque dosPoetas também conta com um serviço deatendimento permanente “que funcionaentre as 9 e as 22 horas, 365 dias por ano,com Patologia Clínica de apoio (análises)e Radiologia de apoio, par a além daCirurgia Geral e Ortopedia, para a resolu-ção de pequenos problemas. Caso sejanecessária uma cirurgia de urgência, é uti-lizado o Hospital da Luz como backup”.A Clínica Parque dos Poetas conta com ser-viços das diversas especialidades médico-cirúrgicas incluindo Cirur gia Ger al,

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médisMUNDO

UMA PARCERIA DE SUCESSO

DIRECTOR GERAL

DA CLÍNICA PARQUE

DOS POETAS

PEDROMATEUS

Ortopedia, Oftalmologia, Otorrinolarin-gologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plás-tica e R econstrutiva, Estética, Cirur giaVascular, e a aposta passa sempre peloambulatório. “Já realizámos cirurgias deambulatório bastante inovadoras. Fizemosa única colectomia laparoscópica emambulatório realizada em Portugal.”

CONSULTAS E ESPECIALIDADESA Clínica Parque dos Poetas conta comum leque alargado de especialidades e de linhas assistenciais, incluindo:Anestesiologia, Cardiologia, CardiologiaPediátrica, Cirurgia Geral, CirurgiaMaxilofacial, Cirurgia Pediátrica, CirurgiaPlástica e Reconstrutiva, Estética, CirurgiaVascular, Dermatologia, Ortopedia,Oftalmologia, Urologia, Cirurgia Vascular,Pediatria, Medicina Geral e Familiar,Endocrinologia, Gastrenterologia e Ginecologia-Obstetrícia.

EXAMES DE DIAGNÓSTICONo campo da Imagiologia estão disponíveis:

Densitometria Óssea, Ecografia, Mamografia,Ortopantomografia, Radiologia Geral,Ressonância Magnética (RM) e TomografiaAxial Computorizada (TAC), Angiologiae Cirurgia Vascular.Estão igualmente disponíveis exames

de especialidades nas seguintes áreas:

Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia,Dermatologia, Endocrinologia,Gastroenterologia, Ginecologia-Obstetrícia,Neurorradiologia e Oftalmologia.

“A parceria com a Médiscomeçou em 2000, desdelogo através do Hospital daArrábida e da Cliria –Hospital Privado de Aveiro,os primeiros hospitaisadquiridos pelo GrupoEspírito Santo Saúde”,recordou-nos Pedro Mateus.“A Médis teve um papelfundamental nodesenvolvimento domercado de saúde privadaem Portugal e, para oGrupo Espírito Santo Saúde,esta ligação seria sempreincontornável.” Uma ligaçãode parceria com dez anosque “foi sempre marcadapor uma relação de grandeproximidade com vista a melhorar a qualidade da oferta e dos níveis de serviço aos clientes, quesão clientes das duas

entidades”.Para Pedro Mateus, o principal indicador de sucesso desta parceria“é o facto de todos os hospitais do GrupoEspírito Santo Saúdeestarem integrados na RedeMédis”. A parceria assenta“numa relação de confiançamútua. A Médis está nagénese do crescimento do managed care emPortugal e sempre foi umaseguradora com uma ofertamuito inovadora para os seus clientes, sendo umaentidade reputada a queimporta estar associado”.Surge, assim, umaassociação com vantagensmútuas, tanto mais que “os seguros da Médis têmuma cobertura muitointeressante em termos de

serviços ao cliente, que vaiao encontro de uma ofertamuito ampla, como asofertas que são propostaspelo Grupo Espírito SantoSaúde”, como reconheceuPedro Mateus. No casoespecífico da Clínica Parquedos Poetas e do Hospital daLuz Centro Clínico daAmadora, a parceria“garante aos clientes Médisque residam no eixo Sintra-Lisboa mais umaunidade de saúde com umcorpo clínico de excelência,bem como um acesso mais rápido a um serviçode atendimentopermanente com todas as especialidades médicas e que é garantido peloHospital da Luz e por umserviço totalmentediferenciador”.

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O Hospital da Luz CentroClínico da Amadorafunciona em rede com o Hospital da Luz, emLisboa, servindo umaregião que, durantedemasiado tempo, estevecarenciada em termos decuidados de saúdeprivados. Integrado naRede Médis, o centro servea população que vive noeixo Lisboa-Sintra.

Hospital da Luz Centro Clínicoda Amadora “abriu em Outubrode 2009, depois de o GrupoEspírito Santo Saúde ter identi-

ficado a necessidade da prestação de cui-dados primários com uma oferta alargada e integrada naquela zona”, diz Pedro Mateus,administrador da clínica. “Estamos a falar deuma população alvo que oscila entre as 450e as 600 mil pessoas e não havia uma clíni-ca privada com este tipo de oferta naquelelocal, havendo escassez de serviços integra-dos de saúde, pelo que decidimos criar umaclínica de cuidados primários com algunsfactores distintivos.” Por outro lado, o localescolhido para o centro “tem uma boa aces-sibilidade para todos quantos se desloquema pé, mas também para quem se desloquede automóvel”, estando situado numa zonacentral da cidade da Amadora, onde “foipossível construir um parque subterrâneocom cerca de 480 lugares e com preçosespeciais para os clientes do centro clíni-

co”. Para além da localização e da acessibi-lidade, foram seguidos outros padrões dasunidades de saúde do Grupo Espírito SantoSaúde, como “a qualidade de construção, a tecnologia de ponta e um corpo clínicode elevada reputação”, o que permitiu criaruma oferta de serviços “que ou não esta-vam disponíveis na zona, ou cujas marca-ções eram muito demoradas”.

BALANÇO POSITIVOAo fim de um ano de actividade, PedroMateus faz um balanço muito positivo, “jáque, comparativamente a outras unidadesdo Grupo Espírito Santo Saúde, tem estadoa crescer mais rapidamente”, havendo espe-cialidades que registam uma grande pro-cura, como são os casos “da Alergologia,da Endocrinologia ou da Cirurgia Vascular,um ser viço que não está disponív el noHospital Amadora-Sintra, o que obrigavaas pessoas a deslocarem-se ao Hospital deSanta Maria para uma consulta onde, mui-

tas vezes, há listas de espera”. Deste modo,o Hospital da Luz Centro Clínico daAmadora foi “ao encontro das necessida-des das pessoas”, o que justifica um cresci-mento “na ordem dos 35% ao mês desde a abertura”. Para isso também contribui “umfactor distintivo, que é o facto de termos o único centro de atendimento médico per-manente privado, que funciona das 9 às 22horas”, na região da Amador a, “onde a maioria dos centros de atendimento per-manente públicos encerr a às 20 hor as,havendo apenas um aberto rotativamenteaté às 22 hor as sem disponibilidade demeios complementares de diagnóstico” .

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HOSPITAL DA LUZCENTRO CLÍNICO DA AMADORA

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médisMUNDO

O serviço de atendimento permanente doHospital da Luz Centro Clínico da Amadoraconta com P atologia Clínica de apoio (análises clínicas), Radiologia, Cirur giaGeral e Ortopedia, o que é claramente ino-vador numa zona que estava profundamen-te carenciada. Outro aspecto diferenciadorpassa pelo facto de “funcionarmos em re-de e, se entr ar noserviço uma situa-ção aguda, como jáaconteceu, comoum enfarte de mio-cárdio, a nossa equi-pa clínica está pre-parada para estabili-zar o doente. Temosum SO [ser viço deobservação] e faze-mos toda a prepara-ção do doente comuma ficha clínicadigital par tilhadaque per mite aodoente, se assim o entender, optar por sertransportado numa ambulância medicali-zada, acompanhado por um médico nosso,que o entrega ao colega no HospitalAmadora-Sintra, ou permanecer no serviçoprivado. Se isso acontecer, é transportado

para o Hospital da Luz, mas já não passapela urgência, entrando directamente noHospital do Coração, onde um cardiologis-ta estará à sua espera”.

RESOLVER PROBLEMASO Hospital da Luz Centro Clínico daAmadora tem capacidade para resolver a

maioria dos proble-mas que surgem nodia-a-dia. Porém, dizPedro Mateus, “nãoresolve, por ex em-plo, problemas agu-dos que exigemuma cirur gia. Nocaso de uma apen-dicite aguda, odoente vai à urgên-cia, é diagnosticado,o cirurgião faz todaa ter apêutica pré-operatória no locale acompanha o

doente para efectuar o seu internamentono Hospital da Luz”.O Hospital da Luz Centro Clínico daAmadora pode, assim, garantir uma ofertamuito completa a todos quantos recorremaos seus serviços, evitando “que o doente

tenha de deslocar-se a Lisboa, já que con-seguimos reunir um grupo de médicos quepermitiu disponibilizar uma oferta privadaaté aí limitada ou inexistente na região”.Ao funcionar em rede, se, por exemplo,“um doente que vá a uma consulta deEndocrinologia e necessite de um examede Genética Médica, a própria unidade daAmadora vai articular-se com o Hospitalda Luz e o doente terá uma resposta”.A oferta integrada de serviços permite darresposta a muitas situações específicas.“Temos especialidades como RadiologiaPediátrica, Gastroenterologia P ediátrica e Medicina Dentária Pediátrica. Temos ummédico que faz desvitalização de dentes a crianças de seis anos, o que faz a dife-rença para essa criança poder manter odente por mais dois ou três anos até elecair”, diz o mesmo responsável. Como osrecursos humanos são fundamentais paraa garantia de um serviço de excelência, oHospital da Luz Centro Clínico da Amadoraconta “com cerca de 130 médicos, 20 enfer-meiros e 25 técnicos de diagnóstico”, refe-riu-nos Pedro Mateus. São profissionais desaúde “afectos à prestação de cuidadosmédicos, complementados por cerca demais sessenta pessoas no back office deapoio”.

O Centro Clínico da Amadora conta“com cerca de 130

médicos, 20enfermeiros e perto

de 25 técnicos de diagnóstico”.

Formação profissional

O investimento contínuo em novastecnologias faz parte da aposta do

Grupo Espírito Santo Saúde, o mesmoacontecendo com a formação detodos os colaboradores, mesmo a nível administrativo. “Quando

abrimos uma unidade nova, como foio caso do Hospital da Luz C entro

Clínico da Amadora, todo o pessoaladministrativo recebeu formação emtermos comportamentais, gestão de

conflitos e comunicação com osclientes, porque gerir a saúde

também é gerir as emoções daspessoas”, acrescenta Pedro Mateus.

Os profissionais de saúde têm “a suaformação específica, havendo

períodos estipulados para esse efeitoque variam de caso para caso”. Há

casos em que “são enviados médicospara fora para terem determinado

tipo de formação”. Estes cuidados naformação são igualmente extensíveis

ao corpo de enfermagem.

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OUTUBRO/NOVEMBRO 2010 21

assistente REDE MÉDISFo

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Raquel Santos é controller da MedicilLisboa, fazendo a ponte entre o institutofundado pelo professor MachadoCaetano e os seus clientes, entre os quaisse incluem os da Médis.

RAQUELSANTOSCONTROLLERDA MEDICIL LISBOA

Medicil representa um conceitoinovador de acompanhamentoda saúde familiar ao longo detodas as etapas da vida. Tudo

começou em 1988, com a criação do ICIL– Instituto Clínico, pelo professor MachadoCaetano, que é “o accionista maioritário e o director clínico da Medicil”, referiu-nosRaquel Santos, a controller da Medicil Lis-boa, “uma operacional”, como se ela pró-pria se define, embora o seu trabalho tam-bém passe “pelo apoio à área financeira”.O ICIL – Instituto Clínico, que deu origemà Medicil (ver caixa), surgiu quando o pro-fessor Machado Caetano, especialista deMedicina Interna, “sentiu a necessidade deoferecer aos seus clientes deter minadasespecialidades médicas, juntando umgrupo médico capaz de dar resposta inte-grada no campo da saúde”.A Medicil faz parte da Rede Médis desde2008, “oferecendo várias especialidadesmédicas, diversos meios complementaresde diagnóstico e exames específicos, comoacontece no caso da Neurologia, em querealizamos electromiografias e electroen-cefalogramas”, recordou Raquel Santos, aomesmo tempo que destacou que, “nocampo das especialidades médicas, temosClínica Geral, Oftalmologia, Otorrinolarin-gologia, Pediatria, Ortopedia, Neurologiae Cardiologia”.A Medicil Lisboa conta, hoje, com “cercade vinte médicos”, alguns dos quais asse-guram a realização dos check-ups durantea manhã e, à tarde, temos a maioria dasconsultas de especialidade”. Os check-upssão uma área em que a Medicil tem vindo

a crescer e a sua proposta passa “tanto porcheck-ups individuais, como para empre-sas, tendo ha vido uma gr ande procura,tanto mais que muitos deles são realizadosno quadro da Medicina no trabalho”.A procura pela Medicil tem sido crescente,“especialmente no ano de 2009, embora,este ano, talvez por causa da crise, tenha-mos sentido uma ligeira quebra na procu-ra, não só relativamente aos clientes daMédis, mas também por parte de todas asmarcas de seguros de saúde com as quaistrabalhamos e mesmo por parte dos clien-tes particulares”, considerou Raquel Santos.

