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02 ENFOQUE PASTORAL

a serviço do reino de deus

EDITORIAL

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo DiasEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana de GuarulhosEnd: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SPCep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403Site: www.diocesedeguarulhos.org.brEmail: [email protected]: 30.000 exemplares

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2018

COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE CRISE INSTITUCIONAL

A cada ano a Arquidiocese do Rio de Janeiro promove um Seminário de Comunicação que reúne diversos comunicadores das dioceses, congregações e movimentos do Brasil. Neste ano de 2018, o tema trabalhado foi: “A Cultura da convergência e as realidades de crise das in-stituições”. Aconteceu nos dias 01, 02, 03 e 04 de outubro no Centro de Estudos do Sumaré – RJ. Neste tema central foram refletidos dois argumentos im-portantes para o nosso tempo: o primeiro será a convergência das mídias tradicionais com as novas mídias de massa, most-rando que não é somente uma mudança tecnológica, mas uma alteração nas relações entre as tecnologias existentes e a cul-tura; e o segundo argumento a ser refletido é a gestão de crise das instituições, incluindo a Igre-ja como uma das maiores insti-tuições no mundo. Para cada edição do Seminário de Comunicação, são convidados especialistas que ajudam a debruçar-se sobre estes temas. Nesta 5º edição contribuíram os seguintes pal-estrantes:

Silvonei José – Professor de comunicação na Pontifícia Uni-versidade Gregoriana e na Pon-tifícia Universidade Urbaniana. Professor no Centro Cultural da Embaixada do Brasil junto ao Governo italiano. Responsável da redação em língua portugue-sa do Vatican News (Secretaria para a Comunicação) e Cava-leiro de Sua Santidade – Ordem de São Gregório Magno. Jor-nalista e Telecronista das celeb-rações pontifícias.

Sérgio Tapia – Professor de Public Speaking e Media Training

- Faculdade de Comunicação Social Institucional – Pontificia Università della Santa Croce – Roma.

Koca Machado – Publicitária, Professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing e Sócia executiva do Grupo Sal, empresa de criação, planeja-mento e posicionamento estra-tégico.

Gerson Camarotti – Jornalista, escritor e comentarista politico.

Michelle Naili – Responsável pelo departamento de comu-nicação da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 e respon-sável pela comunicação do Futebol Sul Americano.

Fernando Morgado – Jornalis-ta, Professor das Faculdades In-tegradas Hélio Alonso (FACHA) e da Escola Superior de Propa-ganda e Marketing (ESPM), Pro-fessor convidado pela Universi-dade Metropolitana do México, Consultor das empresas de mí-dia e comunicação e membro da Academy of Television Arts and Sciences (ATAS), organizadora do Prêmio Emmy.

Acredito ser funda-mental a participação de todos os assessores de comunica-ção das dioceses em busca de caminhos para combater as cri-ses na Igreja, de modo especial em um período em que a Fake News, ganhou enorme destaque pelas crises proporcionadas no mundo. A Igreja, infelizmente é alvo constante de notícias falsas, por isso é necessário a busca permanente de formação e informação.

Nos aproximamos do fim de ano e com alegria nossa Igreja de Guarulhos se alegra em celebrar no dia 10 de no-vembro no CDP o encerramento do Ano do Laicato junto aos 12 delegados escolhidos em nossas paróquias. E no dia 25 de novembro, Dia de Cristo Rei, celebrar em todo brasil o encerramento do Ano do Laicato com a certeza que há muito a fazer para despertar todos os batizados em sua missão e vocação de ser “Sal da terra e Luz do mundo” (Mt 5,13-14). Bem sabemos que todos “os cristãos, leigos e leigas, portado-res da graça batismal” (DOC CNBB 105,n.110), são chamados a dar esse testemunho onde quer que estiverem: A Família - areópago primor-dial – “Recomendamos aos leigos e leigas que assumam, com alegria e dedicação, o cuidado da família e a transmissão da fé aos filhos, em sinto-nia com o plano de Deus e os ensina-mentos do Magistério da Igreja” (DOC CNBB 105, n. 257). O mundo da política – “É mis-são da Igreja oferecer critérios éticos, educação política, conscientização e formação de leigos para o exercício da política. Entretanto, a militância po-lítica é missão específica dos fiéis lei-gos, que não se devem furtar às suas obrigações nesse campo” (DOC CNBB 105, n. 261). O mundo das políticas públi-cas – “Nos Conselhos de Direitos há um grande espaço para os cristãos leigos e leigas se empenharem por políticas públicas em favor da saúde e da edu-cação, do emprego e da segurança, da mobilidade urbana e do lazer, entre ou-

tras urgências. São espaços para de-fender políticas públicas em favor das famílias, das crianças, dos jovens, das mulheres e dos idosos. São também o lugar para lutar corajosamente conta a corrupção e o narcotráfico, dois gran-des males que afetam a vida de nosso povo” (DOC CNBB 105, n. 265). O mundo do trabalho – “Criar e motivar grupos de partilha e de refle-xão para os diferentes profissionais e empresários, estimulando-os a serem discípulos missionários em sua atua-ção profissional e, ao mesmo tempo, promovendo a formação para uma au-têntica espiritualidade do mundo do trabalho, como participação na obra do Criador, na efetivação do progresso terreno e no desenvolvimento do Reino de Deus” (DOC CNBB 105, n. 267). O mundo da cultura e da edu-cação – “Incentivar e apoiar os cristãos leigos e leigas para que, nos diferentes campos das artes e da cultura popular, apontem para o sentido da vida e da sua transcendência, contribuindo para a obra evangelizadora. De igual modo, no mundo da educação, contribuir para a promoção do desenvolvimento inte-gral da pessoa, combatendo também a pobreza e a escravidão, oferecendo às pessoas a possibilidade da formação da consciência e a para a liberdade” (DOC CNBB 105, n. 268). Peçamos a Mãe Imaculada Conceição, padroeira da Cidade e Dio-cese, que inspire nossos leigos a ofer-tarem suas vidas na Igreja e no mundo com disponibilidade e alegria.

Pe. Marcelo Dias Soares Coordenador Diocesano de Pastoral

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03VOZ DO PASTOR

democracia:participação e corresponsabilidades

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2018

AGENDA DO BISPO - novembro

Neste momento em que estou escreven-do não aconteceu ainda o 2º turno das eleições de 2018. Seja qual for o resulta-do, quero aqui lembrar alguns pontos da Doutrina Social da Igreja sobre a DEMO-CRACIA: participação e corresponsabili-dade, serviço do bem comum, ética e serviço da vida. “A Igreja encara com simpatia o sistema da democracia, enquanto as-segura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governa-dos a possibilidade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de os substituir pacificamente, quando tal se torne oportuno; ela não pode, por-tanto, favorecer a formação de grupos restrito de dirigentes, que usurpam o po-der do Estado a favor dos seus interes-ses particulares ou dos objetivos ideoló-gicos. Uma autêntica democracia só é possível num Estado de direito e sobre a base de uma reta concepção da pessoa humana. Exige que se verifiquem as con-dições necessárias à promoção quer dos indivíduos através da educação e for-mação nos verdadeiros ideais, quer da ‘subjetividade’ da sociedade mediante a criação de estruturas de participação e corresponsabilidade” (São João Paulo II, Centesimusannus, 46) Temos estruturas de partici-pação e corresponsabilidade que nos permitem acompanhar os eleitos e nos manifestarmos. Não podemos deixar de acompanhar os que foram eleitos. Deixar de participar ativamente na consecução das políticas públicas significa irrespon-sabilidade. “Aqueles que têm responsabili-dades políticas não devem esquecer ou subestimar a dimensão moral da repre-sentação, que consiste no empenho de compartilhar a sorte do povo e em bus-car solução dos problemas sociais... não o prestígio ou aquisição de vantagens pessoais.” (Compêndio de Doutrina So-

