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Cânones da Igreja Metodista 2012 Colégio Episcopal da Igreja Metodista

02_Canones_2012_2016

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Canones Metodistas. Muito interessante e enriquecedor.

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  • Cnones da Igreja Metodista

    2012

    Colgio Episcopal da Igreja Metodista

  • SumrioCNONES DA IGREJA METODISTA LEI ORDINRIA

    TTULO I DA IGREJA METODISTA .........................................................................1

    CAPTULO I Do Histrico e Denominao .....................................................1

    CAPTULO II Da Misso ...........................................................................1

    CAPTULO III Das Doutrinas .......................................................................1

    CAPTULO IV Da Pessoa Jurdica e Registro Civil ..............................................2

    CAPTULO V Do Territrio ........................................................................2

    TTULO II DOS MEMBROS DA IGREJA METODISTA ......................................................3

    CAPTULO I Dos Membros em Geral ............................................................3

    CAPTULO II Dos Membros Leigos ..............................................................4

    Seo I Da Admisso e Recepo de Membro Leigo .......................4

    Seo II Dos Deveres e Direitos do Membro Leigo ..........................4

    Subseo I Dos Deveres do Membro Leigo ..........................4

    Subseo II Dos Direitos do Membro Leigo ..........................5

    Seo III Do Desligamento de Membro Leigo .................................5

  • Seo IV Da Readmisso .........................................................6

    Seo V Da Capacitao do Laicato ..........................................6

    Seo VI Do Ministrio do/a Evangelista ......................................7

    Seo VII Do Ministrio de Missionrio .........................................7

    Seo VIII Da Ordem Diaconal ...................................................8

    Subseo I DaFormaoProfissional ................................8

    Subseo II Da Admisso na Ordem ..................................8

    Subseo III Dos Deveres e Direitos ...................................9

    Subseo IV Da Manuteno dos Membros da Ordem ..............9

    Subseo V Da Perda dos Direitos ....................................9

    CAPTULO III Dos Membros Clrigos .......................................................... 10

    Seo I Do Membro Clrigo .................................................. 10

    Subseo I DaClassificaodoMembroClrigo ................. 10

    Seo II Da Ordem Presbiteral ............................................... 11

    Subseo I Do Padro de Formao para Ingresso na Ordem Presbiteral ....................... 12

    Subseo II Da Admisso de Aspirante Ordem Presbiteral .... 12

  • Subseo III Dos Deveres e Direitos dos/as Presbteros/as ...... 14

    Subseo IV Do Afastamento da Ordem Presbiteral .............. 16

    Subseo V Do Desligamento da Ordem Presbiteral ............. 17

    Subseo VI Da Readmisso na Ordem Presbiteral ............... 17

    Subseo VII Da Admisso na Ordem Presbiteral de Ministro ou Ministra Ordenado/a por outra Igreja ........... 18

    Seo III Do Ministrio Pastoral .............................................. 19

    Subseo I Da Formao para o Ministrio Pastoral ............ 19

    Subseo II Da Admisso ao Ministrio Pastoral .................. 19

    Subseo III Dos Deveres e Direitos dos Integrantes do Ministrio Pastoral .................................. 22

    Subseo IV Do Afastamento do Ministrio Pastoral .............. 23

    Subseo V Do Desligamento do Ministrio Pastoral ............ 24

    Subseo VI Da Readmisso ao Ministrio Pastoral ............... 24

    Seo IV Dos Missionrios e Missionrias das Igrejas Cooperantes ...... 25

    Seo V Da Transferncia de Regio, Cesso e Comissionamento de Membro Clrigo ............................ 25

    Subseo I Do Processo de Transferncia de Membro Clrigo . 25

  • Subseo II Da Nomeao ou Cesso de Membro Clrigo para outros Ministrios ................................ 26

    TTULO III DA ADMINISTRAO DA IGREJA ............................................................ 27

    CAPTULO I Da Estrutura Administrativa: .................................................. 27

    CAPTULO II Da Administrao Bsica: ...................................................... 27

    SUBCAPTULO I Da Igreja Local ....................................................... 27

    Seo I Do Reconhecimento de Igreja local .............................. 28

    Seo II Do Descredenciamento de Igreja Local .......................... 29

    Seo III Do Arrolamento e Cadastramento de Membros da Igreja Local .. 29

    Seo IV Da Transferncia de Membro Leigo para outra Igreja Local .. 30

    Seo V Do Conclio Local .................................................... 30

    Subseo I Da Composio do Conclio Local .................... 30

    Subseo II Da Competncia do Conclio Local .................. 30

    Subseo III Das Reunies do Conclio Local ....................... 34

    Seo VI Da Mesa do Conclio Local ......................................... 34

    Subseo I Do/a Pastor/a ........................................... 34

    Subseo II Do/a Secretrio/a do Conclio Local ................ 38

  • Seo VII Da Nomeao do/a Pastor/a para a igreja local ............... 38

    Seo VIII Dos Ministrios Locais .............................................. 39

    Seo IX Das Instituies Subordinadas ao Conclio Local ............... 40

    Seo X Dos rgos do Conclio Local ...................................... 41

    Seo XI Da Coordenao Local de Ao Missionria ..................... 43

    SUBCAPTULO II Do Distrito ............................................................ 43

    Seo I Do Conclio Distrital ................................................ 44

    Subseo I Da Composio do Conclio Distrital ................. 44

    Subseo II Da Competncia do Conclio Distrital ............... 44

    Seo II Do/a Superintendente Distrital ................................... 45

    Subseo I Da Competncia do Superintendente Distrital ..... 45

    Seo III Da Coordenao Distrital de Ao Missionria .................. 46

    CAPTULO III Da Administrao Intermediria .............................................. 46

    Seo I Do Conclio Regional ................................................ 46

    Subseo I Da Composio do Conclio Regional ................ 46

    Subseo II Da Competncia do Conclio Regional ............... 47

  • Subseo III Das Reunies do Conclio Regional ................... 51

    Subseo IV Da Mesa do Conclio Regional ......................... 51

    Subseo V Das Comisses Regionais .............................. 53

    Subseo VI Instituies Subordinadas ao Conclio Regional .... 56

    Subseo VII Dos rgos Regionais do Conclio Regional ......... 57

    Subseo VIII Dos Campos Missionrios Regionais .................. 57

    Subseo IX Dos Ministrios e Pastorais da rea Regional ....... 58

    Subseo X Do Ministrio de Ao Episcopal ..................... 58

    Seo II Da Coordenao Regional de Ao Missionria ................. 59

    Subseo I Da Composio da Coordenao Regional de Ao Missionria .................................... 59

    Subseo II Da Competncia da Coordenao Regional de Ao Missionria .................................... 60

    Subseo III Dos rgos Subordinados Coordenao Regional de Ao Social ............................... 62

    CAPTULO III Da Administrao Superior .................................................... 64

    Seo I Do Conclio Geral .................................................... 64

    Subseo I Da Composio do Conclio Geral .................... 64

  • Subseo II Da Competncia do Conclio Geral .................. 65

    Subseo III Das Reunies do Conclio Geral ...................... 67

    Subseo IV Da Mesa do Conclio Geral ............................ 68

    Subseo V Das Comisses do Conclio Geral ..................... 69

    Subseo VI Das Instituies Subordinadas ao Conclio Geral .. 71

    Subseo VII Dos rgos do Conclio Geral ......................... 71

    Subseo VIII Dos Campos Missionrios Internacionais ............ 72

    Subseo IX Dos Campos Missionrios Nacionais .................. 72

    Subseo X Das Regies Missionrias .............................. 72

    Seo II Do Colgio Episcopal ................................................ 73

    Subseo I Da Composio do Colgio Episcopal ................ 73

    Subseo II Da Competncia do Colgio Episcopal .............. 73

    Subseo III Das Reunies do Colgio Episcopal .................. 76

    Subseo IV Da Mesa Do Colgio Episcopal ........................ 76

    Subseo V Das Instituies e rgos Subordinados ao Colgio Episcopal ................................... 78

    Subseo VI Das Igrejas Catedrais .................................. 78

  • Subseo VII Do Bispo e da Bispa .................................... 79

    Subseo VIII Da Eleio do/a Bispo/a............................... 79

    Subseo IX Da Competncia do/a Bispo/Bispa .................. 81

    Subseo X Da Vacncia, Afastamento e Impedimento do/a Bispo/Bispa ....................................... 82

    Subseo XI Dos Ministrios e das Pastorais da rea Geral ..... 83

    Seo III Da Coordenao Geral de Ao Missionria ........ 83

    Subseo I Da Composio da Coordenao Geral de Ao Missionria .................................... 84

    Subseo II Da Competncia da Coordenao Geral de Ao Missionria .................................... 84

    Subseo III Das Reunies da Coordenao Geral de Ao Missionria .................................... 86

    Subseo IV Da Mesa da Coordenao Geral de Ao Missionria .................................... 87

    Subseo V Dos rgos Subordinados Coordenao Geral de Ao Missionria .................................... 88

    TITULO IV DAS INSTITUIES ......................................................................... 91

    CAPTULO I Do Sistema Metodista de Educao .......................................... 91

    CAPTULO II Das Instituies .................................................................. 91

  • Seo I Das Instituies em Geral .......................................... 91

    Subseo I Da Assembleia Geral ................................... 92

    Subseo II Do Conselho Diretor .................................... 92

    Seo II Da Rede Metodista de Educao .................................. 95

    Subseo I Da Assembleia Geral ................................... 96

    Subseo II Do COGEIME ............................................. 97

    Seo III Das Instituies Metodistas de Educao .......................101

    Seo IV Das Instituies de Preparo Bblico-Teolgico .................103

    Seo V Das Instituies de Ao Social ...................................104

    TITULO V DA ADMINISTRAO ECONMICO-FINANCEIRA, PATRIMONIAL E DE PESSOAL ... 105

    CAPTULO I Das Normas de Administrao Econmico-Financeira ................. 105

    Seo I Do Planejamento Econmico-Financeiro .......................105

    Seo II Do Controle da Execuo .........................................106

    Seo III Dos Recebimentos, Pagamentos e Guarda de Valores ........106

    CAPTULO II Das Normas de Administrao Patrimonial ............................... 107

    Seo I Da Aquisio, Recebimento de Doaes e Legados e Troca por Bem de Maior Valor .......................108

  • Seo II Da Alienao ou Troca de Bens Imveis por Outros de Menor Valor ........................................109

    Seo III Dos Emprstimos ...................................................109

    Seo IV Das Construes ....................................................110

    Seo V Do Cadastro de Bens Imveis .....................................111

    CAPTULO III Da Locao ..................................................................... 112