O CLIENTE ESTÁ NO CENTROApesar da div ersidade na procur a, par a a controller da Medicil Lisboa, “o cliente

está no centro de tudo e tentamos garantirum serviço de excelência, tanto para os pri-vados como para os clientes das segurado-ras, como a Médis, tanto mais que a satisfa-ção do cliente é nossa maior preocupação”.Na sua actividade diária, Raquel Santos notaque, em termos de procedimentos, a Médisé aquela que nos dá menos trabalho, umavez que apenas é necessário introduzir osdados no computador, clicar o botão e afacturação está feita”. Quando surge algumproblema com um cliente, “tento resolvê-lo dentro das minhas possibilidades”, admi-tiu Raquel Santos, ao mesmo tempo quereconhece que a sua tarefa acaba por estarsimplificada graças “à grande facilidade emestabelecer uma ligação telefónica com aMédis”.

A

DO ICIL – INSTITUTO CLÍNICO À MEDICILO ICIL – Instituto Clínico iniciou a sua actividade em Lisboa em 1988, assumindo-se c omouma unidade de cuidados de saúde ambulatórios in tegrados, incluindo uma clínica médica,um laboratório de análises clínicas e uma unidade de Imagiologia.A integração permitiu a oferta de propostas de valor diferenciadas aos segmentos alvocliente institucional (privado e convenções) e cliente institucional (bancos/seguradoras e empresas). A procura crescente de serviços de check-up e de segurança, higiene e saúde notrabalho levou à criação das unidades do Port o, em 1996, e de Coimbra, em 2002, e à RedeICIL em 2000 (cerca de 45 clínicas no continente e nas regiões autónomas, e 24 postos).Em 2005, o ICIL – Instituto Clínico ficou totalmente vocacionado para a gestão das unidadesde saúde e negócio de check-up, tendo sido consequentemente criada uma nova marca, a Medicil, que representa um conceito inovador de acompanhamento da saúde das famílias,em todas as fases da vida, através da prestação de um serviço que alia uma qualidadetécnica de excelência à qualidade de serviço. Foi também criada a marca MedicilCorporate,que se aplica à relação com clientes institucionais no que se refere à prestação de serviçosde check-up. Estas mudanças coincidiram com a abertura da nova unidade do Porto.

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médisMUNDO

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Em poucas palavras, como é que estáa Médis?Em poucas palavras, está bem e recomen-da-se. Queria aqui sublinhar que, no con-texto da sua per gunta, quando falo daMédis, não falo apenas da empresa. Refiro--me ao conjunto dos seus stakeholders:clientes, prestadores da Rede Médis, distri-buidores, fornecedores, colaboradores e,naturalmente, accionistas. As palavras deoptimismo com que resumi o “como está a Médis”, parecem-me, nesta perspectivaglobal, inteiramente justificadas, porqueassentam em realidades objectivas e verifi-cáveis. Tomando 2005 como ref erência,crescemos, em número de clientes, bastan-te acima do mercado, o que significa quea nossa proposta de valor é atractiva e fide-lizadora; os prestadores da R ede Médis,que, em regra, não trabalham connosco emexclusivo, sublinhe-se, recomendam-nosmais do que a qualquer outra marca, comoindicam os estudos f eitos pela Nielsen, o que traduz a forte ligação que mantêmconnosco; crescemos em número de dis-tribuidores, sejam outr as segur adoras,sejam agentes e corretores, o que só é pos-sível com uma oferta ajustada e uma marcaforte e independente como é a Médis; man-temos um conjunto estável de fornecedo-res, com quem temos relações de parceriae não apenas de negócio; temos um qua-dro de colaboradores jovem, estável e moti-vado, que faz a diferença todos os dias; e,

por fim, entregamos resultados consisten-temente positivos aos nossos accionistas, oque é simultaneamente causa e consequên-cia do que de positivo trazemos aos res-tantes stakeholders. Podia referir-lhe mais,como o reconhecimento ímpar da marcaMédis ou o empenho que temos numa polí-tica consistente de responsabilidade social.Mas pediu-me poucas palavras...Lidera a direcção da Rede Médis háaproximadamente um ano...Há exactamente doze meses, depois dedezoito anos em empresas no mesmogrupo segurador, que inclui, actualmente,na esf era da Millenniumbcp Ageas, asseguradoras Ocidental Seguros e OcidentalVida, e a PensõesGere, sociedade gestorade fundos de pensões.O que é exactamente uma direcçãode rede?A direcção de rede é, digamos assim, simul-taneamente a voz dos stakeholders da Médisperante a rede de prestadores e a voz dosprestadores perante os restantes stakehol-ders. Prestadores são médicos, hospitais,clínicas, centros de meios complementaresde diagnóstico e terapêutica, e a rede desaúde e bem-estar. Parece complicado ex-plicar, mas é simples de entender e é umdesafio enorme para gerir. É pela direcçãode rede que passam as funções de contra-tação e de monitorização da actividade dosprestadores da Rede Médis. Criamos e ajus-tamos, a todo o momento, de uma forma

justa e equilibrada, um conjunto de recur-sos que, sendo escassos, exigem metodo-logias de trabalho que os tornem cada vezmais eficazes e alinhados com as melhorespráticas no financiamento e na prestaçãode cuidados de saúde. A direcção de redeé a voz dos clientes, colaboradores e accio-nistas da Médis perante a rede de presta-dores, porque é com a rede de prestadoresque ajusta as condições mais adequadas à promessa de valor da Médis, promessade valor essa que é, em grande parte, con-substanciada no dia-a-dia pela acção des-ses mesmos prestadores. Mas é também a voz dos prestadores perante esses stake-holders, porque cabe à direcção de redeassegurar que toda a Rede Médis recebeum tratamento de excelência no que res-peita ao serviço que prestamos e às condi-ções materiais que proporcionamos, quequeremos que sejam, a todo o momento,distintivas, justas e equilibradas.Falou sempre de condições “adequa-das, justas, equilibradas”. É um eufe-mismo para “contenção de custos”?Não. A adjectivação que usei é para serentendida em sentido literal. E a práticademonstra-o.Não negará que há pressão para bai-xar custos...Há uma pressão constante para que se uti-lizem os recursos disponíveis com racio-nalidade, equilíbrio, moderação e justeza.Se não o fizéssemos, alguém teria, inevita-

JANEIRO/MARÇO 2011 23

PEDROCORREIA

Há um ano que Pedro Correia lideraa direcção da Rede da Médis. No seu

curriculum, destacam-se dezoitoanos de actividade em empresas do

mesmo grupo segurador. É umgestor de equilíbrios, que aposta

num crescimento selectivo de umaempresa líder e cujo grande

objectivo é ser sempre a melhor.

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velmente, de pagar a factura. Ou os clien-tes, a quem teríamos de exigir prémiosmais elevados, ou os accionistas, a quemteríamos de pedir maior esforço financei-ro, ou fornecedores e colaboradores, queteriam de suportar sacrifícios adicionais,ou os prestadores, a quem ser viríamosmenos bem. Trata-se, portanto, de gerir os recursos em proveito de todos os sta-keholders. Repito: com racionalidade, equi-líbrio, moderação e justeza.Mas os custos com a saúde têm ten-dência a subir...Sim. Seja por via da evolução tecnológica,seja por efeito do aumento da oferta, sejapor via da procur a, que aumenta com a oferta, com a melhoria geracional dascondições económicas e com o envelhe-cimento da população. É um fenómenoglobal, tanto nos países desenv olvidos,como nos países em rápido crescimentoeconómico, e afecta os sistemas públicos,onde os há, e a oferta privada.E como é que se ger e o equilíbrionecessário entr e a nec essidade deconter custos e a tendência de subidadesses mesmos custos?É exactamente como refere. Com o equilí-brio necessário, estimulando relações deparceria com os nossos prestadores. A saúde não tem preço, mas tem certamen-te um custo. O equilíbrio necessário é o que

permite que a saúde, para quem necessitade cuidados, continue a não ter preço, masque permite também que, para quem tema responsabilidade de financiar esses cui-dados de saúde, tenha custos sustentáveis.No curto, no médio e no longo prazos.O que refere aplica-se também aoscuidados de saúdepúblicos e não ape-nas aos privados.Aplica-se a toda a utili-zação, prestação e fi-nanciamento dos cui-dados de saúde. Sejaqual for a forma de quese revistam ou a geo-grafia em que ocorram.Em que medida éque a crise econó-mica se reflecte noscuidados de saúde?A procura de cuida-dos de saúde, na sua globalidade e inde-pendentemente do regime de prestação,tende a crescer independentemente dociclo económico. Já do lado da oferta, sejana prestação, seja no financiamento, asensibilidade às condições económicas émuito mais ele vada. A r acionalidadenecessária na utilização dos recursos,humanos, materiais e financeiros, quedeve estar sempre presente, torna-se mais

efectiva em tempos de crise. Não é mauque assim seja.Voltando à Rede Médis. Está estável,em expansão ou em contracção?A Rede Médis conta actualmente com apro-ximadamente 10 mil pontos de contactocom os clientes. Entendemos que a dimen-

são e a capilaridade darede acompanha per-manentemente, comequilíbrio, as necessi-dades dos clientes. A tendência genéricaé de estabilização.Crescerá apenas ondefor necessário, assimhaja procura ou neces-sidade de redimensio-namento e assim ascondições da of ertasejam ajustadas.O cr escimento da

Rede Médis está mais selectivo por-tanto?Está tão selectivo como desde a constituiçãoda Médis. É nossa ambição termos os melho-res prestadores connosco, sempre e desdesempre. E esper amos que par a sempre. É para isso que damos o melhor de nós todosos dias. Porque é isso que se exige a umaempresa líder como é a Médis. Algo tão sim-ples como apenas e sempre o melhor.

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médisMUNDO

“Actualmente a Rede Médis

conta comcerca de 10 mil

pontos decontacto comos clientes.”

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high TECH

Ninguém duvida que, por trás de um grande jogador de golfe, está sempre um grande caddie. Para quem não tem o privilégio de contar com esse tipo de ajuda,pode agora recorrer ao Garmin Approach. Por Rui Faria.

G5 está mais que justificado por aquiloque oferece. Enquanto o G3 é capaz demostrar, no seu ecrã de 2,6’’, o mapa dosburacos e as informações sobre as distân-cias precisas até aos obstáculos (bunkers,lagos, etc.) e ao green, o G5 vai maislonge. Conta com um ecrã de 3’’ e permiteao jogador registar ainda todos os dadosestatísticos de cada partida, número depancadas, putts e fairways atingidos inregulation, para além de medir a distânciade uma tacada, relacionando-a com o clubutilizado.Se estas são as boas notícias sobre o lança-mento deste modelo da Garmin, a má tema ver com o facto de a sua utilização não serautorizada nos torneios nacionais (há paísesque já o permitem), mas a sua utilidade éinquestionável nas partidas amigáveis,sendo uma forma excelente de fazer umaauto-análise capaz de contribuir para a evo-lução do jogo de cada um.

s sistemas de navegaçãotomaram conta dos nossosautomóveis, são auxiliaresimportantes para quem sedesloca nas cidades e fora

delas em actividades profissionais ou lúdi-cas, mas as suas variantes não param de nossurpreender. A última evolução dos GPSportáteis chegou a um dos desportos commais praticantes a nível mundial, o golfe,através de uma proposta da Garmin, que seencontra já no mercado nacional. Chama-seApproach e está disponível em duas ver-sões – G3 e G5 – capazes de dar todas asinformações de que o jogador necessitadurante uma partida, fazendo o papel deum caddie experiente na altura de escolhero club mais adequado à jogada seguinte.A grande diferença entre as duas versões– G3 e G5 – passa pelas funcionalidadesde cada aparelho e, claro está, pelo preço.No entanto, o acréscimo de cem euros do

UM CADDIEDE BOLSO

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O GARMIN APPROACH está disponível em Portugal

com preços de ¤ 279

para a versão G3 e de ¤ 379

para a versão G5.

G3 & G5

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odos recordam a vida trágica daPrincesa Diana de Gales, conhe-cem o Príncipe de Gales e atésão capazes de reconhecer o

padrão xadrez dos seus tecidos, que estãosempre na moda. No entanto, o País deGales é um território injustamente desco-nhecido, talvez por estar encerrado entrea Inglaterra e a Escócia, escondido pelasserranias e virado para o mar.Este ano, Gales saiu do anonimato com arealização da Ryder Cup, o grande torneio

de golfe que opõe os melhores jogadoresprofissionais da Europa e dos EstadosUnidos, uma competição que, a nív elmediático, só é suplantada pelos JogosOlímpicos e pelo campeonato do Mundode futebol. O golfe é um dos despor tospredilectos dos galeses, embora o râguebiseja o desporto-rei da velha nação celta,ciosa de uma cultura onde não faltam drui-das, os ritmos da sua música muito carac-terística e uma língua própria, feita de con-soantes sibilantes.

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Sul de Gales

A cultura celta, feita de lendas tão famosas como a do Rei Artur, faz parte do património de Gales, umaterra de grande beleza natural que vive esquecida entre a Inglaterra e a Escócia. Por Rui Faria.