cial da Igreja, 410). Não são somente os eleitos que têm responsabilidades políti-cas, nós, eleitores também. Democracia não significa ‘o que a maioria decidiu’. Isso é apenas um cri-tério eletivo. Nem sempre o que a maio-ria decidiu é o correto. “A doutrina social individua um dos maiores riscos para as atuais democracias, no relativismo ético, que induz a considerar inexistente um critério objetivo e universal para estabe-lecer o fundamento e a correta hierarquia dos valores.” (Compêndio de Doutrina Social da Igreja, 487). Grande perigo aqui, pois ideias e convicções podem ser instrumentalizadas para se obter o po-der. “A democracia é fundamentalmen-te ‘um ordenamento’, e, como tal, um instrumento, não um fim. O seu caráter ‘moral’ não é automático, mas depende da conformidade com a lei moral, à qual se deve submeter como qualquer outro comportamento humano: por outras pa-lavras, depende da moralidade dos fins que persegue e dos meios que usa.” (São João Paulo II Evangelium Vitae 70) Os eleitos não são soberanos absolutos. São cidadãos que se dispu-seram estara serviço do bem comum. E que estejam! Cabe a nós tarefa de ve-rificar. Os líderes políticos são pessoas (com quem é possível se relacionar) e nunca ideias ambulantes às quais temos que seguir. Pode-se cair na IDOLATRIA. Quando se idolatra alguém, sempre apa-rece a decepção, pois todo ídolo tem pés de barro. Pode ser que os eleitos não nos tenham agradado por diferirem da nossa opção. Nada justificaria nossa omissão, muito menos por discordarmos do re-sultado das eleições. A nossa missão de trabalhar na construção do Reino através da comunhão e participação é inalienável.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo diocesano

0909-12h – Cons. Epis. Repres. Regional Sul 1 – São Paulo15:00h – Seminário Lavras

10 09-17h – Painel celebrativo do Ano do Laicato – CDP

1109:00h – Crisma paróquia NS Loreto11:30h – Missa no encontro CRB núcleo diocesano17:00h – Missa comunidade Shalom

1309:30h – Codipa e 14:30h – Atendimento cúria20:00h – Missa no enc. da Escola da Palavra – Forania Fátima

14 09:30h – Conselho Presbíteros e 14:30h – Atendimento cúria16 20:00h – Pregação Grupo de oração – Paróquia NS Guadalupe

1715:00h – Missa no Cong. Mariano do Terço dos Homens – CDP19:00h – Iniciação à vida cristã paróquia São Roque

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08:00h – Crisma paróquia NS Fátima – Aracília10:00h – Crisma paróquia Santa Rosa de Lima15:00h – Crisma paróquia São Francisco – Nações19:00h – Crisma paróquia São Geraldo

20 20:30h – Pregação Grupo de Oração - Jd. América

2109:30h – Reunião do clero – Lavras13:30h – Reunião dos formadores do Seminário – Lavras

2207:00h – Missa e encontro Propedêutico14:30h – Atendimento cúria

2310:00h – Exame de jurisdição com os diáconosresidência episcopal

19:30h – Assembleia da Cáritas diocesana

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09:30h – Crisma paróquia NS Fátima – Vila Fátima17:00h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail19:30h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail22:00h – Lançamento CD – CDP

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10:00h - crisma paróquia São Francisco – Gopouva12:00h – Missa no FEST Jovem15:00h – Crisma paróquia Santa Cruz e NS Aparecida19:30h – Missa paróquia Santo Alberto e NS Graças

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09h – Encontro do clero com o Prefeito – CDP14:30h – Atendimento cúria19:30h – Missa Setor NS das Graçasparóquia Sagrado Coração de Jesus – Normandia

28 14:30h – Atendimento cúria

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09:30h – Reunião da Equipe de formadores do Diaconadopermanente – residência episcopal19:30h – Missa Seminário diocesano: Ministério de acólitoadmissão à filosofia, admissão à teologia

3009:30h – Atendimento cúria19:30h – Instalação da área pastoral Santo Andréparóquia Santa Luzia –Mikail

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04 bíblia ano do laicato

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

Encerramento - Formaçãodo Conselho de Leigos

juventude, bíbliae o perigo do fundamentalismoO que a juventude espera da Igreja? O que querem ver na Igreja? Tais res-postas são encontradas na prática de Jesus de Nazaré, fonte inspiradora de todo o cristão e cristã. Jesus foi um jo-vem que comungou seus sonhos com um pequeno grupo, chamado por ele de apóstolos. Isto é: grupo dos envia-dos. Passado algum tempo, mulheres, jovens, senhores começam a fazer parte da comunidade, formam o gru-po de discípulados que, após a morte e ressurreição do Mestre, levaram os ensinamentos aprendidos aos mais di-ferentes lugares. Espalharam semen-tes mundo afora. Os jovens querem experimen-tar uma “Igreja autêntica”, que fale mais pelo testemunho e não tanto pelas doutrinas e sermões. Buscam fazer parte de uma comunidade que seja capaz de comungar seus sonhos, suas dificuldades com autenticidade e solidez cultural. Buscam uma Igreja que compartilhe sua situação de vida na luz do evangelho ao invés de fazer pregações. A Bíblia estará no centro de todo tipo de iniciativa organizacional. Tal centralidade bíblica é uma herança do Concílio Vaticano II (1962 a 1965). “É necessário, portanto, que toda a pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, seja alimentada e regida pela Sagrada Escritura. Nos livros sa-grados, com efeito, o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala” (DV 21). Mas as leituras, as medita-ções, os estudos, as iniciativas místi-cas não podem ser realizadas na base do fundamentalismo. A leitura funda-mentalista é perigosa porque se nega a pensar.

Os fundamentalistas ignoram a relação do divino com o humano. Tem dificuldades de compreender a preferência do Jesus histórico pelos pobres. Agem sem pensar nas causas da morte do Mestre. Esquecem que Jesus não morreu de acidente vascu-lar, muito menos de dengue, mas cru-cificado – entende-se – assassinado por contrariar os projetos imperialistas dos romanos apoiados pela classe di-rigente da Judéia. Tudo começou no Congresso Bíblico Americano realizado no estado de Nova York, cidade de Niágara, em 1895. De lá para cá o fundamentalis-mo bíblico propagou-se em vários paí-ses e em inúmeras espécies de leitura, gerando interpretes profundamente li-teralistas. Um modelo de leitura funda-mentalista podemos perceber em polí-ticos que surfaram na onda da religião e da Bíblia, nessa eleição presiden-cial. Blasfemaram no nome do divino Criador. Mentiram quando alardearam agir na defesa dos valores morais e da família. Quem ama o Deus de Jesus não pode defender a volta da ditadu-ra e apostar na pena de morte, como meios na superação da violência. A Pastoral da Juventude cum-prirá um papel fundamental no pro-cesso de identidade e conscientiza-ção dos jovens quando, nas linhas dos textos sagrados, for capaz de atuali-zar as mensagens proféticas, dos po-emas, dos salmos e da mensagem de Jesus dentro de seus contextos origi-nários. Colaborará no amadurecimen-to pessoal e comprometimento nas grandes causas humanitárias.