    CAPTULO IV Da Administrao de Pessoal .................................................112

    Seo I Do Sustento dos Membros Clrigos ..............................112

    Seo II Do Afastamento .....................................................113

    Subseo I Aposentadoria com nus para a Igreja ............113

    Subseo II Da Aposentadoria sem nus para a Igreja .........114

    Subseo III Da Disponibilidade ....................................115

    Subseo IV Da Licena ..............................................116

    Seo III Da Previdncia Social ..............................................118

    Subseo I Dos Membros Clrigos No Vinculados ao Sistema de Previdncia Interna .................118

    Subseo II Dos Membros Clrigos Vinculados ao Sistema de Previdncia Interna .....................119

  • CAPTULO V Da Contratao e Prestao de Servios ................................. 120

    CAPTULO VI Das Disposies Diversas ..................................................... 120

    Seo I Dos Exerccios Eclesistico e Contbil ..........................120

    Seo II Do Mandato .........................................................120

    Seo III Do Impedimento ....................................................122

    Seo IV Das Reunies ........................................................122

    Seo V Da Representao da Igreja ......................................123

    Seo VI Da Delegao de Poderes .........................................123

    Seo VII Da Responsabilidade dos/das Ocupantes de Cargos ou Funes ..........................................................124

    Seo VIII Da Centralizao e Localizao dos rgos Gerais ...........124

    TTULO VI DAS NORMAS DA DISCIPLINA ECLESISTICA ............................................ 124

    Seo I Da Aplicao ........................................................124

    Seo II Da Ao Disciplinar .................................................125

    Subseo I Da Queixa ou Denncia ...............................125

    Subseo II Dos Requisitos da Queixa .............................126

  • Subseo III Dos Procedimentos ....................................126

    Subseo IV Da Conciliao .........................................127

    Subseo V Da Apresentao das Provas .........................127

    Subseo VII Do Julgamento .........................................128

    Seo III Da Denncia .........................................................129

    Seo IV Das Disposies Gerais ............................................129

    Seo V Das Penalidades ....................................................130

    TTULO VII DA ORDEM DO MRITO METODISTA ...................................................... 130

    TITULO VIII DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS .................................................. 131

    CAPTULO I Da Categoria do Pastor Suplente ........................................... 131

    Seo I DaClassificaodaCategoriadoPastorSuplente ............131

    Seo II Dos Deveres e dos Direitos do/a Pastor/a Suplente ..........132

    Seo III Do Afastamento do/a Pastor/a Suplente .......................133

    Seo IV Do Desligamento do/a Pastor/a Suplente ......................133

  • CAPTULO II Da Ordem Diaconal Clriga Criada pelo X Conclio Geral (1970/1971)......................................... 134

    CAPTULO III Da Vigncia das Alteraes Cannicas .................................... 134

  • 1 Sede Nacional da Igreja MetodistaAv. Piassanguaba n 3031 Planalto Paulista So Paulo SP 04060-004

    (11) 6813-8600 [email protected] / www.metodista .org.br

    CNONES DA IGREJA METODISTA LEI ORDINRIA

    TTULO I DA IGREJA METODISTA

    CAPTULO IDo Histrico e Denominao

    Art. 1. Em 2 de setembro de 1930, constituiu-se no Brasil uma igreja autnoma, ramo da Igreja Universal de Jesus Cristo, denominada Igreja Metodista, continuao do movimento iniciado na Inglaterra por Joo Wesley, no sculo XVIII.

    CAPTULO IIDa Misso

    Art. 2. A Misso da Igreja Metodista participar da ao de Deus no seu propsito de salvar o mundo.

    Pargrafo nico. A Igreja Metodista cumpre a sua Misso:

    a) realizando o Culto de Deus, pregando a sua Palavra, ministrando os Sa-cramentos, promovendo a fraternidade e a disciplina crists e proporcio-nando a seus membros meios para alcanarem uma experincia crist pro-gressiva, visando ao desempenho de seu testemunho e servio no mundo;

    b) prestando servios de mensagens, sermes, palestras, oraes, por to-dos os meios de comunicao disponveis e atendimento pastoral;

    c) ministrando Educao Crist, Teolgica e Secular, em todos os graus e n-veis e prestando servios de ao comunitria, filantrpica e beneficente, por intermdio de suas regies eclesisticas e missionrias, de suas igrejas, insti-tuies e rgos especializados por ela organizados, institudos ou mantidos.

    CAPTULO IIIDas Doutrinas

    Art. 3. A Igreja Metodista, quanto s doutrinas, adota os princpios de f do Metodis-mo Universal, os quais tm por fundamento as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos testemunho escrito da revelao divina, dado por homens movidos pelo Esprito Santo , as quais contm tudo quanto necessrio para a salvao e so suficiente regra de f e prtica para os cristos.

    Pargrafo nico. A doutrina social da Igreja Metodista se expressa no Cre-do Social.

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    CAPTULO IVDa Pessoa Jurdica e Registro Civil

    Art. 4. A Associao da Igreja Metodista (AIM) uma organizao religiosa de fins no econmicos, como pessoa jurdica de direito privado, sendo a pessoa jurdica da Igreja Metodista da rea Nacional constituda de acordo com a legislao civil ten-do como finalidade manter e orientar a administrao patrimonial e econmica das igrejas locais, igrejas regionais e instituies luz do Plano para a Vida e a Misso da Igreja (PVMI).

    1. A Associao da Igreja Metodista dirigida por um Conselho Diretor, compos-to pelos membros da Coordenao Geral de Ao Missionria (COGEAM).

    2. A Associao da Igreja Metodista dispe de uma Secretaria Nacional para a Vida e Misso, subordinada COGEAM.

    3. Anualmente, a Associao da Igreja Metodista, por meio de seu contador, elabora o Balano e os Demonstrativos das Receitas e Despesas, que consolidam contabilmente todos os pagamentos, recebimentos e demais transaes que a Igreja Metodista da rea Nacional, instituies e parcerias tenham efetuado no exerccio.

    4. Anualmente, a Associao da Igreja Metodista de cada Regio, por meio de seus contadores, elaboram os Balanos Regionais e Demonstrativos das Receitas e Despesas, que devero consolidar contabilmente todos os pagamentos, recebimentos e demais transaes das igrejas locais, instituies e parcerias, que tenham efetuado no exerccio, devendo ser enviada cpia Secretaria Nacional para Vida e Misso.

    5. A Associao da Igreja Metodista de cada Regio dispe de um Secretrio/a Executivo/a Regional, subordinado Coordenao Regional de Ao Missionria (CO-REAM), devendo estes apresentar anualmente relatrios de compra e venda de im-veis em nome da AIM.

    6. As condies de funcionamento das AIM, nacional e regionais, assim como competncia, organizao e outras de carter administrativo, inclusive a forma de relacionamento com as igrejas locais e instituies, so reguladas em estatutos e regulamentos, aprovados pelos seus respectivos conclios e no interregno destes pela COGEAM e COREAM.

    7. Todas as despesas de funcionamento dos rgos da AIM integram o oramen-to-programa de nvel correspondente, geral, regional ou local.

    CAPTULO VDo Territrio

    Art. 5. A Igreja Metodista tem como rea de ao o territrio brasileiro e os campos

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    missionrios internacionais que estabelea no exterior, por deciso do Conclio Geral.

    Art. 6. O territrio ocupado pela Igreja Metodista, no Brasil, divide-se em Regies e Campos Missionrios, estabelecidos pelo Conclio Geral, e subdivididos em Distritos e Igrejas Locais estabelecidos pelos Conclios Regionais.

    1. Compete ao Conclio Geral a criao, desdobramento ou reagrupamento de Regies Eclesisticas, Missionrias e Campos Missionrios, ouvidos os Conclios Regio-nais e Assembleias dos campos missionrios.

    2. Compete COREAM a criao, desdobramento ou reagrupamento de distritos e igrejas locais, ouvido o respectivo Ministrio de Ao Episcopal (MAE).

    3. Cada Regio deve ter independncia para fazer o seu trabalho missionrio, cumprindo as suas obrigaes com a Sede Nacional.

    4. As Regies podero propor programas, projetos ou Campos Internacionais depois de atendidas suas obrigaes em relao ao oramento nacional e ouvidos o Colgio Episcopal e COGEAM.

    5. Os projetos criados nestes convnios devero ser contemplados nos respec-tivos oramentos e programas regionais.

    6. O Conclio Geral poder referendar Campos Missionrios criados na atividade missionria espontnea, por Regies, ouvido o Colgio Episcopal e a COGEAM.

    TTULO IIDOS MEMBROS DA IGREJA METODISTA

    CAPTULO IDos Membros em Geral

    Art. 7. So membros da Igreja Metodista as pessoas que satisfazem os requisitos ca-nnicos e so recebidas de acordo com o Ritual da Igreja Metodista sua comunho, tendo os nomes arrolados numa igreja local.

    1. Os membros da Igreja Metodista, leigos/as e clrigos/as, dela participam segundo dons e ministrios por ela reconhecidos.

    2. Os membros leigos so arrolados em uma igreja local e os membros clrigos em uma Regio.

    3. Os membros leigos, referidos no 2 deste artigo, que ocupem cargos, ou exeram funes na administrao superior, intermediria e bsica o fazem em ca-rter de servio voluntrio, salvo disposio expressa em contrrio nesta legislao.

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    4. Os membros clrigos que servem rea Geral da Igreja continuam vincula-dos ao Conclio Regional que os tenha cedido.

    CAPTULO IIDos Membros Leigos

    Seo I Da Admisso e Recepo de Membro Leigo

    Art. 8. Constituem requisitos para Admisso de membro leigo:

    I - aceitar a Jesus Cristo pela f, confessando-o como Senhor e Salvador pessoal;II - arrepender-se de seus pecados e ter disposio de viver vida nova, de acordo

    com os ensinos do Evangelho;III - aceitar os elementos bsicos da Igreja Metodista;IV - comprometer-se a viver a mordomia crist;V - prometer observar os preceitos do Evangelho e sujeitar-se s leis da Igreja Metodista;VI - ser batizado/a, ou confirmar o pacto batismal, se o foi na infncia.

    1. A impossibilidade de regularizao do estado civil no impede a admisso de membro leigo.

    2. Pessoas vinculadas Maonaria e sociedades secretas devem renunciar a esse vnculo antes de assumir votos de membro da Igreja Metodista.

    Art. 9. Os procedimentos para recepo de membro leigo so os seguintes:

    I - profisso de f e batismo, para pessoas que no foram batizadas na infncia e se convertem a Cristo, professam a f e so batizadas;

    II - confirmao, para pessoas que foram batizadas na infncia, professam a f e confirmam o pacto batismal;

    III - assuno de votos, para pessoas que assumem os votos de membros da Igreja Metodista, de acordo com o ritual da Igreja Metodista.