NAS TERRASDO REI ARTUR

No sul do País de Gales, as montanhas dãolugar a planícies pintadas de verde, que seestendem até ao mar , dando origem apraias incrustadas numa costa alcantilada,onde o mar, muitas vezes, mostra toda asua violência. É aí que surge Cardiff, umacidade velha na sua longa história e moder-na na arquitectura, que nasceu na zonadas velhas docas, a qual, até há algunsanos, era um pardieiro habitado por todaa espécie de marginais.Em 1913, Cardiff ainda era o maior portomundial para a exportação do carvão reco-lhido nas minas galesas. Era uma cidadepróspera e austera, como a sua arquitecturaneoclássica faz recordar. Uma cidade quecontrasta, hoje, com o moder nismo doMillenium Stadium, a grande catedral dorâguebi, construído a dois passos do caste-lo, que se assume como o ex-librisde Cardiff. Fo

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TERRA DE CONTRASTES

O País de Gales vive o presentenas belas praias junto à costa

(à esquerda), mas tem orgulhonas tradições históricas

evocadas em monumentoscomo o Castelo de Cardiff.

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As praias são muito bonitas e, se as águasdo Mar do Norte são arrepiantes para umportuguês, já a beleza da costa atraiu inú-meras figuras do jet set, artistas da televi-são, do teatro e da música, que construí-ram casas de férias sobre os promontórios.Quem deixar Cardiff em direcção a sul, vaidescobrir Newpor t, que se estende aolongo do estuário do Rio Svern. A cidadenão ter á o apelo deCardiff ou de Swansea,mas vale a pena conhe-cer a Tradegar House,uma mansão do séculoXVII, com interiores degrande riqueza, ou acuriosa T ransporterBridge, uma estruturaonde uma plataf ormasuspensa por cabossuportados em altastorres de ferro é movida electricamentepara assegur ar a tr avessia de v eículos.Existem apenas mais duas pontes destetipo no R eino Unido e sete em todo oMundo.

LOCAIS COM HISTÓRIAA dois passos de Newport, quem seguir oRio Usk, descobre um grande vale ondesurge o Celtic Manor, um dos mais emble-máticos resorts de Gales, que integra trêscampos de golfe: o Twenty-Ten, que rece-beu a Ryder Cup (um desafio para todos

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O CASTELO DE CARDIFFA fortificação resistiu aos séculos e é umtestemunho vivo da história do P aís deGales. As muralhas exteriores foram cons-truídas sobre os muros erguidos durante aocupação pelas legiões romanas (e queainda são perceptíveis) e a torre de mena-gem data do século XII, uma época derevolta dos galeses contra os ocupantesnormandos. Em 1766, o castelo em ruínaspassou para a posse do conde de Bute,cujo neto, o terceiro conde de Bute, foiconsiderado, na sua época, o homem maisrico do Mundo, quando Gales floresciacom a riqueza mineira. Em 1866-1868, oarquitecto William Burges, a quem chama-vam o “génio excêntrico”, reconstruiu opalácio a estilo neogótico, criando um inte-rior recheado de imagens medievais, tãoao gosto do período romântico.A cidade conta com enormes espaços ver-des, atr aindo multidões que procur ammomentos de convívio, que praticam des-porto ou que pura e simplesmente desfru-tam dos raios de sol. No entanto, o epi-centro da movida de Cardiff deslocou-separa a zona das antigas docas, onde, aolado da modernidade de edifícios como oParlamento (com paredes de vidro) ou doWales Millenium Centre (um arrojado espa-ço cultural com as paredes cobertas emfolha de cobre, que brilham ao sol), cres-ceram bares e restaurantes, quase sempreapinhados ao fim da tarde.Curiosamente, não há muitos espaçoscomerciais na zona das docas, pelo que oshopping está reservado para os centroscomerciais, uma forma mais moderna dasantigas galerias vitorianas que ainda sur-gem no interior de velhos edifícios que resis-tem na zona histórica em torno do castelo.

O APELO DO MARA norte de Cardiff surge a Península deGrower, onde cresceu Swansea. O centroda segunda maior cidade de Gales foi des-truído durante a II Guerra Mundial pelosbombardeamentos da Luftwaffe, que visa-vam os grandes depósitos de combustí-vel que ali se concentravam. A reconstru-ção em nada alterou o carácter desta cida-de portuária virada para o Mar do Norte,que foi, durante séculos, um porto segu-ro para o comércio com os países escan-dinavos.No novo Maritime Quartier, que cresceuna zona das antigas docas, há lojas e baresque atraem muita gente. Um dos locaismais curiosos é a joalharia de NicolePaltermann e Mari Thomas, duas jovensdesigners que abriram o espaço no edifí-cio de uma antiga igreja construída háséculos por marinheiros noruegueses quecostumavam ali aportar.

quantos vibr am com o jogo), o TheMontgomery e o Roman Road, cujo nomenos remete para a antiga estrada romanaque ligava a Carleon e que, juntamentecom York e Chester, foi uma das maioresfortificações das legiões romanas que alise instalaram em 74 d.C.Da grande cidade fortaleza, que chegou aalbergar 5.000 romanos da Segunda Legião

de César Augusto, ain-da é possível ver o anfi-teatro, as ter mas e osvestígios de 64 filas decasernas, as únicas me-mórias arqueológicasdeste tipo conhecidasna Europa.Os romanos ocuparamGales, mas nunca sub-jugaram os galeses, aca-bando mesmo por assi-

milar muito da cultur a celta, da mesmaforma que os nor mandos, vindos deInglaterra, dominaram, mas nunca subju-garam verdadeiramente a população, con-trolada a partir dos muitos castelos queconstruíram. No século XIII, o filho deEduardo I de Inglaterra nasceu em Galese foi ali coroado Príncipe de Gales, umtítulo que ainda hoje pertence ao herdeiroda coroa britânica.O gr ande Castelo de Chepsto wn, queocupa um estratégico promontório sobreo Rio Wye, é um testemunho desses tem-

A movida de Cardiffdeslocou-se para a zona das antigasdocas, onde, osbares e restaurantesficam apinhados ao fim da tarde.

PASSADO E PRESENTE

Nas velhas docas de Cardiff (em cima),surgiu um pólo de modernidadeassumido pelo Wales Millenium Centre(ao alto, na página da direita.)

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ço, gerido por Mike Morgan, um conver-sador nato e um apaixonado pelo golfe,capaz de indicar cada um dos dez camposque surgem à volta da propriedade.O hotel também é um ponto de partida paradescobrir o P arque Natur al de BreconBeacons. Perto do hotel, os canais Mon-mouthshire e Brecon, construídos no sécu-lo XIX para assegurar o transporte do car-vão extraído das Montanhas Negras paraNewport, são, hoje, locais ideais, os aman-tes de uma boa caminhada ou para passearnum dos barcos que podem ser alugadospara umas férias bem diferentes (www.bea-conparkboats.com). O caminho-de-ferro,com as suas máquinas a vapor, asseguravao transporte do carvão das minas para os

barcos. O seu percurso é actualmente umalinha turística (www.breaconmoutianrail-way.co.uk) que permite conhecer paisagensde rara beleza.A pequena cidade de Blaenafon, patrimó-nio mundial da UNESCO, remete-nos paraos tempos difíceis da vida nas minas. Afundição da mina de ferro pode ser visita-da, bem como os edifícios que serviam dealojamento aos mineiros, onde podeobservar-se a recriação dos seus alojamen-tos e uma loja estilo “venda”, onde haviade tudo. Os trabalhadores eram obrigadosa comprar ali o que necessitavam, pagan-do com os vales que o patrão incluía nosalário. Bem per to, junto da estação docomboio a vapor , os mais a ventureirospodem descer às profundezas para visitaruma mina abandonada, acompanhadospor velhos mineiros que gostam de puxarpelas histórias que guardam na memória.A cidade está a ser restaurada e, em algunsdos velhos edifícios, estão abertas peque-

Vizinha de TinternAbbey, surge a abadiabeneditina de ondeGeoffrey of Mounmouthdisseminou a lenda do Rei Artur.

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A TRADIÇÃO DOS PUBSNo País de Gales, os pubs são muito mais do quelocais para beber cerveja. Quase todos funcionamcomo restaurantes.

CATELLI LUCIDE FERMENTET Octavius. Fragilis oratori imputat catelli, ut agricolae

pos de conflitos e da importância de umaregião onde surgiram inúmeros mosteirosabandonados no século X VI, quandoHenrique VIII ordenou a expulsão dosmonges. Vale a pena v er as ruínas daimponente Tintern Abbey, um excelenteexemplo da arquitectura cisterciense, vizi-nha da abadia beneditina de ondeGeoffrey of Mounmouth disseminou alenda do Rei Artur e dos Cavaleiros daTávola Redonda.

FÉRIAS DIFERENTESAbergavenny é uma cidade que, no tempodas legiões romanas, distava um dia demarcha de Carleon. Hoje, está bem pertode Newport, e quem joga golfe ou quemapenas procura um local para descansar,tem, no Llansantffraed Court Coutry House,um refúgio de eleição. Trata-se de umamansão do século XVIII que se ergue nomeio do verde. O estilo sóbrio e fleumáti-co contrasta com a informalidade do espa-

PARA VER E COMPRAR

A Tintern Abbey é um belo exemplo da arquitecturacisterciense (em baixo) e as galerias victorianas de Cardiff, um apelo ao consumo.

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nas lojas, algumas capazes de surpreen-der-nos, como acontece na Broad Street,onde é fácil encontrar um espaço gourmet,que produz queijos Cheddar ar tesanais,muitos dos quais com misturas de ervas efrutos, ou a Killick-Chocks, que produzgrandes guloseimas, para além de servirum café que pode considerar-se decentepara os padrões regionais.As escórias poluentes, que estiveram aban-donadas durante demasiado tempo, têmvindo a ser totalmente retiradas em nomedas preocupações ambientais do P arqueNatural de Brecon Beacons, que se estendeao longo de 1.345 km2 de montanhas, vales,charnecas e até antigos lagos glaciares. Éuma região rural, onde os rebanhos de ove-lhas proliferam. No meio do nada, velhascasas rur ais e até v elhos celeiros f oramremodelados para servirem de refúgio paragente com dinheiro, muitos dos quais vede-tas das equipas de râguebi galesas.

PUBS COM ESTILOJunto das mar gens de pequenos rios ecanais, surgem aldeias onde o tempo passadevagar e os antigos pubs são o ponto deencontro. Em Gales, os pubs são bem dife-rentes dos que se encontram em Inglaterra.A cerveja está sempre presente, mas asrefeições estão muito mais pró ximas doque estamos habituados a encontrar num

restaurante, e muitos destes locais, por maispequenos que sejam, acabam por ter umchef à frente da cozinha.Num parque tão vasto, onde a paz e acalma parecem feitas à medida de quemprocura o descanso e a obser vação depássaros parece ser uma actividade radi-cal, no secretismo das montanhas maisremotas, sur ge o centro de treino dasBritish Special Forces (SAS), a força deelite do exército, mas também um dosprincipais aquartelamentos dos Gurkas,as tropas especiais recrutadas no Nepal,que fazem parte das forças armadas bri-tânicas desde o século XIX.As Dan-yr-Ogof Caves são um local bemcurioso, onde é possível passear no cora-ção da montanha, visitando grutas escava-das pela força das águas. Esta atracção geo-lógica tem adjacente um parque temático,algo kitsch, que recorda os animais pré--históricos. Bem perto, vale a pena fazeruma paragem em Penderyn, uma peque-na aldeia que dá o nome à única destilariade whisky que funciona em Gales, produ-zindo whiskies de malte, alguns dos quaisenvelhecidos em antigos cascos que foramutilizados no vinho da Madeira.O sul do País de Gales é tudo isto e muitomais, que cada um pode descobrir numaviagem que cer tamente ser á difícil deesquecer...

COMO IRA Easy Jet (www.easyjet.com) tem três voos semanais para e de Bristol, às segundas--feiras, às quintas e aos domingos. As tarifas são v ariáveis, mas, em média, podemrondar os 190 euros ida e volta. Se o dia escolhido for uma quinta-feira, é melhor contarcom 250 euros. A companhia também voa diariamente a partir do aeroporto de Faro, mas as tarifas são mais elevadas. De Bristol a Newport, distam cinquenta quilómetros, que podem facilmente fazer-se de automóvel, e Cardiff fica a setenta quilómetros. Outra alternativa é voar para Londres e apanhar o comboio que liga Paddington a Newport ou à estação central de Cardiff. O bilhete custa cerca de 40 euros.

Onde ficarUm requintado hotel de cinco estrelase um paraíso para quem joga golfe ou

para quem procura o relax num dosseus spas. Em Outubro, será a sede daRyder Cup 2010. Preços para quarto de

casal a partir de 200 euros. Para osjogadores de golfe, o resort tem umapromoção especial para uma noite dehotel e jogos no Montegomery Coursee Roman Bridge Course, com preçosentre os 120 e os 200 eur os. O greenfee para jogar o Twenty-Ten Course

custa 180 euros, mas não é fácilgarantir um tee time. Coldra Woods,The Usk Valley, Newport NP 18 1 HQ.