Pe. Frizzo

O Ano do Laicato teve como ob-jetivo desenvolver diversas ati-vidades para criar consciência do papel do leigo na Igreja e na sociedade. Por exemplo, foram publicados livros que refletiram sobre os leigos para criar cons-ciência do papel deles na Igreja, seminários regionais e nacionais para despertar e motivar a parti-cipação. Foi um momento oportu-no para reflexão e um despertar da consciência de que o cristão não é cristão só dentro da Igreja. O Ano do Laicato teve como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vo-cação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”. A partir do estudo e a prá-tica do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na So-ciedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; foi proposto estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos ecle-siais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na So-ciedade.Na diocese de Guarulhos, houve um grande envolvimento de leigos na peregrinação, com momentos de estudo e de oração sobre a vocação e a missão dos cristãos leigos e leigas. A Equipe de Articulação para o Ano do Laicato, foi cria-da com o objetivo de motivar os

estudos e a organização do Lai-cato na Diocese e teve a oportu-nidade de participar e assessorar diversos momentos de formação na diocese e fora dela. Em comu-nhão com o Conselho Nacional para o Laicato no Brasil – CNLB, a Equipe enviou representantes para as Assembleias no Regional Sul 1 e para o Retiro do CNLB. Para ampliação da Equipe de Articulação foram eleitos 3 lei-gos e leigas nos Conselhos de cada Forania,com a finalidade de compor as comissões: de Formação, Fé e Política, Núcleos Paroquiais e Co-municação para o Conselho de Lei-gos de Guarulhos. Os 12 delegados de cada paróquia, passam a formar os Núcleos Paroquiais. Foi uma bonita caminhada e com muitos frutos, onde contamos com a parti-cipação ativa da Igreja particular de Guarulhos, sob as bênçãos do nos-so bispo Dom Edmilson Caetano. No dia 10 de novembro a nossa Diocese irá celebrar o Encerramento do Ano do Laica-to e será formalizado o Conselho de Leigos de Guarulhos – CNLB Guarulhos. Este organismose pro-põe a atuar na formação dos cris-tãos leigos e leigas para conhecer e aprofundar o estudo da Doutrina Social da Igreja; a cultivar uma Es-piritualidade encarnada caracteri-zada pelo seguimento de Jesus, pela vida no Espírito, pela comu-nhão fraterna e pela inserção no mundo; e como agentes transfor-madores da realidade, atuar no mundo como cristãos coerentes com a sabedoria do discípulo de Jesus Cristo e em comunhão com os ensinamentos da Igreja.

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05Falando da vida

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2018

COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA (CNV)

Pastoral da esperança

orientações pastorais

Enquanto você lê este artigo, já sabe quem é o novo presidente do Brasil, pois esse texto foi es-crito antes da realização do se-gundo turno das eleições, mas independentemente do resultado a verdade é que todos nós per-demos. Quando a comunicação pacífica entre pessoas que pen-sam diferentemente é substituída por um discurso de ódio e intole-rância, não existem vencedores. Infelizmente a falta de habilidade para se comunicar não se resu-me ao âmbito da política. Ela está presente em todas as relações sociais seja no trabalho, na fa-mília, na escola ou entre amigos. Somos seres inteligentes, a obra prima da Criação. Temos consci-ência e capacidade para analisar nossos atos, executar tarefas e planejar atividades, mas em si-tuações que envolvem confronto de opiniões, agimos de maneira instintiva como se estivéssemos sendo atacados. Praticamos a violência, sem perceber, quando falamos com arrogância, despre-zo, deboche e de maneira pre-conceituosa. Existe uma abordagem criada pelo Psicólogo americano Marshall Rosemberg chamada de Comunicação não violenta (CNV) que ensina uma maneira de falar e ouvir sem machucar e sem se ofender. O princípio é simples: Fale com clareza e sinceridade o que você quer que o outro faça

ao invés de julgá-lo. Já repararam que numa discussão acalorada as pessoas perdem o controle e o bom senso? Por que não bus-camos o que temos em comum ao invés de ficar só debatendo diferenças de maneira ofensiva? Quem julga parte do princípio que é superior, o que em si já é uma suposição de autoridade. Para que um diálogo pro-dutivo ocorra é preciso estabele-cer uma conexão de alma que só é possível com atitudes de hu-mildade, gentileza e compaixão. Não se trata aqui de aprender a ser trouxa ou engolir sapos, mas abdicar do uso de palavras ofen-sivas e grosseiras na nossa fala. A CNV cria um clima de paz que faz brotar sentimentos e atitudes correspondentes em quem nos ouve e isso promove o cresci-mento mútuo. A história nos revela que as grandes transformações da humanidade foram feitas por ho-mens que usaram como armas a Comunicação não violenta: Je-sus Cristo, o Buda e mais recen-temente Ghandi, Luther King e Dalai Lama. Faça algo pela paz. Pesquise na internet, leia, apren-da e pratique a CNV no seu meio. Isso pode não mudar o mundo, mas a sua vida, certamente, vai mudar para melhor.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

Pastoral da Esperança

Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo aquele vive e crê em mim, não morrerá jamais. Jo11,25. A Pastoral da Esperan-ça é a presença amiga, fraterna e solidária da comunidade eclesial junto àqueles que passam por um momento de dor com a perda de um ente querido, prestando so-lidariedade, conforto e apresen-tando súplicas para os defuntos e ao mesmo tempo dá aos vivos o consolo da esperança. A Pastoral deve lembrar aos presentes que a vida cristã não está limitada à rea-lidade terrena, mas perpassa esse tempo e esse lugar. O Senhor Ressuscitado é o modelo perfeito da nossa realidade futura, o que nos anima na superação deste momento (cf. Jo11,25; Rm 6,4; Ef 2,6; Cl 3,1; 2 Tm 2,11).

Missão da Pastoral

- Confortar espiritualmente as fa-mílias enlutadas (através de cele-brações bem preparadas, visitas, presença etc).- Assistir estas famílias nos veló-rios.- Preparar com especial zelo a ce-lebração das exéquias, conside-rando o profundo sentido pascal da morte cristã, a sensibilidade dos presentes e a necessidade de se aproveitar o momento para tra-zer o real sentido da morte.

- Celebrar as exéquias, valorizan-do todos os símbolos inerentes àquele momento (a Bíblia, as ve-las, as flores, a cruz etc).- Realizar encontros de oração nas residências destas famílias.- Evangelizar e mostrar que não se reza apenas pela morte, mas sim pela ressurreição, pela vida eter-na.- Aproveitar o momento de sensi-bilidade humana para falar da es-perança a todos e da necessidade da fé na ressurreição dos mortos como ponto central da vida cristã.

Orientações Pastorais

Local de missão da PastoralNas residências;Nas capelas mortuárias;Nos hospitais;Nos cemitérios.

Organização da PastoralA Pastoral da Esperança é orga-nizada a nível Paroquial e é com-posta de:- um (a) coordenador (a) paroquial;- membros das diversas comuni-dades que formam a Paróquia.