    Seo II Dos Deveres e Direitos do Membro Leigo

    Subseo I Dos Deveres do Membro Leigo

    Art. 10. Os deveres de membro leigo da Igreja Metodista so:I - testemunhar Jesus Cristo ao prximo com seus dons;II - participar dos Cultos Pblicos, da Escola Dominical (ED) e demais servios da

    Igreja Metodista;

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    III - contribuir regularmente com dzimos e ofertas para a manuteno da Misso de Deus, por meio dos ministrios da Igreja Metodista, nos termos da Carta Pasto-ral sobre o dzimo;

    IV - pautar seus atos pelos princpios do Evangelho e pelas Doutrinas e Costumes da Igreja Metodista;

    V - sujeitar-se s exortaes pastorais;VI - esforar-se para iniciar trabalho metodista, onde o mesmo no exista;VII - reconhecer seu chamamento como ministro/a de Deus para as diversas reas da

    Misso;VIII - exercer seus dons, participando dos ministrios e servios da Igreja Metodista e

    da comunidade;IX - submeter-se Disciplina Eclesistica da Igreja Metodista.

    Subseo II Dos Direitos do Membro Leigo

    Art. 11. Os direitos de membro leigo da Igreja Metodista so:

    I - participar do sacramento da Ceia do Senhor e receber da Igreja os demais meios da graa;

    II - pedir o sacramento do batismo infantil para seus/suas filhos/as e ser instrudo sobre esse sacramento;

    III - receber a bno sobre seu casamento, segundo o Ritual da Igreja Metodista, depois de ser preparado para esse ato;

    IV - participar de cursos de formao crist, segundo orientao da Igreja Metodista;V - votar e ser votado/a para ocupar cargos eletivos na Igreja Metodista, respeita-

    dos os dispositivos cannicos;VI - receber assistncia pastoral;VII - transferir-se para outra igreja local;VIII - apresentar queixa, nos casos e na forma previstos nestes Cnones;IX - apelar para instncia superior, em grau de recurso, respeitados os dispositivos

    cannicos.

    Seo III Do Desligamento de Membro Leigo

    Art. 12. desligado/a da Igreja Metodista e, por isso, perde seus direitos de membro leigo:

    I - aquele/a que solicita, por escrito, seu desligamento;II - aquele/a que abdica dos votos feitos assumindo os de outra Igreja, sabida e

    confirmadamente, sem prvio aviso de sua deciso Igreja local, tendo o seu nome cancelado pela Coordenao Local de Ao Missionria (CLAM);

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    III - aquele/a que se torna desconhecido/a ou de paradeiro ignorado, tendo o seu nome cancelado pelo Conclio Local, por indicao da CLAM, aps publicao de seu nome em rgo oficial da Igreja.

    IV - aquele/a que, sem justificativa, deixe de comparecer pelo perodo superior a 1 (hum) ano e aps contato pastoral no volte a frequentar as reunies da igreja local, tendo o seu nome cancelado pela CLAM;

    V - aquele/a que excludo/a por julgamento;VI aquele/a que tenha falecido.

    Seo IV Da Readmisso

    Art. 13. readmitido/a nos direitos e deveres de membro leigo da Igreja Metodista: I - aquele/a que readmitido por voto do Conclio Local; II - aquele/a que, julgando improcedente o ato do Conclio Local, que ordenou o

    cancelamento do seu nome do rol da igreja local, recorre instncia superior e obtm deciso favorvel;

    1. A readmisso de ex-membro leigo por determinao do Conclio Local efetu-ada por votao da maioria dos membros presentes, mediante solicitao da pessoa interessada e nos seguintes casos:

    a) daquele/a que tiver solicitado, por escrito, seu desligamento;

    b) daquele/a que tiver seu nome cancelado por falta de cumprimento de votos e der prova de reabilitao;

    2. Nenhuma pessoa cujo nome foi cancelado do rol de uma igreja local pode ser arrolada em outra, sem que haja entendimento prvio entre os respectivos/as pastores/as.

    Seo V Da Capacitao do Laicato

    Art. 14. Visando ao exerccio dos Dons e Ministrios, a Igreja Metodista aplica, per-manente e preferencialmente, recursos para a capacitao de leigos/as.

    Pargrafo nico. A capacitao do laicato tem por objetivo atender s necessidades dos ministrios das igrejas locais e outros servios eclesiais, definidos por rgos previstos nesta legislao, sendo que os respectivos programas so elaborados e executados pelos setores competentes, por indicao dos rgos regionais.

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    Seo VI Do Ministrio do/a Evangelista

    Art. 15. O Ministrio do/a Evangelista, exercido por membro leigo, homem ou mu-lher, reconhecido por sua igreja local e acolhido pela Igreja Metodista, com autori-dade e direo do Esprito Santo para, em nome de Deus, auxiliar no desenvolvimen-to da evangelizao.

    1. admitido/a como evangelista o/a candidato/a que:

    a) seja membro da Igreja Metodista por mais de 2 (dois) anos consecu-tivos;

    b) tenha revelado, na igreja local onde est arrolado/a, dons e graa para os servios que ir executar;

    c) tenha sido eleito/a pelo Conclio Local da igreja onde est arrolado/a;

    d) tenha formao teolgica oferecida pelas instituies regionais, de acordo com o estabelecido pelo Plano Nacional de Educao Teolgica (PNET);

    e) seja consagrado/a pelo/a pastor/a titular nos termos do Ritual da Igreja Metodista.

    2. O/A Pastor/a Titular da igreja local o/a responsvel pela superviso do trabalho do/a Evangelista.

    3. Para atender a eventuais necessidades dos Campos Missionrios locais, dis-tritais, regionais e nacionais, os/as evangelistas podem ser designados/as, mediante votos religiosos, como missionrios/as.

    Seo VII Do Ministrio de Missionrio

    Art. 16. O ministrio do/a missionrio/ a, exercido por membro leigo/a reconhecido/a e acolhido/a pela Igreja Metodista, com autoridade de direo do Esprito Santo para, em nome de Deus, servir Igreja Metodista na condio de missionrio/a, nos nveis local, distrital, regional, nacional e internacional, luz do Plano Diretor Missionrio e de regulamentao especfica.

    1. Para o exerccio desse ministrio o/a leigo/a precisa ter recomendao de sua igreja local.

    2. O Colgio Episcopal estabelecer a regulamentao mencionada no caput.

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    Seo VIII Da Ordem Diaconal

    Art. 17. Ordem Diaconal a categoria eclesistica leiga, na qual a Igreja Metodista, com a autoridade e direo do Esprito Santo, acolhe, em nome de Deus, pessoas que ela reconhece vocacionadas para a prestao de ministrios especiais, reconhecidos pela Igreja, sem distino de sexo, consagrando-as ao desempenho da Misso.

    Pargrafo nico. O exerccio do diaconato na Igreja Metodista regula-mentado pelo Colgio Episcopal.

    Subseo I Da Formao Profissional

    Art. 18. O padro de formao profissional estabelecido para ingresso na Ordem Dia-conal exige ttulo de habilitao de ensino mdio ou superior, bem como formao teolgica de acordo com o Plano Nacional de Educao Teolgica (PNET).

    Pargrafo nico. A critrio do Conclio Regional, membro leigo da Igreja Metodista que no possua habilitao de ensino mdio completo, mas cuja capacidade profissional seja de reconhecida qualificao, pode ser admi-tido Ordem Diaconal.

    Subseo II Da Admisso na Ordem

    Art. 19. A admisso de candidato ou candidata Ordem Diaconal exige:

    I - preparo tcnico-profissional, nas reas de interesse da Igreja Metodista;

    II - formao teolgica conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Educao Teolgica (PNET);

    III - perodo probatrio completo de prestao de servios, a juzo do Conclio Re-gional;

    IV - recomendao do Bispo/a-Presidente e voto favorvel, por escrutnio, da maio-ria do plenrio do Conclio Regional;

    V - assuno de votos de membro da Ordem e consagrao segundo o Ritual da Igreja Metodista.

    Pargrafo nico. O/a Bispo/a-Presidente do Conclio Regional, que o/a responsvel pela superviso, registros e controles da ordem, expede a competente credencial de membro da Ordem Diaconal.

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    Subseo III Dos Deveres e Direitos

    Art. 20. Os deveres e direitos do membro da Ordem Diaconal so os seguintes:

    I - colocar-se disposio do Bispo/a-Presidente para prestao de servio no pastoral;

    II - cumprir as obrigaes inerentes sua nomeao;

    III - receber subsdio quando nomeado com nus;

    IV - gozar vitaliciedade na Ordem, respeitados os dispositivos cannicos;

    V - gozar de todos os direitos de membro leigo da Igreja;

    VI - desligar-se, voluntariamente, da Ordem;

    VII - ser membro do Conclio Regional, quando eleito.

    Pargrafo nico. O membro da Ordem Diaconal no exerce funes pastorais.

    Subseo IV Da Manuteno dos Membros da Ordem

    Art. 21. O membro da Ordem Diaconal, nomeado com nus, mantido pelo rgo ou instituio para o qual foi nomeado, ou diretamente pela igreja local, ou ainda, pelo resultado da sua atividade profissional.

    1. A remunerao estabelecida pela igreja local, rgo ou instituio, con-forme cada caso.

    2. Qualquer que seja o modo de manuteno do membro da Ordem Diaconal, sua vinculao previdenciria sempre com o rgo de previdncia social governamental.

    Subseo V Da Perda dos Direitos

    Art. 22. O membro da Ordem Diaconal perde seus direitos quando:

    I - se desliga da Igreja Metodista;

    II - por livre vontade, abdica dos seus direitos e se desliga da Ordem;

    III - excludo da Ordem, por julgamento.

    Pargrafo nico. O membro da Ordem Diaconal que, por qualquer motivo, se desliga da Ordem, devolve a credencial ao/ Bispo/a-Presidente, caben-do a este/a declar-la cancelada e sem efeito, caso a devoluo no ocorra.

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    CAPTULO III DOS MEMBROS CLRIGOS

    Seo I Do Membro Clrigo

    Art. 23. Membro clrigo pessoa que a Igreja Metodista reconhece chamada por Deus, dentre os seus membros, homens ou mulheres, para a tarefa de edificar, equi-par e aperfeioar a comunidade de f, capacitando-a para o cumprimento da Misso.