Tel. +44 (0)1633 413 000. www.celtic-manor.com

LLANSANTFFRAED COURT COUNTRYHOUSE HOTEL AND RESTAURANT

É uma ilha no meio da paisagemverde em redor de Abergavenny, umrefúgio para descansar, namorar oujogar golfe num dos muitos camposque surgem em redor. Preços paraquarto de casal a partir de 120, 150

euros. Old Raglan Rd, Clytha,Llanvihangel Gobion, AbergavennyNP7 9BA. Tel. +44 (0) 1873 840 678.

www.llch.co.uk

ST. DAVID´S HOTEL AND SPA

A modernidade da forma do edifício e a informalidade dos seusinteriores têm tudo a ver com o arrojo

arquitectónico da nova cidade deCardiff, nascida nas velhas docas doporto. Preços para quarto de casal

a partir de 120, 150 euros. HavannahStreet, Cardiff. Tel. +44 (0) 2920 454

045. www.thestdavidshotel.com

GRANDES REFÚGIOS

O Llansantffraed Court Country House, em Abergavenny, é um refúgio que convidaao descanso (na foto). Nos antigos canaisabertos para transportar o carvão das minas,há barcos que servem de hoteis (à esquerda).

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gourmet VINHOS

O vinho tinto Colheita de 2008surge na linha de qualidadeque marca a produção da Quinta dos Carvalhais,localizada no Concelho deMangualde. Foi produzido combase na casta Touriga Nacional,contando ainda com um toquede Tinta Roriz de Alfrocheiro.Após a fermentação, estagioudoze meses em barricas

usadas, com um e dois anos.O resultado impressiona pelacor profunda, com laivos devioleta. O olfacto é cativadopela fruta e os aromasremetem-nos para frutosvermelhos, a par de notas de especiarias e algumabaunilha, oriundas da madeira,que surge muito bem casada. O final é fino e prolongado.

Ainda se nota a sua juventude,mas não há dúvida: de que éum excelente vinho e que iráainda evoluir em garrafa, peloque, se já é agradável para serbebido imediatamente, omelhor ainda está para vir...O Quinta dos CarvalhaisColheita de 2008 (preçorecomendado ¤8,99) é umtinto muito gastronómico,

ideal para acompanhar pratos suculentos, como umaperna de cabrito, ou delícias, como o queijo da serra. Como curiosidade, refira-seque a própria Quinta dosCarvalhais conta com umprado onde vive um rebanhocujo leite é utilizado para a produção do bem característico queijo da serra.

A região do Dão tem tudo para ser um dos vértices daprodução vinícola de qualidade no nosso país, afirmando-secomo uma alternativa ao Douro e ao Alentejo. A Quinta dos Carvalhais é prova desta afirmação...

CLÁSSICOREAFIRMAÇÃO DE UM

vinho Quinta dos CarvalhaisColheita de 2008 está a che-gar ao mercado. É a últimaexpressão de uma produçãoque espelha todas as quali-

dades que são reconhecidas aos vinhos daRegião Demarcada do Dão, um vinho quejá pode apelidar-se de clássico, embora aquinta só tenha sido adquirida pelaSogrape em 1989.Desde essa altura, os cuidados colocadosna viticultura e na enologia foram verdadei-ros catalisadores para a reafirmação doDão vinhateiro, uma região que, apesaroferecer condições ímpares para a produ-

ção de grandes vinhos, atravessou momen-tos muito difíceis num passado aindarecente, alguns dos quais ainda não foramultrapassados por pequenos produtores eaté pelas adegas cooperativas.A Região Demarcada do Dão estende-se aolongo de 376 mil hectares de terreno aci-dentado, marcado por zonas montanhosase vales com ondulações suaves, onde osInvernos são frios e chuvosos, e os Verões,quentes e secos. Estas condições são ideaispara a produção de grandes vinhos, que,nas últimas duas décadas (a idade daQuinta dos Carvalhais), estão a devolver aoDão o prestígio a que tem direito.

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COLHEITA DE 2008

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endWEEK

Junto às águas do Douro,o velho Palácio do Freixoé uma elegante pousadade charme que maisparece um resort urbano. É o local ideal para todos quantos queiramdesfrutar do Porto.Por Rui Faria.

PORTOSENTIDO

cidade do Porto é feita de con-trastes. As tradições convivemlado a lado com a modernidadede uma urbe que sempre f ez

questão de estar na ribalta nos campos daarte e da cultura, sem receio de trilhar cami-nhos mais ou menos alternativos. Cioso depadrões de vida muito próprios, o Portonunca pára.O Palácio do Freixo tem tudo a ver com orequinte do século XVIII. Fruto do bomgosto de David Sinclair, tem, ao seu lado,a antiga unidade fabril de moagem queassegurou a prosperidade da família.Este antigo conjunto arquitectónico f oirecuperado sob a direcção do arquitectoFernando Távora, acolhendo, hoje, umapousada. No palácio, funcionam as áreascomuns, num espaço onde se saúda a qua-lidade do restauro dos frescos que nosremetem para o passado faustoso, contras-tando com a moder nidade elegante dadecoração, onde sobressaem as telas domestre Júlio Resende e a beleza do mobi-liário. Na antiga fábrica, surgiram 87 quar-tos e suites, a maioria dos quais com umavista maravilhosa sobre o Rio Douro.A pousada do Palácio do Freixo é um daque-les locais que convidam ao descanso, sejanum qualquer recanto onde apetece deixarpassar o tempo com um livro na mão ou,pura e simplesmente, dando liberdade aoolhar que facilmente se perde nas águas dorio que parecem coladas à piscina.Contudo, lá fora, o dia e a noite do Portotêm tantas propostas que se tor na difícilresistir ao seu apelo. Para quem gosta deandar sem destino aparente, vale a pena irà descoberta do Parque da Cidade, onde se

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instalou o Pavilhão da Água, que surgiuna Expo 98; mas passear também pode serir às compras e, para quem optar por elas,as alternativas são mais do que muitas.O centro histórico merecia melhores cui-dados, mas é sempre apetecível passearpelas vielas, que, por ali, têm o nome dequelhas. Quem gosta de antiguidades,não pode deixar de passar pela RuaMouzinho da Silveira e visitar as GaleriasVandoma; da mesma forma que a músi-ca é como que uma chamada ao antigoMercado Ferreira Borges, que renasceupara receber o Hard Club, onde funcio-nam estúdios de gravação, livrarias, lojasde discos e um restaurante.

DA BAIXA À CEDOFEITAA Baixa é outro local onde é sempre obri-

gatório voltar. Passar pela Livraria Lello,um local de culto que sobrevive numazona onde o comércio tr adicional jáconheceu melhores dias, é tão aliciantecomo descobrir algumas lojas diferentesque por ali têm surgido. É o caso de AVida P ortuguesa, que Catarina P ortasabriu na esquina do cruzamento da RuaGaleria de Paris com a Carmelitas, ou oespaço que o estilista Gio R odriguesexplora, na Rua 31 de Janeiro.Não muito longe dos jardins do Paláciode Cristal, no quar teirão da MiguelBombarda (onde se deve incluir a Rua doRosário), encontra-se um epicentro deArte e de design. É uma espécie de Sohoà moda do Porto, onde pontificam lojascomo a Mudda (Artes, Sabores & Design)e espaços como a Ar tes em Pares, que

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funciona num antigo edifício do início doséculo XIX e reúne várias lojas interessan-tes, entre as quais o atelier de Nuno Gama.Igualmente curioso é o Centro ComercialBombarda, cujos responsáveis fazem ques-tão de sublinhar que se trata de “um centrocomercial e não de um shopping”. Ali, sur-gem várias lojas alternativas que reflectem ovanguardismo estético da cidade, merecen-do destaque a Piurra (mobiliário de design)e a Adorna Corações, o espaço de ourivesa-ria de Estefânia de Almeida, onde podemser adquiridas peças realizadas com maté-rias pouco convencionais eque podem igualmente serencontradas na loja doMoMA, em Nova Iorque.Relativamente per to estáconcentrada a maioria dasgalerias de Arte da cidade,que, num curioso associa-tivismo, agendam as inau-gurações das novas expo-sições para o mesmo dia,o que torna ainda mais inte-ressante a deslocação. Para quem se inte-ressa pelas Belas Artes, a passagem pelasgalerias só pode servir para abrir o apetite auma visita à Fundação de Serralves ou paraum espectáculo na Casa da Música.

TRIUNFO DA GASTRONOMIAPor falar em apetite, não podemos esque-cer que o Porto sempre foi uma terra deboa comida. É certo que muitos não dis-pensam as especialidades mais tradicio-nais, pelo que vale sempre a pena regres-sar ao Buf ete Fase, na Rua de SantaCatarina, para saborear uma francesinha,

ir ao Abadia, perto do Ateneu, comer umastripas, ou visitar o Aleixo, onde os “filetesde polvo com arroz do mesmo” esperam,em frente à Estação de Campanhã.Mas se a tradição ainda é o que era nestesvelhos locais de culto, hoje, é obrigatórioexperimentar as propostas do chef RuiPaula, o culpado por Folgosa do Douro terpassado a figurar nos itinerários gastronó-micos nacionais, tudo graças ao sucesso doseu D.O.C.. O chef passou a contar tambémcom um espaço na castiça Ribeira. Chama--se D.O.P. e tem as portas abertas no reno-

vado Palácio das Artes,onde propõe a suacozinha de autor semexperimental ismosaberrantes, mas comtodo o sabor que écapaz de tor nar umarefeição em algo dememorável.Fora das horas das refei-ções, vale sempre a penafazer uma pausa no pas-seio pela cidade e sabo-rear o chocolate quente

da Pinguim, na Rua de Belmonte, ou qual-quer tipo de infusões na Rota do Chá, naRua Miguel Bombarda, para já não falarnuma cerveja, bebida ao início da noite, aobalcão do Piolho, na Praça Parada Leitão.Para quem as delícias são mais os bolos,importa provar os éclairs da Leiteira Quintado P aço, na Pr aça Guilher me GomesFernandes, a tarte de maçã da Casa de Ló,na Travessa de Cedofeita, ou os palmiersda Alicantina, na Rua do Campo Alegre.No Porto, o dia prolonga-se noite fora, numacidade que não é muito fiel nos seus locaisde diversão nocturna, sendo ávida pelasnovidades. A renovação da Baixa permitiua abertura de espaços que estão na moda.É o caso do Armazém do Chá, na Rua JoséFalcão, onde funciona o Café Lusitano, e oPlano B, que se instalou na Rua Cândidodos Reis, bem como o Três C Café Clube,vizinho do Twin’s. Para quem a noite sóacaba com a luz do dia, o destino passa pelaRua Passos Manuel, onde se situam o MausHábitos, o Passos Manuel e o Pitch.Este pode ser um Porto diferente daqueleque costuma surgir nos roteiros. No entan-to, é um Porto bem sentido por todos quan-tos por lá vivem e um convite à descobertade uma cidade que se renova constantemen-te, mantendo sempre todo o seu apelo...

O antigo MercadoFerreira Borgesrenasceu parareceber o HardClub, que prometevir a marcar a vidacultural da cidade.

LOCAIS DE INTERESSEO Porto está repleto de propostas gastronómicas(em cima). O Três C Clube (à direita) é um localde encontro e a loja de Estefânia de Almeida (ao lado) merece uma visita.

PALÁCIO DO FREIXONo antigo palácio (à esquerda), surgem as zonas comuns (à direita) de uma pousada,Os quartos ficaram no edifício onde funcionou a fábrica de moagem (em cima).

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Médis Copa Ibérica é uma com-petição tão antiga como pres-tigiada. A sua história tem trintaanos e, pela terceira vez, a Médis

surge associada ao evento promovido pelaLagos Sports, que, nas últimas edições, temreunido os maiores valores do ténis comidades superiores a 35 anos. O calendárioda Médis Copa Ibérica de 2010 contou comtrês jornadas, realizadas no Clube de Ténisdo Estoril, na Ciudad de la Raqueta, emMadrid e no Clube de Ténis de Vilamoura.Qualquer dos torneios foi bem disputado,aliando o interesse desportivo ao conví-vio que faz par te integrante do sucessodeste tipo de provas em que ninguém gostade perder, mas todos gostam de conviver.

BERNARDO MOTA EM FOCOO Clube de Ténis do Estoril recebeu, emMarço, a primeira jornada da 31.ª ediçãoda Médis Copa Ibérica, que reuniu 170 inscritos de dezoito nacionalidades.Bernardo Mota f oi a gr ande figur a num fim-de-semana muito competitivo.O ex-bicampeão nacional, que integrouo top 200 do ranking da F ederaçãoInternacional de Ténis, demonstrou todoo talento que se lhe reconhece e revali-dou a vitória que já garantira em 2009 nacategoria reservada aos maiores de 35anos. Derrotado na final, João Roque mos-trou-se impressionado pelo jogo deBernardo Mota. “Nunca o vi a servir tãobem, nem mesmo quando ele era joga-

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A Médis é, pelo terceiro ano consecutivo, a patrocinadoraoficial da Médis Copa Ibérica, o mais antigo circuitointernacional de ténis para veteranos a realizar-se emPortugal e em Espanha.