Relação com as demais pastoraisA Pastoral da Esperança reali-za suas atividades integradas às Pastorais Familiar, da Liturgia e da Saúde.

Legião de Maria Apostolado da OraçãoTerço dos Homens

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06 aconteceu

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novemBRO 2018

PASTORAL CARCERÁRIA TEM NOVO ASSESSOR DIOCESANO

No sábado (13/10), estiveram em reunião as lideranças da Pasto-ral Carcerária da Diocese de Guarulhos. O encontro aconteceu na Catedral Imaculada Conceição, situada no centro de Guarulhos. A ocasião marcou o início dos trabalhos do novo Assessor Dio-cesano da Pastoral, Diácono Marcos Alves, e sinalizou o começo do processo de transição pastoral com padre Valdocir, até então assessor da pastoral na Diocese. Estavam presentes na reunião os agentes de pastorais das diversas paróquias da diocese, membros da comunidade Shalom que colaboram com a evangelização no cárcere e a Coordenadora Diocesana da Pastoral, Dona Rosa, o Pe. Valdocir Aparecido Ra-phael, anterior Assessor Diocesano da Pastoral Carcerária. De acordo com as informações do padre Valdocir, a reunião teve por objetivo avaliar o andamento dos trabalhos da Pastoral Carcerária na Diocese e apresentar o novo assessor ao grupo. O momento também foi de partilha, encontro e escuta. Diácono Mar-cos explicou que a partir desta reunião e após as devidas avalia-

ções será organizada o calendário 2019, uma nova rede de comu-nicação pastoral e a nova equipe executiva da pastoral que contará com a nova secretaria da pastoral, Irmã Marta (Carmelitas Missio-nárias) e o Padre Valdocir que passará a colaborar de maneira es-pecífica na unidade prisional Parada Neto - Guarulhos I. Ao assumir esta missão, Diácono Marcos que será orde-nado presbítero dia 15 de dezembro deste ano, comentou sobre sua expectativa em dar continuidade aos trabalhos anteriormente assessorados pelo Pe. Valdocir.

- Nesta reunião vislumbramos o que pode ser melhorado na cami-nhando de fé dos membros e na ação evangelizadora da Pastoral Carcerária na Diocese. Temos nossos agentes animados em dar continuidade a todo o trabalho e desejo ajudá-los – relatou Diáco-no Marcos.

Nos dias 13 e 14 de Outubro de 2018, aconteceu no Centro Diocesano a 4ª edição do retiro DESPERTA GUARULHOS, organizado pelos membros participantes de células da Comunidade Católica Colo de Deus. Com o tema A RECONSTRUÇÃO DA NOIVA, o retiro abordou com profundi-dade a relação da igreja como noiva de Cristo e a nossa busca pela santidade. As pregações foram feitas por Flavio Vitor, Paulinho, Bruno (Feijão), Gui-lherme, Oscar Lokão, Maria Juliana, Larissa Garbiati e Marcos Natan, onde foram trabalhados temas focados no crescimento e aprofundamento espiritual. Além disso, artes proféticas como dança, poesia e pintura foram ministradas e grandes momentos de oração foram vividos. O retiro contou com a participação de mais de 600 pessoas, muitos, inclusive, de diferentes localidades do país.

desperta guarulhos

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07ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

MISSÃO NA COMUNIDADE N. S. APARECIDA MALVINASPARÓQUIA SANTA CRUZ E N.S. DO CARMO GUARULHOS- SP.

CRB- Conferência dos Religiosos do Brasil - Núcleo de Guarulhos e a Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo – Taboão em Missão. Aconteceu nos dias 19 à 21 de outubro deste, a Missão na Comunidade Nossa Senhora Aparecida no Bairro das Malvinas, da

Paróquia a cima citada. A Missão tem teve como objetivo assu-mir no concreto o apelo do Nosso Pontífice O Papa Francisco, de sermos uma Igreja em saída, ir onde o povo está, para que eles se sintam mais amados e incluídos no Reino de Deus, através da pre-sença da Igreja na sua realidade sofredora. Participaram da Missão, dez Religiosas de cinco Congre-gações junto com os agentes das três Comunidades da Paróquia. Após os momentos de Oração nas horas marcadas e orientações do Pároco Pe. Pelegrino as equipes fizeram visitas às famílias ou-vindo, orientando, conhecendo sua realidade, informando e criando laços com a Igreja local. Em nome da CRB Núcleo de Guarulhos queremos agradecer a participação de cada missionário e missionária neste momento de grande importância para nós Igreja no Brasil. E obrigada pela aco-lhida da Paróquia na pessoa do Pe. Pelegrino.Que Deus abençoe a cada uma e cada um. Paz e Bem!

Irmã Altair ZanonIrmã Sônia

No dia 18 de outubro, o Seminá-rio Diocesano de Guarulhos rece-beu a visita dos seminaristas de Filosofia da Arquidiocese de São Paulo e da Congregação dos Clé-rigos Regulares (Teatinos), junta-mente com os seus formadores, para um momento de convivên-cia e oração. Os seminaristas rezaram juntos a Oração da Liturgia das

Horas e a Santa Missa e conhe-ceram as instalações do Seminá-rio de nossa Diocese. Que a Virgem Maria in-terceda sempre pelas vocações sacerdotais e religiosas de nossa Igreja e fortaleça aqueles que se-guem o chamado do Senhor

Edson VitorSeminarista Diocesano – 2 ano de Filosofia

Seminário de Guarulhos recebe visitade Arquidiocese de São Paulo e dos Teatinos

No dia 13 de Outubro, data em que se faz memória da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, marcada pelo grande milagre do sol, a Comu-nidade Católica Divino Esposo, lo-calizada na Paróquia Santa Rita de Cássia – Jd. Cumbica, participou da Santa Missa, em que os seus mem-bros consagrados renovaram o seu compromisso e três discípulas se consagraram ao carisma Divino Es-poso. Já os vocacionados do ano de 2017/2018, ingressaram no período de formação inicial da comunidade,

intitulado “discipulado”. A Santa Missa foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Edmil-son, que em sua homilia, destacou a importância de bem viver a juventu-de, sempre enraizada e fundamenta-da na palavra de Deus. “A juventude é efêmera, por isso, é grande a importância de sa-ber discernir e vivenciar a palavra de Deus todos os dias de nossas vidas: “A palavra de Deus é viva e eficaz” – assim como diz a leitura da Carta aos Hb 4,12-13.