    1. admitido/a como membro clrigo aquele/a, cujo dom pastoral reconheci-do e confirmado pela comunidade local, conclui o respectivo programa de formao, de acordo com o estabelecido pela Coordenao Nacional de Educao Teolgica (CONET), satisfaz as demais exigncias contidas nesta legislao e consagrado/a ou ordenado/a para a Misso.

    2. Os membros clrigos so admitidos e arrolados:

    a) na Ordem Presbiteral;

    b) no Ministrio Pastoral.

    Subseo I Da Classificao do Membro Clrigo

    Art. 24. O membro clrigo classificado como:

    I - clrigo/a ativo/a, quando serve Igreja Metodista mediante nomeao episcopal;

    II - clrigo/a inativo/a, quando no tem nomeao episcopal, em razo de apo-sentadoria concedida pelo Conclio Regional, com ou sem nus para a Igreja, de licena ou de disponibilidade.

    1. A nomeao episcopal para cargo eclesistico ou funo, sempre direta e explicitamente relacionada com o Ministrio da Palavra e do Sacramento, e outros por ela reconhecidos.

    2. A nomeao episcopal estabelece o regime de tempo parcial ou integral e o respectivo nus, respeitadas as normas pertinentes.

    3. Por regime de tempo integral entende-se tempo exclusivo para as aes pastorais para as quais o/a Presbtero/a ou Pastor/a nomeado/a, alm de outras funes atribudas por rgos superiores da Igreja.

    4. A nomeao de Presbtero/a ou Pastor/a, cujo regime seja de tempo inte-

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    gral, feita com nus, com garantia dos direitos previstos nas Normas de Adminis-trao de Pessoal Clrigo destes Cnones.

    5. O disposto no 4 deste artigo no se aplica nos casos de nomeao de Presbtero/a ou Pastor/a para instituies e similares, cujo regime seja de tempo integral.

    6. A nomeao de Presbtero/a ou Pastor/a, cujo regime seja o de tempo par-cial, deve observar os critrios estabelecidos no regime regional de nomeaes pas-torais.

    7. Quando a avaliao feita pela igreja local e pelo/a Pastor/a for positiva, in-dicando a continuidade, prevalecem os interesses da Regio Eclesistica e a palavra final sempre a do/a Bispo/a.

    8. O membro clrigo, cujo regime seja o de tempo integral e que deseje rea-lizar atividade no vinculada nomeao, deve observar o disposto nas Normas de Administrao de Pessoal Clrigo, constantes destes Cnones.

    9. No caso de autorizao para estudos vinculados ao pastoral, deve haver concordncia da CLAM ou do Conselho Diretor e parecer favorvel do Ministrio de Ao Episcopal (MAE) ou do Colgio Episcopal.

    Seo II Da Ordem Presbiteral

    Art. 25. Ordem Presbiteral a categoria eclesistica clriga na qual a Igreja Meto-dista, com a autoridade e a direo do Esprito Santo, acolhe, em nome de Deus, sem distino de sexo, os membros que reconhece vocacionados/as para o Santo Ministrio da Palavra e dos Sacramentos e outros ministrios por ela reconhecidos, ordenando-os para o desempenho da Misso.

    1. Compete ao Colgio Episcopal estabelecer os princpios, fundamentos, orga-nizao e contornos da Ordem Presbiteral.

    2. O Aspirante Ordem Presbiteral permanece na condio de membro leigo e no tem os mesmos direitos do/a Presbtero/a ordenado/a.

    3. Todas as questes relacionadas ao Presbiterado e ao Ministrio Pastoral de-vem ser encaminhadas e decididas pela Ordem Presbiteral.

    4. O/a Bispo/a-Presidente da Regio, que o/a responsvel pela superviso, registro e controle da Ordem Presbiteral, expede a competente credencial de mem-bro da Ordem.

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    Subseo I Do Padro de Formao para Ingresso na Ordem Presbiteral

    Art. 26. O padro de formao profissional estabelecido para o ingresso na Ordem Presbiteral exige, do /a candidato/a, a graduao de Bacharel em Teologia ou gra-duao no Curso Teolgico Pastoral, prioritariamente obtida em instituio da Igreja Metodista, credenciada pela CONET.

    1. Para ingressar no Curso de Bacharel em Teologia, programa de formao de Presbtero/a, indispensvel que o/a candidato/a seja membro da Igreja Metodista por, pelo menos, 3 (trs) anos consecutivos, cumprindo mais 1 (um) ano de Programa de Orientao Vocacional (POV), oferecido por Instituio Teolgica Regional;

    2. O Curso de Bacharel em Teologia, na Igreja Metodista, oferecido por ins-tituies teolgicas metodistas que integram o Sistema Metodista de Educao, nos termos das normativas da CONET devidamente aprovadas pelo Colgio Episcopal.

    Subseo II Da Admisso de Aspirante Ordem Presbiteral

    Art. 27. A Admisso de candidato/a Ordem Presbiteral pressupe a existncia de vaga no quadro da Ordem e exige:

    I - preparo teolgico de acordo com o padro estabelecido pela Igreja Metodista;

    II - perodo probatrio em um dos ministrios reconhecidos pela Igreja, vinculado ao Ministrio da Palavra e ministrao dos Sacramentos;

    III - certificado do trmino do perodo probatrio, expedido pelo Bispo/a-Presiden-te, atestando a realizao e o pleno aproveitamento do/a Aspirante, o que o/a habilitar a pleitear seu ingresso na Ordem;

    IV - para ingressar como Aspirante Ordem Presbiteral indispensvel que o/a candidato/a seja membro da Igreja Metodista por, pelo menos, 8 (oito) anos consecutivos com participao efetiva nas atividades desta;

    V - prestao de exames, preparados pela Ordem Presbiteral, a serem realizados nos termos das normas estabelecidas pelo Colgio Episcopal;

    VI - recomendao favorvel da Comisso Ministerial Regional;

    VII - voto favorvel, por escrutnio, da maioria do plenrio do Conclio Regional;

    VIII - assuno dos votos de membro da Ordem Presbiteral e ordenao segundo o Ritual da Igreja Metodista;

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    1. Os/as alunos/as do ltimo ano das Faculdades de Teologia da Igreja Metodis-ta, quando solicitados pela Regio, podem receber nomeao episcopal e a titulao de pastores/as acadmicos/as.

    2. O perodo probatrio de tempo integral, vinculado ao Ministrio da Palavra e a ministrao dos Sacramentos, com durao de:

    a) no mnimo, 2 (dois) anos e, no mximo, 5 (cinco) anos aps a concluso do Curso de Teologia, em instituio de ensino teolgico da Igreja Meto-dista, integrante da CONET; ou de,

    b) no mnimo, 4 (quatro) anos e, no mximo, 5 (cinco) anos aps a conclu-so do Programa de Complementao para candidatos/as com formao em instituio teolgica no Metodista.

    3. O/a Aspirante Ordem Presbiteral no tem os mesmos direitos do/a Presbtero/a ordenado/a, no podendo, inclusive, participar como delegado/a dos Conclios Regionais e Gerais, mesmo permanecendo na condio de membro leigo.

    4. O/a Aspirante Ordem Presbiteral poder ser nomeado/a, excepcionalmen-te, de tempo parcial, para atender interesse da Igreja Metodista, nos termos destes Cnones e do Regimento da Regio.

    5. O/a Aspirante Ordem Presbiteral s pode cumprir o perodo de experincia fora da Regio de origem por iniciativa e interesse da Igreja Metodista.

    6. A admisso de Aspirante Ordem Presbiteral exige:

    a) recomendao favorvel da Comisso Ministerial Regional;

    b) recomendao favorvel do Conclio Regional ou rgo que o substitua;

    c) assuno de votos religiosos na categoria de Aspirante Ordem Presbiteral;

    d) nomeao episcopal.

    7. O/A Aspirante Ordem Presbiteral permanece como membro na igreja local de origem que o recomendou para estudos teolgicos at que seja ordenado/a;

    8. O/A Aspirante Ordem Presbiteral, com nomeao episcopal, recebe o ttulo de Pastor/a;

    9. O/A Aspirante Ordem Presbiteral passa a exercer funes pastorais compa-tveis com categoria eclesistica requerida;

    10. vedado ao/ Aspirante Ordem Presbiteral enquanto permanecer nessa categoria, votar e ser votado para cargos eletivos na Igreja Metodista;

    11. O/A Aspirante Ordem Presbiteral tem seu nome cadastrado na Regio Ecle-sistica qual est vinculado.

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    12. O/A Aspirante Ordem Presbiteral tem de estar vinculado ao sistema de pre-vidncia social oficial do Pas, considerando que ele/ela assume votos de religioso;

    13. O/A Aspirante Ordem Presbiteral tem subsdio especfico, estabelecido pelo Conclio Regional ou o rgo que o substitua;

    14. O/A Aspirante Ordem Presbiteral, no exerccio de sua nomeao, acompa-nhado, avaliado, admoestado pelo/a Bispo/a, Superintendente Distrital, Supervisor/a e Comisso Ministerial Regional.

    15. Havendo queixa ou denncia disciplinar contra o/a Aspirante Ordem Pres-biteral, no exerccio de sua nomeao, observar-se-o as Normas da Disciplina Ecle-sistica da Igreja Metodista, estabelecida nos Cnones, sendo competente para rece-ber a ao disciplinar o Bispo/a-Presidente da Regio a que esteja vinculado.

    16. Por estar no exerccio de funo pastoral, a Comisso de Disciplina ser com-posta de membros clrigos nos termos do pargrafo nico do Art. 255, 1, destes Cnones.

    17. O/a Aspirante Ordem Presbiteral que for descontinuado/a ou reprovado/a poder, aps 3 (trs) anos, mediante as mesmas recomendaes originais, pleitear retorno quela condio.

    18. O perodo mnimo para eleio ao Presbiterado de 10 (dez) anos.

    Subseo III Dos Deveres e Direitos dos/as Presbteros/as

    Art. 28. Os deveres pertinentes ao/ Presbtero/a ativo/a, alm daqueles dos mem-bros leigos da Igreja Metodista, so os seguintes:

    I - aceitar nomeao episcopal;

    II - cumprir as obrigaes inerentes sua nomeao;

    III - aceitar o regime da itinerncia;

    IV - frequentar as reunies do seu Conclio Regional;

    V - participar dos trabalhos programados como formao continuada;

    VI - comparecer aos institutos ministeriais e reunies oficiais;

    VII - comprovar, periodicamente, que est em dia com as contribuies ao sistema de previdncia do Pas;

    VIII - cumprir as orientaes do Cdigo de tica do Ministrio Pastoral.

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    IX - contribuir regularmente, com dzimos e ofertas, para a manuteno da Igreja Metodista e de suas instituies, nos termos da Carta Pastoral do Dzimo.