MÉDISCOPA IBÉRICA dor profissional e competia no circuito

internacional”, referiu o segundo classifi-cado.No escalão dos 40 anos, Vasco Graça der-rotou Paulo Brás, num aguerrido duelo,enquanto que, entre os jogadores de maisde 45 anos, o triunfo sorriu ao espanholPablo Benavides. Nas restantes catego-rias, as vitórias couberam ao ex-secretá-rio de Estado João Mira Gomes (na cate-goria de mais de 50 anos), ao brasileiroSérgio Aragão (na categoria de mais de55 anos), ao belga Frank van Lerven (nacategoria de mais de 60 anos), ao espa-nhol Francisco Moraver (na categoria demais de 65 anos) e ao italiano GiuseppeLosego, que venceu entre os supervete-ranos.Entre as senhoras, a “legião estrangeira”monopolizou as vitórias, embora tenhamsido disputadas as finais onde a espanho-la Letízia Almirall bateu Luísa Gouveia nacategoria de mais de 40 anos, enquantoque, no escalão dos 50 anos, foi notável a recuperação da norte-americana Veroni-ca de Angelis face à por tuguesa IsabelCunha d’Eça. Nas restantes categorias, asvitórias f oram arrebatadas pela belga

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Vicky Mikoljczak (na categoria de mais de60 anos) e pela polaca Iwona Domanska(na categoria de mais de 35 anos).

LUÍSA GOUVEIA RESISTIUA segunda jornada da Médis Copa Ibéricafoi disputada nas fantásticas instalações daCiudad de la Raqueta, em Madrid, e LuísaGouveia foi a única representante portu-guesa a intrometer -se num nunca vistodomínio espanhol, que monopolizou dozedos quinze títulos em jogo. A tenista por-tuguesa impôs-se, quebrando a hegemo-nia das irmãs espanholas Letízia e CristinaAlmirall, cimentando a sua 11.ª posição noranking de maiores de 45 anos.Nas nove finais individuais masculinas,António Trindade foi o único representan-te luso a atingir o derradeiro encontro. Pertode completar os 77 anos, o actual 75.º doranking mundial de maiores de 75 anos,perdeu a final dos “70” com Félix Candela,um adversário seis anos mais novo.A terceira etapa da Médis Copa Ibéria tevelugar no Clube de Ténis de Vilamoura e osportugueses redimir am-se, gar antindocinco títulos individuais face a quatro aver-bados pelos espanhóis. Manuel Coimbra,

Luís Filipe Silva, Nuno Allegro e AntónioTrindade venceram nos escalões etáriosdos maiores de 50, 55, 65 e 70 anos, res-pectivamente, enquanto que Luísa Gouveia(mais de 40 anos) foi a única senhora por-tuguesa a triunfar.Do lado espanhol, as vitórias sorrir am aFernando Almameda, José Villuendas-Ortize Buenaventura Velazques nas categoriasdos maiores de 40, 45 e 60 anos respectiva-mente, sendo o quarto triunfo rubricado porCarmen Lang-Verdugo, que venceu entre assenhoras com mais de 50 anos. Entre assenhoras maiores de 60 anos, a vitória per-tenceu à belga Birgit Bocken-Jacob.

AQUI HÁ GATO...Na variante de Pares, Tiago Dores (na fotoà esquerda), que f ormou equipa comNuno Luís Rodrigues, atraiu as atençõescom o seu desempenho, mas também coma popularidade a que um dos “GatosFedorentos” não pode fugir. No entanto,esta dupla acabou por ser derrotada nafinal por Rui Jesus/João Zilhão.Na próxima edição voltaremos à MédisCopa Ibérica com a repor tagem doMasters, a última prova da temporada.

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Fátima Lopes, a popular figura de televisão, marcoupresença na primeira etapa da Médis Copa Ibérica.O rosto que tem surgido nas campanhaspublicitárias da Médis esteve presente no Clube deTénis do Estoril para apadrinhar uma clínica quereuniu muitas crianças que tomaram contacto coma modalidade ao longo da tarde de sábado.

Para além de ser a grande patrocinadora da MédisCopa Ibérica, a Médis tem marcado presença com

um stand onde recebeu tanto participantes nacompetição, como clientes e todos quantos

quiseram conhecer melhor os produtos. No standda Médis, para além das respostas às perguntas

de todos quantos queriam informar-se,enfermeiros avaliaram alguns indicadores deforma física, como a tensão arterial e o índice

massa corporal dos muitos presentes quepassaram pelo espaço Médis.

Fátima Lopes esteve no Estoril

Médis marcou presença

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MÉDIS VIMEIRO

MATCHPLAY 1808

A terceira edição do Vimeiro Matchplay1808 voltou a reunir, com o apoio daMédis, um número alargado de jogadoresque disputam o troféu no sempreagradável campo de golfe do Vimeiro.

ais do que um sim-ples tor neio degolfe, o V imeiroMatchplay 1808

afirmou-se pela grande adesãoque encontrou desde a primeiraedição, tendo contado com oapoio da Médis como title spon-sor. A competição nasceu de umaideia lançada em Novembro de2007, visando associar o golfe àcelebração dos duzentos anos daBatalha do Vimeiro, onde o exér-cito luso-britânico defrontou asforças napoleónicas.A primeir a edição disputou-seem 2008, adoptando o formatode matchplay, onde cada parti-da é disputada buraco a buraco,como que se de dezoito jogos setratasse, o que exige tanto do

talento dos jogadores como dasua capacidade estratégica, peloque o lema escolhido para estetorneio comemorativo do segun-do centenário da Batalha doVimeiro, “um match, uma bata-lha”, não poderia ser mais ade-quado.Porque “nem todos os duelos sãoviolentos”, como pode ler-se nocartaz criado para divulgar a ter-ceira edição do Vimeiro MatchPlay 1808, o convívio tem mar-cado uma competição ondeÓscar Garcia, o vencedor da edi-ção de 2007, surgiu para defen-der o título, sendo mais um dosmuitos participantes que come-çaram a discutir as eliminatórias,cuja primeira fase terminou nodia 2 de Maio.

NA RECTA FINALAs eliminatórias têm vindo a decorrer com grandeanimação. O torneio esta a caminhar para a sua fasefinal. O campo de golfe do Vimeiro vai receber a grandefinal, bem como o jogo que decide o t erceiro e o quartoclassificados. Será o ponto alto desta edição do MédisVimeiro Matchplay 1808 e, como já se tornou habitual, a Médis voltará a marcarpresença com um standonde os interessadospodem verificar a suatensão arterial e medir a massa muscular,pequenos cuidados quesão muito importantespara manter níveis devida saudável e quetantas vezes sãodescurados.

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Hípico do Vimeiro e dando assim início a uma parceria de sucesso.Em termos de branding, a ligação entre a Médis e o Centro Hípico do Vimeiro tempassado pela participação nos Concursosde Saltos, onde tem presença regular o “salto Médis”, e o naming dado a umadas provas. Graças a esta associação, criou-se uma relação muito próxima entre todosquantos acompanham um desporto quefaz parte do calendário olímpico e a acti-vidade quotidiana de uma empresa queaposta na ex celência dos cuidados desaúde e do bem-estar.

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MÉDIS SALTANO VIMEIRO

Os concursos de saltosdo Vimeiro,promovidos peloCentro Hípico do HotelGolf Mar e apoiadospela Médis, são umareferência, tanto nopanorama equestrenacional, como emtermos internacionais.

região do Vimeiro é, hoje, muitomais do que uma estância termal,um destino de golfe ou uma praia.Nos últimos anos, esta aprazível

região do Oeste, muito procurada por todosquantos procuram fugir ao stress urbano,afirmou-se como uma ref erência par a ohipismo, um desporto com grandes tradi-ções no nosso país e que tem vindo a conhe-cer um grande incremento nos últimos anos.O Centro Hípico do Vimeiro foi o catalisa-dor desta afirmação regional, que passoupela criação das condições necessárias paraa realização de grandes concursos interna-cionais, exigindo uma profunda remodela-ção da área adjacente ao Hotel Golf Mar. Ostrabalhos realizados permitiram criar um cen-tro hípico moderno e funcional, de acordocom as exigências colocadas pelas instân-cias internacionais que gerem a modalida-de. Foi necessário realizar grandes terrapla-nagens para adequar o espaço à necessida-de da construção das boxes permanentes,bem como daquelas que são exigidas parareceber temporariamente os cavalos que pas-saram a participar nos concursos que têmvindo a realizar-se no Vimeiro. O redimen-

sionamento do centro foi feito ao pormenor,tendo exigido a criação de espaços de esta-cionamento para praticantes, concorrentes epara o público em geral, edifícios de apoioe zonas de aquecimento exigíveis por todosquantos vão entrar em competição.Surgiu, assim, um complex o despor tivoímpar, que acolheu, em 2007, uma provado concurso do circuito internacional deveteranos, a qual veio a ser eleita como amelhor do cer tame nesse ano. A Médisassociou-se a esta organização de excelên-cia, tendo passado a marcar presença regu-lar no calendário das pro vas do Centro

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A MÉDIS RECEBEU MUITOS VISITANTESComo já se tornou habitual, a Médis marca sempre a sua presença nas iniciativas a queestá ligada, pelo que, nas provas organizadas pelo Centro Hípico do Vimeiro, o seu standestá sempre de portas abertas. É certo que os cavaleiros são atletas de alta competição e, talvez por isso, são os primeiros a tomar em linha de conta todos os cuidados inerentesà saúde e à sua boa f orma física. Por isso, ninguém pode estr anhar que muitos delespassem pelo stand da Médis para verificar a sua tensão arterial e medir a sua massamuscular. Estes pequenos, mas importantes, testes realizados por profissionais de saúdeexperientes estão igualmente à disposição do público que acorre sempre em grandenúmero aos concursos de saltos promovidos pelo Centro Hípico do Vimeiro.

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ESPAÇO MÉDIS

NA KIDZANIAKidZania é uma experiênciainovadora ao nível da ocupaçãodos tempos lúdicos dos maisjovens. Está integrada no meio

da confusão tradicional de um megacen-tro comercial, surgindo como um peque-no refúgio onde as crianças encontr amuma cidade à sua medida, capaz de lhespermitir viver as experiências que marcamo dia-a-dia dos adultos. Mais do que umamplo espaço de brincadeira, é uma zonade aprendizagem que possibilita todo otipo de vivências e de experiências únicas.É um teste para vocações numa idade emque muitos sonham em ser polícias oubombeiros, mas outros já estão mais sinto-nizados para as exigências da vida, poden-

do aqui recorrer a produtos e serviços quea sua tenra idade poderia apenas projectarpara um futuro longínquo. E é nesta ópti-ca que surge o espaço Médis que integra aCidade das Crianças, onde se procura aler-tar os mais novos para as necessidades quevirão a sentir na sua vida adulta.A agitação da vida moderna, vivida a umritmo medido pelo stress que a todos afli-ge, não deixa tempo para a necessidadede programar os cuidados de saúde e debem-estar. Por isso, o espaço Médis naKidZania prepara os mais pequenos paraeste fenómeno, efectuando, de uma formaligeira, alguns testes de diagnóstico médi-cos que podem passar pela visão, pelopeso e pela medição da altura e também

da tensão ar terial. Estes resultados, tãoimportantes para a qualidade de vida emtodas as idades, são aqui mais uma formade brincar, permitindo sensibilizar as crian-ças para a importância da visita regular aomédico. A Médis oferece um incentivo paraos cidadãos da KidZania que visitem o posto Médis: a possibilidade de condu-zir um F1 ou de fazer uma escalada comdesconto de cinco kidZos.Com esta iniciativa, a Médis procura incu-tir hábitos de prevenção e estilos de vidasaudáveis junto de um universo etário quevai dos quatro aos do ze anos de idade,entrando num mundo de brincadeira queacaba por ter tudo a ver com a realidadedo mundo dos adultos.

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médisMUNDO

A Médis criou um site lúdico e didáctico, virado para crianças com idadescompreendidas entre os quatro e os doze anos, aliando o ac esso ao mundoda informática com a aprendizagem de conceitos básicos de saúde. Bem-disposta, a página tem protagonistas bons e maus. O Super-Médis é o herói, que “trata da saúde dos maus”, sendo c oadjuvado por JoãoGlobulão, o rechonchudo glóbulo branco, pelos globitos, os alegres glóbulosvermelhos, e pelo Zé Formax, elemento da força especial dos anticorpos. Os “maus da fita” são Fred Fungo, o parasita que gosta de enfrentarorganismos, o Ben e a Bina Bactéria, r esponsáveis por muitas doenças, e o Vic Vírus, que está sempr e à espera de uma oportunidade para infectar-nos.Os bons e os maus são pr otagonistas da área “a tua saúde”, que abordavários temas didácticos, mas também são protagonistas de diversasaventuras que surgem em imagens animadas e em alguns jogos div ertidos,alertando para os cuidados a ter com a saúde. Veja tudo em www.mediskids.pt

www.mediskids.pt

A KidZania é um parque temático à escala nacional. É a Cidade dasCrianças, integrada no espaço doCentro Comercial Dolce Vita Tejo, quepermite aos mais novos experimentara vivência do quotidiano.