Missa de Compromisso da ComunidadeCatólica Divino Esposo

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08 ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

ASSEMBLEIA DA PASTORAL DA JUVENTUDE

Avaliar o caminho percorrido e projetar novos passos é um movimento fundamental e desa-fiador dentro da vida de uma pastoral orgânica como a Pastoral da Juventude (PJ) se propõe a ser. Nos dias 19, 20 e 21 de outubro, a PJ da Dio-cese de Guarulhos esteve reunida no Santuário Bom Jesus da Cabeça no Cabuçú para a Assem-bleia Diocesana com o objetivo de REVER a ca-minha pastoral de 2018. Coordenadores e vice--coordenadores dos grupos de base de diversas comunidades de nossa diocese, juntamente com a equipe diocesana, se propuseram a viver um fi-nal de semana iluminados pela mística de Emaús (Lc 24,13-31) e seguindo o caminho metodológi-co do VER-JULGAR-AGIR norteados pela ótica da formação integral dos jovens. Mais enriquecedor do que fazer uma as-sembleia diocesana, é poder fazê-la em um espa-ço com tantas mãos que se colocam a serviço e nos abraçam. “Foram dois dias e meio distantes de casa, longe da nossa cama, da nossa família. Mas ao lado dessas pessoas conseguimos nos sentir no aconchego de nossa casa. Todas as co-munidades nos receberam de coração aberto, era

nítido ver todo o carinho transformado em cuida-do. O Padre Pedro, muito presente, nos conduziu e partilhou conosco de toda sabedoria. É sem-pre muito bom saber que existem pessoas com quem se pode contar, o acolhimento de todos nos deu ânimo para continuar a caminhada. E eu agradeço por todo o cuidado que tiveram conos-co, toda troca de carinho e aconchego...” (Adriele – Paróquia São João batista). Nosso profundo e imenso agradecimento à Paróquia Santa Rosa de Lima, ao Santuário Bom Jesus da Cabeça e a to-das suas comunidades que nos acolheram e nos colocaram o pão à mesa. Agradecemos também ao nosso assessor, Padre Pedro Nacélio, que nos acolhe e guia enquanto PJ Guarulhos. Para construir esse caminho, mergulha-mos na metodologia que foi extremamente im-portante para no domingo chegarmos aos novos caminhos. “A metodologia utilizada na Assem-bleia Diocesana da PJ foi perfeita, pois trouxe todo o sentido que precisávamos. Uma vez que o método VER-JULGAR-AGIR é trabalhado cons-tantemente em nosso processo pastoral, não poderia ter sido diferente a aplicação dele nessa Assembleia. O VER trouxe todo o embasamen-to para reflexão e um norte para que pudésse-mos avaliar e celebrar os passos dados desde a última assembleia até o final de semana que se passou. O JULGAR nos fez contemplar o que floresceu, mas também as folhas que deixamos pelo caminho, o que foi crucial para que pudés-semos AGIR e planejar nossas prioridades para o próximo biênio da Pastoral da Juventude de Guarulhos” (Rafaela – Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Vila Fátima). Dentro de todo o processo pastoral, a PJ tem uma característica muito forte e importante: tecer relações de vida entre as pessoas que cons-troem o espaço. “A integração que construímos desde a sexta foi rica para que tivéssemos uma assembléia leve e muito produtiva. Conhecendo um ao outro, a realidade que cada um tem nos teus grupos/comunidades/paróquia. As partilhas

ficam mais interativa” (Evelyn – Paróquia São Vi-cente de Paulo). Todo o clima harmonioso e de proximidade construído facilitou o diálogo, a es-cuta e ação coletiva de quem estava presente. E o que ficou de toda essa construção? O que fazer a partir de agora? Foi hora de vol-tar para as nossas Galileias nos nossos bairros e comunidades. É hora de planejar os caminhos dentro de nossos grupos para promover a trans-formação e continuar construindo o Reino, a Ci-vilização do Amor! “A Assembléia de 2018 foi um momento de rever nossos passos e planejar o fu-turo, de forma leve e cuidadosa. Aliás, cuidado foi a palavra que ficou no meu coração. O cuidado com o outro, com si próprio e de lembrar sem-pre de quem guia o nosso caminhar, Jesus Cristo. Saímos de lá com as energias recarregadas para enfrentar nossos desafios e o mundo aqui fora” (Bianca – Nossa Senhora de Fátima – Vila Fátima).

Samuel GarciaSecretário Diocesano

Pastoral da Juventude de Guarulhos

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

09ACONTECEUIII Congresso Missionário Diocesano

“Batizados e enviados a serem testemunhas de Jesus Cristo na cida-de”. Convocados pelo Batismo a sermos anunciadores do Evangelho da Paz, é o que aconteceu no dia 29 de setembro de 2018, no Santu-ário Nossa Senhora de Bonsucesso, o 3º Congresso Missionário Dio-cesano, o qual contou com a participação de duzentas pessoas, as quais são lideranças atuantes das mais diversas paróquias de nossa Diocese de Guarulhos. Tivemos a graça de poder ser conduzidos neste dia de apren-dizado e aprofundamento espiritual missionário, por Dom Walmor de Oliveira Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte; o qual nos deu uma brilhante explanação sobre pontos importantes para os desafios evangelizadores na Cidade. Destes destaco; A importância de uma espiritualidade profunda com Deus; fazer a experiência do encontro com Deus e consigo mesmo, partir de dentro de nós para chegarmos aos outros; o saber ouvir as pessoas e está atento a rea-lidade na qual está situada sua comunidade; Fazer um levantamento da realidade de cada paróquia, para se saber quais são as urgên-cias das mesmas, e assim poder traçar um caminho de evangelização mais eficiente. Dom Walmor nos relatou a experiência do trabalho de geopro-cessamento realizado na Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio

do qual se apontou as mais diversas realidades que precisam de uma presença mais efetiva de nossa Igreja, ajudando assim as paróquias e seus agentes a se articularem para uma melhor evangelização, pois, o Evangelho precisa chegar a todos. Somos convocados então a não nos acomodarmos em nossas comunidades achando que já, chega-mos a todos, ou ficarmos somente à espera dos que procuram nos-sas comunidades, precisamos sair, para aos poucos irmos levando Jesus a todos. Uma outra realidade apontada para uma urgente evangeliza-ção, são os meios de comunicação, para anunciar oportuna ou ino-portunamente a Palavra de Deus, pois são muitas a maneiras que podemos nos utilizar para levar o anúncio do amor que Jesus tem por nós. Diante destes apontamentos e muitos outros é que vemos o quanto temos ainda para planejar e executar nossos planos pastorais, tendo em vista que pelo Batismo todos nós somos chamados e en-viados. É importante a participação nestes encontros para um melhor crescimento espiritual e formativo para todos nós agentes evangeliza-dores. Quais são os desafios de sua comunidade paroquial? O que podemos fazer para responder aos mesmo? Com quem iremos con-tar nesta empreitada?

Pe. Hechilly de Brito Timoteo

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O Salão Paroquial do Santuário Nossa Senhora do Bonsuces-so acolheu, no dia 24 de Outubro, a reunião do Conselho Fo-râneo de Pastoral, para a Forania Bonsucesso. O encontro, contou com a presença dos Padres Cristiano (Vigário Foraneo), Hechilly (Nossa Senhora de Guadalupe), Jo-hnny (Área Pastoral Nossa Senhora Aparecida), Cesar (Santo Alberto), Marcelo Dias (Coordenador Diocesano de Pastoral) e dos coordenadores de capelas e de grupos de rua, das paró-quias da forania. A palestra do encontro, com o tema Lectio Divina, foi mi-nistrada por Pe. Leonardo Henrique, da Paróquia Santo Antô-nio (Pimentas).

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

aconteceu

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Informações sobre eventos esubsídios diocesanos acesse nosso site.

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Encontro Diocesano de Coroinhas

Forania Bonsucesso realiza Conselho Forâneo no Bonsucesso

No dia 21 de Outubro, aconteceu, na Paróquia São Judas Ta-deu (Jardim Alice), o Encontro Diocesano de Coroinhas, aco-lhendo as Foranias Bonsucesso e Fátima e com a finalidade de proporcionar aos coroinhas uma tarde de oração, partilha e espiritualidade. Além do teatro, apresentado pelos coroinhas da Paró-quia Santa Rosa de Lima (Recreio São Jorge), os presentes pu-deram acompanhar a palestra, realizada pelo Seminarista Ed-son Vitor, que expôs de maneira clara a importância do serviço ao altar. Segundo ele, sendo realizado com alegria e zelo para com o Sagrado, o serviço torna-se testemunho para outros. O encontro foi encerrado com a Santa Missa, presidida pelo Rev.mo Pe. Fábio Herculano.