    Pargrafo nico. Os deveres dos/as Presbteros/as inativos/as so:

    a) os mesmos do membro ativo da Ordem Presbiteral, no que couber;

    b) comunicar-se com o/a Bispo/a-Presidente.

    Art. 29. Os direitos do Presbtero/a ativo/a so os seguintes:

    I - ser nomeado Pastor/a Titular ou Coadjutor/a para uma igreja local, pelo/a Bispo/a-Presidente, desde que haja avaliao positiva de desempenho, nos ter-mos destes Cnones e do Regimento da Regio Eclesistica;

    II - gozar vitaliciedade na Ordem Presbiteral, respeitados os dispositivos cannicos;

    III - ser membro nato de seu respectivo Conclio Distrital;

    IV - ser membro nato do Conclio Regional de sua Regio Eclesistica;

    V - transferir-se para outra Regio Eclesistica, mediante entendimento com os/as respectivos/as Bispos/as e Conclios Regionais, respeitados o interesse da Igreja Metodista e estes Cnones;

    VI - votar e ser votado/a para cargos e funes na Igreja;

    VII - aposentar-se, de acordo com as Normas de Administrao de Pessoal destes Cnones;

    VIII - licenciar-se, na forma prevista nas Normas de Administrao de Pessoal Clrigo destes Cnones;

    IX - apelar para instncia superior em grau de recurso;

    X - desligar-se voluntariamente da Ordem e receber certido a fim de arrolar-se numa Igreja local;

    XI - gozar 30 (trinta) dias de frias anualmente;

    XII - residir conta da Igreja local, rgo ou instituio, na sua respectiva rea geo-grfica, quando nomeado com tempo integral;

    XIII - sendo Presbtera, gozar de licena-maternidade.

    1. Os membros da Ordem Presbiteral que se encontrem licenciados, ou em dis-ponibilidade, no recebem nomeao episcopal.

    2. O/A Presbtero/a com avaliao negativa de desempenho colocado/a em disponibilidade.

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    3. Todos os membros da Ordem Presbiteral recebem nomeao episcopal, ainda que sem nus, exceto os que se encontrem licenciados/as, aposentados/as ou em disponibilidade.

    4. O/a Presbtero/a inativo/a tem os seguintes direitos:

    a) gozar vitaliciedade na Ordem Presbiteral, respeitados os dispositivos cannicos;

    b) ser membro nato do Conclio Regional, sem direito a voto;

    c) ser membro nato do Conclio Distrital, na rea em que reside, sem di-reito a voto;

    d) receber nomeao episcopal, desde que haja necessidade de aprovei-tamento de seu trabalho, observadas as normativas aprovadas pelo Col-gio Episcopal.

    Art 30. O membro da Ordem Presbiteral perde o direito de nomeao quando:

    I for comprovada sua inabilidade para o Ministrio Pastoral, por avaliao pasto-ral regional, mediante:

    a) 3 (trs) avaliaes consecutivas negativas no prazo mximo de 6 (seis) meses cada uma, por parte da Igreja local ou ministrio especfico onde o/a mesma/a atue;

    b) parecer favorvel ao desligamento dado pelo/a Bispo/a e Ministrio de Apoio Episcopal;

    c) parecer da Ordem Presbiteral;

    II se for comprovado comportamento imoral e/ou no tico, conforme normas da disciplina eclesistica;

    Pargrafo nico - a avaliao bienal, que as igrejas locais fazem do Plano de Ao da Igreja e atividades pastorais, passar a ser um processo con-tnuo por meio de Comisso de Avaliao Permanente, que ser indicada pela COREAM e nomeada pelo/a Bispo/a Presidente da Regio para acom-panhar e avaliar os clrigos/as de forma contnua e integral.

    Subseo IV Do Afastamento da Ordem Presbiteral

    Art. 31. O membro da Ordem Presbiteral se afasta do servio ativo por aposentadoria concedida pelo Conclio Regional, licena ou disponibilidade, com ou sem nus para a Igreja, passando condio de inativo, nos termos destes Cnones.

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    Pargrafo nico. A concesso de aposentadoria, licena ou disponibili-dade regulada nas Normas de Administrao de Pessoal Clrigo destes Cnones.

    Subseo V Do Desligamento da Ordem Presbiteral

    Art. 32. O membro da Ordem Presbiteral perde seus direitos quando:

    I - se desliga da Igreja Metodista;

    II - abdica de seus direitos, por livre vontade, e se desliga da Ordem;

    III - deixa de comunicar-se com o Bispo/a respectivo/a, por 2 (dois) anos consecuti-vos, estando em disponibilidade;

    IV - excludo da Ordem por julgamento;

    V - no reverte condio de ativo estando em disponibilidade, conforme as Nor-mas de Administrao de Pessoal Clrigo destes Cnones.

    Pargrafo nico. Se o membro da Ordem Presbiteral, por qualquer moti-vo, dela se desligar e no devolver sua credencial no prazo de 30 (trinta) dias, o/a Bispo/a-Presidente a declara cancelada e de nenhum efeito, dando publicidade deste ato.

    Subseo VI Da Readmisso na Ordem Presbiteral

    Art. 33. O ex-membro da Ordem Presbiteral que, por qualquer motivo, dela foi desligado, poder ser readmitido, mediante requerimento, desde que satisfaa os seguintes requisitos:

    I - estar em pleno gozo dos direitos de membro da Igreja Metodista;

    II - ter, no mnimo, 2 (dois) anos como membro ativo, antes do perodo probatrio;

    III - ter recomendao do Conclio Local a que pertena;

    IV - apresentar razes que justifiquem sua readmisso na Ordem Presbiteral da Igre-ja Metodista;

    V - obter voto favorvel, por escrutnio, da maioria do plenrio do Conclio Regional para reingressar no perodo probatrio Ordem Presbiteral;

    VI - submeter-se, uma vez aprovado, aos critrios estabelecidos no Art. 28.

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    1. O membro da Ordem Presbiteral, excludo por julgamento, mediante prova de arrependimento, de nova disposio de vida ou de inculpabilidade, pode ser re-admitido para perodo probatrio, por escrutnio, devendo obter 2/3 (dois teros) dos votos favorveis do plenrio do Conclio Regional, mediante parecer da Comisso Ministerial Regional.

    2. O/A readmitido/a na Ordem Presbiteral tem sua credencial restaurada.

    Subseo VII Da Admisso na Ordem Presbiteral de Ministro

    ou Ministra Ordenado/a por outra Igreja

    Art. 34 A Igreja Metodista admite Ministro/a ordenado/a de outra Igreja, que cum-pra as seguintes condies:

    I - apresente sua documentao em perfeita ordem;

    II - apresente razes que justifiquem sua admisso na Igreja Metodista;

    III - satisfaa as exigncias cannicas para a admisso na Ordem Presbiteral, esta-belecidas nestes Cnones;

    IV - obtenha por escrutnio, voto favorvel de 2/3 (dois teros) do plenrio do Con-clio Regional, aps recomendao da Comisso Ministerial Regional.

    1. O/A Ministro/a, acolhido/a nos termos deste artigo, assume os votos de membro da Ordem Presbiteral da Igreja Metodista, perante o Conclio Regional, e re-cebe do seu Bispo/a-Presidente a credencial que o/a autoriza a exercer o Ministrio ordenado.

    2. Fazem exceo s exigncias deste artigo:

    a) o/a Ministro/a ordenado/a, oriundo/a de Igrejas Cooperantes, cedido/a Igreja Metodista, cuja admisso se faz na forma destes Cnones;

    b) o/a Ministro/a ordenado/a de outros ramos do metodismo, que man-tm o mesmo padro teolgico e intelectual, sendo admitido/a mediante:

    1. a apresentao de suas credenciais;

    2. recomendao do/a Bispo/a-Presidente;

    3. recomendao da Comisso Ministerial Regional.

    Art. 35. O/A Ministro/a ordenado/a em Igreja Cooperante, cedido/a Igreja Meto-dista, pode ingressar na Ordem Presbiteral, durante a vigncia do contrato de cesso ou ao seu trmino, desde que obedecidas as seguintes condies:

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    I - manifestao formal de vontade do/a ministro/a junto Igreja Metodista e Igreja Cooperante;

    II - concordncia prvia da Igreja Cooperante respectiva e da comunicao do seu desligamento;

    III - recomendao do Bispo/a-Presidente ao Conclio Regional a que pertena;

    IV - voto favorvel da maioria do Conclio Regional;

    V - expedio de credencial de membro da Ordem Presbiteral da Igreja Metodista, pelo Bispo/a-Presidente do Conclio Regional.

    Pargrafo nico. A admisso, na forma deste artigo, dispensa a exigncia de realizao do perodo probatrio.

    Seo III Do Ministrio Pastoral

    Art. 36. Ministrio Pastoral a categoria eclesistica clriga na qual a Igreja Meto-dista, com a autoridade e a direo do Esprito Santo, acolhe, em nome de Deus, sem distino de sexo, os membros que reconhece vocacionados para o Santo Ministrio da Palavra e dos Sacramentos e outros ministrios por ela reconhecidos, consagran-do-os para o desempenho da Misso.

    Subseo I Da Formao para o Ministrio Pastoral

    Art. 37. O padro mnimo de formao para o ingresso no Ministrio Pastoral o Curso Teolgico de Formao Pastoral, oferecido pelas instituies teolgicas meto-distas.

    Pargrafo nico. Pode solicitar ingresso no Ministrio Pastoral candidato/a com formao teolgica realizada em instituio no metodista, desde que apresente certificado de concluso do programa de complementa-o oferecido por instituies teolgicas metodistas credenciadas pela CONET.

    Subseo II Da Admisso ao Ministrio Pastoral

    Art. 38. A admisso de candidato/a ao Ministrio Pastoral pressupe a existncia de vaga no quadro regional e exige:

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    I - 5 (cinco) anos ininterruptos como membro de efetiva participao na Igreja Metodista;

    II - cumprir o programa de formao pastoral conforme estabelecem as normativas da CONET;

    III - cumprir perodo probatrio de, no mnimo, 2 (dois) anos e, no mximo, 5 (cinco) anos, a se iniciar aps a concluso do programa de formao pastoral exigido pela CONET;

    IV - obter parecer favorvel da Comisso Ministerial Regional, a quem cabe o acom-panhamento do/a candidato/a desde sua apresentao at sua aprovao ou descontinuao pelo Conclio Regional;

    V - prestar exames, de acordo com normativas estabelecidas pela CONET, a serem realizados aps a concluso do perodo probatrio;

    VI - apresentar certificado comprobatrio do trmino do perodo probatrio, expe-dido pelo Bispo/a-Presidente, atestando sua realizao e seu aproveitamento, com o qual estar habilitado a pleitear o ingresso no Ministrio Pastoral;

    VII - obter aprovao da maioria dos membros votantes no Conclio Regional, luz do relatrio da Comisso Ministerial Regional;

    VIII - assumir os votos do Ministrio Pastoral;

    IX - ser consagrado/a de acordo com o Ritual da Igreja Metodista.