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estudo realizado pela Nielsen,uma das mais reputadas em-presas multinacionais que tra-balha área de estudos de mar-

keting de consumo e de medição deaudiências, conclui que há um aumentode notoriedade em todas as marcas queoperam no campo dos seguros de saúde,mas a Médis continua a lider ar o top ofmind e atinge os cem por cento da noto-riedade total. Junto dos potenciais possui-dores de seguros de saúde, a liderança daMédis em top of mind e em notoriedadeespontânea é ainda mais acentuada.Noventa e sete por cento dos inquiridosafirmou-se satisfeito ou muito satisf eitocom a Médis.Outra conclusão aponta para o facto de o principal concorrente ser percebidopelos potenciais clientes de seguros desaúde, como o seguro de saúde mais caroe o Médis, o mais barato. O estudo da Nielsen conclui ainda que aMédis tem a melhor avaliação em todos osatributos de qualidade e de prestígio con-siderados, sendo apontado como o segu-ro de saúde com melhor assistência médi-ca e com melhores clínicas e hospitais.Outra conclusão refere que as coberturasadicionais de bem-estar são mais referidasdo que nos outros seguros de saúde, paraalém de apontar como o seguro de saúdeideal em Portugal.

O PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DO SEGURO DE SAÚDE

POTENCIAIS POSSUIDORES DE SEGURO DE SAÚDE

Seguro de saúde que tem melhor

assistência médica

Seguro de saúde que tem melhores clínicas e hospitais

Apelo da Marca Médis

ESTUDO NIELSENA Nielsen realizou o estudo de monitorização Médis 2010, concluindo que a marca Médislidera em termos de notoriedade, preço, qualidade e prestígio percebidos, para além deser a marca mais apetecível para a aquisição de um seguro de saúde e aquela quemaior grau de satisfação proporciona aos seus clientes.

“Há mais de 5 anos que ac ompanho a trajectória da Médis através de Estudos

ao Consumidor. É uma empresa claramente orientada para a excelência

e é por isso que apresenta o grau de prestígio e de satisfação de Clientes

que os estudos apontam.”

GRAÇA PINAE MELOConsultoraem Marketingda NielsenCompany

Junto dos potenciais clientes que têm prefe-rência por uma marca, a Médis é aquela quese mostra mais atractiva para 59% dos inqui-ridos, um valor muito substancial face aos29% do segundo mais bem classificado.Outra importante conclusão refere que osclientes Médis estão satisfeitos como o seuseguro.

UNIVERSO DO ESTUDOAs conclusões do estudo de monitorizaçãoMédis 2010 foram obtidas graças a três estu-dos com objectivos articulados. Um quali-tativo, feito com base em focus group, rea-lizado em Lisboa e no Porto; e dois quan-titativos, um a clientes Médis, que envol-veu 430 entrevistas telefónicas a clientes

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médisMUNDO

directos e 71 entrevistas telefónicas a clien-tes dos parceiros Médis (Liber ty, C ASeguros e Zurich), e o segundo a poten-ciais clientes de seguros de saúde, no qualforam realizadas 250 entrevistas telefóni-cas a possuidores de seguros de saúde e250 entre vistas telef ónicas a potenciaispossuidores de seguros de saúde.No estudo quantitativo a clientes Médis, aamostra foi segmentada segundo o distrito,o tipo de produto possuído (individual ouempresa), a antiguidade em carteira e a fre-quência de utilização do seguro de saúde,enquanto que o estudo realizado junto depotenciais clientes foi f eito nas regiões da Grande Lisboa, do Grande Porto e doLitoral Norte e Centro. A amostra foi seg-

mentada segundo sexo, idade e distritos.O perfil da amostra – estudo da popula-ção das 250 entrevistas telefónicas – con-tou com cinquenta por cento de possui-dores de seguros de saúde privados e cin-quenta por cento de não possuidores deseguros de saúde privados. Em termos geo-gráficos, 35% é do Litoral Norte e Centro;25%, do Grande Porto; e 40%, da GrandeLisboa, sendo 55% do sexo feminino e 45%do sexo masculino. Em termos etários, 32%dos inquiridos integra o grupo dos 31 aos40 anos e dos 25 aos 30 anos; 29% tem ida-des compreendidas entre os 41 e os 55anos, e 6% entre os 20 e os 24 anos. Porfim, 66% é oriundo da Classe C1, 30% daClasse A/B e 3% da Classe C2.

PERCEPÇÃO DE PRESTÍGIO DO SEGURO DE SAÚDE

POTENCIAIS POSSUIDORES DE SEGURO DE SAÚDE

Seguro de saúde ideal

Melhor seguro de saúdeem Portugal

Prestígio e experiênciaDA NIELSEN

A Nielsen foi criada nos Estados Unidos,em 1923, por Arthur C. Nielsen Sr, um dos

fundadores da indústria moderna deestudos de marketing. Entre as muitas

inovações na área de estudos demarketing de consumo e de medição deaudiências, Nielsen foi responsável pela

criação de uma técnica única de mediçãode retalho, que permitiu que os clientes

obtivessem as primeiras informaçõesfiáveis e objectivas sobre o desempenho

e a competitividade das suas marcas e sobre o impacto dos seus programas

de marketing e vendas nas receitas e nos lucros. A informação Nielsen deu

um sentido prático ao conceito de quotade mercado, tornando-o numa das

medições fundamentais do desempenhodas empresas. O primeiro escritório

internacional da Nielsen foi inauguradoem 1939 no Reino Unido e, depois da

Segunda Guerra Mundial, foi expandindoas suas operações para a Europaocidental, a Austrália e o Japão.

A actividade da Nielsen em Portugalremonta a 1967.

Em 2001, a passou a fazer parte da VNU,um líder mundial em informações

de marketing, informação e medição de audiências.

Em 2003, a VNU anunciou uma novaestrutura organizacional para a VNU

Marketing Information (MI), o seu maiorgrupo de negócios, com o objectivo de darresposta à evolução das necessidades dosclientes. Em 2006, a VNU foi adquirida por

um consórcio de seis firmas de privateequity e, no ano seguinte, alterou a suadesignação para The Nielsen Company.Esta nova identidade salienta a marcacom maior reconhecimento e sublinha

o compromisso na criação de umaorganização global e integrada.

PERCEPÇÃO DEQUALIDADE DE

SEGURO DE SAÚDEPOTENCIAIS POSSUIDORES

DE SEGURO DE SAÚDE

Seguro de saúde que oferece coberturasadicionais de bem-estar

PERCEPÇÃO DE PREÇO

DE SEGUROPOTENCIAIS POSSUIDORES

DE SEGURO DE SAÚDE

Seguro de saúde mais caro

GRAU DE SATISFAÇÃOCOM O SEGURO

DE SAÚDE MÉDISATÉ QUE PONTO ESTÁSATISFEITO COM O SEU

SEGURO DE SAÚDE MÉDIS?

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mundo MÉDIS

TERMASDA CURIAAs termas da Curia são um local de calma, f eito à medidade todos quantos procuram o bem-estar. Os tratamentostermais ajudam a restabelecer a saúde e o spa oferececuidados de beleza e de relax. Vale a pena desfrutar e aproveitar os descontos oferecidos pelo cartão Medis.

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reputação das termas da Curiaé muito antiga. Destino munda-no nos anos frenéticos da BelleÉpoque, quando os chás dan-

çantes, os jantares formais e as partidas deténis marcavam o ritmo do turismo termalnuma sociedade cosmopolita que gostavade viver ao estilo fr ancês, seguindo asmodas e as tendências importadas de Paris,tornou-se local de ro-magem par a todosquantos começaram a“ir a águas” para de-belar problemas desaúde já nos anos 20do século passado.Esse tempo de faustoe de glamour já pas-sou e, se bem que asmemórias das fotogra-fias a preto-e-brancoexpostas no hotel doresort o recordem, avida moderna é muitodiferente. No entanto,e tal como no passado, as propriedades daságuas minero-medicinais da Curia conser-vam as suas qualidades terapêuticas. Graçasà sua natureza sulfatada, cálcica e magnési-ca, estas águas são indicadas para tratamen-tos de problemas como gota, pedra nos rins,infecções urinárias, hiper tensão ar terial,reumatismo, de coluna e ar trite, entreoutros, pelo que o estabelecimento termalcontinua a manter as suas portas abertas atodos quantos o procuram.

No entanto, para além dos tratamentostermais clássicos, as termas da Curia sou-beram adaptar-se às exigências actuais econtam agora com um moderno spa, quepropõe os mais diversos programas, cria-dos à medida das mais diferentes exigên-cias. Esses progr amas podem ocuparmeio dia, como acontece no caso doRelax-Day Spa, que inclui uma sessão de

ginásio, hidromassa-gem, duche massa-gem de Vichy, ducheescocês e duche devapor, ou prolongar-se por duas semanas,como acontece como programa Dê Saú-de à Sua Saúde, queinclui duas consultasmédicas, ingestão deágua mineral naturale até três tratamentosdiários.Para quem procura orelax, entre várias

opções, o cliente pode optar pelo progra-ma Spa Health Club , que pode incluirhidromassagem, duche escocês/duche deleque, piscina termal (36º C), massagemde tonificação muscular, massagem geo-termal, ginásio e duche massagem deVichy, ou o programa Spa Estética Termal,que inclui pressoterapia com massagemde drenagem linfática e diversos tipos dedepilação, e que pode ainda incluir trata-mentos de rosto, esfoliação e hidratação.

A

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médisMUNDO

ONDE FICARHOTEL DAS TERMAS DA CURIA ***Integrado no luxuriante parque onde sesituam as termas, o hotel faz parteintegrante do resort. Perto da saída daMealhada, na auto-estrada Lisboa--Porto, está a 94 quilómetros do Porto,24 Coimbra e 245 de Lisboa.Termas da Curia Spa Resort, 3780-514 Tamengos, AnadiaTel. 231 519 800Reservas e [email protected]ções detalhadas emwww.termasdacuria.com

Para além dostratamentos termais clássicos,as termas contam agoracom um moderno spa.

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REFÚGIO PARA DESCANSARO complexo termal está integr ado numvasto parque que se estende ao longo decatorze hectares, onde a arborização luxu-riante convida a passear por trilhos que ser-penteiam ao longo de inúmeros lagos. É como um jardim que parece não acabare onde é possível descobrir diversos recan-tos que convidam a fazer uma pausa, indi-ferente à passagem do tempo. Sendo umexcelente local para fugir ao ritmo aluci-nante do dia-a-dia, também oferece um per-curso de manutenção para quem procureas ter mas da Curia com o objec tivo demelhorar a sua compleição física.Aqueles que apreciam uma boa partida degolfe, vão encontrar um campo de noveburacos, desenhado por Jorge Santana daSilva. O percurso, de 2.457 metros, desen-volve-se ao longo do Rio Cértima e contacom dois par 5 e outros tantos par 3 . O terreno é bastante plano, mas é neces-sário ter atenção aos dois lagos e aos bun-

kers, que são desafios interessantes.O programa Relax Termas Golfe é umaexcelente opção para qualquer jogador.Inclui, para além dos green fees, duas noi-tes em regime de meia-pensão, controlomédico, sessão de ginásio, duche massa-gem de Vichy, massagem de relaxamento,duche escocês, sauna e duche de vapor.Para além destes exemplos, as propostasdas termas da Curia são ainda mais vastas,pelo que os interessados podem encon-trar todos os progr amas detalhados emwww.termasdacuria.com

Descontos MédisOs clientes Médis têm condições especiais no resortdas termas da Curia, beneficiando de descontos de 10% nos tratamentos termais (excepto nas consultas médicas e na taxa de inscrição ), 15% sobre o preço de balcão no Hotel das Termas da Curia e 5% sobre a carta de restaurante.

Para visitarDescobrir a região da Bairrada,

conhecer a sua rota dos vinhos e visitar as adegas, pode ser um passeio

interessante, o mesmo acontecendocom a visita à Mata Nacional do Buçaco,

um local mágico feito da verduraexuberante da floresta e do jardim

botânico.A Serra do Buçaco foi um refúgio doscarmelitas, que ali construíram umacasa que foi murada para assegurar

o seu isolamento. Os frades traçaramcaminhos de contemplação, ergueramcapelas e plantaram árvores, muitasdelas vindas de destinos longínquos,

trazidas pelos marinheiros portugueses,o que ajuda a explicar as cerca desetecentas espécies diferentes que

surgem no jardim botânico adjacente ao Curia Palace Hotel, Spa & Golf, que,

entretanto, foi construído após o convento encerrar, em 1834.

Tanto o jardim como a floresta que o circundam, onde sempre se sentiu

a paz, a qual só foi perturbada em 1810,quando as tropas luso-britânicas

combateram o invasor francês, numabatalha que foi recordada pelo

seu segundo centenário há bempouco tempo.

Quem fique na Cúria, muitodificilmente poderá resistir ao apelo

da gastronomia. Os leitões daMealhada são um ícone da Bairrada.

Contudo, igualmente perto dastermas, na Malaposta, fica o

restaurante Pedro dos Frangos,instalado numa antiga casa de muda,

onde, no século XIX, os viajantesdescansavam enquanto os cocheirostrocavam os cavalos das carruagens

que asseguravam a ligação entreLisboa e Porto. Há cerca de três

décadas, o frango assado e a enormecosteleta de boi são as especialidades da casa.

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tendênciasMODA

VERMELHOConjugar várias tonalidades de uma

mesma cor é uma tendência.

PONCHO Em lã, Stefanel.

CASACO Em lã, HossIntropia.

BRINCOSEm forma de coração, Louis Vuitton.

BOTINSEm pele, Hermès.