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A Paróquia Santa Rita de Cássia (Jardim Palmira), acolheu, no dia 23 de Outubro, o Conselho Forâneo de Pastoral, para a Forania Rosário. A reunião do Conselho, que teve como tema o estudo da Lectio Divina (Leitura Orante da Palavra de Deus), contou com a presença de inúmeros fiéis (representantes dos grupos de rua e capelas que compõem as Paróquias) e dos Padres Marcelo Dias (Coordenador Diocesano de Pastoral), Pedro Na-célio (Vigário Forâneo), Alci Vilas Boas (Pároco de Santa Rita e anfitrião do encontro) e Leonardo Henrique (Paróquia Santo Antônio – Pimentas), responsável pela palestra sobre a leitura orante. Também estiveram presentes os Padres Renato Bernar-des e Weber Galvani, nomeados para as Paróquias Nossa Se-nhora do Rosário e São José, respectivamente e que iniciam seus trabalhos no início de Novembro.

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

Forania Rosário realiza Conselho ForÂneo

ACONTECEU

No dia 28 de Setembro, aconteceu, no Centro Diocesano de Pas-toral (CDP), a abertura diocesana da Semana Vida, com palestra ministrada pelo casal Marcius e Patrícia Julius, da Comissão de De-fesa da Vida de Sorocaba/SP. Estiveram presentes nosso Bispo, Dom Edmilson os Padres Berardo Graz (Capelão do Hospital Stella Maris) e Carlos Vicente (Reitor do Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso e Assessor Diocesano da Pastoral Familiar) e um público de aproximadamente 100 pessoas de diversas pastorais, com maior ênfase da pastoral familiar. Na palestra, intitulada “Os Desafios da Família na Sociedade Moderna”, Marcius e Patricia trabalharam a temática do Marxismo Cultural, seus idealizadores e influência na sociedade e o quão é contrária a fé cristã católica.

abertura diocesana da semana da vida

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12 reflexão

A convite do Papa Francisco, a Igreja celebra em 18 de novem-bro o II Dia Mundial dos Pobres, com o tema “Este pobre clama e o Senhor o escuta”. Trata-se de um convite do Santo Padre para todas as pessoas do mundo, independentemente de suas crenças religiosas, para que se sensibilizem sobre a situação de pobreza em que vive grande parte da população mundial. O Papa Francisco lembra que este dia é apenas uma pequena resposta da Igreja a essa realidade que assola todo o mundo.Confira alguns trechos da mensagem do Santo Padre:

1 - Este pobre grita e o Senhor o escuta» (Sl 34,7). As palavras do salmista tornam-se também as nossas no momento em que somos chamados a encontrar-nos com as diversas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos habituados a designar com o termo genérico de “pobres”. Quem escreve aquelas palavras não é estranho a esta condição; bem pelo contrário. Faz experiência direta da pobreza e, apesar disso, transforma-a num cântico de louvor e de agradecimento ao Senhor. Também a nós hoje, imersos em tantas formas de pobreza, este salmo permite que compreendamos quem são os verdadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar, para escutar o seu grito e co-nhecer as suas necessidades.

2 - O salmo caracteriza com três verbos a atitude do pobre e a sua relação com Deus. Antes de mais, “gritar”. Um segundo verbo é “responder”. Um terceiro verbo é “libertar”.

3 - Neste Dia Mundial somos convidados a tornar concretas as palavras do salmo: «Os pobres hão de comer e serão saciados»

(Sl 22,27). Sabemos que, no templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar o banquete. Em muitas dioceses, esta foi uma das experiências que, no ano passado, enriqueceu a celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres. Muitos en-contraram o calor de uma casa, a alegria de uma refeição festiva e a solidariedade dos que quiseram partilhar a mesa de maneira simples e fraterna. Gostaria que, também este ano, bem como no futuro, este Dia fosse celebrado com a marca da alegria pela redescoberta capacidade de estar juntos. Rezar juntos em co-munidade e partilhar a refeição no dia de domingo. Uma experi-ência que nos leva de volta à primeira comunidade cristã, que o evangelista Lucas descreve com toda a sua originalidade e sim-plicidade: «Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações. […] Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em co-mum. Vendiam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada um» (At 2,42.44-45). 4 - Convido os irmãos bispos, os sacerdotes e, de modo par-ticular, os diáconos, a quem foram impostas as mãos para o serviço aos pobres (cf. At 6,1-7), juntamente com as pessoas consagradas e tantos leigos e leigas que nas paróquias, nas associações e nos movimentos tornam palpável a resposta da Igreja ao grito dos pobres, a viver este Dia Mundial como um momento privilegiado de nova evangelização. Os pobres evan-gelizam-nos, ajudando-nos a descobrir cada dia a beleza do Evangelho. Não deixemos cair no vazio esta oportunidade de graça. Neste dia, sintamo-nos todos devedores para com eles, para que, estendendo reciprocamente as mãos um ao outro, se realize o encontro salvífico que sustenta a fé, torna eficaz a ca-ridade e habilita a esperança para prosseguir com firmeza pelo caminho em direção ao Senhor que vem.

Leia a mensagem na íntegra no site da diocese:www.diocesedeguarulhos.org.br

II DIA MUNDIAL DOS POBRESESTE POBRE GRITA E O SENHOR O ESCUTA

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

13liturgia II

comissão diocesanade liturgia

liturgia I

missa tridentinaem guarulhos

O Concílio Vaticano II apresen-tou ao mundo uma proposta de renovação da Igreja, a co-meçar pela renovação da litur-gia. O papa Paulo VI, junto com os padres conciliares, afirmou na Constituição Sacrosanctum Concilum que a proposta do Concílio é “fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja” (SC n. 1).E para isso, que seja criada “em cada diocese a Comissão litúrgica, em ordem a promover, sob a direção do Bispo, a pasto-ral litúrgica”, com a atribuição de “dirigir, guiada pela autoridade eclesiástica territorial, a pastoral litúrgica no território da sua com-petência” (SC n. 44-45) Assim sendo, nosso Bis-po Diocesano Dom Edmilson Ca-etano houve por bem constituir a Comissão Diocesana de Liturgia, para favorecer o trabalho e a or-ganização da Pastoral litúrgica em toda a diocese, em conso-nância com a proposta conciliar da reforma da liturgia, procuran-do ampliar os trabalhos já exis-tentes na pastoral litúrgica,para conjugar as forças e criar uma organicidade nos trabalhos es-pecíficos a esta pastoral, ou seja, aperfeiçoar e ampliar o trabalho

que até então era absorvido pela Equipe Diocesana de Liturgia. A Pastoral Litúrgica, con-forme consta no Guia Litúrgico Pastoral da CNBB “ocupa-se com a preparação, realização e avaliação das celebrações. Com-porta uma adequada organiza-ção da vida litúrgica em todos os níveis eclesiais e uma permanen-te formação litúrgica do povo, dos ministros e das equipes de liturgia”. Para tanto, o trabalho da comissão foi organizado em se-tores: música e canto litúrgico, ministros da Palavra e leitores, ministros extraordinários da co-munhão eucarística, cerimoniá-rios e coroinhas, cerimonial litúr-gico episcopal. O presidente da Comissão é o Pe Antonio Bosco e os membros da comissão são Pe Jair Costa, Pe Edinaldo Car-valho, Pe Cristiano Aparecido, Diácono Fernando Gonçalves e Pe Cleber Leandro. Que o Espírito de Deus inspire os trabalhos desta comis-são, para que nossos momen-tos celebrativos e agentes de pastoral possam transbordar da alegria do Evangelho e produzir muitos frutos para o crescimento do Reino de Deus em nossa Dio-cese!