    1. O/a Bispo/a-Presidente da Regio, que o/a responsvel pela superviso, registro e controle do Ministrio Pastoral, expede a respectiva credencial de membro da Ordem.

    2. O perodo probatrio completo em um dos ministrios reconhecidos pela Igreja, vinculado ao Ministrio da Palavra e ministrao dos Sacramentos de:

    a) no mnimo, 2 (dois) anos e, no mximo, 5 (cinco) anos aps a concluso do Curso de Formao Teolgico- Pastoral, em instituio de educao te-olgica da Igreja Metodista, integrante da Coordenao Nacional de Edu-cao Teolgica;

    b) ou de, no mnimo, 4 (quatro) anos e, no mximo, 5 (cinco) anos aps a concluso do programa de complementao para candidatos/as com for-mao em instituio teolgica no metodista.

    3. O perodo probatrio, referido neste artigo, regulamentado pelo Colgio Episcopal.

    4. O/A Aspirante ao Ministrio Pastoral continua na condio de membro leigo e no tem os mesmos direitos do/a Pastor/a consagrado/a.

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    5. A admisso de Aspirante ao Ministrio Pastoral pressupe a existncia de vaga no respectivo quadro e exige:

    a) recomendao favorvel da Comisso Ministerial Regional;

    b) recomendao favorvel do Conclio Regional ou rgo que o substitua;

    c) assuno de votos religiosos na categoria de Aspirante ao Ministrio Pastoral;

    d) nomeao episcopal.

    6. O/A Aspirante ao Ministrio Pastoral permanece como membro na Igreja lo-cal de origem, que o recomendou para estudos teolgicos.

    7. O/A Aspirante ao Ministrio Pastoral com nomeao episcopal recebe o ttulo de Pastor/a.

    8. O/A Aspirante ao Ministrio Pastoral passa a exercer funes pastorais com-patveis com a categoria eclesistica requerida.

    9. vedado ao/ Aspirante ao Ministrio Pastoral, enquanto permanecer nessa categoria, votar e ser votado/a para cargos eletivos na Igreja Metodista.

    10. O/a Aspirante ao Ministrio Pastoral tem seu nome cadastrado na Regio Eclesistica qual est vinculado.

    11. O/a Aspirante ao Ministrio Pastoral tem que estar vinculado/a ao sistema oficial de previdncia do Pas, considerando que ele/ela assume votos de religioso/a.

    12. O/a Aspirante ao Ministrio Pastoral tem subsdio especfico estabelecido pelo Conclio Regional ou rgo que o substitua.

    13. O/a Aspirante ao Ministrio Pastoral, no exerccio de sua nomeao, acom-panhado, avaliado, admoestado pelo/a Bispo/a, Superintendente Distrital, Supervi-sor e Comisso Ministerial Regional.

    14. Havendo queixa ou denncia disciplinar contra o/a Aspirante ao Ministrio Pastoral no exerccio de sua nomeao, observar-se-o as Normas da Disciplina Ecle-sistica da Igreja Metodista estabelecidas nestes Cnones, sendo competente para receber a ao disciplinar, o Bispo/a-Presidente do Concilio Regional.

    15. Por estar no exerccio de funo pastoral, a Comisso de Disciplina ser compos-ta de membros clrigos nos termos do pargrafo nico do Art. 255, 1 destes Cnones.

    16. O/A Aspirante ao Ministrio Pastoral que for descontinuado/a ou reprovado/a poder, aps 3 (trs) anos, mediante as mesmas recomendaes originais, pleitear retorno quela condio.

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    Subseo III Dos Deveres e Direitos dos Integrantes do Ministrio Pastoral

    Art. 39. Os direitos do/a integrante do Ministrio Pastoral so os seguintes:

    I - ser nomeado Pastor/a, titular ou coadjutor/a, para uma igreja local, pelo Bispo/a-Presidente, nos termos destes Cnones e do Regimento da Regio Ecle-sistica, havendo avaliao positiva de desempenho.

    II - ser membro de seu respectivo Conclio Distrital;

    III - ser membro do Conclio Regional de sua respectiva regio;

    IV - transferir-se para outra Regio Eclesistica, mediante entendimento com os respectivos Bispos/as e Conclios Regionais, respeitados os interesses da Igreja Metodista;

    V - votar e ser votado/a para cargos e funes da Igreja Metodista, respeitadas as disposies cannicas;

    VI - licenciar-se, na forma prevista nas Normas de Administrao de Pessoal, pre-vistas nestes Cnones, permanecendo na situao de integrante do Ministrio Pastoral, sem estar nomeado/a Pastor/a em igreja local;

    VII - usufruir da licena maternidade, sendo Pastora;

    VIII - aposentar-se, sem nus para a Igreja Metodista, conforme Normas de Adminis-trao de Pessoal Clrigo, previstas nestes Cnones;

    IX - apelar para instncia superior em grau de recurso;

    X - desligar-se voluntariamente do Ministrio Pastoral, reintegrando-se s condi-es plenas de membro leigo;

    XI - solicitar reingresso ao Ministrio Pastoral, aps perodo de desligamento, de acordo com o que dispem estes Cnones.

    XII - gozar 30 (trinta) dias de frias anualmente.

    Art 40. O membro do Ministrio Pastoral perde o direito de nomeao quando:

    I for comprovada sua inabilidade para o Ministrio Pastoral, por avaliao pasto-ral regional, mediante:

    a) 3 (trs) avaliaes consecutivas negativas no prazo mximo de 6 (seis) meses cada uma, por parte da Igreja local ou ministrio especfico onde o/a mesma/a atue;

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    b) parecer favorvel ao desligamento dado pelo/a Bispo/a e Ministrio de Ao Episcopal;

    II se for comprovado comportamento imoral e/ou no tico, conforme normas da disciplina eclesistica;

    Pargrafo nico - A avaliao bienal, que as igrejas locais fazem do Plano de Ao da Igreja e atividades pastorais passar a ser um processo con-tnuo por meio de Comisso de Avaliao Permanente, que ser indicada pela COREAM e nomeada pelo/a Bispo/a Presidente da Regio para acom-panhar e avaliar os clrigos/as de forma contnua e integral.

    Art. 41. Os deveres pertinentes ao/ integrante do Ministrio Pastoral, alm daque-les dos membros leigos da Igreja, so os seguintes:

    I - aceitar nomeao episcopal;

    II - cumprir as obrigaes inerentes nomeao para o pastorado;

    III - comparecer e participar das reunies do Conclio Distrital e Conclio Regional;

    IV - participar dos trabalhos programados como formao pastoral continuada;

    V - comparecer aos institutos ministeriais e reunies oficiais;

    VI - sujeitar-se disciplina da Igreja Metodista;

    VII - comprovar, periodicamente, que est em dia com as contribuies ao sistema de previdncia do Pas;

    VIII - cumprir as orientaes do Cdigo de tica do Ministrio Pastoral;

    IX - contribuir regularmente com dzimos e ofertas para a manuteno da Igreja Metodista e de suas instituies, nos termos da Carta Pastoral do Dzimo.

    Subseo IV Do Afastamento do Ministrio Pastoral

    Art. 42. O/A integrante do Ministrio Pastoral se afasta do servio ativo por aposen-tadoria, sem nus para a Igreja, licena ou disponibilidade, passando condio de inativo/a, nos termos destes Cnones.

    Pargrafo nico. A concesso de aposentadoria, licena e a disponibili-dade regulamentada pelas Normas de Administrao de Pessoal Clrigo, constantes destes Cnones.

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    Subseo V Do Desligamento do Ministrio Pastoral

    Art. 43. O/a integrante do Ministrio Pastoral perde seus direitos quando:

    I - se desliga da Igreja Metodista;

    II - abdica, por livre vontade, de seus direitos de membro clrigo;

    III - deixa de comunicar-se com o bispo ou bispa respectivo/a, por 2 (dois) anos consecutivos, estando em disponibilidade;

    IV - excludo/a do Ministrio Pastoral por julgamento;

    V - no reverte condio de ativo/a estando em disponibilidade, nos termos das Normas de Administrao de Pessoal Clrigo destes Cnones.

    Subseo VI Da Readmisso ao Ministrio Pastoral

    Art. 44. O/A integrante que, por qualquer motivo, foi desligado/a do Ministrio Pastoral, poder ser readmitido/a, mediante requerimento, desde que satisfaa os seguintes requisitos:

    I estar em pleno gozo dos direitos de membro da Igreja Metodista;

    II ter, no mnimo, 2 (dois) anos como membro ativo, antes do perodo probatrio;

    III ter recomendao do Conclio Local a que pertena;

    IV apresentar razes que justifiquem a sua readmisso no Ministrio Pastoral;

    V - obter voto favorvel, por escrutnio, da maioria do plenrio do Conclio Regio-nal, para ingressar novamente no perodo probatrio ao Ministrio Pastoral;

    VI submeter, uma vez aprovado, aos critrios estabelecidos no Art. 38.

    Pargrafo nico. O/A integrante do Ministrio Pastoral, excludo/a por julgamento, pode ser readmitido/a para o perodo probatrio ao exerccio pleno do Ministrio Pastoral, mediante prova de arre-pendimento e de nova disposio de vida ou de inculpabilidade, por escrutnio, devendo obter 2/3 (dois teros) de votos favorveis do plenrio do Conclio Regional, vista de parecer da Comisso Minis-terial Regional.

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    Seo IV Dos Missionrios e Missionrias das Igrejas Cooperantes

    Art. 45. A Igreja Metodista recebe Missionrios/as cedidos/as por outras Igrejas com as quais mantm relaes, mediante as seguintes condies:

    I - existncia prvia de contrato ou convnio de cooperao celebrado entre a Igreja Metodista, representada pelo Colgio Episcopal, e a Igreja cedente, que contenha os objetivos, as condies da cooperao e as reciprocidades;

    II - a estada do/a missionrio/a pelo prazo de 3 (trs) anos, para participao em projeto previamente aprovado pelo Colgio Episcopal;

    III - assinatura de contrato de cesso pela Igreja Metodista, pela Igreja Cooperante e pelo Missionrio/a, cujas clusulas so estabelecidas pelas partes.