MALA Em vinil, comlaço, Weill.

CASACO Em lã, KarenMillen.

CHAPÉUEm feltro,

NunoBaltazar.

SANDÁLIASEm camurça, Karen Millen.

VESTIDO Em cetim de seda,

Karen Millen.

PERFUME Hypnotic Poison EauSensuelle, Dior.

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COLETEEm denim, Levi’s

Red Tab.

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CINZENTOA simplicidade das peças e das c ores

é um dos lemas desta estação.Por Joyce Doret.

MALAEm pêlo, Louis Vuitton.

BRINCOSEm prata com diamantes,Stephen Webster naFashion Clinic.

CASACO Em lã,Stefanel.

SAIA Com botões,Nuno Baltazar

SOMBRASSilver Screen, Dior.

VESTIDODrapeado com colete,Hoss Intropia.

SAPATOSJ. Marskrey, Melissa Couture.

ÓCULOSEm massa, AlexanderMcQueen.

CALÇASCom riscas,

Hoss Intropia.

SANDÁLIASCom pêlo, Hermés

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tendênciasMODA

WORK COOLSOBRETUDOEm lã, Sacoor.

CAMISAEm algodão, Sacoor.

CAMISOLAEm lã, Decenio.

CINTOEm pele, comlogótipo,Louis Vuitton.

PERFUMEBleu de Chanel,

Chanel.

ÉCHARPELouis Vuitton.

COLETEEm lã, H.E.

BOTINSEm pele, Aldo.

ÓCULOS Em armaçãometálica, Carrera.

A opção por peças mais informais não condiciona a elegância.

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CLASSIC WORK STYLECores sóbrias e discretas marcam nesta estação.

O espampanante deve ser evitado. Por Joyce Doret.

FATO Cinzento,Decenio.

GRAVATACinzento, Sacoor.

CAMISOLAEm lã, com gola

alta, Hilfiger Denim.

SAPATOSEm pele envernizada,Louis Vuitton.

SOBRETUDO Cinzento,

Sacoor.

ÓCULOSAviator, Ray Ban.

PASTA Em pele, Furla.

CAMISAEm algodão, Sisley.

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relógiosPRAZERES

HORAUm relógio pode ser um presente

que faz perdurar memórias felizes,mas também é um ditador que

nos conta o tempo no dia-a-dia.

CARTIERO Pasha Seatimer Lady Watch, da Cartier, tem uma caixa em açoe uma coroa em ouro rosa escovado de dezoito K e vidro de safi-

ra (33 mm de diâmetro). A bracelete é em borracha, com fechoduplo, em aço. Movimento de quartzo Cartier calibre 688, com

calendário. Resistente à água até cem metros. Preço sob consulta.

LOUISVUITTON

O requinte e a elegância daLouis Vuitton num relógiocom caixa e ponteiros emouro rosa, vidro em safira e mostrador em branco

lacado. Uma autêntica jóia.Movimento de quartzo.

Preço: a partir de ¤ 10. 300.

FOSSILOriginal e elegante

nas cores, branca da caixa em aço, com 40 mm de diâmetro, e com o

mostrador emmadrepérola, o Fossil

Ceramic tem movimento dequartzo. Resistente à água

até cem metros. Preço: ¤ 200.

JAEGERREVERSO

O Reverso é um ícone daJagger–LeCoulture. O Squadra

Lady Automatic tem umacaixa em aço e a bracelete, empele de crocodilo. Movimento

automático com 42 horas de reserva de marcha.

Preço: ¤ 5.200.

SEIKORelógio com tecnologia

Kinetic, capaz detransformar o movimento

do corpo em energiaeléctrica para o

movimento de quartzo.Caixa em aço e bracelete

em aço inoxidável;mostrador em

madrepérola. Preço: ¤ 370.

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CERTA

OMEGANo Salão de Basileia, a Omega apresentou o exclusivo Skeleton

Central Tourbillon Co-Axial Platinium Limited

Edition. Apenas serão produzidos

dezoito exemplares, pelo que se trata de um sonho

para apreciadores.

PORCHEDESIGN

O P6930 chronograph,da Porsche Design,

tem caixa em titânio, vidroem safira e pulseira

em borracha. Movimentoautomático. O lançamentoestá agendado para o finaldo ano. Preço: sob consulta.

CHRONOSWISSO Timemaster

Chronograph GMTtem movimento automático. É um relógio para viajantes.

O ponteiro GMT oferece um segundo fuso horário,

para além da janela com data. Estanque

até 100 metros. Preço: ¤ 5.920.

TAG HEUERO Aquacer 500 M

Caliber 16 é um cronógrafode movimento

automático, com caixa em aço e vidro de safiraanti-reflexo, resistente

até 300 metros, que vai chegar

em breve ao mercado.Preço: ¤ 2.750.

BREITLINGPara além da sua ligação à a viação, os oceanos fazem par te do ADN da Breitling e o Superocean é a sua mais recenteproposta para quem gosta de mergulho. Estanque até aos 1.500metros, tem uma caixa em aço e um vidro de safir a anti-reflexo.Movimento automático de alta frequência. Preço: € 2.350.

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Seja como for, os relógios fazem parte da nossavida, sendo acessórios de moda no femininoou verdadeiros objectos de culto para muitoshomens, que os cobiçam como jóias raras.

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médisMUNDO

Rede de Saúde & Bem-estar

PARA UMA VIDA MELHOR

á lá vai o tempo em que as nossaspreocupações de saúde se limita-vam ao tr atamento eficaz dasdoenças. Ter uma resposta à altu-

ra num momento de aflição continua a ser,evidentemente, a prioridade dos doentes,que exigem aos prestadores de serviçosde saúde a segurança de um diagnósticorápido e rigoroso, e de um tratamento efi-

caz. Mas num mundo cada vez mais rápi-do, onde, todos os dias, acumulamos stresse preocupações, o próprio conceito desaúde está em mudança. Hoje em dia, umavida saudá vel não depende apenas danossa capacidade de tratar eficazmente asdoenças quando elas sur gem. Trata-se,antes do mais, de prevenir a sua ocorrên-cia e, adoptar estilos de vida – através da

J

Porque viver saudável não é apenas estar livre dedoenças, a Médis desenvolveu uma rede de serviçoscomplementares que garantem o bem-estar dosseus clientes.

alimentação, do exercício físico e dos nos-sos comportamentos quotidianos – quenos garantam um maior equilíbrio na formacomo vivemos, uma maior tranquilidade euma maior capacidade de encarar as pres-sões que nos surgem pelo caminho todosos dias. O que, cada vez mais, todos pro-curamos hoje resume-se numa pala vra:bem-estar.Por isso mesmo, as exigências que se colo-cam aos sistemas de saúde são cada vezmaiores. Mais do que acesso a consultas,serviços de urgência e meios de diagnós-tico, actualmente, os utentes querem solu-ções preventivas e ofertas capazes de dar--lhes acesso a experiências de bem-estar, Fo

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a serviços que promovam estilos de vidamais saudáveis e atractivos. Ginásios, SPASe termas são bons exemplos de estabele-cimentos que entraram na vida dos portu-gueses nos últimos anos, integrando-se nas suas rotinas quotidianas ou, no míni-mo, nas suas experiências de férias. O cha-mado turismo de saúde (que tem, emPortugal, uma oferta cada vez mais rica) é apenas um sintoma de uma nova atitu-de dos portugueses perante a saúde.

QUALIDADE DE VIDAAtenta a esta e volução, a Médis tomou a iniciativa de alargar progressivamente a sua oferta de saúde, abarcando cada vezmais ser viços capazes de responder às necessidades dos clientes. Mais do quedar respostas em situações de doença,trata-se de garantir ofertas capazes de pro-mover estilos de vida saudáveis e equili-brados a todos os que queiram prevenirmaleitas e levar mais a sério a sua quali-dade de vida. Para isso, a Médis criou, logoa partir do ano de 2001, uma panóplia deserviços complementares (que tem vindo a alargar-se desde então), onde os clien-tes encontram todo o tipo de respostaspara todas as necessidades, desde servi-ços de apoio domiciliário a termas, SPASe consultas de medicinas alternativas.O nome diz tudo. A Rede de Saúde & Bem--estar da Médis pretende precisamente dar

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“Pretendemos que o cliente tenha uma oferta mais alargada, que vai além da assistência à saúde”,

justifica Paula Galvão, da Médis.Assim, a rede abre as portas

a um mundo de opções.

Uma questão de bem-estarA Rede de Saúde & Bem-estar da Médisestá espalhada por todo o país e incluitodo o tipo de serviços. Com 787prestadores protocolados em todos os distritos, o sistema constitui umarede nacional de cuidadoscomplementares, apetrechada para darrespostas aos clientes em todas as fasesda sua vida, em qualquer região dePortugal. Desde aulas de preparaçãopara o parto e serviços criopreservaçãodas células estaminais até ao apoiodomiciliário e assistência especializadade enfermagem, passando por consultasde Psicologia Clínica, medicinasalternativas e acesso a equipamentos de desporto e de lazer (como healthclubs ou estâncias termais), a redeMédis oferece descontos e preçosconvencionados para todo o tipo de serviços de saúde. Para maisinformações, consulte o sítio da Médis(www.medis.pt) ou telefone para aslinhas telefónicas de apoio (Lisboa: 21 845 88 88; Porto: 22 207 88 88;telemóvel: 91 935 88 88 | 96 599 88 88 |93 522 88 88).

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diversificada”, aponta Paula Galvão. E por-que facilitar a vida aos utentes é exacta-mente o que se procura, o acesso a estarede não podia ser mais fácil: para usu-fruir destes cuidados complementares, os clientes precisam apenas de mostrar o

seu cartão Médis, que lhes dá entrada ime-diata nesta gama de ofertas, onde têm aces-so a ser viços especiais com descontosimportantes ou gozando dos preços Médis.Sem complicações, até porque o objectivoé precisamente melhorar a disponibilida-de de cuidados especiais que podem fazeruma grande diferença no nosso bem-estar.Para a seguradora, trata-se apenas de darresposta às solicitações dos próprios clien-tes. “Há muita procura deste tipo de servi-ços”, nota a responsável da Médis. “A ten-dência, hoje, é para as pessoas procura-rem serviços multifacetados, ofertas multi-facetadas.” E é isso mesmo que esta redeoferece: um conjunto de opções, agrupa-das num sistema completo e coerente decuidados de saúde e de bem-estar, com a marca de confiança da Médis. Em 2001,os ser viços de apoio de enf ermagem ao domicílio, muito procur ados porpacientes em situações pós-operatórias,foram os primeiros a integrar o sistema, a par dos serviços de ambulâncias. Com o tempo, a diversidade tomou conta darede, que foi progressivamente integran-do um leque cada vez maior de opções.Entre elas, as termas são um bom exem-plo de serviços que vêm registando umcrescimento assinalável. “Há uma tendên-cia para procurar-se aquilo a que se chamaserviços de lifestyle”, regista Paula Galvão.É compreensível. Assoberbados pelo pesode uma vida cada vez mais exigente e can-sativa (sobretudo agora, que os temposnos prometem ainda mais pressões e difi-culdades), é nos pequenos escapes e nospequenos “mimos” que reencontr amos o nosso equilíbrio e a nossa tranquilida-de. Ter um seguro de saúde do nosso lado,a abrir as portas para o bem-estar, é ter umparceiro para uma vida melhor.

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médisMUNDO

um maior leque de opções aos clientes,abrindo-lhes as por tas, em condiçõesmuito favoráveis, a um conjunto de servi-ços inovadores. “Pretendemos que o clien-te tenha uma oferta mais alargada, que vaialém da assistência à saúde”, justifica PaulaGalvão, da Médis. Assim, a rede abre as portas a um mundo de opções, desdesessões de acupunctura, osteopatia ou iogaaté consultas de estética, psicologia clíni-ca ou tratamento da obesidade. Estânciastermais, spas e clubes de fitness estão tam-bém integrados nesta rede inovadora, queinclui ainda ser viços especializados deenfermagem, apoio domiciliário, ambulân-cias privadas, aulas de preparação para o

parto e até criopreservação de células esta-minais. Há de tudo para todos os gostos e necessidades. “Queremos que o clienteveja nesta opção um sistema integr al”,explica Paula Galvão. “Por um lado, temassistência na doença e, por outro lado,tem também, se quiser , assistência na saúde, onde pode usufruir destes ser-viços.”

RESPOSTAS DE CONFIANÇAPara já, a Rede de Saúde & Bem-estar contacom 787 prestadores de serviços protoco-lados com a Médis nas várias áreas de espe-cialidade e espalhados de Norte a Sul dopaís. “Esforçamo-nos por ter uma oferta

Para usufruirdestes cuidados

complementares, os clientes

precisam apenasde mostrar o seu

cartão Médis.

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A Rede Médis abre as portas a um mundo deopções, desde sessões de acupunctura,osteopatia ou ioga até consultas de estética,psicologia clínica ou tratamento da obesidade.

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SAÚDE E BEM-ESTARDEPOIS

DOS 55 ANOSPorque há muita vida para além dos 55 anos de idade , a Médis volta a inovar no campo da proposta de planos de saúde com o programaMédis Vintage, uma solução diferenciadora para o segmento sénior.