Pe. Antonio BoscoPe. Jair Costa

Comissão Diocesana de Liturgia

“Todas as obras reunidas não igua-lam o valor do Sacrifício da Missa, porque aquelas são obras de ho-mens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus”. Com estas palavras S. João Maria Vianney expressou o valor do Sacrifício Eucarístico insti-tuído pelo Senhor Jesus na última ceia com seus apóstolos. Ao dizer “fazei isto em memória de mim” (cf. 1Cor 11,23-26), o Senhor perpetua-va através da Missa o único Sacri-fício do Calvário para nos alcançar as graças necessárias para a nossa santificação e comunhão. Durante a história da Igreja, vários ritos se desenvolveram para renovar liturgicamente a Páscoa de Nosso Salvador, entre os quais pode-se citar o bizantino, o cop-ta, o maronita, e o romano (aquele que mais se difundiu no Ocidente). No Moto próprio Summorum Pon-tificum de 2007, o Papa Bento XVI sanou algumas dúvidas ao decla-rar que o Rito Romano possui duas “formas”: a ordinária (também co-nhecida como Missa de Paulo VI) e a extraordinária (conhecida como Missa tridentina, em referência ao Concílio de Trento, a partir do qual o Papa S. Pio V em concordância com a Tradição litúrgica da Igreja renovou todo o culto da mesma, preocupou-se pela edição dos li-vros litúrgicos corrigidos e renova-dos segundo a norma dos Santos Padres e destinou-os para uso da Igreja latina). Depois do Concílio Vaticano II, os textos litúrgicos foram nova-mente reformados, surgindo assim a chamada “forma ordinária” com a qual se procurou uma participação mais ativa dos fiéis, e a adaptação

às necessidades de nossa época, traduzindo-se inclusive os textos ri-tuais para as línguas populares. Esta forma é a comumente celebrada em nossas paróquias e comunidades. Entretanto, não são poucos, princi-palmente entre os jovens, que pro-curam participar da Missa na forma extraordinária por sua sacralidade e seu uso venerável e antigo, a qual se deve dar a devida honra, e que jamais foi ab-rogada. É importante ressaltar que não há divisão alguma entre as formas, como também não deve haver divisão nem ruptura en-tre os fiéis, pois são dois usos do único rito romano. A Missa tridentina tem sido celebrada em nossa cidade já há alguns anos com a devida autori-zação de nossos bispos. Agrade-cemos a Paróquia São Charbel e a Eparquia Maronita do Brasil por terem acolhido as Missas até o pre-sente momento e anunciamos quea partir de setembro serão celebradas todo segundo e quarto sábado de cada mês as 15hs na Capela N. Sra. do Rosário Mãe dos homens pre-tos – Praça do Rosário s/nº, Centro. Uma grande graça concedida por Deus com a autorização do Exmo. Revmo. D. Edmilson, nosso Bispo diocesano, e acolhida pelo Revmo. Pe. Antônio Bosco da Silva. As Missas serão celebradas pelos Revmos. Pe. Leonardo Silva e Pe. José Henrique.

Venha conhecer este Tesouro da Tradição!

Pe. Leonardo Henrique

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14 PROGRAME-SE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