    1. As clusulas contratuais cobrem as questes financeiras, o trabalho a ser executado pelo/a Missionrio/a cedido/a, as condies desse trabalho, os critrios de avaliao de desempenho e as responsabilidades das partes signatrias.

    2. Concludo o projeto, ou terminado o prazo de cesso do/a Missionrio/a, o Colgio Episcopal pode renovar o contrato para continuidade do mesmo projeto ou cesso do/a Missionrio/a para outro projeto.

    3. A cesso do/a Missionrio/a pode ser aceita a ttulo gratuito ou com nus para a Igreja Metodista.

    4. O/a Missionrio/a cedido/a designado/a pelo Colgio Episcopal para uma Regio Eclesistica ou Missionria e o seu desempenho supervisionado pelo/a Bispo/a-Presidente respectivo/a.

    5. O/a Missionrio/a cedido/a integra o Conclio Regional na qualidade de membro fraterno, com direito a assento e voz, exceto os membros clrigos cedidos at o XIV Conclio Geral que podem votar e ser votados.

    6. Quando a cesso for sem nus para a Igreja Metodista, esta assume os de-mais encargos decorrentes do projeto ou da nomeao, inclusive moradia.

    Seo V Da Transferncia de Regio, Cesso e Comissionamento de Membro Clrigo

    Subseo I Do Processo de Transferncia de Membro Clrigo

    Art. 46. O processo de transferncia de membro clrigo, de uma Regio Eclesistica para outra, tem a seguinte tramitao:

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    I - o/a interessado/a solicita transferncia, por escrito, ao Bispo/a-Presidente da Regio de origem, com a justificativa;

    II o/a Bispo/a-Presidente, aps ouvir o Ministrio de Ao Episcopal, encaminha o pedido de transferncia com a documentao resultante e o seu parecer para a Comisso Regional de Relaes Ministeriais;

    III - a Comisso Regional de Relaes Ministeriais d seu parecer sobre a transfern-cia e envia a documentao ao Conclio Regional;

    IV - o Conclio Regional, por escrutnio, decide sobre o pedido de transferncia;

    V - o/a Bispo/a-Presidente, de posse da deliberao resultante da votao, men-cionada no inciso anterior, encaminha a documentao pertinente ao Bispo/a-Presidente do Conclio Regional de destino, para tramitao do pedido na sua Regio Eclesistica;

    VI - havendo deciso favorvel do Conclio Regional, referido no inciso anterior, o nome do/a transferido/a imediatamente arrolado no respectivo rol da Ordem Presbiteral ou do Ministrio Pastoral da Regio de destino.

    1. O processo de transferncia deve respeitar, obrigatoriamente, os interesses da Igreja Metodista, que so:

    a) obedincia ao sistema de itinerncia, por fora do que dispem a Cons-tituio da Igreja Metodista e o Art. 28, inciso III, destes Cnones;

    b) fortalecimento da conexidade da Igreja Metodista;

    c) suprimento de necessidade da Regio Eclesistica ou Missionria previs-ta em seu projeto missionrio.

    2. Os membros licenciados para tratar de interesses pessoais, para estudo ou em disponibilidade no podem ser cedidos/as ou nomeados/as para rgos, instituies, pastorais, trabalhos missionrios no Pas ou no exterior, entre outros, a no ser que se observe a tramitao estabelecida nos Cnones de retorno ao Ministrio ativo e sejam obedecidos, quando for o caso, os critrios estabelecidos no processo de seleo.

    3. O membro clrigo transferido para outra Regio tem o direito de retornar Regio de origem, cumprido o seu acordo de transferncia, conforme regulamenta-o estabelecida pelo Colgio Episcopal.

    Subseo II Da Nomeao ou Cesso de Membro Clrigo para outros Ministrios

    Art. 47. O membro clrigo pode ser nomeado ou cedido para outras reas de servio que exijam dons para o exerccio de ministrios especficos reconhecidos

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    pela Igreja Metodista, em conformidade com o Plano para a Vida e a Misso da Igreja Metodista.

    1. A nomeao, referida no caput, precedida de entendimentos en-tre o/a interessado/a, o/a Bispo/a-Presidente e, se for o caso, o servio, r-go ou instituio em que ele/a exercer seus dons e ministrios, para tratar das condies desse processo, bem como das responsabilidades das partes envolvidas.

    2 O membro clrigo, que se encontre nas condies deste artigo, no perde a classificao de ativo, desde que, tambm, exera o Ministrio da Palavra e dos Sacramentos.

    TTULO IIIDA ADMINISTRAO DA IGREJA

    CAPTULO I Da Estrutura Administrativa:

    Art. 48. A administrao da Igreja Metodista estruturada em 3 (trs nveis), a saber:

    I - Administrao Bsica, exercida pelas Coordenaes Locais de Ao Missionria (CLAM) e Coordenaes Distritais de Ao Missionria (CODIAM) e Conclios Lo-cais e Distritais.

    II - Administrao Intermediria, exercida pelos Conclios Regionais e Coordena-es Regionais de Ao Missionria (COREAM);

    III - Administrao Superior, exercida pelo Conclio Geral, Colgio Episcopal e COGEAM.

    CAPTULO II Da Administrao Bsica:

    SUBCAPTULO I Da Igreja Local

    Art. 49. A igreja local, comunidade de f, base do sistema metodista e parte do corpo de Cristo, que vive e anuncia o Evangelho do Reino de Deus:

    I - no exerccio de dons e ministrios do Esprito Santo;

    II - na prtica da adorao a Deus, testemunho, apoio, amor e servio ao prximo;

    III - na evangelizao do mundo, dentro da realidade em que vive;

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    IV - no crescimento em frutos e sinais concretos do Reino, que caminha para sua plenitude.

    1. A igreja local jurisdicionada por um Conclio Local, qual corresponde uma rea territorial.

    2. As igrejas locais so unidas entre si pelo princpio da conexidade, caracters-tica fundamental do Metodismo.

    3. O conceito de sustentabilidade material da igreja local tem parmetros re-gulamentados pela COREAM.

    4. Os locais de culto da Igreja Metodista devem ser identificados somente com a logomarca padronizada a cruz e a chama e a inscrio Igreja Metodista, exceto as catedrais oficiais, nas quais pode ser Catedral Metodista.

    Seo I Do Reconhecimento de Igreja local

    Art. 50. Um Ponto Missionrio ou Congregao organizada em igreja local, por iniciativa sua, do Conclio Local ou da prpria comunidade do Ponto Missionrio ou Congregao, mediante o credenciamento do Conclio Regional, obedecidos os se-guintes critrios:

    I - ser capaz de exercer atos de piedade e obras de misericrdia;

    II - ter em funcionamento pelo menos os ministrios das reas Missionria, Adminis-trativa, de Educao, de Ao Social e de Trabalho com Crianas;

    III - ter disponibilidade de pessoal e de recursos financeiros para o seu funcionamen-to, inclusive remunerao pastoral e quotas oramentrias;

    IV - manter, pelo menos, 1 (uma) Escola Dominical em pleno funcionamento, com, no mnimo, 4 (quatro) classes para atender crianas, juvenis, jovens e adultos.

    1. A organizao de um Ponto Missionrio ou Congregao em Igreja local deve receber parecer do/a SD.

    2. O Conclio Regional pode criar igrejas em condies diversas das indicadas neste artigo, por iniciativa prpria ou por proposta do/a Bispo/a-Presidente, desde que razes assim o justifiquem e que uma ou mais igrejas locais se responsabilizem pela sua manuteno.

    3. Congregaes e Pontos Missionrios fazem parte da organizao de uma igre-ja local e sua criao regulamentada pelo Conclio Regional.

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    Seo II Do Descredenciamento de Igreja Local

    Art. 51. Uma igreja local descredenciada pela COREAM ou pelo Conclio Regional:

    I - se o nmero de membros decrescer, tornando-se impossvel o funcionamento dos Ministrios citados no Art. 50, inciso II;

    II - se a disponibilidade de pessoal e de recursos financeiros forem insuficientes para sua manuteno e no houver outras igrejas locais que arquem com suas despesas.

    Pargrafo nico. A igreja local descredenciada tem seus membros arro-lados em outra igreja local podendo voltar a ser uma Congregao ou um Ponto Missionrio nos termos de resoluo da COREAM ou do Conclio Re-gional, aps parecer do Distrito a que pertence.

    Seo III Do Arrolamento e Cadastramento de Membros da Igreja Local

    Art. 52. A igreja local, como comunidade de f, integrada pelos membros nela arrolados e outros, especialmente os menores batizados e pessoas que regularmente participam dos seus trabalhos.

    1. A igreja local dispe de um Livro de Rol de Membros da igreja local, admiti-dos Igreja Metodista e que a ela esto vinculados.

    2. O Livro de Rol de Membros da igreja local, que no pode ser alterado ou ra-surado, contm os seguintes dados:

    a) nmero de registro em ordem sequencial;

    b) nome por extenso;

    c) sexo;

    d) data e local de nascimento;

    e) data e modo de recepo;

    f) alterao de nome;

    g) data e motivo de desligamento;

    h) observaes.

    3. O Livro de Rol de Membros da igreja local pode ser recopiado, mediante au-torizao prvia da COREAM, nos termos do Art. 102, inciso XII.

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    4. Cada igreja local organiza um Cadastro de Metodistas no-arrolados como Membros, nos termos do Art. 65, 8, mas que integram a comunidade de f, parti-cipantes habituais do culto, de Grupos Societrios e de outras atividades regulares, inclusive crianas e adolescentes batizados/as.

    Seo IV Da Transferncia de Membro Leigo para outra Igreja Local

    Art. 53. No pode ser negada a transferncia de membro leigo para outra igreja local Metodista ou o seu recebimento.

    1. Nenhum/a Pastor/a pode registrar membro leigo/a por transferncia sem t-la recebido, por escrito, do/a Pastor/a responsvel pelo rol da Igreja local de origem.

    2. O/a Pastor/a titular assina as transferncias expedidas e acusa, por escrito, as recebidas.

    3. A igreja local de destino efetua a transferncia e a comunica Igreja local de origem, que a lana no seu Livro de Rol de Membros.

    4. A data de arrolamento de membro leigo transferido a mesma do seu desli-gamento do rol da igreja local da qual se transfere.

    3 O conceito de sustentabilidade material da Igreja Local tem parmetros re-gulamentados pela Coordenao Regional de Ao Missionria.

    Seo V Do Conclio Local

    Art. 54. O Conclio Local o rgo deliberativo e administrativo da igreja local.

    Subseo I Da Composio do Conclio Local

    Art. 55. O Conclio Local compe-se dos membros leigos inscritos no Rol de Membros da Igreja Local.