Destinada a clientes com idades compreendidas entre os 55 e os 75 anos,é um verdadeiro seguro de saúde que garante uma protecção eficaz

a um preço acessível, sem ter limite de permanência.

Médis Vintage

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médisMUNDO

VIDA NOVA A PARTIR DOS 55 ANOSesperança de vida tem aumentadonas últimas décadas e, com o avançar da idade, começa a serbom viver sem as pressas do quo-

tidiano que marcam o ritmo de vida nas cida-des, aproveitando o tempo. No entanto, tam-bém é fundamental sentir que os nossos cui-dados de saúde estão bem entregues. Foinesta óptica que a Médis criou um plano desaúde diferenciador para o segmento sénior,dirigido a clientes com idades entre os 55 eos 75 anos. O programa de saúde MédisVintage vem, assim, colmatar uma lacunaque se fazia sentir.A sua grande diferença começa pela identi-ficação de uma realidade em que os segura-dores têm vindo a optar por comercializar, namaioria das situações, cartões de desconto,os quais não dão a resposta ideal às reaisnecessidades do segmento sénior, que atétem mostrado uma tendência de crescimentodevido ao reconhecido envelhecimento dapopulação portuguesa. Deste modo, e ape-sar de já contar com propostas para o seg-mento sénior, como acontece com os progra-

mas de saúde Opção Viva e Opção Viva +, aMédis decidiu ir mais além na resposta àsnecessidades dos seus clientes e o MédisVintage surgiu para dar uma resposta ade-quada, completa e com preços a partir dos 30euros/mês.

TODAS AS VANTAGENSMÉDISO Médis Vintage é umverdadeiro seguro desaúde e não mais umcartão de descontos,oferecendo todas asvantagens da Médis,desde o acesso à Rede Médis de pres-tadores de cuidadosde saúde, passandopelo médico assisten-te Médis e pela linha Médis. Para além dascoberturas de hospitalização e de ambulató-rio, inclui uma cobertura de doenças gravesaté um milhão de euros, na opção mais com-pleta. Assente no conceito de managed care,

permite financiar cuidados de saúde (o pres-tador da rede factura directamente à Médis),ficando a cargo do cliente o co-pagamentode 50%, representando, deste modo, um esforço financeiro consideravelmen-te menor para o cliente para fazer face às des-

pesas de saúde. A oferta é modelada àsnecessidades do seg-mento sénior, alargan-do-se à cobertura deassistência, que inclui,por exemplo, serviçosde enfermagem.A subscrição do planode saúde Médis Vinta-ge pode ser feita atéaos 75 anos de idade,não existe limite deidade de permanênciae o preço é constante

ao longo de todo o contrato, o que permiteao cliente saber, à partida, quanto vai pagarao longo dos anos.

"Não dispensa a leitura da informação contratual e pré-contratual legalmente exigida"

AO Médis Vintagesurgiu para daruma resposta

adequada,completa e compreços a partirdos € 30/mês.

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MÉDIS VINTAGE GARANTE SERVIÇOS E BENEFÍCIOSMédico assistente Médis: ummédico especialista em MedicinaGeral e Familiar ou MedicinaInterna, que está disponível parafazer o acompanhamentopessoal ou por telemóvel.Linha Médis: atendimentotelefónico especializado,disponível 24 horas por dia, 365dias por ano, com enfermeirosque prestam um serviçopermanente de informação,aconselhamento e encaminhamento em cuidados de saúde, de modosimples e acessível, sobsupervisão médica.Rede Médis: mais de seiscentosmédicos de todas as especialidades, noventahospitais, seiscentas clínicas,cinquenta serviços de urgênciaou de atendimento permanentee 1.500 centros de meios

complementares de diagnósticoe terapêutica, capazes de dar-lheresposta onde quer que esteja.Cartão Médis: um cartãopersonalizado que o identifica e lhe dá acesso aos profissionaise aos serviços de saúde que compõem a Rede Médis, a preços especiais acordadoscom a Médis. Permite aos profissionais de saúdefacturarem directamente Médis, ficando a seu cargo

os co-pagamentos ou as franquias.Assistência personalizada: noshospitais CUF Infante Santo, CUFDescobertas e no Hospital daLuz, todos em Lisboa, podecontar com uma assistentepersonalizada, assegurada poruma equipa da Médis, instaladanum espaço físico próprio,pronta para prestar um

acompanhamento eficaz.Assistência ao domicílio: num estado de dependência,após uma situação de internamento, a Médisgarante diferentes serviçosde assistência, desdefisioterapia e enfermagem a serviços de alimentação,limpeza e higiene pessoal.E, se tiver crianças menoresde treze anos a seu cargo (por exemplo,netos), serviços debabysitter e de transporteespecializado serão muito úteis.

Rede de saúde e bem-estarCom o CARTÃO MÉDIS, beneficia de DESCONTOS em diversasentidades que têm acordos com a Médis, como health &fitness clubs, termas, ópticas, prestadores de cuidadosdomiciliários, entre outros.

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Honda CR-Z assume-se comoum coupé – o estilo de carroça-ria que foi sempre visto comoa sublimação da elegância

automóvel e um sinónimo do carácter des-portivo. A grande diferença face ao que erahabitual encontrar neste tipo de automó-veis começa pela sua dimensão compacta(apenas 4,08 metros de comprimento) e,sobretudo, pelo facto de ter sido equipadocom uma motorização híbrida, onde coe-xistem um pequeno motor a gasolina com1.497 cc de cilindrada com 114 cv e ummotor eléctrico que garante 14 cv.Até aqui, os coupés seguiam um dogmaenunciado por Henry Ford, um dos pionei-

ros da indústria automóvel, que, um dia,afirmou: “Melhor do que muita cilindrada,só mais cilindrada.” Foi assim durante mui-tos anos de gasolina barata e poucas preo-cupações com as emissões de CO 2, quecontrastam com o aumento do custo doscombustíveis e com o aquecimento globaldo planeta.Para procurar inverter os erros de um pas-sado ainda demasiado recente, passou a serurgente produzir veículos com baixo con-sumo e ainda menores emissões de poluen-tes. A indústria automóvel vive, hoje, numaencruzilhada de propostas, mas as motori-zações híbridas são, para já, o caminhomais rápido para atingir os objectivos eco-

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Honda CR-Z

Com o CR-Z, a Honda provou que é possível produzir automóveis desportivos com motoresde baixa cilindrada, consumos reduzidos e pouco poluentes. Por isso, o prazer da condução está assegurado num Mundo que se pretende mais verde. Por Rui Faria.

DESPORTIVOSEM PECADO

nómicos e ambientais cada vez mais pre-mentes.

DOIS MUNDOSSe ninguém contestasse tal necessidade, oprazer da condução parecia condenado àextinção. Contudo, o CR-Z mostra que umautomóvel também pode encerrar omelhor de dois mundos, sendo, ao mesmotempo, emocionante na condução e poucopoluente. Na rua, é fácil ver as cabeças vol-tarem-se para trás à passagem deste mode-lo da Honda, mas o apelo da forma acabapor ser algo frustrado pela frieza dos núme-ros: apenas 124 cv (valor da combinaçãodo motor a gasolina e do eléctrico). É um

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valor muito baixo quando comparado coma potência de pequenos diesel familiares.No entanto, o CR-Z é capaz de surpreen-der-nos com a sua elasticidade a baixo regi-me, sobretudo numa utilização urbana.Neste caso, mais importante do que apotência é o binário e, por si só, o motoreléctrico é capaz de garantir 78 Nm logo apartir das 1.000 rpm, garantindo a grandeagilidade do coupé, que parece ter muitomais músculo do que aquele que os valoresda potência máxima indicam.É certo que, em auto-estrada, e, sobretudo,nas estradas sinuosas, a resposta não é tãorápida quando o motor é levado a regimesmais elevados, tanto mais que a caixamanual de seis velocidades tem um escalo-

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namento que privilegia a contenção doconsumo, embora seja rápida e fácil demanejar como se exige num automóveldesportivo.A grande vantagem deste coupé passa pela

HONDA CR-Z GT TOPMOTOR A GASOLINATipo 4 cilindros em linha, longitudinal anteriorCilindrada (cc) 1.497Potência máxima (cv/rpm) 114 (combinada 124)/6.100Binário máximo (Nm/rpm) 145 (combinado 174)/4.800

MOTOR ELÉCTRICOTipo Síncrono de íman permanentePotência máxima cv/rpm) 14Binário máximo (Nm/rpm) 78,4/1.000

PERFORMANCESVelocidade máxima (km/h) 2000 a 100 km/h (s) 9,9Consumo (l/100 km)Urbano/Extra-urbano/Combinado 6,1/4,4/5,0Emissões C02 (g/km) 117

DIMENSÕESComprimento/Largura/Altura (mm) 4.080/1.740/1.395Entre-eixos (mm) 2435Vias frente/trás (mm) 1.520/1.500Jantes 6Jx16Pneus 195/55R16Peso (kg) 1.198Capacidade do depósito (l) 40Capacidade da bagageira (l) de 214 a 401

PREÇO (¤) desde 26.220

possibilidade que é dada ao condutor derecorrer a um botão colocado na consolacentral e desligar o modo Econ, abdicandoda prioridade que o programa dá ao consu-mo, restringindo a sensibilidade do acelera-dor e até a potência do ar condicionado,optando pelo modo Sport, para entrar nou-tra dimensão. A diferença é imediata. O pai-nel de instrumentos ganha uma tonalidadevermelha, o motor torna-se mais solícito àmínima pressão no acelerador e até a direc-ção se torna mais directa e incisiva, permi-tindo desfrutar de todo o prazer da condu-ção. Nestas condições, há que elogiar obom desempenho do chassis e a eficácia dasuspensão, mesmo nas zonas sinuosas, emque há constantes mudanças de apoio.O CR-Z é capaz de garantir todas as emo-ções que podem esperar-se de um automó-vel de carácter desportivo, mas, como emtudo na vida, os prazeres custam dinheiro.O consumo aumenta drasticamente aoritmo de cada redução com caixa de velo-cidades na inserção em curva e até pareceque o indicador do nível da gasolina estáligado directamente ao acelerador. É fácilultrapassar os 8 litros/100 km, o que con-trasta com os 6,3 litros/100 km que registá-mos em modo Econ, no meio dopára/arranca do trânsito de Lisboa.

DESFRUTAR A DOISComo qualquer coupé do tipo 2+2, oHonda CR-Z é um automóvel para ser des-frutado a dois. Com pouco mais de quatrometros de comprimento e apenas 2,43metros de distância entre eixos, não hámuito espaço para além daquele que énecessário para os ocupantes dos bancosdianteiros. Os bancos traseiros são simbó-licos, o que pode ser uma excelente descul-pa para deixar a sogra em casa. E podemser rebatidos para aumentar o volume dabagageira, que não vai além dos 214 litros.Tal como é típico nas marcas japonesas, ohabitáculo é sóbrio e funcional, estandobem organizado em termos de ergonomia.A posição de condução é agradável, sendoapenas de lamentar a ausência de regula-ção do apoio lombar. A versão GT Top(que custa mais € 3.380 do que o modelobase) está bem equipada e o seu preçoacaba por ser competitivo face a modelosconcorrentes com características seme-lhantes.

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BLOODY MARY

páginaÚLTIMA

O bloody Mary é um dos mais famososcocktails do Mundo. E ninguém renegaria a autoria de uma receita cujos ingredientes sãoum terço de vodka, dois terços de sumo detomate, umas gotas de molho Worcestershire,Tabasco a gosto e umas gotas de limão ... No entanto, há muitas histórias à volta do seuautor, embora tudo indique que o culpadotenha sido “Pete” Petroit, que o popularizounos anos 20 do século passado no Harry’s Ne w

York Bar, em Paris – o bar ainda exist e, nonúmero 5 da rue Daunou, perto da Ópera deParis. Contudo, há também quem defenda quetudo começou no Bucket of Blood Club, um barde Detroit, onde trabalhava uma esculturalMary; ou mesmo quem queira intelectualizar a questão, associando o vermelho à RainhaMaria I de Inglaterra, que ficou conhecida pelocognome de The Bloody Mary, por ter sido a responsável pela condenação à morte de

milhares de protestantes. No entanto, numa história onde entrem bebidas, ErnestHemingway não poderia ficar de fora. Conta-seque, em Paris, o escritor terá pedido a “Pete”um cocktail cujo cheiro a álcool não fossedetectado no seu hálito. Não se sabe quantosterá bebido, mas, ao chegar a casa, telefonouao barman a agradecer porque a então suamulher – a Bloody Mary, como lhe chamou –não tinha dado por nada...

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“The best or nothing” é o compromisso da Mercedes-Benz desde há 125 anos, quando Gottlieb Daimlerse propôs a reinventar o automóvel. O lema do nosso fundador é a exigência constante pela qualidade do que construímos

e pelo serviço que prestamos aos nossos Clientes. Levou-nos a inovações como o Cinto de Segurança, o Airbag, o ABS ou o ESP®.

Na Mercedes-Benz, inspirados pela nossa história, tornaremos o futuro de todos mais seguro, confortável e sustentável.

Acompanhe-nos nesta jornada a bordo de um Mercedes-Benz. Consumo (combinado l/100 Km): 13,2. Emissões CO2: 308 g/Km.

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Para nós,perfeito é imperfeito

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