novembro - 20189 15h Seminário

DiocesanoPresença do Bispo - Missa as 17h

Seminário Diocesano Lavras

10 09h - 17h Equipe de Articu-lação do Laicato

Ano doLaicato

CDP - Centro Diocesano - Salão

10 14h SAV - PV Reunião Men-sal

Casa Servas do S. Coração - Cabuçu

10 14h - 16h PastoralCarcerária

Reunião Men-sal

Catedral N. Sra da Conceição

10 14h30 Catequese Equipe Dioce-sana

Santa Mena

10 15h COMIDI / IAM Equipe CO-MIDI

CDP - Sala - Pe. Linderman

10 15h PASCOM Reunião Diocesana da PASCOM

Santo Antônio - Parque

11 14h SAV - PV Encontro Coroinhas For. Imaculada, Aparecida e Rosário

CDP - CentroDiocesano - Salão

11 15h Apostolado da Oração

Encontro do Apostolado da Oração

Catedral N. Sra Conceição

11 08h - 14h RCC - Ministério de Comunicação

Manhã de Oração

Escritório RCC

11 08h - 12h30

RCC - Famílias Formação Capela doRosário

11 CRB - Núcleo Guarulhos

Avaliação, Planejamento

13 09h30 CODIPA Reunião da Coordenação

Cúria Diocesana

13 19h30 - 21h30

RCC - Ministério de Intercessão

Encontro de Intercessores

Catedral N. Sra da Conceição

14 09h30 CP Conselho de Presbíteros

Cúria Diocesana

15 SANTO ALBERTO MAGNO

15 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

15 COMIDI Confraternização

16 a 18

PASCOM 23º Encontro Estadual

São Paulo

17 09h Sociedade de São Vicente Paulo

Reunião do Conselho

Rua Birigui, 261 - Cumbica

18 07h - 17h RCC - Ministério de Formação

Formação Humana

CDP - Centro Diocesano - Salão

18 08h - 17h RCC - MOCL Avivamento

18 Terço Homens Missa

18 11h Pastoral Operária Confraternização

21 09h30 CP Reunião Geral do Clero

Seminário Diocesano Lavras

21 14h30 Equipe Formação Seminário

Equipe de Formadores

Residência

21 09h PPI - Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião Sede da PPI

22 7h30 SeminárioPropedêutico

Missa com Dom Edmilson as 8h15

Seminário Santo Antonio - Gopoúva

22 19h30 - 21h

RCC - MMA Festa de Santa Cecília

23 19h30 CÁRITAS Assembleia Geral

Sede Cáritas

23 18h - 22h ECC Missa CDP - CentroDiocesano - Salão

24 09h CEB’S Reunião Equi-pe CEB’S

N. Sra Fátima - Vila Fátima

24 Terço dosHomens

Coordenação do TH

24 14h PPI - Pastoral da Pessoa Idosa

Encontro de Lideres

Centro Social - Taboão

24 14h - 17h Pastoral do Ba-tismo

2º Encontro - Formação e Missa

CDP - CentroDiocesano - Salão

24 14h - 17h COMIDI / IAM Bate Lata / IAM

Sta Luzia - Pq. Mikail

24 15h Pastoral da Edu-cação

Reunião Co-ordenadores Paroquiais

N. Sra Aparecida Jd. V. Galvão

24 15h - 17h EJC - Encontro Jovens com Cristo

Reunião CDP - Sala Pe. Tito

25 9h30 - 11h30

SAV - PV Missa / Almo-ço Confraterni-zação

Seminário Lavras

25 JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

27 09h30 Economato Conselho Ad-ministrativo

Cúria Diocesana

27 20h ForaniaBonsucesso

Mutirão Con-fissão

São Vicente Soberana

28 20h ForaniaBonsucesso

Mutirão Con-fissão

Sagrado Coração - Stos Dumont

29 09h30 DiaconatoPermanente

Reunião Formadores Diaconato Permanente

ResidênciaEpiscopal

29 20h ForaniaImaculada

Mutirão Con-fissão para o Advento

Santo Antônio - Parque

29 20h ForaniaImaculada

Mutirão Con-fissão para o Advento

São Geraldo - Ponte Grande

30 14h CáritasDiocesana

11º Encontro com a Terceira Idade

Sede da Cáritas

30 20h ForaniaBonsucesso

Mutirão Con-fissão para o Advento

Sant. N. Sra do Bonsucesso

30 20h ForaniaImaculada

Mutirão Con-fissão para o Advento

N. Sra Fátima - Tranquilidade

30 20h ForaniaBonsucesso

Confraterniza-ção do CFP

Cap. São Francisco Xavier - Cumbica

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15vai acontecer

Nascimento 05 (1955) Pe. Antônio Zafani 07 (1968) Pe. Eder Aparecido Monteiro 22 (1953) Pe. Jorge Alberto Apró 27 (1961) Pe. Elisio Mello

Ordenação 09 (1986) Pe. José Ferreira Borges 15 (1999) Pe. Éder Aparecido Monteiro 20 (2016) Pe. Fábio Herculano Rios da Silva 20 (2016) Pe. Renan de Araújo Nunes 20 (2016) Pe. Rodrigo Molina Lovatel 25 (2007) Pe. César Augusto Borges da Silva Santos 25 (2007) Pe. Ednaldo Oliveira Carvalho 26 (2017) Pe. Fabio Eneas de Lima 26 (2017) Pe. Leonardo Henrique da Silva 26 (2017) Pe. Marcio Arielton Maciel Macedo 30 (2014) Pe. Hechilly de Brito Timoteo 30 (2014) Pe. Marcos José Pinto Correia 30 (2014) Pe. Rodrigo Cardoso

padres Aniversariantes de novembro

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

encerramento doano do laicato

dia 10 de novembrodas 8 às 17h

Av. Gilberto Dini, 519 – Bom ClimaGuarulhos – SP

diocesedeguarulhos.org.br

Page 16: 02 PASTORAL - diocesedeguarulhos.org.brdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/11/FD_NOVEMBRO... · 02 ENFOQUE PASTORAL a serviço do reino de deus EDITORIAL Jornalista

Em 2018 a Diocese de Guarulhos promoveu mo-mentos importantes de formação para o amadu-recimento e crescimento para todos os membros – leigos, leigas, religiosos, religiosas e padres em vista de um efetivo comprometimento com o Evangelho de Jesus Cristo, que convida cada pessoa a assumir a sua cruz e Segui-lo, para fa-zer deste mundo um lugar onde a “justiça e a paz se abraçarão”. Recordamos o Ano do Laicato: com o estudo do Documento 105 da CNBB: a Igreja retoma o convite para os cristãos leigos e leigas serem “sujeitos eclesiais” atuando na Igre-ja e na Sociedade; o Documento 107 da CNBB convidou toda a Igreja a “voltar as fontes” do Cristianismo e o itinerário para formar discípulos missionários; o Congresso Missionário Diocesa-no 2018, com a presença do Arcebispo de BH, Dom Walmor, mostrou a importância de conhe-cer a realidade da cidade para agir com ternura na transformação da realidade sofrida de tantas pessoas; o Sínodo da Juventude que se realizou de 03 a 28 de outubro deste ano em Roma, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento voca-cional” convidou todos a acreditar na juventude, e aos próprios jovens destacou o chamado à “vo-cação a solidariedade”, e o estudo da Cartilha de Orientação Política com o tema: Os cristãos e as eleições 2018, realizado nos diversos grupos e comunidades da Diocese que teve o objetivo de “dar esperança, revalorizar a política, num mo-mento em que o Brasil vive sérias crises, particu-larmente no âmbito político”. Neste ano tivemos no Brasil eleições para presidente, governador, senadores, deputados federais e deputados estaduais. Estas eleições foram marcadas por modificações na legislação

eleitoral, com redução do tempo da propaganda eleitoral na televisão e no rádio; pelo fim do finan-ciamento das campanhas por empresas, e por duas novas regras: a criação do fundo partidário e a permissão de autofinanciamento por parte do candidato, desde que seja respeitado o teto máximo para cada cargo (os valores são varia-dos). O autofinanciamento pode ter contribuído para facilitar a ocupação de cargos por milioná-rios, cerca de 47% do Congresso: no Senado 36 dos 54 eleitos declarou ser milionário! Ou seja, o Brasil terá um Congresso onde 2 em cada 3 dos eleitos são milionários! O partido que mais cresceu foi o PSL, ficando com a segunda maior bancada com 52 deputados, e o PT com a maior bancada: 56 deputados. No Senado 32 dos candidatos que tentaram a reeleição, somente 8 irão continuar como senadores. Na Câmara dos Deputados 157 deputados não se reelegeram, esse número representa 50% de renovação. Se constata que o Congresso ficou plural com mais mulheres, ne-gros, portadores de deficiência e uma indígena, porém é possível perceber uma forte guinada para a direita, e sobretudo para a extrema direita. Os partidos que mais encolheram no Congresso foram o MDB e o PSDB com perda de 38 parla-mentares. Diante dos diversos problemas sociais, como desemprego, baixo crescimento, poucas poucas perspectivas de futuro, escândalos de corrupção vimos a população se manifestar, sobretudo e especialmente pelas redes sociais.Com a redução do tempo da propaganda elei-toral, a Internet ganhou um destaque enorme, contou com grande participação da população e

polarização sobre o tema das eleições, desenca-deando conflitos, ofensas, rivalidades e propaga-ção de fakenews (notícias falsas). Não há como negar que a população exige uma mudança dos problemas sociais que produzem uma profunda pobreza, a crescente violência, corrupção, violação dos direitos hu-manos, entre outros. Mas para promover uma concreta mudança desta realidade é necessária a participação de todos: sair do comodismo e de ficar esperando o “salvador da pátria”, deixar a Internet e ir para o mundo real. “Se, por um lado, nem todos estão preocupados com a situação, por outro, há aqueles que, mesmo preocupa-dos, não sabem o que fazer e com quem contar” (MANZINI, 2018, p.30). Neste sentido, é funda-mental um maior envolvimento dos cristãos lei-gos e leigas na Política (Doc 105) para criar uma rede na política participativa, onde todos promo-vam bem comum. A população não precisa de favores, pre-cisa de Políticas Públicas que atendam as diver-sas necessidades de todos, principalmente os mais necessitados. Somos seguidores de Jesus, e como Igreja convocados a retomar a formação da consciência política dos leigos para que não fique restrita aos períodos eleitorais. Que no dia a dia possamos continuar a partilha de temas sobre a realidade, mas que seja feita em clima de paz, na sua pluralidade e em comunhão com a Igreja, a qual tem um papel muito importante neste processo.

José Luiz Gomes de Almeida

Análise das eleições e convite para o futuro

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - novembro 2018

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