    Subseo II Da Competncia do Conclio Local

    Art. 56. Compete ao Conclio Local:

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    I - inteirar-se e posicionar-se, vista da realidade da comunidade local e na pers-pectiva da Misso, sobre o desempenho e a situao da Igreja local, em todas as suas reas, com base no relatrio conjunto do/a Pastor/a e da Coordenao Local de Ao Missionria (CLAM), no qual se incluem os dados dos demais r-gos e instituies da igreja local;

    II - tomar conhecimento, discutir e aprovar o Plano Local de Ao Missionria (PLAM), proposto pela CLAM vista do Plano para a Vida e a Misso da Igreja e Plano Nacional Missionrio, com as linhas de ao, projetos e oramento pro-grama, enviando cpia para o/a Bispo/a-Presidente;

    III - reconhecer os dons das pessoas que se apresentam para exerc-los nos Minist-rios da Igreja local;

    IV - readmitir pessoas ou cancelar nomes no Livro de Rol de Membros da igreja local, respeitados os dispositivos destes Cnones;

    V - indagar dos responsveis sobre a administrao patrimonial e decidir a respeito da mesma;

    VI - eleger, dentre os inscritos no Livro de Rol de Membros da igreja local:

    a) a Comisso de Indicaes, eleita sem indicao e sem debate, que ela-bora, sob a presidncia do Pastor/a Titular, a lista de nomes a serem sub-metidos a votos no Conclio Local;

    b) Evangelista;

    c) os delegados e delegadas ao Conclio Distrital dentre os membros leigos da Igreja local, conforme o Art. 77, inciso III, destes Cnones;

    d) os/as delegados/as ao Conclio Regional, dentre os membros leigos da Igreja local, conforme o Art. 84, V, destes Cnones;

    e) o Conselho Fiscal da igreja local, composto por 3 (trs) membros, dos quais pelo menos 1 (um/a) deve ser, preferencialmente, contabilista.

    VII - homologar nomes indicados pela CLAM, para as funes de:

    a) Secretrio/a da igreja local;

    b) Tesoureiro/a da igreja local;

    c) Coordenador/a da Escola Dominical;

    d) Coordenador/a do Ministrio de Trabalho com Crianas;

    e) Coordenadores/as de outros Ministrios;

    f) outras da organizao local.

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    VIII - organizar a igreja local, vista dos planos de trabalho e de acordo com as ca-ractersticas dos Ministrios existentes;

    IX - apresentar ao/ Bispo/a-Presidente, por votao da maioria absoluta da CLAM, membros da igreja local h mais de 3 (trs) anos, que ela percebe apresenta-rem dons de uma vocao pastoral e cujo testemunho na Igreja local evidencie zelo e amor pelas Doutrinas da Igreja;

    X - recomendar ao Conclio Regional:

    a) candidatos/as s Ordens da Igreja Metodista, arrolando-os/as e referin-do-os/as ao Bispo/a-Presidente;

    b) candidatos/as ao Ministrio Pastoral;

    c) candidatos/as readmisso nas Ordens da Igreja Metodista;

    XI - recomendar ao Bispo/a-Presidente candidato/a aos cursos teolgicos, de acor-do com os regulamentos pertinentes;

    XII - receber relatrio de Pastores/as, de ocupantes de cargos, de instituies e de rgos previstos em sua organizao;

    XIII - avaliar o Plano Local de Ao Missionria;

    XIV - autorizar a criao de Pontos Missionrios e de Congregaes nos termos do Regimento Regional;

    XV - aprovar o Oramento-Programa da igreja local, incluindo nele as quotas ora-mentrias e missionrias, distritais e regionais;

    XVI - informar ao/ Superintendente Distrital o estado das propriedades da Igreja Metodista, sua legalidade, impostos e seguros e se esto em dia;

    XVII - informar ao/ Superintendente Distrital sobre a remessa de quotas oramen-trias, quotas missionrias e outras enviadas Tesouraria Regional;

    XVIII - informar /ao Superintendente Distrital e ao/ Bispo/a-Presidente sobre a situao da igreja local, bem como da eficincia das atividades pastorais, me-diante relatrio escrito;

    XIX - participar do processo de nomeao pastoral, nos termos do Art. 63 destes Cnones;

    XX - indicar ao Conclio Regional nome de candidato/a a delegado/a leigo/a ao Con-clio Geral, na proporo de um para cada 500 (quinhentos) membros arrolados no Livro de Rol de Membros da igreja local, assegurado o mnimo de 1 (uma) indicao;

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    XXI - aprovar estatutos, regulamentos e regimentos no mbito da igreja local;

    XXII - aprovar o balano geral da igreja local e enviar cpia para o Bispo/a-Presiden-te, Superintendente Distrital e Secretaria Executiva Regional da AIM;

    XXIII - aprovar construes, reformas, demolies, bem como as respectivas plantas e campanhas financeiras;

    XXIV - adquirir, alienar ou permutar imveis, de acordo com o Plano Local de Ao Missionria, nos termos dos Arts. 203 e 204 destes Cnones, relativos s suas Congregaes;

    XXV - regulamentar o uso das dependncias da igreja local;

    XXVI - decidir questes de administrao patrimonial e econmico-financeira, res-peitadas as disposies destes Cnones.

    1. A organizao da igreja local instalada e implantada pelo/a Pastor/a-Pre-sidente do Conclio Local, nos termos do regimento da referida igreja.

    2. O Regimento, mencionado neste artigo, o conjunto de normas que regem o funcionamento interno da igreja local, especificando, dentre outros, rgos, insti-tuies, quorum para reunies do Conclio Local e dos Ministrios, horrios, local e uso de instalaes, nmero de profissionais e outros.

    3. A lista de candidatos/as elaborada pela Comisso de Indicaes divulgada com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias em relao data das eleies, con-templando, tambm, nomes indicados pelo Conclio Local.

    4. O Conselho Fiscal eleito pelo Conclio Local e tem sua competncia defini-da pelo Regimento da igreja local.

    5. De 2 (dois) em 2 (dois) anos, o Conclio Local rene-se, sob a presidncia do/a Superintendente Distrital ou de outro/a Presbtero/a que o/a represente, a fim de avaliar o Plano Local de Ao Missionria, vista do Plano para a Vida e a Misso.

    6. A Igreja pastoreada pelo/a Superintendente Distrital avaliada pelo Bispo/a-Presidente ou outro/a Superintendente Distrital que o/a represente.

    7. Todos/as os/as responsveis por cargos individuais assim como rgos e ins-tituies locais s podem executar projetos de trabalho que tenham sido aprovados pelo Conclio Local e includos no Plano Local de Ao Missionria.

    8. No relatrio anual, mencionado no inciso XII, deste artigo, devem constar as informaes sobre a situao espiritual, moral e material da igreja local, espe-cialmente, neste ltimo aspecto, quanto administrao financeira e patrimonial,

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    (11) 6813-8600 [email protected] / www.metodista .org.br

    nos termos destes Cnones, sem prejuzo de outras estabelecidas pelos rgos superiores.

    Subseo III Das Reunies do Conclio Local

    Art. 57 . O Conclio Local rene-se, ordinariamente, uma vez por ano, por convoca-o do/a Pastor/a titular e, extraordinariamente, as vezes que forem necessrias, por iniciativa dele/a, ou por solicitao da CLAM ou de 1/3 (um tero) dos membros arrolados na Igreja local.

    Pargrafo nico. As reunies so convocadas com a antecedncia mnima de 14 (quatorze) e 7 (sete) dias para as reunies ordinrias e extraordin-rias, respectivamente.

    Seo VI Da Mesa do Conclio Local

    Art. 58. A mesa do Conclio Local compe-se do/a Presidente, que o/a Pastor/a titular e do/a Secretrio/a da igreja local.

    Pargrafo nico. No impedimento ou ausncia do/a Pastor/a Titular para presidir o Conclio Local:

    a) ele/a indica o seu substituto;

    b) caso no possa indicar, assume a presidncia o/a Pastor/a Coadjutor/a com mais tempo de Ministrio Pastoral;

    c) no havendo Pastor/a Coadjutor/a, ainda na ausncia do/a Secretrio/a da igreja local, o Conclio Local elege seus substitutos, ad hoc.

    Subseo I Do/a Pastor/a

    Art. 59. A atividade de Pastor/a, regulamentada nestes Cnones, exercida por membros clrigos integrantes da Ordem Presbiteral ou do Ministrio Pastoral.

    Art. 60. Compete ao/ Pastor/a, sob a ao do Esprito Santo:

    I - como presidente do Conclio Local (rea administrativa):

    a) convocar e presidir as reunies do Conclio Local e da CLAM;

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    b) decidir questes de ordem suscitadas nas reunies do Conclio Local;

    c) supervisionar o funcionamento da organizao local e coordenar o tra-balho desenvolvido pelos Ministrios locais;

    d) organizar a pauta dos assuntos para as reunies do Conclio Local, em conjunto com o/a Secretrio/a;

    e) cuidar para que o Plano para a Vida e a Misso da Igreja Metodista, o Plano Nacional Missionrio, o Plano Regional de Ao Missionria e o Plano Distrital de Ao Missionria, aprovados pelos respectivos Conclios, sejam a base para o Plano Local de Ao Missionria, em todas as suas reas;

    f) determinar o horrio dos cultos regulares, ouvido o Conclio Local;

    g) fazer a escriturao dos livros e registros sob sua responsabilidade;

    h) expedir documentos, tais como: certido de batismo, de recepo de membro, de casamento, de ofcio fnebre, cartas de transferncia, atas e outros que venham a ser oficializados;

    i) conceder transferncia de membro, para outra igreja local, solicitada por escrito e dar baixa no rol da igreja local, aps obter a comunicao do recebimento de transferncia pelo/a Pastor/a de destino;

    j) presidir a Comisso de Indicaes;

    k) relatar, anualmente, os trabalhos e a situao da igreja local ao Con-clio Local e ao Conclio Distrital, enviando cpia ao/ Superintendente Distrital e Bispo/a-Presidente;

    l) cumprir e fazer cumprir, na igreja local, os Cnones, as Pastorais do Colgio Episcopal e as decises e resolues dos Conclios Local, Distrital e Regional;

    m) preencher os formulrios estatsticos e envi-los Sede Regional nos prazos previstos, com cpias para o/a Superintendente Distrital;

    n) dar posse aos/s eleitos/as pelo Conclio Local e convocar os rgos coletivos para organiz-los;

    o) atender s convocaes episcopais;

    p) receber ao disciplinar contra membro leigo;

    q) receber dos/as responsveis pelos Ministrios e instituies l